Olá meu nome é Brígido Silva e sou o proprietário do site e da página de fãs do facebook que têm ambos o nome “De Emigrante Para Imigrante”. E foi no âmbito dos trabalhos que lá realizo que decidi criar e oferecer este “guia” que tem por título: “Eu Quero Emigrar… E Ser Bem-Sucedido”. O nome deste guia não se refere - como a princípio pode sugerir - a uma só realidade. Ou seja, não se refere apenas ao facto da possibilidade de você ser bem-sucedido ao emigrar. Também pode acontecer… mas não só! Eu explico! Ao longo deste guia, abordarei temas relacionados às questões que tenham a ver com o processo de Emigrar afim de facilitar muitos dos passos necessários a serem dados nesse sentido. Mas para além disso, também apresentarei algumas ideias e sugestões acerca da possibilidade de você Ser Bem-Sucedido sem precisar – para esse fim – de emigrar. Para isso, não só contarei com a ajuda deste “guia” como também - como complemento - usarei uma newsletter com o envio periódico de mensagens para a sua caixa de email sobre estes 2 assuntos: Emigrar e/ou Ser Bem-Sucedido. Combinado?! Desde já, deixo os meus sinceros desejos de que faça uma boa viagem! Olá caro leitor/a! Se você se encontra insatisfeito – tal como eu estava – com a sua condição profissional, familiar e financeira. Ou anda triste e frustrado/a com as condições precárias que o seu país hoje lhe proporciona. Ou quem sabe se pelo facto de não conseguir visualizar nenhuma luz ao fim do túnel, está a ponderar tomar a mesma decisão que eu próprio tomei em 2013: EMIGRAR!? Se assim for, pode ser que eu o/a possa ser útil ajudandoo/a no processo inerente a essa sua decisão. Entre outras coisas, poderei partilhar com você, informações, dicas e conselhos importantes afim de amenizar a fricção emocional própria de quem toma tão difícil decisão. Para isso, poderá me encontrar aqui também: http://bloggingnetworkonline.com/De-Emigrante-ParaEmigrante/ www.facebook.com/De.Emigrante.Para.Imigrante E migrar Ou Nao Emigrar? Eis A Questão! Permita-Me Que Me Apresente - Um Pouco Da Minha História Antes E Depois De Ser EMIGRANTE : A Última Grande Vaga Na Emigração Os Malefícios Da Globalização Circunstâncias E Dúvidas De Quem Pretende Emigrar Resultados Do Inquérito: “Emigração: Que Futuro” O Que Fazer Antes Do Embarque. Sete Conselhos Para Candidatos A Emigrantes - Desejos Ou Apenas Vontades. 1º Conselho: - Estabeleça As Razões. 2º Conselho: - Olhe O Medo De Frente. 3º Conselho: - Informe-Se O Necessário E Visite Se Possível! 4º Conselho: - Depois Da Tomada De Decisão… 5º Conselho: - Fale Sobre O Assunto: 6º Conselho: -Aceite A Ambiguidade Dos Seus Sentimentos E Emoções. 7º Conselho: - Se Estiver Motivado/A. Será Mais Fácil! Contactos Úteis Para Quem Pretende Emigrar Os Melhores Países Para Emigrar Na Europa - A Europa Dos Estados-Membros - Guia Prático Para A União Europeia - Informações Relevantes Para Quem Pretende Emigrar Para: - Alemanha - Bélgica - França - Holanda - Luxemburgo - Reino Unido - Espanha - Noruega - Dinamarca - Suíça - República Checa - Austrália - Canadá - Macau - Angola -Moçambique Como Obter Um Visto De Trabalho No Estrangeiro. Viva” Os Sonhos Dos Outros, Enquanto Constrói Os Seus. P ermita-me que me apresente. O meu nome é Brígido Silva, tenho 48 anos e sou - mais um emigrante português no Reino Unido. Um Pouco Da Minha História Antes E Depois De Ser EMIGRANTE: Numa determinada etapa da minha vida em que me encontrava cansado de trabalhar para os outros, decidi estabelecer-me por conta própria. Desde então formei 4 empresas nas áreas de: reparação automóvel, consultoria imobiliária, saúde, higiene e segurança no trabalho e consultoria nutricional & comercialização de produtos nutricionais em sistema de multinível. No conjunto das profissões que trabalhei como assalariado bem como empresário conta-se às de: pescador, carpinteiro, pedreiro, empregado de mesa e de balcão, pintor de automóveis, comercial no ramo automóvel, consultor imobiliário, consultor nutricional em redes de multinível e bloguer & empreendedor digital no meu atual projeto. Mas acerca de 3 anos, devido à conjuntura de crise em Portugal, vi-me forçado a fechar a minha última empresa e a ter que voltar ao mercado de trabalho rapidamente. Sem qualquer fonte de rendimento - e muito menos o capital necessário para voltar a investir em uma outra empresa - vi-me na necessidade de voltar ao mercado de emprego. Processo esse que confesso não ter sido de fácil transição. Pois tinha passado os últimos anos a trabalhar por conta própria e a decidir o meu próprio destino e agora tinha de voltar novamente a receber ordens de outros, a cumprir horários e a ter um salário tabelado. Confesso que graças a isso, quase caí em depressão. Entretanto, as dívidas geradas pelo negócio fizeram com as finanças acabassem por penhorar primeiro o meu carro e por fim a casa da família. E graças a tudo isso, a minha vida familiar foi se degradando ao ponto de eu e a mãe dos meus filhos nos separarmos, pelo que voltei a casa de meus pais, 20 anos depois dela ter saído, com "uma mão à frente e outra atrás”. Devido o acentuar à crise, à minha idade já acima dos 40, e à pouca escolaridade que possuía, vi-me forçado a aceitar quase todo o tipo de emprego que me aparecia. E depois de uns quantos deles precários acabei no desemprego e sem direito a qualquer subsídio. Quando perdi a esperança de melhores dias no meu país, decidi emigrar para o Reino Unido onde recomecei do zero com apenas 33kg de bagagem e menos de 500 euros emprestados pelo meu pai. Esta era a minha segunda experiência na emigração. A minha primeira vez nestas andanças foi no início da minha juventude em terras de Simon Bolívar a Venezuela. Passado um ano de estar emigrado Reino Unido, fiz a primeira avaliação da minha nova condição de emigrante, e o que conclui deixou-me frustrado com a falta de perspetivas de futuro. Pois tristemente conclui que a emigração já não é a melhor solução para os problemas profissionais e financeiros como todo o mundo ainda pensa. Mas pior que isso, eu constatei vários riscos que se estão formando graças a crise que emigrou um pouco por todo o mundo. E que a curto e médio prazo, terão consequências negativas para mim e para você que é emigrante ou em vias de se transformar num. Entre outros, quero focar apenas aqueles riscos que estão mais a superfície: a oferta de emprego já não é tão abundante como costumava ser. Um pouco por todos os países onde tradicionalmente mais se emigra, os governos começam a tomar medidas proteccionistas e de contenção no que diz respeito as leis da imigração. E o mais preocupante, é que movimentos anti-imigração estão crescendo um pouco por todos esses países. Tendo tudo isso em mente, percebi que nos próximos tempos as coisas tenderiam a piorar e muito. E percebi que, quando as coisas se agravarem por estas bandas da emigração, o elo mais fraco será sempre o emigrante... Perante este cenário, logo conclui que era necessário tomar medidas de prevenção e procurar alternativas para o futuro. E foi aí que decidi procurar uma alternativa diferente que me servisse de “Plano B”. Algo que não dependesse dessas circunstâncias e tão pouco me mantivesse refém na condição de emigrante. Atenção! Ao contar-lhe a minha experiência pouco grata da minha condição de emigrante, não quero de maneira alguma esfriar a sua motivação para emigrar. Pois eu tive as minhas circunstâncias e você tem as suas. E as vezes são as circunstâncias de cada um que fazem toda a diferença num ou noutro resultado. No entanto, baseado nas minhas circunstâncias e experiência, somando as opiniões de outras dezenas de emigrantes por quem andei recolhendo informações, a minha mensagem Não é: “Se puder emigre!” Mas sim: “Se puder não emigre!” Logo, antes de lhe mostrar a face “turística” da emigração, terei – lamentavelmente - que abordar a face menos colorida da realidade da condição de ser hoje um emigrante. A última grande vaga na emigração Desde 2007, quando a crise económica começou a revelar contornos cada vez mais negros, e com o aumento imparável dos níveis de desemprego, um pouco por todo o mundo, milhares abandonaram a zona de conforto do seu país e rumaram em direcção a uma zona desconhecida, a um outro país, que falava outra língua, que tinha outros hábitos e costumes mas que também tinha a possibilidade de emprego e melhores condições de vida. Entre esses que abandonaram terra que os viu nascer estão: licenciados, doutorados, com currículos mais ou menos preenchidos e outros sem quaisquer especialidades profissionais definidas. Hoje, quem emigra já não são, maioritariamente, pessoas idênticas aos que Linda de Suza identificou na célebre música “Um Português”, cuja letra retrata a história dos milhares de emigrantes portugueses que deixaram o país e a família apenas com uma mala de cartão. E é preciso recuar até esses tempos, às décadas de 60 e 70, para se encontrar números tão elevados de emigração que, mesmo assim, não batem esta nova vaga. No que diz respeito a emigração, tanto no passado como agora podemos encontrar histórias de êxito. Com certeza que sim! Mas é mais que evidente que é cada vez mais difícil singrar no estrangeiro nesta actual conjuntura simplesmente pelo facto de se ser emigrante. Ao contrário dos anos 60 e 70, o que mudou profundamente foi a realidade e as circunstâncias do mundo contemporâneo. A globalização acelerou e proliferou negócios sem fronteiras e permitiu que empresas tivessem filiais nos quatro cantos do planeta bem como facilitou a deslocação das mesmas ao redor do globo em busca de melhores benefícios, impostos mais reduzidos e mão de obra mais barata. E é claro, que essas deslocações tiveram repercussões muito positivas e outras extremamente negativas. Pois essa realidade fez com que fosse gerado desemprego num determinado lugar para logo criar emprego noutro. Muitas vezes no outro lado do mundo. o malefícios da globalização s A globalização permitiu avanços positivos inegáveis em muitas áreas. Mas ao mesmo tempo criou - como a outra face da moeda - um handicap gravíssimo: maior dependência entre países. E essa dependência fez com que os países se tornassem mais vulneráveis às crises uns dos outros. Crises essas que antes eram mais pontuais e localizadas mas que agora se tornaram mais globalizadas e prolongadas. Por exemplo: A 15 ou 20 anos atrás. Poderíamos emigrar para um dito país e se depois de 2 ou 3 anos nós concluíssemos não termos atingindo os objectivos inicialmente desejados, podíamos nos dar ao luxo de refazer as malas, apanhar o comboio ou o avião e rumar a outro destino – sem muitos problemas - com a esperança de melhores dias. Pois muitas das vezes a crise de um país não se revertia necessariamente na crise de um outro. Mas hoje, ao olharmos para a realidade geral, verificamos que a crise também “emigrou” um pouco por todos os países muito graças ao “passaporte” emitido pela globalização. Logo a realidade entre eles, - países tradicionalmente alvos de emigração - não diferem muito nas suas limitações, circunstâncias e riscos. Logo, quando nos sentimos frustrados com os resultados inicialmente desejados num determinado país de acolhimento, ficamos com muito poucas alternativas para mudar nossa realidade num outro. Segundo a minha consciência, eu só posso recomendar o que resultou para mim e alertar para o que segundo as atuais circunstâncias - no mundo da emigração - poderá não resultar tão bem para você. Emigrar foi em 2013 o meu “Plano B”. E de facto durante algum tempo eu entendi que tinha feito uma boa escolha. Afinal encontrei alguma estabilidade profissional e financeira que em Portugal me faltava. Mas depois de analisar mais profundamente o meu novo estatuto de emigrante nesta nova conjuntura mundial, senti que o futuro mostra-se muito duvidoso e pintado com mais rasgos de cinzentos que de coloridos. Logo precisei procurar por um outro “Plano B” que me desse mais segurança emocional e financeira e que a partida seus resultados fossem mais previsíveis e mais aliciantes a médio e longo prazo. Quer decida ficar ou avançar para o opção da emigração. Não descarte a hipótese de analisar um plano alternativo. Se desejar pode começar por analisar o mesmo “Plano B” que eu optei por adoptar. É só clicar na imagem em baixo. As Circunstâncias e dúvidas de quem pretende emigrar Se para uns a decisão de emigrar representa apenas fazer uma pequena viagem, mudar de casa e de emprego, para outros é um «bicho de sete cabeças». Perante essa hipótese, alguns colocam de imediato as questões mais recorrentes: «Como e onde arranjo o visto e outros documentos?»; «Onde e como procuro casa?»; «Em que escola irei colocar os meus filhos?»; «Como sei que a oferta de trabalho que vi no jornal/internet/agência é verdadeira e adequada a minha pessoa?»; «Tenho de tomar alguma vacina ou ter cuidados de saúde específicos?»; «Que serviços de saúde posso esperar para onde vou?»; «De que forma e como faço os descontos para a Segurança Social e que benefícios receberei em contrapartida?»; «Que contactos úteis são obrigatórios na minha lista de emergências?»… Estas e outras questões, devidamente enquadradas em cada um dos territórios analisados, são respondidas neste manual com algum detalhe. A acompanhar este guia prático encontrará, também para cada possível destino, casos reais de emigrantes. São histórias de maior ou menor êxito, exemplos de quem está ansioso por voltar e de quem pretende ficar no seu novo país para sempre, vidas cheias de aventuras ou de realidades calmas e serenas. São uma forma de aproximar e de motivar a reflexão de quem quer arriscar a partir. Afinal, emigrar é um tiro no escuro que bem poderá sair pela culatra. Os territórios apresentados neste guia não foram escolhidos aleatoriamente. Segundo dados do Observatório da Emigração e do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, estes são os destinos para os quais tem havido um maior fluxo de emigração nacional e/ou onde há atualmente mais oportunidades profissionais. Não correspondem necessariamente aos países que têm mais portugueses — embora em alguns casos o sejam. Por exemplo, há na Venezuela e na África do Sul uma enorme comunidade portuguesa, que é fruto da emigração dos anos 1960 e não desta nova vaga, para a qual estas nações não são relevantes. Antes mesmo de passarmos às informações, dicas, conselhos importantes afim de amenizar a fricção emocional própria de quem toma tão difícil decisão. Deixeme convida-lo a conhecer O QUE OS EMIGRANTESMAIS TEMEM E MAIS DESEJAM. Num inquérito realizado e dirigido a todos os emigrantes de língua oficial portuguesa, concluiu-se coisas muito interessantes acerca dos maiores temores e desejos dos emigrantes. R esultados do Inquerito: “Emigraçao: Que Futuro” Estas foram as questões apresentadas - com a possibilidade de escolha múltipla - afim de entender o que a maioria dos emigrantes pensam e sentem em relação a sua condição. As questões foram apresentadas separadamente em dois espaços distintos. Em que o primeiro espaço representava os prováveis problemas. E o segundo as possíveis soluções. E estas foram as respostas que recebi: Em relação às PREOCUPAÇÕES, a vencedora foi: - “A Redução Da Oferta De Trabalho” com 62,5% das respostas. Ficando em segundo lugar a: - “As Medidas De Contenção E Proteccionismo Que Os Governos Estão Adoptando Em Relação A Emigração” com 51,4% das respostas. Já no espaço das prováveis SOLUÇÕES. Obtivemos o seguinte resultado: A resposta vencedora foi: - “Ter Um Negocio Que Pudesse Desenvolvê-Lo Em Qualquer Parte Do Mundo...” destacadamente com 58% das intenções. E em ultimo lugar ficou a: - “Ser Promovido No Seu Atual Emprego...” com apenas 7,4% das vontades. E estas segundas foram as respostas que mais me intrigaram – ou não! Pois com elas eu concluo que a maioria das pessoas que se encontram na condição de emigrante sentem o mesmo que eu. Se por um lado demonstram não gostar de estar onde estão e/ou na condição em que se encontram. Por outro lado demonstram um espírito empreendedor desejando – se possível – ter um negócio em que lhes desse a liberdade de o desenvolver em qualquer parte do mundo. O Que Fazer Antes Do Embarque. Emigrar, sempre foi entendido como um “tiro no escuro”. Pois por mais ilusões que tivéssemos, ou “garantias” que um familiar, amigo ou provável empregador nos desse, a partida nada estava garantido. Mas hoje, em meio a uma conjuntura económica mundial instável, o ato de emigrar, não só continua a ser “um tiro no escuro” como também - se não for bem pensado e preparado - poderá se converter num “tiro pela culatra”. Tendo isto em mente, - e baseando-me na minha experiência e na de outros resolvi partilhar com você 7 conselhos, com o objectivo de aprimorar um pouco a pontaria do “tiro no escuro” e evitar que o “tiro lhe saia pela culatra”. 7 Conselhos Para Candidatos A Emigrantes Decidir empacotar toda a sua vida e a de sua família. Abandonar a sua zona de conforto e ir passar a viver num país diferente ao da sua origem, não deverá ser uma decisão que se deva tomar de ânimo leve, caso se queira ser bem-sucedido nesse empreendimento. Ouvir dizer que alguém se deu bem ao emigrar para um determinado país. Ou conhecer fulano que em Agosto em plenas férias paga cerveja a todo o mundo lá na aldeia, e conduz um carro alugado do “grupo A”. Nada disto é suficiente para você achar que emigrar é o que está a dar ou é a sua única saída. Irei partilhar de seguida alguns conselhos para as diferentes etapas envolvidas no processo entre a tomada de decisão e o desfazer das malas. D esejos Ou Apenas Vontades. Por vezes, de maneira mais ou menos frequente, somos assaltados por pensamentos do tipo: “dava tudo para sair daqui agora" ou “gostava de ir para um lugar onde não conhecesse ninguém”. Mas será que estes pensamentos não passam de meros frutos de vontades momentâneas!? Ou serão eles motivos sérios e válidos para se emigrar!? A resposta é não! A meu ver, eles apenas revelam, por exemplo, uma saturação da rotina, o querer evitar confrontar-se com determinados problemas do quotidiano ou que, simplesmente, se esta a passar por algum momento da vida considerado mais difícil. Por outro lado, se este pensamento persiste pode significar um desejo mais profundo. Um objectivo que pode não ser explicito, que pode (ainda) não ter forma, mas que existe e que deve ser explorado por si. 1 º conselho: Estabeleça as suas razões. Exclua a opção de emigrar simplesmente para fugir a situações difíceis ou desconfortáveis, ou apenas pela simples necessidade de se isolar ou de quebrar com a rotina. Estas dificuldades podem ser encontradas em qualquer parte do mundo onde quer que resida. Querer fugir não é a melhor via para o sucesso no acto de emigrar. Uma vez excluída a opção de emigrar como fuga ou refugio, analise se o pensamento de “sair do país" persiste e com que intensidade. Em alguns casos, esse pensamento pode começar a ganhar forma, agora já com algum propósito mais definido com um motivo mais consistente. Neste caso, prossiga o processo que lhe proponho. Escreva num papel as razões pelas quais deseja emigrar para determinado país, cidade ou lugar em concreto. Numa folha em branco faça uma tabela com duas colunas. Na primeira coluna, escreva, no mínimo, três razões/motivos/objectivos pelos quais considera plausível a decisão de emigrar. Numa coluna ao lado, reflicta e indique, para cada motivo/objectivo da coluna anterior, a possibilidade de encontrar ou realizar esse mesmo motivo/objectivo no país onde se encontra e nas condições que tem e que acções deveria efectuar para o(s) alcançar no seu país e nas suas circunstâncias actuais. Faca esse exercício e analise, em que medida, o que procura no novo destino é igualmente possível de encontrar e alcançar no seu país de origem. 