APLICABILIDADE DO MÉTODO DE SOUZA JÚNIOR ET. AL. (2006) PARA CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PANDEIROS (MG) ATRAVÉS DE IMAGENS DE SENSORES REMOTOS Marcilio Baltazar Teixeira¹; Maria Isabel Martínez Lopez², Paulo Pereira Martins Junior3 Resumo Este trabalho propõe a tentativa do uso da metodologia utilizada por Sousa Júnior et. al. (2006) para a caracterização de solos através da técnica de sensoriamento remoto. Assim, com este método pretende-se avaliar geotecnicamente os tipos de solos que estão mais propícios a sofrerem processos erosivos na bacia hidrográfica do rio Pandeiros. Estes processos erosivos que causam os assoreamentos de córregos, rios, veredas e nascentes, têm provocado drástica redução da vazão do rio Pandeiros, que é um dos principais afluentes do rio São Francisco. Por isso, existe a necessidade de fazer o uso de uma metodologia para identificação dos solos com alta incidência a erosões, que permita ainda definir a cartografia geotécnica dos materiais geológicos existentes na área de estudo. Assim, através das análises de imagens orbitais de sensores remotos proposta por Sousa Júnior et. al. (2006), pretende-se reduzir os gastos financeiros com coleta de amostras de solos e execução de trabalhos de campo. Maximizando o uso das informações geológicas, pedológicas e geotécnicas do terreno, adquiridas por meio de consultas aos acervos bibliográficos, expedições de campo e dos ensaios de laboratórios, para conhecer quais são os tipos solos com maior incidência a erosão superficial. Palavras-chave: Sensoriamento remoto, bacias hidrográficas, cartografia geotécnica. Abstract This paper proposes the application of the methodology used by Sousa Júnior et. al. (2006) for characterization of soil through remote sensing technique. With this method is possible to evaluate the types of soils favorable to suffer erosion in the hydrographic basin of the Pandeiros river. These erosions cause the silting of streams, rivers and springs, causing drastic reduction in water flow of the Pandeiros river, which is one of the main tributaries of the São Francisco river. Therefore, there needs to use a methodology for soil identification with high incidence of erosions, allowing define the geotechnical cartography of the geological materials in the study area. Thus, through orbital remote sensing image analysis proposed by Sousa Júnior et. al. (2006), intended to reduce the financial cost of collecting soil samples and execution of field activities. Maximizing the use of geological-soil-geotechnical information, acquired through research on library collections, field expeditions and laboratory tests, to know what are the types of soils with higher incidence of occurrence of surface erosion. Keywords: Remote sensing, watersheds, geotechnical cartography. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 1 1-INTRODUÇÃO Oliveira & Brito (1998) definem a cartografia geológico-geotécnica como uma técnica usada para classificar e representar os componentes do ambiente geológico, os quais são de grande significado para todas as atividades de engenharia, planejamento, construção, exploração e preservação do ambiente. É por isso que Zuquette & Gandolfi (2004) têm afirmado que os métodos cartográficos vêm sendo usados, quase sistematicamente, nos projetos de engenharia e planejamento de uso do solo. No Brasil, a implantação de projetos de engenharia e o uso e ocupação do solo têm colocado em confrontos empreendedores, a sociedade e o Estado, este último assumindo, neste caso, este assume o papel de mediador e gestor da política ambiental. É diante deste cenário que existe a necessidade de envolver um conjunto de métodos e técnicas com a finalidade de identificar, predizer e interpretar os efeitos sobre o meio ambiente decorrentes das ações do homem (Sanchez, 2008). Deste modo, está implícito, que existe a necessidade do uso de metodologias que facilitem a gestão territorial e ambiental neste país. Portanto, este estudo pretende-se dedicar a geologia, pedologia e geotecnia, utilizando sensoriamento remoto