Olá meu nome é Brígido Silva e sou o proprietário
do site e da página de fãs do facebook que têm
ambos o nome “De Emigrante Para Imigrante”.
E foi no âmbito dos trabalhos que lá realizo que
decidi criar e oferecer este “guia” que tem por título:
“Eu Quero Emigrar… E Ser Bem-Sucedido”.
O nome deste guia não se refere - como a
princípio pode sugerir - a uma só realidade. Ou seja,
não se refere apenas ao facto da possibilidade de
você ser bem-sucedido ao emigrar. Também pode
acontecer… mas não só!
Eu explico! Ao longo deste guia, abordarei temas
relacionados às questões que tenham a ver com o
processo de Emigrar afim de facilitar muitos dos
passos necessários a serem dados nesse sentido.
Mas para além disso, também apresentarei algumas
ideias e sugestões acerca da possibilidade de você
Ser Bem-Sucedido sem precisar – para esse fim – de
emigrar. Para isso, não só contarei com a ajuda deste
“guia” como também - como complemento - usarei
uma newsletter com o envio periódico de mensagens
para a sua caixa de email sobre estes 2 assuntos:
Emigrar e/ou Ser Bem-Sucedido. Combinado?!
Desde já, deixo os meus sinceros desejos de que
faça uma boa viagem!
Olá caro leitor/a!
Se você se encontra insatisfeito – tal como eu estava – com
a sua condição profissional, familiar e financeira. Ou anda
triste e frustrado/a com as condições precárias que o seu
país hoje lhe proporciona. Ou quem sabe se pelo facto de
não conseguir visualizar nenhuma luz ao fim do túnel, está
a ponderar tomar a mesma decisão que eu próprio tomei
em 2013: EMIGRAR!?
Se assim for, pode ser que eu o/a possa ser útil ajudandoo/a no processo inerente a essa sua decisão. Entre outras
coisas, poderei partilhar com você, informações, dicas e
conselhos importantes afim de amenizar a fricção
emocional própria de quem toma tão difícil decisão.
Para isso, poderá me encontrar aqui também:
http://bloggingnetworkonline.com/De-Emigrante-ParaEmigrante/
www.facebook.com/De.Emigrante.Para.Imigrante
E
migrar Ou Nao Emigrar? Eis A
Questão!
Permita-Me Que Me Apresente
- Um Pouco Da Minha História Antes E Depois De Ser EMIGRANTE :
A Última Grande Vaga Na Emigração
Os Malefícios Da Globalização
Circunstâncias E Dúvidas De Quem Pretende Emigrar
Resultados Do Inquérito: “Emigração: Que Futuro”
O Que Fazer Antes Do Embarque.
Sete Conselhos Para Candidatos A Emigrantes
- Desejos Ou Apenas Vontades.
1º Conselho: - Estabeleça As Razões.
2º Conselho: - Olhe O Medo De Frente.
3º Conselho: - Informe-Se O Necessário E Visite Se Possível!
4º Conselho: - Depois Da Tomada De Decisão…
5º Conselho: - Fale Sobre O Assunto:
6º Conselho: -Aceite A Ambiguidade Dos Seus Sentimentos E Emoções.
7º Conselho: - Se Estiver Motivado/A. Será Mais Fácil!
Contactos Úteis Para Quem Pretende Emigrar
Os Melhores Países Para Emigrar Na Europa
- A Europa Dos Estados-Membros
- Guia Prático Para A União Europeia
- Informações Relevantes Para Quem Pretende Emigrar Para:
- Alemanha
- Bélgica
- França
- Holanda
- Luxemburgo
- Reino Unido
- Espanha
- Noruega
- Dinamarca
- Suíça
- República Checa
- Austrália
- Canadá
- Macau
- Angola
-Moçambique
Como Obter Um Visto De Trabalho No Estrangeiro.
Viva” Os Sonhos Dos Outros, Enquanto Constrói Os Seus.
P
ermita-me que me apresente.
O meu nome é Brígido Silva, tenho 48 anos e sou - mais um emigrante português no Reino Unido.
Um Pouco Da Minha História Antes E
Depois De Ser EMIGRANTE:
Numa determinada etapa da minha vida
em que me encontrava cansado de
trabalhar para os outros,
decidi
estabelecer-me por conta própria. Desde
então formei 4 empresas nas áreas de:
reparação
automóvel,
consultoria
imobiliária, saúde, higiene e segurança no
trabalho e consultoria nutricional &
comercialização de produtos nutricionais
em sistema de multinível.
No conjunto das profissões que trabalhei como assalariado bem como
empresário conta-se às de: pescador, carpinteiro, pedreiro, empregado de mesa
e de balcão, pintor de automóveis, comercial no ramo automóvel, consultor
imobiliário, consultor nutricional em redes de multinível e bloguer &
empreendedor digital no meu atual projeto.
Mas acerca de 3 anos, devido à conjuntura de crise em Portugal, vi-me forçado a
fechar a minha última empresa e a ter que voltar ao mercado de trabalho
rapidamente.
Sem qualquer fonte de rendimento - e muito menos o capital necessário para
voltar a investir em uma outra empresa - vi-me na necessidade de voltar ao
mercado de emprego. Processo esse que confesso não ter sido de fácil transição.
Pois tinha passado os últimos anos a trabalhar por conta própria e a decidir o
meu próprio destino e agora tinha de voltar novamente a receber ordens de
outros, a cumprir horários e a ter um salário tabelado. Confesso que graças a
isso, quase caí em depressão.
Entretanto, as dívidas geradas pelo negócio fizeram com as finanças acabassem
por penhorar primeiro o meu carro e por fim a casa da família. E graças a tudo
isso, a minha vida familiar foi se degradando ao ponto de eu e a mãe dos meus
filhos nos separarmos, pelo que voltei a casa de meus pais, 20 anos depois dela
ter saído, com "uma mão à frente e outra atrás”.
Devido o acentuar à crise, à minha idade já acima dos 40, e à pouca escolaridade
que possuía, vi-me forçado a aceitar quase todo o tipo de emprego que me
aparecia. E depois de uns quantos deles precários acabei no desemprego e sem
direito a qualquer subsídio.
Quando perdi a esperança de melhores dias no meu país, decidi emigrar para o
Reino Unido onde recomecei do zero com apenas 33kg de bagagem e menos de
500 euros emprestados pelo meu pai.
Esta era a minha segunda experiência na emigração. A minha primeira vez
nestas andanças foi no início da minha juventude em terras de Simon Bolívar a
Venezuela.
Passado um ano de estar emigrado Reino Unido, fiz a primeira avaliação da
minha nova condição de emigrante, e o que conclui deixou-me frustrado com a
falta de perspetivas de futuro. Pois tristemente conclui que a emigração já não é
a melhor solução para os problemas profissionais e financeiros como todo o
mundo ainda pensa. Mas pior que isso, eu constatei vários riscos que se estão
formando graças a crise que emigrou um pouco por todo o mundo. E que a curto
e médio prazo, terão consequências negativas para mim e para você que é
emigrante ou em vias de se transformar num.
Entre outros, quero focar apenas aqueles riscos que estão mais a superfície: a
oferta de emprego já não é tão abundante como costumava ser. Um pouco por
todos os países onde tradicionalmente mais se emigra, os governos começam a
tomar medidas proteccionistas e de contenção no que diz respeito as leis da
imigração. E o mais preocupante, é que movimentos anti-imigração estão
crescendo um pouco por todos esses países.
Tendo tudo isso em mente, percebi que nos próximos tempos as coisas
tenderiam a piorar e muito. E percebi que, quando as coisas se agravarem por
estas bandas da emigração, o elo mais fraco será sempre o emigrante...
Perante este cenário, logo conclui que era necessário tomar medidas de
prevenção e procurar alternativas para o futuro. E foi aí que decidi procurar uma
alternativa diferente que me servisse de “Plano B”. Algo que não dependesse
dessas circunstâncias e tão pouco me mantivesse refém na condição de
emigrante.
Atenção! Ao contar-lhe a minha experiência pouco grata da minha condição de
emigrante, não quero de maneira alguma esfriar a sua motivação para emigrar.
Pois eu tive as minhas circunstâncias e você tem as suas. E as vezes são as
circunstâncias de cada um que fazem toda a diferença num ou noutro resultado.
No entanto, baseado nas minhas circunstâncias e experiência, somando as
opiniões de outras dezenas de emigrantes por quem andei recolhendo
informações, a minha mensagem Não é: “Se puder emigre!” Mas sim: “Se puder
não emigre!” Logo, antes de lhe mostrar a face “turística” da emigração, terei –
lamentavelmente - que abordar a face menos colorida da realidade da condição
de ser hoje um emigrante.
A
última grande vaga na emigração
Desde 2007, quando a crise económica começou a revelar contornos
cada vez mais negros, e com o aumento imparável dos níveis de desemprego,
um pouco por todo o mundo, milhares abandonaram a zona de conforto do seu
país e rumaram em direcção a uma zona desconhecida, a um outro país, que
falava outra língua, que tinha outros hábitos e costumes mas que também tinha
a possibilidade de emprego e melhores condições de vida.
Entre esses que abandonaram terra que os viu nascer estão: licenciados,
doutorados, com currículos mais ou menos preenchidos e outros sem quaisquer
especialidades profissionais definidas.
Hoje, quem emigra já não são, maioritariamente, pessoas idênticas aos que
Linda de Suza identificou na célebre música “Um Português”, cuja letra retrata a
história dos milhares de emigrantes portugueses que deixaram o país e a família
apenas com uma mala de cartão. E é preciso recuar até esses tempos, às
décadas de 60 e 70, para se encontrar números tão elevados de emigração que, mesmo assim, não batem esta nova vaga.
No que diz respeito a emigração, tanto no passado como agora podemos
encontrar histórias de êxito. Com certeza que sim! Mas é mais que evidente que
é cada vez mais difícil singrar no estrangeiro nesta actual conjuntura
simplesmente pelo facto de se ser emigrante.
Ao contrário dos anos 60 e 70, o que mudou profundamente foi a realidade e as
circunstâncias do mundo contemporâneo. A globalização acelerou e proliferou
negócios sem fronteiras e permitiu que empresas tivessem filiais nos quatro
cantos do planeta bem como facilitou a deslocação das mesmas ao redor do
globo em busca de melhores benefícios, impostos mais reduzidos e mão de obra
mais barata. E é claro, que essas deslocações tiveram repercussões muito
positivas e outras extremamente negativas. Pois essa realidade fez com que
fosse gerado desemprego num determinado lugar para logo criar emprego
noutro. Muitas vezes no outro lado do mundo.
o
malefícios da globalização
s A globalização permitiu avanços positivos inegáveis em muitas áreas.
Mas ao mesmo tempo criou - como a outra face da moeda - um
handicap gravíssimo: maior dependência entre países. E essa dependência fez
com que os países se tornassem mais vulneráveis às crises uns dos outros. Crises
essas que antes eram mais pontuais e localizadas mas que agora se tornaram
mais globalizadas e prolongadas. Por exemplo: A 15 ou 20 anos atrás.
Poderíamos emigrar para um dito país e se depois de 2 ou 3 anos nós
concluíssemos não termos atingindo os objectivos inicialmente desejados,
podíamos nos dar ao luxo de refazer as malas, apanhar o comboio ou o avião e
rumar a outro destino – sem muitos problemas - com a esperança de melhores
dias. Pois muitas das vezes a crise de um país não se revertia necessariamente
na crise de um outro. Mas hoje, ao olharmos para a realidade geral, verificamos
que a crise também “emigrou” um pouco por todos os países muito graças ao
“passaporte” emitido pela globalização. Logo a realidade entre eles, - países
tradicionalmente alvos de emigração - não diferem muito nas suas limitações,
circunstâncias e riscos. Logo, quando nos sentimos frustrados com os resultados
inicialmente desejados num determinado país de acolhimento, ficamos com
muito poucas alternativas para mudar nossa realidade num outro.
Segundo a minha consciência, eu só posso recomendar o que resultou para mim e alertar para o que
segundo as atuais circunstâncias - no mundo da emigração - poderá não resultar tão bem para você.
Emigrar foi em 2013 o meu “Plano B”. E de facto durante algum tempo eu entendi que tinha feito
uma boa escolha. Afinal encontrei alguma estabilidade profissional e financeira que em Portugal me
faltava. Mas depois de analisar mais profundamente o meu novo estatuto de emigrante nesta nova
conjuntura mundial, senti que o futuro mostra-se muito duvidoso e pintado com mais rasgos de
cinzentos que de coloridos. Logo precisei procurar por um outro “Plano B” que me desse mais
segurança emocional e financeira e que a partida seus resultados fossem mais previsíveis e mais
aliciantes a médio e longo prazo.
Quer decida ficar ou avançar para o opção da emigração. Não descarte a hipótese de analisar um
plano alternativo. Se desejar pode começar por analisar o mesmo “Plano B” que eu optei por
adoptar. É só clicar na imagem em baixo.
As
Circunstâncias e dúvidas de quem pretende emigrar
Se para uns a decisão de emigrar representa apenas fazer uma pequena
viagem, mudar de casa e de emprego, para outros é um «bicho de sete
cabeças». Perante essa hipótese, alguns colocam de imediato as questões mais
recorrentes: «Como e onde arranjo o visto e outros documentos?»; «Onde e
como procuro casa?»; «Em que escola irei colocar os meus filhos?»; «Como sei
que a oferta de trabalho que vi no jornal/internet/agência é verdadeira e
adequada a minha pessoa?»; «Tenho de tomar alguma vacina ou ter cuidados de
saúde específicos?»; «Que serviços de saúde posso esperar para onde vou?»;
«De que forma e como faço os descontos para a Segurança Social e que
benefícios receberei em contrapartida?»; «Que contactos úteis são obrigatórios
na minha lista de emergências?»… Estas e outras questões, devidamente
enquadradas em cada um dos territórios analisados, são respondidas neste
manual com algum detalhe.
A acompanhar este guia prático encontrará, também para cada possível destino,
casos reais de emigrantes. São histórias de maior ou menor êxito, exemplos de
quem está ansioso por voltar e de quem pretende ficar no seu novo país para
sempre, vidas cheias de aventuras ou de realidades calmas e serenas. São uma
forma de aproximar e de motivar a reflexão de quem quer arriscar a partir.
Afinal, emigrar é um tiro no escuro que bem poderá sair pela culatra.
Os territórios apresentados neste guia não foram escolhidos aleatoriamente.
Segundo dados do Observatório da Emigração e do gabinete do secretário de
Estado das Comunidades Portuguesas, estes são os destinos para os quais tem
havido um maior fluxo de emigração nacional e/ou onde há atualmente mais
oportunidades profissionais. Não correspondem necessariamente aos países que
têm mais portugueses — embora em alguns casos o sejam. Por exemplo, há na
Venezuela e na África do Sul uma enorme comunidade portuguesa, que é fruto
da emigração dos anos 1960 e não desta nova vaga, para a qual estas nações
não são relevantes.
Antes mesmo de passarmos às informações, dicas, conselhos importantes afim
de amenizar a fricção emocional própria de quem toma tão difícil decisão. Deixeme convida-lo a conhecer O QUE OS ‪EMIGRANTES‬MAIS TEMEM E MAIS
DESEJAM.‪
Num inquérito realizado e dirigido a todos os emigrantes de língua oficial
portuguesa, concluiu-se coisas muito interessantes acerca dos maiores temores
e desejos dos emigrantes.
R
esultados do Inquerito:
“Emigraçao: Que Futuro”
Estas foram as questões apresentadas - com a possibilidade de escolha múltipla
- afim de entender o que a maioria dos emigrantes pensam e sentem em relação
a sua condição.
As questões foram apresentadas separadamente em dois espaços distintos. Em
que o primeiro espaço representava os prováveis problemas. E o segundo as
possíveis soluções.
E estas foram as respostas que recebi:
Em relação às PREOCUPAÇÕES, a vencedora foi:
- “A Redução Da Oferta De Trabalho” com 62,5% das respostas. Ficando em
segundo lugar a:
- “As Medidas De Contenção E Proteccionismo Que Os Governos Estão
Adoptando Em Relação A Emigração” com 51,4% das respostas.
Já no espaço das prováveis SOLUÇÕES. Obtivemos o seguinte resultado:
A resposta vencedora foi:
- “Ter Um Negocio Que Pudesse Desenvolvê-Lo Em Qualquer Parte Do
Mundo...” destacadamente com 58% das intenções.
E em ultimo lugar ficou a:
- “Ser Promovido No Seu Atual Emprego...” com apenas 7,4% das vontades.
E estas segundas foram as respostas que mais me intrigaram – ou não! Pois com
elas eu concluo que a maioria das pessoas que se encontram na condição de
emigrante sentem o mesmo que eu. Se por um lado demonstram não gostar de
estar onde estão e/ou na condição em que se encontram. Por outro lado
demonstram um espírito empreendedor desejando – se possível – ter um
negócio em que lhes desse a liberdade de o desenvolver em qualquer parte do
mundo.
O
Que Fazer Antes Do Embarque.
Emigrar, sempre foi entendido como um “tiro no escuro”.
Pois por mais ilusões que tivéssemos, ou “garantias” que um
familiar, amigo ou provável empregador nos desse, a partida
nada estava garantido.
Mas hoje, em meio a uma conjuntura económica mundial instável, o ato de
emigrar, não só continua a ser “um tiro no escuro” como também - se não for
bem pensado e preparado - poderá se converter num “tiro pela culatra”.
Tendo isto em mente, - e baseando-me na minha experiência e na de outros resolvi partilhar com você 7 conselhos, com o objectivo de aprimorar um pouco
a pontaria do “tiro no escuro” e evitar que o “tiro lhe saia pela culatra”.
7
Conselhos Para Candidatos A Emigrantes
Decidir empacotar toda a sua vida e a de sua família. Abandonar a sua
zona de conforto e ir passar a viver num país diferente ao da sua
origem, não deverá ser uma decisão que se deva tomar de ânimo leve,
caso se queira ser bem-sucedido nesse empreendimento.
Ouvir dizer que alguém se deu bem ao emigrar para um determinado país. Ou
conhecer fulano que em Agosto em plenas férias paga cerveja a todo o mundo lá
na aldeia, e conduz um carro alugado do “grupo A”. Nada disto é suficiente para
você achar que emigrar é o que está a dar ou é a sua única saída.
Irei partilhar de seguida alguns conselhos para as diferentes etapas envolvidas
no processo entre a tomada de decisão e o desfazer das malas.
D
esejos Ou Apenas Vontades.
Por vezes, de maneira mais ou menos frequente, somos assaltados
por pensamentos do tipo: “dava tudo para sair daqui agora" ou
“gostava de ir para um lugar onde não conhecesse ninguém”.
Mas será que estes pensamentos não passam de meros frutos de vontades
momentâneas!? Ou serão eles motivos sérios e válidos para se emigrar!?
A resposta é não! A meu ver, eles apenas revelam, por exemplo, uma saturação
da rotina, o querer evitar confrontar-se com determinados problemas do
quotidiano ou que, simplesmente, se esta a passar por algum momento da vida
considerado mais difícil. Por outro lado, se este pensamento persiste pode
significar um desejo mais profundo. Um objectivo que pode não ser explicito,
que pode (ainda) não ter forma, mas que existe e que deve ser explorado por si.
