ANO III - EDIÇÃO 19 SETEMBRO DE 2012 Castelo: um bairro novo, planejado e em desenvolvimento O bairro Castelo é remanescente da Fazenda dos Menezes, de propriedade do coronel Francisco Menezes Filho. Por muitos anos foi um dos locais responsáveis pelo abastecimento de leite, hortaliças e gêneros alimentícios da capital. A fazenda era tão grande que ocupava toda a extensão dos bairros Ouro Preto e Castelo. A expansão urbanística e as invasões de terras fizeram com que, na década de 70, os herdeiros e filhos do coronel iniciassem o loteamento da área por intermédio da construtora e imobiliária Cinova. A urbanização do bairro iniciou por volta de 1977 e 1978 e começou a ser habitado em 1980. Nesse período, até por volta de 1983, foram construídas as redes de esgoto, de água pluvial e potável, além do asfaltamento das vias e da colocação do meio fio. Entre 1983 e 1984 foram instalados postes de concreto com iluminação a vapor de mercúrio e a energização da rede. Os grandes prédios que podemos avistar hoje começaram a ser erguidos em 1996, com a nova Lei Municipal do Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo. Até esse ano ainda era possível adquirir leite de vaca in natura, em currais na região do Paquetá e Alípio de Melo, e o gado andava solto pelas ruas e lotes do bairro. Somente em 1998 foram inauguradas a primeira padaria, farmácia e papelaria, na Avenida Miguel Perrela. O bairro Castelo foi planejado para ser entregue aos futuros moradores urbanizado. Hoje está em constante crescimento e a cada mês recebe um número maior de novos moradores interessados em seus prédios de ótimo acabamento, na qualidade de vida local, além dos diversos investimentos do Governo feitos na região. O Castelo é, sem dúvidas, um local que chama bastante a atenção de quem procura um local para morar ou investir na região da Pampulha. FOTOS: FABILY RODRIGUES Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9 ACADEMIA NA PRAÇA – Os praticantes de atividade física contam com uma nova opção na região. Foi inaugurada no final de agosto a “Academia a Céu Aberto”, na Praça Geralda da Mata Pimentel (Praça de Eventos), localizada no final da Avenida Fleming. O local conta com 12 equipamentos diferentes para estimular a prática da atividade física para pessoas de todas as idades e melhorar a qualidade de vida dos usuários. Página 3 VIADUTOS PEDRO I – Até o mês de junho de 2013 a região próxima à Avenida Pedro I vai passar por uma grande mudança em suas vias. O projeto de duplicação na via começou em março deste ano e já entregou à população o alargamento do viaduto da Barragem da Pampulha e contempla a construção de mais seis viadutos: dois na interseção das avenidas Pedro I e Portugal e mais quatro na Pedro I, todos ligando os bairros Planalto e Itapoã aos vizinhos Santa Branca, Santa Amélia, Santa Mônica e São João Batista. A previsão de entrega do todo o projeto é para junho de 2013. Página 12 PRÓXIMA EDIÇÃO – A próxima matéria principal do Ouro Preto em Foco será sobre as recomendações e opiniões de profissionais para trocar ou inserir seu filho em uma INSTITUIÇÃO DE ENSINO. Em novembro falaremos sobre o cuidado dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS da região com o acondicionamento e preparo dos alimentos e sobre o desenvolvimento do COMÉRCIO DO BAIRRO CASTELO, principalmente na Avenida dos Engenheiros e Rua Romualdo Lopes Cançado. Teremos ainda uma matéria falando sobre o crescimento e a concentração das CONCESSIONÁRIAS na região da Pampulha. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos. Setembro de 2012 2 EDITORIAL Crescimento e expansão de um trabalho profissional e reconhecido São raras as vezes em que falamos sobre nossa própria empresa em nossos jornais, pois estamos focados em informar, divulgar as notícias locais e debater assuntos relevantes aos interesses dos moradores, comerciantes e demais pessoas envolvidas com a região. Mas gostaríamos de mostrar aos nossos leitores e parceiros como anda nosso trabalho e os próximos passos da “Em Foco Mídia”. O jornal Ouro Preto em Foco está completando dois anos neste mês de setembro; o Jaraguá em Foco completa quatro anos em outubro; e o Planalto Em Foco, um ano, em novembro. Em outubro deste ano lançaremos nosso quarto jornal no bairro Cidade Nova e no mesmo mês relançaremos o jornal do Clube AABB (Associação Atlética Banco do Brasil). No começo do próximo ano lançaremos mais um jornal local e um projeto “guardado na gaveta” por um tempo no segmento de turismo: o “Turismo em Foco”. Tudo isso sem ter a necessidade de ficar divulgando a todo o momento quando nosso trabalho completa mais um ano de existência. O foco deste trabalho são os moradores e comerciantes das nossas áreas de atuação e é isto que importa. Divulgar notícias práticas e de interesse geral, mostrar problemas e possíveis soluções, além de cobrar ações dos órgãos competentes, é o que temos que fazer. Para isso, contratamos mais dois jornalistas e um diagramador que também fará nossa parte de fotografia. Completando o time, temos ainda uma revisora e uma design, além de mais oito jovens responsáveis pela distribuição dos jornais. Assim, cremos que deva ser um jornal, independente do seu tamanho e estrutura. Bons profissionais certamente farão um trabalho mais elaborado, cuidadoso e profissional. Além de gostarmos muito do que fazemos, ainda passamos a segurança aos nossos anunciantes e parceiros, pois eles saberão onde estão investindo, sem riscos de problemas, imprevistos e com a garantia da integridade do trabalho. São muitos os novos jornais que surgem, mas poucos os que duram mais de duas edições. Na redação do “Em Foco Mídia”, os jornalistas João Paulo Dornas, Ana Izaura Duarte São muitas as opções de divulgação hoje em dia e Anna Caroline Boechat; a designer Awa Maia, o diagramador e fotógrafo Cid Costa Neto, e o editor Fabily Rodrigues e poucos os recursos financeiros para tal. O que podemos garantir em nosso trabalho é a divulgação num meio de comunicação com credibilidade, ética, compromisso, reconhecimento, sede própria, profissionais capacitados, qualidade gráfica e editorial, alta visibilidade e com uma distribuição impecável. Agradecemos o respeito e os comentários ao nosso trabalho e nos colocamos à disposição de todos para sugestões, críticas, reclamações, comentários e sugestões de matérias. Boa leitura e fiquem com Deus! Fabily Rodrigues (Editor) [email protected] Pedro, Gustavo Márcio, Lucas, Tadeu, Eli Miguel e Ezaú moram na região e são os responsáveis pela distribuição dos nossos três jornais EXPEDIENTE O Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e região. