Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 O TEMPORAL E O ATEMPORAL EM PINK FLOYD (1967 - 1990) Sergio Francisco de Freitas (G – CLCA – UENP/CJ) Marcio Luiz Carreri (Orientador – CCHE - UENP/CJ) Escapa normalmente do artista a compreensão sobre o alcance de sua obra. Inicialmente, parte da arte para expressar sua leitura de mundo, mas, de repente, ela não mais lhe pertence, passando a cumprir um de seus principais papéis, ou seja, servir de inspiração às pessoas para modificarem sua própria visão de mundo. A música do Pink Floyd é um importante exemplo disso. Sua longevidade é atribuída principalmente à atemporalidade de seus temas, pois, ao explorar concepções como dinheiro, tempo, morte, alienação e loucura, conceitos que o mundo utiliza fartamente, o faz dando tratos incrivelmente diferenciados. Dessa forma, a obra adquire vida própria, passando ao domínio público. No mundo das representações, é sempre grande o risco de interpretações das mais diversas sobre determinada obra artística; afinal, trata-se do olhar crítico de alguém que não participou de sua criação. Por outro lado, se a obra artística se encerrasse na visão de seu criador, ela se tornaria dogmática, pois não haveria possibilidade de crítica, uma vez que o artista seria o “dono da obra”. Com o devido distanciamento, no tempo e no espaço, consideramos importante proceder a análise da obra de Pink Floyd, pois, ao estudá-la, percebemo-la como extremamente substancial, por isso nosso esforço, nesse trabalho monográfico. Este trabalho tenta, com o auxílio dos escritos sociológicos, compreender como as práticas culturais podem ser objeto de estudo da História. De rainha até os anos 1960 e 1970, a História foi fortemente questionada pelas ciências sociais mais recentes (Lingüística, Sociologia e Psicologia). Para superar a crise, a História partiu para a análise de novos objetos, alvos dos estudos de outras áreas, como “as atitudes perante a vida e a morte, as crenças e os comportamentos religiosos, os sistemas de parentesco e as relações familiares, os rituais, as formas de sociabilidade, as modalidades de funcionamento escolar, etc (CHARTIER, 1988). Isto foi um retorno ao ideal dos Annales dos anos 1930. 926 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 A História Cultural se propõe a identificar de que forma, em diferentes lugares e momentos, é construída determinada realidade social e como é pensada, lembrando que os interesses dos grupos direciona a interpretação do real; portanto, as práticas sociais não são neutras. Ao se colocar a obra de Pink Floyd como tentativa auxiliar de entender o que é viver num mundo moderno, cria-se uma dificuldade adicional, que é saber o que significa realmente este conceito, que a seu tempo será esmiuçado, para tanto trabalhamos o tema. Nesta tarefa de relacionar o trabalho de Floyd e a representação de uma época, juntamente com a atemporalidade de seus temas, a base teórica estará a cargo de Norbert Elias e seus estudos sobre o Tempo e a Sociedade de Corte, que ajudarão, através da análise das músicas de Pink Floyd, a entender um pouco mais a modernidade; Maurice Halbwachs e a Memória Coletiva, onde ressalta a importância de se observar historiograficamente a trajetória de Floyd; Roger Chartier e a História Cultural, auxiliando também no entendimento sobre a obra de Floyd e o sentido das representações, que ao final será transformada em cultura; John Harris e The dark Side of The Moon – os bastidores da obra-prima do Pink Floyd, pois auxilia no histórico do grupo, além da trajetória de seu álbum The Dark Side of The Moon, lançado em 1973. Além dos teóricos citados, outros referenciais serão apresentados. No mundo representativo do “rock’n’roll”, é automática a relação entre esta manifestação musical e midiática e a juventude. Isto se deve ao fato do rock ser o porta-voz de movimentos de contestação entre o já estabelecido e a necessidade de mudanças, o que, em tese, só poderia ser feito pelos mais novos, vide os turbulentos anos 60 que acabaram por consagrar essa tese. A história do rock está permeada de grupos que usaram e usam a força juvenil como meio de divulgação de suas idéias, onde o inconformismo é a tônica de seu trabalho, evidenciando a intenção de ruptura entre o