Profa. Patricia M. Coletto Freitas
DEFINIÇÃO
 Remoção cirúrgica do baço
 Pode ser total ou parcial
Indicação
 Neoplasia esplênica
 Torção do estômago
 Trauma/ruptura
 Anemia hemolítica/trompocitopenia
Pré-operatório
 Jejum
a) 8 a 12 horas de sólido
b) 4 a 6 horas de líquido
 Tricotomia ampla
 Anestesia – geral
 Antissepsia
Antibiótico
MPA/Anestésico
Analgésico
Anatomia Cirúrgica
 Artérias e veias:
1) Gástricas curtas
2) Gastroepiplóicas
3) Esplências
 Ligamento
gastroepiplóicas
Técnica Cirúrgica – esplenectomia total
 Incisão pré-umbilical ou pré-retro-umbilical na
linha média ou mediana
 Exploração da cavidade abdominal
 Exteriorizar o baço – compressa cirúrgica
 Isolar o baço da parede abdominal – compressa
cirúrgica
 Localizar e indentificar os vasos sanguíneos
1) Artérias e veias gástricas curtas
2) Artéria e veia gastroepiplóica
3) Artéria e veia esplênica
4) Ramos para o Pâncreas
 Pinçamentos dos vasos com pinças hemostáticas (com
posterior ligadura) ou ligaduras destes
1) Fio Absorvível orgânico ou sintético: categute,
poliglactina 910
2) Fio não-absorvível orgânico ou sintético: nálion,
algoodão

Retirada do órgão

Exploração da cavidade: retirar coágulos de sangue

Lavagem da cavidade com solução fisiológia
aquecida
 Sutura da cavidade abdominal (parede abdominal,
subcutâneo, pele):
1. Parede abdominal (linha alba – aponeuroses):
Tipo de sutura – pontos contínuos
(festonado/Reverdin) ou separados (X ou simples
separado)
Fios – absorvível orgânico ou sintético / não
absorvível sintético
2. Aproximação do subcutâneo/abolição do espaço
morto
 Sutura contínua: simples contínuo, zigue zague
 Fios: absorvível orgânci ou sintético

não absorvível sintético
3. Sutura de pele:
 Sutura contínua ou separada
 Fios: não absorvível sintético
Técnica Cirúrgica – esplenectomia parcial
 Incisão pré-umbilical ou pré-retro-umbilical na linha
média ou mediana
 Exploração da cavidade abdominal
 Exteriorizar o baço – compressa cirúrgica
 Isolar o baço da parede abdominal – compressa cirúrgica
 Localizar o local da ruptura
 Localizar e indentificar os vasos sanguíneos
1) Artérias e veias gástricas curtas
2) Artéria e veia gastroepiplóica
3) Artéria e veia esplênica
4) Ramos para o Pâncreas
 Fazer compressa com dedo a 1cm da área de será
retirada
 Colocar 2 pinças (pinça de Doyen) sobre a área
 Seccionar o baço entre as pinças
 Suturar as cápsulas esplênicas com sutura contínua
(colchoeiro ou sapateiro) com fio absorvível
 Retirada do órgão
 Exploração da cavidade: retirar coágulos de
sangue
 Lavagem da cavidade com solução fisiológia
aquecida
 Sutura da cavidade abdominal (parede
abdominal, subcutâneo, pele)
Pós-operatório
 Avaliar quanto a hemorragias – hematócrito
 Analgésicos
1) AINES: Meloxican, flunixin meglumine – 3 dias
2) Opióides: Tramadol – 3 dias
 Antibiótico???
 Curativo local – limpeza da ferida com clorexidine
0,06% + micropore, pomadas cicatrizantes
 Colar Elisabetano ou roupa
 Retirada dos pontos com 10 dias
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ESPLENECTOMIA