CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS ARTIGO CIENTÍFICO O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MEDIADO PELO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Denis Vieira Lemos Marcelo Santos Lima Orientador: Ilton de Souza BRASÍLIA 2013 Denis Viera Lemos Marcelo Santos Lima CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MEDIADO PELO USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Trabalho de Conclusão de curso apresentado como requisito parcial do curso de Letras Português/Inglês, para obtenção do título de Licenciado, sob a orientação do professor Especialista Ilton de Souza. BRASÍLIA 2013 Resumo O presente artigo refere-se ao ensino da Língua Estrangeira Moderna – Inglês nas séries finais do Ensino Fundamental mediado pela utilização das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs. O objetivo é verificar as possiblidades de uso da informática na prática pedagógica e sua contribuição ao processo de ensino-aprendizagem. Então, uma pesquisa de campo foi realizada em uma escola pública de uma região do Recanto das Emas-DF. É evidente que o uso de novas tecnologias nas escolas cresce a cada dia, assim, é preciso compreender como tais recursos podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, especificamente no que se refere à aquisição de uma segunda língua. Observa-se que um aluno capaz de dominar o uso das TICS caminha para o aprimoramento sociocognitivo, e, consequentemente, esse sujeito desenvolverá aspectos relativos à autonomia, à criticidade e à cidadania. Nesse sentido, encontram-se aqui alguns aspectos sobre o uso das TICs em favor de uma aprendizagem mais efetiva de um idioma, no desenvolvimento de habilidades e competências comunicativas. Palavras-chave: Língua Estrangeira Moderna – Inglês. Novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs. Ensino-aprendizagem. Abstract This article refers to the teaching of Modern Foreign Language - English in the final grades of primary education mediated by the use of new Information and Communication Technologies - ICTs. The goal is to verify the possibilities of using computers in teaching practice and its contribution to the process of teaching and learning, in which a field survey was conducted in a public school of a region of Recanto das Emas-DF. Clearly, the use of new technologies in schools grows every day, so you need to understand how these resources can assist in the process of teaching and learning, specifically in relation to the acquisition of a second language. It’s observed that a student can master the use of ICT to improve social cognitive skills, and therefore this subject will develop aspects of autonomy, criticality and citizenship. Accordingly, here are some aspects on the use of ICTs in favor of a more effective learning of a language, in the development of communication skills. Keywords: Modern Foreign Language – English. New Information and Communication Technologies – ICTs. Teaching and learning. Introdução As Novas Tecnologias da Informação e Comunicação-TICs têm provocado muitas mudanças em vários segmentos da sociedade. Surgiram para transformar as relações humanas e ofertar um ensino com qualidade que contribua com concepções de ensino modernas. No caso, cabe aos estabelecimentos de ensino fazer uso dos benefícios trazidos pelas TICs à educação. O não uso desses recursos tecnológicos pode deixar a escola desatualizada do mundo, é torná-la privada de mecanismos que auxiliam o saber, na construção da cidadania. Nas aulas de língua inglesa, o uso da informática deve acompanhar o movimento de transformação da sociedade, oferecendo novos desafios aos alunos. Hoje, na aquisição de uma segunda língua, são variadas as funções que as TICs cumprem: geram novos conhecimentos e metodologias; servem de instrumento de transmissão de saberes e experiências de vida; favorecem o contato com outras culturas; permitem dinamismo ao acesso a conteúdos diversos. O surgimento das tecnologias veio a auxiliar a prática pedagógica. Todavia, é preciso buscar meios de qualificação e aperfeiçoamento na área, o que é primordial para garantir a qualidade das aulas de línguas com o uso desses recursos. Assim, é relevante que haja uma formação que integre a tecnologia como instrumento auxiliador da aprendizagem. Logo, as aulas podem se tornar mais instigantes e desafiadoras, com maior possibilidade de desenvolvimento de habilidades e competências associadas à comunicação em outro idioma. A Informática na Educação O uso da informática nas escolas pode contribuir no processo de ensinoaprendizagem. E, com a evolução da tecnologia, observa-se que a ausência desse conhecimento distancia o ensino da realidade do educando. Ademais, é relevante reconhecer que seu uso pode permitir maior dinamismo aos estudos, bem como manter uma relação mais próxima com a realidade do educando, pois é notório que computadores e outros equipamentos de informática sejam comumente empregados em vários segmentos da sociedade. Portanto, ao se tratar de educação, a utilização de computadores, principalmente pelos jovens, pode trazer benefícios ao ensino, à construção e ao desenvolvimento do conhecimento e da aprendizagem. Isso faz com que se pense que tanto a Internet quanto o computador, com seus múltiplos recursos e finalidades, podem ser aliados da educação, desde que adequadamente utilizados. Não se trata aqui de um simples recurso tecnológico que por si só seja capaz de trazer benefícios à educação. É necessário que se entenda que a informática deve vir acompanhada de uma série de cuidados, com profissionais capacitados mediando o processo de ensino-aprendizagem por meio de tal recurso, atendendo prontamente às necessidades dos educandos. Por isso, faz-se necessário investimento em equipamentos e capital intelectual (conhecimento) no que se refere ao alcance da tecnologia no ensino. Então, ao se analisar o cenário atual das escolas brasileiras, especificamente no Distrito Federal, pode-se inferir que é mais que urgente o uso da informática no ensino regular, especificamente nas aulas de línguas. No entanto, não se deve transformar a máquina na principal figura de ensino. Professores e estudantes devem assumir o papel de principais personagens. Com uso da criatividade e sabedoria, bem como por meio de atitudes proativas na construção e desenvolvimento da aprendizagem, a tecnologia só pode contribuir com o ensino, com estudantes sendo preparados não só para faculdades, universidades, mercado de trabalho, mas também para a vida em sociedade. O uso de um bom vídeo como complemento de sua aula, tendo como objetivo facilitar a compreensão dos alunos, atrai sua atenção para o conteúdo exposto. O vídeo explora também o ver e o escutar, tem em seu alcance visual as pessoas, o cenário, as cores e o equilíbrio das coisas que acontecem no decorrer do vídeo. Para isso, são necessários, por exemplo, computador, caixa de som e data show. Os softwares educativos também podem ser um atrativo para estudantes de línguas. São programas de computadores voltados para a educação, com aplicativos ou amplificadores de potencialidades à capacitação e aperfeiçoamento de alunos e professores. Existem vários tipos para apoio ao processo de aprendizagem de uma determinada área de conhecimento. Uma das etapas primordiais de sua produção e execução é definir a concepção pedagógica daqueles que estão envolvidos no seu desenvolvimento e implementação. Entretanto, a aplicação dos recursos tecnológicos nas escolas requer