A Companhia das Ilhas apresenta Música de Anónimo José Manuel Teixeira da Silva Apresentação Música de Anónimo reúne os poemas escritos pelo autor entre 2001 e 2009, poemas que foram ficando para trás em termos de publicação, mas em que se reconhece e encontra unidade. Neles se procura talvez alguma coisa que sobrevive entre o mais pleno e o mais escasso, faces apenas da mesma matéria do mundo – isto é, música e puro anonimato. No fascínio pelo sempre outro, nos trabalhos e nos dias, no diálogo com as vozes alheias. Excerto Ficha técnica Mulher Sentada a Ler Os pés soltos, o corpo leve moldado ao mundo que nele se cria procuram uma nova gravidade, outro repouso A água reveste a sábia nadadora a que se deixa fugir com íntimos vestidos dispõe o seu herbário infinito Género: Poesia Ano: 2015 Colecção: azulcobalto Número de edição: 51 ISBN: 978-989-8592-59-0 Dimensões: 11X15 cm Nº de páginas: 64 PVP: 9 € oferece o silêncio, fabulosas decisões Desdobra as cortinas temporais enquanto atravessa a flora resistente do lugar e os mergulhos se tornam dança das algas Sim, estás aí sentada a ler José Manuel Teixeira da Silva Porto, 1959. Escreve poesia, alguma prosa, faz fotografia. Participou nas antologias poéticas EnCantada Coimbra (Publicações D. Quixote, 2003), Anthologie de la jeune poésie portugaise (Maison de la Poésie Rhône-Alpes, 2004), Cintilações da Sombra 2 (Labirinto, 2014), Quarto de Hóspedes (Língua Morta, 2013) e nos volumes colectivos Caderno 2 (prosa, Enfermaria 6, 2014) e A Minha Palavra Favorita (prosa, Centro Atlântico, 2007); colaborou nas revistas Cadernos de Literatura, Hífen, DiVersos e Falar/Hablar de Poesia. Realizou sequências fotográficas para antologias de poesia (Ao Porto, Publicações D. Quixote, 2001 e EnCantada Coimbra, Publicações D. Quixote, 2003) e para a obra Porto- A Arte do Ferro, Ed. Asa, 1997. É autor, desde 2009, do blogue súbito [http://subito-jmts.blogspot.pt/] Principais publicações: O Lugar que Muda o Lugar (poesia, Língua Morta, 2013) Anima (poesia, com ilustrações de Ana Abreu, Língua Morta, 2011) As Súbitas Permanências (poesia, Quasi Edições, 2001) Súbito a Mão (poesia, Fac. Letras da Univ. Porto, 1983) Ver. -59 anotações fotográficas (fotografia, ed. autor/ Blurb, 2012) Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 www.companhiadasilhas.pt [email protected] Leituras, notas críticas […] o fascínio pelo espaço ou, melhor, pelos lugares esteve sempre presente nos poetas. Por isso não nos deve espantar que um poeta dos nossos dias, José Manuel Teixeira da Silva, se refira num seu recente livro intitulado Música de Anónimo aos «extremos lugares». Este livro pode ser entendido, efectivamente, como um percurso por esses lugares extremos que podem ser uma casa onde se encontre a «primitiva luz», um espaço de leitura onde «todos os livros se esquecem» um quadro onde «o mundo é o primeiro esboço do mundo», um muro que é «uma cegueira inspirada pela luz». Dentro deste contexto leia-se o início do poema deste livro que se intitula “O quarto de brinquedos”: «Os meninos seguem na ventania dos quartos / não sabem apenas brincar, como lhes pedem / Onde estamos ao acordar de coração no breu / que tempo, que vida, que caminho para a mãe? // De onde vem a luz que arromba as portas? / Como abrem para o escuro? O que fica no vazio?» Sabemos, pela nota biográfica do autor, que Teixeira da Silva «escreve poesia, alguma prosa, faz fotografia». O desenvolvimento dos seus poemas decorre de flashes sucessivos, sobrepostos, os 1. O que representa, no contexto da sua obra, o livro “Música de Anónimo”? José Manuel Teixeira da Silva (JMTS): “Obra” é um termo, neste caso, excessivo. É uma questão de proporção, basta apenas pensar, por exemplo, na Obra Breve de Fiama ou na Obra Inacabada de Fernando Echevarría e, como sabemos, com Herberto Helder a Poesia é Toda, mas sempre de cada vez. Diria antes: deslocações, desvios, derivas, também fixações, tentativa e erro. Neste contexto, Música de Anónimo tem uma particularidade: reúne poemas escritos entre 2001 e 2009, que ficaram para trás em termos de publicação (anteriores aos de Anima e O Lugar Que Muda o Lugar, livros publicados na Língua Morta). Se a poesia tem alguma vocação para questionar cronologias, fins e começos definitivos, neste caso o fio do meu tempo pessoal, que vale apenas o que vale, enredou-se um pouco mais. quais não raro correspondem a fragmentos verbais que se diria serem fotografias ou, melhor, cortes de fotografias que põem em questão o que de imitativo pode haver numa representação fotográfica. Daí que o modo como – e lembremos que Lessing desenvolveu o seu ponto de vista pondo em questão o princípio da imitação que faria da poesia uma «pintura falada» – vários poemas deste livro aludem a quadros, com explícita referência a Turner, Vermeer ou Pousão, e a composições musicais de Mozart, Mahler ou Messiaen. Mas, para além das referências musicais ou pictóricas, o que prevalece é uma invenção que será, obviamente, a da própria linguagem. É isto o que se pode ver neste passo do poema “Catálogo de pássaros de O. Messiaen”: «exactamente setenta e sete pássaros diferentes / repartidos por sete livros de música / Não chega uma só vida para contar a plumagem / as películas esvoaçantes do breu real / ou os saltos coloridos de espessura entre galhos / Volteiam de transparência em transparência / trespassam o dia, bicam o nó da sombra.» [Fernando Guimarães, JL, nº 1160, 18 a 31/03/2015] ou palavra-passe, à falta de melhor: nestes poemas procura-se alguma coisa que sobrevive entre o mais pleno e o mais escasso, faces apenas da mesma matéria do mundo – isto é, música e puro anonimato. No fascínio pelo sempre outro, nos trabalhos e nos dias, no diálogo com as vozes alheias. Mas terei escrito estes poemas por achar que dizer coisas como estas não me bastava. 3. Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento? (JMTS): Estou a trabalhar em dois ciclos poéticos; gostava, por exemplo, de terminar uma pequena colecção de ficções/prosas e continuar a traduzir a poeta irlandesa Sinéad Morrissey. São apenas exemplos, mas vêm à frente por alguma razão. [Entrevista concedida pelo autor à revista on-line Novos Livros, Abril de 2015] 2. Qual a ideia que esteve na origem deste livro? (JMTS): Digamos que escrevi estes poemas para compreender que ideia possa ser essa. Talvez o título seja uma espécie de senha Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 www.companhiadasilhas.pt [email protected] NOTAS PARA UMA APRESENTAÇÃO DE MÚSICA DE ANÓNIMO A poesia de José Manuel Teixeira da Silva associa-se por vezes a alguma circunstância de vida, não desembocando todavia em excurso biográfico, para além de se confrontar com outras artes, em particular a música, a fotografia e a pintura. É uma poesia que sabe da emancipação da contingência (Lindeza Diogo): não só a vida pode conter matéria para reflexão poética como a tradição das artes é manancial à disposição, potenciador de exercícios ecfrásticos pautados pela errância. Música de anónimo põe especial cuidado na música dos seus versos – seria fastidioso enumerar as aliterações, as assonâncias, as repetições anafóricas ou os assíndetos. Ainda a propósito de retórica, na primeira parte da obra a linguagem é mais elíptica. Revelo que a minha primeira intuição foi apor o título desta obra a Música de câmara de James Joyce – donde divisaria o recurso ao clássico topos da falsa modéstia – antes de saber da relação intertextual com a composição anónima interpretada ao cravo por Ana Mafalda Castro. Enfim, efabulações minhas... A poesia de José Manuel Teixeira da Silva testemunha a sua passagem pelo mundo e diz por sobre isso do mundo que passa – e sem declarada intenção mimética. Já noutro lugar tive a oportunidade de assinalar que a lição de Sophia de Mello Breyner segundo a qual o poeta é um escutador se aplica com veemência à sua poesia. Leio tal revisão de Fernando Pessoa como aproximativa do poeta ao animal, ambos em permanente alerta, inquietos, partilhando uma aturada (e aturdida) atenção, comuns ao caçador, ao coleccionador e à sentinela – que pressente aquilo que é forte (Gonçalo M. Tavares). E sem querer abusar da vossa paciência, porque de resto a teoria chega sempre atrasada (Miguel Tamen), destacaria ainda que rastrear a perda como José Manuel Teixeira da Silva o faz, sobretudo na primeira parte da obra, parece dar razão a teóricos como Omar Calabrese, para quem vivemos uma época «neobarroca». Depois de sobrevoar a obra do poeta, debruço-me sobre Música de anónimo. Para tanto, defini três pontos coincidentes com as partes do livro. 