Sino-Italian Ecological and Energy Efficient Building - SIEEB SIMULAÇÃO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Resultados de Saída Dr. Antônio César Silveira Baptista da Silva Dr. Eduardo Grala da Cunha UFPEL/FAUrb/LABCEE Laboratório de Conforto e Eficiência Energética SUMÁRIO • 1. Análise do Comportamento de Superfícies • 2. Análise do Conforto Térmico de Edificações – 1.1 Zona de Conforto – Givoni – 1.2 Programa Analisys • 1.2.1 Geração de arquivo .txt • 1.2.2 Geração de arquivo TRY (Test Reference Year) • 3. Análise da Eficiência Energética de Edificações • 4. Eficiência de Equipamentos de climatização • 5. Estudo de Caso 1. Análise do Comportamento de Superfícies • As simulações computacionais permitem a análise dos ganhos e perdas térmicas considerando as diferentes contribuições do envelope; Gráfico 2 – Balanço Térmico, 23 de Janeiro, Caso Base. 1. Análise do Comportamento de Superfícies Balanço Térmico, 23 de Janeiro, Caso Base 1. Análise do Comportamento de Superfícies Trocas de Calor através das paredes externas – 23 de Janeiro 2. Análise do Conforto Térmico • Várias metodologias para definir a zona de conforto; 2. Análise do Conforto Térmico • Geração de arquivo TRY – A) Simulação no Design Builder • Zona(s) térmica(s) ou média da edificação; – B) Geração de arquivo .txt • Temperatura interior; • Umidade Relativa do Ar; – C) Geração de arquivo TRY no AnalisysBio – D) Análise das horas de conforto e desconforto 2. Análise do Conforto Térmico • Análise das horas de conforto e desconforto – Analysis Bio – LABEEE/UFSC 3. Análise da Eficiência Energética de Edificações • Permite verificar o consumo de energia da edificação considerando os diferentes consumos possíveis (kWh, kWh ano, graus-dia, graus-hora, graus-hora médio): – Climatização artificial; • Aquecimento; • Resfriamento; – Iluminação artificial; – Aquecimento de água; – Ventilação mecânica; 3. Análise da Eficiência Energética de Edificações Hotel Jacques George Tower Dormitório analisado Unitário (1 m²) Apartamento (25 m²) Consumo com proteção solar (kW/m² ano) Consumo sem proteção solar (kW/m² ano) 39,05 976,25 48,27 1.206,75 3. Análise da Eficiência Energética de Edificações Tabela 3 – Cálculo do custo da energia economizada (CEC) TCC (R$) E (kWh ano) n (anos) d (%) CEC (R$/kWh) 39.921,28 11.294,5 15 6,62 0,281 Tabela 4 - Consumo de energia anual proveniente da climatização artificial I (R$) Economia total (kWh ano) CA (R$/ano) Pay-back simples (anos) 39.921,28 11.294,5 4.761,76 8,4 3. Análise da Eficiência Energética de Edificações 4. Eficiência de Equipamentos de climatização • A simulação computacional permite a análise de soluções de climatização natural ou até mesmo elementos de arquitetura de climatização natural, como o termoacumulador por exemplo; 4. Eficiência de Equipamentos de climatização 4. Eficiência de Equipamentos de climatização • Análise inicial do desempenho de dispositivo de acumulação de calor 4. Eficiência de Equipamentos de climatização • Simulação de proposta de automação 4. Eficiência de Equipamentos de climatização • Simulação de proposta de automação Isolando a variável veneziana 5. Estudo de Caso Foto: Nauro Júnior – Ruas alagadas em Pelotas (jan/09) www .amigosdepelotas.com.br (jan/09) 5. Estudo de Caso • Habitações de Interesse Social – Habitações emergenciais – Enchente de Janeiro de 2008 5. Estudo de Caso • Habitação de Interesse Social na cidade de Pelotas, RS • Disciplina de Simulação de Eficiência Energética – PROGRAU, 2010-01 5. Estudo de Caso 5. Estudo de Caso • Configurações das Atividades (Activity) – Densidade populacional (0,10 p/m²); – Fator metabólico (0,90); – Schedule de ocupação da residência (100% da ocupação nos intervalos de 0 – 8hs, 12 – 14hs e 18 – 24hs e 50% da ocupação entre 8 – 12hs e 14 – 18hs); – Set point de ventilação natural (25°C e Δtmáx= – -50°C); – ganhos térmicos pelo sistema de iluminação e equipamentos (25W/m²). 