estratégia, principalmente planejamento. A mera exposição ou uso de um software não gera aprendizado. É importante que a instituição elabore um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e possibilite isso e seus recursos. E o professor deve agir como um mediador desse processo. Embora haja uma infinidade de usos da informática nas escolas, estudantes e professores necessitam de preparação para isso. Manuseá-la corretamente não é uma tarefa fácil, pois são necessários cuidados especiais, para que o foco da aula seja trabalhado em vista do conteúdo aplicado, ressaltando-se a necessidade de contextualização. Com o professor como mediador no ensino, tem-se o poder de transformar a vida do aprendiz, permitindo que ele desenvolva habilidades e competências relativas aos conteúdos, em aspectos cognitivos, bem como em atitudes e valores sendo trabalhados. O quadro a seguir demonstra várias formas possíveis de uso da tecnologia na educação e os resultados que os alunos podem alcançar de acordo com o seus esforços. Quadro 1 – Usos da tecnologia no Ensino. Tecnologia como: Ferramenta para construção de conhecimento Meio de divulgação de informação Usos possíveis: • representar concepções e crenças dos estudantes; • construção de conhecimento organizado e estruturado pelos educandos. • pesquisa; • comparação de pontos de vistas. • representação e simulação de mundos, situações e contextos; Ambiente contextualizado para criação/manipulação • representação de crenças, argumentos, e perspectivas do outro e definição de um espaço de problema controlável e seguro para a construção do aluno. • colaboração com outros; Meio social • discussão, argumentação e construção de consensos entre membros de uma comunidade de aprendizagem. • ajudando os estudantes a articular e representar seu conhecimento; Ferramenta intellectual • permitindo a reflexão sobre o que o aluno sabe e como ele chegou lá; • apoiando negociações internas do aluno e a construção de significados pessoais. Fonte: Passerino (2001, p.178) Como é observado, o uso da tecnologia na educação é uma opção importante para romper com a monotonia do ensino tradicional, possibilitando a utilização de novas formas de ensino centradas no educando, por meio de um repertório de estratégias instrucionais, colocadas em um ambiente construtivista e orientadas para a cognição e para o aprendizado cooperativo, superando os limites, por exemplo, de tempo e espaço. Os aprendizes precisam ser colaboradores e cooperadores no meio social, construindo saberes, contextualizando suas reais situações em um espaço de problema, para a construção de consenso e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo diante das adversidades globais. Sabe-se que 70% dos jovens brasileiros entre 15 e 19 anos utilizam a Internet, de acordo com dados do IBGE (2004). Ao mesmo tempo, as possibilidades trazidas pela tecnologia reforçam a ideia de que o modelo de educação praticado hoje está defasado; as escolas que existem não são as escolas que todos precisam. Assim, é preciso adequar as escolas para essa era digital/virtual. Apesar de não existir um caminho pronto para o uso da informática na sala de aula, sabe-se que é preciso reinventar ou inovar a educação. Há necessidade de mudanças. “A sala de aula, por sua inércia, pertence muito mais ao mundo da depressão do que o da diversão. Não conseguimos mais produzir encantamento, curiosidade, surpresa", resume Luciano Meira (2012), pedagogo e professor da UFPE, em palestra sobre o uso da tecnologia na educação. É o que mostra uma pesquisa da FGV-RJ (2009) na qual 40% dos jovens entre 15 e 17 anos afirmaram que seu abandono da escola foi devido ao fato de considerarem a escola um lugar desinteressante. O mesmo estudo também mostrou que muitos deixaram de estudar porque precisavam trabalhar. O triste paradoxo é que continuar estudando pode garantir um bom lugar no mercado de trabalho. Deve-se, então, modernizar o ensino, mas o fato é que a maioria das escolas ainda não encontrou seu caminho. "Ainda estamos presos na Educação 2.0", lamenta Lengel (2009). Para completar, o especialista salienta como seria a escola 3.0; uma que aproveitaria e incluiria a tecnologia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Isso poderia ocorrer no âmbito familiar ou em sala de aula ou num circuito integrado capaz de alcançar numerosos ambientes ao mesmo tempo. Trata-se de tecnologia a serviço de objetivos de ensino e aprendizagem num sentido estrito ou, numa compreensão mais ampla, a serviço de propósitos educativos ou formativos mais gerais. O Uso da Informática nas Aulas de Língua Inglesa das Séries Finais do Ensino Fundamental A exploração de determinada tecnologia nas aulas de línguas no ensino fundamental pode facilmente atrair a atenção do aluno. O professor deve inserir os recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas em uma tentativa de melhorar a mediação entre o aprendiz e a língua estrangeira, em que o material impresso, sonoro e visual enriqueça a formação e o desenvolvimento de competências e habilidades. Há muitas maneiras de se trabalhar a informática nas aulas de língua estrangeira, utilizando recursos como: editores de texto e imagem; softwares educativos; Internet; multimídia. Muitos são os recursos que poderão atrair os alunos, incentivando-os a aprender os conteúdos, deixando a aula mais dinâmica e interativa. Os recursos tecnológicos, então, permitem soluções eficazes nos projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, como em exercícios orais e escritos, até naquelas tarefas mais difíceis que não foram compreendidas durante a explicação ou a transmissão de conteúdo. O importante nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para chegar até as informações que são úteis em suas atividades, desenvolvendo a criatividade e o senso crítico. Para tanto, a relação professor e aluno com a tecnologia deve ter uma cumplicidade com o estudante direciona sua própria atividade. Os professores precisam verificar a forma com que os alunos trabalham, qual foi sua experiência na elaboração da atividade, como chegaram à conclusão, como se desenvolve a troca de experiências e opiniões no processo de aprendizagem, pois esse tipo de socialização auxilia na criação de uma aproximação entre conhecimento e sujeito por meio da reflexão. Portanto, o papel de mediador do professor em todo o processo é fundamental para uma formação continuada. Como lembra Vasconcellos (2003), o professor precisa colaborar com a formação do educando, no desenvolvimento da consciência, do caráter e da cidadania, tendo como mediação o conhecimento, visando à emancipação humana. Cabe aos professores de línguas estrangeiras escolherem a melhor opção para suas aulas, de acordo com as necessidades do educando. Com as TICs, é possível obter maior interação e participação durante as aulas; os estudantes podem ficar mais motivados quando se deparam com alguma atividade que envolva recursos tecnológicos. No entanto, é necessário que o professor apresente os conteúdos de forma interessante e significativa para a turma, podendo usar, por exemplo, jogos educativos, músicas, vídeos, dentre outros dispositivos que ajudarão na fixação e no desenvolvimento do conhecimento. O trabalho com Língua Estrangeira no Ensino Fundamental exige do professor um aprofundamento sobre alguns aspectos essenciais para a organização do ensino: a caracterização dos alunos e a complexidade que representa a aprendizagem de outra língua”. (BRASIL. MEC. PCNs, 