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e parte do Engenho Nogueira, Paquetá, Bandeirantes, Alípio de Melo, Jaraguá e Dona Clara. Jornalista responsável (redação e edição): Fabily Rodrigues MG 09127 JP Fotos: Fabily Rodrigues e Equipe Em Foco Revisão: Liani Gemignani Diagramação: Cid Costa Neto Jornalistas: Ana Izaura Duarte Anna Boechat João Paulo Dornas Designer: Awa Maia Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20, sala 7 Jaraguá CEP 31.255-710 Belo Horizonte - MG E-mail: [email protected] Contato / Publicidade: (031) 3441-2725 Periodicidade: Mensal Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Bi-Gráfica Distribuição Gratuita Setembro de 2012 3 OURO PRETO INFORMA Academia é inaugurada na Praça de Eventos Revitalização da Lagoa da Pampulha ANA IZAURA DUARTE ANNA BOECHAT Foi inaugurada, no final de agosto, a “Academia a Céu Aberto”, na Praça Geralda da Mata Pimentel, conhecida como Praça de Eventos, localizada próximo ao final da Avenida Fleming, sentido Lagoa da Pampulha. Atualmente a cidade possui 14 academias instaladas e há previsão de instalar mais 40 até outubro. Além de estimular a prática da atividade física, as Academias visam proporcionar condições adequadas para prática de atividades físicas para pessoas de todas as idades, aumentar os locais de convivência, criar uma rotina de prática de exercícios, além de melhorar a qualidade de vida dos usuários. Atualmente estão à disposição da população 12 equipamentos diferentes, entre eles simuladores de cavalgada, caminhada e remo, alongador, multi exercitador, supino, pressão de pernas, entre outros. Após a instalação da “Academia a Céu Aberto” na Praça de Eventos, muitos moradores passaram a praticar exercícios por mais tempo. A comerciante Heloísa Lessa Ladeira conta que conhecia a Academia instalada no Parque Municipal, mas ainda não tinha utilizado os aparelhos e aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Achei fantástica a ideia e acredito que a população terá mais uma opção para se exercitar sem precisar gastar dinheiro”, conta. A analista Márcia Flávia de Jesus passou a utilizar a Academia após as caminhadas e também achou excelente a instalação dos equipamentos. “Agora passo mais tempo praticando exercícios, principalmente porque os aparelhos são fáceis de usar”, afirma. Para a aposentada Nirce Terezinha da Silva, os aparelhos são uma ótima opção para quem não frequenta uma academia. Porém, ela está preocupada com a manutenção e conservação dos mesmos. “Outro dia estava me exercitando e vi uma pessoa tentando depredar um dos aparelhos. A segurança precisa ser reforçada no local”, conta. (Anna Boechat e Ana Izaura Duarte) É nítido o estado de podridão da Lagoa da Pampulha. O mau cheiro, a sujeira, a má conservação da orla, o surto de mosquitos, a péssima iluminação, entre outros aspectos, deixam qualquer belo-horizontino envergonhado quando apresentamos o até então cartão postal da cidade aos visitantes. O belo conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer não condiz com o deplorável estado do local. Em outubro de 2011 o Ouro Preto Em Foco denunciou a calamidade que prejudica toda a população da região. Agora, o Governo Estadual dá sinal de uma temporária melhora da situação. De acordo com a Copasa, até dezembro de 2013 a Lagoa da Pampulha estará limpa para receber esportes náuticos e navegação. Serão investidos R$ 102 milhões na instalação de quase 100 mil metros de redes coletoras, 18 mil metros de interceptores, mais de 10 mil ligações prediais e remoção de 410 imóveis de Contagem e Belo Horizonte para a construção da rede coletora de esgoto. Além disso, existe a possibilidade de uma verba vinda do Banco Interamericano do Desenvolvimento no valor de US$ 75 milhões, o equivalente a R$ 150 milhões. Em 11 de julho foi publicada a lei que autoriza a Prefeitura de Belo Horizonte a contrair esse empréstimo do banco para recuperar a Lagoa da Pampulha. Agora a PBH trabalha visando conseguir a aprovação do Senado para a obtenção do financiamento do organismo internacional. O dinheiro seria repassado à administração municipal em 2013. O problema será saber se há tempo para executar as obras de despoluição antes da Copa de 2014. (João Paulo Dornas) Setembro de 2012 4 Setembro de 2012 5 OURO PRETO INFORMA Coleguium realiza campanha solidária ARQUIVO SANTA MARCELINA Ditadura Militar é tema de projeto no Santa Marcelina Os alunos do Grupo de Aprofundamento de História da 8ª série do Colégio Santa Marcelina apresentaram, entre os dias 29 a 31 de agosto e 2 de setembro, um minucioso trabalho sobre a produção musical e artística realizada no período da Ditadura Militar. A pesquisa, idealizada pela Professora Kátia Peifer, teve duração de três meses e contou com análise interativa, visita ao Museu Inhotim, realização de seminários, além de busca por documentos e fontes que tratam do tema, resultando na criação da performance musical “Seguindo a Canção”, utilizando trechos de canções da época. Para a professora, o objetivo do projeto foi ir além da história factual, incentivando os alunos a buscarem outras formas de pesquisa. “Buscamos tratar o tema através de diferentes formas de linguagem. Por isso escolhemos a produção cultural daquela época, especialmente a música”, conta. Para a apresentação uma estrutura foi montada no colégio, batizada de “Galeria Zuzu Angel”, estilista brasileira que lutou para encontrar o corpo do filho, militante político torturado e morto pelo regime militar. Alunos da 7ª série ao 3º ano do Ensino Médio puderam assistir a peça, além de visitar uma exposição com fotos e objetos de um dos períodos mais violentos da história do país. No último dia do evento os pais puderam assistir ao musical. Muitos se emocionaram. “O evento foi bastante elogiado pelos familiares, pois muitos nasceram ou viveram nesse período. o grupo soube tratar de maneira leve e poética um período extremamente conturbado da história do Brasil”, conclui Kátia Peifer. ARQUIVO COLEGUIUM No intuito de despertar a solidariedade e a importância da leitura, o Coleguium promoveu, entre os dias 2 a 31 de agosto, a campanha “Biblioteca Solidária”. A campanha está no seu quinto ano e arrecadou mais de 3 mil livros. Este ano a entidade contemplada foi a Instituição Cruz de Malta, localizada no Morro das Pedras, em Belo Horizonte. Segundo Virgílio Machado, diretor do Coleguium, a campanha parte do princípio que