aplicado à cartografia, destinado à avaliação geotécnica da bacia do rio Pandeiros. Que de acordo com Bahia et. al. (2009), esta área é alvo de intensivas atividades antrópicas, com crescentes problemas de erosão laminar, assoreamento e devastação do bioma cerrado. No entanto, o intemperismo e as alterações ambientais, simultaneamente com o manejo dos solos, ajudam a produzir modificações nas propriedades e nas características físicas, químicas, biológicas e mineralógicas destes materiais terrosos (solos), que por sua vez, resultam em variações no processo de restauração/reabilitação ambiental e potencialidade produtiva deste recurso natural. Assim, tentando-se agilizar o processo de identificação e caracterização geológica -pedológica-geotécnica dos solos, pode então fazer o uso do sensoriamento remoto. Neste caso, analisa-se o comportamento e a assinatura espectral dos elementos constituintes do solo, como por exemplo: a matéria orgânica (Dalmolin, 2002) e os óxidos de Fe (Demattê et al., 2003). Estes elementos são fundamentais para a realização das avaliações em imagens orbitais, pois tais atributos governam todo o comportamento espectral do solo. Segundo Stoner & Baumgardner (1981), “a reflectância do solo é uma propriedade cumulativa derivada do comportamento espectral inerente da combinação heterogênea de seus componentes, como tamanho de partícula, estrutura do solo, rugosidade superficial, umidade, teor de matéria orgânica, teor de minerais carbonatados, presença ou não de quartzo e dos óxidos de Fe”. Além disso, a mineralogia da fração argila (Drury, 2001; Chabrillat et al., 2002), a rugosidade e a umidade do solo (Hummel et al., 2001; Muller & Décamps, 2001) também interferem na resposta espectral do solo. Para qualificar ou quantificar os elementos do solo a partir da resposta espectral de seus constituintes, é de fundamental importância conhecer as inter-relações entre os componentes do solo e a radiação eletromagnética por eles refletida. Assim, este trabalho propõe o emprego de uma metodologia utilizada para o estudo do “comportamento espectral dos solos na paisagem a partir de dados coletados por sensores terrestre e orbital”, proposta por Sousa Júnior et. al. (2006). O que pode permitir avaliar o comportamento espectral em diferentes tipos de solos da região da bacia do rio Pandeiros, MG, a fim de caracterizá-los geológico-geotecnicamente. 2-OBJETIVOS Os objetivos deste artigo é apresentar a metodologia de avaliação dos solos proposta por Sousa Júnior et. al. (2006) através do sensoriamento remoto, como suposto método que pode permitir satisfatoriamente, identificar as características e propriedades geotécnicas dos solos a um custo financeiro relativamente reduzido para a bacia hidrografia do rio Pandeiro. Favorecendo a maximização do uso das informações pedológicas, geológicas e geotécnicas existentes ou obtidas 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 2 por meio de ensaios laboratoriais ou expedições de campo. Podendo, contudo, suportar atual e/ou futuramente o entendimento de problemas e idealizações de soluções sobre a conservação, avaliação, recuperação e monitoramento geoambiental da bacia hidrográfica do rio Pandeiros. 3-METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO Ao interagir com qualquer elemento do meio natural, a radiação eletromagnética pode ser refletida, absorvida ou transmitida. A capacidade do ambiente em refletir, absorver e transmitir a energia denomina-se respectivamente em reflectância, absortância e transmitância. A energia absorvida pode ser convertida em calor e a energia refletida se dispersa pelo espaço (INPE, 2009). No entanto, para esta proposta, a medida a ser avaliada é a reflectância dos materiais geológicos através da curva de reflectância, denominada assinatura espectral, que depende das propriedades do objeto, que neste caso é o solo. A Figura 1, como por exemplo, apresenta do trabalho de Sousa Júnior et. al. (2006), o comportamento espectral de diferentes categorias de solos da região de São Carlos e Ibaté, SP, conforme obtenção de dados