1
º conselho:
Estabeleça as suas razões.
Exclua a opção de emigrar simplesmente para fugir a situações difíceis
ou desconfortáveis, ou apenas pela simples necessidade de se isolar ou de
quebrar com a rotina.
Estas dificuldades podem ser encontradas em qualquer parte do mundo onde
quer que resida. Querer fugir não é a melhor via para o sucesso no acto de
emigrar.
Uma vez excluída a opção de emigrar como fuga ou refugio, analise se o
pensamento de “sair do país" persiste e com que intensidade.
Em alguns casos, esse pensamento pode começar a ganhar forma, agora já com
algum propósito mais definido com um motivo mais consistente. Neste caso,
prossiga o processo que lhe proponho.
Escreva num papel as razões pelas quais deseja emigrar para determinado país,
cidade ou lugar em concreto. Numa folha em branco faça uma tabela com duas
colunas. Na primeira coluna, escreva, no mínimo, três razões/motivos/objectivos
pelos quais considera plausível a decisão de emigrar. Numa coluna ao lado,
reflicta e indique, para cada motivo/objectivo da coluna anterior, a possibilidade
de encontrar ou realizar esse mesmo motivo/objectivo no país onde se encontra
e nas condições que tem e que acções deveria efectuar para o(s) alcançar no seu
país e nas suas circunstâncias actuais. Faca esse exercício e analise, em que
medida, o que procura no novo destino é igualmente possível de encontrar e
alcançar no seu país de origem.
2
º conselho:
Olhe o medo de frente.
Emigre por um ou mais motivos que não encontra no seu país de
origem. Emigre por razões que são a partida impossíveis de realizar,
conseguir, no país onde se encontra. Podem ser determinados cursos
específicos, oportunidades de emprego, uma especialidade na área na qual
deseja desenvolver-se, a aprendizagem ou um aperfeiçoamento de um idioma,
etc. Emigre para evoluir, para se desenvolver e não na tentativa de fugir de
alguma situação ou para imitar alguém!
O sentimento de medo pode acompanha-lo(a) durante bastante tempo, por isso
aprenda a conviver com ele desde o início. O que vou fazer, onde vou viver,
como vou aprender a nova língua, como se comportarão as pessoas desse país.
Todas estas questões são plausíveis e devem ser colocadas. Mas deixar-se levar
por esses receios poderá lhe provocar ansiedade e medo de não ser capaz. É
importante aceitar estes sentimentos, integra-los no processo e conviver com
eles, lado-a-lado e no dia-a-dia.
O medo controlado, é um sentimento bom. Pois ele serve de nosso protetor.
Protege-nos de exageros e de idealizar o novo lugar de forma romanceada, de
pensar que será tudo acessível e simples e que não irão surgir dificuldades. Pois
isso não será a verdade. O medo é um sentimento autêntico, que deve ser aceite
e com o qual se deverá aprender a viver.
3
º conselho:
Informe-se o necessário e visite se possível!
Se emigrar, emigre com medo, com receio. Aceite-o como parte
necessária do processo, mas não deixe de fazer as malas apenas
porque tem medo. Evite que o mesmo seja um sabotador da sua decisão.
Nesta fase, é provável que já tenha algumas possibilidades de destino que
gostaria de explorar. Talvez por lá ter familiares e amigos. Ou porque tem
preferência pela língua que se fala nesse país, ou por achar que lá lhe será mais
fácil encontrar trabalho. A decisão pode depender de vários e diferentes outros
factores relacionados com o próprio país, como seja o económico, o social, o
cultural, etc.
Pode encontrar informação relevantes sobre o custo e o modo de vida desse
país através de fóruns ou páginas de internet das respectivas embaixadas.
Recolha informações e conheça as características do lugar em questão o mais
detalhadamente possível.
Mas abaixo neste guia encontrará informações detalhadas sobre o países onde
tradicionalmente mais se emigra.
É uma excelente oportunidade para descobrir o meio em que mais gostaria de
viver, no qual se pode sentir mais confortável, segundo determinadas
características climatéricas, económicas, sociais ou até mesmo culturais. Se é
uma pessoa que gosta do calor, de viver perto do mar ou tem dificuldade em
lidar com o alarido das grandes cidades, com as filas de transito constantes e
com o alvoroço próprio do consumismo, tem assim uma oportunidade de
procurar um lugar com características que sejam, para si, mais vantajosas e
atractivas para viver o quotidiano. Para algumas pessoas, Nova lorque ou ate
mesmo Paris podem ser lugares globalmente atractivos, mas talvez para visitar
durante uma semana. Não para viver durante anos.
Analise também os factores económicos, como sejam o custo de vida,
aluguer/compra de casa, preços de alimentos básicos, impostos a pagar no
respectivo país. Condições de saúde publica, escolaridade, benefícios para as
crianças, etc. Imagine que tem uma oferta de trabalho em que o salário anual é
bastante mais elevado do que o seu atual, ou com o anterior, e como tal
considera-o como uma excelente oportunidade. Não se iluda com um numero
apenas. investigue quanto poderá pagar de impostos, qual o custo de vida. O
custo da escolaridade para os seus filhos, aluguer, despesas de casa, transportes,
etc. Pode ganhar mais, mas também ter de gastar mais. E todos nós sabemos
que o mais importante é de facto o que resta no final do mesmo.
Se tiver oportunidade viaje, vá ao lugar onde projecta viver o seus próximos
anos e observe de perto. Passeie, estimule todos os seus sentidos. Faça uma
curta metragem na sua cabeça, imagine o dia-a-dia nesse lugar. E se a resposta
for "Sim" a pergunta "Era capaz de viver neste lugar?” então poderá significar
que o seu “plano B” tem boas perspectivas de ser bem-sucedido. Não passa de
uma impressão geral, que vai desde sensações, gostos pessoais até um
pensamento racional que, no final resume-se a conclusão de que: “Eu era bem
capaz de viver neste lugar!”
4
º conselho:
Depois da tomada de decisão…
Se vai emigrar dedique tempo para eleger um lugar para viver que
mais se adeqúe a si e a sua família, as suas necessidades e
preferências.
Estabeleça uma data. Preveja um tempo de mudança que seja exequível. Ou
seja, terá de contar com o tempo que necessita para organizar processos
burocráticos no seu país de origem, como sanar as contas de agua, luz, banco,
deixar um representante caso considere necessário. etc. Além disso, terá de
projectar-se no novo destino e procurar, prioritariamente, as diferentes opções
de alojamento.
Prepare-se emocionalmente porque é muito provável que seja uma fase muito
stressante. Uma mudança de casa é já considerada como um dos
acontecimentos que provocam maiores níveis de Stresse, junto com o divórcio e
a morte do cônjuge. Imagine-se o facto de ter que empacotar toda a sua vida,
etiquetar todo o seu espólio e o ter de apostar todo o seu futuro numa única
decisão.
A sua rotina habitual será alterada por completo durante este período
preparativo. Tenha em conta este factor e permita-se estabelecer prazos a longo
prazo. Não tem necessidade de juntar mais um fator de stresse com a ideia
romântica que poderá mudar de país em apenas alguns dias.
Estabeleça um período mínimo de três meses entre iniciar o processo de
emigração no país de origem e a mudança real e efetiva no novo lar.
Caso tenha uma proposta de trabalho no país para onde emigra, o seu novo
chefe vai reconhecer o seu bom senso e sentido de organização, por ter
considerado um tempo viável para a sua mudança. Se considerar este conselho,
vai agradecer o facto de o ter seguido e evitar que caia na armadilha do stresse
em excesso e da consequente má disposição.
Por vezes, e apesar de seguir este conselho, a sensação de falta de tempo
poderá permanecer. A verdade que falta sempre tempo para nos despedirmos
das pessoas que amamos, dos lugares que gostamos e dos hábitos e satisfações
associadas. Mas mesmo assim… no stress!
Planeie tendo em conta atrasos, imprevistos e tempo para relaxar e descansar.
Consiga, pelo menos, um dia de folga das mudanças e tarefas pendentes. Faca
uma lista de tarefas e não hesite em solicitar ajuda a alguém que conheça. Pode
até ser um período para aproximar determinadas relações.
De acordo com diferentes relatos e experiencia pessoal, três meses é o período
mínimo para realizar uma mudança de país de forma a evitar o tal stresse
desnecessário e perturbador, de poder disfrutar de alguns momentos da
organização e ter a capacidade para ultrapassar os obstáculos com um certo
humor. Este período de mudança ponde ser mais longo para os países fora da
União Europeia, em que se necessita, por exemplo, de requerer um visto.
5
º conselho:
Fale Sobre O Assunto:
Chegou o momento de colocar em palavras o seu projeto.
Aqui está uma etapa que até poderá ser divertida. Quando decide dar a notícia
aos seus
familiares e amigos que vai se mudar para um outro país,
talvez experimente a sensação de nervoso, umas
borboletas na barriga, o coração que palpita
mais rápido por pensar:
“Como será que vão reagir?";
“O que me irão dizer?”
É natural que coloque estas questões, pois vai
partilhar um aspecto significativo da sua vida, a
pessoas que são importantes para si e que estão presentes. “Será que vão deixar
de estar presentes na sua vida?" ou vai-se confirmar o ditado popular que diz:
“quem não aparece a gente esquece?”. O que os outros podem pensar é
importante para si, Por isso, gostaria de ter, pelo menos, o apoio moral na nova
fase da sua vida.
Hoje em dia, tornou-se mais comum emigrar, pelo que, é menos surpreendente,
para a maioria das pessoas, ouvir um familiar ou amigo/a comunicar que vai se
mudar para outro país. Contudo, continua a ser uma fase importante pois
algumas das reacções e frases de amigos, familiares ou conhecidos, vão ficar
gravadas em sua memoria, apesar do seu interlocutor não ser consciente desse
facto. Prepare-se para ouvir coisas como: “Tens tudo aqui, porque e que te vais
embora?"; “Como vais fazer com os teus filhos?"; “Porque não esperas mais um
pouco pois isto parece que vai melhorar?!”; “Vais tira-los do lugar das suas
raízes?”; "Por quanto tempo vais?”, “Depois quando voltares o que vais fazer?”
Espere ouvir perguntas e reparos desagradáveis de pessoas mais próximas e
reacções mais positivas e excitantes de outras mais distantes. As reacções
podem revelar os medos, os receios, as questões que a outra pessoa se colocaria
a ela própria se estivesse no seu lugar. Também pode acontecer que tenham
reacções de contentamento em relação seu projeto que pode até considerar
exageradas. Porque talvez, a outra pessoa adoraria estar no seu lugar. Por isso,
independentemente das reacções das outras pessoas, don`t horry. Be happy!
Prepare o momento e a forma como vai comunicar a sua decisão. Tente
compreender as diferentes reacções e dar um tempo às outras pessoas para
“digerirem” a sua noticia. Aceite as diferentes respostas mas, primeiro,
desmantele as suas expectativas em quanto às reacções dos outros.
Lembre-se que você já teve mais tempo do que eles para assimilar a sua decisão.
Claro que poderá ouvir coisas como “Quando voltares o que vais fazer na vida?
Terás mais de 30 anos!” ou “Não te dou um mês para voltares para cá!”. Não é
agradável ouvir isto, mas compreensível. Não se deixe influenciar pelas reacções
menos positivas. É o seu novo projeto e daqui para a frente vai ter que contar
apenas consigo mesmo. Ah! e se alguém Ihe perguntar por quanto tempo vai,
pode responder “Não sei!”. Não tente responder para tranquilizar-se a si e aos
outros. Realmente pode não saber. Apesar de não ser defensor de respostas
incertas como “Não sei, logo se vê" é uma das que considero válidas e até
mesmo tranquilizantes.
6
º Conselho:
Aceite a ambiguidade dos seus sentimentos e emoções.
É natural que existam momentos nos quais tem a certeza absoluta que quer por
em prática o seu projeto de emigrar. Pelo contrário, noutros momentos aparece
a incerteza, a tristeza, a saudade antecipada e a vontade de ficar.
Se isso estiver a acontecer, volte ao “1º conselho” e analise cuidadosamente
uma vez mais se os seus motivos são suficientes em quantidade e qualidade.
Quanto mais motivos válidos tiver menos espaço dará ao medo e a
ambiguidade.
O conflito de sentimentos é natural, aceite-o como parte do seu processo
emocional na preparação deste grande passo que pretende dar. Mas como
acima referi, e sem me querer repetir. Se tiver os motivos certos, será muito
mais fácil lidar com os conflitos naturais de uma grande decisão. Pois o mais
provável é que vá ter saudade das pessoas que lhe são queridas, dos lugares que
lhe são conhecidos e dos hábitos intrincados. É perfeitamente aceitável, não
acha?
Separe a sua decisão desta ambiguidade. O medo e a incerteza vão tentar juntos
o/a demover da sua decisão prévia. Mas não se deixe abater! É o primeiro
desafio que vai ter de ser superado.
7
º Conselho:
Se estiver motivado/a. Será mais fácil!
A melhor forma que encontrei para me automotivar - para além dos meus
motivos pessoais - para qualquer empreendimento, é conhecer histórias de
outras pessoas que já fizeram o que eu pretendo fazer. Para isso aconselho-o/a a
aderir a vários grupos do facebook que tenham a ver directamente com o país
ou à zona que você pretende emigrar. Depois de ser aceite, faça uma busca
pelos participantes e tente encontrar alguém que viva nesse país e que tenha
algo em comum com você. Ou porque é natural do mesmo país que você, região,
cidade, etc. ou por outro factor que tenham em comum para que assim aja um
melhor rapport entre ambos.
Depois faça-lhe perguntas acerca daquilo que para si é mais importante. Pois a
experiencia de quem já vive a alguns anos a realidade que você pretende vir a
viver, é muito importante para o/a motivar ou equilibrar as suas expectativas.
Mas não fique com apenas uma opinião. Recolha pelo penos opiniões de 4 ou 5
pessoas diferentes. Pois as circunstâncias de uns não são iguais as circunstâncias
de outros. Mas com o relato de vários interlocutores, você poderá encontrar
factores comuns e daí tirar suas elações.
Para já… boa viagem!
C
ontactos Úteis para Quem
Pretende Emigrar
- Legislação
•
eur-lex.europa.eu/n-lex-s/index_en.htm
Portal institucional europeu que agrega informação sobre a legislação de todos
os países da União Europeia.
•
www.acidi.gov.pt/es-imigrante/legislacao/legislacaoeuropeia e
www.acidi.gov.pt/es-imigrante/legislacao/legislacao-internacional-nao-europeia
No site do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural poderá
encontrar informações sobre a legislação europeia e não europeia, útil para
todos os que pretendam procurar trabalho fora de Portugal.
- Trabalho, formação e dicas práticas
•
http://www.portal-gae.dgaccp.pt
Site do Gabinete de Apoio ao Emigrante. Os objetivos do GAE são, entre outros,
informar os portugueses dos seus direitos nos países de acolhimento e apoiá-los
no regresso e na reinserção em Portugal, contribuindo para a resolução dos
problemas que se lhes apresentem e facilitando o seu contacto com outros
serviços da administração pública portuguesa.
Estes gabinetes estão tecnicamente habilitados para tratarem de assuntos
respeitantes à segurança social, equivalência de estudos, investimentos, duplas
tributações, pedidos de colocação no estrangeiro, informação jurídica geral e
aconselhamento para quem pretenda emigrar.
•
www.ec.europa.eu/eures/home.jsp?lang=en
O Portal Europeu da Mobilidade Laboral é um site institucional da Comissão
Europeia que aborda o trabalho nos países europeus, incluindo a elaboração de
currículos dos candidatos interessados e informações úteis sobre como viver e
trabalhar na Europa.
•
www.europa.eu/youth/pt
O Portal Europeu da Juventude apresenta informações práticas e oportunidades
de formação, educação, voluntariado e trabalho para os jovens na Europa.
•
www.europa.eu/youreurope/citizens/work/index_en.htm
Página da Comissão Europeia com informações relevantes e úteis sobre
legislação laboral, condições de trabalho, acesso às carreiras públicas e à
reforma nos países europeus, bem como outros dados sobre a vida nos
diferentes destinos.
•
www.berlinda.org/Social/procurar-emprego-2
Site que reúne ofertas de trabalho para a Alemanha, divididas por áreas
profissionais. Inclui também indicações sobre como encontrar casa e escola,
como aceder a serviços de saúde, conselhos e dicas para os recém-chegados
sobre a integração e a burocracia em Berlim, entre outras informações práticas e
úteis.
•
www.emprego.lu
Site com propostas de trabalho no Luxemburgo, com respostas a dúvidas
relacionadas com a vida no país.
•
www.facebook.com/EmpregoPeloMundo
+
www.empregopelomundo.com
Estas páginas foram criadas para todos os que estão à procura de uma
oportunidade fora de Portugal. Têm como objetivo ajudar os desempregados a
encontrarem um trabalho em qualquer parte do mundo, para que possam
construir o seu projeto de vida. Publicam diariamente vários anúncios.
•
www.facebook.com/mandatempregos
O Manda-te! pretende ser uma plataforma para a valorização pessoal e
profissional. Esta página presta informação sobre o trabalho no estrangeiro,
através de pesquisas quanto às oportunidades mais vantajosas para os
portugueses fora do nosso país.
•
www.facebook.com/InovOfertasEstrangeiro + www.icote.pt
À semelhança das anteriores, a missão destas páginas é facilitar o caminho a
todas as pessoas que procuram trabalho no estrangeiro.
•
www.facebook.com/ComoEmigrar + www.comoemigrar.net
Estas páginas visam dar resposta a algumas das questões mais relevantes que
precisa de esclarecer para começar uma nova vida fora de Portugal. Nestes sites
publicam-se, por áreas profissionais, propostas disponíveis pelo mundo fora.
Têm muitas dicas úteis, e atualizadas com frequência, para quem pensa partir
para outro país. Quem já emigrou pode participar na elaboração das respostas e
contribuir assim, com um exemplo concreto, para quem ainda está a tomar
decisões.
•
www.facebook.com/portugueses.a.volta.do.mundo
Esta página apresenta anúncios de trabalho em todo o mundo.
•
www.portugalcaboverde.com Site que explica como obter residência e um
visto de trabalho em Cabo Verde.
•
www.tugasnabaviera.com/index.html Página com perguntas, respostas e
sugestões para quem vive ou pretende viver na Baviera.
- Comunidades portuguesas no estrangeiro e grupos de apoio
•
www.facebook.com/groups/empregopelomundo
Segundo os fundadores deste grupo do Facebook, a página serve de ponte entre
as necessidades das pessoas e as oportunidades que existem no estrangeiro.
Após solicitar a entrada no grupo (cujo acesso é, por norma, aceite), cada
candidato deve apresentar-se num post, indicando a formação académica e a
experiência profissional, os países ou zonas onde gostaria de trabalhar, a área ou
a profissão que procura e os idiomas que domina. Os administradores da página
responder-lhe-ão no mesmo post com as propostas disponíveis no momento.