o livro não deve ficar na estante e sim na mão do leitor. “A campanha é realizada anualmente em agosto. A bibliotecária faz uma triagem. Uma parte das doações vai para o acervo da escola e a outra é doada para uma instituição. O que não pode ser utilizado vai para reciclagem. Várias instituições tentam montar suas bibliotecas, mas isto não é uma tarefa fácil e nem barata”, afirma. Vem aí o Jornal Cidade Nova em Foco Será lançado, em outubro, o Jornal Cidade Nova em Foco, que terá objetivos, projeto gráfico, linha editorial e distribuição semelhantes ao Jaraguá, Ouro Preto e Planalto em Foco. Será o quarto jornal da série, que será ampliada com outros jornais no próximo ano pela Em Foco Mídia. Além do bairro Cidade Nova, o jornal será distribuído nos bairros Palmares, Ipiranga, Silveira e União. Será um jornal com informações e notícias voltadas exclusivamente aos interesses dos moradores e comer-ciantes da região. Convocamos os interessados a participarem com sugestões, depoimentos, fotos antigas, informações e demais notícias sobre a região. Esperamos que, assim como nas regiões do Jaraguá, Ouro Preto e Planalto, seja uma ferramenta importante para que os moradores tenham voz ativa e usem mais este canal para uma melhor comunicação também com os órgãos públicos. Mais informações: [email protected] e 3441-2725. Setembro de 2012 6 Desenvolvimento de uma região que foi O bairro Castelo é remanescente da Fazenda dos Menezes ou Fazenda da Serra, de propriedade do coronel Francisco Menezes Filho, e existiu até a década de 60. Por muitos anos foi um dos locais responsáveis pelo abastecimento de leite, hortaliças e gêneros alimentícios da capital. A fazenda era tão grande que ocupava toda a extensão dos bairros Ouro Preto e Castelo. A expansão urbanística e as invasões de terras que começavam a ocorrer fizeram com que, na década de 70, os herdeiros e filhos do coronel Francisco Menezes Filho iniciassem o loteamento da área por intermédio da construtora e imobiliária Cinova. O engenheiro civil Lúcio Souza Assumpção era o diretor da companhia na época. “Estávamos procurando um terreno em Belo Horizonte para iniciar um novo empreendimento. Um engenheiro da Prefeitura conhecia as terras do Francisco de Menezes Filho e sugeriu que procurássemos a família. Na época ele já havia falecido. Conversamos com o filho mais velho, Avelino Menezes Filho, e fizemos a negociação”, conta. O primeiro corretor da região e também presidente da Associação Comunitária do Bairro Castelo, Dorgival Modesto Jorge, lembra do momento em que construiu seu ponto de ARQUIVO DORGIVAL JORGE Panfletos comerciais mostravam o bairro na planta, os benefícios para morar investir, e como seria a urbanização da região vendas, em 1976. Foi a primeira construção do bairro que até então não tinha nada. “Aqui era só pasto. Como não havia acesso entrávamos com o carro dentro do córrego para chegar a certas áreas. No local onde atualmente funciona o Hiperminas havia uma lagoa onde pescávamos”. Lúcio Assumpção lembra que a primeira dificuldade, no começo, era o acesso à região. “Para abrir passagem tivemos que comprar quatro lotes próximos à Rua Sena Madureira até chegar ao Castelo. A Avenida Tancredo Neves não existia. Abrimos as avenidas Miguel Perrela e Altamiro Avelino Soares”, conta. A urbanização do bairro começou por volta de 1977 e 1978. “Planejamos 1.800 lotes. O loteamento do bairro Castelo ia da Avenida Tancredo Neves até a Avenida Altamiro Alevino Soares, antes do Parque Ursulina de Andrade Mello. Naquela época o Dorgival já vendia os lotes no bairro”, explica. Dorgival completa, dizendo que, em 1977, o bairro começou a ser urbanizado. “Os primeiros 200 lotes foram vendidos ainda sem ter as ruas abertas. Os lotes eram vendidos à prestação e as pessoas compravam na base da confiança”. O engenheiro civil Dilvar Oliva Salles conta que, em 1978, foi ao bairro Castelo e para chegar ao posto de vendas de lotes era preciso passar por uma pinguela. “Neste dia conheci o corretor de imóveis Sr. Dorgival, único morador local desde 1976, que estabeleceu um escritório e um stand de vendas de lotes ao lado de uma grande placa metálica fixada em dois troncos de árvores frondosas indicando ser ali um 'Posto de Venda de Lotes'. Futuramente aquele local se transformaria na Avenida Miguel Perrela. Ele informava aos visitantes que no bairro Castelo somente seria permitido construir 'casas coloniais' e não seria possível a construção de prédios. Ele vendia lotes para as imobiliárias Cinova, Angave e Apis. Quem comprava seus lotes confiava em sua retidão. Nem era preciso fazer consultas em cartórios para ter a certeza de que se estava comprando um lote regular. Para atrair os clientes ele tinha como argumentos a 'infraes- Setembro de 2012 7 planejada, mas teve suas dificuldades FOTOS: ARQUIVO DILVAR SALLES trutura', a área de '420 m2' (o normal era 360 m2) e a possibilidade de 'vencer a inflação', com prestações a partir de Cr$ 16 mil, recorda. Desenvolvimento Lúcio Assumpção conta que o desenvolvimento do bairro foi lento, principalmente porque o extinto BNH (Banco Nacional de Habitação) estava em crise. “Na época o BNH não estava financiando e com isto tínhamos dificuldade em vender os lotes. Para facilitar financiávamos em até 40 meses. Como a construção estava demorando muito, oferecemos um incentivo onde as 25 primeiras casas em construção receberiam cerca de 10 mil tijolos de compensação. O Dorgival, que era muito esperto, falava para a pessoa fazer a fundação da casa e que a empresa ia dar os tijolos para o resto da construção. Era um desafio. Ninguém queria ser o primeiro. Mas, com esse incentivo, os compradores começaram a construir”, lembra. Assim, o bairro começou a ser habitado em 1980. “Não foi fácil, mas se não houver luta não conseguimos nada”, conta Dorgival. O engenheiro civil Dilvar Salles comentou que, entre 1979 a 1983, foram construídas as redes de esgoto, de água pluvial e potável, além do asfaltamento das vias e a colocação do meio fio. “Em agosto de 1997 iniciou-se a coleta de lixo urbano. Em setembro , com o empenho do Sr. Dorgival, foi inaugurada a linha de ônibus 3301B, conhecido como vermelhinho, com ponto final na Rua Castelo de Óbidos, que fazia o trajeto até a Rua Guarani, no centro da cidade. O único meio de transporte existente na região era o 3503B (Santa Terezinha - Centro). Durante cerca de 20 anos, mesmo com o crescimento do bairro, os horários de partida dos ônibus praticamente se mantiveram sem alteração”, relembra. Planejamento