velho e o novo. Isto posto, torna-se grande a curiosidade em saber como um grupo, com seus integrantes já “sessentões”, consegue se tornar um mito, despertando paixões em muitas gerações. Quando se ouve falar do grupo Pink Floyd e sua trajetória, imediatamente é relacionado com duas de suas obras mais significativas, os álbuns The Dark Side of The Moon e o The Wall, considerados álbuns chave para a análise e compreensão do grupo. Porém, em se tratando de pesquisa historiográfica, há que se deter nos documentos de uma forma mais criteriosa, analisando livros, filmes, músicas e todas as fontes que estiverem à disposição do pesquisador, visando um resultado coerente com o que se propõe. 927 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 Até chegar ao The Dark Side of The Moon, lançado em 1973, o Pink Floyd gravou as trilhas sonoras dos filmes Music from the Film More e La Vallée, do diretor Barbet Schroeder, Zabriskie Point, do diretor Michelangelo Antonioni e Live at Pompeii, do diretor Adrian Maben, gravado nas ruínas de Pompéia, Itália, em 1971. A problemática central está na pesquisa de como as letras das músicas de Pink Floyd influenciaram e foram influenciadas pelo movimento de contracultura da década de 1970, estendendo-se até o presente. Este trabalho justifica-se pela necessidade de investigar a relação entre a música de Pink Floyd, seu impacto nas produções artísticas da época e sua influência atual. O objetivo geral será pesquisar como um grupo musical conseguiu se tornar tão influente na arte da década de 1970 até o presente, e no objetivo específico está estabelecer um paralelo entre a obra de Pink Floyd e os temas explorados em suas músicas, mas entendendo que essa representação tem uma relação com o campo da representação coletiva. Da década de 1960 até o presente, o Pink Floyd foi alçado à condição de mito e representante de uma época. Numa tentativa de entendimento desse processo procederemos alguns comentários sobre Mitologia, que consideramos fundamentais. Anterior ao advento da escrita, o mito é transmitido através da oralidade, perpetuandose através de quem fala. O mais renomado cientista, ou crente religioso, também sofrem a força do mito, visto que, através dele, são explicáveis coisas que não encontram respostas, nem na Ciência, nem nas Religiões. De acordo com Aranha, Martins (2001): Embora tenhamos nos referido ao mito enquanto forma de compreensão, a sua função não é, primordialmente, explicar a realidade, mas acomodar e tranqüilizar o homem em um mundo assustador. Nesta direção, conforme Brandão (2003), os mitos oferecem modelos de vida que devem ser adaptados ao tempo em que se vive. Assim, o mito é sempre o esboço de uma imagem ou símbolo de uma realidade que não poderia ser revelada de outra forma. A gravação do filme Live at Pompeii, do diretor Adrian Maben, feito nas ruínas da cidade de Pompéia, Itália, em 1971, mostra um Pink Floyd bastante experimental, mas com uma clara idéia do caminho a seguir. 928 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 As músicas deste filme foram lançadas no álbum Meddle, no que viria a ser a pedra fundamental da grande obra, The Dark Side of The Moon. Somente a música Echoes tem vinte e sete minutos de duração, uma peça instrumental de rara beleza, servindo de pano de fundo para as futuras composições de outros grupos de rock progressivo, conforme Klein (2007). Inicialmente a idéia do diretor Maben era a união entre a arte e a música do Pink Floyd, sobre os quadros de Magritte e De Chirico, além de pintores contemporâneos como Christo, mas não foi posta em prática. Ele achou que fazer um filme sobre os Floyd em Pompéia seria o ideal, visto ser um lugar inspirador, com uma aura de morte e sexo. Fazer um filme com público não seria o ideal, visto que Woodstock havia sido o final, com milhões de pessoas. Se fosse igual, após algum tempo ficaria aborrecido, pois seria apenas o show e a reação do público. Conforme o diretor, “a idéia principal era fazer um filme anti-Woodstock, onde não haveria ninguém presente; apenas o silêncio e a música falariam mais alto que milhões de pessoas. Isto levou-o a fazer um filme como se fosse um disco, com técnicas de estúdio de gravação. A isso se juntou o efeito proporcionado pelas