Escassez de mão de obra qualificada no Brasil: fatos e mitos Paulo A. Meyer M. Nascimento Ipea Alguns tipos de escassez de mão de obra: quantitativa e qualitativa Quantitativa Qualitativa • É muito pequeno o número de pessoas com as credenciais necessárias e com as competências técnicas essenciais e que já não as esteja empregando. • É necessário um longo tempo de treinamento para a aquisição dessas competências. • Há suficiente gente com as credenciais mínimas para ocupar as vagas abertas, mas elas carecem de algumas das competências, habilidades e atitudes vistas como relevantes para as funções demandadas. • A situação torna-se mais crítica se for longo o tempo necessário de treinamento para aquisição dessas competências , mas em geral, são problemas minimizados com formação continuada (inclusive em serviço), tempo de experiência e até mesmo com redução de algumas das exigências iniciais para o posto de trabalho. Alguns tipos de escassez de mão de obra: especialidades específicas, escassez regional e escassez de pessoal com experiência Especialidades Específicas • Oferta é insuficiente apenas em áreas de formação muito específica (ex.: engenheiro naval, programador em java). Regional •Ocorre quando as vagas oferecidas estão em localidades diversas das que se encontram os possíveis postulantes. • A mobilidade, quer seja dos empregos, quer seja dos trabalhadores, é reduzida no curto prazo. Experiência • Há suficiente gente com as credenciais mínimas para ocupar as vagas abertas. • Os possíveis candidatos carecem do nível de experiência desejado. Alguns tipos de escassez de mão de obra: choque negativo de oferta e informações incompletas Tipo 1: redução da oferta por mudança nas preferências dos agentes Choque de oferta •Há suficiente gente com as credenciais mínimas e as competências técnicas demandas. • Sob as condições correntes de mercado, potenciais postulantes não se mostram interessados em se candidatar às vagas disponíveis. Tipo 2: fluxos de saída suplantam em muito os de entrada no mercado • Há queda repentina na oferta devido a um movimento atípico de desligamentos (ex.: por aposentadorias), sem que novos fluxos de entrada ocorram na mesma proporção, comprometendo a demanda de reposição. Informações incompletas • Há suficiente gente com as credenciais mínimas e as competências técnicas demandas para as vagas disponíveis. • Potenciais postulantes não dispõem de informações sobre as vagas para seu perfil, enquanto as firmas, por sua vez, carecem de informações sobre onde encontrá-los. Taxonomia de classificação (Richardson,2007) para os variados tipos de escassez: níveis 1 e 2 de escassez Nível 1 de escassez O mais agudo, exigindo políticas educacionais expansionistas e um planejamento de mais longo prazo por parte das firmas. Ocorreria quando: Há pouca gente com as competências técnicas essenciais e que já não as estejam empregando; É necessário um longo período de treinamento para a aquisição dessas competências por outrem. Nível 2 de escassez Demanda políticas imediatas de qualificação profissional, mas só significaria estender a preocupação a políticas alternativas (e.g. maior atração de imigrantes) ou de longo prazo (expansão da educação básica e/ou superior) se fosse verificado de forma generalizada nos variados mercados de trabalho. Seria decorrente de: Existência de pouca gente com as competências técnicas essenciais e que já não as estejam empregando; Necessidade de treinamento relativamente curto para que as competências técnicas essenciais sejam desenvolvidas. Taxonomia de classificação (Richardson,2007) para os variados tipos de escassez: desbalanceamentos e problemas de qualidade Descolamento entre oferta e demanda Diretamente relacionada à atratividade do emprego e de mais fácil ajuste pelas forças de mercado, este estágio resulta de: Suficiente quantidade de pessoas com as competências técnicas essenciais e que já não as estejam empregando; Sob as condições correntes de mercado, essas pessoas não se mostram