2 º conselho: Olhe o medo de frente. Emigre por um ou mais motivos que não encontra no seu país de origem. Emigre por razões que são a partida impossíveis de realizar, conseguir, no país onde se encontra. Podem ser determinados cursos específicos, oportunidades de emprego, uma especialidade na área na qual deseja desenvolver-se, a aprendizagem ou um aperfeiçoamento de um idioma, etc. Emigre para evoluir, para se desenvolver e não na tentativa de fugir de alguma situação ou para imitar alguém! O sentimento de medo pode acompanha-lo(a) durante bastante tempo, por isso aprenda a conviver com ele desde o início. O que vou fazer, onde vou viver, como vou aprender a nova língua, como se comportarão as pessoas desse país. Todas estas questões são plausíveis e devem ser colocadas. Mas deixar-se levar por esses receios poderá lhe provocar ansiedade e medo de não ser capaz. É importante aceitar estes sentimentos, integra-los no processo e conviver com eles, lado-a-lado e no dia-a-dia. O medo controlado, é um sentimento bom. Pois ele serve de nosso protetor. Protege-nos de exageros e de idealizar o novo lugar de forma romanceada, de pensar que será tudo acessível e simples e que não irão surgir dificuldades. Pois isso não será a verdade. O medo é um sentimento autêntico, que deve ser aceite e com o qual se deverá aprender a viver. 3 º conselho: Informe-se o necessário e visite se possível! Se emigrar, emigre com medo, com receio. Aceite-o como parte necessária do processo, mas não deixe de fazer as malas apenas porque tem medo. Evite que o mesmo seja um sabotador da sua decisão. Nesta fase, é provável que já tenha algumas possibilidades de destino que gostaria de explorar. Talvez por lá ter familiares e amigos. Ou porque tem preferência pela língua que se fala nesse país, ou por achar que lá lhe será mais fácil encontrar trabalho. A decisão pode depender de vários e diferentes outros factores relacionados com o próprio país, como seja o económico, o social, o cultural, etc. Pode encontrar informação relevantes sobre o custo e o modo de vida desse país através de fóruns ou páginas de internet das respectivas embaixadas. Recolha informações e conheça as características do lugar em questão o mais detalhadamente possível. Mas abaixo neste guia encontrará informações detalhadas sobre o países onde tradicionalmente mais se emigra. É uma excelente oportunidade para descobrir o meio em que mais gostaria de viver, no qual se pode sentir mais confortável, segundo determinadas características climatéricas, económicas, sociais ou até mesmo culturais. Se é uma pessoa que gosta do calor, de viver perto do mar ou tem dificuldade em lidar com o alarido das grandes cidades, com as filas de transito constantes e com o alvoroço próprio do consumismo, tem assim uma oportunidade de procurar um lugar com características que sejam, para si, mais vantajosas e atractivas para viver o quotidiano. Para algumas pessoas, Nova lorque ou ate mesmo Paris podem ser lugares globalmente atractivos, mas talvez para visitar durante uma semana. Não para viver durante anos. Analise também os factores económicos, como sejam o custo de vida, aluguer/compra de casa, preços de alimentos básicos, impostos a pagar no respectivo país. Condições de saúde publica, escolaridade, benefícios para as crianças, etc. Imagine que tem uma oferta de trabalho em que o salário anual é bastante mais elevado do que o seu atual, ou com o anterior, e como tal considera-o como uma excelente oportunidade. Não se iluda com um numero apenas. investigue quanto poderá pagar de impostos, qual o custo de vida. O custo da escolaridade para os seus filhos, aluguer, despesas de casa, transportes, etc. Pode ganhar mais, mas também ter de gastar mais. E todos nós sabemos que o mais importante é de facto o que resta no final do mesmo. Se tiver oportunidade viaje, vá ao lugar onde projecta viver o seus próximos anos e observe de perto. Passeie, estimule todos os seus sentidos. Faça uma curta metragem na sua cabeça, imagine o dia-a-dia nesse lugar. E se a resposta for "Sim" a pergunta "Era capaz de viver neste lugar?” então poderá significar que o seu “plano B” tem boas perspectivas de ser bem-sucedido. Não passa de uma impressão geral, que vai desde sensações, gostos pessoais até um pensamento racional que, no final resume-se a conclusão de que: “Eu era bem capaz de viver neste lugar!” 4 º conselho: Depois da tomada de decisão… Se vai emigrar dedique tempo para eleger um lugar para viver que mais se adeqúe a si e a sua família, as suas necessidades e preferências. Estabeleça uma data. Preveja um tempo de mudança que seja exequível. Ou seja, terá de contar com o tempo que necessita para organizar processos burocráticos no seu país de origem, como sanar as contas de agua, luz, banco, deixar um representante caso considere necessário. etc. Além disso, terá de projectar-se no novo destino e procurar, prioritariamente, as diferentes opções de alojamento. Prepare-se emocionalmente porque é muito provável que seja uma fase muito stressante. Uma mudança de casa é já considerada como um dos acontecimentos que provocam maiores níveis de Stresse, junto com o divórcio e a morte do cônjuge. Imagine-se o facto de ter que empacotar toda a sua vida, etiquetar todo o seu espólio e o ter de apostar todo o seu futuro numa única decisão. A sua rotina habitual será alterada por completo durante este período preparativo. Tenha em conta este factor e permita-se estabelecer prazos a longo prazo. Não tem necessidade de juntar mais um fator de stresse com a ideia romântica que poderá mudar de país em apenas alguns dias. Estabeleça um período mínimo de três meses entre iniciar o processo de emigração no país de origem e a mudança real e efetiva no novo lar. Caso tenha uma proposta de trabalho no país para onde emigra, o seu novo chefe vai reconhecer o seu bom senso e sentido de organização, por ter considerado um tempo viável para a sua mudança. Se considerar este conselho, vai agradecer o facto de o ter seguido e evitar que caia na armadilha do stresse em excesso e da consequente má disposição. Por vezes, e apesar de seguir este conselho, a sensação de falta de tempo poderá permanecer. A verdade que falta sempre tempo para nos despedirmos das pessoas que amamos, dos lugares que gostamos e dos hábitos e satisfações associadas. Mas mesmo assim… no stress! Planeie tendo em conta atrasos, imprevistos e tempo para relaxar e descansar. Consiga, pelo menos, um dia de folga das mudanças e tarefas pendentes. Faca uma lista de tarefas e não hesite em solicitar ajuda a alguém que conheça. Pode até ser um período para aproximar determinadas relações. De acordo com diferentes relatos e experiencia pessoal, três meses é o período mínimo para realizar uma mudança de país de forma a evitar o tal stresse desnecessário e perturbador, de poder disfrutar de alguns momentos da organização e ter a capacidade para ultrapassar os obstáculos com um certo humor. Este período de mudança ponde ser mais longo para os países fora da União Europeia, em que se necessita, por exemplo, de requerer um visto. 5 º conselho: Fale Sobre O Assunto: Chegou o momento de colocar em palavras o seu projeto. Aqui está uma etapa que até poderá ser divertida. Quando decide dar a notícia aos seus familiares e amigos que vai se mudar para um outro país, talvez experimente a sensação de nervoso, umas borboletas na barriga, o coração que palpita mais rápido por pensar: “Como será que vão reagir?"; “O que me irão dizer?” É natural que coloque estas questões, pois vai partilhar um aspecto significativo da sua vida, a pessoas que são importantes para si e que estão presentes. “Será que vão deixar de estar presentes na sua vida?" ou vai-se confirmar o ditado popular que diz: “quem não aparece a gente esquece?”. O que os outros podem pensar é importante para si, Por isso, gostaria de ter, pelo menos, o apoio moral na nova fase da sua vida. Hoje em dia, tornou-se mais comum emigrar, pelo que, é menos surpreendente, para a maioria das pessoas, ouvir um familiar ou amigo/a comunicar que vai se mudar para outro país. Contudo, continua a ser uma fase importante pois algumas das reacções e frases de amigos, familiares ou conhecidos, vão ficar gravadas em sua memoria, apesar do seu interlocutor não ser consciente desse facto. Prepare-se para ouvir coisas como: “Tens tudo aqui, porque e que te vais embora?"; “Como vais fazer com os teus filhos?"; “Porque não esperas mais um pouco pois isto parece que vai melhorar?!”; “Vais tira-los do lugar das suas raízes?”; "Por quanto tempo vais?”, “Depois quando voltares o que vais fazer?” Espere ouvir perguntas e reparos desagradáveis de pessoas mais próximas e reacções mais positivas e excitantes de outras mais distantes. As reacções podem revelar os medos, os receios, as questões que a outra pessoa se colocaria a ela própria se estivesse no seu lugar. Também pode acontecer que tenham reacções de contentamento em relação seu projeto que pode até considerar exageradas. Porque talvez, a outra pessoa adoraria estar no seu lugar. Por isso, independentemente das reacções das outras pessoas, don`t horry. Be happy! Prepare o momento e a forma como vai comunicar a sua decisão. Tente compreender as diferentes reacções e dar um tempo às outras pessoas para “digerirem” a sua noticia. Aceite as diferentes respostas mas, primeiro, desmantele as suas expectativas em quanto às reacções dos outros. Lembre-se que você já teve mais tempo do que eles para assimilar a sua decisão. Claro que poderá ouvir coisas como “Quando voltares o que vais fazer na vida? Terás mais de 30 anos!” ou “Não te dou um mês para voltares para cá!”. Não é agradável ouvir isto, mas compreensível. Não se deixe influenciar pelas reacções menos positivas. É o seu novo projeto e daqui para a frente vai ter que contar apenas consigo mesmo. Ah! e se alguém Ihe perguntar por quanto tempo vai, pode responder “Não sei!”. Não tente responder para tranquilizar-se a si e aos outros. Realmente pode não saber. Apesar de não ser defensor de respostas incertas como “Não sei, logo se vê" é uma das que considero válidas e até mesmo tranquilizantes. 6 º Conselho: Aceite a ambiguidade dos seus sentimentos e emoções. É natural que existam momentos nos quais tem a certeza absoluta que quer por em prática o seu projeto de emigrar. Pelo contrário, noutros momentos aparece a incerteza, a tristeza, a saudade antecipada e a vontade de ficar. Se isso estiver a acontecer, volte ao “1º conselho” e analise cuidadosamente uma vez mais se os seus motivos são suficientes em quantidade e qualidade. Quanto mais motivos válidos tiver menos espaço dará ao medo e a ambiguidade. O conflito de sentimentos é natural, aceite-o como parte do seu processo emocional na preparação deste grande passo que pretende dar. Mas como acima referi, e sem me querer repetir. Se tiver os motivos certos, será muito mais fácil lidar com os conflitos naturais de uma grande decisão. Pois o mais provável é que vá ter saudade das pessoas que lhe são queridas, dos lugares que lhe são conhecidos e dos hábitos intrincados. É perfeitamente aceitável, não acha? Separe a sua decisão desta ambiguidade. O medo e a incerteza vão tentar juntos o/a demover da sua decisão prévia. Mas não se deixe abater! É o primeiro desafio que vai ter de ser superado. 7 º Conselho: Se estiver motivado/a. Será mais fácil! A melhor forma que encontrei para me automotivar - para além dos meus motivos pessoais - para qualquer empreendimento, é conhecer histórias de outras pessoas que já fizeram o que eu pretendo fazer. Para isso aconselho-o/a a aderir a vários grupos do facebook que tenham a ver directamente com o país ou à zona que você pretende emigrar. Depois de ser aceite, faça uma busca pelos participantes e tente encontrar alguém que viva nesse país e que tenha algo em comum com você. Ou porque é natural do mesmo país que você, região, cidade, etc. ou por outro factor que tenham em comum para que assim aja um melhor rapport entre ambos. Depois faça-lhe perguntas acerca daquilo que para si é mais importante. Pois a experiencia de quem já vive a alguns anos a realidade que você pretende vir a viver, é muito importante para o/a motivar ou equilibrar as suas expectativas. Mas não fique com apenas uma opinião. Recolha pelo penos opiniões de 4 ou 5 pessoas diferentes. Pois as circunstâncias de uns não são iguais as circunstâncias de outros. Mas com o relato de vários interlocutores, você poderá encontrar factores comuns e daí tirar suas elações. Para já… boa viagem! C ontactos Úteis para Quem Pretende Emigrar - Legislação • eur-lex.europa.eu/n-lex-s/index_en.htm Portal institucional europeu que agrega informação sobre a legislação de todos os países da União Europeia. • www.acidi.gov.pt/es-imigrante/legislacao/legislacaoeuropeia e www.acidi.gov.pt/es-imigrante/legislacao/legislacao-internacional-nao-europeia No site do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural poderá encontrar informações sobre a legislação europeia e não europeia, útil para todos os que pretendam procurar trabalho fora de Portugal. - Trabalho, formação e dicas práticas • http://www.portal-gae.dgaccp.pt Site do Gabinete de Apoio ao Emigrante. Os objetivos do GAE são, entre outros, informar os portugueses dos seus direitos nos países de acolhimento e apoiá-los no regresso e na reinserção em Portugal, contribuindo para a resolução dos problemas que se lhes apresentem e facilitando o seu contacto com outros serviços da administração pública portuguesa. Estes gabinetes estão tecnicamente habilitados para tratarem de assuntos respeitantes à segurança social, equivalência de estudos, investimentos, duplas tributações, pedidos de colocação no estrangeiro, informação jurídica geral e aconselhamento para quem pretenda emigrar. • www.ec.europa.eu/eures/home.jsp?lang=en O Portal Europeu da Mobilidade Laboral é um site institucional da Comissão Europeia que aborda o trabalho nos países europeus, incluindo a elaboração de currículos dos candidatos interessados e informações úteis sobre como viver e trabalhar na Europa. • www.europa.eu/youth/pt O Portal Europeu da Juventude apresenta informações práticas e oportunidades de formação, educação, voluntariado e trabalho para os jovens na Europa. • www.europa.eu/youreurope/citizens/work/index_en.htm Página da Comissão Europeia com informações relevantes e úteis sobre legislação laboral, condições de trabalho, acesso às carreiras públicas e à reforma nos países europeus, bem como outros dados sobre a vida nos diferentes destinos. • www.berlinda.org/Social/procurar-emprego-2 Site que reúne ofertas de trabalho para a Alemanha, divididas por áreas profissionais. Inclui também indicações sobre como encontrar casa e escola, como aceder a serviços de saúde, conselhos e dicas para os recém-chegados sobre a integração e a burocracia em Berlim, entre outras informações práticas e úteis. • www.emprego.lu Site com propostas de trabalho no Luxemburgo, com respostas a dúvidas relacionadas com a vida no país. • www.facebook.com/EmpregoPeloMundo + www.empregopelomundo.com Estas páginas foram criadas para todos os que estão à procura de uma oportunidade fora de Portugal. Têm como objetivo ajudar os desempregados a encontrarem um trabalho em qualquer parte do mundo, para que possam construir o seu projeto de vida. Publicam diariamente vários anúncios. • www.facebook.com/mandatempregos O Manda-te! pretende ser uma plataforma para a valorização pessoal e profissional. Esta página presta informação sobre o trabalho no estrangeiro, através de pesquisas quanto às oportunidades mais vantajosas para os portugueses fora do nosso país. • www.facebook.com/InovOfertasEstrangeiro + www.icote.pt À semelhança das anteriores, a missão destas páginas é facilitar o caminho a todas as pessoas que procuram trabalho no estrangeiro. • www.facebook.com/ComoEmigrar + www.comoemigrar.net Estas páginas visam dar resposta a algumas das questões mais relevantes que precisa de esclarecer para começar uma nova vida fora de Portugal. Nestes sites publicam-se, por áreas profissionais, propostas disponíveis pelo mundo fora. Têm muitas dicas úteis, e atualizadas com frequência, para quem pensa partir para outro país. Quem já emigrou pode participar na elaboração das respostas e contribuir assim, com um exemplo concreto, para quem ainda está a tomar decisões. • www.facebook.com/portugueses.a.volta.do.mundo Esta página apresenta anúncios de trabalho em todo o mundo. • www.portugalcaboverde.com Site que explica como obter residência e um visto de trabalho em Cabo Verde. • www.tugasnabaviera.com/index.html Página com perguntas, respostas e sugestões para quem vive ou pretende viver na Baviera. - Comunidades portuguesas no estrangeiro e grupos de apoio • www.facebook.com/groups/empregopelomundo Segundo os fundadores deste grupo do Facebook, a página serve de ponte entre as necessidades das pessoas e as oportunidades que existem no estrangeiro. Após solicitar a entrada no grupo (cujo acesso é, por norma, aceite), cada candidato deve apresentar-se num post, indicando a formação académica e a experiência profissional, os países ou zonas onde gostaria de trabalhar, a área ou a profissão que procura e os idiomas que domina. Os administradores da página responder-lhe-ão no mesmo post com as propostas disponíveis no momento. • www.facebook.com/groups/oportunidades.pelomundo A ideia deste grupo é reunir e partilhar experiências em muitas áreas profissionais. Aqui pode encontrar sugestões de trabalho, eventos relacionados, promover serviços ou divulgar informações de interesse comum. Não é uma agência de trabalho, mas quem criou a página quis fazê-lo para poder ajudar todos os compatriotas, dado o momento de crise que o país atravessa. • www.secomunidades.pt O portal da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas apresenta informações úteis, práticas e