paredes de pedra do anfiteatro de Pompéia. O Pink Floyd foi filmado ao vivo em Pompéia, em outubro de 1971, usando uma grande quantidade de equipamento, que tinham de ser transportados em enormes caminhões, de Londres a Pompéia, demorando de três a quatro dias. O projeto inicial era demorar em torno de seis dias, mas problemas com a eletricidade no local, cuja potência não era suficiente. Isto gerou grande tensão, pois não sabiam como resolver o problema. A resolução do problema foi ligar os cabos até a cidade de Pompéia, que estava a uma grande distância. Além disso, tiveram de colocar pessoas vigiando estes cabos, para se certificarem de que ninguém os retiraria. O local das filmagens era bastante propício, não atraindo curiosos, apenas algumas crianças. Quando Maben voltou a Pompéia, em 2001, foi ao escritório de turismo, para obter permissão para algumas filmagens de helicóptero, sendo reconhecido por um atendente, que alegou ser uma das crianças que assistiram às gravações, em 1971. 929 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 Este conceito, a atemporalidade, traz consigo a idéia de coisas não lineares temporalmente. Como exemplo pode ser citada a Arte, aliada à dificuldade de interpretação de sua gênese. Na visão platônica, cuja diferenciação entre o mundo inteligível, perfeito, eterno e imutável e o mundo sensível, da materialidade, a Arte ocupa um lugar nada nobre, pois, se o mundo sensível é apenas cópia do inteligível, ela seria apenas cópia da cópia. Nesse sentido, é possível discordar, neste item, de Platão. As músicas do Pink Floyd podem ser classificadas como atemporais, visto que, embora sejam rock’n’roll, há algo nelas que transcende a percepção da urgência do rock. Ao incluir a música Time no álbum The Dark Side of The Moon como parte de uma análise sobre o que significa viver num mundo moderno, o grupo abre a possibilidade de uma reflexão mais aprofundada sobre o conceito de tempo. Esta reflexão terá o auxílio do sociólogo e filósofo Norbert Elias, em obra publicada originalmente sob o título Uber die Zeit, em 1984 e traduzido em 1998 para a língua portuguesa. Nesta obra Elias explora a questão de saber qual é o objetivo dos homens ao querer determinar o tempo. Uma grande dúvida levantada é: como fazer com algo que não se vê, não se toca, nem se deixa apreender pelos sentidos? Nas palavras de Elias (1998): é nisso que se empenha este ensaio. Ele repousa sobre a hipótese de que nosso saber resulta de um longo processo de aprendizagem, que não teve um começo na história da humanidade. Todo indivíduo, por maior que seja sua contribuição criadora, constrói a partir de saber já adquirido, o qual ele contribui para aumentar. E isso não é diferente no que concerne ao conhecimento do tempo. A separação entre “natureza” e “sociedade” ou em “natureza” e “cultura” é responsável pela dificuldade de aprofundamento do conhecimento sobre o tempo. Partindo deste princípio, houve a separação entre Ciências da Natureza e Ciências Humanas, cabendo à primeira o estudo do conceito de tempo, inclusive se apoderando da representatividade em estudos dessa natureza. Nas sociedades modernas, a reflexão sobre o tempo ainda é feita de maneira obscura; medita-se sobre algo que não se sabe exatamente o que é. 930 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 A noção de tempo é uma construção intelectual humana, desenvolvida gradativamente através das épocas, de modo que as pessoas vão se ajustando a essa noção, sem saber especificar do que se trata. São várias as composições de Floyd alusivas à modernidade, às pressões sobre o trabalho e ascenção social, que podem conduzir à alienação, à depressão e à loucura. A música The Great Gig in The Sky, de Richard Wright, trata de um tema altamente específico, objeto da especulação humana em todos os tempos, que é a morte. Tendo como base os escritos do filósofo espanhol Manoel Garcia Morente, que por sua vez se apoiou em Martin Heidegger, é possível estabelecer um paralelo entre esta música e este tema tão complexo. Todo ente humano têm alguma idéia acerca da morte. Embora o aparato midiático tente diuturnamente afastar a idéia da finitude da vida, a ponto de negá-la constantemente, é impossível não considerar, em determinado momento, essa