1998. p.53) Vale lembrar que o papel o qual a língua inglesa desempenha nas séries finais do Ensino Fundamental envolve uma relação social e cultural do estudante, possibilitando um desenvolvimento cognitivo concreto por meio de aspectos culturais no aprimoramento de potencialidades individuais. Além disso, ela auxilia nas interrelações por meio de trabalhos coletivos. Ressalta-se que o estimulo à autonomia do sujeito é criado quando ele se depara com a cultura da língua alvo. O processo de formação do aluno é enriquecido pela aprendizagem de língua estrangeira, a qual se apresenta muito mais do que uma simples aquisição de formas e estruturas linguísticas quando se aumenta a aquisição da compreensão da língua, da linguagem e seu funcionamento. Portanto, a língua estrangeira ajuda a compreender o mundo e manifestações culturais próprias de outros povos. Mas é necessário que tenha significado o estudo, não somente expondo conteúdos formulados com palavras e expressões já estruturadas, ajudando-o a desenvolver o significado, o porquê do aprendizado da língua inglesa. É relevante considerar a função interdisciplinar que a Língua estrangeira desempenha no papel curricular. Seu estudo pode ser articulado com outras disciplinas: História, Geografia, Ciências Físicas e Biológicas, Música etc., tornandose possível a associação dos procedimentos didáticos, por meio da relação entre a língua estrangeira e mundo social. Há inúmeras inovações tecnológicas, mas o computador pode ser um dos mais importantes recursos para a complementação das atividades escolares. Em termos de tecnologia nas escolas, é um dos recursos que mais auxiliam os aprendizes no desenvolvimento de habilidades e competências em língua inglesa. Ele contribui, ainda, para que o professor possa transmitir os conteúdos por meio de um trabalho no qual o computador possa complementar as atividades ou tarefas à distância. No caso, a Internet é o elemento necessário. Com a intermediação do professor, o educando pode evoluir em termos de aprendizagem com a realidade virtual, haja vista o alto índice de softwares educativos, cursos online, sites especializados disponibilizados na Internet, que proporcionam conhecimento, entretenimento, lazer etc. Entretanto, especificamente para o aprendizado de línguas, é preciso que a tecnologia seja usada para fins educativos e com o devido cuidado. Ademais, destaca-se que, por meio da Internet, o educando pode ter acesso a diferentes culturas, expandindo também seu conhecimento em áreas sociais, econômicas, políticas. Seguem alguns recursos relacionados ao uso do computador e da Internet nas aulas de línguas, em atividades intra e extraclasses: Comunicação entre professor-aluno por meio de e-mail, blogs, sites, redes sociais; Alto número de softwares disponíveis, que tornam as tarefas mais dinâmicas e deixam os alunos motivados para tal ação. Dentre eles, o editor de texto, que é um software que apresenta recursos para o desenvolvimento de trabalhos dos aprendizes, alterando a cor da fonte, tamanhos, estilo e tipo, inserindo figuras ou imagens, parágrafos e etc. Podem ser úteis também no desenvolvimento das habilidades linguísticas; na elaboração de atividades; a criatividade vai depender do educador; Uso de planilhas eletrônicas, que ajudam e possibilitam a realização de cálculos de uma forma rápida e descomplicada. Sistema híbrido: com softwares que apresentam características de recursos em multimídia e que possuem interação exclusivamente com a Internet, podendo ajudar no suporte às atividades; O blog, como ferramenta de interação entre professor e aluno, que serve como fórum para discussões de conteúdos ou suporte às dúvidas de atividades relacionadas aos conteúdos. Com um computador conectado à Internet ou outro mecanismo de comunicação, várias atividades escolares podem ser realizadas. O professor, por exemplo, pode trabalhar os conteúdos de forma diversificada. Não só na escola, mas também em casa, é possível que o educando adquira embasamento teórico sobre determinado conteúdo, dando continuidade à pesquisa e executando suas atividades de forma autônoma, conduzindo sua própria aprendizagem. Em relação à educação via Internet, Moreira (2008, p.80) afirma: “a educação online é uma modalidade de educação à distância realizada via internet, cuja comunicação ocorre de forma sincrônica ou assíncrona. (...) Usa-se a internet para distribuir rapidamente as informações e para concretizar a interação entre as pessoas”. O professor, no entanto, deve orientar seus educandos sobre a cautela ao utilizarem a Internet, pois há grande número de sites inadequados, informações que não necessariamente são corretas, fragilidades de sistemas, perigos quanto ao uso de redes sociais, vírus, conversas com desconhecidos em chats etc. O educador exerce um papel muito importante nesses casos, podendo promover debates e procurando estimular o senso crítico dos aprendizes quanto ao uso de computadores e Internet. Assim, eis alguns dos benefícios que a informática pode oferecer às aulas de línguas: Pode favorecer o desenvolvimento da aprendizagem por meio de atividades de leitura, escrita, fala, audição; O estudante tende a facilitar, analisar, comparar e expressar seu próprio pensamento com maior dinamismo; Facilidade de aquisição e transmissão de informações; Disponibilidade de múltiplos softwares que estimulam as habilidades linguísticas; Comunicação entre estudantes e professores, entre colegas de classe, outros professores de várias formas; Maior autonomia do estudante na condução da aprendizagem; Incentivo à pesquisa, pelo número de informações e sites disponíveis na Internet; Contribui para o desenvolvimento de habilidades e competências de comunicação em outro idioma. Segundo o PCN de Língua Estrangeira Moderna (1998), (...) É esta concepção que se deve ter da aprendizagem de uma língua estrangeira, notadamente do inglês: usá-lo para se ter acesso ao conhecimento em vários níveis (nas áreas científicas, nos meios de comunicação, nas relações internacionais entre indivíduos de várias nacionalidades, no usos de tecnologias avançadas etc.). O acesso a essa língua, tendo em vista sua posição no mercado internacional das línguas estrangeiras, por assim dizer, representa para o aluno a possibilidade de se transformar em cidadão ligado à comunidade global, ao mesmo tempo em que pode compreender, com mais clareza, seu vínculo como cidadão em seu espaço social mais imediato. (BRASIL. MEC. PCNs, 1998. p.49) O ensino de uma língua estrangeira mediado pela informática tem um papel primordial na vida dos estudantes, pois permite que os mesmos tenham contato com culturas diferentes e possam adquirir uma visão ampla do modo de ver e interpretar a realidade. Para isso, o educador precisa orientar o estudante a utilizar, por exemplo, hipertextos, dentre outros recursos, aproveitando-os para incentivar a criticidade, devido à gama de conteúdos que podem ser abordados. A informática tem o papel de representação para a socialização e o desenvolvimento do aprendiz, em favorecimento do seu papel no processo de aprendizagem. Pode-se ainda ressaltar que o ambiente escolar precisa ser acolhedor e aconchegante, proporcionando ao aprendiz sentimentos de segurança, o que requer um local apropriado, garantindo ao mesmo oportunidades para a capacitação de construir seu próprio conhecimento e organizar suas ideias. É importante, no dia a dia, a priorização de novas formas de aprendizagem de conteúdos que precisam estar agregados aos aprendizes. Isso