interessadas em se candidatar às vagas de emprego disponíveis. Deficiências de qualidade da força de trabalho disponível Emergiria em situações nas quais: Há gente suficiente com as competências técnicas essenciais e que já não as estejam empregando; Tais pessoas mostram disposição a concorrer às vagas de emprego abertas; Porém elas não apresentam alguns atributos valorizados pelos potenciais empregadores. Deficiências de qualidade podem ser críticas se expuserem fragilidades dos sistemas educacionais em sentido amplo (formação básica, profissional e superior). No entanto, em muitos casos exemplificados por Richardson (2007), a deficiência pode estar em atributos não-cognitivos (e.g. habilidades interpessoais, experiência, atitudes). Embora alguns desses atributos também possam ser trabalhados em salas de aula, são eles menos passíveis de intervenção de políticas de formação profissional. Indicadores mais usados para identificar escassez Salários reais ascendentes e taxas de desemprego decrescentes São dois os indicadores que, de forma geral e para efeitos de simplificação, a literatura econômica costuma trabalhar para identificar uma eventual escassez de mão de obra qualificada: (i) forte pressão para cima nos salários reais; (ii) baixas taxas de desemprego e/ou crescentes proporções de profissionais especializados trabalhando em ocupações típicas de sua área de formação. Outros indicadores complementares para identificar escassez (i) Alta rotatividade; (ii) Demora em preencher vagas abertas; (iii) Elevação no número de horas extras; (iv) Níveis crescentes de “poaching” (canibalização); (v) Redução das exigências de contratação. Escassez e mecanismo de preços: a rationale econômica (i) De modo geral, eventuais desníveis momentâneos entre demanda e oferta de um dado bem ou serviço tendem a ser resolvidos pelo próprio mecanismo de preços: se o desequilíbrio vier a ser causado pelo excesso de oferta, os preços tendem a entrar em uma espiral de baixa até que o mercado em questão volte a se equalizar. Se o desequilíbrio decorrer de um excesso de demanda, uma pressão para cima sobre os preços do bem ou serviço será verificada até que esse gap desapareça. Portanto, assume-se, nesse mecanismo, que (Arrow; Capron, 1959): (i) O preço seja o principal termômetro a sinalizar os constantes desníveis entre os anseios de quem compra e os de quem vende em um determinado mercado. (ii) As quantidades ofertada e procurada para cada nível de preço sejam definidas após completo cálculo racional por parte dos agentes envolvidos. (iii) Durante o processo de ajuste da oferta a uma demanda mais elevada, deve-se esperar que haja uma multiplicidade de preços no mercado em questão. (iv) A escassez tende a ser reduzida em um ritmo tão intenso quanto for a velocidade de reação dos agentes (expressa na rapidez com a qual o preço médio do bem ou serviço em questão ajusta-se à nova realidade) e quanto maior for a sensibilidade da oferta e da demanda a variações no preço. Escassez e mecanismo de preços: a rationale econômica (ii) Enquanto persistirem sucessivos incrementos no lado da demanda por trabalho qualificado, haverá uma escassez crônica: os compradores (as firmas) desejarão consumir mais dessa commodity do que os vendedores (os trabalhadores qualificados) estarão dispostos a oferecer pelo preço médio correntemente pago nesse mercado. A duração dessa escassez será tão mais longa quanto mais acelerado for o crescimento da demanda e mais lenta vier a ser a velocidade de reação da oferta. Escassez e mecanismo de preços: a rationale econômica (iii) O problema acentua-se pelo fato de que os diferentes mercados de trabalho são interdependentes e funcionam ao mesmo tempo: a quantidade de trabalho qualificado com a qual podem contar as firmas depende não apenas das suas próprias ofertas salariais, mas também dos níveis salariais praticados em todas as indústrias que demandam semelhantes competências e habilidades no mercado de trabalho. Escassez e mecanismo de preços: a