MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL C PR M - SE RV I ÇO G E OLÓ GIC O DO BR ASI L P ROD EE M - PRO G RAM A DE DESEN VOL VIM ENT O ENERGÉT ICO DOS ESTADOS EMUNI CÍPI OS PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA RIO GRANDE DO NORTE DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE CPR M Ser vi ço Geológi co do Bras i l Secretaria de Geologia, Mineração e Transfor mação Mineral Secretaria de Desenv olvimento Ener gético Ministério de Minas e Energi a Setembro/2005 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Silas Rondeau Cavalcante Silva Ministro de Estado SECRETARIA EXECUTIVA Nelson José Hubner Moreira Secretário Executivo SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO Márcio Pereira Zimmermam Secretário SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Cláudio Scliar Secretário PROGRAMA LUZ PARA TODOS Aur élio Pav ão Diretor SERVI ÇO GEOL ÓGICO DO BRASIL – CPRM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ENERG ÉTICO DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS PRODEEM Luiz Carlos Vieira Diretor Agamenon S érgio Lucas Dantas Diretor-Presidente Jos é Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gest ão Territorial Manoel Barretto da Rocha Neto Diretor de Geologia e Recursos Minerais Álvaro Rog ério Alencar Silva Diretor de Administra ção e Finan ças Fernando Pereira de Carvalho Diretor de Rela ções Institucionais e Desenvolvimento Frederico Cláudio Peixinho Chefe do Departamento de Hidrologia Fernando Antonio Carneiro Feitosa Chefe da Divisão de Hidrogeologia e Explora ção Ivanaldo Vieira Gomes da Costa Superintendente Regional de Salvador Jos é Wilson de Castro Tem óteo Superintendente Regional de Recife Hélbio Pereira Superintendente Regional de Belo Horizonte Darlan Filgueira Maciel Chefe da Resid ência de Fortaleza Francisco Batista Teixeira Chefe da Resid ência Especial de Teresina Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Programa Luz Para Todos Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municí pios - PRODEEM Serviço Geológico do Brasil - CPRM Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial PROJETO CADASTRO DE FONTES DE ABASTECIMENTO POR ÁGUA SUBTERRÂNEA ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE DIAGNÓSTICO DO MUNICÍ PIO DE SÃO VICENTE ORGANIZA ÇÃO DO TEXTO Breno Augusto Beltrão Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha João de Castro Mascarenhas Luiz Carlos de Souza Junior Saulo de Tarso Monteiro Pires Valdecí lio Galvão Duarte de Carvalho Recife Setembro/2005 COORDENA ÇÃO GERAL Frederico Cláudio Peixinho - DEHID COORDENA ÇÃO T ÉCNICA Fernando Ant ônio C. Feitosa - DIHEXP COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVOFINANCEIRA Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP COORDENA ÇAO REGIONAL Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Jos é Alberto Ribeiro - REFO Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Oderson A. de Souza Filho - REFO EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO SUREG-RE Ari Teixeira de Oliveira Breno Augusto Beltr ão Cícero Alves Ferreira Cristiano de Andrade Amaral Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Franklin de Moraes Frederico Jos é Campelo de Souza Jardo Caetano dos Santos Jo ão de Castro Mascarenhas Jorge Luiz Fortunato de Miranda Jos é Wilson de Castro Temoteo Luiz Carlos de Souza J únior Manoel Julio da Trindade G. Galv ão Saulo de Tarso Monteiro Pires S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Simeones Néri Pereira Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho Vanildo Almeida Mendes SUREG-SA Edmilson de Souza Rosas Edvaldo Lima Mota Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Jos é Cl áudio Viegas Luis Henrique Monteiro Pereira Pedro Ant ônio de Almeida Couto V ânia Passos Borges SUREG-BH Ang élica Garcia Soares Eduardo Jorge Machado Sim ões Ely Soares de Oliveira Haroldo Santos Viana Reynaldo Murilo D. Alves de Brito REFO Ân gelo Tr évia Vieira Felicíssimo Melo Francisco Alves Pessoa J áder Parente Filho Jos é Roberto de Carvalho Gomes Liano Silva Veríssimo Luiz da Silva Coelho Rob ério B ôto de Aguiar RESTE Antonio Reinaldo Soares Filho Carlos Ant ônio Luz Cipriano Gomes Oliveira Heinz Alfredo Trein Ney Gonzaga de Souza EM DESTAQUE Almir Ara újo Pacheco- SUREG-BE Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA Bráulio Rob ério Caye - SUREG-PA Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA Paulo Pontes Ara újo – SUREG-BE Tom ás Edson Vasconcelos - SUREG-GO RECENSEADORES Ac ácio Ferreira Júnior Adriana de Jesus Felipe Alerson Falieri Suarez Almir Gomes Freire – CPRM Ân gela Aparecida Pezzuti Antonio Celso R. de Melo - CPRM Antonio Edílson Pereira de Souza Antonio Jean Fontenele Menezes Antonio Manoel Marciano Souza Antonio Marques Honorato Armando Arruda C. Filho - CPRM Carlos A. G óes de Almeida - CPRM Celso Viana Marciel Cícero Ren é de Souza Barbosa Cl áudio Marcio Fonseca Vilhena Claudionor de Figueiredo Cleiton Pierre da Silva Viana Cristiano Alves da Silva Edivaldo Fateicha - CPRM Eduardo Benevides de Freitas Eduardo Fortes Cris óstomos Eliomar Coutinho Barreto Emanuelly de Almeida Le ão Emerson Garret Menor Emicles Pereira C. de Souza Ér ika Peconnick Ventura Erval Manoel Linden - CPRM Ewerton Torres de Melo F ábio de Andrade Lima F ábio de Souza Pereira F ábio Luiz Santos Faria Francisco Augusto A. Lima Francisco Edson Alves Rodrigues Francisco Ivanir Medeiros da Silva Francisco Jos é Vasconcelos Souza Francisco Lima Aguiar Junior Francisco Pereira da Silva - CPRM Frederico Antonio Araújo Meneses Geancarlo