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O Brasil é um país seguro para investimentos?
* Alexandre Pontieri
Trabalhando com clientes estrangeiros é muito comum ouvirmos
a seguinte pergunta: o Brasil é um país seguro para investimentos?
É claro que como brasileiros temos a tendência a defendermos o
nosso país, mas, independente do amor que sentimos por nossa pátria, as informações
divulgadas pelos diversos órgãos de informação mostram que a resposta a essa pergunta
é positiva: sim, o Brasil é um país seguro para investimentos.
Veja-se, por exemplo, que recentemente o Brasil tornou-se um
país referência mundial nos fatores econômicos e de desenvolvimento, recebendo,
inclusive, o tão cobiçado investment grade na classificação da rigorosa agência de
classificação de riscos Standard & Poor’s. Ou seja, o Brasil alcançou o nível máximo
no grau de investimentos, tornando-se um país seguro para investidores, conforme se
pode ver, por exemplo, na notícia abaixo:
“Brasil entra no clube de países mais respeitados', diz Mantega
“BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou
que a chegada do investment grade na classificação da Standard
& Poor's coloca o Brasil no clube dos países mais respeitados e
sérios e mostra que o Brasil é uma economia sólida e atraente
para os investidores. Ele destacou que o investment grade se
torna mais importante pelo fato de ter sido concedido em meio a
uma crise internacional.
Segundo o ministro, esse reconhecimento veio a partir do
crescimento mais forte da economia, que se expande acima de
5%, e dos fundamentos sólidos, já que o País tem mantido o
equilíbrio nas contas públicas. Ele destacou o resultado das
contas públicas, que mostrou superávit nominal no primeiro
trimestre.
Mantega parabenizou "os brasileiros e governos" pela obtenção
da nota.
A decisão ofuscou a decisão de corte de juros nos Estados Unidos
para o mercado financeiro doméstico. A Bolsa de Valores de São
Paulo (Bovespa) disparou depois da notícia, recuperando
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rapidamente 65 mil pontos e já operando aos 66 mil pontos.
Dólar e juros despencam.
Entre outras coisas, a S&P elevou o rating do Brasil para
"BBB-" (investment grade), elevou o rating da dívida/moeda
estrangeira de "BB+" para "BBB-", o rating dívida em moeda
local de longo prazo de BBB p/BBB+; e manteve a perspectiva
dos ratings de longo prazo do Brasil em estável.” (Grifos
nossos)
Disponível em:
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco165546,0.htm
E mais: atualmente o Brasil faz parte de um seleto grupo de países
que vem ganhando destaque no cenário econômico mundial, denominado pelos
economistas e especialistas de mercado como BRICs 1- que inclui o Brasil, Rússia,
Índia e China respectivamente.
E ainda recetemente, conforme noticiado em diversos veículos
especializados em economia, o Brasil veio a superar os EUA em volume de
investimentos estrangeiros. 2
1
Veja-se o que a Enciclopédia Livre da Internet Wikipédia diz sobre o poder dos BRICs: “Na economia,
BRIC (normalmente traduzido como "os BRICs", "os países do BRIC" ou "os países BRIC") é uma sigla
que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, que destacaram-se no cenário mundial pelo rápido
crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente
usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman
Sachs, em 2001. De acordo com um artigo publicado em 2005, o México e a Coreia do Sul são os únicos
países comparáveis com os países BRIC, mas suas economias foram excluídas inicialmente porque já
foram considerados mais desenvolvidas. O Goldman Sachs argumenta que, uma vez que estão em rápido
desenvolvimento, em 2050, o conjunto das economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias
dos países mais ricos do mundo atual. Os quatro países, em conjunto, representam atualmente mais de
um quarto da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.
“O Goldman Sachs não argumenta que os BRICs se organizam em um bloco econômico ou uma
associação de comércio formal, como no caso da União Europeia. No entanto, há fortes indícios de que
"os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim
convertendo "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica."[9][10] Em 16 de junho
de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Yekaterinburg, e emitiram
uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.”
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/BRIC
2
“UNCTAD: Brasil supera EUA em
estrangeiros
volume de investimentos
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Levantamento realizado pela Unctad (agência das Nações Unidas para o
Comércio e o Desenvolvimento) mostra que o Brasil, depois da Rússia no
ano passado, agora acaba de superar os Estados Unidos na disputa do
ranking de países prioritários para investimentos estrangeiros no período
2010/1012, informou há pouco o site da BBC Brasil.
No ranking anual, o Brasil ocupa agora o terceiro posto- em 2009, ficara
no 4º lugar. A China mantém a dianteira, seguida pela Índia, agora na 2ª
posição. Em 2009, o Brasil subiu de 5º para 4º lugar, ultrapassando a
Rússia. A pesquisa anual da Unctad, realizada desde 1995, consultou 236
companhias transnacionais e 116 agências de promoção de investimentos
para perguntar sobre suas perspectivas em relação aos investimentos
entre 2010 e 2012.
A pesquisa conclui que a crise financeira mundial que eclodiu em 2008
ainda gera maiores impactos nos investimentos de países desenvolvidos.