5. Estudo de Caso • Habitação de Interesse Social na cidade de Pelotas, RS – Grupo I – Simulações no plano horizontal; – Grupo II – Simulações no plano vertical (fechamento opaco); – Grupo III – Simulações no plano vertical (fechamento transparente); – Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente; 5. Estudo de Caso • Descrição do Caso Base: – quatro zonas (dormitório 1, dormitório 2, sala/cozinha e banheiro); – área construída de 36,91 m²; – pé direito de 2,60m; – Materiais do Plano Vertical e Horizontal: Material Tijolo furado Argamassa reboco Telha fibrocimento Tijolo Maciço Forro de PVC Piso de concreto Condutibilidade térmica (W/m. K) Densidade (Kg/m²) Calor Específico (J/Kg. K) Absortância 0,90 1,15 0,95 0,90 0,17 1,75 1232 2000 1900 1764 1390 2400 920 1000 840 920 900 1000 0,70 0,50 0,70 0,70 0,70 0,70 5. Estudo de Caso • Descrição do Caso Base: – paredes externas de tijolos 6 furos; – paredes internas de tijolos maciços; – telhado de duas águas no sentido norte/sul com telhas de fibrocimento 6 mm; – forro PVC nos dormitórios e banheiro; – janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm; – piso de cimento alisado • Arquivo Climático: Santa Maria – Zona Bioclimática 2; 5. Estudo de Caso • Grupo I – Simulações no Plano Horizontal Caso Base paredes externas de tijolos 6 furos U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 paredes internas de tijolos maciços telhas de fibrocimento 6 mm U = 6,835 W/m²K ABS = 0,7 forro PVC nos dormitórios e banheiro C01 paredes externas de tijolos 6 furos U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 paredes internas de tijolos maciços telhas de fibrocimento 6 mm U = 6,835 W/m²K forro PVC nos dormitórios e banheiro paredes externas de tijolos 6 furos U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 paredes internas de tijolos maciços telhas de fibrocimento 6 mm U = 6,835 W/m²K paredes externas de tijolos 6 furos U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 paredes internas de tijolos maciços telhas de fibrocimento 6 mm U = 6,835 W/m²K forro PVC nos dormitórios e banheiro, sala e ABS = 0,2, cor branca cozinha paredes externas de tijolos 6 furos U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 paredes internas de tijolos maciços telhas de fibrocimento 6 mm U = 6,835 W/m²K forro PVC nos dormitórios e banheiro, sala e ABS = 0,2, cor branca cozinha, mais lã de rocha 5 cm C02 C03 C04 ABS = 0,2, cor branca forro PVC nos dormitórios e banheiro ABS = 0,4, cor verde janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm janelas basculantes com vidro incolor de 3 mm 5. Estudo de Caso • Grupo I – Simulações no Plano Horizontal Análise do CONFORTO TÉRMICO anual da edificação 5. Estudo de Caso • Grupo I – Simulações no Plano Horizontal Análise do CONFORTO TÉRMICO da edificação VERÃO 5. Estudo de Caso • Grupo I – Simulações no Plano Horizontal Análise do CONFORTO TÉRMICO da edificação INVERNO 5. Estudo de Caso • Grupo I – Simulações no Plano Horizontal Análise da EFICIÊNCIA ENERGÉTICA da edificação 5. Estudo de Caso • Grupo II – Simulações no plano vertical (fechamento opaco); Espessura Espessura tijolo + reboco 10 + 2 x 2,5 total 15 cm = 0,5 3,08 11 + 2 x 1,5 14 cm - 3,14 Externas Tijolo furado Configuração 1 