1.a tudo quanto o dia acenderá A primeira parte da obra é dominada por algumas isotopias: luz, sombra, mar, verão. A imagem do mar persiste e domina ao longo de toda a obra aliás – o mar compele e inquieta. Tanto o mar como a garota de Ipanema são presenças inelutáveis, embora a garota seja de outra natureza, porquanto passe. Mais até do que olhar o mar ou a garota, o poeta é por eles olhado, tais imagens executam uma incisão, abrindo um espaço para além do visível. Contudo, perseguimos paradoxalmente o que nos segue, como dizem os belíssimos versos do poema «Passos perdidos». De alguma maneira, como afirma o historiador de arte Georges Didi-Huberman em O que vemos, o que nos olha, «ver é sentir que algo nos escapa inelutavelmente», quer dizer, «ver é perder». Olhar para as coisas até que elas se afastem, perdendo-se. Nesse Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal afastamento das imagens averbam-se duas outras perdas: a do tempo – e, mais funda ainda, a perda de si mesmo. Portanto, escreve-se no limiar do fim. Não satisfaz declarar que o que vemos é apenas a casa ou o mais extenso mar, como sucede no poema «Dar nas vistas», uma vez que o ser humano é animal de sentido. A casa é a casa, o mar é o mar: o consolo da tautologia, para além de nada explicativo, recusa o repto das imagens. Contrasta-se na primeira parte da obra a transitoriedade da beleza da garota com a incandescência pouco humana do mar. «Em chamas», acrescenta um verso do primeiro poema. Este mar de chamas diz por um lado da canícula que se pode experienciar na praia e, por outro, do inferno vivido para lá dela e todavia sentido por quem nela está. Em todo o caso, fala-se de um vapor de estio tão excessivo que aproxima da morte, prosseguindo-se até à aparição da noite como fundo negro para a luz infernal das chamas. Esta incandescência transladar-se-á no segundo poema para o silêncio, uma outra luz por sobre os banhos de sol. Só luz e silêncio e alegria, breve como toda (Vergílio Ferreira), pela repetição de uma estação após outra. «Somos crianças feitas para grandes férias», digo, rememorando Ruy Belo. Pela luz, pelo silêncio e pela alegria o elementar desejo funciona, porém sob ameaça das sombras, da despedida do verão, do tempo que ainda não passou, da antecipação do fim, no que convoco novamente Ruy Belo e a sua demanda pela autêntica estação, consequente do melancólico desajuste. No corpo tatua-se esta passagem do tempo e apesar há dias em que se anda nas nuvens, entusiasmado por dentro do tempo inesgotável. Na ardência dos «extremos lugares» reencontra-se os passos perdidos da garota, desta ou doutra fantasia, porque tudo são «regressos, partidas», imagens que fluem e refluem como o mar. Após a partida das imagens, somos olhados pela perda, pelo vazio que fica, da qual recobramos diferentes quando regressa essa garota, esse verão, esse mar, essa luz, também já eles diferentes. Os regressos e as partidas ensinam-nos a alteridade, pois, essa obsidiante presença do que falha, os jazentes cacos da loiça, as gavetas empenadas, a quietação das águas. Em contraste com esta suspensão temporal, revoam folhas de outro tempo que já não sabemos e desfazem-se as nuvens, claro, só faltavam as nuvens, que visitam amiúde os poemas de José Manuel Teixeira da Silva. Folhas e nuvens passam – como nós passamos, retocando as pegadas no jardim, cortando a relva, limpando alguns caminhos. No poema de Baudelaire de Spleen de Paris, o viajante despreza o mundano e o seu ouro, ignora a família e a pátria – e diz amar somente as nuvens. Somos sujeitos passentos por condição – passamos tempo (e retenho do verbo passar a associação com pathos, sofrimento, autorizada pela etimologia). Passar tempo não consiste contudo nos inanes passatempos, negação inglória da nossa mortalidade. E embora não saibamos o que queiram dizer as palavras aparecer, desaparecer e deslumbrar, saberemos pelo menos que todas as palavras deslumbram, e fazem aparecer e desaparecer. TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 www.companhiadasilhas.pt [email protected] 2.vozes conjugadas na distância E apesar de tudo, somente as palavras permitem pensar a distância em relação ao mundo e ao outro. A segunda parte de Música de anónimo parece render homenagem às pessoas que o poeta conhece ou conheceu. Encetar um diálogo é de alguma maneira olhar o outro; a leitura – esta, por exemplo – não é outra coisa senão fazer observações. Dialogar e ler são ainda travessias – do olhar, do rosto, das mãos. Mas escrever também, como finalmente veremos na parte final da obra. Centro a minha atenção nos versos do soneto «O quarto dos brinquedos»: Os meninos seguem na ventania dos quartos não sabem apenas brincar, como lhes pedem Onde estamos, ao acordar de coração no breu que tempo, que vida, que caminho para a mãe? Uma injunção a que, constato, nenhum menino corresponde – «apenas brincar». Os pais gostariam que eles apenas brincassem, mas momentos de auto-absorção são raros nas crianças. Ao contrário, os meninos seguem, descobrem aos poucos que o caminho para a mãe, para o breu, para a noite da continuidade, não existe. Ou