espécie de “fronteira final”. Segundo Morente (1970), a morte é um velho problema filosófico, sobre cujo tema ele toma imenso cuidado ao comentá-lo. Ao considerar a vida e a morte, Morente a subordina à primeira, uma vez que a morte “está em” a vida, enquanto esta está num plano ontológico mais profundo. Assim, a morte está ligada aos “entes particulares, das coisas reais, dos objetos ideais e dos valores” (MORENTE, 1970). Em relação à música Money, qualquer menção deverá ser relacionada com o fator que movimenta as sociedades modernas, o econômico. Com a derrocada dos regimes socialistas, principalmente a URSS, a maioria dos países aderiu ao capitalismo, fazendo com que a economia de mercado passasse a ser o carro chefe de todo o sistema. De certa forma, os sistemas políticos passaram a se subordinar aos sistemas econômicos; cujas decisões obedecem à lógica da troca, da compra e venda. Desde as teorias marxistas sobre a luta de classes, mais valia e outros conceitos, as relações humanas nos últimos tempos passaram por transformações profundas, com a mídia criando necessidades o tempo todo nas pessoas e construindo ideologias, na maioria das vezes, difíceis de serem detectadas. Na análise da contemporaneidade, há uma impressão de que tudo é rápido, urgente; afinal, não há tempo a perder. Esta sensação tem como representante o relógio e a “ditadura” do tempo. 931 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 A vida moderna, sob o comando das mídias, tende a ser cada vez mais fragmentada e multifacetada, cuja compreensão torna-se cada vez mais difícil. Num mundo onde a representação simbólica tornou-se mais importante do que o próprio objeto, cria-se uma dificuldade adicional, cuja conseqüência é a perda da memória. Quem lida com adolescentes, dos Ensinos Fundamental e Médio, tem a idéia de que eles acham que tudo nasceu ontem. Perdeu-se de vista o caráter histórico da evolução tecnológica e social. Neste sentido, instala-se um clima de caos, onde a tendência é cada um relativizar tudo à sua volta, criando sua própria moralidade e dificultando a ação dos educadores. Na adoção de uma visão simplista, um dos riscos que se corre, ao analisar a contemporaneidade, é justamente, muitas vezes, o foco estar errado, fazendo com que não se consiga ter a noção do todo. No conjunto, a obra do Pink Floyd pode ser encarada como uma tentativa de compreensão do mundo moderno. Nas palavras de Suzy Klein (2007), de um mundo dourado, representado pelos anos 1960, onde “tudo era possível”, passou-se ao clima das décadas seguintes, de que “nada é possível”. Esta visão está presente no álbum The Dark Side of The Moon, onde o sol é eclipsado pela lua, trazendo um clima melancólico e sombrio; afinal, numa sociedade onde a regra é justamente não haver regras, o preço que se paga é justamente a alienação e a loucura. Se considerarmos a crítica feita ao capitalismo e à modernidade em suas músicas, conclui-se que a visão do Pink Floyd contém forte crítica social, porém, com uma pitada de esperança. Esperamos que o entrelaçamento das vozes da História, Sociologia e Filosofia, através dos autores citados, possa ter contribuído para uma melhor compreensão sobre os vários conceitos aqui comentados. Talvez, com o “passar do tempo”, outros estudos possam esclarecer, com mais propriedade, as relações entre a obra do Pink Floyd e a modernidade, dada a dificuldade de análise. De todo modo, ao final deste trabalho, é possível tirar uma conclusão: uma análise sobre a modernidade, sobretudo da segunda metade do século XX até o presente, pode passar pela obra de Pink Floyd. 932 Anais do VII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 REFERÊNCIAS ADORNO, Theodor. O Fetichismo na Música e a Regressão da Audição. In Os Pensadores, Trad.de José Lino Grünemwald, et al. São Paulo: Abril Cultural, 1980. ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação: Noções práticas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2001. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002. BRANDÃO, Helena Nagamine. Gêneros do discurso na escola: mito, conto,cordel, discurso político, divulgação científica: 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. BURKE, Peter. 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