poderá prepará-los a se adequarem para novas tecnologias e linguagens diferentes, para que possam, assim, responder ao ritmo e aos processos de ensino-aprendizagem, o que exige iniciativas e inovações para o melhor desenvolvimento cognitivo. Desde a construção dos primeiros computadores, na metade deste século, novas relações entre conhecimento e trabalho começaram a ser delineadas. Um de seus efeitos é a exigência de um reequacionamento do papel da educação no mundo contemporâneo, que coloca para a escola um horizonte mais amplo e diversificado do que aquele que, até poucas décadas atrás, orientava a concepção e construção dos projetos educacionais. Não basta visar à capacitação dos estudantes para futuras habilitações em termos das especializações tradicionais, mas antes trata-se de ter em vista a formação dos estudantes em termos de sua capacitação para a aquisição e o desenvolvimento de novas competências, em função de novos saberes que se produzem e demandam um novo tipo de profissional, preparado para poder lidar com novas tecnologias e linguagens, capaz de responder a novos ritmos e processos. Essas novas relações entre conhecimento e trabalho exigem capacidade de iniciativa e inovação e, mais do que nunca, ‘aprender a aprender’. Isso coloca novas demandas para a escola. A educação básica tem assim a função de garantir condições para que o aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de educação permanente. (BRASIL. MEC. PCNs, 1997, p.27) Sendo assim, a aprendizagem mediada pela informática oferece oportunidades diversas à comunicação em uma língua estrangeira. Isso proporciona também reflexões sobre concepções mais modernas de ensino, dentro de um cenário no qual o aprendiz se depara com diversos tipos de culturas, modos de vida e línguas diferentes, contribuindo para obtenção de conteúdos de forma mais dinâmica, inovadora e atraente. Quadro 2 – Possibilidades de uso da informática no Ensino Fundamental. Ambientes de ensino e aprendizagem Uso s Softwares Possíveis ações do aluno Exercício Revisar Prática Praticar Sistemas Tutoriais Simuladores Jogos educativos (estratégias) Micromundos Programas de autoria e de programação Objetivo Promover mecanismo de reforço e teste Embasamento Teórico Behaviorismo Ser professor Transmissão de ou tutor conhecimento Aplicar conceitos Testar hipóteses Compreender Abstração Permitir verificação de hipóteses Propiciar tomada de decisões e resolução de problemas Aprendizagem por descoberta Construtivismo Ambientes Telemáticos Programas de Uso Geral Editores de texto Banco de Dados Planilhas de Cálculo Programas de Desenho Programas Estatísticos Aprender fazer Representar/ construir modelos mentais a Ajudar a: organizar, armazenar, recuperar e apresentar informação Aprendizagem significativa Construtivismo Programas de Apresentação Cooperar/ Colaborar Internet Facilitar a transmissãoe o Comunicar-se acesso à Realizar tarefas informação e à em grupo comunicação Pesquisar Aprendizagem socioconstrutivi sta Aprendizagem por descoberta e por exploração Fonte: Passerino (2001, p.179). Pesquisas com o Auxílio do Computador Primeiramente, para realizar atividades com o uso do computador, é necessário saber quem são os alunos e o grau de dificuldade em relação ao conteúdo que será abordado. Depois, pode-se passar para o plano da aula, observando as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas bem como os conteúdos que serão abordados durante o processo de ensino aprendizagem. Ao pensar em uma atividade, o professor pode fazer uso da Internet para que os alunos realizem pesquisas sobre determinado assunto. Esse é um dos mecanismos que podem aprimorar o processo no ensino aprendizagem, podendo ser utilizado como fonte de pesquisa, suporte ao conteúdo que foi abordado pelo professor, dentre outras utilidades. Ademais, existem inúmeros sites que podem ser úteis, por exemplo, Wikipédia, Brasil Escola, Inglês na Ponta da Língua, Só Língua Inglesa, que podem servir para dinamizar a aquisição do conteúdo ministrado pelo professor. Também se pode fazer a atividade em casa ou no laboratório da escola, em grupo ou não. Tudo isso dependerá do propósito da aula e, consequentemente, das normas do trabalho solicitado pelo professor. Os professores devem estar atentos ao fato de que a internet não somente pode contribuir como auxílio à matéria, pois há certas desvantagens. Existem inúmeros alunos que apenas copiam e colam informações, não realizando atividades de modo adequado. Por isso, é imprescindível que haja acompanhamento do trabalho, tendo alguém como mediador das experiências dos alunos, ajudando na escolha correta do material para que cheguem à conclusão da tarefa solicitada. Existem exemplos ou fases (etapas) de como o professor pode utilizar a informática em suas aulas de língua estrangeira no Ensino Fundamental: 1. Primeiro, deve destacar o objetivo da aula; 2. Explanar sobre o conteúdo; 3. Dizer qual é a atividade a ser produzida, ressaltando o cuidado de não de apenas copiar e colar o conteúdo; dar dicas sobre sites que podem ser úteis; estipular um tempo para a realização da atividade. 4. Propor um debate sobre o conteúdo, utilizando pesquisas feitas pelos alunos. A opinião de todos é importante para o desenvolvimento sociocognitivo. É preciso estimular a participação; 5. Propor atividades de vocabulário, quizzes, leitura e interpretação de texto, puzzles, crosswords etc; 6. Com o material em mãos, os alunos poderão facilmente tirar algumas dúvidas que surjam durante a aula com o professor; mas é preciso tentar de qualquer forma ser mediador da tarefa, apenas dando o caminho para que o próprio aluno chegue à resposta correta, estimulando a autonomia, a organização e a criticidade, fazendo com que o sujeito se perceba como responsável pela própria aprendizagem; 7. Em alguns momentos, o professor pode requisitar a participação dos alunos, ao fazer perguntas, com estímulo à reflexão, à expressão de ideias; De acordo com os PCNs, Convidados a expor suas ideias para explicar determinado fenômeno e a confrontá-las com outras explicações, eles podem perceber os limites de seus modelos e a necessidade de novas informações; estarão em movimento de ressignificação. (BRASIL. MEC. PCNs, 1997, p.28); 8. No final, poderão ser tratadas as avaliações e os resultados da tarefa. Caso o tempo não seja suficiente, continuar em outro momento. O objetivo de uma atividade como essa é fazer com que o aluno assimile o conteúdo a partir de uma pesquisa feita na internet, mediada pelo professor, e na experiência da verificação da sua aprendizagem. Com isso, é possível trabalhar a autonomia, pois é o estudante que faz a pesquisa e anota as ideias principais para a elaboração das suas atividades, o que o torna responsável pela aprendizagem. Essa autonomia estimula o seu senso crítico e pode promover reflexão sobre o seu papel na sociedade, contribuindo para a transformação das suas atitudes. Se a intenção é que os alunos se apropriem do conhecimento científico e desenvolvam uma autonomia no pensar e no agir, é importante conceber a relação de ensino e aprendizagem como uma relação entre sujeitos, em que cada um, a seu modo e com determinado papel, está envolvido na construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações, na formação de atitudes e valores humanos. (BRASIL. MEC. PCNs, 1997, p.27) . Observa-se que há muitos materiais importantes com conteúdos de língua estrangeira que estão disponíveis na internet, os quais podem tornar o ensino