da Costa Viana Genivaldo Ferreira de Ara újo Gustavo Lira Meyer Haroldo Brito de Sá Henrique Cristiano C. Alencar Jamile de Souza Ferreira Jaqueline Almeida de Souza Jeft é Rocha Holanda Jo ão Carlos Fernandes Cunha Jo ão Luis Alves da Silva Joelza de Lima Enéas Jorge Hamilton Quidute Goes Jos é Carlos Lopes - CPRM Joselito Santiago Lima Josemar Moura Bezerril Junior Julio Vale de Oliveira K ênia Nogueira Di ógenes Marcos Aurélio C. de G óis Filho Matheus Medeiros Mendes Carneiro Michel Pinheiro Rocha Narcelya da Silva Ara újo Nic ácia D ébora da Silva Oscar Rodrigues Acioly Júnior Paula Francinete da Silveira Baia Paulo Eduardo Melo Costa Paulo Fernando Rodrigues Galindo Pedro Hermano Barreto Magalh ães Raimundo Correa da Silva Neto Ramiro Francisco Bezerra Santos Raul Frota Gon çalves Saulo Moreira de Andrade -CPRM S érvulo Fernandez Cunha Thiago de Menezes Freire Valdirene Carneiro Albuquerque Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM Vilmar Souza Leal – CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim Walter Lopes de Moraes Junior TEXTO ORGANIZA ÇÃO Breno Augusto Beltr ão Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Jo ão de Castro Mascarenhas Luiz Carlos de Souza Junior Saulo de Tarso Monteiro Pires Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS Breno Augusto Beltr ão Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha Jo ão de Castro Mascarenhas Luiz Carlos de Souza J únior Saulo de Tarso Monteiro Pires Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS Breno Augusto Beltr ão FIGURAS ILUSTRATIVAS Aloízio da Silva Leal Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Jaqueline Pontes de Lima N úbia Chaves Guerra Waldir Duarte Costa Filho MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA Robson de Carlo Silva Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino BANCO DE DADOS Desenvolvimento dos Sistemas Josias Barbosa de Lima Ricardo C ésar Bustillos Villafan Coordena ção Francisco Edson Mendonça Gomes Administração Eriveldo da Silva Mendon ça EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA Aline Oliveira de Lima Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino Jaqueline Pontes de Lima SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO Claudio Scheid Jos é Pessoa Veiga Junior Manoel J úlio da T. Gomes Galv ão ANALISTA DE INFORMA ÇÕE S Dalvanise da Rocha S. Bezerril CPRM - Serviç o Geoló gico do Brasil Projeto cadastro de fontes de abastecimento por á gua subterrâ nea. Diagnó stico do municí pio de Sã o Vicente_, estado do Rio Grande do Norte / Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Saulo de Tarso Monteiro Pires, Dunaldson Eliezer Guedes Alcoforado da Rocha, Valdecí lio Galvã o Duarte de Carvalho. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. 12 p. + anexos “ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado do Rio Grande do Norte.” 1. Hidrogeologia – Rio Grande do Norte - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – Rio Grande do Norte - Cadastros. I. Mascarenhas, Joã o de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Jú nior, Luiz Carlos de org. IV. Pires, Saulo de Tarso Monteiro org. V. Rocha, Dunaldson Eliezer Guedes Alcoforado da org. VI. Carvalho, Valdecí lio Galvã o Duarte de org. VII. Tí tulo. CDD 551.49098132 Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte APRESENTAÇÃ O A CPRM – Serviço Geológico do Brasil, cuja missão é gerar e difundir conhecimento geológico e hidrológico básico para o desenvolvimento sustentável do Brasil, desenvolve no Nordeste brasileiro, para o Ministério de Minas e Energia, ações visando o aumento da oferta hí drica, que estão inseridas no Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste, em sintonia com os programas do governo federal. Executado por intermédio da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial, desde o iní cio o programa é orientado para uma filosofia de trabalho participativa e interdisciplinar e, atualmente, para fomentar ações direcionadas para inclusão social e redução das desigualdades sociais, priorizando ações integradas com outras instituições, visando assegurar a ampliação dos recursos naturais e, em particular, dos recursos hí dricos subterrâneos, de forma compatí vel com as demandas da região nordestina. É neste contexto que está sendo executado o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea, localizado no semi-árido do Nordeste, que engloba os estados do Piauí , Ceará, Rio Grande do Norte, Paraí ba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, norte de Minas Gerais e do Espí rito Santo. Embora com múltiplas finalidades, este projeto visa atender diretamente as necessidades do PRODEEM, no que se refere à indicação de poços tubulares em condições de receber sistemas de bombeamento por energia solar. Assim, esta contribuição técnica de significado alcance social do Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral e com o Serviço Geológico do Brasil, servirá para dar suporte aos programas de desenvolvimento da região, com informações consistentes e atualizadas e, sobretudo, dará subsí dios ao Programa Fome Zero, no tocante às ações efetivas para o abastecimento público e ao combate à fome das comunidades sertanejas do semi-árido nordestino. José Ribeiro Mendes Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial CPRM – Serviço Geológico do Brasil SUMÁ RIO APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1 2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1 3. METODOLOGIA 2 4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍ PIO DE S ÃO VICENTE 