O estudo estima que o montante de investimentos externos diretos deve
totalizar US$ 1,2 trilhão neste ano; algo entre US$ 1,3 trilhão e US$ 1,5
trilhão em 2011; e US$ 1,6 trilhão a US$ 2 trilhões em 2012.”
Fonte:
Site da Italcam www.italcam.com.br
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Vale lembrar ainda que em 2014 o Brasil será o país-sede da
Copa do Mundo e em 2016 das Olimpíadas.
É inegável que esses eventos servirão como excelentes
oportunidades para investimentos e geração de negócios para o Brasil e para quem
acreditar nesse rico e promissor país.
* Alexandre Pontieri - Advogado em Brasília/DF; Pós-Graduado em Direito
Tributário pelo CPPG - Centro de Pesquisas e Pós-Graduação da UniFMU, em São
Paulo; Pós-Graduado em Direito Penal pela ESMP-SP - Escola Superior do
Ministério Público do Estado de São Paulo.
[email protected]
[email protected]
IS BRAZIL A SAFE COUNTRY FOR INVESTMENTS?
* Alexandre Pontieri
When working with foreign clients, is it very common to hear the following
question: Is Brazil a safe country for investments?
Of course that, as brazilians, we tend to defend our country, but regardless of the
love we feel for our nation, the information divulged by diverse informative organs
show that the answer to this question is positive: yes, Brazil is a safe country for
investments.
It must be stated, for instance, that recently Brazil has become a world reference in
economical and development factors, receiving, the coveted investment grade under
the classification of the rigorous risk classification agency Standard and Poor’s. In
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other words, Brazil has reached a maximum level in the investment area, becoming
a safe country for investors, as we can understand, from the reading of the piece of
news below:
“Brazil joins the club of the most respected countries”, says Mantega.
“BRASILIA – The Finance Minister, Guido Mantega, affirmed that the arrival of
the investment grade under the classification of Standards and Poor’s places Brazil
in the club of the most serious and respected countries and shows that Brazil is a
solid and attractive economy for investors. He pointed out that the investment
grade becomes more important due to the fact that it has been granted in the midst
an international crisis.”
According to the Minister, this acknowledgement came from the stronger growth of
the economy, which expands above 5% and the solid foundations, once the country
has managed to keep the balance in the public accounts. He highlighted the result of
the public accounts, which showed nominal surplus in the first trimester. Mantega
congratulated “the Brazilian people and the governments” for the grade
achievement.
The decision outshone the United States Court decision of interest rate cut for the
domestic financial market. The stock exchange in São Paulo (Bovespa) rose up after
the news, rapidly recovering 65 thousand points and already operating with 66
thousand points. The dollar rate and interest went faced a drastic fall.
Among other things, the S&P elevated Brazil’s rating for “BBB” (investment grade),
elevated the debt/foreign currency rating from “BB +” to “BBB” the long-term
debt in local currency from BBB to BBB+; and maintained Brazil’s long-term rating
perspectives as stable.”
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco165546,0.htm
And more: currently, Brazil is part of a selective group of countries that have been
standing out in the world economical scenery, dominated by market economists and
specialists such as BRICs 3
See what the Free Internet Encyclopedia Wikipedia says about BRICs power: “In Economics,
BRIC (normally translated as “the BRICs” or the “BRIC countries”) is an acronym that refers to
Brazil, Russia, India and China that stood out in the world scenery for their rapid growth of their
developing economies. The acronym was created and preeminently used by economist Jim O’Neil
chief of research of global economy of the financial group Goldman Sachs in 2001. According to
an article published in 2005, Mexico and South Korea are the only countries comparable with BRIC
countries, but their economies have been excluded initially because they once were considered
more developed. Goldman Sachs reasons that, since these countries are in fast development, by
2050, the group of the BRIC economies can overshadow the group of rich countries known
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It is worth remember that in 2012, Brazil will be the host country for the Soccer
World Cup and in 2016 the host country for the Olympics
It’s undeniable that such events will serve as excellent opportunities for investments
and the generation of business for Brazil and for those who believe in this rich and
promising country.
* Alexandre Pontieri - Advogado em Brasília/DF; Pós-Graduado em Direito
Tributário pelo CPPG - Centro de Pesquisas e Pós-Graduação da UniFMU, em São
Paulo; Pós-Graduado em Direito Penal pela ESMP-SP - Escola Superior do
Ministério Público do Estado de São Paulo.
[email protected]
[email protected]
nowadays. The four countries, together, represent currently more than one forth of the global land
of the planet and more than 40% of the world population.
Goldman Sachs does not argument that the BRICs organize themselves in a single economic block
or a forma trade association such as the European Union. Despite this, there are strong evidences
that the four BRIC countries have tried to form a “political club” or an alliance, thus converting
their crescent economical power into an even bigger geopolitical influence. On June 16th 2009, the
leader of the BRIC countries held their first meeting in Yekaterinburg and emitted a declaration
claiming for the establishment of a multipolar world order.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/BRIC
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