enriquecedor, o vocabulário mais rico e o processo de ensino mais dinâmico, auxiliando seu processo de aprendizagem de forma simples, na escola ou sem sair de casa, com o auxílio do professor. O blog, por exemplo, também é um recurso que pode deixar o aluno mais próximo do professor e do conteúdo ministrado. Quando o professor trata de determinado conteúdo e o aluno não pode comparecer à aula, poderá utilizar tal recurso para consultar sobre o assunto abordado. Portanto, o blog pode ser atualizado frequentemente. Pode ser composto por blocos de textos, chamados posts, e apresentados de modo criativo. O professor poderá postar imagens, sons ou vídeos e os alunos poderão comentar, permitindo, assim, a interação entre autor e visitante/leitor. Ou seja, aprimora-se a interação entre aluno/professor. De acordo com Marcuschi, Os blogs funcionam como um diário pessoal na ordem cronológica com anotações diárias ou em tempos regulares que permanecem acessíveis a qualquer um na rede. Muitas vezes, são verdadeiros diários sobre a pessoa, sua família ou seus gostos e seus gatos e cães, atividades, sentimentos, crenças e tudo o que for conversável. (MARCUSCHI , 2004, p. 61) Enfim, o computador é uma das ferramentas mais utilizadas no ensino, auxiliando o professor e principalmente o aluno no processo de ensinoaprendizagem. Mas o papel do professor é indispensável para o processo de amadurecimento cognitivo do educando. O educador é fundamental para a transformação dos aprendizes em conhecedores do mundo, explorando suas técnicas e competências nas atividades apresentadas pelo professor em um ambiente envolvendo a tecnologia. A Capacitação dos Professores para o Uso dos Recursos Tecnológicos Oliveira (1997, p.163) afirma que é de “fundamental importância que haja uma preocupação com a capacitação dos professores, uma vez que constatamos como sendo quase total o desconhecimento dos professores do que seja informática ao iniciarem-se neste projeto”. O uso da informática nas escolas requer do educador competências para seu manuseio. É preciso conhecer e lidar com a informática e a sua linguagem técnica para a exploração de atividades juntamente com a turma, bem como aprender a explorar os programas para a consecução do objetivo do plano de aula. Existem alguns alunos que apresentam facilidade no manuseio do computador e outros têm dificuldades. Aqueles com mais facilidade podem ajudar os que têm mais dificuldade. Isso faz com que troquem experiências e trabalhem em equipe para o progresso na formação educacional. No entanto, a utilização da tecnologia na prática pedagógica exige investimento para o desenvolvimento profissional do educador. Além disso, a capacitação e/ou aperfeiçoamento pode fazer com que o educador desenvolva um papel de pesquisador e atue como mediador, atualizado, criativo, crítico e reflexivo, na concretização dos projetos pedagógicos pretendidos. O computador pode se um recurso importante na escola se houver uma formação adequada dos professores para seu uso, uma que tenha associação entre o domínio dos recursos tecnológicos e uma análise crítica de suas implicações educativas, culturais, sociais, de modo a constituir professores que: Examinem, esbocem hipóteses e tentem resolver os dilemas envolvidos em suas práticas de aula; Estejam em alerta a respeito das questões e assumam os valores que levam/carregam para seu ensino; Estejam atentos para o contexto institucional e cultural no qual ensinam; Tomem parte do desenvolvimento curricular e se envolvam efetivamente para a sua mudança; Assumam a responsabilidade por seu desenvolvimento profissional; Procurem trabalhar em grupo, pois é nesse espaço que vão se fortalecer para desenvolver seus trabalhos. (GERALDI, 1998, p.252253) Contudo, o que se pode compreender dessa análise é que a formação de professores para a utilização da tecnologia na educação poderá vir a contribuir para o aprimoramento das práticas educativas, pautadas pelo oferecimento de inúmeras possibilidades de trabalho, na concretização do desenvolvimento dos conteúdos. Isso abrange não somente a utilização dos computadores nas práticas educativas, deve-se dar atenção ao contexto cultural e institucional que poderão facilitar na escolha de tarefas e dos recursos utilizados Deve-se, primordialmente, propor-se a trabalhar em conjunto para fortalecer o vínculo entre escola e sociedade, teoria e prática, levando assim o educador a assumir responsabilidades para o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Almeida (1998) afirma que: Para que o professor tenha condições de criar ambientes de aprendizagem que possam garantir esse movimento (contínuo de construção e reconstrução do conhecimento) é preciso reestruturar o processo de formação, o qual assume a característica de continuidade. Há necessidade de que o professor seja preparado para desenvolver competências, tais como: estar aberto a aprender a aprender, atuar a partir de temas emergentes no contexto e de interesse dos alunos, promover o desenvolvimento de projetos cooperativos, assumir atitude de investigador do conhecimento e da aprendizagem do aluno, propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensar, dominar recursos computacionais, identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prática pedagógica, desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática, reelaborando continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação. (ALMEIDA, 1998, p. 02-3) De acordo com Moran (2007), (...) a escola, com as redes eletrônicas, abre-se para o mundo; o aluno e o professor se expõem, divulgam seus projetos e pesquisas, são avaliados por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as melhores práticas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as mudanças necessárias e agilizem as trocas entre alunos, professores, instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se torna uma instituição onde a comunidade pode aprender contínua e flexivelmente. (MORAN. 2007, p. 12) Assim, é essencial a capacitação permanente dos professores. Também é importante que os educadores se apresentem como profissionais realmente engajados nesse constante processo de atualização na mediação do conhecimento, buscando diferentes alternativas no uso das tecnologias na escola, envolvendo-se com recursos tecnológicos nas aulas, fazendo com que os conteúdos de ensino tenham significados relevantes no contexto social. Materiais e Métodos Esta pesquisa pode ser classificada como qualitativa, pois mostra como compreender a contribuição do uso da tecnologia sob a perspectiva dos participantes e/ou envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Demo (2009, p.146), deve-se descartar a dicotomia existente entre quantidade e qualidade, “porque claramente qualidade provém também de bases quantitativas”. Nesse sentido, pode-se afirmar que, embora com menos ênfase, a pesquisa que faz uso de questionários aplicados também se classifica como quantitativa. Segundo Chizzotti (2003), a pesquisa qualitativa permeia um trabalho empírico advindo do desenvolvimento de uma pesquisa de campo, em que há a coleta dados na busca de reunir e organizar um conjunto comprobatório de informações. A pesquisa qualitativa traça uma investigação, na qual se parte de um assunto, composto de toda sua problemática. Em sua escolha, não se trata de algo que surja espontaneamente, mas que se deve sempre decorrer de interesses e circunstâncias socialmente condicionadas. Assim, essa escolha é fruto de determinada inserção do