2 4.1 4.2 4.3 4.4 - LOCALIZAÇÃO E ACESSO - ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS - ASPECTOS FISIOGRÁFICOS - GEOLOGIA 5. RECURSOS HÍ DRICOS 5.1 - ÁGUAS SUPERFICIAIS 5.2 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 5.2.1 - DOMÍ NIOS HIDROGEOL ÓGICOS 6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS 6.1 - ASPECTOS QUALITATIVOS 2 3 3 5 5 6 6 6 6 9 7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES 11 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS 12 ANEXOS 1 - PLANILHAS DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO 2 - MAPA DE PONTOS DE ÁGUA 3 - ARQUIVO DIGITAL - CD ROM Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte 1. INTRODU ÇÃO O Polígono das Secas apresenta um regime pluviom étrico marcado por extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsist ência da popula ção. A ocorr ência cíclica das secas e seus efeitos catastr óficos s ão por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da hist ória do Brasil. Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, atrav és de uma gest ão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterr âneos. Entretanto, a car ência de estudos de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão eficiente. Al ém disso, as decis ões sobre a implementa ção de a ções de conviv ência com a seca exigem o conhecimento b ásico sobre a localiza ção, caracteriza ção e disponibilidade das fontes de água superficiais e subterr âneas. Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto emergencial, como é o caso das secas, merece aten ção a utilização das fontes de abastecimento de água subterr ânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da população e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os setores, tanto do n úmero quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se observa a grande quantidade de captações de água subterr ânea no semi- árido, principalmente em rochas cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos passíveis de serem solucionados com a ções corretivas de baixo custo. Para suprir as necessidades das institui ções e demais segmentos da sociedade atuantes na regi ão nordestina, no atendimento à popula ção quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos prop ósitos apresentados pelo Minist ério de Minas e Energia. Este Projeto tem como objetivo a realiza ção do cadastro de todos os po ços tubulares, po ços 2 amazonas representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km da regi ão Nordeste do Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regi ões metropolitanas. 2. ÁREA DE ABRANG ÊNCIA A área de abrang ência do projeto de cadastramento (figura 1) estende-se pelos estados do Piauí, Cear á, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Figura 1 – Área de abrang ência do Projeto 1 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte 3. METODOLOGIA O planejamento operacional para a realização desse projeto teve como base a experi ência da CPRM nos projetos de cadastramento de po ços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com sucesso em 1998 e 2001, respectivamente. Os trabalhos de campo foram executados por microrregi ão, com áreas variando de 15.000 a 2 25.000 km . Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois t écnicos da CPRM e composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM. O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (po ço tubular, poço escavado e fonte natural), com determinação das coordenadas geogr áficas pelo uso do Global Positioning System (GPS) e obtenção de todas as informações passíveis de serem coletadas atrav és de uma visita t écnica (caracterização do poço, instalações, situa ção da captação, dados operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos). Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e Explora ção da CPRM, em Fortaleza, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elabora ção de um mapa de pontos d’ água, de cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto, cujas informa ções s ão complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e compreens ão acessível a diferentes usu ários. Na elabora ção dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica os mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das cartas topogr áficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os dados referentes aos po ços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final e impress ão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE. H á municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecis ão nos traçados desses limites, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou, simplesmente, erro na obten ção das coordenadas. Al ém desse produto impresso, todas as informa çõe s coligidas est ão disponíveis em meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualiza ção. 4. CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICÍPIO DE S ÃO VICENTE 4.1 - Localiza ção e Acesso O município de S ão Vicente situa-se na mesorregião Central Potiguar e na microrregi ão Serra de Santana, limitando-se com os municípios de Lagoa Nova, Santana do Matos, Tenente Laurentino Cruz, Acari, Currais Novos e Flor ânia, abrangendo uma área de 209 km², inseridos na folha Currais Novos (SB.24-Z-B-II), na escala 1:100.000, editada pela SUDENE. A sede do município tem uma altitude m édia de 323 m e coordenadas 06°12’57,6” de latitude sul e 36°41’02,4” de longitude oeste, distando da capital cerca de 212 km, sendo seu acesso, a partir de Natal, efetuado através da rodovia pavimentada BR-226. 