melhor, existirão sempre substitutos do corpo da mãe, de que o soneto dará conta. Imagens, objectos e hipóteses de sentido (Jacques Lacan) – é tudo quanto substituirá o corpo da mãe. Gostariam os pais que eles brincassem, concedendo-lhes o desafogo para, por exemplo, escrever poemas ou esquecer livros. Todavia as crianças são de uma ingénua intransigência quando nos levam para o seu mundo, escrevendo o plot maravilhoso dos dias. Pergunto-me apenas se o poeta não fará o mesmo: no seu quarto, no seu escritório, escrevendo rodeado por todos os livros que colecciona como a criança arrebanha brinquedos, arrombanos as portas para respirarmos mais fundo. A pretexto de um livro de Virginia Woolf esquecido numa praia, avançar-se-á por metalepse para uma reflexão sobre todas as leituras que esquecemos. O que sobra na memória das nossas leituras ao fim de algum tempo? E nos nossos gestos, então? Alijamos essa carga algures, soterrada por um dia e outro, tempo sobre tempo ao lado de corpos também eles desabados. Neste ponto parece-me que o livro se debruça sobre o exercício lacunar e elíptico da memória. Cito a segunda estrofe do poema «Sem título»: Como chamar o irradiante esquecimento sem nos afeiçoarmos a precisas, minuciosas traições diligente ignorância? Com que palavras falar do passado, dos amores passados em particular, sobretudo quando a nossa diligente ignorância tratou de o turvar? A nossa memória é pouco fidedigna, assim como o é a mais completa biografia. Acreditamos poder contar a nossa vida – e até a de outros – de uma forma mais ou menos precisa, Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal mas quando decidimos fazê-lo apercebemo-nos de que ela está povoada de zonas de sombra e que foi feita de caminhos não percorridos. O que somos resulta da soma imprecisa do que vivemos mais o que não vivemos. Mas existe uma porta de saída para este impasse: a imaginação, ou, nos termos do mesmo poema, «o empenho das imagens». É disso que trata o terceiro ponto. 3.coisas de atenta surdez Considero esta «atenta surdez» também a do poeta, e não apenas a de Messiaen. Parece-me uma fórmula justa para dizer da tenacidade que contraria a limitação humana. Como até deus é um problema gramatical (Nietzsche), nada transcende a linguagem, somente interpretamos (como podemos). Do ponto de vista didáctico, nada seria mais estimulante, embora seja difícil contrariar o secular respaldo essencialista. Nos descaminhos da retórica, toda a interpretação tem o seu quê de efabulada. Parece que se concretizou a cultura mundial idealizada por T. S. Eliot em Notas para uma definição da cultura. É a partir desse fundo de latência (disponibilizado em bibliotecas, livrarias, museus, internet, enciclopédias...) que o poeta cria o seu privado museu imaginário (Malraux). Caminha por ele e convida-nos a entrar, não sendo raro que o leitor se transvie nesta sucessão de links, de informação biográfica dos artistas ou de notação estética, tudo cerzido pela imaginação. Lidamos pois com a potência arquivística da nossa era, associada a uma surdez por demais atenta do poeta. O poema converte-se em transdutor de todas as artes. Interpretamos Mahler como interpretamos a loiça jazente, o mundo é concatenação de signos. Diviso nestes poemas finais o recurso à hipotipose, isto é, a sucessivas enumerações enérgicas – uma reacção possível à indizibilidade (Umberto Eco). Lembre-se que na segunda parte do livro a indizibilidade se suspendia em interrogação. Em suma: os poemas da última parte são respostas, influenciadas pela cultura e pela imaginação do poeta, a experiências estéticas. Constituem, de alguma maneira, investigações em verso sobre obras de arte. Nem ver nem ouvir são actividades puramente orgânicas, claro está, e por isso são inquietas. Em consequência, a vida transforma-se numa obra crítica. Tanto da música de Schubert como do resto, constata-se no último poema, «pouco sabemos», o que profliga todo o assomo de optimismo hermenêutico. Em consequência, é tarefa nossa, diz o poema «Os Cadernos de esboços de J. W. Turner», recomeçar o mundo a cada vez. Pedro Meneses, da apresentação na Casa-Museu Teixeira Lopes, em 11/4/2015 Pedro Meneses é Mestre pela Universidade do Minho, após defesa de uma dissertação sobre O Reino de Gonçalo M. Tavares. Prepara uma tese de doutoramento, financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, sobre a obra Uma Viagem à Índia de Gonçalo M. Tavares. Tem leccionado poesia portuguesa contemporânea na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 www.companhiadasilhas.pt [email protected]