IGREJA DE N. SRA. DE PRAZERES O mais antigo templo de Aljubarrota e o de maior relevo histórico foi presumivelmente construído no século XIII, época a que corresponde o elemento estilístico mais antigo – o portal principal, ainda levemente conotado com o Românico. Exemplo único na diocese de Leiria-Fátima, engloba em si os quatro estilos universais: românico, gótico, renascentista e barroco. A tradição perpetuou a visão de D. Nuno Álvares Pereira a rezar na capela antes do crucial confronto nos campos de Aljubarrota. Classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1959. Marcações Prévias - Visitas sempre guiadas 1. Visita ao Museu 2. Visita ao Museu, Igreja de S. Vicente e N. Sra. dos Prazeres IGREJA DE SÃO VICENTE Fundada em 1549, sucedida a uma ermida do século XII com a mesma evocação, no sítio de E. Maria, aos Olheiros, chamada de São Vicente o Velho, na entrada norte de Aljubarrota que se passou a chamar São Vicente o Novo. A construção desta igreja foi exigência da população que pretendia a criação de uma segunda freguesia em Aljubarrota, com uma igreja própria, no século XVI. Este templo foi remodelado no início do século XX, e parcialmente reconstruído em 1972, tendo o interior e o exterior sido modificados. Ganha destaque a torre sineira do século XVI, encimada por um invulgar coruchéu em forma de “tiara” ou de três coroas sobrepostas, características do distintivo papal. Segunda a Sexta Marcação: Junta Freguesia Horário: 09h00 - 17h30 Sábado e Domingo Marcação: 932508111 / 918207383 Horário: Sábado 15h00 - 17h00 / Domingo 10h00 - 12h00 Contactos: Junta de Freguesia de Aljubarrota Praça do Pelourinho s/n 2460-601 Aljubarrota Tel. +351 262 507 113 Tel. +351 932 508 111 [email protected] Entrada Gratuita ALJUBARROTA ARTE E OFÍCIO DE FÉ O Núcleo de Arte Sacra de Aljubarrota, conta com um espólio artístico e religioso de grande valor histórico, cultural e litúrgico incorporado numa exposição permanente patente na Igreja Paroquial de São Vicente, ilustrando a excelência do património local. A colecção visitável composta por epigrafia, estatuária, documentação, paramentaria e alfaias litúrgicas, preenchendo um espectro cronológico que vai da Idade Média ao Século XX, esteve durante anos recolhida dos olhares da comunidade local e passante, estando agora disponível para todos num espaço museológico assumidamente espiritual, dando substancia e expressão aos princípios que advogam a “nova evangelização pela arte”. Este novo fim dado aos objectos litúrgicos preside à organização museológica aplicada em São Vicente de Aljubarrota onde os objectos redimensionados no espaço de museu ganham uma nova vida, passando a ter uma outra dinâmica, um uso diferente da que lhe era dado pelo espaço de culto da igreja. A exposição está assim dividida em dois momentos distintos mas complementares entre si: a arte sacra e os objectos associados ao ofício litúrgico. Do conjunto de três dezenas de peças expostas, ganha destaque a beleza suprema das imagens de devoção mariana, em pedra e madeira monocromática ou policromática, ilustrando o culto a Nossa Senhora como é o caso das virgens com o menino ou a magnifica e rara escultura de Santa Ana, com Maria e o Menino (Santas Mães). Do conjunto de bens culturais expostos, sobressaí uma importante colecção documental composta pelos missais romanos do século XVII ao XX ou ainda o belíssimo missal cisterciense setecentista, relevo da marca identitária e territorial alcobacense. Entre as alfaias litúrgicas expostas destacam-se importantes artefactos utilizados na eucaristia onde brilha um belo conjunto de cálices de prata e folha de flandres, bem como outras pequenas peças do culto.