2 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Oceano A tlântico Ceará Ceará Paraíba Paraíba Legenda 0 16 32 48 Sede do município 64km N Escala Grá fica Rodovi a Federal Rodovi a Estadual Limite Municipal Paraíba Limite Estadual Figura 2 - Mapa de acesso rodovi ário 4.2 - Aspectos Socioecon ômicos O município de S ão Vicente foi criado pela Lei nº 1.030, de 11/12/1953, desmembrado de Flor ânia. Segundo o censo de 2000, a popula ção total residente é de 5.633 habitantes, dos quais 2.787 do sexo masculino (49,50%) e 2.846 do sexo feminino (50,50%), sendo que 2.823 vivem na área urbana (50,10) e 2.810 na área rural (49,90%). A popula ção atual estimada é de 6.042 habitantes 2 (IBGE/2005). A densidade demogr áfica é 26,98 hab/km . A rede de sa úde disp õe de 01 Hospital, 06 Postos de Sa úde e 13 leitos. Na área educacional, o município possui 13 estabelecimentos de ensino, sendo 04 de ensino pr é-escolar, 08 de ensino Fundamental e 01 de ensino m édio. Da popula ção total, 71,60% s ão alfabetizados. O município possui 1.412 domicílios permanentes, sendo 775 na área urbana e 637 na área rural. Existem ainda, 762 domicílios com abastecimento d’ água atrav és da rede geral, 276 atrav és de po ço ou nascente e 374 por outras fontes. Apenas 32 domicílios est ão ligados à rede de esgotos e 698 t êm coleta regular de lixo. As principais atividades econ ômicas s ão: agropecu ária, extrativismo e com ércio. Na infra-estrutura existem: 01 Ag ência dos Correios, 01 ag ência banc ária, al ém de 62 empresas com CNPJ atuantes no com ércio. (Fonte: IDEMA – 2001). No ranking de desenvolvimento, S ão Vicente está em 65º lugar no estado (65/167 municípios) e em 3.940º lugar no Brasil (3.940/5.561 municípios) Fonte: (www.desenvolvimentomunicipal.com.br). O IDH-M=0,639 (Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – www. FJP.gov.br/produtos/cees/idh/Atlas_idh.php). 4.3 - Aspectos Fisiográficos Clima Tipo: clima muito quente e semi- árido, com esta ção chuvosa atrasando-se para o outono. 3 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Precipita ção Pluviom étrica Anual: normal: 558,7 observada: 896,0 desvio: 337,3 Período Chuvoso: mar ço a abril Temperaturas M édias Anuais: m áxima: 32,0 °C m édia: 26,6 °C mínima: 18,0 °C Umidade Relativa Média Anual: 65% Horas de Insola ção: 2.400 Forma ção Vegetal Caatinga Hiperxer ófila - vegeta ção de car áter mais seco, com abund ância de cact áceas e plantas de porte mais baixo e espalhadas. Caatinga Subdesértica do Serid ó - vegeta ção mais seca do Estado, com arbustos e árvores baixas, ralas e de xerofitismo mais acentuado. Nesses tipos de vegeta ção as esp écies mais encontradas s ão pereiro, faveleiro, facheiro, macambira, mandacaru, xique-xique e jurema-preta. Segundo o Plano Nacional de Combate a Desertifica ção – PNCD, que define desertifica ção como a degrada ção da terra nas zonas áridas, semi- áridas e sub- úmidas secas, resultantes de fatores diversos tais como as varia ções clim áticas e as atividades humanas. O município de S ão Vicente es á inserido em área susceptível à desertifica ção em categoria Muito Grave. Solos Solos predominantes e características principais: Bruno n ão C álcico - fertilidade natural m édia a alta, textura arenosa/argilosa e m édia/argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado, bem drenados relativamente rasos e muito susceptíveis a eros ão. Uso: praticamente n ão s ão cultivados. A maior parte destes solos est á ocupada pela vegetação natural que é aproveitada com pecu ária extensiva de modo prec ário. Pequenas áreas s ão cultivadas com fruticultura (fruta do conde, mel ão, mam ão), milho e feij ão e alguma cultura de palma forrageira. A principal limita ção ao uso agrícola deste solo constitui-se na falta d’ água e na susceptibilidade a eros ão, devendo ser intensificado o cultivo de culturas mais resistentes a um longo período de estiagem e culturas de ciclo bem curto no período de estiagem e culturas de ciclo bem curto no período de chuvas. Aptid ão Agrícola: aptid ão regular para pastagem natural e aptas para culturas especiais de ciclo longo (algod ão arb óreo, sisal, caju e coco). Pequena área ao Norte, com aptid ão regular para lavouras e outra pequena área indicada para preserva ção da flora e da fauna ou para recrea ção. Sistema de Manejo: m édio, baixo e alto nível tecnol ógico. As pr áticas agrícolas podem estar condicionadas tanto ao trabalho bra çal e a tra ção animal, com implementos agrícolas simples, com a motomecanização. Relevo De 200 a 400 metros de altitude. Serra de Santana e Serra do Piauí. 4 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Planalto da Borborema - terrenos antigos formados pelas rochas Pr é-Cambrianas como o granito, onde est ão localizadas as serras e os picos mais altos. Depress ão Sertaneja - terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi. 4.4 - Geologia O Município de S ão Vicente, geologicamente inserido na Província Borborema, est á constituído por lit ótipos dos complexos S ão Vicente e Caic ó, rochas do Grupo Serid ó, representado pela formação Serid ó, por granit óides diversos de quimismo indiscriminado(NP3γ3i), al ém de sedimentos da Forma ção Serra dos Martins, como pode ser observado na Figura 3. O Complexo S ão Vicente(PPsv) est á constituído por ortognaisses TTG e migmatitos de prot ólito gabr óico e diorítico. O Complexo Caic ó est á representado por ortognaisses dioríticos a graníticos, com restos de supracrustais(PP2γcai). A Forma ção Serid ó(NP3ss) est á constituída por biotita-xistos, clorita-sericita-xistos e metarritmitos. A Forma ção Serra dos Martins(Esm) est á caracterizada por sedimentos psamíticos, onde predominam arenitos m édios a conglomer áticos. 