importantes, para todos os que querem emigrar. Inclui contactos telefónicos e sites específicos para cada país e posto consular. • www.facebook.com/groups/emiaus Grupo para quem vive ou quer emigrar para a Austrália. A ideia consiste em partilhar experiências de como correu todo o processo de emigração, divulgar dados sobre o estilo e o custo de vida no país, o processo de arrendamento de habitação e ofertas de trabalho, entre outros. • www.facebook.com/groups/empregosdubai Grupo para portugueses à procura de emprego no Dubai e Médio Oriente. Os residentes nesta região podem divulgar aqui as ofertas de trabalho de que tenham conhecimento. • www.facebook.com/olondrino Criada a pensar em quem pretende emigrar para Londres, esta página é gerida por pessoas que saíram de Portugal com destino à capital inglesa, pretendendo apoiar quem agora quiser dar esse passo. • www.portuguesesnaholanda.blogs.sapo.pt Este é um blogue feito para os que já vivem na Holanda, mas também para os que pensam emigrar para esse país. Inclui notícias, informações e um campo para colocar dúvidas. • www.portugalnet.be Site sobre a comunidade portuguesa na Bélgica. Neste site pode encontrar, entre outras coisas, informações sobre associações, clubes desportivos, estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés, etc. - Cursos de línguas • www.livemocha.com Página que dispõe de cursos em 38 idiomas, tanto gratuitos como pagos. O utilizador pode requerer a ajuda de especialistas para as dúvidas que precisar de esclarecer. • www.memrise.com Neste site encontra inúmeras técnicas de aprendizagem que o ajudam a melhorar a sua fluência, caso já tenha conhecimentos mínimos nalgum idioma. Tem uma base de 150 línguas, entre elas mandarim, japonês, inglês e alemão. • www.busuu.com/pt Neste site pode aprender línguas, fazer exercícios interativos ou até esclarecer questões com outros alunos, sempre online. Ensina idiomas como árabe, inglês ou mandarim. • www.dw.de/learn-german/german-courses/s-2547 Neste site encontra um curso de alemão, com exercícios escritos e falados, vídeos e fotografias, que vão ajudá-lo a uma melhor compreensão da língua alemã. O A s Melhores Países Para Emigrar Na Europa Europa dos Estados-membros - Guia Prático Para A União Europeia Tal como nos anos 1960, e embora Angola e Moçambique sejam países cada vez mais apetecíveis para os portugueses, hoje em dia um dos grandes fluxos da emigração é dirigido para dentro da Europa. Todos os cidadãos da União Europeia (UE) têm o direito de trabalhar e viver em qualquer dos estadosmembros sem que a sua nacionalidade seja motivo de discriminação. A livre circulação de pessoas é uma das liberdades fundamentais garantidas pelo tratado da UE e pela legislação comunitária. Este capítulo responde a perguntas que têm respostas iguais para todos os países da UE abordados neste livro. Que documentos são necessários se quiser viajar e trabalhar na União Europeia? Se quiser viajar para e dentro da União Europeia basta ser portador de um documento válido de identificação pessoal (tais como o cartão do cidadão, bilhete de identidade ou passaporte). Os menores de idade, quando não são acompanhados por quem sobre eles exerça o poder paternal, carecem ainda de autorização para viajar sós ou acompanhados, conforme o caso. Como cidadão português não precisa de autorização de permanência nem de trabalho dentro da UE. Onde poderão os meus filhos estudar, for trabalhar para um dos países União Europeia? se eu da Enquanto cidadãos da UE, os seus filhos têm o direito de frequentar uma escola em qualquer país da mesma e nas mesmas condições proporcionadas aos cidadãos nacionais desse país. Têm o direito de ser inseridos numa turma de alunos da mesma idade e de nível equivalente ao que frequentavam no país de origem, independentemente dos seus conhecimentos linguísticos. Nos termos da legislação europeia, os filhos dos cidadãos da UE que, por motivos profissionais, se instalam noutro país da UE têm direito a aulas gratuitas para aprenderem a língua, de forma a facilitar a adaptação ao novo sistema de ensino. Tenha em conta que o sistema de ensino no novo país de residência pode ser muito diferente daquele a que está habituado. Por isso, não existe um reconhecimento automático dos certificados de habilitações do ensino secundário em toda a UE. Em alguns países, antes de poder inscrever os seus filhos numa escola local, deverá solicitar à entidade nacional competente o reconhecimento dos respetivos certificados de habilitações. Existe algum seguro em toda a de saúde União Europeia? válido Antes de viajar para qualquer país da UE deverá subscrever o Cartão Europeu de Seguro de Doença. Este cartão assegura aos viajantes a prestação de tratamentos urgentes e actos médicos, em estabelecimentos da rede pública, imediatamente necessários em situação de doença súbita, acidente ou maternidade. Para mais informações sobre o Cartão Europeu de Seguro de Doença consulte o site http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/ informacoes+uteis/saude+em+viagem/cartaoeuropeudesegurodoenca.html. Posso levar o meu carro, se for viver para um país da União Europeia? Pode, mas regra geral é obrigado a matricular o seu carro no prazo de seis meses. Antes de partir, deve averiguar junto das entidades do país de acolhimento quando começa o período de seis meses: se a partir do momento em que deixa o seu país ou da data em que chega ao novo destino. Informe-se também sobre os documentos justificativos necessários. Alguns países membros requerem uma nova matrícula do automóvel no prazo de seis meses a partir da data em que começa a residir no país em questão. Antes de se mudar, averigúe junto das entidades nacionais se são aplicáveis períodos mais curtos. Em alguns países pode beneficiar de uma isenção do imposto sobre a matrícula (se antes tiver vivido noutro país da UE, na condição de respeitar as devidas condições e prazos). O meu diploma países é válido em todos os da União Europeia? Poderá ser necessário obter o reconhecimento oficial das suas qualificações e experiência profissional, caso a sua profissão esteja regulamentada no país em causa. As autoridades competentes dispõem do prazo de um mês para confirmarem a recepção do pedido de reconhecimento das suas qualificações profissionais e solicitarem os documentos necessários para o efeito. A decisão final tem de ser tomada no prazo de quatro meses a contar da data em que receberem o seu pedido completo. Caso rejeitem o pedido, têm de fundamentar a sua decisão. As autoridades competentes podem solicitar cópias autenticadas e/ou traduções certificadas de determinados documentos essenciais para a análise do seu pedido, tais como certificados que atestem as suas habilitações. (As traduções certificadas têm de ser feitas por um tradutor ajuramentado ou autenticadas por um notário ou advogado.) Têm de aceitar traduções certificadas de outros países da UE e não podem solicitar traduções certificadas de diplomas de médicos, enfermeiros de cuidados gerais, parteiras, veterinários, cirurgiões dentistas, farmacêuticos ou arquitetos, tal como do bilhete de identidade ou passaporte, ou ainda de outros documentos não relacionados com as qualificações. I nformaçoes relevantes para quem pretende Emigrar para: Emigrar para a Alemanha: o motor economico europeu A Alemanha situa-se na Europa central e é o país com maior número de habitantes na União Europeia. O território alemão compreende uma área com 360000 quilómetros quadrados, compreendidos entre o Mar do Norte e o Mar Báltico. De Norte a Sul, faz fronteira com inúmeros países, Dinamarca, Polónia, República Checa, Áustria, Suíça, França, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. É atravessada por alguns dos rios mais compridos da Europa, entre os quais, o Reno, o Danúbio e o Elba. A Alemanha é uma república federal que se divide em 16 estados federais, com mais de 81 milhões de habitantes, no entanto, aproximadamente 200 mil são portugueses. O alemão é a língua com maior número de falantes, na União Europeia. É na Alemanha que se encontra a maior economia da Europa, salientando o domínio na produção automóvel, na indústria mecânica de precisão, dos equipamentos electrónicos e de comunicação, em vários sectores químicos e também farmacêuticos. Na maior parte do território o clima é temperado mas na zona noroeste e norte, é oceânico, onde a pluviosidade é uma constante, durante todo o ano. Na região leste, o clima é continental com Invernos rigorosos e verões muito quentes. O centro e o sul da Alemanha são regiões de transição que variam entre os climas oceânico moderado e continental. CUIDADOS A TER O mercado de trabalho alemão necessita de mão-de-obra, em muitos sectores mas a decisão de emigrar para a Alemanha, deve ser calculada e estruturada com alguma antecedência. É essencial dominar os conceitos básicos da língua alemã, por exemplo. Não esquecer que ao ir para Alemanha vai ser confrontado com Invernos rigorosos e temperaturas bastante baixas. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de segurança social na Alemanha obriga a que todos os residentes tenham um seguro de saúde, que é financiado pelas contribuições das entidades patronais, dos trabalhadores por conta de outrem e pelas receitas fiscais gerais. O valor do seguro varia de acordo com os rendimentos e com o sector profissional. É determinado através de uma percentagem sobre a remuneração, 53% da contribuição é paga pelo trabalhador e 47% pela entidade patronal. As contribuições para o seguro de acidentes estão a cargo, exclusivamente, da entidade patronal. SEGURANÇA NO PAÍS De modo geral, as condições de segurança são muito boas na Alemanha, o índice de criminalidade é baixo, mas é necessário ter sempre cuidado com os carteiristas, essencialmente no metro. Por isso, quando estiver em espaços públicos preste atenção especialmente à sua bolsa ou mochila. OBTENÇÃO DE VISTO A Alemanha é um país da União europeia, por isso não é necessário o visto para cidadãos europeus, vigora o acordo do Espaço Schengen, no qual basta a identificação do Bilhete de Identidade. Não é preciso autorização de permanência até aos três meses, mas após os três meses é necessário obter uma autorização de residência. SALÁRIO BASE/ MÉDIO Não existe salário mínimo definido por lei. A excepção vai para alguns sectores de trabalho como a construção, a gestão de resíduos, as limpezas e a segurança, e os valores variam de acordo com a região do país. Quanto ao ordenado médio, é de 3.311 euros mensais, sem contar com alguns extras, como os subsídios de férias e de Natal. Emigrar para a Belgica: um futuro na Galia Belga Sede do Parlamento Europeu, da Nato, o melhor chocolate do mundo, diamantes, cerveja e o Tintim, são algumas das particularidades que definem o Reino da Bélgica, uma monarquia constitucional, com um parlamento democrata e uma população aproximada de 11 milhões de habitantes. É membro fundador da União Europeia e situa-se na Europa ocidental, faz a ligação cultural entre a europa germânica e a europa latina. Faz fronteira a norte com a Holanda e o mar do norte, a leste com a Alemanha e o Luxemburgo e a sul e sudoeste com a França. Está dividida em três regiões, a região flamenga onde se fala holandês, a região da Valónia do Sul, onde falam francês e uma pequena comunidade no leste da Valónia que fala alemão. A Bélgica tem um clima muito variado, influenciado pelas correntes do Oceano Atlântico, pois no litoral o clima é temperado marítimo, ameno e húmido e tem pouca precipitação, já no interior o clima é continental, com precipitação mais frequente, Invernos frios e Verões frescos. CUIDADOS A TER A decisão de emigrar para a Bélgica, como para qualquer outro país deve ser bem analisada e ponderada. É fundamental dominar, pelo menos os conceitos básicos de uma das línguas oficias da Bélgica, o ideal era mesmo dominar uma língua e saber os conceitos básicos de outra. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de saúde na Bélgica é universal e é financiado pelos descontos directos do ordenado do trabalhador. É assegurado por associações mutualistas ou pelas companhias de seguro e disponibilizado por hospitais públicos ou privados sem fins lucrativos. Mas estas associações mutualistas só cobrem entre 60% a 75% das despesas. O trabalhador deve também elaborar um seguro de saúde complementar para que cobra as restantes despesas de saúde. SEGURANÇA NO PAÍS A segurança é de um modo geral muito boa, mas é de salientar que nas grandes cidades a ocorrência de pequenos furtos realizados por carteiristas, é uma prática frequente, essencialmente nos locais de maior concentração de turistas e nos transportes públicos. OBTENÇÃO DE VISTO A Bélgica é um dos membros fundadores da UE, como tal, integra o Espaço Schengen, pelo que os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação como o bilhete de identidade ou cartão de cidadão para entrar e sair do território belga. Para permanências com uma duração superior a 3 meses, todos os cidadãos da UE têm de pedir uma autorização de residência. SALÁRIO BASE/ MÉDIO Na Bélgica o salário mínimo varia consoante a idade do trabalhador e de acordo com a experiência do mesmo. Por exemplo, um trabalhador com 21 anos ou mais, mas sem experiência recebe um salário mínimo de 1387,49 euros, mas se o mesmo trabalhador, com 21 ano e meio, tiver 6 meses de experiência já passa a receber 1424.31 euros. Para trabalhadores com 22 anos e 12 meses de experiência o ordenado é de 1440.67 euros, isto além de outros benefícios que o governo oferece aos trabalhadores, há medida que vão adquirindo mais experiência. Emigrar para a França: a nossa segunda casa A França conhecida como o país da liberdade, igualdade e fraternidade, situa-se na Europa Ocidental, é o maior país da União Europeia no que respeita a área, com 65 milhões de habitantes (aproximadamente), dos quais mais de 600 mil são portugueses. É em França onde se encontra a maior comunidade migrante portuguesa. A França tem fronteiras com a Bélgica e o Luxemburgo a norte, com a Alemanha, a Suíça e a Itália a este e com a Espanha, a sul. O clima na França é muito diversificado devido à imensa área que o país ocupa, sendo que no norte e noroeste o clima é temperado, enquanto que no resto do país é muito diversificado. No sudeste prevalece o clima mediterrâneo. No oeste, o clima é predominantemente oceânico, com um elevado nível de pluviosidade, invernos suaves e verões quentes. No interior o clima torna-se mais continental, com verões quentes e tempestuosos, invernos mais frios e com menos pluviosidade. O clima dos Alpes e de outras regiões montanhosas é principalmente alpino, com o número de dias com temperaturas abaixo de zero passando de 150 por ano e com uma cobertura de neve com duração de até seis meses. CUIDADOS A TER Apesar do mercado de trabalho estar melhor do que em Portugal, a decisão de emigrar para a França deve ser muito bem ponderada e preparada com alguma antecedência. É essencial dominar, pelo menos os conceitos básicos da língua francesa. Andar sempre acompanhado com o bilhete de identidade. A França é um país onde as igrejas e outras comunidades religiosas estão totalmente separadas do Estado, são livres na sua organização e no exercício das suas funções de culto. CUIDADOS DE SAÚDE A França, como a maioria dos países da União Europeia, tem um sistema de saúde universal em grande parte financiado pelo Estado através de um sistema de seguro nacional de saúde. O sistema de saúde universal francês devolve aos pacientes 70% dos custos de saúde, e 100% em caso de doenças prolongadas ou de custos elevados. SEGURANÇA NO PAÍS A França é um país seguro, que oferece as condições propícias para uma boa qualidade de vida. Tanto para nas regiões urbanas como nas rurais. No entanto actualmente vigora o sistema “vigipirate” devido a possíveis atentados terroristas. É necessário manter uma atitude vigilante no metropolitano, nas áreas turísticas e em algumas estações ferroviárias, devido aos carteiristas. OBTENÇÃO DO VISTO Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais, vigora o regime do Espaço Schengen, no qual os portugueses deverão identificar-se com o Bilhete de Identidade. Não é preciso autorização de permanência até aos três meses. Após os três meses é necessário obter uma autorização de residência. Se trouxer um animal doméstico deve apresentar o certificado de vacinas em dia, sobretudo o da vacina contra a raiva. O transporte de espécies protegidas está sujeito a legislação especial. SALÁRIO BASE/ MÉDIO Segundo alguns dados, 14,5% dos trabalhadores em França recebem o salário mínimo, que neste momento é de 1120€. Os contratos de trabalho oferecidos pelos empregadores variam nas ofertas, o normal o recebimento de 12 meses, mas alguns contratos incluem 13 meses de vencimento. O 14º mês de salário, em França, não existe. Emigrar para a Holanda: uma oportunidade no País Baixo Moinhos de vento, tulipas, tamancos, bicicletas, diques, tolerância social, artistas pelas ruas, tribunal de Haia são alguns dos pensamentos e das referências quando é mencionado o Reino da Holanda. Tem uma monarquia constitucional e um parlamento democrata com uma população aproximada de 19 milhões de habitantes. É um país pequeno, mas é membro fundador da união europeia e em conjunto com a Bélgica e Luxemburgo constituem a Benelux. Situa-se na Europa Ocidental, faz fronteira a norte e oeste com o mar do norte, a sul com a Bélgica, e a leste com a Alemanha. Geograficamente a Holanda é um país de baixa altitude, em que aproximadamente 27% da área e 60% da população estão abaixo do nível do mar. Uma grande parte da sua área foi obtida através da recuperação e da preservação de terras com a construção de um sistema de diques muito sofisticado. Por todas estas alterações, o clima na Holanda é um pouco incaracterístico, uma vez que a região do litoral sofre influência do clima atlântico e as regiões do interior sofrem a influência do clima continental, formando um clima marítimo moderado. Nas regiões do litoral devido à influência do mar do norte e do Oceano Atlântico, os Invernos são moderados e os Verões são amenos, mas com ocorrência de precipitação ao longo do ano. Nas regiões do interior, os Invernos são mais frios e os Verões mais quentes, mas continua bastante precipitação ao longo do ano. CUIDADOS A TER A decisão de emigrar para a Holanda, deve ser bem analisada e ponderada, porque a taxa de desemprego atinge actualmente 8,1 % da população. É fundamental dominar os conceitos básicos da língua inglesa, mas o governo está a restringir imenso e a obrigar os cidadãos estrangeiros a aprenderem o holandês. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de saúde é universal e abrange todos os residentes e não residentes que trabalhem na Holanda. Todas as entidades patronais holandesas são obrigadas a oferecer um seguro de saúde, pelo preço máximo de 90€/mês, sendo o custo suportado pelo trabalhador. As crianças até os 18 anos de idade estão cobertas pelo seguro gratuitamente. SEGURANÇA NO PAÍS A segurança na Holanda é muito boa, mas é de salientar que nas grandes cidades, a ocorrência de pequenos furtos realizados por carteiristas, é bastante frequente, essencialmente nos locais de maior concentração de turistas e nos transportes públicos. OBTENÇÃO DE VISTO A Holanda com membro fundador da UE, integra o Espaço Schengen, pelo que os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação, bilhete de identidade ou cartão de cidadão para entrar e sair do território. Para permanências com duração superior a 3 meses, os cidadãos da UE têm de pedir uma autorização de residência. SALÁRIO BASE/ MÉDIO Na Holanda existe salário mínimo, que varia consoante a idade do trabalhador. Um trabalhador com 23 anos ou mais, recebe um salário mínimo de 1398,60 euros, por mês, 322,75 euros por semana, ou 64,55 euros por dia, trabalhadores com idades compreendidas entre os 15 e 22 anos, recebem entre 30 a 85% dos montantes referidos. Emigrar para o Luxemburgo: com destino ao Grao-Ducado Vales, castelos, florestas densas e as vinhas de Moselle, constituem a paisagem do único Grão-Ducado existente no mundo, o Luxemburgo. Um pequeno estado soberano que se situa na Europa Ocidental, com uma população aproximada de 500 mil habitantes, dos quais perto de 80 mil são portugueses, faz fronteira a norte e oeste com a Bélgica, a sul com a França e a Leste com a Alemanha, possui um dos maiores PIB per-capita do mundo, e faz a ligação entre a Europa Românica e a Europa Germânica empregando costumes de cada uma das diferentes tradições. O clima do Luxemburgo é um clima continental moderado, em que a diferença entre a temperatura máxima e a mínima pode atingir os 20ºC no mesmo dia, na região norte ocorre com muita frequência queda de neve e chuva, na região sul do país o Inverno não é tão rigoroso, e o Verão é mais ameno. De uma forma geral o Luxemburgo é considerado um país húmido. É ainda preciso ter em atenção algumas especificidades, uma vez que este é um país em que se falam três línguas: uma nacional, o Luxemburguês e duas oficias, o alemão e o francês. CUIDADOS A TER Apesar de ter aproximadamente 20% de portugueses a residir no Luxemburgo, decisão de emigrar para este país deve ser ponderada e preparada com antecedência, porque na actual conjuntura europeia o Luxemburgo já possui 7 % da sua população no desemprego. É fundamental dominar, pelo menos os conceitos básicos de uma das línguas oficiais. O ideal era dominar fluentemente uma e ter conhecimentos básicos de outra. É preciso ter especial cuidado no Inverno uma vez que as temperaturas podem atingir os 15 graus negativos. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de saúde no Luxemburgo assim como na maioria dos países da União Europeia é público e universal. As contribuições são retiradas directamente do salário. O trabalhador paga 11% e a entidade empregadora paga 31%, os trabalhadores por conta própria pagam as suas contribuições. A entidade empregadora é obrigada a comunicar à Segurança Social os empregados num prazo máximo de 8 dias. SEGURANÇA NO PAÍS O Luxemburgo é um país seguro, que oferece as condições propícias para uma excelente qualidade de vida. No entanto, é necessário manter uma atitude vigilante nos metropolitanos, nas áreas turísticas e em algumas estações ferroviárias, devido aos carteiristas. OBTENÇÃO DE VISTO Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais, vigora o regime do Espaço Schengen, no qual os portugueses deverão identificar-se com o Bilhete de Identidade. Não é preciso autorização de permanência até três meses. Após os três meses é necessário obter uma autorização de residência. SALÁRIO BASE/ MÉDIO O Luxemburgo tem o maior salário mínimo da Europa e varia consoante a idade e as qualificações. O salário mínimo para um trabalhador qualificado é de 2249,03 €, ao passo que um adulto não qualificado recebe 1874,19€, para jovens com idade compreendida entre os 17 e 18 anos é de 1499,35 euros e para jovens entre os 15 e os 17 anos é de 1405,64 €. Emigrar para o Reino Únido: em terras de sua majestade O Reino Unido da Grã Bretanha e da Irlanda do Norte é uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar, sendo constituído por quatro regiões, a Inglaterra, o País de Gales e a Escócia (que formam a Grã-Bretanha) e a Irlanda do Norte. Tem uma população aproximada de 62 milhões de habitantes, mas 80% da população é de origem inglesa, aproximadamente 10% é escocesa e a restante população é constituída por irlandeses do norte e galeses. O Reino Unido está rodeado pelo Oceano Atlântico e pelo mar do Norte, dista aproximadamente 35 Km da costa noroeste da França, com a qual faz ligação através do canal da mancha. No que respeita ao clima é temperado, com ocorrência de grandes períodos de chuva durante todo o ano. A temperatura varia ao longo das estações, mas dificilmente atinge valores inferiores a 0 °C ou acima de 35°C. O Reino Unido, país da revolução industrial é um dos mais importantes da UE, com base essencialmente no sector dos serviços, embora mantenha uma importante presença no sector da alta tecnologia. - CUIDADOS A TER Apesar do mercado de trabalho não apresentar níveis de desemprego muito elevados a decisão de emigrar para o Reino Unido, deve ser bem ponderada e organizada com antecedência. É fundamental dominar os conceitos básicos da língua Inglesa. Não esquecer que no Reino Unido o trânsito circula em sentido inverso em relação ao trânsito de Portugal. - CUIDADOS DE SAÚDE Não são necessários cuidados especiais de saúde, dado não serem conhecidas quaisquer epidemias específicas no Reino Unido. O sistema de saúde no Reino Unido é descentralizado e cada região tem um sistema com financiamento público, juntamente com tratamentos alternativos, holísticos e complementares. Todos os cidadãos residentes no Reino Unido tem direito a saúde permanente e gratuita, mas cada serviço nacional de saúde tem políticas e prioridades diferentes, provocando alguns contrastes de região para região. - SEGURANÇA NO PAÍS O Reino Unido é um país relativamente seguro e pacífico, mas não é de negligenciar as ameaças de terrorismo nacional e internacional, assim como não se devem excluir a ocorrência de ataques ou atentados contra civis. Como tal, deverão ser adoptadas precauções relativamente à eventualidade da ocorrência de tentativa de furto. Nos locais públicos, não devem abandonar sacos ou malas que transportem pois os mesmos serão recolhidos e destruídos pela polícia. - OBTENÇÃO DE VISTO Não há necessidade de visto para cidadãos nacionais dos estados da UE, sendo que deverão identificar-se apenas com o Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão. Não é preciso autorização de permanência até aos três meses. Para períodos mais prolongados ou procura de trabalho vigoram as normas comunitárias. - SALÁRIO BASE/ MÉDIO No Reino Unido o salário mínimo varia com a idade e é pago à hora por isso se tiver a escolaridade obrigatória feita e menos de 18 anos recebe aproximadamente 4,72 libras por hora, se tiver entre os 18 e 20 anos recebe 5,50 libras por hora, e finalmente para quem tiver mais de 22 anos recebe 6,50 libras por hora. O trabalhador não recebe ao mês mas sim por cada 4 semanas de trabalho e férias incluídas. (valores médios de 2014) Guia detalhado: Trabalhar e viver na Noruega Considerado o país com maior qualidade de vida pela ONU, a Noruega é cada vez mais um destino procurado por aqueles que procuram boas condições de vida e salários atractivos. Localizada na parte ocidental da Península Escandinava, a Noruega é um dos poucos países que mantém um sistema social que prevê a saúde universal, um ensino superior altamente subsidiado bem como um regime geral de providência social. Detém, como foi inicialmente referido, o Índice de Desenvolvimento Humano mais alto do mundo e foi considerada pela ONU, em 2009, como o “melhor país do mundo para se viver”. As recomendações parecem ser boas, mas não ficam por aqui. Pelo quinto ano consecutivo, o país foi considerado como o “mais democrático do mundo”, segundo o Índice de Democracia 2014 publicado pela The Economist Intelligence Unit, já no corrente ano de 2015. Entusiasmado? Venha saber mais. Está a pensar em ir para a Noruega e começar uma nova fase na sua carreira? Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e viver na Noruega” e vá mais preparado. Politicamente baseada numa monarquia constitucional, a Noruega não pertence à União Europeia mas mantém ligações próximas com os principais países ocidentais. Partilha fronteiras com a Suécia e, no seu topo norte, com a Finlândia e a Rússia e detém uma extensa linha costeira que abrange o Atlântico Norte e o Mar de de Barents. O Rei, uma figura meramente representativa, é o Senhor Haroldo V e a chefia do governo está actualmente a cargo da Senhora Erna Solberg. Com uma população a rondar os 5 milhões de habitantes, conta com o 4º PIB per capita mais elevado do mundo, sinal do estado de desenvolvimento do país. Sobre a Noruega População – 5 milhões Capital – Oslo Moeda – Coroa Norueguesa Membro da UE – Não Lingua oficial – Norueguês Fronteiras – Suécia, Finlândia e Rússia Vistos A Noruega não pertence à União Europeia mas integra o Acordo Schengen, pelo que qualquer cidadão português pode livremente visitar e trabalhar na Noruega, desde que por um período inferior a 90 dias. Não é necessário passaporte para entrar no espaço norueguês, pelo que o Cartão de Identificação é suficiente. Para permanecer além dos 90 dias, terá que encontrar um trabalho, pelo que depois poderá pedir um visto de residência ou trabalho aos serviços de emigração. O visto é gratuito e permite várias facilidades. Todo o cidadão residente na Noruega tem direito a: – Mudar livremente de emprego e ter mais do que uma entidade empregadora simultaneamente; – Trazer a família para a Noruega (os membros da família também têm que se registar); – Após cinco anos na Noruega, o cidadão pode pedir um visto de residência permanente. E se, de repente, ficar desempregado? 1) se trabalhou durante pelo menos um ano na Noruega e não foi despedido por justa-causa, pode continuar a procurar emprego por um período indefinido. 2) se trabalhou durante menos de um ano e não foi despedido por justa-causa, pode viver na Noruega durante mais seis meses, período pelo qual tem que encontrar novo emprego. 3) se estiver incapacitado de trabalhar devido a doença ou acidente, pode continuar a viver na Noruega por tempo indefinido. Emprego Não será propriamente pelo gélido clima continental que a Noruega se traduz como um dos países mais atraentes do mundo para quem procura uma oportunidade noutro país, mas sim pelas suas oportunidades de emprego que prospectivam uma alta qualidade de vida. As perspectivas salariais são elevadas, com as remunerações médias a rondarem os 4 mil euros brutos, chegando aos 8 mil para profissões qualificadas como Engenheiros, com cerca de 35% deste valor a ficar, no entanto, retido na fiscalidade. Em caso de doença, tem direito a baixa médica durante um ano, recebendo o salário por inteiro. A licença de maternidade dura um ano, onde é pago 80% do salário. Já no caso da paternidade, dura três meses e o salário é pago por inteiro. Num país onde a taxa de desemprego pouco ultrapassa os 3 pontos percentuais, o recrutamento de Engenheiros é um dos principais atractivos desta nação escandinava, seguido de profissionais ligados ao Marketing e à Economia. A legislação norueguesa apenas prevê um máximo semanal de 37.5 horas de trabalho, sendo qualquer minuto extra obrigatoriamente pago aos trabalhadores. Por ano, o trabalhador tem direito a 25 dias de férias (ou 30, se tiver mais de 60 anos de idade). Entusiasmado? Basta pegar no seu CV em inglês e começar a procurar. Onde? Deixamos uma lista de sites que o podem ajudar: 1. www.nav.no (site da site da Administração do Trabalho e Previdência 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Social Norueguês) www.workinginnorway.no www.legejobber.no www.monster.no www.karrierestart.no www.jobb24.notf www.tu.no/karriere www.stillinger.no Impostos Como nas restantes nações escandinavas, a Noruega é um dos poucos países mundiais que mantém um sistema social baseado na providência. Quer isto dizer que o estado Norueguês garante que todos, sem excepção, tenham acesso gratuito à saúde, educação, bem como a outras regalias sociais consideradas básicas. No entanto, estes serviços inteiramente gratuitos são pagos pelo labor dos cidadãos que, todos os anos, descontam parte do seu salário que a sociedade se auto-regule. Assim sendo, a carga tributária é elevada e pode atingir os 36% do salário bruto de um trabalhador. Seguindo os valores da equidade social, quanto maior for o seu salário, maior será a listagem de descontos retidos na fonte. Ao trabalhador, apenas chega o montante líquido do salário, sendo toda a carga tributária paga directamente pela entidade patronal ao estado. Os impostos são elevados e podem atingir 36% da sua massa salarial mas o estado garante serviços relacionados com educação, bem como um sistema público de saúde completamente gratuitos. Habitação Se está a pensar ir para a Noruega sem ter garantido já um emprego garantido prepara-se, dado que o elevado custo de vida pode ser um entrave inicial bastante degradável. De facto, o custo de vida do país é altíssimo quando comparado com a realidade portuguesa, algo que se reflecte na habitação. Dificilmente encontra um T1 por menos de 1000 euros mensais, sendo ainda exigido dois a três meses pagos ao princípio. Por um quarto, dificilmente se encontra por menos de 500/600€ mensais. Tendo em conta os elevados salários, estes preços são considerados “normais” para quem já trabalha na Noruega. Para quem vai sem garantias, estes preços exigem uma reflexão prévia. Pode estudar o mercado de habitação a partir dos seguintes links: 1. www.finn.no 2. www.hybel.no 3. www.utleiemegleren.no Quando encontrar casa, prepara-se para pagar dois a três meses de adiantamento. A Noruega é um destino atractivo mas precisará de algum conforto financeiro para se aventurar no país. Educação O sistema educativo norueguês é gratuito e obrigatório para todos os jovens com idade compreendida entre os 6 e os 16 anos. O sistema divide-se em três partes: Ensino Primário (Barneskole, obrigatório dos 6 aos 13 anos), o ensino secundário inferior (Ungdomsskole, obrigatório dos 13 aos 16 anos), e o ensino secundário (Videregående Skole, dos 16 aos 19 anos). Ensino Primário (Barneskole) Onde tudo começa. As crianças são introduzidas ao sistema educativo e passam o primeiro ano a desenvolver-se com jogos educativos, estruturas sociais, aprendem o alfabeto, algumas habilidades matemática básicas e são introduzidos à língua inglesa. Nos anos seguintes, enfrentam um ensino multifacetado, onde a matemática, o norueguês, o inglês, a ciência, a estética, o desporto e a religião (todas as religiões são abordadas por igual) são uma realidade, complementadas no último ano do ensino primário pela geografia, história e outros conhecimentos sociais. Durante o ensino primário, os alunos não enfrentam qualquer tipo de avaliação quantitativa, apenas são sujeitos a comentários por parte dos professores que analisam o desenvolvimento do estudante. Ensino Secundário Inferior (Ungdomsskole) Será o nível que corresponde ao 2º e 3º ciclos em Portugal. Nesta fase, os alunos noruegueses enfrentam, pela primeira vez, avaliações quantitativas que vão definir o seu percurso mais tarde. Para além das disciplinas habituais no plano de estudos dos países ocidentais, há ainda uma aposta muito grande nas línguas, sendo disponibilizado o alemão, francês e o espanhol, bem como níveis técnicos de inglês. Ensino secundário (Videregående Skole) O último passo antes do ensino superior. Não é obrigatório mas é frequentado por uma esmagadora maioria dos estudantes noruegueses que o frequentam até aos 19 anos. Na Noruega, o ensino secundário público é frequentado por 93% dos estudantes, com apenas 7% a optarem pelo ensino privado. Ensino Superior A Noruega tem 6 Universidades, para além de institutos superiores especializados, faculdades públicas e institutos de ensino privados. O país providencia todos os programas educativos habituais, sendo necessária a conclusão do ensino secundário para poder integrar o ensino superior. Regra geral, os estudantes não pagam qualquer tipo de propinas ou mensalidades para frequentar o Ensino Superior. Língua Tal como em todos os países escandinavos, a grande maioria da população norueguesa domina o inglês. No entanto, será certamente valorizado no mercado de trabalho local se dominar o norueguês (sueco ou dinamarquês, pela sua semelhança, também são valorizados) e sentir-se-á mais confortável no país. Até por isso, são muitas as empresas que oferecem cursos de norueguês a trabalhadores estrangeiros. Caso parta da sua iniciativa, fique a saber que a mensalidade de um curso de norueguês pode perfeitamente atingir valores a rondar os 500 euros mensais, pelo que não será de descurar tirar um curso ainda em Portugal, caso haja essa possibilidade. A grande maioria dos noruegueses é fluente em inglês mas o conhecimento (ainda que básico) da língua local valoriza-o no mercado de trabalho. Guia detalhado: Trabalhar e viver na Dinamarca A Dinamarca, uma Monarquia Constitucional baseada num sistema democrático, é um país independente, escandinavo, membro da União Europeia desde 1973. Partilha postos fronteiriços com dois países: Alemanha e Suécia. A ligação com a Alemanha, por via terrestre, permite acesso rápido a Hamburgo, uma das mais importantes cidades alemãs. A ligação à Suécia é feita através da Ponte do Øresund, que permite uma rápida conexão entre a capital Copenhaga e a cidade sueca de Malmö. A moeda corrente é a Coroa Dinamarquesa (krone, em dinamarquês) que, por seu turno, se divide em 100 øre. De acordo com a conversão corrente, 1 Euro equivale a aproximadamente 7.5 Coroas Dinamarquesas (7 Krone + 55 øre). Em 2000 os Dinamarqueses rejeitaram o Euro após referendo. A rainha Margarida II é a principal chefe de estado, sendo que a Senhora Helle Thorning-Schmidt ocupa actualmente o cargo de primeiraministra. Está a pensar em ir para a Dinamarca e começar uma nova fase na sua carreira? Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e viver na Dinamarca” e vá mais preparado. Sobre a Dinamarca l População: 6 milhões de habitantes l Capital: Copenhaga l Moeda: Coroa Dinamarquesa l Membro da UE: Sim, desde 1973 l Língua oficial: Dinamarquês l Fronteiras: Alemanha e ligada a Suécia (através da Ponte do Øresund) Vistos Na Dinamarca vigora o sistema de isenção de vistos para cidadãos portugueses, pelo que não necessitará de um visto de entrada no país, fruto do Acordo Schengen. Se for estrangeiro e possuir um cisto de residência em Portugal beneficiará também de isenção. No entanto, esta autorização é válida por apenas três meses. Para permanecer no país mais de três meses é preciso pedir autorização de residência. Para isso, necessitará de cumprir um dos seguintes requisitos (em todas as situações tem que provar que tem recursos para se manter): ter um emprego remunerado; possuir um negócio ser estudante Emprego Entre os focos económicos mais importantes na Dinamarca, destaque para sectores alimentar, químico, metalúrgico, dos equipamentos eletrónicos e de transporte, do papel e da madeira. No entanto, a Dinamarca está também a pedir quadros-técnicos, com especial destaque para Engenheiros para o sector do gás e petróleo, bem como para as infraestruturas (metropolitano, estradas, pontes, etc). Importa referir, antes de prosseguir, que a Dinamarca não dispõe de um salário mínimo instituído. Os salários dependem da atividade laboral mas a média do país ronda os 1800 euros brutos. Entrevistas Antes de mais, esteja confiante. Na Dinamarca, se foi chamado para uma entrevista, significa que já integrará uma shortlist com 4 ou 5 candidatos com potencial para integrar a empresa. As entrevistas duram cerca de uma hora e não estranhe se lhe oferecerem uma chávena de café ou chá (aceite-a! É sinal de boa educação e vai deixa-lo bem disposto). As perguntas são as habituais, de âmbito profissional, pelo que na parte final poderão ser lançadas algumas questões referentes à esfera pessoal/familiar, em ambiente mais descontraído. Se assinar um contrato de trabalho e vier a verificar que não corresponde às suas expectativas iniciais, fique a saber que a legislação laboral estabelece um período experimental de 3 meses, durante o qual empregador ou empregado têm extrema facilidade em rescindir a ligação contratual. A flexibilidade laboral é um imperativo do país, tanto que a “flexisegurança”, que há alguns anos Portugal importou, é baseado no sistema dinamarquês, onde o despedimento é processualmente facilitado. Para evitar dissabores, jamais chegue atrasado. Os dinamarqueses são extremamente pontuais e não toleram atrasos. Pelo contrário, é usual e sinal de boa educação chegar com 5 a 10 minutos de antecedência. Sites de emprego: Saxo Bank Mærsk Job Opslaget Job Easy Jobs in Copenhagen Job Select Job World Monster Job Up Impostos Os impostos são altos e cobrem uma grande fatia salarial. Por exemplo, o salário bruto de um Engenheiro ronda os 5 mil euros brutos mas, após descontos, cerca de 50% seguem diretamente para o estado. Mas a verdade é que a Dinamarca é um dos poucos regimes de estado-providência que resistem, por isso pode contar com educação e um sistema público de saúde completamente gratuito. Aliás, é fundamental ter em conta que a Dinamarca é o país com maior taxa de impostos da Comunidade Europeia. Os salários têm que ter sido em conta perante estes dados e importa sempre perceber que os valores que são propostos são brutos (sem impostos) ou líquidos (após descontos). Os descontos variam consoante o ordenado e podem ir dos 36% aos 80% do bolo salarial. Em relação ao IRS, o mesmo é pago mensalmente (não anualmente, como em Portugal). De forma a integrar o sistema fiscal dinamarquês, todos os trabalhadores têm que pedir um cartão de contribuinte e inscrever-se nas finanças locais (SKAT). Para mais informações: http://www.skat.dk/SKAT.aspx A Dinamarca é um dos poucos regimes de estado-providência que resistem, por isso pode esperar serviços relacionados com educação, bem como um sistema público de saúde completamente gratuitos. Habitação Copenhaga, por exemplo, é uma das cidades mais caras do mundo e o preço do arrendamento naturalmente que reflete isso. Na capital dinamarquesa, um quarto pode custar entre 400 e 600 euros, dependendo da localização. Já para um T2, os preços da mensalidade passam quase sempre os 1200 euros mensais. Fora de Copenhaga, os preços praticados são ligeiramente mais baixos mas mantém a tendência alta do custo de vida do pais. Importa ainda sublinhar que é habitual ser requisitado ao novo inquilino três meses de adiantamento para arrendamento de um imóvel, pelo que será necessário alguma liquidez financeira quando se está à procura de um lar. A procura pode ser feita através de agentes oficiais ou através de alguns sites na internet. É habitual ser requisitado ao novo inquilino três meses de adiantamento para arrendamento de um imóvel. Sites de procura de habitação: http://www.boligportal.dk/ http://www.apartmentincopenhagen.com/ Educação O sistema educativo público dinamarquês é completamente gratuito. O sistema, considerado um dos melhores da Europa, está dividido em quatro níveis: 1. Pré-escolar – a partir dos 6 anos, depois do jardim de infância 2. Escola básica (primário e secundário) – a partir dos 7 até aos 15-16 3. Educação Juvenil(ensino secundário) – a partir dos 16-17 até aos 18-19 4. Ensino superior (faculdades e universidades) – a partir dos 19-20 Pré-escolar Não é obrigatório mas prepara as crianças para a entrada no ensino básico. A maioria das crianças frequenta-o. Escola Básica É aqui que começa o ensino obrigatório. A partir deste nível, os jovens dinamarqueses têm nove anos de escolaridade obrigatória pela frente, ao que pode acrescer um 10º ano opcional. Como já foi referido, o ensino é 100% gratuito. Educação Juvenil Pode ser comparado ao ensino secundário em Portugal. É orientado para o ingresso no ensino superior e grande parte dos jovens dinamarqueses segue esta via. No entanto, há a opção de seguir este nível orientado para a aprendizagem de uma técnica, o que equivale ao ensino secundário profissional em Portugal. Nesse caso, os alunos aprendem técnicas específicas, para além do conhecimento geral, e orienta-os para a procura de emprego logo após a conclusão do mesmo. Ensino superior O ensino universitário é também gratuito, sendo apenas da responsabilidade dos alunos a compra de material didático. Além disso, o estado dinamarquês disponibiliza bolsas de estudo (Statens Uddannelsesstøtte) para todos os alunos que estão inscritos em programas de formação aprovados, que chegam normalmente aos 600 euros mensais. Língua O dinamarquês é a língua oficial, sendo que cerca de 86% da população domina o inglês. O inglês é, aliás, largamente utilizada como ferramenta de negócios. Para além destas duas línguas, o alemão surge também numa posição destacada. Emigrar para a Suíça: desígnio de qualidade de vida A Suíça é um dos destinos preferidos dos portugueses, dentro do espaço europeu. É um país situado no centro da Europa, com uma população aproximada de 7 500 000 habitantes, entre os quais mais de 200 000 são Portugueses. Apesar de não pertencer à União Europeia, a Suíça assinou o acordo de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas e de bens, no entanto, decidiu suspender o acordo unilateralmente para os emigrantes dos países do leste da europa. A Suíça tem um clima temperado, com uma elevada amplitude térmica com os Verões amenos e os Invernos rigorosos, como tal, pode-se dividir o país em quatro grandes regiões climatéricas, o extremo Sul, os Alpes, o maciço central e o Jura. Mas, é necessário ter em conta algumas especificidades características. É um país que faz fronteira com a Alemanha, a Itália, a Áustria, a França e o Liechtenstein, está dividido em 26 cantões que funcionam de forma independente, como se fossem estados dentro do estado Helvético, com quatro línguas oficiais, alemão, francês, italiano e o romanche. CUIDADOS A TER A decisão de emigrar para a Suíça deve ser ponderada e preparada com antecedência. É fundamental dominar, pelo menos os conceitos básicos de uma das línguas dominantes. O ideal mesmo era dominar fluentemente uma e ter conhecimentos básicos de outra. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de saúde na Suíça é um misto entre o sector público e o sector privado, em que o governo legisla e fiscaliza e os privados oferecem o serviço. Constitucionalmente, baseia-se num sistema de seguros em que as seguradoras são obrigadas a oferecer um plano básico, sobre o qual não podem obter lucro. Logo, o valor não muda entre as seguradoras, dependendo apenas da idade, sexo e região de residência do paciente. A diferença entre as operadoras está nos planos privados. O seguro é comparticipado pelo governo, em 25 % dos prémios enquanto os cidadãos pagam o resto, em caso de dificuldades económicas essa comparticipação pode chegar aos 90%. SEGURANÇA NO PAÍS A Suíça é um país bastante seguro, que oferece uma alta qualidade de vida, tanto em regiões urbanas como nas rurais. A liberdade de circulação e a segurança estão garantidas para todos, a qualquer momento e em qualquer lugar. O ambiente seguro e a discrição dos suíços, são factores privilegiados e valorizados pelas mais importantes personalidades mundiais que se deslocam na Suíça, sem qualquer protecção pessoal. OBTENÇÃO DO VISTO Os portugueses não necessitam de qualquer visto para entrar na Suíça, basta o bilhete de identidade válido ou o passaporte caducado há menos de cinco anos. Mas os que pretenderem residir e trabalhar na Suíça necessitam de uma autorização das autoridades locais. SALÁRIO BASE/ MÉDIO Na Suíça não existe salário mínimo imposto por lei, pois o mesmo varia consoante a idade, qualificação, região e sector laboral. Não obstante, o salário médio depende da área profissional e do cargo que ocupa e pode variar entre 4000 francos suíços e os 5833 francos suíços, isto é entre os 3300 e os 3700 euros por mês. Emigrar para a Republica Checa: viagem ao centro da Europa O país dos castelos, palácios, igrejas, mosteiros, cidades históricas, amantes de música clássica e com mais de uma dezena de monumentos classificados pela UNESCO como património da cultura, é a República Checa. A República Checa, tem uma população aproximada de 10 milhões de habitantes, situa-se na Europa Central e faz fronteira, a norte com a Polónia, a leste com a Eslováquia, a sul com a Áustria e a oeste e norte com a Alemanha. O país é dividido em três grandes regiões: a Boémia, na parte ocidental que ocupa mais de metade da área; a Morávia, que se situa na região oriental e a Silésia, a norte da Morávia, entre a Morávia e a Polónia. O clima da República Checa é um clima continental temperado, com Verões quentes e Invernos frios. Os meses de Inverno são os mais frios e com frequente queda de neve. Na primavera é frequente ocorrerem inundações, uma vez que a temperatura aumenta rapidamente, provocando o degelo. No Verão as temperaturas atingem, em média aos 25º C, podendo atingir máximos de 30º. CUIDADOS A TER A decisão de emigrar para a República Checa, tem de ser muito bem pensada e devem ser ponderados todos os pormenores com antecedência, porque na actual conjuntura europeia, a República Checa também já tem uma taxa de desemprego que ronda os 7% da sua população. É fundamental dominar, pelo menos os conceitos básicos da língua checa, porque poucos falam outra língua que não o checo. CUIDADOS DE SAÚDE O sistema de saúde na República Checa, como na maioria dos países da União Europeia é universal. As contribuições são retiradas directamente do salário em que o trabalhador paga 11% e a entidade empregadora paga 33%, os trabalhadores por conta própria pagam 28% do salário declarado. SEGURANÇA NO PAÍS A segurança é de um modo geral, satisfatória. No entanto, na capital e devido à presença de muitos turistas durante todo o ano, é frequente ocorrerem pequenos furtos realizados por carteiristas, essencialmente nos locais de maior concentração de turistas e nos transportes públicos. É preciso ter especial cuidado para o caso de entrar no país com viatura própria, já que os automóveis com matrícula estrangeira podem ser mais susceptíveis de roubo. OBTENÇÃO DO VISTO A República Checa é um Estado-membro da UE e integra o Espaço Schengen, pelo que os cidadãos portugueses necessitam apenas de um documento de identificação, bilhete de identidade ou cartão de cidadão para entrar e sair do território. Para permanências com duração superior a 30 dias, os cidadãos da UE têm de comunicar à Polícia de Estrangeiros e Fronteiras da sua área de residência. O não cumprimento desta obrigação poderá ser sancionado com coimas que podem ir até 3.000 coroas checas (cerca de 150€). SALÁRIO BASE/ MÉDIO A República Checa tem um dos salários mínimos mais baixos da União Europeia, com um valor aproximado de 8000 coras checas, que equivale aproximadamente a 325 euros. O horário semanal de trabalho oficial é de 48 horas semanais, mas a maioria dos trabalhadores não faz mais de 39 horas semanais, e os menores de 18 anos não podem fazer mais de 30 horas semanais. Guia detalhado: Viver e Trabalhar na Australia Um dos países que passou por uma crise financeira e, sem ajudas externas, conseguiu dar a volta ao infortúnio, sendo hoje em dia um dos países com mais oportunidades e que tem vindo a crescer, ainda mais, sendo uma oportunidade para muitos que queiram crescer no mercado de trabalho ou arranjar o primeiro emprego. Alguma informação: Capital : Canberra – cerca de 400 mil pessoas Cidade com mais população: Sydney – cerca de 4 milhões e 500 mil pessoas (a 300 km da capital) Língua oficial: Inglês Moeda: Dólar australiano (1 Euro = 1.27677438 Australian dollars) Governo: Monarquia constitucional e democracia parlamentar Rainha: Isabel II do Reino Unido (como a Austrália nunca pediu a independência, continua sob a coroa britânica, dando-lhes privilégios económicos, cooperando em diversas áreas) Governadora: Quentin Bryce Primeira-Ministra: Julia Gillard Clima: Oceânico, árido e tropical Fuso horário: UTC +8, +9, +10 *PAÍS Com mais de 23 milhões de pessoas, os australianos respeitam a igualdade de valor, dignidade e liberdade do indivíduo, assim como a liberdade de expressão, religiosa e um governo secular, liberdade de associação, apoio à democracia parlamentar e ao estado de direito, igualdade perante a lei, igualdade entre homens e mulheres, igualdade de oportunidades e serenidade. Incluem também um espírito de igualitarismo que abrange a conduta justa, o respeito mútuo, a tolerância, a compaixão para com quem a necessita e a prossecução do bem comum.É também importante entender que o inglês é a língua nacional e é um importante elemento de unificação da sociedade australiana. O Governo australiano encoraja os novos residentes a aprender tanto quanto possível sobre o seu novo país, a sua herança, língua, costumes, valores e modo de vida, e a requerer cidadania australiana quando se tornarem elegíveis, e a tornar-se parte integral da sociedade australiana o mais breve possível - VISTOS Segundo a embaixada australiana em Portugal: Para entrar na Austrália, precisa de ser portador de um passaporte australiano ou de um visto australiano válido. A Embaixada da Austrália em Lisboa não trata de vistos ou de pedidos de cidadania. A Embaixada não pode responder a questões sobre vistos e imigração. O processamento de vistos para residentes em Portugal e cidadãos portugueses é efectuado electronicamente através do serviço de vistos electrónicos. Se deseja obter um visto para entrar na Austrália ou saber informações sobre imigração para a Austrália, recomendamos que visite o site oficial do Governo australiano para Vistos e Imigração (www.immi.gov.au). Os cidadãos portugueses podem obter vistos de estudante, turismo e negócios através do serviço de vistos electrónicos neste site. - Atendimento por telefone e email O Departamento de Imigração e Cidadania (DIAC) é responsável pelos vistos para a Austrália, imigração e cidadania. Temos gabinetes do DIAC nas seguintes cidades europeias: Berlim, Alemanha (www.germany.embassy.gov.au) Londres, Reino Unido (www.uk.embassy.gov.au) Madrid, Espanha (www.spain.embassy.gov.au) Viena, Áustria (www.austria.embassy.gov.au) Se a informação de que necessita não se encontra on-line, pode contactar telefonicamente com o Centro Europeu de Serviços em Londres através do nº +44 20 7420 3690, que providencia informações em inglês e algumas outras línguas, mas não em português. Também pode enviar um email ao Centro Europeu de Serviços com a sua questão. Por favor consulte http://www.immi.gov.au/contacts/forms/europe. - Vistos para turismo A Austrália tenta manter apenas um mínimo de formalidades relativas à entrada de visitantes. Contudo, mantém condições de admissão que os visitantes deverão observar. Todas as pessoas que efectuam viagens em turismo para a Austrália, com excepção de australianos e neo zelandeses, necessitam de obter previamente um visto electrónico de turismo. O “eVisitor” é um visto electrónico gratuito disponível para cidadãos da UE que visitem a Austrália em turismo ou negócios por um período de 90 dias e está disponível através das agências de viagem ou do site governamental www.immi.gov.au. O “eVisitor” tem a validade de um ano e permite entradas múltiplas no território australiano. O único documento requerido para a sua emissão é o passaporte válido. Caso seja portador de um dos seguintes passaportes e deseje visitar a Austrália para fins de turismo ou negócios por um período inferior a 3 meses, poderá obter a sua ETA através do seu agente de viagens, transportadora aérea ou na Internet. A emissão é feita no momento. Caso seja portador de um dos seguintes passaportes e deseje visitar a Austrália para fins de turismo por um período de até 12 meses, poderá obter o seu visto electrónico e676 através do seu agente de viagens. - Vistos para estudantes Se procura estudar na Austrália por um período superior a 90 dias (até 90 dias poderá estudar com um visto de turismo) e é de nacionalidade portuguesa, poderá solicitar o seu visto on-line. Para poder aceder a este serviço, necessitará da emissão prévia da sua confirmação electrónica de inscrição (eCOE) por parte da instituição de ensino. Caso não seja cidadão português, poderá ainda estar habilitado a solicitar o seu visto on-line, se a sua nacionalidade estiver classificada no Assessment Level 1. Caso não esteja habilitado a solicitar o seu visto de estudante on-line, para mais informações consulte a secção para estudantes no sítio do Departamento de Imigração e Cidadania (DIAC). - Vistos para Residência Temporária Residência temporária poderá abranger os seguintes motivos entre outros: • Tem uma oferta de emprego de uma empresa australiana disposta a patrocinálo para uma permanência de até 4 anos • Pretende fazer investigação, colaborar ou visitar instituições de ensino e investigação • Tem uma oferta de um estágio profissional ou um programa curto de experiência profissional para aquisição de conhecimentos adicionais na sua área profissional • Deseja participar num evento