rationale econômica (iv) De todo modo, na dinâmica descrita por Arrow e Capron (1959), as forças de mercado levam naturalmente todo e qualquer mercado a um novo ponto de equilíbrio, até mesmo o de trabalho qualificado. O que mudaria, nos diferentes mercados, seria apenas a velocidade com a qual se dá o ajuste, tendo em vista as imperfeições porventura mais pronunciadas em alguns mercados do que em outros, tais quais costumam ser, no caso de mercados de trabalho, as informações de que dispõem os agentes (Autor, 2008). Escassez e mecanismo de preços: a rationale econômica (v) Para muitos autores, escassez de mão de obra não se coloca como um problema que demande políticas públicas específicas. Tal como questiona Freeman (2006), se as firmas passam a demandar mais trabalho do que os trabalhadores estão dispostos a ofertar, não deveriam economias de livre mercado permitir a natural elevação do preço do trabalho, da mesma forma que permitem a sua redução em momentos em que há excesso de oferta? Escassez e mecanismo de preços: conclusões gerais e implicações de política Assim, uma eventual escassez de oferta (assim como um excesso) seria parte dos ciclos econômicos e não exigiria intervenções governamentais diretas. Consequentemente, qualquer política que vá além de propor melhorias educacionais e maior disseminação de informações acerca das ocupações e das perspectivas de carreira soaria, nesta lógica, tão somente como tentativa de impedir elevações no custo do trabalho. O mercado resolve tudo? Para quem vê um maior número de tonalidades de cinza nessa história, em um eventual cenário de escassez os caminhos de ajuste passam não apenas pelos incentivos naturalmente sinalizados pelo mecanismo de preços: (i) Empregadores podem responder alterando as condições do emprego (não apenas salário) para torná-lo mais atrativo; (ii) Os trabalhadores podem responder com investimentos em sua própria formação; (iii) O governo pode responder expandindo as oportunidades de qualificação, ampliando programas de aprendizagem industrial, de bolsa de estudos e de financiamento estudantil. Os caminhos de ajuste: curto e médio prazos (i) • Aumento de salários Inibe demanda; Atrai profissionais qualificados que estavam em outras ocupações e/ou em outras indústrias. • Migração interna Pessoas migram internamente no país, atraídas por melhores ofertas de emprego nas localidades em que crescimento acelerado da demanda ocasionou escassez de oferta local de trabalho. • Retenção de profissionais em vias de se aposentar e retorno dos já aposentados Reduz o problema de falta de experiência. • Redução das exigências para os postos de trabalho anunciados Competências, habilidades e atitudes não essenciais às funções a serem desempenhadas deixam de figurar como requisitos nas vagas anunciadas. Os caminhos de ajuste: curto e médio prazos (ii) • Capacitação e treinamento Firmas ampliam programas de trainee e programas similares de qualificação dos novos empregados; Firmas investem na formação continuada em serviço de seus empregados; Força de trabalho semi e pouco qualificada passa a demandar mais cursos de qualificação profissional ao governo, Sistema S e outras entidades da sociedade civil. • Retorno dos que migraram para o exterior Parte dos emigrantes brasileiros são atraídos de volta ao país por perspectivas de um mercado promissor. • Flexibilização de vistos de trabalho Governo reduz barreiras à importação de trabalho qualificado. Os caminhos de ajuste: longo prazo (i) • Melhoria da qualidade dos postos de trabalho Firmas oferecem atrativos planos de carreira, horários flexíveis, bons planos de saúde, creche, etc. • Retorno dos que migraram para o exterior Parte dos trabalhadores brasileiros que haviam se estabelecido no exterior retornam ao país após receberem ofertas competitivas de emprego. • Ampliação da oferta via expansão educacional Maior número de vagas, particularmente nos níveis superior e técnico; Políticas de atração de alunos, inclusive com a concessão de bolsas