pesquisador na sociedade; que permitirá uma coleta de dados e, por fim, uma análise apurada das informações recebidas. As perguntas podem gerar os dados necessários para atingir os objetivos propostos no campo da pesquisa cientifica. Tal instrumento metodológico permite gerar um padrão em relação às respostas oferecidas e integrar o processo de levantamento de dados, além de permitir a comparação do problema encontrado com os resultados obtidos. As vantagens do uso do questionário podem ser levantadas pela capacidade para proporcionar informação sobre um maior número de pessoas em um período bastante breve. Ademais, há a facilidade de se obter, qualificar e analisar os dados coletados, a fim de que sejam interpretados junto à problematização da pesquisa. Assim, na elaboração do instrumento ideal para esta pesquisa, estabeleceuse como base responder a questionamentos acerca do uso das novas tecnologias na prática pedagógica de LEM-Inglês, além de tentar identificar até que ponto esses recursos podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista a necessidade dos educandos. Sendo assim, originou-se um questionário semiestruturado, a fim de que fossem coletados dados mais precisos que pudessem esclarecer e aprofundar determinados assuntos. Com o objetivo de verificar como podem ser utilizadas as novas tecnologias nas aulas de LEM-Inglês e sua contribuição ao desenvolvimento de habilidades e competências comunicativas, no auxílio à prática pedagógica, optou-se pela pesquisa de campo, realizada em uma escola pública da região do Recanto das Emas-DF. Participaram da pesquisa 40 (quarenta) estudantes e 3 (três) professores de Língua Inglesa do Ensino Fundamental. Para tanto, foram aplicados questionários mistos para a coleta de dados. Primeiro, foi solicitada a autorização da diretora da escola para realização da pesquisa. Com a colaboração da diretoria, foram selecionados três professores de LEM-Inglês, a fim de que fosse possível responder aos questionamentos dos pesquisadores. Entregues os instrumentos de coleta de dados aos docentes, todos concordaram plenamente em participar, sendo o questionário devolvido uma semana depois aos pesquisadores. Com os alunos, o procedimento foi outro. Concedida a permissão da coordenadora e dos professores, os alunos reuniram-se em sala de aula para que pudessem participar da aplicação do questionário. Professores e estudantes foram, antes, esclarecidos sobre o porquê daquela pesquisa na escola e orientados a respeito de qual procedimento tomar para escreverem suas respostas. No final, tiveram seus questionários recolhidos para posterior análise. Resultados e Discussão Questionário destinado a professores de Língua Inglesa Moderna-Inglês. Em relação à identificação, questões de 1 (um) até 4 (quatro), participaram três professores de língua inglesa do Ensino Fundamental. A formação acadêmica de todos é graduação em Letras Português/Inglês. Um dos participantes atua na área há oito anos; outro, há 6 anos; e o último, há 12 anos. Questão 5: Há laboratório de informática na escola? Costuma utilizá-lo nas atividades de língua inglesa? – Todos afirmaram que há laboratório de informática na escola em que atuam. No entanto, notou-se que, apesar de haver um laboratório de informática na instituição, esse recurso pouco é utilizado por eles. Questão 6: Acredita que o computador possa contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências em língua inglesa? – Todos afirmaram acreditar nessa possibilidade. Questão 7: Como a Internet pode ser usada nas aulas de língua inglesa? – Responderam que pode ser utilizada para pesquisas e auxiliar na fixação do idioma. Questão 8: Qual seria a maior contribuição do uso da informática nas escolas, especificamente nas aulas de Língua Inglesa? – A maioria entende que o conhecimento adquirido pelos alunos por meio do uso da informática ajuda no desenvolvimento da aprendizagem do idioma. Questão 9: Já participou de curso de capacitação/aperfeiçoamento na área de informática ou em tecnologia como recurso ao aprimoramento da prática pedagógica? Fale um pouco sobre isso? – Todos responderam que não participaram de nenhum curso de aperfeiçoamento ou de capacitação profissional na área de informática. Questão 10: Conhece algum software educativo que possa ser utilizado para a aprendizagem de inglês? Já utilizou tal recurso para ministrar suas aulas? Caso não conheça ou ainda não tenha utilizado, gostaria de obter mais informações a respeito? – Todos afirmaram desconhecer, embora apresentem interesse em utilizar tais recursos. Um dos professores deixou a seguinte observação: “Infelizmente, o uso de recursos multimídia, como o computador, ainda não é uma realidade na rede pública de ensino. Nossos alunos, pelo menos a grande maioria, também não têm acesso à informática em suas casas”. Questionário destinado a estudantes das séries finais do Ensino Fundamental. Em relação à identificação (Questão 1), participaram 18 (dezoito) alunos e 22 (vinte e duas) alunas. Todos cursam as séries finais do Ensino Fundamental, dentre os quais, 15 (quinze) são do 6º ano, 10 (dez) estudam no 7º ano e os demais provêm do 8º ano. Questão 2: Quais recursos tecnológicos você possui? – Os alunos puderam escolher mais de uma resposta, no caso, as alternativas seguiram a seguinte marcação: computador, 20 (vinte); celular, 22 (vinte dois); aparelho de som, 18 (dezoito); aparelho de TV, 25 (vinte e cinco); DVD player, 25 (vinte e cinco); Tablet, 3 (três); notebook, 4 (quatro); impressora, 06 (seis); videogame, 10 (dez); internet, 12 (doze); e 4 (quatro) responderam não possuir nenhum recurso tecnológico. Questão 3: Quais recursos tecnológicos são mais utilizados por você na escola, com mediação do professor? – Com mais de um item selecionado, as respostas foram variadas: computador, 8 (oito); aparelho de som, 26 (vinte e seis); aparelho de TV, 20 (vinte); DVD player, 20 (vinte); impressora, 6 (seis); internet, 4 (quatro; e 10 (dez) responderam que não utilizam nenhum recurso tecnológico na escola. Questão 4: Com que frequência você utiliza o computador com a finalidade de estudar? – 14 (quatorze) responderam que diariamente; 6 (seis) afirmaram que mais de três vezes por semana; para 5 (cinco), somente nos finais de semana; 2 (dois) não costumam utilizar com essa finalidade; 13 (treze) só usam o computador quando solicitado. Questão 5: Em sua opinião, quais seriam os benefícios do uso do computador e da internet no aprendizado de língua inglesa? – 11 (onze) entendem que é o dinamismo; 13 (treze) afirmaram ser a possibilidade de obter informações atualizadas; 5 (cinco) concordam ser a facilidade de acesso a informações por meio da internet; 7 (sete) destacam a inovação; 4 (quatro) preferiram optar pela interação com outras pessoas de diversas partes do mundo. Questão 6: Em sua opinião, quais seriam os pontos negativos dos recursos tecnológicos em atividades extraclasses? – 10 (dez) afirmaram ser a falta de privacidade; 15 (quinze) apontaram informações/sites não confiáveis; 3 (três) ressaltaram a dispersão na realização de atividades escolares; para 12 (doze), seria a prática de copiar e colar conteúdos. Questão 7: Você possui Internet? – 19 (dezenove) responderam que não possuem internet em suas residências; e 21 (vinte e um) dispõem de tal recurso. Questão 8: Caso tenha Internet, como você a utiliza? – 10 (dez) respostas para o acesso a redes sociais; 5 (cinco), para a interação com as pessoas; 6 (seis), para a realização de pesquisa e outras