desportivo, artístico ou viajar para a Austrália como produtor cinematográfico, fotógrafo ou jornalista • Intercâmbio profissional e programas especiais • Residência temporária para reformados Para informações adicionais poderá ligar para o Centro de Serviços Americano, através do nº +1 613 236 7603. - Vistos electrónicos para turistas Caso tenha solicitado um visto electrónico de turismo (através da internet) e deseje verificar algum detalhe: Para os ETAs necessitará do seu passaporte, referência (por exemplo 48956): Check your ETA. Caso tenha solicitado um ETA através da internet, agente de viagens ou linha aérea e tenha encontrado algum problema deverá remeter um e-mail com uma digitalização/foto digital da página biográfica do seu passaporte, datas de viagem e mensagem recebida: ETA Helpdesk Para os “eVisitor”: Check your Evisitor Caso tenha solicitado um “eVisitor” através da internet e tenha encontrado algum problema por favor consulte o Evisitor Helpdesk. Visto para trabalhadores temporários Caso tenha solicitado um visto de trabalho temporário (subclasse 457) e necessite de contactar o respectivo centro de processamento: Australian Business Centre. Colocação de Vistos Caso tenha obtido um visto electrónico de turismo, estudante ou trabalho temporário, não necessitará que lhe seja colocado um visto no passaporte. Caso tenha obtido visto electrónico de turismo através do agente de viagens ou linha aérea, não lhe será colocado um visto no passaporte. Caso tenha recebido uma notificação por escrito da DIAC informando de que o seu visto foi concedido e que necessitará que lhe seja colocado um visto no passaporte antes de viajar para a Austrália, deverá ligar para o Centro de Serviços Americano, através do nº +1 613 236 7603para mais informações. Localização e contactos dos restantes serviços do Departamento de Imigração e Cidadania (DIAC), na Austrália. - Emprego O mercado de trabalho australiano pode ser muito competitivo. Os recémchegados podem encontrar trabalho na Austrália dependendo de factores económicos, habilitações e aptidões, o tipo de trabalho que se procura e as circunstâncias particulares que podem afectar a disponibilidade de certos tipos de trabalho em diferentes partes do país. Antes de viajar para a Austrália, os imigrantes devem informar-se sobre trabalho prospectivo e se existem quaisquer condições ou requisitos especiais que se apliquem ao trabalho que querem. Para muitos empregos na Austrália, os candidatos devem poder ser registados ou obter uma licença das autoridades de um estado ou território australiano e/ou ser elegíveis para se tornarem membros de um organismo profissional ou de indústria. As condições de pagamento e trabalho para os trabalhadores na Austrália podem ser estipuladas por: uma adjudicação um acordo estatutário (Acordo Australiano de Local de Trabalho ou Acordo Colectivo) ou um acordo de direito comum. Na Austrália, todos os empregos e profissões estão abertos a homens e mulheres. Existem leis para proteger os trabalhadores contra tratamento injusto ou descriminação baseada no seu sexo, raça, deficiência, religião ou orientação sexual. As leis de Igual Oportunidade de Emprego exigem para que os locais de trabalho garantam que as oportunidades de carreira, promoção e formação sejam baseadas no mérito, aptidões e experiência do trabalhador e não em tratamento preferencial ou descriminação. Sob a lei australiana, os empregados podem escolher aderir (ou não) a um sindicato. O Gabinete Nacional de Reconhecimento de Qualificações do Estrangeiro (NOOSR) pode ajudar se for um profissional formado fora da Austrália e residente permanente. Sites Empregos prospectivos, escassez Austrália: www.jobsearch.gov.au de aptidões e úteis: carreiras na O local de trabalho australiano: www.workplace.gov.au Imigração especializada: www.skilledmigrant.gov.au Reconhecimento de qualificações comerciais: www.workplace.gov.au/tra AEI–NOOSR: www.aei.dest.gov.au - Impostos É exigido a todos os australianos que paguem anualmente imposto sobre o seu rendimento quando este excede uma certa quantia. Rendimentos sujeitos a imposto incluem um salário de um emprego, o rendimento de um negócio e os juros ganhos sobre dinheiro depositado num banco ou sobre outros investimentos. A maioria dos bens e serviços têm um pequeno imposto incluído no preço que é cobrado. Este é conhecido como Imposto de Bens e Serviços (Goods and Services Tax) (GST). Os impostos colectados pelo governo australiano são usados para prover serviços de previdência, saúde, defesa e infra-estrutura, tal como vias públicas principais. Os estados e territórios também colectam impostos (chamados impostos de selo (stamp duties) sobre certas transacções e serviços. Este dinheiro é usado para pagar serviços e infraestrutura do estado ou território, tais como polícia, hospitais e vias públicas estaduais e locais. O ano fiscal australiano vai de 1 de Julho a 30 de Junho. Sob a lei australiana, a maioria das pessoas deve apresentar anualmente uma declaração de imposto contendo pormenores sobre todo o rendimento ganho de todas as fontes, e impostos pagos. Na maioria dos casos os impostos são deduzidos directamente pelas entidades patronais de cada pagamento de salário, e pagos ao Gabinete Australiano de Impostos (Australian Taxation Office) (ATO). - Caixa de Pensão A caixa de pensão (Superannuation) é um programa de poupança que ajuda trabalhadores a ter dinheiro para viver quando se reformam. Quase todas as pessoas empregadas na Austrália devem aderir a um fundo de caixa de pensão e as entidades patronais são obrigadas por lei a contribuir para o fundo de pensão do empregado. Isto é conhecido como a contribuição de Garantia de Caixa de Pensão da Entidade Patronal (Employer Superannuation Guarantee). Mais informação sobre caixas de pensão e impostos, está disponível no Gabinete Australiano de Impostos. Site: www.ato.gov.au - Habitação Os custos de se mudar para qualquer sítio são sempre elevados. Existem custos significativos associados com a viagem para a Austrália, enviar artigos domésticos e estabelecer um novo lar. O custo de casas e apartamentos (normalmente chamados ‘units’ ou ‘flats’ na Austrália) é relativamente alto, particularmente em Sydney, Perth, Melbourne e Canberra. O arrendamento ou compra de uma casa ou apartamento é geralmente feito através de um agente imobiliário com licença. Embora propriedades possam também ser adquiridas, vendidas ou arrendadas a privados, é sensato consultar um advogado antes de o fazer. As propriedades para venda ou arrendamento são anunciadas em jornais diários, normalmente nos sábados, bem como em vários sítios da web e através de agentes imobiliários. Quando arrendando é prática comum ter de pagar um depósito, equivalente a um mês de renda, bem como um mês de renda antecipada. O depósito é normalmente devolvido quando os arrendatários partem, menos quaisquer custos de reparações ou limpeza se necessário. Depende muito do contrato que é realizado com o senhorio. Tente sempre ter um papel que prove o tipo de contrato que realizou, salvaguardando problemas futuros. - Segurança Social O Centrelink é uma agência do Governo Australiano que fornece uma série de serviços e pagamentos à comunidade australiana. Estes incluem assistência a pessoas com baixo rendimento, reformados, deficientes, pessoas buscando trabalho, pais sozinhos e pessoas cuidando de outras e muitos outros Os pagamentos e serviços que um cliente é elegível para receber dependerão das suas circunstâncias individuais. O Governo Australiano acredita que o melhor meio de apoio é através de trabalho pago. O Centrelink faz a ligação entre pessoas e serviços de apoio que podem ajudá-las a encontrar emprego enquanto fornecendo ajuda financeira a pessoas que têm dificuldade em trabalhar devido às suas circunstâncias particulares. Pode ser requerido a pessoas a receber pagamentos do Centrelink que procurem trabalho se forem capazes, ou que melhorem as suas aptidões de modo a obter um emprego no futuro. Pessoas chegando à Austrália com vistos de refugiado ou humanitário podem normalmente ter acesso à gama completa dos serviços e programas do Centrelink. Em geral, outros novos residentes devem viver na Austrália durante dois anos com um visto de residência permanente, antes de poder receber a maioria da assistência do Centrelink. Necessitam garantir que possuem dinheiro suficiente para se suportar e suportar os seus dependentes durante este período. O período de espera pode variar, dependendo do tipo de apoio que necessitam e das suas circunstâncias individuais. Pode também ser dada assistência limitada a alguns novos imigrantes, tal como ajuda a encontrar emprego e pagamentos de assistência à família para ajudar com os custos de educar crianças. Mais informação sobre assistência às famílias está disponível através do Gabinete de Assistência à Família (Family Assistance Office) do Governo Australiano. Os novos imigrantes devem contactar o Centrelink e/ou o Gabinete de Assistência à Família assim que possível após a sua chegada para verificar que direitos têm e qual a assistência disponível, por exemplo, a encontrar trabalho. Contactos: Centrelink www.centrelink.gov.au Gabinete de www.familyassist.gov.au Assistência à Família - Saúde O Governo Australiano fornece ajuda com as despesas básicas de hospital e médicas através de um programa chamado Medicare Australia. O Governo subsidia também o custo da maioria dos medicamentos sob o Esquema de Benefícios Farmacêuticos (Pharmaceutical Benefits Scheme) (PBS) para pessoas inscritas no Medicare. Os imigrantes recém-chegados devem verificar a sua elegibilidade para se inscrever no programa do Medicare através de visitar um balcão do Medicare com os seus passaportes, documentos de viagem e informação sobre o seu visto. O sítio web do Medicare (ver abaixo) fornece um pacote de informação que está traduzido em várias línguas. A maioria das pessoas com um visto temporário não são elegíveis para se inscrever no Medicare, mas existem excepções, por exemplo pessoas com vistos temporários que requereram um visto permanente e que preenchem os requisitos necessários. -Contactos: Site: www.medicareaustralia.gov.au Existem também esquemas privados de seguro de saúde que ajudam com os custos de outros serviços médicos não abrangidos pelo Medicare, tais como tratamento em hospitais privados, cuidados dentários ou ópticos ou transporte em ambulâncias. Site:www.health.gov.au/internet/wcms/publishing.nsf/Content/private-1 - Língua O Governo Australiano considera a aprendizagem do inglês como um dos primeiros e mais importantes passos que um novo imigrante pode tomar para se integrar com sucesso na sua nova comunidade e atingir os seus objectivos pessoais, sociais e económicos. Se o seu inglês não for ‘funcional’, poderá ter direito a lições grátis de inglês sob o Programa de Inglês para Imigrantes Adultos (Adult Migrant English Programme)(AMEP). Quando chegar, contacte a linha de inquéritos do Departamento de Imigração e Cidadania para mais informação sobre a sua elegibilidade e fornecedor local de serviços do AMEP. Por favor note que se elegível, deve registar-se para receber lições de inglês dentro de um período de três meses após lhe ter sido dada residência permanente se estiver no país, ou dentro de um período de três meses após a sua chegada se estiver no estrangeiro. Contacto: Site: www.immi.gov.au/amep - Educação Sob a lei australiana, as crianças devem geralmente frequentar a escola entre as idades de cinco e 15 anos, mas estas idades podem variar ligeiramente em alguns estados e territórios. O governo fornece educação grátis nas escolas públicas (pode ser pedido a estudantes com vistos temporários que paguem propinas completas). Muitos estudantes frequentam também escolas privadas operadas por alguns grupos religiosos e por outros grupos, mas é necessário que estes estudantes paguem propinas nestas escolas. O sistema educativo na Austrália está aberto a todas as pessoas. Oferece uma oportunidade a todos os grupos etários e níveis de aptidão. As escolas públicas são administradas pelos governos dos estados /territórios e informação sobre a inscrição está disponível através dos departamentos de educação do estado/território ou escolas locais. Existem dois tipos de programas de educação superior: os oferecidos pelas instituições e indústria no sector de educação e formação profissional (VET), e os oferecidos pelas universidades e outros fornecedores de educação superior. O acesso a tais cursos superiores pode depender das condições do visto de um requerente. Em alguns casos, o governo australiano paga a maioria dos custos de lugares na educação superior (conhecidos como lugares apoiados pela Comunidade), pagando os estudantes os custos restantes. Os estudantes de educação superior podem também requerer ajuda do Esquema de Contribuição para a Educação Superior (Higher Education Contributory Scheme) (HECS) ou do Programa de Empréstimo para a Educação Superior (Higher Education Loan Programme) (HELP), os quais estão disponíveis para estudantes elegíveis inscritos em lugares apoiados pela Comunidade. Um empréstimo HECS – HELP cobrirá toda ou parte da quantia de contribuição do estudante. Contactos: Departamento de Educação, Ciência e Formação www.dest.gov.au Frequentando a universidade www.goingtouni.gov.au - OUTROS LINKS IMPORTANTES OPORTUNIDADES AUSTRALIA – Emprego pelo mundo Embaixada Australiana em Portugal Departamento de Imigração Australiano Embaixada Portuguesa na Austrália About Australia Australia.com Australian Trade Comission Foreign Affairs National Library of Australia Agricultura, Pesca e Floresta Departamento de Estatísticas mm Emigrar Para O Canada: O País Que Precisa De Emigrantes O Canadá pode vir a ser um excelente destino a quem deseje emigrar. Os responsáveis governamentais dizem que o país deverá precisar de 320 mil trabalhadores nos próximos sete anos (até 2020), sendo que com a falta de mão de obra, possivelmente de 50% dessas ofertas disponibilizadas serão preenchidas por imigrantes que se desloquem para solo canadiano. Destes 160 mil empregos que poderão ficar disponíveis, na sua grande maioria são para a área da construção civil, mas áreas abrangentes como o caso das tecnologias da informação também estão a ter grande procura. Neste mês de Janeiro arranca já o primeiro programa de auxílio à imigração, com previsão de entrada já no início do ano dos primeiros 3000 trabalhadores. Um dos programas interessantes disponíveis é o Study and Word, que permite estudar e trabalhar quem deseja entrar no país. O visto é concedido através do ‘student work permit’, que dá acesso de permanência a quem cumpra os trâmites do programa a que se candidata. As valências e requisitos variam, tal como a oferta disponível. Um dos requisitos é que se realize um curso de inglês enquanto trabalha. As ofertas de trabalho em alguns casos estão incluídas no plano de estudos, na sua grande maioria remunerados. Consulte todas as informações em ‘Get a student work permit‘. CUIDADOS A TER A QUEM EMIGRA PARA O CANADÁ Um dos problemas principais é a habituação ao clima canadiano. O território é muito extenso mas no global, frio, em grande parte totalmente gelado. Este pode ser um grande obstáculo a quem deseje emigrar para o Canadá mas não de se dê bem com temperaturas negativas. Apesar das condições de vida, neste caso de habitabilidade, serem muito boas, muitas habitações são construídas com moradia de anexo no sub-solo para tempos mais invernais. CUIDADOS DE SAÚDE NO CANADÁ Não existem grandes problemas endémicos de relevância, no entanto, se se deslocar para zonas altas deverá ter principal atenção caso tenha problemas respiratórios consideráveis. O sistema e os cuidados de saúde são na sua maioria de boa qualidade. Ao estabelecer-se no país deverá providenciar um seguro de saúde (devidos aos elevados custos), em alguns casos pode até ser assegurado com o contrato de trabalho. Caso não tenha seguro de saúde (para cuidados básicos) deverá ter em especial atenção sempre que se desloque a um centro hospitalar, às elevadas taxas praticadas fora dos planos de saúde contratados, cobradas no imediato por exames, tratamentos e outros serviços que lhe poderão ser disponibilizados. SEGURANÇA NO PAÍS CANADÁ O Canadá é um país muito seguro, em toda a extensão do seu território. O crime, na sua grande maioria, ocorre nas grandes áreas urbanas e periferia. Não existem problemas de maior relevância quanto à segurança. OBTENÇÃO DE VISTO PARA O CANADÁ O visto para trabalhar no Canadá é obrigatório. As autoridades governamentais apesar de continuarem a ser selectivas na atribuição de visto, ainda recentemente anunciaram que devido à elevada procura de mão de obra, quem desejar emigrar para o Canadá irá ter a entrada um pouco mais facilitada nos próximos anos. Como o novo programa de emigração lançado pelo governo canadiano no início deste ano, os serviços pretendem conceder autorizações permanentes de residência a título definitivo, mediante algumas condições tais como competência técnicas comprovadas, experiência profissional para a área a que se candidata e ter conhecimentos básicos de francês e/ou inglês. SALÁRIOS BASE O Canadá é um dos melhores países do mundo no que ao equilíbrio dos salários diz respeito, isto é, o país é conhecido por ter uma boa e equitativa distribuição de riqueza. Mesmo com um custo de vida elevado, ponderando ainda razões cambiais, existe grande diferença de salário disponível mensal, comparação entre os dois países. Os salários são 5/6 vezes superiores aos de Portugal no caso de um licenciado em início de carreira, subindo gradualmente consoante a experiência. LINKS IMPORTANTES: Portal das Comunidades – Canadá – http://www.secomunidades.pt Programa Study and Work (Co-op Work Program) http://www.informationplanet.pt StudyCanada – http://www.studycanada.ca Guia detalhado: Viver e trabalhar em Macau – As oportunidade de trabalho em Macau são bastantes, sobretudo para portugueses. Alguns dos profissionais mais procurados pela Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) são advogados (visto a legislação ser igual à portuguesa), arquitectos, engenheiros, técnicos especializados e profissionais ligados à área do turismo. Muito graças ao turismo, o território continua a ter uma dinâmica na construção acentuada. A comunidade portuguesa é muito coesa. Contudo, a ideia de que em Macau fala-se recorrentemente português é errada. Os idiomas oficiais são o chinês e o português, sendo que o mandarim e o cantonês são os mais falados. Já o inglês é utilizado fundamentalmente como língua de negócios. Para trabalhar em Macau é necessário ter alguns conhecimentos de mandarim e cantonês, pois para várias situações o inglês não terá qualquer importância. Alguma informação | População: 591.900 pessoas | Área total: 28,6 km² | Língua oficial: português e chinês | Moeda: Pataca (MOP) | Governo: Região Administrativa Especial | Chefe do executivo: Fernando Chui Sai-on | Clima: Subtropical Húmido | Fuso Horário: MST (UTC+8) País Até 20 de dezembro de 1999, Macau era administrada por Portugal, visto ser uma das colónias portuguesa desde 1557. Hoje, é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China localizada na costa sudeste do País, a oeste do Delta do Rio das Pérolas, adjacente à Província de Guangdong, e a 60Km de Hong Kong. O seu território é composto pela península de Macau e pelas ilhas da Taipa e Coloane. Diversas cadeias internacionais de hotéis – com novas infra-estruturas de suporte – encontram-se localizadas no aterro entre Taipa e Coloane, numa zona recentemente criada e conhecida como Cotai. A arquitectura, a arte, a religião, as tradições, a comida e a própria comunidade são reflexo da combinação entre as culturas chinesa, ocidental e portuguesa. Esta região possui um elevado grau de autonomia à luz do princípio “um país, dois sistemas”. De sublinhar que Macau continua a crescer quer em tamanho, com muitos edifícios construídos em aterros reclamados ao mar, quer no número e diversidade das suas atracções. Em 2005, O Centro Histórico de Macau foi inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO baseado nas suas características histórico-culturais únicas. Macau está actualmente a posicionarse como Centro Mundial de Turismo e Lazer ao desenvolver-se num destino turístico de qualidade internacional. Garantia dos direitos Fundamentais A Lei Básica garante aos residentes de Macau o gozo da liberdade de expressão, de imprensa, de edição, de associação, de reunião, de desfile e de manifestação, bem como do direito e liberdade de organizar e participar em associações sindicais e em greves, da liberdade de religião e liberdade de viajar, sair da Região e a ela regressar. Mantêm-se em vigor na RAEM, nas partes aplicáveis, o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, o Pacto Internacional Económico, Social e Cultural, bem como a Convenção Internacional do Trabalho. Vistos Os portadores de passaporte de Estados-membros da União Europeia (incluindo Portugal) não necessitam de vistos para períodos de permanência até 90 dias. Para obtenção do BIR (Cartão de Residente) é necessário fazer o pedido de autorização de residência, este é dirigido ao Chefe do Executivo, assinado pelo interessado ou seu representante, e entregue no Serviço de Migração. Do requerimento (Modelo nº 4) deve constar a indicação da actividade que o requerente exerce ou pretende vir a exercer na RAEM, bem como a motivação do pedido. Entregar os seguintes documentos para fins de trabalho em Macau: 1. Requerimento devidamente preenchido (Nota: o requerimento é fornecido pelo departamento de atendimento ou carregar o impresso de “requerimento” junto da página de internet do CPSP); 2. Cópia da página biográfica do passaporte/documento de viagem válido; 3. Fotocópia dos documentos comprovativos de autorização de trabalho em Macau emitidos pelas autoridades competentes da RAEM (Impresso para “pedido de autorização de permanência para TNR” ou de “autorização de renovação de permanência para TNR”, verificado e autenticado pelo Serviço de Migração.) [Nota: Apenas necessita entregar fotocópia dos referidos documentos, é isento a apresentações do original dos mesmos.] VER TODO O PROCESSO DE REQUERIMENTO, TAXAS, DOCUMENTOS, IMPRESSOS, AQUI. Para mais informações sobre os requisitos para entrar em Macau, pode consultar o Serviço de Migração da PSP de Macau ( +853 2872 5488) ou www.fsm.gov.mo, email: [email protected] Emprego Após o estabelecimento da RAEM, o Governo tem-se esforçado por aperfeiçoar a situação do emprego. O desemprego tem sido atenuado consideravelmente com a taxa de desemprego a descer continuamente desde 2000, com uma quebra de 6,3 por cento em 1999 para 4,1 por cento em 2005. Com o rápido desenvolvimento económico de Macau nos últimos anos, desde 2006, a mesma taxa conseguiu manter-se a um nível relativamente baixo com três por cento. Entre Março e Maio deste ano a taxa de desemprego foi de 1,8 por cento, enquanto a taxa de subemprego se manteve nos 0,8 por cento. A população activa totalizou 360,7 milhares de pessoas, com 354,4 mil empregadas, e a taxa de actividade correspondeu a 72,0 por cento, destes, 77,4 por cento são do sexo masculino, e 67,1 por cento do sexo feminino. A população desempregada foi de 6,4 milhares de pessoas, e no primeiro trimestre de 2013, a mediana do salário mensal foi de 12,000 de patacas. Obter emprego em Macau: Devido ao facto de se encontrarem diversas empresas portuguesas, assim como, muitos portugueses em Macau, o contacto directo é a melhor opção para informação de eventuais vagas e apoio na procura de emprego. Além disso, graças aos grandes investimentos dos hotéis na região, deve-se ter em conta eventuais oportunidades nessas empresas, assim como, a constante necessidade de advogados portugueses nas sociedades, grande parte delas portuguesas. | Sites de emprego: CT good jobs hello jobs JobsDB MacauHR MSS Recruitment My jobs Macau Pal Asia Consult (Arquitectura, Construção e Ambiente) | Empresas: City of Dreams Macao Galaxy Macai Hotel Resort Golden Resorts Grand Emperor Hotel Hotel Golden Dragon Hotel Lisboa (casino) Instituto de Formação Turística Mandarin Oriental Macau (hotel) MGM Macau Ponte 16 Resort Sociedade de Jogos de Macau The Landmark Hotel The Venetian Macau Universidade de Macau Universidade de São José | Sociedades de advogados: BFV – Sociedade de Advogados CSA, Correia, Seara, Caldas e Associados – Sociedade de Advogados C&C Advogados Macau DSL Lawyers Jorge Neto Valente – Advogados Morais Leitão, Galvão Teles , Soares da Silva & Associados PLMJ Rato Ling Vong Lei & Cortés Advogados (Macau) Impostos Imposto Profissional Incide sobre o rendimento do trabalho, com taxas entre 7% e 12% sobre o rendimento individual anual do contribuinte (assalariado, empregado ou profissional liberal) que exceda MOP120.000. No caso de profissionais liberais, a determinação do rendimento é feita com base no lucro líquido do ano anterior, conforme tenha contabilidade devidamente organizada. Imposto de Consumo Incide sobre combustíveis e lubrificantes, tabaco e bebidas alcoólicas. No caso de algumas bebidas alcoólicas o é ad valorem sobre CIF/Macau; nos restantes casos é específico. Destaca-se que os óleos combustíveis destinados a unidades industriais estão isentos. Habitação Este grande crescimento económico causado essencialmente pela liberalização parcial do sector do Jogo originou também uma subida vertiginosa de preços dos imobiliários, destinados quer para a habitação quer para a instalação de escritórios. Por causa desta subida, construíram-se muitos imobiliários, principalmente aqueles para fins habitacionais, devido às muitas especulações sobre o crescimento económico e demográfico (devido à especulação de uma grande afluência de mão-de-obra qualificada para trabalhar nos grandes complexos de entretenimento – casinos, hotéis de luxo, resorts) de Macau. Segundo dados oficiais, em 2006, foram concluídos 2.783 fogos (mais de metade eram T3), representando um crescimento de 153,5 por cento em relação a 2005. De acordo com a Direcção dos Serviços de Finanças da RAEM, em 2006, o preço médio oficial por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais foi de 10.578 patacas, representando um acréscimo de 65,8 por cento relativamente ao preço médio em 2003. Isto causou sérios problemas socias para a RAEM, visto que muitos residentes de Macau, principalmente as da classe trabalhadora, não possuem capacidade financeira para comprar a sua propriedade habitacional. A maioria dos imobiliários para fins habitacionais, nomeadamente as de luxo, são compradas por investidores estrangeiros ou por grandes agências de imobiliários. Alguns especialistas já dizem que o sector pode existir uma ligeira “bolha especulativa”. Em 2007, os preços do imobiliário destinado para a habitação aumentou ainda mais, agravando mais a situação inflacionária já vivida em Macau. Segundo os registos oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, o preço médio oficial de aquisição de um metro quadrado para habitação ascendeu para um novo recorde, atingindo os 14.819 patacas, ou seja, cerca de 15 mil patacas. Isto representa um aumento aproximado de 35% em relação a 2006. O valor das transacções das fracções autónomas habitacionais foi aproximadamente de 42,06 milhões de patacas, representando um aumento aproximado de 120% em relação a 2006. Segurança Social Assistência Social A política de acção social do Governo da RAEM consiste principalmente em promover os serviços sociais para que correspondam às necessidades reais da sociedade, através da estreita colaboração com as instituições cívicas. Em 2012, o Instituto de Acção Social (IAS) investiu mais de 1400 milhões de patacas nos serviços sociais, registando-se um aumento de 31,8 por cento. Fundo de Segurança Social Com a finalidade da protecção dos trabalhadores, o Governo da RAEM estabeleceu no ano de 1989 um regime contributivo de segurança social. O Fundo de Segurança Social foi instalado no dia 23 de Março de 1990. As suas principais receitas são as contribuições das entidades empregadoras, dos trabalhadores, e uma dotação proveniente das receitas do Jogo, um por cento das receitas correntes efectivamente apuradas em cada exercício do Orçamento Geral da RAEM e os rendimentos de investimentos privados. Em 2011, na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 4/2010 “Regime da Segurança Social”, foi implementado o Regime da Segurança Social do primeiro nível. A Lei “Contas individuais de previdência” e o Regulamento Administrativo “Regras Gerais de Abertura e Gestão de Contas Individuais do Regime de Poupança Central” entraram também em vigor em 15 de Outubro de 2012, criando alicerces para a constituição de um regime de fundo de previdência central não obrigatório que contemple também matérias sobre as contribuições de trabalhadores e empregadores, e impulsionando a concretização progressiva do regime da segurança social de dois níveis. Regime da Segurança Social A Lei n.º 4/2010 (Regime da Segurança Social) providencia uma protecção básica na vida pós-aposentação dos residentes da RAEM. Os trabalhadores e empregadores que tenham relações laborais, devem pagar contribuições ao FSS. Os outros residentes adultos, que preencham as disposições legais, podem efectuar voluntariamente o pagamento de contribuições através de inscrição no regime facultativo. A cobertura da segurança social tem-se vindo a alargar, tendo o número de beneficiários com pagamento de contribuições passado de 116 mil em 1999 para 343 mil em 2012, dos quais cerca de 263 mil eram trabalhadores por conta de outrem, cerca de 80 mil eram do regime facultativo (incluindo os trabalhadores da Administração Pública no activo que estejam inscritos no regime de aposentação e sobrevivência). O montante total de contribuições foi cerca de 180 milhões de patacas. Aos beneficiários que preencham as disposições previstas na lei do regime da segurança social, podem ser atribuídas prestações em caso de preencherem os requisitos legais, incluindo as prestações de pensão para idosos, pensão de invalidez, subsídio de desemprego, subsídio de doença, subsídio de funeral, subsídio de casamento, subsídio de nascimento, créditos emergentes das relações de trabalho e doenças profissionais respiratórias. Saúde O Governo da RAEM define e prossegue as linhas de acção governativa de “Tratamento seguro e adequado com prioridade para a prevenção” em correspondência à directriz de elevar a qualidade de vida dos cidadãos, aperfeiçoando o sistema de assistência médica e promovendo qualidade dos serviços prestados, no sentido de assegurar a saúde dos cidadãos. Em Macau existem três hospitais e um hospital de dia, 675 estabelecimentos que prestam cuidados de saúde primários, dos quais, 456 clínicas e consultórios privados, ocupando 67,6% por centro da totalidade. Há, ainda, 243 estabelecimentos de serviços de medicina e terapêutica chinesas. Os serviços de saúde prestados na RAEM podem dividir-se essencialmente em dois grandes tipos, o público e o privado. No primeiro caso, há serviços de cuidados de saúde primários prestados principalmente pelos centros de saúde, e serviços de cuidados diferenciados prestados pelo Centro Hospitalar Conde de S. Januário. Os serviços de saúde privados incluem os prestados pelas entidades que aceitam o apoio financeiro do Governo e de associações, como o Hospital Kiang Wu, Hospital da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, o Dispensário dos Operários, a Clínica da Associação de Beneficência Tung Sin Tong, e diversas clínicas privadas. Entre estes serviços de saúde, os prestados pelos Centros de Saúde e pela Clínica Tung Sin Tong são basicamente gratuitos. Língua A língua chinesa e a portuguesa são línguas oficiais de Macau. A língua chinesa é utilizada por mais de 94 por cento da população de Macau, sendo o dialecto chinês Cantonês o mais falado em todo o território, o português por cerca de 0,7 por cento e a restante fala inglês e outras línguas. Numa notícia publicada no ano passado pelo P3, a presidente da Casa de Portugal em Macau, Amélia António, explica que “há problemas linguísticos e há problemas de acesso ao trabalho porque este tipo de pessoas que chega qualificada, mas não dominando a língua local, tem grandes dificuldades de enquadramento em instituições oficiais e fica com o seu universo de trabalho um bocado limitado à área privada. E a área privada que domine a língua portuguesa não é tão grande, e muitas das empresas de Macau, mesmo que usem o inglês, não estão tão vocacionadas para terem pessoal tão qualificado ou tão especializado, o que faz com que nem sempre seja fácil enquadrar os que vão chegando”. Apesar das dificuldades, a presidente da CPM observou, no entanto, que “Macau só tem a ganhar em entrosar” esta nova vaga de mão-deobra e frisou que a comunidade portuguesa “está muito activa” e “é parte integrante” da Região. Educação Desde a criação da RAEM, o Governo tem promovido o desenvolvimento do ensino não superior e do ensino superior de Macau, para concretizar a acção governativa de “construção da prosperidade de Macau através da educação” e “fortalecimento de Macau com quadros qualificados” através de uma série de medidas, nomeadamente, o aperfeiçoamento progressivo do regime de escolaridade gratuita de 15 anos (Macau é o primeiro território no quadro da Região da Grande China, onde vigora o regime de escolaridade gratuita de 15 anos), e o estudo e elaboração do planeamento para o desenvolvimento do ensino. Por outro lado, norteado pela política de desenvolvimento diversificado do ensino superior, tem apoiado as instituições de ensino superior a desenvolverem com autonomia o ensino, procedendo à coordenação do desenvolvimento das instituições de ensino superior, empenhando-se na melhoria global da qualidade do ensino de Macau e do seu nível académico. Outros links importantes: Emprego pelo Mundo – Empresas em Macau CT good jobs hello jobs JobsDB MacauHR MSS Recruitment My jobs Macau Pal Asia Consult Guia detalhado: Trabalhar e Viver em Angola Terminada a guerra há 12 anos, Angola começou aos poucos a ganhar folgo e a desenvolver-se, e, nos últimos anos, o seu crescimento tem sido mais notório. Grandes edifícios e várias outras obras têm sido construídos. Luanda, a sua capital, está a desenvolver-se e a ficar mais urbana. De há uns anos para cá, profissionais de diversas áreas e origens emigram para o país, na maior parte dos casos, com emprego garantido. O que os atraí é a nova força que o país tem, as novas oportunidades de trabalho e a identidade do seu povo. Também está a pensar em ir para Angola e começar uma nova fase na sua carreira? Informe-se com este nosso guia “Trabalhar e Viver em Angola” e vá mais preparado. Dados demográficos | População: 24,3 milhões de habitantes | Área total: 1 246 700 km² | Língua oficial: Português | Capital: Luanda | Moeda: Kwanza (AOA) | Governo: República presidencialista | Presidente: José Eduardo dos Santos | Fuso Horário: WAT (UTC+1) Vistos Existem vários tipos de vistos para a Angola, entre os quais, o Visto de Trabalho – o mais adequado para este caso. O seu custo inicial é de 400,60 euros. Pode adquiri-lo com contrato ou contratopromessa de trabalho, juntamente com o parecer favorável do órgão de tutela de actividade da empresa em questão. Caso se tratem de instituições públicas, será o parecer do próprio Ministério da Administração Pública. Devido ao protocolo assinado com o governo português, ficou estabelecido que este visto é concedido a trabalhadores envolvidos em projectos de reconstrução nacional. O visto de trabalho tem de ser utilizado até 60 dias após a sua concessão e é válido por um ano, prorrogável por duas vezes, sendo entregue no prazo máximo de 30 dias úteis após realização do pedido. Documentos necessários: Carta de entidade contratante a solicitar visto; Preenchimento de formulários que estão disponíveis no “site” do Consulado de Angola; Passaporte com validade superior a 9 meses e com duas páginas seguidas livres; Fotocópia das páginas principais do passaporte; Três fotografias tipo passe, a cores em fundo branco; Registo criminal visado no Consultado (original e fotocópia do registo criminal visado); Atestado médico do centro de saúde visado no Consulado; Declaração de compromisso de obediência às leis vigentes em Angola (com assinatura reconhecida no notário e visada pelo Consulado); Contrato de trabalho ou contrato-promessa de trabalho por parte da empresa contratante; Parecer favorável do Ministério da Administração, Emprego e Segurança Social para os casos de instituições ou empresas públicas ou do órgão de tutela da actividade para os casos de instituições privadas; Certificado de habilitações literárias ou profissionais visado no Consulado; Curriculum vitae; Fotocópias (duas) do alvará da empresa privada contratante em Angola; Fotocópias do Diário da República onde foi publicada a constituição da empresa; Fotocópias do Documento de Arrecadação de Receitas (actualizado). Para entregar o seu processo, deve dirigir-se ao Consulado. Saiba mais, na página do Consulado. - Horários: Recepção de pedidos: 2ª a 5ª feira (Senha E) 2ª a 6ª feira (Senha O – Vistos Online) 3ª e 5ª feira (Vistos de Longa Permanência) Entrega de Vistos: Todos os dias úteis, das 13h30 ás 15h30 Horário de atendimento: a partir das 9:00h Venda de Impressos: das 08:00 às 13:00h Emissão de Senhas: das 08:00h às 11:00h Emissão de Senhas para entregas: das 13:00h às 14:30h Emprego Não há dúvidas que a construçãotem sido a área que mais emigrantes leva para Angola e que