orbitais do sensor ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer). A, B e C são as camadas; solos com presença de hematita e minerais opacos (LV), solos com elevado teor de argila (LA), latossolo vermelho-amarelo textura argilosa (LVA2), solos de textura média-argilosa (LVA3) e média-arenosa (LVA4), solos com altos teores de areia e baixos teores de argila (RQ) Figura 1 - “Reflectância de diferentes subordens de Latossolos com classes texturais semelhantes (a) e de mesmas subordens de solos, porém com diferentes texturas (b) obtidas pelo sensor ASTER para amostras da camada superficial” (Sousa Júnior et. al., 2006). Assim, para a área de estudo pretende-se realizar as atividades apresentadas na Tabela 1, que contém as etapas metodológicas a serem desenvolvidas na pesquisa. Observando a redução de custos financeiros para a caracterização geológica-pedológicas-geotécnica dos solos da bacia hidrográfica do rio Pandeiros, quantidades mínimas de amostras de terras (georreferenciadas) devem ser coletadas na superfície do terreno. Em seguida, as áreas amostradas, nas camadas superficiais, têm que ser avaliadas através das imagens orbitais (SPOT - Satellite Pour l'Observation de la Terre), relacionando as variações espectrais (níveis de reflectância) aos teores 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 3 de areia, argila e matéria orgânica, e também com as cores e textura dos solos. Nas amostras coletadas no campo, também devem ser analisados os conteúdos de K+, Ca2+, Na2+, Mg2+, Al3+ e matéria orgânica, e as quantidades de areia (grossa e fina), silte e argila, de acordo com as regras laboratoriais estabelecidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (EPAMIG) e Programa Interlaboratorial de Controle de Qualidade de Análise de Solo (PROFERTMG) do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais. Tabela 1 - Etapas metodológicas. Com base nas integrações dos resultados obtidos através da execução de todas as etapas metodológicas, torna-se possível diagnosticar as características geotécnicas dos solos mais ou menos susceptível a erosão superficial. Observando os pontos com maiores incidência a ocorrência de processos erosivos, a partir do levantamento de campo. Cartografando a distribuição espacial dos materiais geológicos e de suas propriedades (geoquímicas e geotécnicas), baseando-se nos resultados dos ensaios laboratoriais de cada ponto amostrado georreferenciado. E isso deve ser realizado, concomitantemente, com a avaliação do comportamento espectral da região onde deve ser coletada cada amostra de solo. De maneira que se possam relacionar as propriedades dos materiais geológicos de cada ponto coletado com as assinaturas espectrais das regiões onde se encontra cada tipo de solo amostrado. Assim, a princípio, espera-se reduzir custos operacionais para o desenvolvimento de soluções geoambientais para problemas relacionados a perda de solo por erosão na bacia do rio Pandeiros. 5-CONCLUSÕES Sousa Júnior et. al. (2006) em seus estudos do “comportamento espectral dos solos na paisagem a partir de dados coletados por sensores terrestre e orbital” concluiram que as propriedades dos materiais geológicos - fração granulométrica (areia, silte e argila), teor de matéria orgânica e a cor - apresentaram boa relação com os níveis de reflectância do solo. Além disso, ainda de acordo com esses autores, a elevação do teor de matéria orgânica, argila e óxido de Fe na composição do solo alteraram as assinaturas espectrais, provocando diminuição da intensidade de reflectância destes materiais geológicos terrosos. Por outro lado, o aumento da fração areia (quartzo) na constituição granulométrica do solo pôde provocar a elevação dos níveis de reflectância. Sousa Júnior et. al. (2006) complementam que os diferentes tipos de solos responderam espectralmente (nível de reflectância) de formas de diferentes, o que permite discriminar tais materiais por sensoriamento remoto de maneira satisfatória. Logo, é possível caracterizar os solos geotecnicamente, por meio de sensores remotos, buscando-se reduzir custos para o desenvolvimento de soluções geoambientais para as questões de perda de solo por erosão. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 4 6-CONSIDERAÇÕES FINAIS Existem diversos programas governamentais para o desenvolvimento sustentável do Norte de Minas Gerais e especificamente para a bacia do rio Pandeiros. Um destes programas, no qual esta proposta está inserida é o Programa PRÓ-PEQUI (Lei Estadual nº 13.965/2001) - Programa Mineiro de Incentivo ao Cultivo, à Extração, ao Consumo, à Comercialização e à Transformação do Pequi e demais Frutos e Produtos Nativos do Cerrado - do Governo de Minas, amparado pelas Secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – através do IGTEC e da UNIMONTES - a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – através da EPAMIG e da EMATER, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais – através do IDENE, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – através do IEF e do IGAM, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - através da Sub-Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços e do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais - do Serviço Voluntário de Assistência Social – em consonância com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado/2030. O programa PRÓ-PEQUI tem por objetivo integrar as populações que tradicionalmente exploram o cerrado no uso e manejo racional desse bioma, numa perspectiva de sustentabilidade ambiental. Apoiando os habitantes que tradicionalmente vivem e trabalham de forma sustentável no Cerrado mineiro e nas áreas ecotonais do cerrado com a caatinga, mediante incentivo a práticas de agroextrativismo, incluindo atividades de transformação e comercialização do pequi e demais frutos e produtos nativos. Se não forem utilizadas ferramentas adequadas de gestão geotécnica dos solos, como propõe este trabalho, não será possível viabilizar a implementação do PRÓ-PEQUI nesta região em decorrência da degradação, exaustão e perda dos solos por erosão. Logo, estas ferramentas devem permitir definir satisfatoriamente as características e propriedades geotécnicas dos solos, de forma a identificar problemas e soluções sobre conservação, avaliação, recuperação e monitoramento ambiental deste recurso para a bacia hidrográfica do rio Pandeiros. A bacia hidrográfica do rio Pandeiros (ver Figura 2) é uma área de proteção ambiental (APA), criada pela Lei Estadual nº 11.901 de 01/09/1995, merecendo evidência por conter ambientes estratégicos para a conservação do patrimônio natural. “Com 393.060 hectares, essa área de proteção abrange toda a bacia hidrográfica do rio Pandeiros, incluindo os municípios de Januária, Bonito de Minas e Cônego Marinho. É a maior unidade de conservação de uso sustentável do estado e tem como objetivos compatibilizar a conservação da Natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos hídricos, além de proteger a diversidade biológica presente em lagoas marginais, córregos, cachoeiras, veredas e, principalmente, no único pântano mineiro. O rio Pandeiros, que integra a bacia do médio São Francisco é considerado um afluente estratégico na margem esquerda desse rio” (Azevedo, 2009). Mas o modelo de uso e ocupação do solo de Minas Gerais, prevalecendo-se de um processo desenvolvimentista unido ao uso intensivo e impróprio dos recursos naturais, compromete impiedosamente sua biodiversidade e geodiversidade. E somente isso justifica a preocupação em gerir o território sob o ponto de vista ambiental. Figura 2 - Localização da bacia do rio Pandeiros (Fonseca et. al.; 2011) 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 5 AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Departamento de Geologia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) pela aprovação deste projeto de pesquisa no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais (Doutorado) e ao Instituto de Geoinformação e Tecnologia do Estado de Minas Gerais (IGTEC), antigo Centro Tecnológico do Estado de Minas Gerais (CETEC), pela disponibilização de recursos financeiros para o desenvolvimento de atividades científicas para a bacia hidrográfica do rio Pandeiros. Especiais congratulações a aluna do Mestrado do Núcleo de Geotecnia da UFOP, Maria Isabel Martínez Lopez, formada em Engenharia Civil - Universidade Industrial de Santander (UIS) - Colômbia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Azevedo I. F. P., Nunes Y. R. F., Veloso M. D. M., Neves W. V. & Fernandes G. W. Preservação Estratégica para Recuperar o São Francisco. 