e comunicação O bairro Castelo foi planejado para ser entregue aos futuros moradores urbanizado. Lúcio Assumpção comenta que a urbanização era responsabilidade da construtora. “Muitos moradores se mudaram para cá depois de 1980, pois o bairro já estava praticamente todo urbanizado com as ruas e avenidas abertas”, conta. Dorgival lembra que, em 1976, para ajudar nos negócios, decidiu colocar uma linha telefônica. “Tive que pagar Castelo visto do alto do bairro Santa Terezinha. À direita, o Parque Ursulina de Melo (1991) Primeiras casas do bairro nas ruas Castelo de Alcobaça e Castelo de Alenquer (1985) Rua Castelo de Alcobaça, tendo ao fundo o bairro Paquetá (Condomínio Fazenda da Serra) e Engenho Nogueira (esquerda) e, ao lado, o bairro Serrano ao fundo (1984) ARQUIVO DORGIVAL JORGE Avenida Miguel Perrela sendo aberta (esquerda) e logo depois já asfaltada, com suas várias palmeiras da época ORIGEM DO NOME Muitas vezes ficamos curiosos para saber o porquê do nome de um bairro. Normalmente a maioria tem seu nome relacionado a alguma característica do próprio bairro, a uma pessoa ou até mesmo ao tipo de vegetação local. Quem conta sobre a origem do bairro Castelo é o engenheiro civil e diretor executivo da Cianova, responsável pelo planejamento do bairro, Lúcio Souza Assumpção. “Quando procuramos a família Menezes para negociar o terreno para a construção daquela região, eles já tinham a planta e colocaram o nome “Castelo Branco”, em homenagem aos militares. Não querendo desagradar a família mantivemos apenas o nome “Castelo”, para que não houvesse ligação direta com a política”, lembra. Todos ficam curiosos em saber o porquê de todas as ruas do bairro terem nome de castelos. Lúcio comenta que para a Prefeitura aprovar os nomes foi preciso insistir muito. “Procurei Ismaila, que na época era a responsável pela aprovação dos nomes, e falei que queria colocar nomes de castelos naquelas ruas. Ela me respondeu que não poderia fazer isso, pois as mesmas deveriam ter nomes de pessoas. Insisti tanto que ela acabou aprovando, porém exigiu que os nomes fossem de castelos brasileiros e as avenidas tivessem nomes de pessoas”, relembra Lúcio Assumpção. até pelos postes de madeira que existem até hoje na Avenida Miguel Perrela. O valor que paguei à Telemig foi mais caro que um lote do bairro na época”, conta. Dilvar Salles também pagou caro por uma linha telefônica. “Em 1987 tentei adquirir uma, mas a Telemig negou, dizendo que não havia disponibilidade de linhas e que a única livre era para testes. Então peguei uma escada e subi num poste de madeira no final da Rua Manoel Elias de Aguiar, esquina com um brejo, onde hoje é o cruzamento da Avenida. Miguel Perrela com a Avenida Tancredo Neves. Abri a caixa e fiz um croqui da posição dos pares que estavam livres e levei o rascunho ao setor técnico da Telemig, na Rua Rio de Janeiro. Ao convencer a empresa de que havia dois pares de terminais livres, aceitaram fazer a ligação do telefone, mas cobraram um valor equivalente a U$ 3 mil pela linha, mais o equivalente a U$ 3 mil pela extensão da fiação saindo daquela caixa até o meu endereço. O pior de tudo é que a linha não funcionava direito e raramente dava o tom para discar, pois utilizava uma linha compartilhada analógica denominada 'carrier', interligada a uma central que ficava em um pequeno trailer sobre rodas, pouco maior que um carrinho de pipoca, estacionado dentro de um lote cheio de mato na esquina da Rua Leonil Prata com Rua dos Médicos, no bairro Alípio de Melo”, recorda. Outro incômodo problema no começo do bairro era a falta de água. A dona de casa Marília Alves de Moura Braga diz que, em 1990, quem abastecia a caixa d'água era um caminhão pipa. “A água não chegava porque não havia pressão. Não tínhamos água nem à noite. Tínhamos que economizar para não faltar”, conta. Dilvar Salles lembra que teve que construir um reservatório subterrâneo para suprir a contínua falta de água. “A água da Copasa era fornecida à noite e de modo intermitente, mas a pressão geralmente não permitia que a mesma atingisse os locais mais altos do bairro. A melhoria no sistema de abastecimento de água só ocorreu efetivamente por volta de 1992, com a construção de uma adutora na Rua Romualdo Lopes Cançado, que passou a trazer água do Sistema Serra Azul”, explica. Continua nas páginas 8 e 9 Setembro de 2012 8 Um bairro em pleno desenvolvimento que precisa de melhorias O bairro Castelo está em constante crescimento e a cada mês recebe um número maior de novos moradores interessados em seus prédios de ótimo acabamento, na qualidade de vida local, além dos diversos investimentos do Governo feitos na região. Segundo o engenheiro civil e diretor da extinta construtora Cinova, Lúcio Souza Assumpção, o bairro foi planejado para ser um residencial somente com casas. Hoje é possível avistar grandes prédios em qualquer ponto que olhamos. Os prédios começaram a ser erguidos em 1996 com a nova Lei Municipal do Uso e Ocupação do Solo, que permitiu a construção de prédios na região. O engenheiro civil Dilvar Oliva Salles comenta que, antes de 1996, era comum a construção de casas de dois pavimentos em lotes de 420 m². Porém, com a alteração da Lei de Uso e Ocupação do Solo as construções dos primeiros edifícios de três e quatro andares foram iniciadas. “Muitos moradores do Castelo ficaram desgostosos com a chegada das construtoras Tenda Engenharia, MRV e Direcional, que construíram prédios residenciais muito simples e sem elevadores no Manacás e no Castelo, o que poderia forçar a desvalorização do bairro. Nessa época, alguns construtores particulares passaram a construir duas casas geminadas em cada lote. A partir de então, não se construiu mais casas no bairro Castelo”, conta. Comércio Com o crescimento populacional naturalmente vem o crescimento do comércio local, que no Castelo demorou a se desenvolver. Dilvar Salles comentou que em 1998 foram inauguradas a primeira padaria, farmácia e papelaria, na Avenida Miguel Perrela. “No ano de 1999 foi construído o primeiro prédio comercial com lojas e salas, na Rua Castelo de Faro, esquina com a Avenida Miguel Perrela. Os supermercados Supernosso, BH e Hiperminas foram inaugurados depois de 2000”, informou. Segundo o engenheiro eletricista aposentado José Fernando do Carmo, o bairro cresceu muito, mas ainda há espaço para crescer mais. Para ele o comércio pode se estruturar melhor. “Nos últimos anos o bairro se tornou praticamente vertical e com isso há um número bem maior de moradores. Por esse motivo a Lei