•
www.facebook.com/groups/oportunidades.pelomundo
A ideia deste grupo é reunir e partilhar experiências em muitas áreas
profissionais. Aqui pode encontrar sugestões de trabalho, eventos relacionados,
promover serviços ou divulgar informações de interesse comum. Não é uma
agência de trabalho, mas quem criou a página quis fazê-lo para poder ajudar
todos os compatriotas, dado o momento de crise que o país atravessa.
•
www.secomunidades.pt
O portal da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas apresenta
informações úteis, práticas e importantes, para todos os que querem emigrar.
Inclui contactos telefónicos e sites específicos para cada país e posto consular.
•
www.facebook.com/groups/emiaus
Grupo para quem vive ou quer emigrar para a Austrália. A ideia consiste em
partilhar experiências de como correu todo o processo de emigração, divulgar
dados sobre o estilo e o custo de vida no país, o processo de arrendamento de
habitação e ofertas de trabalho, entre outros.
•
www.facebook.com/groups/empregosdubai
Grupo para portugueses à procura de emprego no Dubai e Médio Oriente. Os
residentes nesta região podem divulgar aqui as ofertas de trabalho de que
tenham conhecimento.
•
www.facebook.com/olondrino
Criada a pensar em quem pretende emigrar para Londres, esta página é gerida
por pessoas que saíram de Portugal com destino à capital inglesa, pretendendo
apoiar quem agora quiser dar esse passo.
•
www.portuguesesnaholanda.blogs.sapo.pt
Este é um blogue feito para os que já vivem na Holanda, mas também para os
que pensam emigrar para esse país. Inclui notícias, informações e um campo
para colocar dúvidas.
•
www.portugalnet.be
Site sobre a comunidade portuguesa na Bélgica. Neste site pode encontrar,
entre outras coisas, informações sobre associações, clubes desportivos,
estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés, etc.
- Cursos de línguas
•
www.livemocha.com
Página que dispõe de cursos em 38 idiomas, tanto gratuitos como pagos. O
utilizador pode requerer a ajuda de especialistas para as dúvidas que precisar de
esclarecer.
•
www.memrise.com
Neste site encontra inúmeras técnicas de aprendizagem que o ajudam a
melhorar a sua fluência, caso já tenha conhecimentos mínimos nalgum idioma.
Tem uma base de 150 línguas, entre elas mandarim, japonês, inglês e alemão.
•
www.busuu.com/pt
Neste site pode aprender línguas, fazer exercícios interativos ou até esclarecer
questões com outros alunos, sempre online. Ensina idiomas como árabe, inglês
ou mandarim.
•
www.dw.de/learn-german/german-courses/s-2547
Neste site encontra um curso de alemão, com exercícios escritos e falados,
vídeos e fotografias, que vão ajudá-lo a uma melhor compreensão da língua
alemã.
O
A
s Melhores Países Para Emigrar
Na Europa
Europa dos Estados-membros
- Guia Prático Para A União Europeia
Tal como nos anos 1960, e embora Angola e Moçambique sejam países cada vez
mais apetecíveis para os portugueses, hoje em dia um dos grandes fluxos da
emigração é dirigido para dentro da Europa. Todos os cidadãos da União
Europeia (UE) têm o direito de trabalhar e viver em qualquer dos estadosmembros sem que a sua nacionalidade seja motivo de discriminação. A livre
circulação de pessoas é uma das liberdades fundamentais garantidas pelo
tratado da UE e pela legislação comunitária. Este capítulo responde a perguntas
que têm respostas iguais para todos os países da UE abordados neste livro.
Que documentos
são necessários se
quiser
viajar e trabalhar na União Europeia?
Se quiser viajar para e dentro da União Europeia basta ser portador de um
documento válido de identificação pessoal (tais como o cartão do
cidadão, bilhete de identidade ou passaporte).
Os menores de idade, quando não são acompanhados por quem sobre eles
exerça o poder paternal, carecem ainda de autorização para viajar sós ou
acompanhados, conforme o caso. Como cidadão português não precisa de
autorização de permanência nem de trabalho dentro da UE.
Onde
poderão
os
meus filhos estudar,
for trabalhar para um dos países
União Europeia?
se
eu
da
Enquanto cidadãos da UE, os seus filhos têm o direito de frequentar uma
escola em qualquer país da mesma e nas mesmas condições proporcionadas aos
cidadãos nacionais desse país. Têm o direito de ser inseridos numa turma de
alunos da mesma idade e de nível equivalente ao que frequentavam no país de
origem, independentemente dos seus conhecimentos linguísticos. Nos termos
da legislação europeia, os filhos dos cidadãos da UE que, por motivos
profissionais, se instalam noutro país da UE têm direito a aulas gratuitas para
aprenderem a língua, de forma a facilitar a adaptação ao novo sistema de
ensino. Tenha em conta que o sistema de ensino no novo país de
residência pode ser muito diferente daquele a que está habituado. Por isso, não
existe um reconhecimento automático dos certificados de habilitações do ensino
secundário em toda a UE. Em alguns países, antes de poder inscrever os seus
filhos numa escola local, deverá solicitar à entidade nacional competente o
reconhecimento dos respetivos certificados de habilitações.
Existe
algum
seguro
em toda
a
de
saúde
União Europeia?
válido
Antes de viajar para qualquer país da UE deverá subscrever o Cartão Europeu de
Seguro de Doença. Este cartão assegura aos viajantes a prestação de
tratamentos urgentes e actos médicos, em estabelecimentos da rede pública,
imediatamente necessários em situação de doença súbita, acidente ou
maternidade. Para mais informações sobre o Cartão Europeu de Seguro de
Doença consulte o site http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/
informacoes+uteis/saude+em+viagem/cartaoeuropeudesegurodoenca.html.
Posso
levar o
meu carro, se for viver para um
país da União Europeia?
Pode, mas regra geral é obrigado a matricular o seu carro no prazo de seis
meses. Antes de partir, deve averiguar junto das entidades do país de
acolhimento quando começa o período de seis meses: se a partir do momento
em que deixa o seu país ou da data em que chega ao novo destino. Informe-se
também sobre os documentos justificativos necessários. Alguns países membros
requerem uma nova matrícula do automóvel no prazo de seis meses a partir da
data em que começa a residir no país em questão. Antes de se mudar, averigúe
junto das entidades nacionais se são aplicáveis períodos mais curtos. Em alguns
países pode beneficiar de uma isenção do imposto sobre a matrícula (se antes
tiver vivido noutro país da UE, na condição de respeitar as devidas condições e
prazos).
O
meu diploma
países
é
válido
em todos os
da União Europeia?
Poderá ser necessário obter o reconhecimento oficial das suas qualificações e
experiência profissional, caso a sua profissão esteja regulamentada no país em
causa. As autoridades competentes dispõem do prazo de um mês para
confirmarem a recepção do pedido de reconhecimento das suas qualificações
profissionais e solicitarem os documentos necessários para o efeito. A decisão
final tem de ser tomada no prazo de quatro meses a contar da data em que
receberem o seu pedido completo. Caso rejeitem o pedido, têm de fundamentar
a sua decisão. As autoridades competentes podem solicitar cópias autenticadas
e/ou traduções certificadas de determinados documentos essenciais para a
análise do seu pedido, tais como certificados que atestem as suas habilitações.
(As traduções certificadas têm de ser feitas por um tradutor ajuramentado ou
autenticadas por um notário ou advogado.) Têm de aceitar traduções
certificadas de outros países da UE e não podem solicitar traduções certificadas
de diplomas de médicos, enfermeiros de cuidados gerais, parteiras, veterinários,
cirurgiões dentistas, farmacêuticos ou arquitetos, tal como do bilhete de
identidade ou passaporte, ou ainda de outros documentos não relacionados
com as qualificações.
I
nformaçoes relevantes para quem
pretende Emigrar para:
Emigrar para a Alemanha: o motor
economico europeu
A Alemanha situa-se na Europa central e é o país com maior número de
habitantes na União Europeia. O território alemão compreende uma área com
360000 quilómetros quadrados, compreendidos entre o Mar do Norte e o Mar
Báltico. De Norte a Sul, faz fronteira com inúmeros países, Dinamarca, Polónia,
República Checa, Áustria, Suíça, França, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. É
atravessada por alguns dos rios mais compridos da Europa, entre os quais, o
Reno, o Danúbio e o Elba.
A Alemanha é uma república federal que se divide em 16 estados federais, com
mais de 81 milhões de habitantes, no entanto, aproximadamente 200 mil são
portugueses. O alemão é a língua com maior número de falantes, na União
Europeia. É na Alemanha que se
encontra a maior economia da Europa,
salientando o domínio na produção
automóvel, na indústria mecânica de
precisão,
dos
equipamentos
electrónicos e de comunicação, em
vários sectores químicos e também
farmacêuticos.
Na maior parte do território o clima é temperado mas na zona noroeste e norte,
é oceânico, onde a pluviosidade é uma constante, durante todo o ano. Na região
leste, o clima é continental com Invernos rigorosos e verões muito quentes. O
centro e o sul da Alemanha são regiões de transição que variam entre os climas
oceânico moderado e continental.
CUIDADOS A TER
O mercado de trabalho alemão necessita de mão-de-obra, em muitos sectores
mas a decisão de emigrar para a Alemanha, deve ser calculada e estruturada
com alguma antecedência. É essencial dominar os conceitos básicos da língua
alemã, por exemplo.
Não esquecer que ao ir para Alemanha vai ser confrontado com Invernos
rigorosos e temperaturas bastante baixas.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de segurança social na Alemanha obriga a que todos os residentes
tenham um seguro de saúde, que é financiado pelas contribuições das entidades
patronais, dos trabalhadores por conta de outrem e pelas receitas fiscais gerais.
O valor do seguro varia de acordo com os rendimentos e com o sector
profissional. É determinado através de uma percentagem sobre a remuneração,
53% da contribuição é paga pelo trabalhador e 47% pela entidade patronal. As
contribuições para o seguro de acidentes estão a cargo, exclusivamente, da
entidade patronal.
SEGURANÇA NO PAÍS
De modo geral, as condições de segurança são muito boas na Alemanha, o índice
de criminalidade é baixo, mas é necessário ter sempre cuidado com os
carteiristas, essencialmente no metro. Por isso, quando estiver em espaços
públicos preste atenção especialmente à sua bolsa ou mochila.
OBTENÇÃO DE VISTO
A Alemanha é um país da União europeia, por isso não é necessário o visto para
cidadãos europeus, vigora o acordo do Espaço Schengen, no qual basta a
identificação do Bilhete de Identidade. Não é preciso autorização de
permanência até aos três meses, mas após os três meses é necessário obter uma
autorização de residência.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
Não existe salário mínimo definido por lei. A excepção vai para alguns sectores
de trabalho como a construção, a gestão de resíduos, as limpezas e a segurança,
e os valores variam de acordo com a região do país.
Quanto ao ordenado médio, é de 3.311 euros mensais, sem contar com alguns
extras, como os subsídios de férias e de Natal.
Emigrar para a Belgica: um futuro na
Galia Belga
Sede do Parlamento Europeu, da Nato, o melhor chocolate do mundo,
diamantes, cerveja e o Tintim, são algumas das particularidades que definem o
Reino da Bélgica, uma monarquia constitucional, com um parlamento
democrata e uma população aproximada de 11 milhões de habitantes.
É membro fundador da União Europeia e situa-se na Europa ocidental, faz a
ligação cultural entre a europa germânica e a europa latina. Faz fronteira a norte
com a Holanda e o mar do norte, a leste com a Alemanha e o Luxemburgo e a sul
e sudoeste com a França. Está dividida em três regiões, a região flamenga onde
se fala holandês, a região da Valónia do Sul, onde falam francês e uma pequena
comunidade no leste da Valónia que fala alemão.
A Bélgica tem um clima muito variado, influenciado pelas correntes do Oceano
Atlântico, pois no litoral o clima é temperado marítimo, ameno e húmido e tem
pouca precipitação, já no interior o clima é continental, com precipitação mais
frequente, Invernos frios e Verões frescos.
CUIDADOS A TER
A decisão de emigrar para a Bélgica, como para qualquer outro país deve ser
bem analisada e ponderada. É fundamental dominar, pelo menos os conceitos
básicos de uma das línguas oficias da Bélgica, o ideal era mesmo dominar uma
língua e saber os conceitos básicos de outra.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de saúde na Bélgica é universal e é financiado pelos descontos
directos do ordenado do trabalhador. É assegurado por associações mutualistas
ou pelas companhias de seguro e disponibilizado por hospitais públicos ou
privados sem fins lucrativos. Mas estas associações mutualistas só cobrem entre
60% a 75% das despesas. O trabalhador deve também elaborar um seguro de
saúde complementar para que cobra as restantes despesas de saúde.
SEGURANÇA NO PAÍS
A segurança é de um modo geral muito boa, mas é de salientar que nas grandes
cidades a ocorrência de pequenos furtos realizados por carteiristas, é uma
prática frequente, essencialmente nos locais de maior concentração de turistas e
nos transportes públicos.
OBTENÇÃO DE VISTO
A Bélgica é um dos membros fundadores da UE, como tal, integra o Espaço
Schengen, pelo que os cidadãos portugueses apenas necessitam de um
documento de identificação como o bilhete de identidade ou cartão de cidadão
para entrar e sair do território belga.
Para permanências com uma duração superior a 3 meses, todos os cidadãos da
UE têm de pedir uma autorização de residência.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
Na Bélgica o salário mínimo varia consoante a idade do trabalhador e de acordo
com a experiência do mesmo. Por exemplo, um trabalhador com 21 anos ou
mais, mas sem experiência recebe um salário mínimo de 1387,49 euros, mas se
o mesmo trabalhador, com 21 ano e meio, tiver 6 meses de experiência já passa
a receber 1424.31 euros. Para trabalhadores com 22 anos e 12 meses de
experiência o ordenado é de 1440.67 euros, isto além de outros benefícios que o
governo oferece aos trabalhadores, há medida que vão adquirindo mais
experiência.
Emigrar para a França: a nossa segunda
casa
A França conhecida como o país da liberdade, igualdade e fraternidade, situa-se
na Europa Ocidental, é o maior país da União Europeia no que respeita a área,
com 65 milhões de habitantes (aproximadamente), dos quais mais de 600 mil
são portugueses. É em França onde se encontra a maior comunidade migrante
portuguesa.
A França tem fronteiras com a Bélgica e o Luxemburgo a norte, com a Alemanha,
a Suíça e a Itália a este e com a Espanha, a sul.
O clima na França é muito diversificado devido à imensa área que o país ocupa,
sendo que no norte e noroeste o clima é temperado, enquanto que no resto do
país é muito diversificado. No sudeste prevalece o clima mediterrâneo. No
oeste, o clima é predominantemente oceânico, com um elevado nível de
pluviosidade, invernos suaves e verões quentes. No interior o clima torna-se
mais continental, com verões quentes e tempestuosos, invernos mais frios e
com menos pluviosidade. O clima dos Alpes e de outras regiões montanhosas é
principalmente alpino, com o número de dias com temperaturas abaixo de zero
passando de 150 por ano e com uma cobertura de neve com duração de até seis
meses.
CUIDADOS A TER
Apesar do mercado de trabalho estar melhor do que
em Portugal, a decisão de emigrar para a
França deve ser muito bem ponderada e preparada
com alguma antecedência. É essencial dominar, pelo
menos os conceitos básicos da língua francesa. Andar sempre acompanhado
com o bilhete de identidade. A França é um país onde as igrejas e outras
comunidades religiosas estão totalmente separadas do Estado, são livres na sua
organização e no exercício das suas funções de culto.
CUIDADOS DE SAÚDE
A França, como a maioria dos países da União Europeia, tem um sistema de
saúde universal em grande parte financiado pelo Estado através de um sistema
de seguro nacional de saúde.
O sistema de saúde universal francês devolve aos pacientes 70% dos custos de
saúde, e 100% em caso de doenças prolongadas ou de custos elevados.
SEGURANÇA NO PAÍS
A França é um país seguro, que oferece as condições propícias para uma boa
qualidade de vida. Tanto para nas regiões urbanas como nas rurais.
No entanto actualmente vigora o sistema “vigipirate” devido a possíveis
atentados terroristas. É necessário manter uma atitude vigilante no
metropolitano, nas áreas turísticas e em algumas estações ferroviárias, devido
aos carteiristas.
OBTENÇÃO DO VISTO
Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais, vigora o regime do Espaço
Schengen, no qual os portugueses deverão identificar-se com o Bilhete de
Identidade. Não é preciso autorização de permanência até aos três meses. Após
os três meses é necessário obter uma autorização de residência.
Se trouxer um animal doméstico deve apresentar o certificado de vacinas em
dia, sobretudo o da vacina contra a raiva. O transporte de espécies protegidas
está sujeito a legislação especial.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
Segundo alguns dados, 14,5% dos trabalhadores em França recebem o salário
mínimo, que neste momento é de 1120€. Os contratos de trabalho oferecidos
pelos empregadores variam nas ofertas, o normal o recebimento de 12 meses,
mas alguns contratos incluem 13 meses de vencimento. O 14º mês de salário,
em França, não existe.
Emigrar para a Holanda: uma
oportunidade no País Baixo
Moinhos de vento, tulipas, tamancos, bicicletas, diques, tolerância social,
artistas pelas ruas, tribunal de Haia são alguns dos pensamentos e das
referências quando é mencionado o Reino da Holanda.
Tem uma monarquia constitucional e um parlamento democrata com uma
população aproximada de 19 milhões de habitantes. É um país pequeno, mas é
membro fundador da união europeia e em conjunto com a Bélgica e
Luxemburgo constituem a Benelux. Situa-se na Europa Ocidental, faz fronteira a
norte e oeste com o mar do norte, a sul com a Bélgica, e a leste com a
Alemanha.
Geograficamente a Holanda é um país de baixa altitude, em que
aproximadamente 27% da área e 60% da população estão abaixo do nível do
mar. Uma grande parte da sua área foi obtida através da recuperação e da
preservação de terras com a construção de um sistema de diques muito
sofisticado. Por todas estas alterações, o clima na Holanda é um pouco
incaracterístico, uma vez que a região do litoral sofre influência do clima
atlântico e as regiões do interior sofrem a influência do clima continental,
formando um clima marítimo moderado. Nas regiões do litoral devido à
influência do mar do norte e do Oceano Atlântico, os Invernos são moderados e
os Verões são amenos, mas com ocorrência de precipitação ao longo do ano.
Nas regiões do interior, os Invernos são mais frios e os Verões mais quentes, mas
continua bastante precipitação ao longo do ano.
CUIDADOS A TER
A decisão de emigrar para a Holanda, deve ser bem analisada e ponderada,
porque a taxa de desemprego atinge actualmente 8,1 % da população.
É fundamental dominar os conceitos básicos da língua inglesa, mas o governo
está a restringir imenso e a obrigar os cidadãos estrangeiros a aprenderem o
holandês.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de saúde é universal e abrange todos os residentes e não residentes
que trabalhem na Holanda. Todas as entidades patronais holandesas são
obrigadas a oferecer um seguro de saúde, pelo preço máximo de 90€/mês,
sendo o custo suportado pelo trabalhador. As crianças até os 18 anos de idade
estão cobertas pelo seguro gratuitamente.