36°44’ 36°36’ 36°40’ Santana do M atos N Lagoa Nova RN08 7 RN04 1 Esm 6° 08’ 6° 08’ PP2 cai Cu rrais Novos Tenente Laurentino PPsv 6° 12’ 6° 12’ São Vicente NP3s s RN22 6 Florânia 6° 16’ 6° 16’ Acari NP3 3i 2 36°44’ 36°40’ 4 Km 36°36’ Con tato geológico Formaçã o Serra d os Mart in s (sm): arenito médio a conglomerá ti co Falha ou fratu ra Falha ou Zona de Cisalhamen to Transco rre nte Dextral Neopro terozóico NP3 3i Granitó id e de quimismo ind iscrimi nado (i): granitóides diversos (5 74 Ma U-Pb) NP3ss Formaçã o Seri dó (ss): biotita xis to, metarri tmi to ,cl oritaseri cita xisto (640 Ma U-Pb) Li neamentos estru tura is (Traços d e Su perfíceis) CONVENÇÕE S CARTOGRÁFICAS Pal eo proterozó ico Co mplexo Ca icó ( c ai): ortogn aisse dio rítico a granítico co m PP2 cai restos de supra crustais (2300 Ma U-Pb) PPsv 2 CONVENÇÕE S GEOLÓGICAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS Cenozó ico Esm 0 Depósitos alu vionares (a) : areia, cascalho e níveis d e argi la. Sede Muni cipal Rod ovias Li mi tes Inte rmu nicipa is Rios e riach os Açude/barra gem Figura 3 - Mapa Geol ógico 5 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte 5. RECURSOS HÍDRICOS 5.1 - Águas Superficiais O município de S ão Vicente encontra-se totalmente inserido nos domínios da bacia hidrogr áfica Piranhas-A çu, sendo banhado apenas por cursos d’ água secund ários e intermitentes. Os principais tribut ários s ão: a N, os riachos da Luzia e Santa Cruz; a S, os riachos Jucurutu, da Cai çara, da Luzia, do Quinqu ê e da Abelha; ao centro, os riachos do Boi, Pedra Preta e do Molambo; a E, os riachos do Pau d’Arco, Cachoeira, do Gord ão e do Piauí; a W, o riacho do Clemente. Os principais 3 3 a çudes s ão o Torrão (3.720.000m /p úblico) e o S ão Vicente ou Bacurau (331.000m /p úblico), ambos alimentados pelo riacho da Luzia. O padr ão de drenagem é o dendrítico. 5.2 - Águas Subterrâneas 5.2.1 - Domínios Hidrogeol ógicos O município de S ão Vicente est á inserido no Domínio Hidrogeol ógico Intersticial e no Domínio Hidrogeol ógico Fissural. O Domínio Intersticial é composto de rochas sedimentares da Forma ção Serra dos Martins. O Domínio Fissural é formado de rochas do embasamento cristalino que englobam o sub-domínio rochas metam órficas constituído do Complexo Caic ó, Complexo S ão Vicente e da Formação Serid ó e o sub-domínio rochas ígneas dos Granit óides. 6. DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS CADASTRADOS O levantamento realizado no município registrou a exist ência de 69 pontos d’ água, sendo 14 poços escavados e 55 poços tubulares, conforme mostra a fig.6.1. Poços tubulares 80% Poços escavados (cacimba/ciste rna) 20% Poços escavados (cacimba/cis terna) Poços tubulares Fig.6.1 – Tipos de pontos d’ água cadastrados no município Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados, podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e particulares, quando forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 01 ponto d’ água em terreno p úblico, 67 em terrenos particulares e 01 ponto n ão teve a propriedade definida. 6 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Particulares 98% Indefinidos Particulares Públicos Indefinidos 1% Públicos 1% Fig.6.2 – Natureza da propriedade dos terrenos onde existem po ços tubulares. Quanto ao tipo de abastecimento a que se destina a água, os pontos cadastrados foram classificados em: comunit ários, quando atendem a várias famílias e particulares, quando atendem apenas ao seu propriet ário. A fig.6.3 mostra que 27 pontos d’ água destinam-se ao atendimento comunit ário, 02 ao atendimento particular e 40 pontos n ão tiveram a finalidade do abastecimento definida. Comunitários 39% Particulares 3% Indefinidos Comunitários Indefinidos 58% Particulares Fig.6.3 – Finalidade do abastecimento dos po ços. Quatro situa ções distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em opera ção, paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação s ão aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os n ão instalados representam aqueles po ços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas n ão foram ainda equipados com sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem po ços secos e po ços obstruídos, representam os po ços que n ão apresentam possibilidade de produ ção. A situa ção dessas obras, levando-se em conta seu car áter p úblico ou particular, é apresentada em n úmeros absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4. Quadro 6.1 – Situa ção dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso Natureza do Poço Comunitário Particular Indefinido Total Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado Indefinido 4 4 21 2 20 43 5 13 18 1 2 3 - 7 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Em Operação 64% Abandonados Em Operação Não Instalados Paralisados Não Instalados 26% Abandonados 6% Paralisados 4% Fig.6.4 – Situa ção dos po ços cadastrados Em rela ção ao uso da água, 22% dos pontos cadastrados s ão destinados ao consumo dom éstico prim ário ( água de consumo humano para beber), 36% são utilizados para o consumo dom éstico secund ário ( água de consumo humano para uso geral), 06% para uso na agricultura, 34% para dessedenta ção animal e 02% para outros usos, conforme mostra a fig.6.5. Doméstico Secundário 36% Outros 2% Agricultura 6% Animal 34% Agricultura Animal Doméstico Primário Doméstico Secundário Outros Doméstico Primário 22% Fig.6.5 – Uso da água A fig.6.6 mostra a rela ção entre os poços tubulares atualmente em opera ção e os po ços inativos (paralisados e n ão instalados) que s ão passíveis de entrar em funcionamento. Verificou-se a exist ência de 21 poços particulares n ão instalados ou paralisados e, portanto, passíveis de entrar em funcionamento, podendo vir a somar suas descargas àquelas dos 42 po ços que estão em operação. 