de Ocupação do Solo foi novamente alterada na região para evitar uma saturação como em outros bairros da cidade. O comércio aqui tem tudo para crescer, porque há público. Falta uma agência bancária, por exemplo, pois, para realizar nossas movimentações bancárias, temos que ir ao bairro Ouro Preto”, comenta. CID COSTA NETO Avenida Miguel Perrela Segurança A segurança pública está entre as principais reclamações feitas pelos moradores. Esse é um assunto preocupante, porque o bairro tem sido alvo de muitos assaltos, arrombamentos e outros tipos de crimes. Para a professora Maria da Glória Oliveira Pinto, a insegurança aumenta também porque são poucos os vizinhos que se conhecem. “O bairro Castelo cresceu muito nos últimos tempos. Muitas famílias que moravam na zona sul se mudaram para cá e isso chama a atenção dos ladrões. À noite ficamos com mais medo ainda, porque não tem ninguém nas ruas. Seria importante que os vizinhos se conhecessem e se comunicassem mais para contribuir com a diminuição desses assaltos”, comenta. Segundo o técnico industrial aposentado Ubiratãn Teodoro de Souza, o policiamento no bairro é ineficiente. “O bairro é grande e bastante ermo e por isso o policiamento não consegue atender”, comenta. Para o sócioproprietário da Drogaria Bontempo, Gilberto de Melo Cunha, a Polícia Militar deveria ter um ponto de apoio no próprio bairro, além de policiamento a pé e câmeras do projeto “Olho Vivo”. “O bairro Castelo nunca foi seguro. Já havia problemas de violência e roubo de veículos no começo da década de 90. Hoje a polícia está atuando menos no bairro. Falta agilidade e menos burocracia”, opina. Já o engenheiro eletricista aposentado José Fernando do Carmo acredita que o bairro está mais protegido e algumas ações, como a “Rede de Vizinhos Protegidos”, colaboram para a diminuição do número de ocorrências. “Com a Rede de Vizinhos conhecemos mais os moradores e a Polícia Militar nos ensina algumas posturas para evitar os assaltos”, conta. MANACÁS A história do bairro Manacás está diretamente ligada à do Castelo. O Manacás surgiu por volta de 1988 e foi loteado ao longo da Rua Romualdo Lopes Cançado e parte do Parque Ursulina de Melo. Muitas pessoas confundem e pensam que tudo faz parte do Castelo. Segundo o engenheiro civil Lúcio Souza Assumpção, o bairro Castelo está localizado entre as avenidas Tancredo Neves e Altamiro Avelino Soares e Tancredo Neves e Heráclito Mourão de Miranda (conhecida como Avenida Atlântica). O engenheiro civil Dilvar Oliva Salles conta que, no começo, o bairro Manacás era conhecido como Castelo de Manacás para valorização dos novos lotes. “Visando valorizar os lotes do Manacás, um corretor de imóveis fixou uma grande placa na torre da linha de transmissão na Praça Pedro Caram Zuquim, com uma grande seta pintada indicando a direção do bairro Manacás como “Manacás Castelo”, que ia da Avenida Altamiro Avelino Soares até a Avenida dos Engenheiros, na divisa com o bairro Alípio de Melo. Assim, com o tempo os moradores do Manacás passaram a chamar esse bairro simplesmente de Castelo”, relembra. Segundo o oficial da Justiça Federal Adalberto Ribeiro Pereira, os moradores chamam o bairro Manacás de Castelo pela proximidade e pelo fato de este ser mais conhecido. “Quando me mudei para o Manacás, em 1990, havia muitos lotes vagos. Mudei para um dos quatro primeiros edifícios que estavam sendo construídos. Nessa época o Castelo já era estruturado. Hoje o Manacás conta com uma ótima estrutura e com uma comércio forte, principalmente na Avenida dos Engenheiros”, afirma. Trânsito Outro problema que está entre as principais reclamações dos moradores é a falta de opções de entrada para o bairro. Segundo José Fernando do Carmo, o trânsito está melhorando com as obras para a região da Pampulha. “A abertura da Avenida Tancredo Neves com Avenida Pedro II foi um dos maiores ganhos. Isso aliviou o trânsito do Ouro Preto. Aqui ainda vai ficar congestionado, porque o número de veículos cresceu e a estrutura não aguenta. O problema é não termos outras opções de rotas”, comenta. O engenheiro civil Lúcio Souza Assumpção comenta que esperou a obra de ligação das avenidas Tancredo Neves e Pedro II por quase 30 anos. “Quando começamos a construção do bairro Castelo as famílias começaram a habitar aquela área que é chamada de Vila São José. Desde aquela época estamos atentos à abertura na ligação das duas avenidas. Se isso tivesse acontecido há 30 anos, o bairro iria crescer mais rapidamente”, avalia. Outro problema que envolve o trânsito é a falta de linha de ônibus no bairro. O oficial da Justiça Federal Adalberto Ribeiro Pereira afirma que os problemas com o transporte público sempre existiram. “Os ônibus estão superlotados, demoram a passar e as linhas não atendem todo o bairro. Fizemos uma reivindicação para aumentar o itinerário, mas não fomos atendidos”. Gilberto Cunha concorda que o transporte público continua deficiente. “O circular 54 foi uma intervenção muito positiva. O 3301B tem um trajeto todo errado porque não passa nas principais avenidas e ruas do bairro. Precisamos de mais uma linha de circular para rodar mais pelo bairro e uma linha que levasse até a Avenida Antônio Carlos”, opina. Assim como a maioria dos bairros em desenvolvimento o Castelo também apresenta seus problemas estruturais, mas também mostra um crescimento positivo que atrai cada vez mais um número maior de moradores interessados no que a região oferece, embora ainda haja muitos pontos a serem melhorados, como quedas de energia, trânsito, transporte e segurança. (Ana Izaura Duarte) Setembro de 2012 9 ENQUETE Moradores contam a história do bairro Castelo e avaliam os problemas atuais “O Castelo evoluiu muito e hoje está todo estruturado. Encontramos tudo aqui. Fui responsável pela venda dos primeiros lotes do bairro. Abri minha imobiliária na Avenida Miguel Perrela, em 1976, quando tudo aqui era pasto, mato e nem rua existia. Na avenida havia muitos coqueiros e pássaros. Dos pássaros é o que tenho mais saudade. Hoje há muitos prédios e os passarinhos sumiram. Em 1977 a construtora Cianova, responsável pelo planejamento do bairro, começou a abrir as primeiras ruas e em 1980 o bairro começou a ser habitado.” Dorgival Modesto Jorge, Corretor de Imóveis “O bairro Castelo foi planejado para ser uma região residencial, ocupada por casas. Com o passar dos anos e a mudança da Lei de Uso e Ocupação do Solo, os prédios ficaram predominantes. Loteamos 1.800 lotes e começamos a urbanizar o bairro por volta de 1978. O desenvolvimento