SEGURANÇA NO PAÍS
A segurança na Holanda é muito boa, mas é de salientar que nas grandes
cidades, a ocorrência de pequenos furtos realizados por carteiristas, é bastante
frequente, essencialmente nos locais de maior concentração de turistas e nos
transportes públicos.
OBTENÇÃO DE VISTO
A Holanda com membro fundador da UE, integra o Espaço Schengen, pelo que
os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação,
bilhete de identidade ou cartão de cidadão para entrar e sair do território.
Para permanências com duração superior a 3 meses, os cidadãos da UE têm de
pedir uma autorização de residência.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
Na Holanda existe salário mínimo, que varia consoante a idade do trabalhador.
Um trabalhador com 23 anos ou mais, recebe um salário mínimo de 1398,60
euros, por mês, 322,75 euros por semana, ou 64,55 euros por dia, trabalhadores
com idades compreendidas entre os 15 e 22 anos, recebem entre 30 a 85% dos
montantes referidos.
Emigrar para o Luxemburgo: com
destino ao Grao-Ducado
Vales, castelos, florestas densas e as vinhas de Moselle, constituem a paisagem
do único Grão-Ducado existente no mundo, o Luxemburgo.
Um pequeno estado soberano que se situa na Europa Ocidental, com uma
população aproximada de 500 mil habitantes, dos quais perto de 80 mil são
portugueses, faz fronteira a norte e oeste com a Bélgica, a sul com a França e a
Leste com a Alemanha, possui um dos maiores PIB per-capita do mundo, e faz a
ligação entre a Europa Românica e a Europa Germânica empregando costumes
de cada uma das diferentes tradições.
O clima do Luxemburgo é um clima continental moderado, em que a diferença
entre a temperatura máxima e a mínima pode atingir os 20ºC no mesmo dia, na
região norte ocorre com muita frequência queda de neve e chuva, na região sul
do país o Inverno não é tão rigoroso, e o Verão é mais ameno. De uma forma
geral o Luxemburgo é considerado um país húmido.
É ainda preciso ter em atenção algumas especificidades, uma vez que este é um
país em que se falam três línguas: uma nacional, o Luxemburguês e duas oficias,
o alemão e o francês.
CUIDADOS A TER
Apesar de ter aproximadamente 20% de portugueses a residir no Luxemburgo,
decisão de emigrar para este país deve ser ponderada e preparada com
antecedência, porque na actual conjuntura europeia o Luxemburgo já possui 7 %
da sua população no desemprego. É fundamental dominar, pelo menos os
conceitos básicos de uma das línguas oficiais. O ideal era dominar fluentemente
uma e ter conhecimentos básicos de outra.
É preciso ter especial cuidado no Inverno uma vez que as temperaturas podem
atingir os 15 graus negativos.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de saúde no Luxemburgo
assim como na maioria dos países da
União Europeia é público e universal. As
contribuições são retiradas directamente
do salário. O trabalhador paga 11% e a
entidade empregadora paga 31%, os
trabalhadores por conta própria pagam
as suas contribuições.
A entidade empregadora é obrigada a
comunicar à Segurança Social os
empregados num prazo máximo de 8
dias.
SEGURANÇA NO PAÍS
O Luxemburgo é um país seguro, que
oferece as condições propícias para uma excelente qualidade de vida. No
entanto, é necessário manter uma atitude vigilante nos metropolitanos, nas
áreas turísticas e em algumas estações ferroviárias, devido aos carteiristas.
OBTENÇÃO DE VISTO
Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais, vigora o regime do Espaço
Schengen, no qual os portugueses deverão identificar-se com o Bilhete de
Identidade. Não é preciso autorização de permanência até três meses. Após os
três meses é necessário obter uma autorização de residência.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
O Luxemburgo tem o maior salário mínimo da Europa e varia consoante a idade
e as qualificações. O salário mínimo para um trabalhador qualificado é de
2249,03 €, ao passo que um adulto não qualificado recebe 1874,19€, para jovens
com idade compreendida entre os 17 e 18 anos é de 1499,35 euros e para
jovens entre os 15 e os 17 anos é de 1405,64 €.
Emigrar para o Reino Únido: em terras
de sua majestade
O Reino Unido da Grã Bretanha e da Irlanda do Norte é uma monarquia
constitucional e uma democracia parlamentar, sendo constituído por quatro
regiões, a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia (que formam a Grã-Bretanha) e
a Irlanda do Norte.
Tem uma população aproximada de 62
milhões de habitantes, mas 80% da
população
é
de
origem
inglesa,
aproximadamente 10% é escocesa e a
restante população é constituída por
irlandeses do norte e galeses.
O Reino Unido está rodeado pelo Oceano
Atlântico e pelo mar do Norte, dista
aproximadamente 35 Km da costa noroeste
da França, com a qual faz ligação através do
canal da mancha. No que respeita ao clima é
temperado, com ocorrência de grandes
períodos de chuva durante todo o ano. A temperatura varia ao longo das
estações, mas dificilmente atinge valores inferiores a 0 °C ou acima de 35°C.
O Reino Unido, país da revolução industrial é um dos mais importantes da UE,
com base essencialmente no sector dos serviços, embora mantenha uma
importante presença no sector da alta tecnologia.
- CUIDADOS A TER
Apesar do mercado de trabalho não apresentar níveis de desemprego muito
elevados a decisão de emigrar para o Reino Unido, deve ser bem ponderada e
organizada com antecedência. É fundamental dominar os conceitos básicos da
língua Inglesa. Não esquecer que no Reino Unido o trânsito circula em sentido
inverso em relação ao trânsito de Portugal.
- CUIDADOS DE SAÚDE
Não são necessários cuidados especiais de saúde, dado não serem conhecidas
quaisquer epidemias específicas no Reino Unido.
O sistema de saúde no Reino Unido é descentralizado e cada região tem um
sistema com financiamento público, juntamente com tratamentos alternativos,
holísticos e complementares. Todos os cidadãos residentes no Reino Unido tem
direito a saúde permanente e gratuita, mas cada serviço nacional de saúde tem
políticas e prioridades diferentes, provocando alguns contrastes de região para
região.
- SEGURANÇA NO PAÍS
O Reino Unido é um país relativamente seguro e pacífico, mas não é de
negligenciar as ameaças de terrorismo nacional e internacional, assim como não
se devem excluir a ocorrência de ataques ou atentados contra civis. Como tal,
deverão ser adoptadas precauções relativamente à eventualidade da ocorrência
de tentativa de furto. Nos locais públicos, não devem abandonar sacos ou malas
que transportem pois os mesmos serão recolhidos e destruídos pela polícia.
- OBTENÇÃO DE VISTO
Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais dos estados da UE, sendo
que deverão identificar-se apenas com o Bilhete de Identidade ou Cartão do
Cidadão. Não é preciso autorização de permanência até aos três meses. Para
períodos mais prolongados ou procura de trabalho vigoram as normas
comunitárias.
- SALÁRIO BASE/ MÉDIO
No Reino Unido o salário mínimo varia com a idade e é pago à hora por isso se
tiver a escolaridade obrigatória feita e menos de 18 anos recebe
aproximadamente 4,72 libras por hora, se tiver entre os 18 e 20 anos recebe
5,50 libras por hora, e finalmente para quem tiver mais de 22 anos recebe 6,50
libras por hora. O trabalhador não recebe ao mês mas sim por cada 4 semanas
de trabalho e férias incluídas. (valores médios de 2014)
Guia detalhado: Trabalhar e viver na
Noruega
Considerado o país com maior qualidade de vida pela ONU, a Noruega é cada
vez mais um destino procurado por aqueles que procuram boas condições de
vida e salários atractivos. Localizada na parte ocidental da Península
Escandinava, a Noruega é um dos poucos países que mantém um sistema social
que prevê a saúde universal, um ensino superior altamente subsidiado bem
como um regime geral de providência social. Detém, como foi inicialmente
referido, o Índice de Desenvolvimento Humano mais alto do mundo e foi
considerada pela ONU, em 2009, como o “melhor país do mundo para se viver”.
As recomendações parecem ser boas, mas não ficam por aqui. Pelo quinto ano
consecutivo, o país foi considerado como o “mais democrático do mundo”,
segundo o Índice de Democracia 2014 publicado pela The Economist Intelligence
Unit, já no corrente ano de 2015. Entusiasmado? Venha saber mais.
Está a pensar em ir para a Noruega e começar uma nova fase na sua carreira?
Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e viver na Noruega” e vá mais
preparado.
Politicamente baseada numa monarquia constitucional, a Noruega não pertence
à União Europeia mas mantém ligações próximas com os principais países
ocidentais. Partilha fronteiras com a Suécia e, no seu topo norte, com a Finlândia
e a Rússia e detém uma extensa linha costeira que abrange o Atlântico Norte e o
Mar de de Barents. O Rei, uma figura meramente representativa, é o Senhor
Haroldo V e a chefia do governo está actualmente a cargo da Senhora Erna
Solberg. Com uma população a rondar os 5 milhões de habitantes, conta com
o 4º PIB per capita mais elevado do mundo, sinal do estado de
desenvolvimento
do
país.
Sobre a Noruega
População – 5 milhões
Capital – Oslo
Moeda – Coroa Norueguesa
Membro da UE – Não
Lingua oficial – Norueguês
Fronteiras – Suécia, Finlândia e Rússia
Vistos
A Noruega não
pertence à União
Europeia
mas
integra o Acordo
Schengen,
pelo
que
qualquer
cidadão português
pode livremente
visitar e trabalhar
na Noruega, desde
que
por
um
período inferior a 90 dias. Não é necessário passaporte para entrar no espaço
norueguês, pelo que o Cartão de Identificação é suficiente. Para permanecer
além dos 90 dias, terá que encontrar um trabalho, pelo que depois poderá pedir
um visto de residência ou trabalho aos serviços de emigração. O visto é gratuito
e permite várias facilidades.
Todo o cidadão residente na Noruega tem direito a:
– Mudar livremente de emprego e ter mais do que uma entidade empregadora
simultaneamente;
– Trazer a família para a Noruega (os membros da família também têm que se
registar);
– Após cinco anos na Noruega, o cidadão pode pedir um visto de residência
permanente.
E se, de repente, ficar desempregado?
1) se trabalhou durante pelo menos um ano na Noruega e não foi despedido por
justa-causa, pode continuar a procurar emprego por um período indefinido.
2) se trabalhou durante menos de um ano e não foi despedido por justa-causa,
pode viver na Noruega durante mais seis meses, período pelo qual tem que
encontrar novo emprego.
3) se estiver incapacitado de trabalhar devido a doença ou acidente, pode
continuar a viver na Noruega por tempo indefinido.
Emprego
Não será propriamente pelo gélido clima continental que a Noruega se traduz
como um dos países mais atraentes do mundo para quem procura uma
oportunidade noutro país, mas sim pelas suas oportunidades de emprego que
prospectivam uma alta qualidade de vida. As perspectivas salariais são elevadas,
com as remunerações médias a rondarem os 4 mil euros brutos, chegando aos 8
mil para profissões qualificadas como Engenheiros, com cerca de 35% deste
valor a ficar, no entanto, retido na fiscalidade. Em caso de doença, tem direito a
baixa médica durante um ano, recebendo o salário por inteiro. A licença de
maternidade dura um ano, onde é pago 80% do salário. Já no caso da
paternidade, dura três meses e o salário é pago por inteiro.
Num país onde a taxa de desemprego pouco ultrapassa os 3 pontos percentuais,
o recrutamento de Engenheiros é um dos principais atractivos desta nação
escandinava, seguido de profissionais ligados ao Marketing e à Economia. A
legislação norueguesa apenas prevê um máximo semanal de 37.5 horas de
trabalho, sendo qualquer minuto extra obrigatoriamente pago aos
trabalhadores. Por ano, o trabalhador tem direito a 25 dias de férias (ou 30, se
tiver mais de 60 anos de
idade).
Entusiasmado?
Basta
pegar no seu CV em
inglês e começar a
procurar.
Onde?
Deixamos uma lista de
sites que o podem
ajudar:
1. www.nav.no (site
da site da Administração
do Trabalho e Previdência
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Social Norueguês)
www.workinginnorway.no
www.legejobber.no
www.monster.no
www.karrierestart.no
www.jobb24.notf
www.tu.no/karriere
www.stillinger.no
Impostos
Como nas restantes nações escandinavas, a Noruega é um dos poucos países
mundiais que mantém um sistema social baseado na providência. Quer isto dizer
que o estado Norueguês garante que todos, sem excepção, tenham acesso
gratuito à saúde, educação, bem como a outras regalias sociais consideradas
básicas. No entanto, estes serviços inteiramente gratuitos são pagos pelo labor
dos cidadãos que, todos
os anos, descontam parte
do seu salário que a
sociedade se auto-regule.
Assim sendo, a carga
tributária é elevada e
pode atingir os 36% do
salário bruto de um
trabalhador.
Seguindo os valores da
equidade social, quanto
maior for o seu salário, maior será a listagem de descontos retidos na fonte. Ao
trabalhador, apenas chega o montante líquido do salário, sendo toda a carga
tributária paga directamente pela entidade patronal ao estado.
Os impostos são elevados e podem atingir 36% da sua massa salarial mas o
estado garante serviços relacionados com educação, bem como um sistema
público de saúde completamente gratuitos.
Habitação
Se está a pensar ir para a Noruega sem ter garantido já um emprego garantido
prepara-se, dado que o elevado custo de vida pode ser um entrave inicial
bastante degradável. De facto, o custo de vida do país é altíssimo quando
comparado com a realidade portuguesa, algo que se reflecte na habitação.
Dificilmente encontra um T1 por menos de 1000 euros mensais, sendo ainda
exigido dois a três meses pagos ao princípio. Por um quarto, dificilmente se
encontra por menos de 500/600€ mensais.
Tendo em conta os elevados salários, estes preços são considerados “normais”
para quem já trabalha na Noruega. Para quem vai sem garantias, estes preços
exigem uma reflexão prévia.
Pode estudar o mercado de habitação a partir dos seguintes links:
1. www.finn.no
2. www.hybel.no
3. www.utleiemegleren.no
Quando encontrar casa, prepara-se para pagar dois a três meses de
adiantamento. A Noruega é um destino atractivo mas precisará de algum
conforto financeiro para se aventurar no país.
Educação
O sistema educativo norueguês é gratuito e obrigatório para todos os jovens
com idade compreendida entre os 6 e os 16 anos. O sistema divide-se em três
partes: Ensino Primário (Barneskole, obrigatório dos 6 aos 13 anos), o ensino
secundário inferior (Ungdomsskole, obrigatório dos 13 aos 16 anos), e o ensino
secundário (Videregående Skole, dos 16 aos 19 anos).
Ensino Primário (Barneskole)
Onde tudo começa. As crianças são introduzidas ao sistema educativo e passam
o primeiro ano a desenvolver-se com jogos educativos, estruturas sociais,
aprendem o alfabeto, algumas habilidades matemática básicas e são
introduzidos à língua inglesa. Nos anos seguintes, enfrentam um ensino
multifacetado, onde a matemática, o norueguês, o inglês, a ciência, a estética, o
desporto e a religião (todas as religiões são abordadas por igual) são uma
realidade, complementadas no último ano do ensino primário pela geografia,
história e outros conhecimentos sociais. Durante o ensino primário, os alunos
não enfrentam qualquer tipo de avaliação quantitativa, apenas são sujeitos a
comentários por parte dos professores que analisam o desenvolvimento do
estudante.
Ensino Secundário Inferior (Ungdomsskole)
Será o nível que corresponde ao 2º e 3º ciclos em Portugal. Nesta fase, os alunos
noruegueses enfrentam, pela primeira vez, avaliações quantitativas que vão
definir o seu percurso mais tarde. Para além das disciplinas habituais no plano
de estudos dos países ocidentais, há ainda uma aposta muito grande nas línguas,
sendo disponibilizado o alemão, francês e o espanhol, bem como níveis técnicos
de inglês.
Ensino secundário (Videregående Skole)
O último passo antes do ensino superior. Não é obrigatório mas é frequentado
por uma esmagadora maioria dos
estudantes noruegueses que o
frequentam até aos 19 anos. Na
Noruega, o ensino secundário
público é frequentado por 93% dos
estudantes, com apenas 7% a
optarem pelo ensino privado.
Ensino Superior
A Noruega tem 6 Universidades,
para além de institutos superiores
especializados, faculdades públicas
e institutos de ensino privados. O país providencia todos os programas
educativos habituais, sendo necessária a conclusão do ensino secundário para
poder integrar o ensino superior. Regra geral, os estudantes não pagam
qualquer tipo de propinas ou mensalidades para frequentar o Ensino Superior.
Língua
Tal como em todos os países escandinavos, a grande maioria da população
norueguesa domina o inglês. No entanto, será certamente valorizado no
mercado de trabalho local se dominar o norueguês (sueco ou dinamarquês, pela
sua semelhança, também são valorizados) e sentir-se-á mais confortável no país.
Até por isso, são muitas as empresas que oferecem cursos de norueguês a
trabalhadores estrangeiros.
Caso parta da sua iniciativa, fique a saber que a mensalidade de um curso de
norueguês pode perfeitamente atingir valores a rondar os 500 euros mensais,
pelo que não será de descurar tirar um curso ainda em Portugal, caso haja essa
possibilidade.
A grande maioria dos noruegueses é fluente em inglês mas o conhecimento
(ainda que básico) da língua local valoriza-o no mercado de trabalho.
Guia detalhado: Trabalhar e viver na
Dinamarca
A Dinamarca, uma Monarquia Constitucional baseada num sistema democrático,
é um país independente, escandinavo, membro da União Europeia desde 1973.
Partilha postos fronteiriços com dois países: Alemanha e Suécia. A ligação com a
Alemanha, por via terrestre, permite acesso rápido a Hamburgo, uma das mais
importantes cidades alemãs. A ligação à Suécia é feita através da Ponte
do Øresund, que permite uma rápida conexão entre a capital Copenhaga e a
cidade sueca de Malmö. A moeda corrente é a Coroa Dinamarquesa (krone, em
dinamarquês) que, por seu turno, se divide em 100 øre. De acordo com a
conversão corrente, 1 Euro equivale a aproximadamente 7.5 Coroas
Dinamarquesas (7 Krone + 55 øre). Em 2000 os Dinamarqueses rejeitaram o Euro
após referendo. A rainha Margarida II é a principal chefe de estado, sendo que a
Senhora Helle Thorning-Schmidt ocupa actualmente o cargo de primeiraministra.
Está a pensar em ir para a Dinamarca e começar uma nova fase na sua
carreira? Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e viver na Dinamarca” e
vá mais preparado.