Internas Tijolo maciço 10 + 2 x 2,5 15 cm = 0,2 3,08 11 + 2 x 1,5 14 cm - 3,14 Externas Tijolo furado Internas Tijolo maciço 10 + 2 x 2,5 15 cm = 0,4 3,08 11 + 2 x 1,5 14 cm - 3,14 Externas Tijolo furado Internas Tijolo maciço 10 + 2 x 2,5 15 cm = 0,2 3,08 15 + 2 x 1,5 18 cm - 2,84 Externas Tijolo furado 19 + 2 x 2,5 24 cm = 0,2 2,36 Internas Tijolo maciço 15 + 2 x 1,5 18 cm - 2,84 Paredes Caso base Configuração 2 Configuração 3 Configuração 4 Material Externas Tijolo furado Internas Tijolo maciço Absortância Transmitância U (W/m²K) 5. Estudo de Caso • Grupo II – Simulações no plano vertical (fechamento opaco); Análise do CONFORTO TÉRMICO anual da edificação 5. Estudo de Caso • Grupo III – Simulações no plano vertical (fechamento transparente); – duas estratégias em relação aos planos envidraçados: – aumento da área das aberturas (30 e 40% da área correspondente ao fechamento opaco no qual estava situada a abertura) – uso de proteção externa (veneziana e beiral). – mecanismo com 50% de abertura e vidro comum de 3 mm. 5. Estudo de Caso • Grupo III – Simulações no plano vertical (fechamento transparente); • Grupo III – Simulações no plano vertical O uso da veneziana é marcante no resultado. 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente Edificação Configuração 1 Configuração 2 Configuração 3 Configuração 4 Configuração 5 Paredes externas Caso base U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 Caso base U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 Com maior massa térmica (parede de 25cm) U = 2,120 W/m²K ABS = 0,2 Caso base U = 3,081 W/m²K ABS = 0,5 Com maior massa térmica (parede de 25cm) U = 2,120 W/m²K ABS = 0,2 Cobertura Caso base U = 6,835 W/m²K ABS = 0,7 Com isolamento térmico (manta de lã de vidro 4cm) U = 0,830 W/m²K ABS = 0,2 Caso base U = 6,835 W/m²K ABS = 0,7 Caso base U = 6,835 W/m²K ABS = 0,7 Com isolamento térmico (manta de lã de vidro 4cm) U = 0,830 W/m²K ABS = 0,2 Venezianas não não não sim sim 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente – Problemas com o arquivo climático de Santa Maria: BRA_Santa.Maria.839360_SWERA.epw; – Análise inicial das normais climatológicas; NORMAIS CLIMATOLÓGICAS SANTA MARIA MÊS PORTO ALEGRE % conforto JAN 56,12 73,17 FEV 51,44 60,26 MAR 63,56 80,44 ABR 65,54 77,67 MAI 39,80 45,06 JUN 12,12 16,09 JUL 15,84 18,89 AGO 23,24 26,96 SET 36,79 43,69 OUT 60,17 68,09 NOV 80,03 89,69 DEZ 92,30 94,97 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Análise do arquivo climático – Conforto térmico anual (edificação) Conforto Térmico Porto Alegre x Santa Maria 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Análise do arquivo climático – Conforto térmico – Verão (edificação) Conforto Térmico Porto Alegre x Santa Maria VERÃO 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Análise do arquivo climático – Conforto térmico – Inverno (edificação) Conforto Térmico Porto Alegre x Santa Maria INVERNO 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente Análise do CONFORTO TÉRMICO anual da edificação 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente Análise do CONFORTO TÉRMICO da edificação VERÃO 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente Análise do CONFORTO TÉRMICO da edificação INVERNO 5. Estudo de Caso • Grupo IV – Simulações no plano horizontal, vertical opaco e transparente • Verifica-se que a configuração 2 (cobertura isolada e branca) apresentou os melhores resultados tanto para o inverno quanto para o ano todo Perspectiva e planta da habitação emergencial OBRIGADO! [email protected] [email protected] [email protected]