foi lento. Um dos principais problemas do Castelo era a falta de acesso. Tivemos que comprar terrenos no Ouro Preto para começar a abrir as ruas. Também abrimos a Avenida Tancredo Neves.” Lúcio Souza Assumpção, Engenheiro Civil e Diretor executivo da extinta Cianova, responsável pelo planejamento e venda de lotes no Castelo e Cidade Nova “Fui o terceiro morador do Castelo. Conheci o bairro em 1978, quando começaram os serviços de terraplanagem. Vi as primeiras máquinas operarem na abertura da Avenida Miguel Perrela e Rua Castelo de Linhares. A Avenida Tancredo Neves não existia. Para atravessar do Ouro Preto para o Castelo era preciso passar por uma pinguela. Em 1982 comprei um lote na Rua Castelo de Alcobaça. Nessa época não havia nenhuma casa. Depois de 2005 o número de casas e prédios aumentou consideravelmente.” Dilvar Oliva Salles, Engenheiro Civil “Em 1985 o Castelo era uma fazenda com cavalos e vacas andando pelas ruas. O bairro já era pavimentado e o único comércio que havia era a imobiliária do Sr. Dorgival. O crescimento do bairro foi lento, porque as pessoas não acreditavam no potencial desta região. Inaugurei o Depósito Castelo em 1989, quando existiam no máximo 10 casas construídas, o prédio pequeno onde estava localizado nosso depósito e um pequeno conjunto de casas geminadas, onde morávamos. Daquela época tenho saudade da tranquilidade e do silêncio.” Celso Silva, Proprietário do Depósito Castelo “Quando conheci o bairro, em 1987, só havia mato. Eram poucas casas e muitos lotes. Eu morava no Santa Terezinha. No bairro Manacás só tinha uma rua com prédios. Nessa época também não havia comércio e podíamos ver, com frequência, vacas na rua. Em 2000, quando me mudei para o Castelo, já estava cheio de prédios. O bairro cresceu muito e hoje o comércio está mais estruturado. Antes era preciso ir nos bairros vizinhos, como Ouro Preto e Alípio de Melo.” Maria da Glória Oliveira Pinto, Professora “Mudei para o bairro com a minha família em 2000. Tudo era tranquilo, ao ponto de haver até vacas na rua. Muito diferente de hoje, que há muitos prédios. O comércio está mais desenvolvido, mas ainda pode melhorar. Temos bons supermercados, mas falta uma agência bancária. Com o crescimento surgem os problemas e um deles é a falta de segurança. Antes eu vigiava meus filhos da janela do prédio quando eles iam à padaria. Hoje isso não é mais possível e só andamos de carro para ter mais segurança.” Shirley Ângela dos Santos Magalhães, Psicóloga “Em agosto de 1990 me mudei para o bairro. Não havia nada e eu só tinha dois vizinhos na época. Não havia comércio como hoje, somente uma mercearia na Rua Castelo de Óbidos, que existe até hoje. Lá comprávamos o básico. Como não havia tudo que precisávamos, comprávamos em outros bairros, como o Ouro Preto. Fazíamos um estoque para não precisar sair sempre. Em 1990 o Castelo já era todo urbanizado, porém não tinha telefone e a água não chegava a algumas partes do bairro. Um caminhão pipa enchia a caixa d'água.” Marília Alves de Moura Braga, Dona de Casa “Por volta de 1988/1989 fui convidado a vender o primeiro prédio da Rua Romualdo Lopes Cançado, no Castelo de Manacás. Antes era tudo deserto e só havia a imobiliária do Sr. Dorgival, que lançou o bairro. Até 1994 o crescimento não foi acelerado. A explosão imobiliária aconteceu depois de 1995. Em 2000 o bairro consolidou de vez e teve um crescimento mais significativo. Foi o bairro que teve mais construções e ainda há espaço para crescer mais.” Geraldo Matos, Diretor da Geraldo Matos Imóveis “Quando me mudei para o bairro, em 1990, existia estrutura, porém ainda não tinha um comércio forte e eram poucas as construções. De comércio só havia o Depósito Castelo e dois barzinhos com mercearia. Um deles era o Bar do Pereira, na Rua Castelo de Cintra, e o outro o Bar do Senhor Lima, em frente ao Depósito Castelo. Inaugurei a Drogaria Bontempo em 1999 porque não havia nada do tipo na região e acreditei no desenvolvimento do bairro, que ficou mais evidente depois de 2005, com a mudança do código de postura.” Gilberto de Melo Cunha, Sócio-proprietário da Drogaria Bontempo “Em 2001 comprei o lote no bairro em busca de qualidade de vida. Na época ainda havia muitos lotes e casas. O trânsito era mais tranquilo e o comércio ainda não era desenvolvido. Não havia nem supermercado. Quando me mudei, em 2003, uma das preocupações era com a falta de segurança. Com o tempo conheci melhor meus vizinhos e isto ajudou a dar mais tranquilidade. Em 2005, com a alteração da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o número de prédios aumentou e, consequentemente, os problemas também.” José Fernando do Carmo, Engenheiro Eletricista aposentado “Mudei para o bairro em dezembro de 1995. Na minha rua só havia quatro casas. Como o bairro surgiu de uma fazenda era comum ver cavalos e vacas pastando nos lotes abertos. O comércio não era forte. Não tinha nem padaria. Tínhamos que comprar na padaria do bairro Ouro Preto. A Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, que é o meio de confraternização entre os moradores, foi construída em 1998. Antes as missas eram realizadas em um galpão na Rua Castelo de Cintra. O atual crescimento imobiliário faz a qualidade do bairro piorar.” Maria de Lourdes Miranda do Vale, Auditora Fiscal aposentada “Mudei para o bairro em 1996 e era bem tranquilo. Só havia casas e pouquíssimos prédios que não eram tão altos como os construídos atualmente. Nessa época só havia a padaria Trigostoso, na Avenida Miguel Perrela, e um bar próximo à Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe. Uma coisa que sinto falta era do bom relacionamento com os vizinhos. As pessoas hoje são mais fechadas e não temos mais aquele contato. Isso faz falta até para ajudar a resolver o problema da segurança.” Edirlene Batista Jorge do Vale, Operadora de Telemarketing “Quando me mudei para o bairro Manacás, em 1990, que na época era conhecido como Castelo de Manacás, havia muitos lotes vagos. Mudei para um dos primeiros edifícios em construção naquela área. A primeira parte do Castelo já existia há mais tempo, mas não era tão populoso como hoje. O crescimento traz alguns problemas, como o transporte, que já era precário na época. Faltam linhas de ônibus, pois as que têm não atendem todo mundo e não rodam todo o bairro. Temos problemas também com trânsito e segurança.” Adalberto Ribeiro Pereira, Oficial da Justiça Federal “Conheci o bairro em 1980. Era bem agradável e podíamos ver bandos de siriema na Avenida Tancredo Neves. Era uma fazenda loteada. Em 2000, quando comprei a casa, já era bem mais habitado, porém ainda havia poucos prédios. Eles começaram a surgir depois de 2005. Desde então não parou de crescer. O comércio ainda estava se estruturando e o trânsito era tranquilo com fácil acesso. Hoje o fluxo de carros aumentou, assim como o número de pessoas. O crescimento é positivo, mas precisa ser organizado.” Ubiratãn Teodoro de Souza, Técnico Industrial aposentado Setembro de 2012 10 Setembro de 2012 11 Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected]. UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DO CURSO SUPERIOR Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã. Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DO CURSO TÉCNICO Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã. Contato: Enviar o currículo para o e-mail: [email protected] HIPERMINAS PAMPULHA (Castelo) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 15 Especificação / Perfil: Sexo feminino, entre 18 e 35 anos, 2º grau em curso, não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR DE HORTIFRUTI Vagas: 2 Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência. Função: AUXILIAR DE LIMPEZA Vagas: 7 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, entre 18 e 60 anos, 1º grau incompleto. Vagas diurnas e noturnas. Função: AUXILIAR DE MERCEARIA Vagas: 5 Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência. Função: PIZZAIOLO Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 35 anos, 1º grau completo. Contato: Avenida Miguel Perrela, 987 - Castelo ou [email protected]. SUPERMERCADOS BH (Castelo) Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 3 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 6 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo ou em curso, entre 18 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: REPOSITOR Vagas: 8 Especificações / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 40 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: EMBALADOR Vagas: 5 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 17 e 59 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 3 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 20 e 55 anos, experiência mínima de seis meses na função. Carga horária: 44 horas semanais. Função: FAXINEIRA Vagas: 1 Especificações / Perfil: Sexo feminino, entre 25 e 50 anos. Não é necessário ter experiência. Carga horária: 44 horas semanais. Contato: Interessados deverão acessar o site: www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou comparecer na Rua Guarani, 559 - Centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, munidos de documentos pessoais e carteira de trabalho. Falar com Bruna. RESTAURANTE RECANTO DE MINAS Função: MOTOBOY Vagas: 1 Especificações / Perfil: Sexo masculino, com experiência em Tele Marmitex, conhecer a região. Função: COPEIRO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência comprovada em carteira. Contato: Entrar em contato com Alessandra através do telefone 3498-0252. CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Horário: 12 por 36, das 11h às 23h, ou 6 por 1, das 14h40 às 23h. Salário + benefícios. Contato: Encaminhar currículo para [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200. RESTAURANTE MINEIRINHA Função: SERVIÇO GERAIS Vagas: 1 Especificações / Perfil: Sexo masculino, até 40 anos. Horário: segunda a sexta, entre 8h e 16h. Função: FAXINEIRA Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, até 40 anos. Horário: segunda a sexta, entre 8h e 16h, e aos sábados, das 8h às 13h. Contato: Entrar em contato com Renata ou Cláudia através do telefone 3441-7730. BOI CASTELO / LA MIGLIORRI PIZZARIA (Castelo) Função: CHAPISTA ou CHURRASQUEIRO Vagas: 2 Especificações / Perfil: Sexo masculino. Não é necessária experiência na área. Contato: Entregar currículo na Avenida Miguel Perrela, 259, de terça-feira a quinta-feira, das 17h às 22h. Falar com Marcelo ou Carlos. MILA (Liberdade / Jaraguá) Função: ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo masculino, curso técnico ou profissionalizante. Experiência com mecânica elétrica de automóveis. Horário: das 8h às 18h, de segunda a sexta. Escala de plantão aos sábados. Remuneração: comissão + VT + ticket-refeição + benefícios indiretos. Preferencialmente morar na região. Função: VENDEDOR DE PEÇAS Vagas: 1 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, com experiência. Função: CAPOTEIRO Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo masculino, com experiência, não é exigida escolaridade. Contato: Enviar currículo com foto para [email protected], com nome da vaga. 3499-4145 (Silvia). PADARIA PÁDUA (Santa Terezinha) Função: SERVIÇOS GERAIS Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência. Preferencialmente morar na região. Contato: Enviar currículo para: [email protected] ou entregar currículo na Avenida Santa Terezinha, 380 Santa Terezinha. SALADA SORVETE Função: BALCONISTA / ATENDENTE Vagas: 17 Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário de R$ 750,00 + plano de saúde. Morar nos bairros Abílio Machado (3 vagas), Barreiro (3 vagas), Buritis (3 vagas), Itapoã (2 vagas), Jaraguá (3 vagas) e Savassi (3 vagas). Entre 18 e 35 anos. Contato: Enviar currículo para o e-mail: [email protected]. MASTER BRASIL Função: ATENDENTE Vagas: 100 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos, 2º grau completo ou em andamento, conhecimento básico em informática. Oportunidade de crescimento. Benefícios: Plano de saúde Unimed, auxílio creche, seguro de vida em grupo, convênios com faculdades. Salário fixo + variável sobre meta. Função: SUPERVISÃO Vagas: 30 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos, curso superior completo ou em andamento, experiência de um ano em gestão de pessoas, conhecimento básico em informática. Horário de trabalho: das 12h30 às 21h30, de segunda a sábado. Função: SERVIÇOS GERAIS Vagas: 20 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos, ensino fundamental completo. Contato: Enviar currículo para [email protected] (vaga de atendente) e para [email protected] (vagas de supervisão e serviços gerais). Contato: 3239-1575. Setembro de 2012 12 Intervenções viárias e criação de viadutos na Pedro I beneficiarão toda a região FOTOS: DIVULGAÇÃO SUDECAP Maquete mostra o complexo das avenidas Portugal e Pedro I (viadutos A e B) que mudará todo o trânsito no local, com grandes perspectivas de fluidez e dinamismo nos deslocamentos Viaduto da Avenida General Olímpo Mourão