Modelos de Fragilidade Paramétricos e Semiparamétricos Com Dependência Espacial Leonardo Bastos (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Dani Gamerman (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Muitas vezes em análise de sobrevivência, o tempo de vida de um indivíduo depende, entre outros fatores, da sua localização espacial. Uma forma de incorporarmos essa informação é através da inclusão na função de risco de covariáveis relacionadas a esse efeito. Quando isso não é possível, incluímos um efeito aleatório (fragilidade) com uma estrutura de correlação espacial, implicando os modelos de fragilidade espacial. Neste trabalho propomos a utilização de processos gaussianos usados em Geoestatística para modelar essa dependência das fragilidades. Para a inclusão de covariáveis, será assumido que os riscos são proporcionais. Essa modelagem foi proposta por Cox (1972) e a função de risco de base será modelada neste trabalho de 3 maneiras distintas. A primeira é uma modelagem paramétrica, isto é, supondo uma distribuição para os tempos de sobrevivência (Weibull, por exemplo). As outras duas maneiras são não-paramétricas: uma trata intervalos não contíguos de forma independente através de processos gama com incrementos independentes, e a outra afirma que existe uma dinâmica que descreve o comportamento de intervalos adjacentes através de processos correlacionados. Os parâmetros que controlam esses processos são chamados de hiperparâmetros.Os modelos serão ajustados através da abordagem Bayesiana usando prioris relativamente vagas para os hiperparâmetros e métodos de amostragem via cadeias de Markov (MCMC) para extrair informação da distribuição a posteriori, de onde é feita toda inferência. Será feita uma aplicação a dados simulados com comparações de modelos baseadas no Deviance Information Criterion (DIC).