Sobre a Dinamarca
l População: 6 milhões de habitantes
l Capital: Copenhaga
l Moeda: Coroa Dinamarquesa
l Membro da UE: Sim, desde 1973
l Língua oficial: Dinamarquês
l Fronteiras: Alemanha e ligada a Suécia (através da Ponte do Øresund)
Vistos
Na Dinamarca vigora o
sistema de isenção de
vistos
para
cidadãos
portugueses, pelo que não
necessitará de um visto de
entrada no país, fruto do Acordo Schengen. Se for estrangeiro e possuir um cisto
de residência em Portugal beneficiará também de isenção. No entanto, esta
autorização é válida por apenas três meses. Para permanecer no país mais de
três meses é preciso pedir autorização de residência. Para isso, necessitará de
cumprir um dos seguintes requisitos (em todas as situações tem que provar que
tem recursos para se manter):
 ter um emprego remunerado;
 possuir um negócio
 ser estudante
Emprego
Entre os focos económicos
mais
importantes
na
Dinamarca, destaque para
sectores
alimentar,
químico, metalúrgico, dos
equipamentos eletrónicos
e de transporte, do papel
e da madeira. No entanto,
a Dinamarca está também
a pedir quadros-técnicos,
com especial destaque
para Engenheiros para o
sector do gás e petróleo,
bem como para as infraestruturas (metropolitano, estradas, pontes, etc).
Importa referir, antes de prosseguir, que a Dinamarca não dispõe de um salário
mínimo instituído. Os salários dependem da atividade laboral mas a média do
país ronda os 1800 euros brutos.
 Entrevistas
Antes de mais, esteja confiante. Na Dinamarca, se foi chamado para uma
entrevista, significa que já integrará uma shortlist com 4 ou 5 candidatos com
potencial para integrar a empresa. As entrevistas duram cerca de uma hora e
não estranhe se lhe oferecerem uma chávena de café ou chá (aceite-a! É sinal de
boa educação e vai deixa-lo bem disposto). As perguntas são as habituais, de
âmbito profissional, pelo que na parte final poderão ser lançadas algumas
questões referentes à esfera pessoal/familiar, em ambiente mais descontraído.
Se assinar um contrato de trabalho e vier a verificar que não corresponde às
suas expectativas iniciais, fique a saber que a legislação laboral estabelece um
período experimental de 3 meses, durante o qual empregador ou empregado
têm extrema facilidade em rescindir a ligação contratual. A flexibilidade laboral é
um imperativo do país, tanto que a “flexisegurança”, que há alguns anos
Portugal importou, é baseado no sistema dinamarquês, onde o despedimento é
processualmente facilitado. Para evitar dissabores, jamais chegue atrasado. Os
dinamarqueses são extremamente pontuais e não toleram atrasos. Pelo
contrário, é usual e sinal de boa educação chegar com 5 a 10 minutos de
antecedência.
Sites de emprego:
 Saxo Bank
 Mærsk
 Job Opslaget
 Job Easy
 Jobs in Copenhagen
 Job Select
 Job World
 Monster
 Job Up
Impostos
Os impostos são altos e cobrem uma grande fatia salarial. Por exemplo, o salário
bruto de um Engenheiro ronda os 5 mil euros brutos mas, após descontos, cerca
de 50% seguem diretamente para o estado. Mas a verdade é que a Dinamarca é
um dos poucos regimes de estado-providência que resistem, por isso pode
contar com educação e um sistema público de saúde completamente gratuito.
Aliás, é fundamental ter em conta que a Dinamarca é o país com maior taxa de
impostos da Comunidade Europeia. Os salários têm que ter sido em conta
perante estes dados e importa sempre perceber que os valores que são
propostos são brutos (sem impostos) ou líquidos (após descontos). Os descontos
variam consoante o ordenado e podem ir dos 36% aos 80% do bolo salarial. Em
relação ao IRS, o mesmo é pago mensalmente (não anualmente, como em
Portugal).
De forma a integrar o sistema fiscal dinamarquês, todos os trabalhadores têm
que pedir um cartão de contribuinte e inscrever-se nas finanças locais (SKAT).
Para mais informações: http://www.skat.dk/SKAT.aspx
A Dinamarca é um dos poucos regimes de estado-providência que resistem, por
isso pode esperar serviços relacionados com educação, bem como um sistema
público de saúde completamente gratuitos.
Habitação
Copenhaga, por exemplo,
é uma das cidades mais
caras do mundo e o preço
do
arrendamento
naturalmente que reflete
isso.
Na
capital
dinamarquesa, um quarto
pode custar entre 400 e
600 euros, dependendo da
localização. Já para um T2,
os preços da mensalidade
passam quase sempre os
1200 euros mensais. Fora de Copenhaga, os preços praticados são ligeiramente
mais baixos mas mantém a tendência alta do custo de vida do pais.
Importa ainda sublinhar que é habitual ser requisitado ao novo inquilino três
meses de adiantamento para arrendamento de um imóvel, pelo que será
necessário alguma liquidez financeira quando se está à procura de um lar. A
procura pode ser feita através de agentes oficiais ou através de alguns sites na
internet.
É habitual ser requisitado ao novo inquilino três meses de adiantamento para
arrendamento de um imóvel.
Sites de procura de habitação:
 http://www.boligportal.dk/
 http://www.apartmentincopenhagen.com/
Educação
O
sistema
educativo
público dinamarquês é
completamente gratuito.
O sistema, considerado
um dos melhores da
Europa, está dividido em
quatro níveis:
1. Pré-escolar – a partir
dos 6 anos, depois do jardim de infância
2. Escola básica (primário e secundário) – a partir dos 7 até aos 15-16
3. Educação Juvenil(ensino secundário) – a partir dos 16-17 até aos 18-19
4. Ensino superior (faculdades e universidades) – a partir dos 19-20
Pré-escolar
Não é obrigatório mas prepara as crianças para a entrada no ensino básico. A
maioria das crianças frequenta-o.
Escola Básica
É aqui que começa o ensino obrigatório. A partir deste nível, os jovens
dinamarqueses têm nove anos de escolaridade obrigatória pela frente, ao que
pode acrescer um 10º ano opcional. Como já foi referido, o ensino é 100%
gratuito.
Educação Juvenil
Pode ser comparado ao ensino secundário em Portugal. É orientado para o
ingresso no ensino superior e grande parte dos jovens dinamarqueses segue
esta via. No entanto, há a opção de seguir este nível orientado para a
aprendizagem de uma técnica, o que equivale ao ensino secundário profissional
em Portugal. Nesse caso, os alunos aprendem técnicas específicas, para além do
conhecimento geral, e orienta-os para a procura de emprego logo após a
conclusão do mesmo.
Ensino superior
O ensino universitário é também gratuito, sendo apenas da responsabilidade
dos alunos a compra de material didático. Além disso, o estado dinamarquês
disponibiliza bolsas de estudo (Statens Uddannelsesstøtte) para todos os alunos
que estão inscritos em programas de formação aprovados, que chegam
normalmente aos 600 euros mensais.
Língua
O dinamarquês é a língua oficial, sendo que cerca de 86% da população domina
o inglês. O inglês é, aliás, largamente utilizada como ferramenta de negócios.
Para além destas duas línguas, o alemão surge também numa posição
destacada.
Emigrar para a Suíça: desígnio de
qualidade de vida
A Suíça é um dos destinos preferidos dos portugueses, dentro do espaço
europeu. É um país situado no centro da Europa, com uma população
aproximada de 7 500 000 habitantes, entre os quais mais de 200 000 são
Portugueses. Apesar de não pertencer à União Europeia, a Suíça assinou o
acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas e de bens, no
entanto, decidiu suspender o acordo unilateralmente para os emigrantes dos
países do leste da europa.
A Suíça tem um clima temperado, com uma elevada amplitude térmica com os
Verões amenos e os Invernos rigorosos, como tal, pode-se dividir o país em
quatro grandes regiões climatéricas, o extremo Sul, os Alpes, o maciço central e
o Jura.
Mas, é necessário ter em conta algumas especificidades características. É um
país que faz fronteira com a Alemanha, a Itália, a Áustria, a França e o
Liechtenstein, está dividido em 26 cantões que funcionam de forma
independente, como se fossem estados dentro do estado Helvético, com quatro
línguas oficiais, alemão, francês, italiano e o romanche.
CUIDADOS A TER
A decisão de emigrar para a Suíça deve
ser ponderada e preparada com
antecedência. É fundamental dominar,
pelo menos os conceitos básicos de
uma das línguas dominantes. O ideal
mesmo era dominar fluentemente uma
e ter conhecimentos básicos de outra.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de saúde na Suíça é um misto entre o sector público e o sector
privado, em que o governo legisla e fiscaliza e os privados oferecem o serviço.
Constitucionalmente, baseia-se num sistema de seguros em que as seguradoras
são obrigadas a oferecer um plano básico, sobre o qual não podem obter lucro.
Logo, o valor não muda entre as seguradoras, dependendo apenas da idade,
sexo e região de residência do paciente. A diferença entre as operadoras está
nos planos privados.
O seguro é comparticipado pelo governo, em 25 % dos prémios enquanto os
cidadãos pagam o resto, em caso de dificuldades económicas essa
comparticipação pode chegar aos 90%.
SEGURANÇA NO PAÍS
A Suíça é um país bastante seguro, que oferece uma alta qualidade de vida,
tanto em regiões urbanas como nas rurais.
A liberdade de circulação e a segurança estão garantidas para todos, a qualquer
momento e em qualquer lugar. O ambiente seguro e a discrição dos suíços, são
factores privilegiados e valorizados pelas mais importantes personalidades
mundiais que se deslocam na Suíça, sem qualquer protecção pessoal.
OBTENÇÃO DO VISTO
Os portugueses não necessitam de qualquer visto para entrar na Suíça, basta o
bilhete de identidade válido ou o passaporte caducado há menos de cinco anos.
Mas os que pretenderem residir e trabalhar na Suíça necessitam de uma
autorização das autoridades locais.
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
Na Suíça não existe salário mínimo imposto por lei, pois o mesmo varia
consoante a idade, qualificação, região e sector laboral. Não obstante, o salário
médio depende da área profissional e do cargo que ocupa e pode variar entre
4000 francos suíços e os 5833 francos suíços, isto é entre os 3300 e os 3700
euros por mês.
Emigrar para a Republica Checa: viagem
ao centro da Europa
O país dos castelos, palácios, igrejas, mosteiros, cidades históricas, amantes de
música clássica e com mais de uma dezena de monumentos classificados pela
UNESCO como património da cultura, é a República Checa.
A República Checa, tem uma população aproximada de 10 milhões de
habitantes, situa-se na Europa Central e faz fronteira, a norte com a Polónia, a
leste com a Eslováquia, a sul com a Áustria e a oeste e norte com a Alemanha. O
país é dividido em três grandes regiões: a Boémia, na parte ocidental que ocupa
mais de metade da área; a Morávia, que se situa na região oriental e a Silésia, a
norte da Morávia, entre a Morávia e a Polónia.
O clima da República Checa é um clima continental temperado, com Verões
quentes e Invernos frios. Os meses de Inverno são os mais frios e com frequente
queda de neve. Na primavera é frequente ocorrerem inundações, uma vez que a
temperatura aumenta rapidamente, provocando o degelo. No Verão as
temperaturas atingem, em média aos 25º C, podendo atingir máximos de 30º.
CUIDADOS A TER
A decisão de emigrar para a República Checa, tem de ser muito bem pensada e
devem ser ponderados todos os pormenores com antecedência, porque na
actual conjuntura europeia, a República Checa também já tem uma taxa de
desemprego que ronda os 7% da sua população. É fundamental dominar, pelo
menos os conceitos básicos da língua checa, porque poucos falam outra língua
que não o checo.
CUIDADOS DE SAÚDE
O sistema de saúde na República Checa, como na maioria dos países da União
Europeia é universal. As contribuições são retiradas directamente do salário em
que o trabalhador paga 11% e a entidade empregadora paga 33%, os
trabalhadores por conta própria pagam 28% do salário declarado.
SEGURANÇA NO PAÍS
A segurança é de um modo geral, satisfatória. No entanto, na capital e devido à
presença de muitos turistas durante todo o ano, é frequente ocorrerem
pequenos furtos realizados por carteiristas, essencialmente nos locais de maior
concentração de turistas e nos transportes públicos.
É preciso ter especial cuidado para o caso de entrar no país com viatura própria,
já que os automóveis com matrícula estrangeira podem ser mais susceptíveis de
roubo.
OBTENÇÃO DO VISTO
A República Checa é um Estado-membro da UE e integra o Espaço Schengen,
pelo que os cidadãos portugueses necessitam apenas de um documento de
identificação, bilhete de identidade ou cartão de cidadão para entrar e sair do
território.
Para permanências com duração superior a 30 dias, os cidadãos da UE têm de
comunicar à Polícia de Estrangeiros e Fronteiras da sua área de residência. O não
cumprimento desta obrigação poderá ser sancionado com coimas que podem ir
até 3.000 coroas checas (cerca de 150€).
SALÁRIO BASE/ MÉDIO
A República Checa tem um dos salários mínimos mais baixos da União Europeia,
com um valor aproximado de 8000 coras checas, que equivale
aproximadamente a 325 euros.
O horário semanal de trabalho oficial é de 48 horas semanais, mas a maioria dos
trabalhadores não faz mais de 39 horas semanais, e os menores de 18 anos não
podem fazer mais de 30 horas semanais.
Guia detalhado: Viver e Trabalhar na
Australia
Um dos países que passou por uma crise financeira e, sem ajudas externas,
conseguiu dar a volta ao infortúnio, sendo hoje em dia um dos países com mais
oportunidades e que tem vindo a crescer, ainda mais, sendo uma oportunidade
para muitos que queiram crescer no mercado de trabalho ou arranjar o primeiro
emprego.
Alguma informação:
Capital : Canberra – cerca de 400 mil pessoas
Cidade com mais população: Sydney – cerca de 4 milhões e 500 mil pessoas (a
300 km da capital)
Língua oficial: Inglês
Moeda: Dólar australiano (1 Euro = 1.27677438 Australian dollars)
Governo: Monarquia constitucional e democracia parlamentar
Rainha: Isabel II do Reino Unido (como a Austrália nunca pediu a independência,
continua sob a coroa britânica, dando-lhes privilégios económicos, cooperando
em diversas áreas)
Governadora: Quentin Bryce
Primeira-Ministra: Julia Gillard
Clima: Oceânico, árido e tropical
Fuso horário: UTC +8, +9, +10
*PAÍS
Com mais de 23 milhões de pessoas, os australianos respeitam a igualdade de
valor, dignidade e liberdade do indivíduo, assim como a liberdade de expressão,
religiosa e um governo secular, liberdade de associação, apoio à
democracia parlamentar e ao estado de direito, igualdade perante a lei,
igualdade entre homens e mulheres, igualdade de oportunidades e serenidade.
Incluem também um espírito de igualitarismo que abrange a conduta justa, o
respeito mútuo, a tolerância, a compaixão para com quem a necessita e a
prossecução do bem comum.É também importante entender que o inglês é a
língua nacional e é um importante
elemento de unificação da sociedade
australiana.
O Governo australiano encoraja os
novos residentes a aprender tanto
quanto possível sobre o seu novo país,
a sua herança, língua, costumes,
valores e modo de vida, e a requerer
cidadania australiana quando se
tornarem elegíveis, e a tornar-se parte integral da sociedade australiana o mais
breve possível
- VISTOS
Segundo a embaixada australiana em Portugal:
Para entrar na Austrália, precisa de ser portador de um passaporte australiano
ou de um visto australiano válido.
A Embaixada da Austrália em Lisboa não trata de vistos ou de pedidos de
cidadania. A Embaixada não pode responder a questões sobre vistos e
imigração. O processamento de vistos para residentes em Portugal e cidadãos
portugueses é efectuado electronicamente através do serviço de vistos
electrónicos.
Se deseja obter um visto para entrar na Austrália ou saber informações sobre
imigração para a Austrália, recomendamos que visite o site oficial do Governo
australiano para Vistos e Imigração (www.immi.gov.au). Os cidadãos
portugueses podem obter vistos de estudante, turismo e negócios através do
serviço de vistos electrónicos neste site.
- Atendimento por telefone e email
O Departamento de Imigração e Cidadania (DIAC) é responsável pelos vistos
para a Austrália, imigração e cidadania. Temos gabinetes do DIAC nas seguintes
cidades europeias:
Berlim,
Alemanha
(www.germany.embassy.gov.au)
Londres,
Reino
Unido
(www.uk.embassy.gov.au)
Madrid,
Espanha
(www.spain.embassy.gov.au)
Viena, Áustria (www.austria.embassy.gov.au)
Se a informação de que necessita não se encontra on-line, pode contactar
telefonicamente com o Centro Europeu de Serviços em Londres através do
nº
+44 20 7420 3690, que providencia informações em inglês e algumas
outras línguas, mas não em português.
Também pode enviar um email ao Centro Europeu de Serviços com a sua
questão.
Por favor consulte http://www.immi.gov.au/contacts/forms/europe.
- Vistos para turismo
A Austrália tenta manter apenas um mínimo de formalidades relativas à entrada
de visitantes. Contudo, mantém condições de admissão que os visitantes
deverão observar. Todas as pessoas que efectuam viagens em turismo para a
Austrália, com excepção de australianos e neo zelandeses, necessitam de obter
previamente um visto electrónico de turismo.
O “eVisitor” é um visto electrónico gratuito disponível para cidadãos da UE que
visitem a Austrália em turismo ou negócios por um período de 90 dias e está
disponível
através
das
agências
de
viagem
ou
do
site
governamental www.immi.gov.au.
O “eVisitor” tem a validade de um ano e permite entradas múltiplas no território
australiano. O único documento requerido para a sua emissão é o passaporte
válido.
Caso seja portador de um dos seguintes passaportes e deseje visitar a Austrália
para fins de turismo ou negócios por um período inferior a 3 meses, poderá
obter a sua ETA através do seu agente de viagens, transportadora aérea ou
na Internet. A emissão é feita no momento.
Caso seja portador de um dos seguintes passaportes e deseje visitar a Austrália
para fins de turismo por um período de até 12 meses, poderá obter o seu visto
electrónico e676 através do seu agente de viagens.
- Vistos para estudantes
Se procura estudar na Austrália por um período superior a 90 dias (até 90 dias
poderá estudar com um visto de turismo) e é de nacionalidade portuguesa,
poderá solicitar o seu visto on-line. Para poder aceder a este serviço,
necessitará da emissão prévia da sua confirmação electrónica de inscrição
(eCOE) por parte da instituição de ensino.
Caso não seja cidadão português, poderá ainda estar habilitado a solicitar o seu
visto on-line, se a sua nacionalidade estiver classificada no Assessment Level 1.
Caso não esteja habilitado a solicitar o seu visto de estudante on-line, para mais
informações consulte a secção para estudantes no sítio do Departamento de
Imigração
e
Cidadania
(DIAC).
- Vistos para Residência Temporária
Residência temporária poderá abranger os seguintes motivos entre outros:
• Tem uma oferta de emprego de uma empresa australiana disposta a patrocinálo
para
uma
permanência
de
até
4
anos
• Pretende fazer investigação, colaborar ou visitar instituições de ensino e
investigação
• Tem uma oferta de um estágio profissional ou um programa curto
de experiência profissional para aquisição de conhecimentos adicionais na sua
área
profissional
• Deseja participar num evento desportivo, artístico ou viajar para a Austrália
como
produtor
cinematográfico,
fotógrafo
ou
jornalista
•
Intercâmbio
profissional
e
programas
especiais
• Residência temporária para reformados
Para informações adicionais poderá ligar para o Centro de Serviços Americano,
através do nº
+1 613 236 7603.