Filho garantirá um melhor deslocamento de quem sai do Planalto em direção à Pedro I, João Samaha, Álvaro Camargos e Moacyr Froes FABILY RODRIGUES A Avenida Pedro I está em foco e será totalmente modificada. A via, que é a continuação da Avenida Antônio Carlos e importante ligação com o Aeroporto de Confins, será um dos três corredores do BRT a serem implantados na capital. As obras de duplicação, que começaram em março de 2011, irão melhorar a qualidade de vida das pessoas e devem resolver os problemas de trânsito e transporte na região Norte da capital. Até o mês de junho de 2013 essa região vai passar por uma grande mudança em suas vias. Só o futuro mostrará os benefícios dessa transição. A duplicação da Pedro I compreenderá o trecho entre a Barragem da Pampulha e a Avenida Vilarinho. Serão 4,7 quilômetros de duplicação, com largura de 52 metros. Haverá quatro pistas, sendo duas para tráfego misto, com três faixas em cada sentido, e duas pistas para o BRT. Além disso, serão construídos viadutos na Rua Monte Castelo, nas avenidas Portugal, Montese e Olímpio Mourão Filho, e um grande complexo na altura da região de Venda Nova. O cruzamento entre as avenidas Pedro I e Portugal é fundamental para o tráfego e o dia a dia das pessoas que moram nas regionais Pampulha, Venda Nova e Norte, principalmente nos bairros Itapoã, Planalto, Santa Amélia, Santa Branca, Santa Mônica, São João Batista, Vila Clóris e Campo Alegre. Esse cruzamento é um importante local de passagem dessas regiões para o centro da cidade. Por ele trafegam 100 mil veículos e 6.250 ônibus por dia, com cerca de 400 mil passageiros/dia. A mudança já é nítida e a cada semana que se passa por esses locais novos trechos são alterados e criados, além das mais diversas intervenções e mudanças de trânsito para as adequações necessárias. Podemos dizer que as obras de duplicação estão bem avançadas e devem ser entregues no prazo. Há seis meses a Prefeitura realiza intervenções na Rua Monte Castelo para construção do viaduto sobre a avenida. Serão 130 metros de extensão e 8,8 metros de largura. O objetivo é eliminar a interseção entre a rua e a via para agilizar o deslocamento entre os bairros Santa Branca e Itapoã. O conjunto de intervenções no local prevê também a construção de um viaduto na Avenida Montese, com fluxo inverso ao da Rua Monte Castelo, a fim de melhorar o tráfego nas interseções com a D. Pedro I, como explica o Secretário Municipal da Regional Pampulha, Humberto Pereira de Abreu Júnior: “O início das obras está previsto para outubro. A pessoa que vier de Venda Nova poderá fazer um retorno no viaduto através de uma pista lateral. Se estiver no sentido contrário, poderá fazer o inverso”. Na obra da Monte Castelo a fundação já foi finalizada e a previsão de término é dezembro deste ano. “Já estamos construindo o viaduto, onde subimos os pilares. Será um alça de mão única do Itapoã para o Santa Branca”, explica. Obras do novo viaduto da Pedro I com Portugal estão adiantadas e dão uma nova “cara” à Barragem da Pampulha, que já conta com as pistas exclusivas do BRT Demolição do Viaduto da Portugal Humberto Pereira conta ainda que a obra da Avenida Portugal está bem avançada. O atual viaduto será demolido para criar uma nova e dupla alça. “A demolição do viaduto está programada para a segunda quinzena de outubro. Nós só vamos demoli-lo depois de fazermos uma alça nova, pois assim adequaremos o trânsito de quem vem do Jardim Atlântico e do Céu Azul”, explica. Ele destaca o tama- nho e a importância da obra: “Será um vão livre de 52 metros, pois teremos uma ciclovia da Vilarinho até a Barragem da Pampulha, ou seja, um novo viaduto no lugar do antigo. O vão de passagem futuro será o dobro do atual. O viaduto da Portugal será em sentido de mão única para quem vier do São Bernardo para o Céu Azul. Quem vier da outra direção pegará uma alça que saíra no Clube Labareda”. Antes da demolição haverá adequação do trânsito para a criação dos desvios, e, em seguida, a demolição. Segundo Humberto Pereira, todas essas obras estarão finalizadas em junho de 2013. “Todo o complexo da Pedro I tem que estar pronto antes do começo da Copa das Confederações. Temos previsto ainda viadutos de ligação entre as avenidas General Olímpio Mourão Filho e João Samaha, no São João Batista; outro na altura da Vila Olímpica; além da imensa intervenção na Avenida Vilarinho, que unirá a Pedro I com o metrô e o BHBus. A obra já começou. Desapropriamos todo o lado esquerdo, sentido Venda Nova, até a Olimpio Mourão Filho. A partir desse ponto, o lado direito será desapropriado. Tudo aquilo vai virar um grande complexo que mudará a capital. Faltará apenas a Estação BHBus Pampulha, que em breve entrará em licitação”. Muito solicitado pelos moradores e comerciantes da região, o nó diário no trânsito da Avenida General Olímpio Mourão Filho está nesse “pacote” de obras e tem seus dias contados. Um viaduto irá cortar a Avenida Pedro I e fará a ponte entre o Planalto e o São João Batista, sem a utilização de semáforos. Para Humberto Pereira, a obra é fundamental para as necessárias melhorias no trânsito da cidade. “Essas mudanças certamente irão melhorar muito a vida da população, pois é o portal de distribuição do trânsito de BH. Só com essa primeira etapa da obra o motorista já ganha mais ou menos 25 minutos para se deslocar até o centro. Temos que pensar em BH como São Paulo, por causa do grande volume de carros que a indústria automobilística coloca na rua”, enaltece. Mais mudanças Estão previstas outras intervenções além da Pedro I, mas que estão diretamente ligadas à via, com o objetivo de transformar o trânsito da região. Fazendo parte do projeto, a população vai receber, também, no final de 2013, a Estação BHBus Pampulha, que tem como objetivo atender em horário de pico cerca de 15 mil moradores dos bairros da região Norte e Pampulha. A estação será o ponto e a conexão desses bairros com o Sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus), integrando os ônibus na interseção das avenidas Portugal e Dom Pedro I. As expectativas de melhorias são grandes por parte de toda a população da região. Os transtornos e retenções no trânsito estão tirando todos do sério e são muitas as reclamações, mas certamente tudo isso está acontecendo por um bom motivo, pois esperamos que essas obras resolvam os principais problemas de trânsito ao longo das vias citadas. Resta paciência para conferirmos o resultado final de todas essas grandes intervenções. (João Paulo Dornas e Fabily Rodrigues)