50 40 30 20 10 0 Em Operação Paral/N. Instalado Particular 41 21 Público 1 0 Fig.6.6 – Rela ção entre po ços em uso e desativados 8 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Com rela ção à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos po ços, a fig.6.7 mostra que 22 po ços utilizam energia el étrica, sendo 01 p úblico e 21 particulares, enquanto 20 poços particulares utilizam outras fontes de energia. 25 20 15 10 5 0 Energia Elétrica Outras Fontes Particular 21 20 Público 1 0 Fig. 6.7 – Tipo de energia utilizada no bombeamento d’ água 6.1 - Aspectos Qualitativos Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons. Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator, que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos s ólidos totais dissolvidos (STD) na água. Para as águas subterr âneas analisadas, a condutividade el étrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece o teor de s ólidos dissolvidos. o Conforme a Portaria n 1.469/FUNASA, que estabelece os padr ões de potabilidade da água para consumo humano, o valor m áximo permitido para os s ólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l. Teores elevados deste par âmetro indicam que a água tem sabor desagrad ável, podendo causar problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribui ção. Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram considerados os seguintes intervalos de STD (S ólidos Totais Dissolvidos): 0 501 a 500 mg/ l água doce a 1.500 mg/l água salobra > 1.500 mg/ l água salgada Foram coletadas e analisadas amostras de 57 pontos d’ água. Os resultados das an álises mostraram valores oscilando de 156,65 e 4257,50 mg/l, com valor m édio de 1161,96 mg/l. Observando o quadro 6.2 e a fig.6.8, que ilustra a classifica ção das águas subterr âneas no município, verifica-se a predomin ância de águas salobras e salinas, com 75,40% dos po ços amostrados. Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterr âneas no município conforme a situa ção do po ço Qualidade da água Doce Salobra Salina Total Em Uso 12 19 8 39 Não Instalado 2 7 3 12 9 Paralisado 1 1 2 Indefinido 2 2 4 Total 14 29 14 57 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Salobra 50% Doce 25% Doce Salina Salobra Salina 25% Fig.6 8 – Qualidade das águas subterr âneas do município. 10 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte 7. CONCLUS ÕES E RECOMENDA ÇÕES A an álise dos dados referentes ao cadastramento de pontos d´ água executado no município permitiu estabelecer as seguintes conclusões: • A situação atual dos po ços tubulares existentes no município é apresentada no quadro 7.1 a seguir: Quadro 7.1 – Situa ção atual dos po ços cadastrados no município. Natureza do Poço Público Particular Indefinido Total • • • • • • • Abandonado 4 (6%) 4 (6%) Em Operação 1 (100%) 41 (62%) 1 (100%) 43 (63%) Não Instalado 18 (27%) 18 (26%) Paralisado Indefinido Total 3 (5%) 3 (4%) - 1 (1%) 67 (97%) 1 (1%) 69 (100%) Os 69 pontos d’ água cadastrados est ão assim distribuídos: 55 po ços tubulares e 14 po ço s escavados, sendo que 43 (63,00%) encontram-se em opera ção e 04 (6,00%) foram descartados (abandonados) por estarem secos ou obstruídos. Os 21 pontos restantes (30,00%) incluem os n ão instalados e os paralisados, por motivos os mais diversos. Estes po ços representam uma reserva potencial substancial, que pode vir a reforçar o abastecimento no município se, ap ós uma an álise t écn ica apurada, forem considerados aptos à recuperação e/ou instala ção. Cabe à administra ção municipal promover ou articular o processo de an álise desses po ços, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no município. Foram feitos testes de condutividade em 57 amostras d’ água (82,60% dos poços cadastrados), das quais, 53 apresentaram águas salobras e/ou salinas (93,00%), evidenciando a necessidade de uma intervenção do poder p úblico, principalmente no que concerne aos poços comunit ários, visando a instalação de dessalinizadores, para melhoria da qualidade da água oferecida à popula ção e redu ção dos riscos à sa úde existentes. Po ços paralisados ou n ão instalados em virtude da alta salinidade e que possam ter uso o comunit ário, tamb ém devem ser analisados em detalhe (vaz ão, an álise físico-química, n de famílias atendidas, etc) para verifica ção da viabilidade da instala ção de equipamentos de dessaliniza ção. Com rela ção ao item anterior, deve ser analisada a possibilidade de treinamento de moradores das proximidades dos po ços, para manuten ção de bombas e dessalinizadores em caso de pequenos defeitos, ou ainda, para serem os responsáveis por fazer a comunica ção à Prefeitura Municipal, em caso de problemas mais graves, para que sejam tomadas ou articuladas as medidas cabíveis. Importante chamar a aten ção para o lan çamento inadequado dos rejeitos dos dessalinizadores (geralmente direto no solo). É necess ário que as prefeituras se empenhem no sentido de dotar os po ços equipados com dessalinizadores, de um recept áculo adequado, evitando a polui ção do aq üífero e a saliniza ção do solo. Todos os po ços deveriam sofrer manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada; por manuten ção peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do po ço e sua manuten ção e limpeza, al ém de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a recupera ção ou manuten ção das suas vaz ões originais. Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser implantadas em todos os po ços ativos e paralisados, passíveis de recupera ção, medidas de proteção sanit ária tais como: selo sanit ário, tampa de proteção, limpeza permanente do terreno, cerca de prote ção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a pr ópria popula ção benefici ária do po ço. Quanto aos poços abandonados, devem ser tomadas medidas de conten ção, como a coloca ção de tampas soldadas ou aparafusadas, visando evitar a contaminação do lençol fre ático por queda acidental de pequenos animais e introdu ção de corpos estranhos, especialmente por crian ças, fato muito comum nas áreas visitadas. 11 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte 8. REFER ÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p. BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Servi ço Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de Informa ções Geográficas SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível em 04 CD’s. FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Geografia do Brasil. Regi ão Nordeste. Rio de Janeiro: SERGRAF, 1977. Disponível em 1 CD. FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos municípios do Estado do Rio Grande do Norte. RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecol ógico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD 12 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte ANEXO 1 PLANILHA DE DADOS DAS FONTES DE ABASTECIMENTO Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente – Estado do Rio Grande do Norte C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE PO ÇO CK007 CK391 SITIO JUCURUTU SITIO BAIXO DO SITIO S 061640,7 060738,6 W 363945,6 364006,1 ÁGUA Poço escavado Poço tubular NATUREZA DO TERRENO Particular Particular CK392 SITIO BAIXA DO SITIO 060736,7 363957,6 Poço tubular P úblico Em Opera ção Bomba submersa CK393 SITIO BAIXA DO SITIO 060720,6 363840,4 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, 605,8 CK394 UMARIZEIRO 060708,2 363847,6 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, 1865,5 CK395 SITIO MARIZEIRO 060723,8 363925,5 Poço tubular Particular Paralisado Catavento Doméstico Secund ário, Animal, CK396 SITIO UMARIZEIRO 060732,8 363903,4 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK397 S´TIO BAIXA DO SITIO 060733,2 363903,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica Doméstico Secund ário, Animal, 1872 CK398 SITIO BAIXA DO SITIO 060713,2 363903,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica Doméstico Secund ário, Animal, 542,75 CK399 SITIO BAIXA DO SITIO 060724,6 364009,7 Poço escavado Particular Paralisado Catavento Doméstico Secund ário, Animal, CK401 SITIO UMARIZEIRO 060647,8 363905,3 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento , CK402 060637,4 363832,5 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, CK403 SITIO UMARIZEIRO SITIO UMARIZEIRO DE CIMA 060617,5 363834,5 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK404 SITIO UMARIZEIRO 060701,9 363821,6 Poço tubular Em Opera ção Bomba injetora Trifásica Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK405 SITIO BAIXA DO SITIO 060730,3 363957,2 Poço tubular Particular ,, 1852,5 CK406 SITIO PARA VELHO 060912,2 364122,9 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica , 156,65 CK407 SITIO PARA VELHO 060912,5 364127,9 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica Dom éstico Secund ário, Animal, 163,15 CK408 SITIO PARA VELHO III 060914,7 364129,1 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK409 SITIO PARA VELHO IV 060909,2 364138,3 Poço tubular Particular 29,6 N ão Instalado N ão equipado , CK410 SITIO LUIZA 060918,7 364139,4 Poço escavado Particular 3,5 N ão Instalado Sarilho Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK411 SITIO PE DE SERRA 061201,1 364105,6 Poço tubular Particular 50,6 N ão Instalado N ão equipado , 886,6 CK412 SITIO PE DE SERRA 061200,1 364059,1 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Doméstico Secund ário, Animal, 952,9 CK413 SITIO PE DE SERRA 061205,2 364049,8 Poço tubular Particular Abandonado Catavento Doméstico Secund ário, Animal, 1508 CK414 SITIO SACO DA LUIZA 061206,9 364050,4 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, CK415 SITIO SACO DA LUIZA 061122,7 364019,7 Po ço escavado Particular 4,1 N ão Instalado Sarilho Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK416 SITIO SACO DA LUZIA 061116,6 364000,8 Poço tubular Particular 49,25 N ão Instalado N ão equipado , 1267,5 CK417 SITIO SACO DA LUIZA 061053,6 364004,8 Poço tubular Particular 49 N ão Instalado N ão equipado , 2821 LOCALIDADE PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO (m) (L/h) DO PO ÇO Em Opera ção Em Opera ção BOMBEAMENTO Catavento Catavento 22,3 9,4 EQUIPAMENTO DE FONTE DE ENERGIA Trifásica FINALIDADE DO USO Doméstico Secund ário, Animal, Doméstico Secund ário, Animal, (mg/L) 1677 3087,5 Dom éstico Secund ário, Animal, 2021,5 Doméstico Secund ário, Animal, , Trifásica STD 1358,5 2691 2281,5 3939 286 437,45 245,7 4257,5 336,7 1259,05 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE LOCALIDADE PO ÇO S W ÁGUA NATUREZA DO TERRENO PROF. VAZ ÃO (m) (L/h) 5,5 SITUA ÇÃO DO PO ÇO EQUIPAMENTO DE FONTE BOMBEAMENTO DE ENERGIA FINALIDADE STD DO USO (mg/L) CK418 SITIO SACO DA LUIZA 061056,3 364013,8 Poço escavado Particular N ão Instalado