- Vistos electrónicos para turistas
Caso tenha solicitado um visto electrónico de turismo (através da internet) e
deseje verificar algum detalhe:

Para os ETAs necessitará do seu passaporte, referência (por exemplo
48956): Check your ETA.
Caso tenha solicitado um ETA através da internet, agente de viagens ou linha
aérea e tenha encontrado algum problema deverá remeter um e-mail com uma
digitalização/foto digital da página biográfica do seu passaporte, datas de
viagem e mensagem recebida: ETA Helpdesk

Para os “eVisitor”: Check your Evisitor
Caso tenha solicitado um “eVisitor” através da internet e tenha encontrado
algum problema por favor consulte o Evisitor Helpdesk.
Visto para trabalhadores temporários
Caso tenha solicitado um visto de
trabalho temporário (subclasse 457)
e necessite de contactar o respectivo
centro de processamento: Australian
Business Centre.
Colocação de Vistos
Caso tenha obtido um visto electrónico de turismo, estudante ou trabalho
temporário, não necessitará que lhe seja colocado um visto no passaporte.
Caso tenha obtido visto electrónico de turismo através do agente de viagens ou
linha aérea, não lhe será colocado um visto no passaporte.
Caso tenha recebido uma notificação por escrito da DIAC informando de que o
seu visto foi concedido e que necessitará que lhe seja colocado um visto no
passaporte antes de viajar para a Austrália, deverá ligar para o Centro de
Serviços Americano, através do nº
+1 613 236 7603para mais informações.
Localização e contactos dos restantes serviços do Departamento de Imigração e
Cidadania (DIAC), na Austrália.
- Emprego
O mercado de trabalho australiano pode ser muito competitivo. Os recémchegados podem encontrar trabalho na Austrália dependendo de factores
económicos, habilitações e aptidões, o tipo de trabalho que se procura e as
circunstâncias particulares que podem afectar a disponibilidade de certos tipos
de
trabalho
em
diferentes
partes
do
país.
Antes de viajar para a Austrália, os imigrantes devem informar-se sobre trabalho
prospectivo e se existem quaisquer condições ou requisitos especiais que se
apliquem ao trabalho que querem. Para muitos empregos na Austrália, os
candidatos devem poder ser registados ou obter uma licença das autoridades de
um estado ou território australiano e/ou ser elegíveis para se tornarem
membros
de
um
organismo
profissional
ou
de
indústria.
As condições de pagamento e trabalho para os trabalhadores na Austrália
podem ser estipuladas por:


uma adjudicação
um acordo estatutário (Acordo Australiano de Local de Trabalho ou Acordo
Colectivo) ou

um acordo de direito comum.
Na Austrália, todos os empregos e
profissões estão abertos a homens e
mulheres. Existem leis para proteger os
trabalhadores
contra
tratamento
injusto ou descriminação baseada no
seu sexo, raça, deficiência, religião ou
orientação sexual. As leis de Igual
Oportunidade de Emprego exigem para que os locais de trabalho garantam que
as oportunidades de carreira, promoção e formação sejam baseadas no mérito,
aptidões e experiência do trabalhador e não em tratamento preferencial ou
descriminação. Sob a lei australiana, os empregados podem escolher aderir (ou
não) a um sindicato. O Gabinete Nacional de Reconhecimento de Qualificações
do Estrangeiro (NOOSR) pode ajudar se for um profissional formado fora da
Austrália e residente permanente.
Sites
Empregos prospectivos, escassez
Austrália: www.jobsearch.gov.au
de
aptidões
e
úteis:
carreiras na
O local de trabalho australiano: www.workplace.gov.au
Imigração especializada: www.skilledmigrant.gov.au
Reconhecimento de qualificações comerciais: www.workplace.gov.au/tra
AEI–NOOSR: www.aei.dest.gov.au
- Impostos
É exigido a todos os australianos que paguem anualmente imposto sobre o seu
rendimento quando este excede uma certa quantia. Rendimentos sujeitos a
imposto incluem um salário de um emprego, o rendimento de um negócio e os
juros ganhos sobre dinheiro depositado num banco ou sobre outros
investimentos.
A maioria dos bens e serviços têm um pequeno imposto incluído no preço que é
cobrado. Este é conhecido como Imposto de Bens e Serviços (Goods and
Services Tax) (GST).
Os impostos colectados pelo governo australiano são usados para prover
serviços de previdência, saúde, defesa e infra-estrutura, tal como vias públicas
principais. Os estados e territórios também colectam impostos (chamados
impostos de selo (stamp duties)
sobre certas
transacções
e
serviços. Este dinheiro é usado
para pagar serviços e infraestrutura
do
estado
ou
território, tais como polícia,
hospitais e vias públicas
estaduais e locais. O ano fiscal
australiano vai de 1 de Julho a 30
de Junho. Sob a lei australiana, a
maioria
das
pessoas
deve apresentar anualmente uma declaração de imposto contendo pormenores
sobre todo o rendimento ganho de todas as fontes, e impostos pagos. Na
maioria dos casos os impostos são deduzidos directamente pelas entidades
patronais de cada pagamento de salário, e pagos ao Gabinete Australiano de
Impostos (Australian Taxation Office) (ATO).
- Caixa de Pensão
A caixa de pensão (Superannuation) é um programa de poupança que ajuda
trabalhadores a ter dinheiro para viver quando se reformam. Quase todas as
pessoas empregadas na Austrália devem aderir a um fundo de caixa de pensão e
as entidades patronais são obrigadas por lei a contribuir para o fundo de pensão
do empregado. Isto é conhecido como a contribuição de Garantia de Caixa de
Pensão da Entidade Patronal (Employer Superannuation Guarantee).
Mais informação sobre caixas de pensão e impostos, está disponível no Gabinete
Australiano de Impostos.
Site: www.ato.gov.au
- Habitação
Os custos de se mudar para qualquer sítio são sempre elevados. Existem custos
significativos associados com a viagem para a Austrália, enviar artigos
domésticos e estabelecer um novo lar. O custo de casas e apartamentos
(normalmente chamados ‘units’ ou ‘flats’ na Austrália) é relativamente alto,
particularmente em Sydney, Perth, Melbourne e Canberra. O arrendamento ou
compra de uma casa ou apartamento é geralmente feito através de um
agente imobiliário com licença. Embora propriedades possam também ser
adquiridas, vendidas ou arrendadas a privados, é sensato consultar um
advogado
antes
de
o
fazer.
As propriedades para venda ou
arrendamento são anunciadas em
jornais
diários,
normalmente
nos sábados, bem como em vários
sítios da web e através de agentes
imobiliários. Quando arrendando é
prática comum ter de pagar um
depósito, equivalente a um mês de
renda, bem como um mês de renda antecipada. O depósito é normalmente
devolvido quando os arrendatários partem, menos quaisquer custos de
reparações ou limpeza se necessário. Depende muito do contrato que é
realizado com o senhorio. Tente sempre ter um papel que prove o tipo de
contrato que realizou, salvaguardando problemas futuros.
- Segurança Social
O Centrelink é uma agência do Governo Australiano que fornece uma série de
serviços e pagamentos à comunidade australiana. Estes incluem assistência a
pessoas com baixo rendimento, reformados, deficientes, pessoas buscando
trabalho, pais sozinhos e pessoas cuidando de outras e muitos outros
Os pagamentos e serviços que um cliente é elegível para receber dependerão
das suas circunstâncias individuais. O Governo Australiano acredita que o melhor
meio de apoio é através de trabalho pago. O Centrelink faz a ligação entre
pessoas e serviços de apoio que podem ajudá-las a encontrar emprego
enquanto fornecendo ajuda financeira a pessoas que têm dificuldade em
trabalhar devido às suas circunstâncias particulares. Pode ser requerido a
pessoas a receber pagamentos do Centrelink que procurem trabalho se
forem capazes, ou que melhorem as suas aptidões de modo a obter um
emprego
no
futuro.
Pessoas chegando à Austrália com vistos de refugiado ou humanitário podem
normalmente ter acesso à gama completa dos serviços e programas do
Centrelink. Em geral, outros novos residentes devem viver na Austrália durante
dois anos com um visto de residência permanente, antes de poder receber a
maioria da assistência do Centrelink. Necessitam garantir que possuem dinheiro
suficiente para se suportar e suportar os seus dependentes durante este
período. O período de espera pode variar, dependendo do tipo de apoio que
necessitam
e
das
suas
circunstâncias
individuais.
Pode também ser dada assistência limitada a alguns novos imigrantes, tal como
ajuda a encontrar emprego e pagamentos de assistência à família para ajudar
com os custos de educar crianças. Mais informação sobre assistência às famílias
está disponível através do Gabinete de
Assistência
à
Família
(Family
Assistance Office)
do
Governo
Australiano.
Os novos imigrantes devem contactar o
Centrelink e/ou o Gabinete de
Assistência à Família assim que possível
após a sua chegada para verificar que
direitos têm e qual a assistência
disponível, por exemplo, a encontrar trabalho.
Contactos:
Centrelink
www.centrelink.gov.au
Gabinete
de
www.familyassist.gov.au
Assistência
à
Família
- Saúde
O Governo Australiano fornece ajuda com as despesas básicas de hospital e
médicas através de um programa chamado Medicare Australia. O Governo
subsidia também o custo da maioria dos medicamentos sob o Esquema de
Benefícios Farmacêuticos (Pharmaceutical Benefits Scheme) (PBS) para
pessoas inscritas no Medicare. Os imigrantes recém-chegados devem verificar a
sua elegibilidade para se inscrever no programa do Medicare através de visitar
um balcão do Medicare com os seus passaportes, documentos de viagem e
informação sobre o seu visto. O sítio web do Medicare (ver abaixo) fornece um
pacote de informação que está traduzido em várias línguas. A maioria das
pessoas com um visto temporário não são elegíveis para se inscrever no
Medicare,
mas
existem excepções, por exemplo pessoas com vistos temporários que
requereram um visto permanente e que preenchem os requisitos necessários.
-Contactos:
Site: www.medicareaustralia.gov.au
Existem também esquemas privados de seguro de saúde que ajudam com os
custos de outros serviços médicos não abrangidos pelo Medicare, tais como
tratamento em hospitais privados, cuidados dentários ou ópticos ou transporte
em
ambulâncias.
Site:www.health.gov.au/internet/wcms/publishing.nsf/Content/private-1
- Língua
O Governo Australiano considera a
aprendizagem do inglês como um dos
primeiros e mais importantes passos
que um novo imigrante pode tomar
para se integrar com sucesso na sua
nova comunidade e atingir os seus
objectivos
pessoais,
sociais
e
económicos. Se o seu inglês não for ‘funcional’, poderá ter direito a lições grátis
de inglês sob o Programa de Inglês para Imigrantes Adultos (Adult Migrant
English Programme)(AMEP). Quando chegar, contacte a linha de inquéritos do
Departamento de Imigração e Cidadania para mais informação sobre a sua
elegibilidade e fornecedor local de serviços do AMEP. Por favor note que se
elegível, deve registar-se para receber lições de inglês dentro de um período de
três meses após lhe ter sido dada residência permanente se estiver no país, ou
dentro de um período de três meses após a sua chegada se estiver no
estrangeiro.
Contacto:
Site: www.immi.gov.au/amep
- Educação
Sob a lei australiana, as crianças devem geralmente frequentar a escola entre as
idades de cinco e 15 anos, mas estas idades podem variar ligeiramente em
alguns estados e territórios. O governo fornece educação grátis nas escolas
públicas (pode ser pedido a estudantes com vistos temporários que paguem
propinas completas). Muitos estudantes frequentam também escolas privadas
operadas por alguns grupos religiosos e por outros grupos, mas é necessário que
estes estudantes paguem propinas nestas escolas. O sistema educativo na
Austrália está aberto a todas as pessoas. Oferece uma oportunidade a todos
os grupos
etários
e
níveis
de
aptidão.
As escolas públicas são administradas pelos governos dos estados /territórios e
informação sobre a inscrição está disponível através dos departamentos de
educação
do
estado/território
ou
escolas
locais.
Existem dois tipos de programas de educação superior: os oferecidos pelas
instituições e indústria no sector de educação e formação profissional (VET), e os
oferecidos pelas universidades e outros fornecedores de educação superior. O
acesso a tais cursos superiores pode depender das condições do visto de
um requerente.
Em alguns casos, o governo australiano paga a maioria dos custos de lugares na
educação superior (conhecidos como lugares apoiados pela Comunidade),
pagando os estudantes os custos restantes. Os estudantes de educação superior
podem também requerer ajuda do Esquema de Contribuição para a Educação
Superior (Higher Education Contributory Scheme) (HECS) ou do Programa de
Empréstimo para a Educação Superior (Higher Education Loan Programme)
(HELP), os quais estão disponíveis para estudantes elegíveis inscritos em lugares
apoiados pela Comunidade. Um empréstimo HECS – HELP cobrirá toda ou parte
da quantia de contribuição do estudante.
Contactos:
Departamento de Educação, Ciência e Formação
www.dest.gov.au
Frequentando a universidade
www.goingtouni.gov.au
- OUTROS LINKS IMPORTANTES
OPORTUNIDADES AUSTRALIA – Emprego pelo mundo
Embaixada Australiana em Portugal
Departamento de Imigração Australiano
Embaixada Portuguesa na Austrália
About Australia
Australia.com
Australian Trade Comission
Foreign Affairs
National Library of Australia
Agricultura, Pesca e Floresta
Departamento de Estatísticas mm
Emigrar Para O Canada: O País Que
Precisa De Emigrantes
O Canadá pode vir a ser um excelente destino a quem deseje emigrar. Os
responsáveis governamentais dizem que o país deverá precisar de 320 mil
trabalhadores nos próximos sete anos (até 2020), sendo que com a falta de mão
de obra, possivelmente de 50% dessas ofertas disponibilizadas serão
preenchidas por imigrantes que se desloquem para solo canadiano.
Destes 160 mil empregos que poderão ficar disponíveis, na sua grande maioria
são para a área da construção civil, mas áreas abrangentes como o caso das
tecnologias da informação também estão a ter grande procura. Neste mês de
Janeiro arranca já o primeiro programa de auxílio à imigração, com previsão de
entrada já no início do ano dos primeiros 3000 trabalhadores.
Um dos programas interessantes disponíveis é o Study and Word, que permite
estudar e trabalhar quem deseja entrar no país. O visto é concedido através do
‘student work permit’, que dá acesso de permanência a quem cumpra os
trâmites do programa a que se candidata. As valências e requisitos variam, tal
como a oferta disponível. Um dos requisitos é que se realize um curso de inglês
enquanto trabalha. As ofertas de trabalho em alguns casos estão incluídas no
plano de estudos, na sua grande maioria remunerados. Consulte todas as
informações em ‘Get a student work permit‘.
CUIDADOS A TER A QUEM EMIGRA PARA O CANADÁ
Um dos problemas principais é a habituação ao clima canadiano. O território é
muito extenso mas no global, frio, em grande parte totalmente gelado. Este
pode ser um grande obstáculo a quem deseje emigrar para o Canadá mas não de
se dê bem com temperaturas negativas. Apesar das condições de vida, neste
caso de habitabilidade, serem muito boas, muitas habitações são construídas
com moradia de anexo no sub-solo para tempos mais invernais.
CUIDADOS DE SAÚDE NO CANADÁ
Não existem grandes problemas endémicos de relevância, no entanto, se se
deslocar para zonas altas deverá ter principal atenção caso tenha problemas
respiratórios consideráveis. O sistema e os cuidados de saúde são na sua maioria
de boa qualidade. Ao estabelecer-se no país deverá providenciar um seguro de
saúde (devidos aos elevados custos), em alguns casos pode até ser assegurado
com o contrato de trabalho. Caso não tenha seguro de saúde (para cuidados
básicos) deverá ter em especial atenção sempre que se desloque a um centro
hospitalar, às elevadas taxas praticadas fora dos planos de saúde contratados,
cobradas no imediato por exames, tratamentos e outros serviços que lhe
poderão ser disponibilizados.
SEGURANÇA NO PAÍS CANADÁ
O Canadá é um país muito seguro, em toda a extensão do seu território. O
crime, na sua grande maioria, ocorre nas grandes áreas urbanas e periferia. Não
existem problemas de maior relevância quanto à segurança.
OBTENÇÃO DE VISTO PARA O CANADÁ
O visto para trabalhar no Canadá é obrigatório. As autoridades governamentais
apesar de continuarem a ser selectivas na atribuição de visto, ainda
recentemente anunciaram que devido à elevada procura de mão de obra, quem
desejar emigrar para o Canadá irá ter a entrada um pouco mais facilitada nos
próximos anos. Como o novo programa de emigração lançado pelo governo
canadiano no início deste ano, os serviços pretendem conceder autorizações
permanentes de residência a título definitivo, mediante algumas condições tais
como competência técnicas comprovadas, experiência profissional para a área a
que se candidata e ter conhecimentos básicos de francês e/ou inglês.
SALÁRIOS BASE
O Canadá é um dos melhores países do mundo no que ao equilíbrio dos salários
diz respeito, isto é, o país é conhecido por ter uma boa e equitativa distribuição
de riqueza. Mesmo com um custo de vida elevado, ponderando ainda razões
cambiais, existe grande diferença de salário disponível mensal, comparação
entre os dois países. Os salários são 5/6 vezes superiores aos de Portugal no caso
de um licenciado em início de carreira, subindo gradualmente consoante a
experiência.
LINKS IMPORTANTES:



Portal das Comunidades – Canadá – http://www.secomunidades.pt
Programa
Study
and
Work
(Co-op
Work
Program)
http://www.informationplanet.pt
StudyCanada – http://www.studycanada.ca
Guia detalhado: Viver e trabalhar em
Macau
–
As oportunidade de trabalho em Macau são bastantes, sobretudo para
portugueses. Alguns dos profissionais mais procurados pela Região
Administrativa Especial de Macau (RAEM) são advogados (visto a legislação ser
igual à portuguesa), arquitectos, engenheiros, técnicos especializados e
profissionais ligados à área do turismo. Muito graças ao turismo, o território
continua a ter uma dinâmica na construção acentuada.
A comunidade portuguesa é muito coesa. Contudo, a ideia de que em Macau
fala-se recorrentemente português é errada. Os idiomas oficiais são o chinês e o
português, sendo que o mandarim e o cantonês são os mais falados. Já o inglês é
utilizado fundamentalmente como língua de negócios. Para trabalhar em Macau
é necessário ter alguns conhecimentos de mandarim e cantonês, pois para várias
situações o inglês não terá qualquer importância.