e de financiamento estudantil; Políticas de redução da evasão. Os caminhos de ajuste: longo prazo (ii) • Investimento na qualidade da educação Aprimoramento na formação em nível superior de profissionais das áreas mais demandadas; Políticas com foco na qualidade da formação básica, com vistas à expansão do nº de jovens aptos para o mundo do trabalho e para o ensino superior; Políticas voltadas à formação em nível técnico de qualidade e articulada com o mundo do trabalho. • Mudanças da relação capital/ trabalho Firmas intensificam o uso de capital em seus processos produtivos, como resposta ao encarecimento relativo do fator trabalho. • Outsourcing Firmas transferem algumas atividades para outras regiões ou mesmo para outros países, quando enfrentam duradouros ciclos de escassez de trabalho qualificado. Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É quantitativa? • Maciente e Araújo (2011) mostram que, dada a expansão recente do ensino superior, o fluxo de novos profissionais graduados em Engenharia, Produção e Construção só não seria suficiente para atender a demanda por esses profissionais se o Brasil crescesse sistematicamente acima de 4% ao ano até 2020 ou se o crescimento dos ingressos no ensino superior congelasse em 2009: Fonte: Maciente e Araújo (2011). % dos formados em Engenharia, Produção e Construção demandados em ocupações típicas em cenários de crescimento econômico de 4% a.a. e diferentes ritmos de expansão da oferta. Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É quantitativa? • Gusso e Nascimento (no prelo) mostram que a formação superior em Engenharia, Produção e Construção vem se expandindo em ritmos superiores à media de todos os cursos desde meados da década de 2000, e que o crescimento dos ingressos é ainda maior depois de 2009: Evolução de indicadores de demanda e de oferta por cursos superiores no Brasil entre 2000 e 2011, em todas as áreas e apenas em Engenharia, Produção e Construção Fonte: Gusso e Nascimento (no prelo). 2003 Todas as áreas conclusões 2006 2009 2011 cursos presenciais 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 matrículas cursos presenciais Eng. Prod. & Constr. candidatos conclusões vagas ingressos por VE e OP 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 matrículas candidatos vagas ingressos por VE e OP Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É quantitativa? •Com dados do Caged, Saboia e Salm (2010) mostram que, entre 2003 e 2008, os maiores ganhos de salário e de geração de emprego ocorreram nos estratos inferiores da hierarquia ocupacional. Além disso, um contingente crescente de pessoal com nível superior ocupa postos de trabalho que requerem formação básica; • Com dados do Censo Populacional, Menezes (2012) mostra que caiu o diferencial salarial médio dos profissionais com nível superior em relação aos profissionais com nível médio. •Escassez estaria na mão-de-obra de nível médio? •Não parece ser o caso. O mesmo Menezes (2012) mostra que, ao abrir por tipo de diploma de nível superior, os retornos de algumas delas cresceram entre 2000 e 2010. Maciente, Nascimento e Assis (no prelo) mostram que, entre 2009 e 2012, as ocupações de nível superior tiveram, na média, maiores ganhos salariais do que as de técnicos de nível médio. •A pressão salarial parece concentrar-se em algumas profissões de nível superior e, aí sim em uma escala maior, na base da pirâmide ocupacional (ou seja, força de trabalho menos qualificada) Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É qualitativa? • Segundo Gusso e Nascimento (no prelo), cerca de 11,4% dos concluintes de cursos de graduação no Brasil de 2011 obtiveram seus diplomas de universidades de pesquisa e doutorado, conjunto de instituições que seriam, na classificação de Steiner (2006) adaptada da Carnegie Classification of Institutions of Higher Education, a elite do ensino superior brasileiro; • Se pegarmos conceitos Enade 4 ou 5 como parâmetro de qualidade, pouco mais de 1/5 dos concluintes de 2011 saíram