2009. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/preservacao_estrategica_para_recuperar_o_sao_fr ancisco.html>. Acesso em: 25.nov.2014. Bahia T. O., da Luz G. R., Veloso M. D. M., Nunes Y. R. F., Neves W. V., Braga L. L., de Lima P. C. V. 2009. Veredas na APA do Rio Pandeiros: Importância, Impactos Ambientais e Perspectivas. In: IEF, Diretoria de Biodiversidades/Gerencia de Projetos e Pesquisas, Boletim Informativo, 2: 4-13. BRASIL, MINAS GERAIS. Lei nº 11.901, de 01 de setembro de 1995. Declara de Proteção Ambiental as Áreas de Interesse Ecológico Situadas na Bacia Hidrográfica do Rio Pandeiros. Legislação [do] Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 02 set. 1995. Disponível em: < www.almg.gov.br >. Acesso em: 23 nov. 2014. BRASIL, MINAS GERAIS. Lei nº 13.965, de 27 de julho de 2001. Cria o Programa Mineiro de Incentivo ao Cultivo, à Extração, ao Consumo, à Comercialização e à Transformação do Pequi e demais Frutos e Produtos Nativos do Cerrado – PRÓ-PEQUI. Legislação [do] Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 28 jul. 2001. Disponível em: < www.almg.gov.br >. Acesso em: 22 nov. 2014. Chabrillat, S.; Goetz, A.F.H.; Krosley, L. & Olsen, H.W. Use of hyperspectral images in the identification and mapping of expansive clays soils and the role of spatial resolution. Remote Sens. Environ., 82:431-445, 2002. Dalmolin, R.S.D. Matéria orgânica e características físicas, químicas, mineralógicas e espectrais de Latossolos de diferentes ambientes. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. 151p. (Tese de Doutorado). Demattê, J.A.M. Characterization and discrimination of soils by their reflected electromagnetic energy. Pesq. Agropec. Bras., 37:1445-1458, 2002. Drury, S.A. Image interpretation in geology. 3.ed. Cheltenham, Nelson Thornes, 2001. 290p. Hummel, J.W.; SudduthU, K.A. & Hollinger, S.E. Soil moisture and organic matter prediction of surface and subsurface soils using an NIR soil sensor. Computers Electr. Agric., 32:149-165, 2001. Fonseca. D. S. R.; Nascimento. C. R; Miranda. W. A. Diagnóstico do uso do solo e degradação ambiental na bacia hidrográfica do Pandeiros-MG como subsídio para estudos de impacto ambiental. Revista Eletrônica Geoaraguaia. 2011, vol.1 n.1, pp. 1-20. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 6 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Introdução ao Sensoriamento Remoto. 2009. Disponível em: <http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/apostila.htm>. Acesso em: 25.fev.2015 Muller, E. & Decamps, H. Modeling soil moisture – Reflectance. Remote Sens. Environ., 76:173180, 2001. Oliveira A. M. S. & Brito S. N. A. (Eds. 1ª) 1998. Geologia de Engenharia. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental-ABGE, São Paulo, 586 pp. Sanchez L. E. (Eds 1ª) 2008. Avaliação de Impactos Ambientais: Conceitos e Métodos. Oficina de Texto, São Paulo, 495 pp. Souza Junior, J. G. A.; Demattê, J. A. M. and Genu, A. M.. Comportamento espectral dos solos na paisagem a partir de dados coletados por sensores terrestre e orbital. Rev. Bras. Ciênc. Solo [online]. 2008, vol.32, n.2, pp. 727-738. Stoner, E.R. & Baumgardner, M.F. Characteristics variations in reflectanc e of surface soils. Soil Sci. Soc. Am. J., 45:1161-1165, 1981. Zuquette L., Gandolfi N. (Eds. 1ª) 2004. Cartografia Geotécnica. Oficina de Texto, São Paulo, 190 pp. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1-Eng. Agrimensor, Doutorando Geologia, UFOP, (31) 9478-5596, [email protected], 2-Eng. Civil, Mestranda Geotecnia, UFOP, (31) 3559-1471, [email protected], 3-Pesquisador, EPAMIG, (31) 9957-4023, [email protected] 7