Alguma informação
| População: 591.900 pessoas
| Área total: 28,6 km²
| Língua oficial: português e chinês
| Moeda: Pataca (MOP)
| Governo: Região Administrativa Especial
| Chefe do executivo: Fernando Chui Sai-on
| Clima: Subtropical Húmido
| Fuso Horário: MST (UTC+8)
País
Até 20 de dezembro de 1999,
Macau era administrada por
Portugal, visto ser uma das
colónias portuguesa desde
1557. Hoje, é uma das regiões
administrativas
especiais da República Popular
da China localizada na costa
sudeste do País, a oeste do Delta do Rio das Pérolas, adjacente à Província de
Guangdong, e a 60Km de Hong Kong. O seu território é composto pela península
de Macau e pelas ilhas da Taipa e Coloane. Diversas cadeias internacionais de
hotéis – com novas infra-estruturas de suporte – encontram-se localizadas no
aterro entre Taipa e Coloane, numa zona recentemente criada e conhecida
como Cotai.
A arquitectura, a arte, a religião, as tradições, a comida e a própria comunidade
são reflexo da combinação entre as culturas chinesa, ocidental e portuguesa.
Esta região possui um elevado grau de autonomia à luz do princípio “um país,
dois sistemas”. De sublinhar que Macau continua a crescer quer em tamanho,
com muitos edifícios construídos em aterros reclamados ao mar, quer no
número e diversidade das suas atracções. Em 2005, O Centro Histórico de Macau
foi inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO baseado nas suas
características histórico-culturais únicas. Macau está actualmente a posicionarse como Centro Mundial de Turismo e Lazer ao desenvolver-se num destino
turístico de qualidade internacional.
Garantia dos direitos Fundamentais
A Lei Básica garante aos residentes de Macau o gozo da liberdade de expressão,
de imprensa, de edição, de associação, de reunião, de desfile e de manifestação,
bem como do direito e liberdade de organizar e participar em associações
sindicais e em greves, da liberdade de religião e liberdade de viajar, sair da
Região e a ela regressar. Mantêm-se em vigor na RAEM, nas partes aplicáveis, o
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, o Pacto Internacional
Económico, Social e Cultural, bem como a Convenção Internacional do Trabalho.
Vistos
Os portadores de passaporte de
Estados-membros da União
Europeia (incluindo Portugal)
não necessitam de vistos para
períodos de permanência até 90
dias.
Para obtenção do BIR (Cartão de
Residente) é necessário fazer o
pedido de autorização de
residência, este é dirigido ao
Chefe do Executivo, assinado
pelo interessado ou seu
representante, e entregue no
Serviço de Migração. Do requerimento (Modelo nº 4) deve constar a indicação da
actividade que o requerente exerce ou pretende vir a exercer na RAEM, bem
como a motivação do pedido.
Entregar os seguintes documentos para fins de trabalho em Macau:
1. Requerimento devidamente preenchido (Nota: o requerimento é fornecido
pelo departamento de atendimento ou carregar o impresso de “requerimento”
junto da página de internet do CPSP);
2. Cópia da página biográfica do passaporte/documento de viagem válido;
3. Fotocópia dos documentos comprovativos de autorização de trabalho em
Macau emitidos pelas autoridades competentes da RAEM (Impresso para
“pedido de autorização de permanência para TNR” ou de “autorização de
renovação de permanência para TNR”, verificado e autenticado pelo Serviço de
Migração.) [Nota: Apenas necessita entregar fotocópia dos referidos
documentos, é isento a apresentações do original dos mesmos.]
VER TODO O PROCESSO DE REQUERIMENTO, TAXAS, DOCUMENTOS,
IMPRESSOS, AQUI.
Para mais informações sobre os requisitos para entrar em Macau, pode
consultar o Serviço de Migração da PSP de Macau (
+853 2872 5488)
ou www.fsm.gov.mo, email: [email protected]
Emprego
Após o estabelecimento da
RAEM, o Governo tem-se
esforçado por aperfeiçoar a
situação do emprego. O
desemprego tem sido atenuado
consideravelmente com a taxa
de desemprego a descer
continuamente desde 2000,
com uma quebra de 6,3 por
cento em 1999 para 4,1 por
cento em 2005. Com o rápido
desenvolvimento económico de
Macau nos últimos anos, desde 2006, a mesma taxa conseguiu manter-se a um
nível relativamente baixo com três por cento. Entre Março e Maio deste ano a
taxa de desemprego foi de 1,8 por cento, enquanto a taxa de subemprego se
manteve nos 0,8 por cento. A população activa totalizou 360,7 milhares de
pessoas, com 354,4 mil empregadas, e a taxa de actividade correspondeu a 72,0
por cento, destes, 77,4 por cento são do sexo masculino, e 67,1 por cento do
sexo feminino. A população desempregada foi de 6,4 milhares de pessoas, e no
primeiro trimestre de 2013, a mediana do salário mensal foi de 12,000 de
patacas.
Obter emprego em Macau:
Devido ao facto de se encontrarem diversas empresas portuguesas, assim como,
muitos portugueses em Macau, o contacto directo é a melhor opção para
informação de eventuais vagas e apoio na procura de emprego. Além disso,
graças aos grandes investimentos dos hotéis na região, deve-se ter em conta
eventuais oportunidades nessas empresas, assim como, a constante necessidade
de advogados portugueses nas sociedades, grande parte delas portuguesas.
| Sites de emprego:
CT good jobs
hello jobs
JobsDB
MacauHR
MSS Recruitment
My jobs Macau
Pal Asia Consult (Arquitectura, Construção e Ambiente)
| Empresas:
City of Dreams Macao
Galaxy Macai Hotel Resort
Golden Resorts
Grand Emperor Hotel
Hotel Golden Dragon
Hotel Lisboa (casino)
Instituto de Formação Turística
Mandarin Oriental Macau (hotel)
MGM Macau
Ponte 16 Resort
Sociedade de Jogos de Macau
The Landmark Hotel
The Venetian Macau
Universidade de Macau
Universidade de São José
| Sociedades de advogados:
BFV – Sociedade de Advogados
CSA, Correia, Seara, Caldas e Associados – Sociedade de Advogados
C&C Advogados Macau
DSL Lawyers
Jorge Neto Valente – Advogados
Morais Leitão, Galvão Teles , Soares da Silva & Associados
PLMJ
Rato Ling Vong Lei & Cortés Advogados (Macau)
Impostos
Imposto Profissional
Incide sobre o rendimento do
trabalho, com taxas entre 7% e
12%
sobre
o
rendimento
individual anual do contribuinte
(assalariado,
empregado
ou
profissional liberal) que exceda
MOP120.000. No caso de
profissionais
liberais,
a
determinação do rendimento é feita com base no lucro líquido do ano anterior,
conforme tenha contabilidade devidamente organizada.
Imposto de Consumo
Incide sobre combustíveis e lubrificantes, tabaco e bebidas alcoólicas. No caso
de algumas bebidas alcoólicas o é ad valorem sobre CIF/Macau; nos restantes
casos é específico. Destaca-se que os óleos combustíveis destinados a unidades
industriais estão isentos.
Habitação
Este
grande
crescimento
económico
causado
essencialmente pela liberalização
parcial do sector do Jogo originou
também uma subida vertiginosa
de preços dos imobiliários,
destinados quer para a habitação
quer para a instalação de
escritórios. Por causa desta
subida, construíram-se muitos
imobiliários,
principalmente
aqueles para fins habitacionais,
devido às muitas especulações
sobre o crescimento económico e
demográfico (devido à especulação de uma grande afluência de mão-de-obra
qualificada para trabalhar nos grandes complexos de entretenimento – casinos,
hotéis de luxo, resorts) de Macau. Segundo dados oficiais, em 2006, foram
concluídos 2.783 fogos (mais de metade eram T3), representando um
crescimento de 153,5 por cento em relação a 2005.
De acordo com a Direcção dos Serviços de Finanças da RAEM, em 2006, o preço
médio oficial por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas
habitacionais foi de 10.578 patacas, representando um acréscimo de 65,8 por
cento relativamente ao preço médio em 2003. Isto causou sérios problemas
socias para a RAEM, visto que muitos residentes de Macau, principalmente as da
classe trabalhadora, não possuem capacidade financeira para comprar a sua
propriedade habitacional. A maioria dos imobiliários para fins habitacionais,
nomeadamente as de luxo, são compradas por investidores estrangeiros ou por
grandes agências de imobiliários. Alguns especialistas já dizem que o sector pode
existir uma ligeira “bolha especulativa”.
Em 2007, os preços do imobiliário destinado para a habitação aumentou ainda
mais, agravando mais a situação inflacionária já vivida em Macau. Segundo os
registos oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, o preço médio
oficial de aquisição de um metro quadrado para habitação ascendeu para um
novo recorde, atingindo os 14.819 patacas, ou seja, cerca de 15 mil patacas. Isto
representa um aumento aproximado de 35% em relação a 2006. O valor das
transacções das fracções autónomas habitacionais foi aproximadamente de
42,06 milhões de patacas, representando um aumento aproximado de 120% em
relação a 2006.
Segurança Social
Assistência Social
A política de acção social do
Governo da RAEM consiste
principalmente em promover os
serviços
sociais para
que
correspondam às necessidades
reais da sociedade, através da
estreita colaboração com as
instituições cívicas. Em 2012, o
Instituto de Acção Social (IAS)
investiu mais de 1400 milhões de
patacas nos serviços sociais,
registando-se um aumento de
31,8 por cento.
Fundo de Segurança Social
Com a finalidade da protecção dos trabalhadores, o Governo da RAEM
estabeleceu no ano de 1989 um regime contributivo de segurança social. O
Fundo de Segurança Social foi instalado no dia 23 de Março de 1990. As suas
principais receitas são as contribuições das entidades empregadoras, dos
trabalhadores, e uma dotação proveniente das receitas do Jogo, um por cento
das receitas correntes efectivamente apuradas em cada exercício do Orçamento
Geral da RAEM e os rendimentos de investimentos privados.
Em 2011, na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 4/2010 “Regime da
Segurança Social”, foi implementado o Regime da Segurança Social do primeiro
nível. A Lei “Contas individuais de previdência” e o Regulamento Administrativo
“Regras Gerais de Abertura e Gestão de Contas Individuais do Regime de
Poupança Central” entraram também em vigor em 15 de Outubro de 2012,
criando alicerces para a constituição de um regime de fundo de previdência
central não obrigatório que contemple também matérias sobre as contribuições
de trabalhadores e empregadores, e impulsionando a concretização progressiva
do regime da segurança social de dois níveis.
Regime da Segurança Social
A Lei n.º 4/2010 (Regime da Segurança Social) providencia uma protecção básica
na vida pós-aposentação dos residentes da RAEM. Os trabalhadores e
empregadores que tenham relações laborais, devem pagar contribuições ao FSS.
Os outros residentes adultos, que preencham as disposições legais, podem
efectuar voluntariamente o pagamento de contribuições através de inscrição no
regime facultativo.
A cobertura da segurança social tem-se vindo a alargar, tendo o número de
beneficiários com pagamento de contribuições passado de 116 mil em 1999 para
343 mil em 2012, dos quais cerca de 263 mil eram trabalhadores por conta de
outrem, cerca de 80 mil eram do regime facultativo (incluindo os trabalhadores
da Administração Pública no activo que estejam inscritos no regime de
aposentação e sobrevivência). O montante total de contribuições foi cerca de
180 milhões de patacas.
Aos beneficiários que preencham as disposições previstas na lei do regime da
segurança social, podem ser atribuídas prestações em caso de preencherem os
requisitos legais, incluindo as prestações de pensão para idosos, pensão de
invalidez, subsídio de desemprego, subsídio de doença, subsídio de funeral,
subsídio de casamento, subsídio de nascimento, créditos emergentes das
relações de trabalho e doenças profissionais respiratórias.
Saúde
O Governo da RAEM define e
prossegue as linhas de acção
governativa de “Tratamento
seguro
e adequado
com
prioridade para a prevenção” em
correspondência à directriz de
elevar a qualidade de vida dos
cidadãos,
aperfeiçoando
o
sistema de assistência médica e
promovendo qualidade dos
serviços prestados, no sentido de
assegurar a saúde dos cidadãos.
Em Macau existem três hospitais e um hospital de dia, 675 estabelecimentos
que prestam cuidados de saúde primários, dos quais, 456 clínicas e consultórios
privados, ocupando 67,6% por centro da totalidade. Há, ainda, 243
estabelecimentos de serviços de medicina e terapêutica chinesas.
Os serviços de saúde prestados na RAEM podem dividir-se essencialmente em
dois grandes tipos, o público e o privado. No primeiro caso, há serviços de
cuidados de saúde primários prestados principalmente pelos centros de saúde, e
serviços de cuidados diferenciados prestados pelo Centro Hospitalar Conde de S.
Januário.
Os serviços de saúde privados incluem os prestados pelas entidades que aceitam
o apoio financeiro do Governo e de associações, como o Hospital Kiang Wu,
Hospital da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, o Dispensário dos
Operários, a Clínica da Associação de Beneficência Tung Sin Tong, e diversas
clínicas privadas. Entre estes serviços de saúde, os prestados pelos Centros de
Saúde e pela Clínica Tung Sin Tong são basicamente gratuitos.
Língua
A língua chinesa e a portuguesa
são línguas oficiais de Macau. A
língua chinesa é utilizada por
mais de 94 por cento da
população de Macau, sendo o dialecto chinês Cantonês o mais falado em todo o
território, o português por cerca de 0,7 por cento e a restante fala inglês e
outras línguas.
Numa notícia publicada no ano passado pelo P3, a presidente da Casa de
Portugal em Macau, Amélia António, explica que “há problemas linguísticos e há
problemas de acesso ao trabalho porque este tipo de pessoas que chega
qualificada, mas não dominando a língua local, tem grandes dificuldades de
enquadramento em instituições oficiais e fica com o seu universo de trabalho
um bocado limitado à área privada. E a área privada que domine a língua
portuguesa não é tão grande, e muitas das empresas de Macau, mesmo que
usem o inglês, não estão tão vocacionadas para terem pessoal tão qualificado ou
tão especializado, o que faz com que nem sempre seja fácil enquadrar os que
vão chegando”. Apesar das dificuldades, a presidente da CPM observou, no
entanto, que “Macau só tem a ganhar em entrosar” esta nova vaga de mão-deobra e frisou que a comunidade portuguesa “está muito activa” e “é parte
integrante” da Região.
Educação
Desde a criação da RAEM, o
Governo tem promovido o
desenvolvimento do ensino
não superior e do ensino
superior de Macau, para
concretizar a acção governativa
de
“construção
da
prosperidade
de
Macau
através da educação” e
“fortalecimento de Macau com
quadros qualificados” através
de uma série de medidas, nomeadamente, o aperfeiçoamento progressivo do
regime de escolaridade gratuita de 15 anos (Macau é o primeiro território no
quadro da Região da Grande China, onde vigora o regime de escolaridade
gratuita de 15 anos), e o estudo e elaboração do planeamento para o
desenvolvimento do ensino. Por outro lado, norteado pela política de
desenvolvimento diversificado do ensino superior, tem apoiado as instituições
de ensino superior a desenvolverem com autonomia o ensino, procedendo à
coordenação do desenvolvimento das instituições de ensino superior,
empenhando-se na melhoria global da qualidade do ensino de Macau e do seu
nível académico.
Outros links importantes:
Emprego pelo Mundo – Empresas em Macau
CT good jobs
hello jobs
JobsDB
MacauHR
MSS Recruitment
My jobs Macau
Pal Asia Consult
Guia detalhado: Trabalhar e Viver em
Angola
Terminada a guerra há 12 anos, Angola começou aos poucos a ganhar folgo e a
desenvolver-se, e, nos últimos anos, o seu crescimento tem sido mais notório.
Grandes edifícios e várias outras obras têm sido construídos. Luanda, a sua
capital, está a desenvolver-se e a ficar mais urbana. De há uns anos para
cá, profissionais de diversas
áreas e origens emigram
para o país, na maior parte
dos casos, com emprego
garantido. O que os atraí é a
nova força que o país tem,
as novas oportunidades de
trabalho e a identidade do
seu povo.
Também está a pensar em ir para Angola e começar uma nova fase na sua
carreira? Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e Viver em Angola” e vá
mais preparado.
Dados demográficos
| População: 24,3 milhões de habitantes
| Área total: 1 246 700 km²
| Língua oficial: Português
| Capital: Luanda
| Moeda: Kwanza (AOA)
| Governo: República presidencialista
| Presidente: José Eduardo dos Santos
| Fuso Horário: WAT (UTC+1)
Vistos
Existem vários tipos de vistos para a Angola, entre os quais, o Visto de
Trabalho – o mais adequado para este caso.
O seu custo inicial é de 400,60 euros. Pode adquiri-lo com contrato ou contratopromessa de trabalho, juntamente com o parecer favorável do órgão de tutela
de actividade da empresa em questão. Caso se tratem de instituições públicas,
será o parecer do próprio Ministério da Administração Pública. Devido ao
protocolo assinado com o governo português, ficou estabelecido que este visto é
concedido a trabalhadores envolvidos em projectos de reconstrução nacional.
O visto de trabalho tem de ser utilizado até 60 dias após a sua concessão e é
válido por um ano, prorrogável por duas vezes, sendo entregue no prazo
máximo de 30 dias úteis após realização do pedido.
Documentos necessários:
 Carta de entidade contratante a solicitar visto;
 Preenchimento de formulários que estão disponíveis no “site”
do Consulado de Angola;
 Passaporte com validade superior a 9 meses e com duas páginas seguidas
livres;
 Fotocópia das páginas principais do passaporte;
 Três fotografias tipo passe, a cores em fundo branco;
 Registo criminal visado no Consultado (original e fotocópia do registo
criminal visado);
 Atestado médico do centro de saúde visado no Consulado;
 Declaração de compromisso de obediência às leis vigentes em Angola (com
assinatura reconhecida no notário e visada pelo Consulado);
 Contrato de trabalho ou contrato-promessa de trabalho por parte da
empresa contratante;
 Parecer favorável do Ministério da Administração, Emprego e Segurança
Social para os casos de instituições ou empresas públicas ou do órgão de
tutela da actividade para os casos de instituições privadas;
 Certificado de habilitações literárias ou profissionais visado no Consulado;
 Curriculum vitae;
 Fotocópias (duas) do alvará da empresa privada contratante em Angola;
 Fotocópias do Diário da República onde foi publicada a constituição da
empresa;
 Fotocópias do Documento de Arrecadação de Receitas (actualizado).
Para entregar o seu processo, deve dirigir-se ao Consulado. Saiba mais, na
página do Consulado.
- Horários:
Recepção de pedidos:
2ª a 5ª feira (Senha E)
2ª a 6ª feira (Senha O – Vistos Online)
3ª e 5ª feira (Vistos de Longa Permanência)
Entrega de Vistos: Todos os dias úteis, das 13h30 ás 15h30
Horário de atendimento: a partir das 9:00h
Venda de Impressos: das 08:00 às 13:00h
Emissão de Senhas: das
08:00h às 11:00h
Emissão de Senhas para
entregas: das 13:00h às
14:30h
Emprego
Não há dúvidas que
a construçãotem sido a área
que mais emigrantes leva
para Angola e que tem
atraído vários profissionais
de áreas como a Arquitectura, Engenharia, Construção Civil, entre outras.