de cursos com essa avaliação. •Entre os engenheiros, Carnoy et al. (2013) estimam que 26,2% dos que se formaram em 2009 saíram de instituições de “elite”. Gusso e Nascimento (no prelo) calculam que 24,7% dos concluintes de Engenharia, Produção e Construção saíram de universidades de pesquisa e doutorado. Pegando o Enade 2011 das engenharias, menos de 30% obtiveram diplomas de cursos com conceito 4 ou 5. • No nível técnico, Senai frequentemente conquista prêmios internacionais (vide World Skills) e a rede federal costuma se notabilizar por preparar bons alunos para cursos superiores de áreas técnico-científicas (não tanto para formar para o mercado de trabalho). Outros sistemas privados e as redes públicas estaduais costumam ser bem heterogêneos (Paula Souza exceção, quais seriam as outras?) Diferenciais salariais entre admitidos e desligados Fonte: Nascimento (2012). 0% -5% 8% -10% -15% -20% -25% -30% Rotatividade 8% 7% 7% 6% 6% 5% Rotatividade 5% _01_2003 _05_2003 _09_2003 _01_2004 _05_2004 _09_2004 _01_2005 _05_2005 _09_2005 _01_2006 _05_2006 _09_2006 _01_2007 _05_2007 _09_2007 _01_2008 _05_2008 _09_2008 _01_2009 _05_2009 _09_2009 _01_2010 _05_2010 _09_2010 _01_2011 _05_2011 _09_2011 _01_2012 _05_2012 Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É regional? Diferenciais salariais e taxas de rotatividade para mão de obra de nível superior em ocupações de engenharia e design na RMR. 10% Diferenciais salariais 10% 9% 9% Há escassez de mão de obra qualificada no Brasil? É de experiência? Pirâmide etária para engenheiros e profissionais afins, com dados da Rais/MTE. 70 ou + 65 a 69 60 a 64 55 a 59 Fonte: Maciente e Araújo (2011). 50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 39 30 a 34 25 a 29 15 a 24 30% 20% Men (2009) 10% Women (2009) 0% 10% Men (2000) 20% Women (2000) 30% REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • ARROW; CAPRON, W. M. Dynamic shortages and price rises: The engineer-scientist case. The Quarterly Journal of Economics, v. 73, n. 2, p. 292–308, 1959. AUTOR. The economics of labor market intermediation: an analytic framework. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, v. 14348, set. 2008. CARNOY et al. University expansion in a changing global economy: triumph of the BRICs? Stanford: Stanford Press, 2013. FREEMAN. Labor market imbalances: shortages, or surpluses, or fish stories?Boston Federal Reserve Economic Conference,“Global Imbalances—As Giants Evolve,” Chatham, Massachusetts, June. Anais...2006 GUSSO; NASCIMENTO, P. A. M. M. A formação de engenheiros e de cientistas no Brasil entre 2001 e 2011. Brasília: [s.n.]. MACIENTE; ARAÚJO, T. C. Requerimento técnico por engenheiros no Brasil até 2020. Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, v. 12, p. 43–54, fev. 2011. MACIENTE; NASCIMENTO, P.M.; ASSIS, L. R.. Quatro notas técnicas sobre geração de empregos e evolução salarial em ocupações de níveis técnico e superior. Brasília: Ipea, no prelo. MENEZES-FILHO. Apagão de mão de obra qualificada? As profissões e o mercado de trabalho brasileiro entre 2000 e 2010. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.insper.edu.br/wp-content/uploads/2012/10/Apag%C3%A3o-de-M%C3%A3o-de-Obra-QualificadaNaercio-Menezes-Filho.docx.pdf>. Acesso em: 6 jun. 2013. NASCIMENTO. Demanda por trabalho qualificado em design e engenharia nas oito maiores regiões metropolitanas do Brasil. Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, v. 23, p. 37–55, dez. 2012. RICHARDSON. What is a skill shortage. National Centre for Vocational Education Research (NCVER), p. 33, 2007. SABOIA; SALM, C. Tendências da qualificação da força de trabalho. In: KUPFER; LAPLANE, M.; HIRATUKA, C. (Eds.). Perspectivas do investimento no Brasil: temas transversais. Projeto PIB – Perspectiva do investimento no Brasil. Rio de Janeiro: Synergia, 2010. v. 4p. 343– 400. STEINER. Diferenciação e classificação das instituições de ensino superior no Brasil. In: Ensino superior: conceito e dinâmica. São Paulo: Edusp, 2006.