tarefas escolares; somente uma indicação de uso para leitura; e apenas uma seleção ao item correspondente ao uso da internet para jogos. Questão 9: Você se sente mais motivado com o uso da informática nas aulas de língua estrangeira? – 19 (dezenove) concordam que o uso da informática pode proporcionar motivação às aulas de línguas; 7 (sete) entendem que isso não ocorre; e 14 (quatorze) afirmaram não saber. Questão 10: Acredita que o uso do computador nas aulas de língua estrangeira possa ajudar a desenvolver/aprimorar a aprendizagem do idioma inglês? – 23 (vinte e três) responderam que sim; 9 (nove) apontaram que não; e 8 (oito) afirmaram não saber. Questão 11: O uso da Internet pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades e competências comunicativas em inglês? – 29 (vinte e nove) entendem que sim; apenas 1 (um) afirmou que não; e 10 (dez) responderam que não sabem se isso é possível. Questão 12: Com que frequência o computador e a Internet são utilizados nas aulas de inglês? – 4 (quatro) afirmaram que esses recursos são utilizados em todas as aulas; 13 (treze) afirmaram que fica a depender da aula; 15 (quinze) indicaram que não há esse uso; e 8 (oito) responderam que só são usados quando solicitado pelo professor. Questão 13: Gostaria que o computador e a Internet fossem utilizados com maior frequência nas aulas de língua inglesa? – 32 (trinta e dois) estudantes responderam que sim; para 7 (sete), não; e 1 (um) não soube responder. Os resultados obtidos na aplicação dos questionários destinados a alunos e professores das séries finais do Ensino Fundamental permitiram compreender o quanto o uso da tecnologia pode estar associado aos mais variados fins, seja na escola, em casa, nas ruas, lan houses, dentre outros. Na escola, especificamente, compreende-se seu uso em relação à busca e à construção do conhecimento. Também, como observado por meio das respostas dos participantes, recursos tecnológicos são um atrativo, que pode atender às necessidades de educandos e professores. No campo do processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa, observou-se nessa pesquisa a grande importância da utilização da tecnologia para o desenvolvimento de habilidades e competências comunicativas no idioma. Esses instrumentos, quando manuseados corretamente, podem tornar as aulas mais atrativas, dinâmicas e interessantes. Não obstante, recomenda-se que o professor acompanhe a evolução das TICs na educação, que podem enriquecer a prática pedagógica, fazendo com que o profissional de educação mantenha-se em constante aprimoramento em relação às técnicas aplicadas ao uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o profissional de educação poderá sentir-se mais confiante e preparado para dar continuidade à sua prática pedagógica, oferecendo maior qualidade e dinamismo ao seu trabalho. Considerações Finais Reforça-se com este estudo a ideia de que as TICs têm um papel importante na educação e no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa. No caso, a escola deveria explorar mais o potencial que os recursos tecnológicos oferecem. Porém, é importante a capacitação não só do professor para o uso desses recursos, mas também de toda a equipe de profissionais da instituição. É preciso que se tenha como objetivo, por exemplo, o uso da informática como um instrumento de apoio à prática pedagógica, e não como um mecanismo que por si só garanta a aprendizagem. Ademais, deve-se sensibilizar o educador que ele deve cumprir sua função de docente e intermediador do processo de ensino-aprendizagem, tendo a tecnologia como aliada, apoiando-se em recursos que se valham da realidade do aluno. Ressalta-se, ainda, que a interação entre aluno e professor por meio do universo virtual permite uma relação pedagogicamente significativa. Ademais, isso, por meio da proximidade de conteúdos com a realidade dos educandos, pode ser uma maneira de fazer com que haja mais motivação e incentivo ao estudo, pois se entende que a aprendizagem de um idioma pode se tornar mais efetiva com a informática, que oferece uma gama bem diversificada de possibilidades de uso. A inserção da informática no ensino de língua Inglesa promove um repensar em termos de metodologias de ensino. Ao mesmo tempo, a aprendizagem de um idioma vai além de falar, ouvir, entender e ler a língua alvo. Através da pesquisa realizada verificou-se, através do relato dos professores, a importância do uso das TICs para o aumento do interesse, a participação e a motivação dos alunos, para viabilizar uma aprendizagem mais significativa e uma aula mais produtiva e dinâmica, facilitando a problematização dos conteúdos. O professor necessita buscar, conhecer, interagir com as TICS, pois tais recursos contribuem para sua prática pedagógica. Ao mesmo tempo, a tecnologia pode fazer com que o profissional de educação reflita sobre seu papel no processo de ensino-aprendizagem, sua participação como investigador, conduzindo seus estudantes para a apropriação de conhecimentos. Verifica-se, então, que as tecnologias usadas nas aulas de língua estrangeira ampliam as possibilidades de o professor ensinar e o aluno aprender. Portanto, as TICs são um recurso importante, pois contribuem significantemente para o melhor aproveitamento no processo educativo, tornando as aulas mais atrativas, dinâmicas e participativas, favorecendo na construção cognitiva do aluno em frente às matérias de ensino e aprendizagem. Agradecimentos Agradecemos a Deus, em primeiro lugar, porque dele vieram as forças para não desistir das dificuldades que surgiram no decorrer do estudo acadêmico. Somos gratos pelo apoio da nossa família, que esteve presente em todos os momentos, e pela ajuda do nosso orientador Ilton de Souza, que esteve ao nosso lado, contribuindo para a elaboração deste artigo. Referências Bibliográficas ALMEIDA, M. E. Novas tecnologias e formação de professores reflexivos. In: Anais do IX ENDIPE (Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino) águas de Lindóia, p.1-6, 1998. BELLONI, M.L. O que é mídia-educação? 2. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005 (Coleção polêmicas do nosso tempo, 78). BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Estrangeira/Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. _______________. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Brasília: MEC/SEF, 1997. CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, P. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002. FLEURY, Afonso C.C. Capacitação tecnológica e processo de trabalho: comparação entre o modelo japonês e o brasileiro. São Paulo, RAE, v. 30, n. 4, p. 23-30, out/dez. 1990. GERALDI, Corinta M. G. (org.). Refletindo com Zeichner: um encontro orientado por preocupações políticas, teóricas e epistemológicas. In: GERALDI, Corinta (org.). Cartografias do trabalho docente: professor (a)-pesquisador (a). CampinasSP: Mercado de Letras, 1998. p.252-253 GONÇALVES, José Ernesto Lima. Os impactos das novas tecnologias nas empresas prestadoras de serviços. São Paulo, RAE, v. 34, n. 1, p. 663-681, jan/fev. 1994. GOODMAN, Paul 5. et al. Technology and organizations. San Francisco, Jossey Bass, 1990. GUERRA, Carlos Gustavo Marcante. Ampliando a construção da mente. Disponível em: http://www.eps.ufsc.br/^cgustavo/transdisciplinar/mente.html#informacao. Acessado em: set. de 2013. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias (o novo ritmo da informação). Didática: Campinas, SP, Papirus, 1998, LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo. Editora 34. 