Contudo, o país é também bastante voltado, em termos de emprego, para os
recursos primários, sendo que 68,5% dos trabalhadores em Angola operam
no sector primário.
As principais indústrias são as de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco.
Há também uma grande produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além
da refinação de petróleo.
Destacam-se
também,
as indústrias
de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço.
A maior parte das oportunidades encontram-se em Luanda. Os vários
investimentos – construção, infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias,
exploração petrolífera e de gás natural – tanto de empresas angolanas, como
oriundas de outros países, entre os quais, destaca-se Portugal, são os grandes
impulsionadores do aumento do número de empregos, no país.
Se procura emprego neste país, deve apostar nestas áreas e sectores abordados.
| Sites de Emprego:
http://www.trabalhoemangola.com/
http://angolaqui.webnode.pt/empregos/empregos-angola/
http://www.angola-empregos.net/
http://www.siac.gv.ao/portaldoemprego/
Impostos
De todos os impostos
praticados em Angola, entre
os quais, o imposto
industrial, o impostos sobre
a aplicação de capitais e o
imposto sobre o consumo,
o mais importante para
quem vai emigrar para este
país será o imposto sobre
os
rendimentos
do
trabalho.
A incidência deste imposto
abrange os rendimentos
obtidos, quer por conta de outrem, quer por conta própria, expressos em
dinheiro ou espécie. Os rendimentos do trabalho incluem as remunerações
percebidas a título de ordenados, vencimentos, salários, honorários, avenças,
gratificações, subsídios, prémios, comissões, participações, senhas de presença,
emolumentos, participações em multas, custas e outras remunerações
acessórias.
Estão previstas no respectivo código determinadas isenções ao pagamento deste
imposto, como, por exemplo, as incidentes sobre as remunerações do pessoal
diplomático acreditado no país e desde que haja reciprocidade de tratamento,
do pessoal ao serviço de organizações internacionais, etc. O mesmo se aplica às
remunerações auferidas por deficientes físicos, mutilados de guerra e outros
inválidos.
//Rendimento mensal e Imposto (em Kwanza)
1 Euro = 126.073 Kwanzas
 Até 8 500: Isento
 De 8 501 a 11 000: 2% sobre o que exceder 8 500
 De 11 001 a 16 000: Parcela fixa 50 + 4% sobre o que exceder 11 000
 De 16 001 a 21 000: Parcela fixa 250 +6% Sobre o que exceder 16 000
 De 21 001 a 26 000: Parcela fixa 550 + 8% Sobre o que exceder 21 000
 De 26 001 a 36 000: Parcela fixa 950 + 10% Sobre o que exceder 26 000
 De 36 001 a 56 000: Parcela fixa 1 950 + 12.5% Sobre o que exceder 36 000
 De 56 001 a 76 000: Parcela fixa 4 450 + 14% Sobre o que exceder 56 000
 Mais de 76 001: Parcela fixa 7 250+ 15% Sobre o que exceder 76 000
 Quando auferidos por conta própria …………… 20%
Habitação e Custos de Vida
Não é tarefa fácil arrendar
casa ou apartamento em
Luanda, visto o custo de
vida em Angola ser elevado
e
à enorme
procura
existente. A renda de um
apartamento T1 é, em
média, 4.000 €, e de uma
casa com alguns padrões de
conforto poderá rondar
os 8.000 €, sendo normalmente, em ambos os casos, pedido o adiantamento de
seis a doze meses de caução.
Algumas das vezes é necessário equipar a residência com gerador, tanque e
bomba de água para suprimir possíveis rupturas de fornecimento.
Se está a pensar ficar num hotel durante os primeiros dias, saiba que vai pagar,
em média, 300 € ao dia.
Quanto aos transportes, Angola possui uma rede deficitária, pelo que poderá
precisar de um meio de transporte próprio.
| Sites de aluguer de casas e apartamentos:
http://www.mercadocuia.co.ao
http://casas-angola.com
http://www.inluanda.com
Segurança Social
A Inscrição é o meio através do qual se concretiza a vinculação da entidade
empregadora e do trabalhador ao Sistema de Segurança Social (protecção social
obrigatória). Após a inscrição a Entidade empregadora passa a ser designada por
contribuinte e o trabalhador por segurado do Sistema da Segurança Social.
| Benefícios
Manter mensalmente o sustento dos trabalhadores e suas famílias, nas
situações de perda ou redução de rendimentos do trabalho, através das
prestações sociais. Para mais informações consulte Prestações Sociais:
http://www.inss.gv.ao/SO/prestacoes-sociais
A inscrição é obrigatória para as entidades empregadoras, para os trabalhadores
por conta de outrem, para os trabalhadores por conta própria e para os
membros do Clero e Religioso.
| Se vai para a Angola como Trabalhador por conta de outrem:
Responsável pela Inscrição
Entidade Empregadora.
Documentos
 Fotocópia do Bilhete de Identidade (BI) do trabalhador.
 Número de Fiscal do trabalhador.
 Ficha de inscrição na Segurança Social, assinada pelo trabalhador.
 Dependentes (Cônjuge e Filhos)
 Fotocópia do Bilhete de Identidade (BI) ou Cédula Pessoal (menores).
Locais de Atendimento
 Agências de Atendimento do INSS ou SIAC.
 Guiché Único – Empresas a constituir.
 BUÉ – Empresas a constituir.
Prazo
Até 30 dias após início da actividade laboral.
Saúde
Aconselhamos que faça um seguro de saúde que permita recorrer aos serviços
das clínicas privadas existentes no país. Assegure-se que o seguro cobre todo o
território angolano.
Saiba também como obter o acesso ao sistema de saúde no portal do Ministério
da Saúde de Angola: http://www.empregopelomundo.com/carreiras/guiadetalhado-trabalhar-e-viver-em-angola/www.minsa.gov.ao
Línguas
Outras das razões que atraem os falantes de língua portuguesa para Angola é o
facto de 60% dos angolanos usarem o português como primeira ou segunda
língua – 25% a 30% da população angolana afirma ser a sua primeira língua.
Portanto, o português é a língua oficial, a par de seis língua étnicas que têm o
estatuto oficial de “língua nacional”, que são o umbundu, o o kimbundu, o
kikongo, o côkwe, o ganguela e o cuanhama, mais faladas em certas regiões do
país, e usadas por alguns média, ou em certos documentos de entidades oficiais
e na educação.
Educação
A educação tem sido um dos desafios dos últimos governos angolanos. A taxa de
alfabetização é ainda baixa, havendo uma discrepância entre os géneros – 82,9%
dos homens e 54,2% das mulheres estavam alfabetizados, em 2001.
Recentemente, foi anunciado pelo Ministério da Educação angolano que será
realizado um investimento de 16 milhões de euros na informatização de mais de
300 salas de aula de todo o país. Esta iniciativa compreende, ainda, a formação
de professores a nível nacional, tendo como objectivo a introdução e utilização
das novas tecnologias de informação nas escolas primárias, e assim, melhorar
a qualidade do ensino.
Quanto ao ensino superior, este sofreu um crescimento significativo, existindo
dezenas de faculdades em Luanda, em Benguela, Cabinda, Huambo, Lubango,
Malanje, tanto públicas, como privadas – estas últimas concentram-se na
capital.
Emigrar para Moçambique: um destino a
considerar
Moçambique tem sido um dos destinos preferido dos portugueses, muito
porque a barreira da língua facilita o processo, também pelo crescimento
económico que aquela região africana tem tido nos últimos tempos com a
implementação de grandes projectos agrícolas.
Devido a estes projectos impulsionados por grandes multinacionais da
alimentação, a procura de técnicos que falem Português é uma constante, com
maior incidência em técnicos agrícolas. Também as áreas da construção civil e
dos serviços não financeiros são muito requisitados.
Até Setembro deste ano, já perto de 12 mil pessoas efectuaram o pedido de
autorização de trabalho em Moçambique, mais do que em todo o ano de 2011,
número este que tende a aumentar nos próximos anos.
Cuidados a ter
São frequentes surtos de cólera na época das chuvas, recomenda-se que nessa
fase tente evitar alguns legumes frescos e apenas consuma água engarrafada. A
vacina contra a febre amarela é obrigatória, recomenda-se ainda que seja
vacinado para profilaxia da malária.
Cuidados de saúde
Se se estabelecer pelas regiões de Maputo e da Beira, terá acesso a hospitais e a
clínicas de qualidade razoável. Já se for para outras regiões do país, o mesmo
não acontece, havendo apenas assistência precária em alguns locais.
Segurança no país
A taxa de criminalidade em Moçambique é relativamente alta, no entanto em
muitas zonas do país esse índice desce consideravelmente. A grande maioria da
criminalidade centra-se nas grandes áreas urbanas e na periferia das grandes
cidades. Deve evitar circular em algumas estradas secundárias e também evitar
conduzir à noite.
Obtenção de Visto
No início é obrigatório efectuar o pedido de visto de trabalho por um período de
30 dias. Após este primeiro prazo pode pedir prorrogação do visto de trabalho
por mais 60 dias. Após o término de ambos os prazos pode então efectuar o
pedido de visto de residência.
[alguns excertos recolhidos na revista Visão nº 1028]
Como obter um visto de trabalho no
estrangeiro?
Saiba qual a documentação a tratar antes de partir para trabalhar nos seis países
fora da UE com maior tradição de emigração portuguesa.
Desemprego, redução de salários, aumento dos impostos. A crise da dívida
soberana fez disparar a emigração portuguesa e, de acordo com os números do
INE, em 2013 foram cerca de 128.108 os portugueses que emigraram, sendo que
deste total 42% são permanentes.
Se pretende emigrar para um país da União Europeia não será necessário tratar
de visto, uma vez que existe o direito da livre circulação de trabalhadores. No
entanto, se o objetivo é sair do “Velho Continente” existem burocracias que terá
de tratar antes de ir. Saiba então qual a documentação que terá de tratar antes
de partir para trabalhar nos seis países fora da UE com maior tradição de
emigração portuguesa.
1. Suíça
Apesar de a Suíça não ser um Estado-Membro da União Europeia, desde 2008
que integra o Espaço Schengen. Isto significa que os portugueses estão cobertos
pelo direito à livre circulação de trabalhadores, ou seja, não é necessário visto
para estadias inferiores a três meses e têm direito a tratamento igual aos que é
dado aos cidadãos suíços, nomeadamente, no que diz respeito ao acesso a
cuidados de saúde, ao emprego, ao vencimento, às prestações sociais e à
inscrição nas escolas.
No entanto, para estadias superiores a três meses é necessário ser titular de
uma Autorização de Permanência emitida pelas autoridades locais. Para
requisitar esta autorização terá de apresentar uma proposta de contrato de
trabalho ou um certificado de trabalho por período indeterminado de trabalho
ou de, pelo menos, doze meses. É válida durante cinco anos e pode ser
prolongada por mais cinco anos. Passados cinco anos de ter pedido a
Autorização de Permanência, poderá requisitar uma Autorização de Residência.
Leia também o artigo: Emigração: Quatro destinos, quatro conselhos
2. Brasil
O Brasil é o país fora da Europa para onde os portugueses mais emigraram em
2013. Se for para terras de Vera Cruz por um período inferior a três meses,
existe um acordo entre os dois países que facilita a circulação pessoas. De
acordo com este documento, um cidadão português que pretenda ir para o
Brasil por um período até 90 dias – para fins artísticos, culturais, científicos,
empresariais, de estágio académico, jornalísticos, desportivos ou turísticos – não
terá de pedir visto.
Se ficar por mais do que três meses, já será necessário ter um visto de trabalho.
A empresa para onde vai trabalhar deverá pedir previamente a autorização de
trabalho ao Ministério do Trabalho e Emprego. Depois, o visto de trabalho é
concedido e tem um prazo que pode ir até aos dois anos, podendo ser
prorrogado por igual período e transformado em permanente.
3. EUA
Tal como acontece no Brasil, os cidadãos portugueses que vão por menos de
três meses para os Estados Unidos da América não necessitam de visto, ao
abrigo do Programa Visa Waiver. No entanto, é necessária uma autorização
prévia, denominada ESTA (Electronica System of Travel Authorization)
Para estadias superiores a três meses, se for para os EUA trabalhar, irá precisar
de um visto de emigrante. No entanto, para requisitar este documento terá de
se deslocar à Embaixada Americana em Paris, França, pois a Embaixada
Americana em Lisboa e o Consulado Geral em Ponta Delgada deixaram de
processar Vistos de Emigrante. Depois de entrar nos Estados Unidos da América
com Visto de Emigrante será emitido um Cartão de Residente Permanente, mais
conhecido como Cartão Verde.
4. Angola
No sentido de facilitar a concessão de vistos de portugueses que pretendam
emigrar para Angola, e vice-versa, existe um protocolo entre os dois países.
Assim, os portugueses que pretendam trabalhar para este país têm duas
hipóteses: o visto de curta duração e o de trabalho. O tipo de visto a solicitar
dependerá do motivo e duração da estadia. Por exemplo, se se desloca
frequentemente a Angola, mas não vive permanentemente lá, pode pedir o visto
de curta duração. Assim, terá a permissão de ficar no país até 90 dias por
semestre durante 36 meses.
No entanto, se pretende ficar algum tempo em Angola terá de pedir o visto de
trabalho. Este poderá ser requisitado se estiver envolvido em projetos de
investimento, é válido por múltiplas entradas e permite a permanência contínua
por períodos de 12 a 36 meses, que podem ser prorrogáveis. De referir que estes
vistos devem ser tratados antes de viajar para o país, sob pena de lhe ser
recusada a entrada em Angola.
Os vistos podem ser pedidos no Consulado Geral de Angola em Lisboa e
implicam que tenha uma série de documentos. Veja aqui o que necessita.
5. Moçambique
Moçambique também tem sido um destino destino de eleição dos emigrantes
portugueses. Para trabalhar no país terá de obter um visto, cujas modalidades e
prazos de duração variam consoante as características da deslocação. Por
exemplo, se for em lazer poderá pedir um visto turístico, que tem validade
máxima de 90 dias.
Para quem vai fazer um trabalho pontual existe o visto de trabalho, que apenas
tem validade de 30 dias, que podem ser estendidos até 60 dias. Se pretende
fixar-se em Moçambique, pode pedir o visto de residência – este tem a duração
de 30 dias, que podem ser prorrogáveis até 60. Depois, terá de obter a
autorização de residência. Para obter este último visto, será necessário, entre
outros documentos, ter um passaporte, um documento que prove que tem
rendimentos, um contrato ou permissão de trabalho e registo criminal. De
referir, que as autoridades moçambicanas já não emitem vistos na fronteira,
pelo que deverá tratar da documentação ainda em Portugal. Leia
também: Entrevista: “Para emigrar é preciso dinheiro”
6. Canadá
Os portugueses não necessitam de vistos para entrar no Canadá como visitantes,
onde poderão ficar até um período máximo de 180 dias. Quem define quanto
tempo é que poderá ficar é um oficial de imigração assim que entra no país,
após algumas questões.
Terá de provar ao oficial de imigração que satisfaz todos os requisitos para
entrar: terá de ter passaporte, estar bem de saúde, convencer o oficial que tem
laços que trarão de volta a Portugal (emprego, casa ou família) quando a visita
terminar. É ainda necessário provar que tem dinheiro suficiente para ficar no
país durante esse período – o montante varia consoante alguns fatores como
por exemplo quanto tempo irá ficar e se vai ficar no hotel ou em casa de
familiares ou amigos.
Se o objetivo é estudar ou trabalhar no Canadá por um período superior a seis
meses, deverá requisitar um visto. Tal como acontece no caso dos Estados
Unidos, se pretender um visto permanente no Canadá, terá de se dirigir à
Embaixada do Canadá em Paris, que é responsável pela emissão de vistos de
residência a portugueses.
Como ser bem-sucedido sem precisar de
emigrar
“V
iva” Os Sonhos Dos Outros,
Enquanto Constroi Os Seus.
Você nesta fase de sua vida, pode estar extremamente
inconformado/a com a sua realidade. Sente-se tão frustrado/a com os
resultados do seu dia-a-dia, que chega até a amaldiçoar o dia em que nasceu.
Olha para trás e sente apenas decepção. E conclui que não viveu nem metade do
que desejava viver. E ao olhar para o futuro, não vê perspetivas reais de
conseguir realizar aquilo que daria significado a sua vida. Chega até a perguntarse: “porque raio eu nasci?”
No entanto você conhece - outras pessoas – ou já ouviu falar delas, que parece
que tudo nelas é felicidade e sucesso. Mas o que muitas vezes desconhece, é
que muitas delas já se sentiram igual ou pior que você. Pois na maior parte das
vezes julgamos o sucesso dos outros sem mesmo dar-nos ao trabalho de
conhecermos o processo pelo qual essas pessoas tiveram que passar a caminho
das suas conquistas.
Eu costumo dizer que as histórias dos
outros – boas ou más – são como roteiros
cinematográficos ou máquinas do tempo
para nós. Ao conhece-las, nós catapultamonos da nossa realidade para a realidade
dessas pessoas. Por isso é que adoramos
ver tele/radionovelas, cinema, ou ler
romances, etc. Pois ao lê-los/assisti-las, nós
conseguimos vestir a pele dos personagens.
E por momentos – embora escassos e
imaginários – quase conseguimos sentir o
sabor do sucesso, da aventura, do amor e
da felicidade que esse personagem está a
viver.
Mas as histórias podem ter um significado mais realista do que simplesmente
“viver” a fantasia dos outros. Sabendo que, se iniciarmos o mesmo processo que
elas seguiram, se aprendermos, fizermos, criarmos, construirmos o mesmo que
essas pessoas, no tempo em que elas o fizeram e usando o mesmo “veículo” que
elas utilizaram, então para nós – o “sucesso delas” - também poderá ser
possível.
O que muitas vezes acontece, é que a pessoa tem uma auto-imagem tão
negativa de si mesma, que se nega até mesmo a conhecer a história de alguém
temendo sofrer com o sucesso dos outros pensando a partida que ela não iria
conseguir fazer ou atingir o mesmo que eles.
O medo é traiçoeiro! É enganador! É implacável! É impiedoso! E se você o
permitir…ele o/a vai destruir sem dó nem piedade!
O melhor antídoto para o veneno do medo, é a ação! E as histórias de sucesso
dos outros, são como o aquecimento para essa ação.
Por isso eu convido-o/a conhecer as histórias destas pessoas, como medicina
para a mente. E que as deve tomar em doses excessivas, de mente aberta e sem
quaisquer restrições.
E ao ganhar os “músculos” mentais destas pessoas, poderá igual que elas,
levantar os seus sonhos do chão por mais pesados que eles sejam. Não
acredita?! Tente e depois diga-me qual foi o resultado.
Ps. “Viva” os sonhos dos outros, enquanto aprende a construir os seus.
É só acessar aqui http://empreendedor5estrelas.net/e/Informacao e entrar sem
pedir licença!
Eu como guia ainda não
estou acabado. Mas
pode estar tranquilo/a,
que sempre que eu for
actualizado,
enviarei
um aviso para a sua
caixa de email.
Até sempre!
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Se você se encontra insatisfeito – tal como eu estava