Sarilho Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK419 SITIO SACO DA LUIZA 061054,7 364004,9 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Doméstico Secund ário, Animal, CK420 061105,5 363817,0 Poço escavado Particular CK421 SITIO SACO DO PIAUI SITIO SACO DOS ONOFRE N ão Instalado N ão equipado , 061019,3 363934,0 Poço tubular CK422 SITIO SACO DO ONOFRE 060956,3 363920,7 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado Particular Em Opera ção Bomba submersa CK423 SACO DO ONOFRE 061008,7 363924,1 Poço tubular Particular 46,7 N ão Instalado N ão equipado , CK424 SITIO SACO DO ONOFRE 061009,5 363924,8 Poço tubular Particular 1365 49,6 N ão Instalado N ão equipado , 1397,5 CK425 SITIO LUZIA 061214,7 364108,5 Poço tubular Particular CK652 SITIO BARRO BRANCO 060708,7 363740,6 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado , 1677 Abandonado N ão equipado , 516,75 CK653 060708,1 363740,4 Poço tubular Particular CK675 SITIO BARRO BRANCO SITIO BAIXO DO MATHEUS Abandonado N ão equipado , 060951,3 364158,6 Poço escavado Particular N ão Instalado Sarilho Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 433,55 CK802 SITIO VACA BRAVA 061647,5 364252,3 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 669,5 CK803 SITIO VACA BRAVA 061647,6 364252,4 Poço tubular Particular Paralisado Catavento Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, CK804 SITIO VACA BRAVA 061708,2 364238,2 Poço tubular Particular 7,45 Abandonado N ão equipado , CK805 SITIO VACA BRAVA 061707,3 364237,7 Poço escavado Particular 3,82 Em Opera ção N ão equipado Doméstico Secund ário, Animal, CK806 SITIO VACA BRAVA 061705,6 364240,5 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado , CK807 SITIO VACA BRAVA 061717,0 364311,6 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado , CK808 SITIO VACA BRAVA 061658,9 364307,8 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado CK809 SITIO TORRAO 061626,5 364150,8 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica CK810 SITIO TORRAO 061627,5 364149,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica CK811 SITIO TORRAO 061627,7 364152,2 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica CK812 SITIO UMARI 061459,7 364118,8 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado CK813 SITIO UMARI 061459,8 364118,4 Poço escavado Particular 4,23 Em Opera ção Bomba centrifuga CK814 SITIO UMARI 061425,2 364131,6 Poço tubular Particular 61 Em Opera ção Catavento CK815 SITIO JUREMAL 061546,3 364041,2 Poço escavado Particular 2,5 Em Opera ção Bomba centrifuga CK816 SITIO PAU D'ARCO 061431,1 363700,7 Poço tubular Particular 50 Em Opera ção Catavento CK817 SITIO PAU D'ARCO 061448,9 363735,6 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa 59,4 10,1 19 1404 3048,5 , Trifásica Monof ásica Doméstico Secund ário, Animal, Trifásica Trifásica 678,6 1255,8 1352 , Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Dom éstico Prim ário, Trifásica 1188,85 815,75 Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Dom éstico Prim ário, Doméstico Secund ário, Animal, Agricultura, 624 827,45 Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 479,7 Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 518,7 317,2 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE S W ÁGUA LOCALIDADE PO ÇO NATUREZA DO TERRENO PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA FINALIDADE CK818 FAZ. CARDAO 061412,4 363839,3 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba injetora Trifásica DO USO Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, CK819 SITIO CARDAO 061325,2 363854,9 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba injetora Trifásica Doméstico Secund ário, CK820 FAZ. CARDAO 061258,9 363851,4 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK821 SITIO CARDAO 061329,7 363809,0 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK822 SITIO CARDAO 061329,7 363818,8 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa CK823 SITIO QUINQUE 061355,2 363840,0 Poço escavado Particular 8,5 Em Opera ção Catavento CK824 SITIO QUINQUE 061414,6 363848,2 Poço escavado Particular 11 Em Opera ção Bomba centrifuga Monof ásica CK825 SITIO QUINQUE 061430,8 363910,2 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba submersa Trifásica CK826 QUINQUE 061412,4 363907,8 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK827 SITIO QUINQUE 061416,3 363903,7 Poço tubular Particular Em Opera ção Bomba injetora Monof ásica CK828 SITIO QUINQUE 061433,6 363921,0 Poço escavado Particular Em Opera ção Bomba centrifuga Trifásica CK829 SITIO CACHOEIRA 061535,3 363928,1 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento CK830 SITIO QUINQUE 061437,6 363929,5 Poço tubular Particular N ão Instalado N ão equipado CK831 SITIO QUINQUE 061431,8 363939,2 Poço escavado Particular Em Opera ção Catavento CK832 SITIO CORREGO 061359,2 364010,0 Poço tubular Particular Em Opera ção Catavento 50 60 5,54 7,8 Trifásica STD (mg/L) 252,85 1339 Doméstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 1290,25 Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Recreação, POSTO DE SA ÚDE, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Agricultura, Indústria/Com ércio, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 306,15 , Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, Dom éstico Prim ário, Dom éstico Secund ário, Animal, 497,9 460,2 265,2 677,95 609,7 696,15 561,6 696,15 768,3 867,75 Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Municí pio de São Vicente Estado do Rio Grande do Norte ANEXO 2 MAPA DE PONTOS D’ Á GUA