tem atraído vários profissionais de áreas como a Arquitectura, Engenharia, Construção Civil, entre outras. Contudo, o país é também bastante voltado, em termos de emprego, para os recursos primários, sendo que 68,5% dos trabalhadores em Angola operam no sector primário. As principais indústrias são as de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Há também uma grande produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além da refinação de petróleo. Destacam-se também, as indústrias de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. A maior parte das oportunidades encontram-se em Luanda. Os vários investimentos – construção, infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias, exploração petrolífera e de gás natural – tanto de empresas angolanas, como oriundas de outros países, entre os quais, destaca-se Portugal, são os grandes impulsionadores do aumento do número de empregos, no país. Se procura emprego neste país, deve apostar nestas áreas e sectores abordados. | Sites de Emprego: http://www.trabalhoemangola.com/ http://angolaqui.webnode.pt/empregos/empregos-angola/ http://www.angola-empregos.net/ http://www.siac.gv.ao/portaldoemprego/ Impostos De todos os impostos praticados em Angola, entre os quais, o imposto industrial, o impostos sobre a aplicação de capitais e o imposto sobre o consumo, o mais importante para quem vai emigrar para este país será o imposto sobre os rendimentos do trabalho. A incidência deste imposto abrange os rendimentos obtidos, quer por conta de outrem, quer por conta própria, expressos em dinheiro ou espécie. Os rendimentos do trabalho incluem as remunerações percebidas a título de ordenados, vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios, prémios, comissões, participações, senhas de presença, emolumentos, participações em multas, custas e outras remunerações acessórias. Estão previstas no respectivo código determinadas isenções ao pagamento deste imposto, como, por exemplo, as incidentes sobre as remunerações do pessoal diplomático acreditado no país e desde que haja reciprocidade de tratamento, do pessoal ao serviço de organizações internacionais, etc. O mesmo se aplica às remunerações auferidas por deficientes físicos, mutilados de guerra e outros inválidos. //Rendimento mensal e Imposto (em Kwanza) 1 Euro = 126.073 Kwanzas Até 8 500: Isento De 8 501 a 11 000: 2% sobre o que exceder 8 500 De 11 001 a 16 000: Parcela fixa 50 + 4% sobre o que exceder 11 000 De 16 001 a 21 000: Parcela fixa 250 +6% Sobre o que exceder 16 000 De 21 001 a 26 000: Parcela fixa 550 + 8% Sobre o que exceder 21 000 De 26 001 a 36 000: Parcela fixa 950 + 10% Sobre o que exceder 26 000 De 36 001 a 56 000: Parcela fixa 1 950 + 12.5% Sobre o que exceder 36 000 De 56 001 a 76 000: Parcela fixa 4 450 + 14% Sobre o que exceder 56 000 Mais de 76 001: Parcela fixa 7 250+ 15% Sobre o que exceder 76 000 Quando auferidos por conta própria …………… 20% Habitação e Custos de Vida Não é tarefa fácil arrendar casa ou apartamento em Luanda, visto o custo de vida em Angola ser elevado e à enorme procura existente. A renda de um apartamento T1 é, em média, 4.000 €, e de uma casa com alguns padrões de conforto poderá rondar os 8.000 €, sendo normalmente, em ambos os casos, pedido o adiantamento de seis a doze meses de caução. Algumas das vezes é necessário equipar a residência com gerador, tanque e bomba de água para suprimir possíveis rupturas de fornecimento. Se está a pensar ficar num hotel durante os primeiros dias, saiba que vai pagar, em média, 300 € ao dia. Quanto aos transportes, Angola possui uma rede deficitária, pelo que poderá precisar de um meio de transporte próprio. | Sites de aluguer de casas e apartamentos: http://www.mercadocuia.co.ao http://casas-angola.com http://www.inluanda.com Segurança Social A Inscrição é o meio através do qual se concretiza a vinculação da entidade empregadora e do trabalhador ao Sistema de Segurança Social (protecção social obrigatória). Após a inscrição a Entidade empregadora passa a ser designada por contribuinte e o trabalhador por segurado do Sistema da Segurança Social. | Benefícios Manter mensalmente o sustento dos trabalhadores e suas famílias, nas situações de perda ou redução de rendimentos do trabalho, através das prestações sociais. Para mais informações consulte Prestações Sociais: http://www.inss.gv.ao/SO/prestacoes-sociais A inscrição é obrigatória para as entidades empregadoras, para os trabalhadores por conta de outrem, para os trabalhadores por conta própria e para os membros do Clero e Religioso. | Se vai para a Angola como Trabalhador por conta de outrem: Responsável pela Inscrição Entidade Empregadora. Documentos Fotocópia do Bilhete de Identidade (BI) do trabalhador. Número de Fiscal do trabalhador. Ficha de inscrição na Segurança Social, assinada pelo trabalhador. Dependentes (Cônjuge e Filhos) Fotocópia do Bilhete de Identidade (BI) ou Cédula Pessoal (menores). Locais de Atendimento Agências de Atendimento do INSS ou SIAC. Guiché Único – Empresas a constituir. BUÉ – Empresas a constituir. Prazo Até 30 dias após início da actividade laboral. Saúde Aconselhamos que faça um seguro de saúde que permita recorrer aos serviços das clínicas privadas existentes no país. Assegure-se que o seguro cobre todo o território angolano. Saiba também como obter o acesso ao sistema de saúde no portal do Ministério da Saúde de Angola: http://www.empregopelomundo.com/carreiras/guiadetalhado-trabalhar-e-viver-em-angola/www.minsa.gov.ao Línguas Outras das razões que atraem os falantes de língua portuguesa para Angola é o facto de 60% dos angolanos usarem o português como primeira ou segunda língua – 25% a 30% da população angolana afirma ser a sua primeira língua. Portanto, o português é a língua oficial, a par de seis língua étnicas que têm o estatuto oficial de “língua nacional”, que são o umbundu, o o kimbundu, o kikongo, o côkwe, o ganguela e o cuanhama, mais faladas em certas regiões do país, e usadas por alguns média, ou em certos documentos de entidades oficiais e na educação. Educação A educação tem sido um dos desafios dos últimos governos angolanos. A taxa de alfabetização é ainda baixa, havendo uma discrepância entre os géneros – 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres estavam alfabetizados, em 2001. Recentemente, foi anunciado pelo Ministério da Educação angolano que será realizado um investimento de 16 milhões de euros na informatização de mais de 300 salas de aula de todo o país. Esta iniciativa compreende, ainda, a formação de professores a nível nacional, tendo como objectivo a introdução e utilização das novas tecnologias de informação nas escolas primárias, e assim, melhorar a qualidade do ensino. Quanto ao ensino superior, este sofreu um crescimento significativo, existindo dezenas de faculdades em Luanda, em Benguela, Cabinda, Huambo, Lubango, Malanje, tanto públicas, como privadas – estas últimas concentram-se na capital. Emigrar para Moçambique: um destino a considerar Moçambique tem sido um dos destinos preferido dos portugueses, muito porque a barreira da língua facilita o processo, também pelo crescimento económico que aquela região africana tem tido nos últimos tempos com a implementação de grandes projectos agrícolas. Devido a estes projectos impulsionados por grandes multinacionais da alimentação, a procura de técnicos que falem Português é uma constante, com maior incidência em técnicos agrícolas. Também as áreas da construção civil e dos serviços não financeiros são muito requisitados. Até Setembro deste ano, já perto de 12 mil pessoas efectuaram o pedido de autorização de trabalho em Moçambique, mais do que em todo o ano de 2011, número este que tende a aumentar nos próximos anos. Cuidados a ter São frequentes surtos de cólera na época das chuvas, recomenda-se que nessa fase tente evitar alguns legumes frescos e apenas consuma água engarrafada. A vacina contra a febre amarela é obrigatória, recomenda-se ainda que seja vacinado para profilaxia da malária. Cuidados de saúde Se se estabelecer pelas regiões de Maputo e da Beira, terá acesso a hospitais e a clínicas de qualidade razoável. Já se for para outras regiões do país, o mesmo não acontece, havendo apenas assistência precária em alguns locais. Segurança no país A taxa de criminalidade em Moçambique é relativamente alta, no entanto em muitas zonas do país esse índice desce consideravelmente. A grande maioria da criminalidade centra-se nas grandes áreas urbanas e na periferia das grandes cidades. Deve evitar circular em algumas estradas secundárias e também evitar conduzir à noite. Obtenção de Visto No início é obrigatório efectuar o pedido de visto de trabalho por um período de 30 dias. Após este primeiro prazo pode pedir prorrogação do visto de trabalho por mais 60 dias. Após o término de ambos os prazos pode então efectuar o pedido de visto de residência. [alguns excertos recolhidos na revista Visão nº 1028] Como obter um visto de trabalho no estrangeiro? Saiba qual a documentação a tratar antes de partir para trabalhar nos seis países fora da UE com maior tradição de emigração portuguesa. Desemprego, redução de salários, aumento dos impostos. A crise da dívida soberana fez disparar a emigração portuguesa e, de acordo com os números do INE, em 2013 foram cerca de 128.108 os portugueses que emigraram, sendo que deste total 42% são permanentes. Se pretende emigrar para um país da União Europeia não será necessário tratar de visto, uma vez que existe o direito da livre circulação de trabalhadores. No entanto, se o objetivo é sair do “Velho Continente” existem burocracias que terá de tratar antes de ir. Saiba então qual a documentação que terá de tratar antes de partir para trabalhar nos seis países fora da UE com maior tradição de emigração portuguesa. 1. Suíça Apesar de a Suíça não ser um Estado-Membro da União Europeia, desde 2008 que integra o Espaço Schengen. Isto significa que os portugueses estão cobertos pelo direito à livre circulação de trabalhadores, ou seja, não é necessário visto para estadias inferiores a três meses e têm direito a tratamento igual aos que é dado aos cidadãos suíços, nomeadamente, no que diz respeito ao acesso a cuidados de saúde, ao emprego, ao vencimento, às prestações sociais e à inscrição nas escolas. No entanto, para estadias superiores a três meses é necessário ser titular de uma Autorização de Permanência emitida pelas autoridades locais. Para requisitar esta autorização terá de apresentar uma proposta de contrato de trabalho ou um certificado de trabalho por período indeterminado de trabalho ou de, pelo menos, doze meses. É válida durante cinco anos e pode ser prolongada por mais cinco anos. Passados cinco anos de ter pedido a Autorização de Permanência, poderá requisitar uma Autorização de Residência. Leia também o artigo: Emigração: Quatro destinos, quatro conselhos 2. Brasil O Brasil é o país fora da Europa para onde os portugueses mais emigraram em 2013. Se for para terras de Vera Cruz por um período inferior a três meses, existe um acordo entre os dois países que facilita a circulação pessoas. De acordo com este documento, um cidadão português que pretenda ir para o Brasil por um período até 90 dias – para fins artísticos, culturais, científicos, empresariais, de estágio académico, jornalísticos, desportivos ou turísticos – não terá de pedir visto. Se ficar por mais do que três meses, já será necessário ter um visto de trabalho. A empresa para onde vai trabalhar deverá pedir previamente a autorização de trabalho ao Ministério do Trabalho e Emprego. Depois, o visto de trabalho é concedido e tem um prazo que pode ir até aos dois anos, podendo ser prorrogado por igual período e transformado em permanente. 3. EUA Tal como acontece no Brasil, os cidadãos portugueses que vão por menos de três meses para os Estados Unidos da América não necessitam de visto, ao abrigo do Programa Visa Waiver. No entanto, é necessária uma autorização prévia, denominada ESTA (Electronica System of Travel Authorization) Para estadias superiores a três meses, se for para os EUA trabalhar, irá precisar de um visto de emigrante. No entanto, para requisitar este documento terá de se deslocar à Embaixada Americana em Paris, França, pois a Embaixada Americana em Lisboa e o Consulado Geral em Ponta Delgada deixaram de processar Vistos de Emigrante. Depois de entrar nos Estados Unidos da América com Visto de Emigrante será emitido um Cartão de Residente Permanente, mais conhecido como Cartão Verde. 4. Angola No sentido de facilitar a concessão de vistos de portugueses que pretendam emigrar para Angola, e vice-versa, existe um protocolo entre os dois países. Assim, os portugueses que pretendam trabalhar para este país têm duas hipóteses: o visto de curta duração e o de trabalho. O tipo de visto a solicitar dependerá do motivo e duração da estadia. Por exemplo, se se desloca frequentemente a Angola, mas não vive permanentemente lá, pode pedir o visto de curta duração. Assim, terá a permissão de ficar no país até 90 dias por semestre durante 36 meses. No entanto, se pretende ficar algum tempo em Angola terá de pedir o visto de trabalho. Este poderá ser requisitado se estiver envolvido em projetos de investimento, é válido por múltiplas entradas e permite a permanência contínua por períodos de 12 a 36 meses, que podem ser prorrogáveis. De referir que estes vistos devem ser tratados antes de viajar para o país, sob pena de lhe ser recusada a entrada em Angola. Os vistos podem ser pedidos no Consulado Geral de Angola em Lisboa e implicam que tenha uma série de documentos. Veja aqui o que necessita. 5. Moçambique Moçambique também tem sido um destino destino de eleição dos emigrantes portugueses. Para trabalhar no país terá de obter um visto, cujas modalidades e prazos de duração variam consoante as características da deslocação. Por exemplo, se for em lazer poderá pedir um visto turístico, que tem validade máxima de 90 dias. Para quem vai fazer um trabalho pontual existe o visto de trabalho, que apenas tem validade de 30 dias, que podem ser estendidos até 60 dias. Se pretende fixar-se em Moçambique, pode pedir o visto de residência – este tem a duração de 30 dias, que podem ser prorrogáveis até 60. Depois, terá de obter a autorização de residência. Para obter este último visto, será necessário, entre outros documentos, ter um passaporte, um documento que prove que tem rendimentos, um contrato ou permissão de trabalho e registo criminal. De referir, que as autoridades moçambicanas já não emitem vistos na fronteira, pelo que deverá tratar da documentação ainda em Portugal. Leia também: Entrevista: “Para emigrar é preciso dinheiro” 6. Canadá Os portugueses não necessitam de vistos para entrar no Canadá como visitantes, onde poderão ficar até um período máximo de 180 dias. Quem define quanto tempo é que poderá ficar é um oficial de imigração assim que entra no país, após algumas questões. Terá de provar ao oficial de imigração que satisfaz todos os requisitos para entrar: terá de ter passaporte, estar bem de saúde, convencer o oficial que tem laços que trarão de volta a Portugal (emprego, casa ou família) quando a visita terminar. É ainda necessário provar que tem dinheiro suficiente para ficar no país durante esse período – o montante varia consoante alguns fatores como por exemplo quanto tempo irá ficar e se vai ficar no hotel ou em casa de familiares ou amigos. Se o objetivo é estudar ou trabalhar no Canadá por um período superior a seis meses, deverá requisitar um visto. Tal como acontece no caso dos Estados Unidos, se pretender um visto permanente no Canadá, terá de se dirigir à Embaixada do Canadá em Paris, que é responsável pela emissão de vistos de residência a portugueses. Como ser bem-sucedido sem precisar de emigrar “V iva” Os Sonhos Dos Outros, Enquanto Constroi Os Seus. Você nesta fase de sua vida, pode estar extremamente inconformado/a com a sua realidade. Sente-se tão frustrado/a com os resultados do seu dia-a-dia, que chega até a amaldiçoar o dia em que nasceu. Olha para trás e sente apenas decepção. E conclui que não viveu nem metade do que desejava viver. E ao olhar para o futuro, não vê perspetivas reais de conseguir realizar aquilo que daria significado a sua vida. Chega até a perguntarse: “porque raio eu nasci?” No entanto você conhece - outras pessoas – ou já ouviu falar delas, que parece que tudo nelas é felicidade e sucesso. Mas o que muitas vezes desconhece, é que muitas delas já se sentiram igual ou pior que você. Pois na maior parte das vezes julgamos o sucesso dos outros sem mesmo dar-nos ao trabalho de conhecermos o processo pelo qual essas pessoas tiveram que passar a caminho das suas conquistas. Eu costumo dizer que as histórias dos outros – boas ou más – são como roteiros cinematográficos ou máquinas do tempo para nós. Ao conhece-las, nós catapultamonos da nossa realidade para a realidade dessas pessoas. Por isso é que adoramos ver tele/radionovelas, cinema, ou ler romances, etc. Pois ao lê-los/assisti-las, nós conseguimos vestir a pele dos personagens. E por momentos – embora escassos e imaginários – quase conseguimos sentir o sabor do sucesso, da aventura, do amor e da felicidade que esse personagem está a viver. Mas as histórias podem ter um significado mais realista do que simplesmente “viver” a fantasia dos outros. Sabendo que, se iniciarmos o mesmo processo que elas seguiram, se aprendermos, fizermos, criarmos, construirmos o mesmo que essas pessoas, no tempo em que elas o fizeram e usando o mesmo “veículo” que elas utilizaram, então para nós – o “sucesso delas” - também poderá ser possível. O que muitas vezes acontece, é que a pessoa tem uma auto-imagem tão negativa de si mesma, que se nega até mesmo a conhecer a história de alguém temendo sofrer com o sucesso dos outros pensando a partida que ela não iria conseguir fazer ou atingir o mesmo que eles. O medo é traiçoeiro! É enganador! É implacável! É impiedoso! E se você o permitir…ele o/a vai destruir sem dó nem piedade! O melhor antídoto para o veneno do medo, é a ação! E as histórias de sucesso dos outros, são como o aquecimento para essa ação. Por isso eu convido-o/a conhecer as histórias destas pessoas, como medicina para a mente. E que as deve tomar em doses excessivas, de mente aberta e sem quaisquer restrições. E ao ganhar os “músculos” mentais destas pessoas, poderá igual que elas, levantar os seus sonhos do chão por mais pesados que eles sejam. Não acredita?! Tente e depois diga-me qual foi o resultado. Ps. “Viva” os sonhos dos outros, enquanto aprende a construir os seus. É só acessar aqui http://empreendedor5estrelas.net/e/Informacao e entrar sem pedir licença! Eu como guia ainda não estou acabado. Mas pode estar tranquilo/a, que sempre que eu for actualizado, enviarei um aviso para a sua caixa de email. Até sempre!