2ª edição, 1999. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que? São Paulo: Cortez, 1999. MARCUSCHI, Luiz Antonio & XAVIER, Antonio Carlos (orgs) Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MARQUES, Franklin de Freitas Marques; SILVA, Kátia Cilene Neles da. Computador na educação: uma reflexão dos benefícios da metodologia construtivista no processo de aprendizagem. Disponível em: http://www.ifam.edu.br/cms/images/revista/4_edicao/computador_na_educacao.pdf. Acessado em: set. de 2013. MORAN COSTA, José Manuel. A Educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 2. Ed. Campinas, SP, Editora Papirus, 2007. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio histórico. São Paulo, Editora Scipione, 1997. OLIVEIRA, Ramon. de; “Informática na Educação”. In: Informática Educativa. 3 ed. Campinas: Papirus, 1997. ________________. Informática Educativa. São Paulo. Editora Papirus, 1997. PASSERINO, Liliana Maria. Informática na Educação Infantil: Perspectivas e possibilidades. In: ROMAN, Eurilda Dias; STEYER, Vivian Edite. (Org.). A Criança de 0 a 6 anos e a Educação Infantil: Um retrato multifacetado. Canoas, 2001, p. 169181. Disponível em: http://edu3051.pbworks.com/f/Infoedu-infantil-cap.pdf. Acessado em: set. de 2013. PERRENOUD, Philippe, Dez novas competências para ensinar. Porto alegre, Editora Artmed, 2000. POTERIKO, Geane. Capacitação de professores no uso das TICs na educação: conectando realidade à prática docente. Disponível em: http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/30017075/CAPACITA%C3%87%C3%83O%2 0DE%20PROFESSORES%20NO%20USO%20DAS%20TICs> Acesso em: set. 2013. SELTZER, WALDEMAR W. Computadores na Educação: Por quê, Quando e Como. 5º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação. Porto Alegre, RS, Campus PUCRS, 1994. ANEXO I Questionário Fundamental Destinado a Estudantes das Séries Finais do Ensino Caro(a) estudante, Solicitamos que responda este questionário, elaborado por acadêmicos do curso de Letras Português/Inglês, Faculdades ICESP/PROMOVE, unidade de Taguatinga-DF, e que faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso. Este instrumento de pesquisa visa conhecer a realidade de estudantes do ensino médio diante do uso da informática no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa. As informações aqui prestadas são sigilosas, portanto, não será fornecida qualquer identificação em relação aos seus dados pessoais ou ao nome da instituição em uma posterior apresentação e/ou análise dos resultados. Agradecemos por sua colaboração. Atenciosamente. Denis e Marcelo. 1. Identificação: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade: __________ Série: ___________ 2. Quais recursos tecnológicos você possui? Computador Tablet Nenhum Celular Notebook Outro(s): _____________________ Aparelho de som Impressora _____________________ TV Videogame DVD player Internet 3. Quais recursos tecnológicos são mais utilizados por você na escola, com mediação do professor? Computador DVD player Outro(s): ___________________ Internet Tablet ___________________ Aparelho de som Lousa digital TV Impressora 4. Com que frequência você utiliza o computador com a finalidade de estudar? Diariamente Pode variar De duas a três vezes por semana Não sei Mais de três vezes por semana Outro(s): ________________________________ Somente nos finais de semana ________________________________ Não costumo usar para tal fim Só quando solicitado 5. Em sua opinião, quais seriam os benefícios do uso do computador e da Internet no aprendizado de língua inglesa? Dinamismo Interação com outras Outro(s): pessoas de diversas ___________________ Abrangência de sites partes do mundo ___________________ Atualização em Autonomia informações Ludicidade Facilidade de acesso Cursos online Inovação 6. Em sua opinião, quais seriam os pontos negativos dos recursos tecnológicos em atividades extraclasses? Falta de privacidade Outro(s): ________________________________ Informações/Sites não confiáveis Dispersão na realização de atividades ________________________________ escolares Prática de copiar e colar conteúdos 7. Você possui Internet? Sim Não 8. Caso tenha Internet, como você a utiliza? Para acessar redes sociais Para interagir com as pessoas Para fazer pesquisas e outras tarefas escolares Somente para lazer Jogar Outro(s): _____________________________ _____________________________ 9. Você se sente mais motivado com o uso da informática nas aulas de língua estrangeira? Sim Não Não sei 10. Acredita que o uso do computador nas aulas de língua estrangeira possa ajudar a desenvolver/aprimorar a aprendizagem do inglês? Sim Não Não sei 11. O uso da Internet pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades e competências em inglês? Sim Não Não sei 12. Com que frequência o computador e a Internet são utilizados nas aulas de inglês? Em todas as aulas. Não são utilizados. Sempre que possível. Não sei. Pouco. Outro(s): _____________________________ Depende da aula. _____________________________ Costuma variar. 13. Gostaria que o computador e a Internet fossem utilizados com maior frequência nas aulas de língua inglesa? Sim Não Não sei ANEXO II Questionário Destinado a Professores de Língua Estrangeira Moderna-Inglês Prezado(a) professor(a), Solicitamos que o(a) senhor(a) responda este questionário sobre o uso da informática nas aulas de Língua estrangeira Moderna – Inglês. Este instrumento de pesquisa faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso, do Departamento de Letras Português/Inglês, Faculdades ICESP/PROMOVE, unidade de Taguatinga-DF, e foi feito com vistas a conhecer a realidade de profissionais da educação diante do uso da informática no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa. As informações aqui prestadas têm caráter sigiloso, portanto, não será fornecida qualquer identificação dos participantes ou relativa ao nome da instituição em uma posterior apresentação e análise dos resultados. Agradecemos sua colaboração. Atenciosamente. Denis e Marcelo. Identificação: 1) Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino 2) Formação acadêmica:____________________________________________ 3) Área de atuação:________________________________________________ 4) Tempo de atuação na área:________________________________________ 5) Há laboratório de informática na escola? Costuma utilizá-lo nas atividades de língua inglesa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 6) Acredita que o computador possa contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências em língua inglesa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 7) Como a Internet pode ser usada nas aulas de língua inglesa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 8) Qual seria a maior contribuição do uso da informática nas escolas, especificamente nas aulas de língua inglesa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 9) Já participou de curso de capacitação/aperfeiçoamento na área de informática ou em tecnologia como recurso ao aprimoramento da prática pedagógica? Fale um pouco sobre isso? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 10) Conhece algum software educativo que possa ser utilizado para a aprendizagem de inglês? Já utilizou tal recurso para ministrar suas aulas? Caso não conheça ou ainda não tenha utilizado, gostaria de obter mais informações a respeito? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Observações: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________