A.4.2 – Ensino de Química. JOGOS NO ENSINO DA TABELA PERIÓDICA 1 2 3 4 5 Pedro da C. O. Junior , Ecton E. F. de Almeida , Nelson N. da S. L. Junior , Jonas de O. Pereira , Edson S. Silva , 6 7 Gustavo F. de Sousa , Ana Carla F. C. da Silva . 1. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 2. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 3. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 4. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 5. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 6. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí 7. Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí - IFPI; *[email protected] – IFPI – IFPI – IFPI – IFPI – IFPI – IFPI Palavras chave: tabela periódica, jogos, educação lúdica Introdução O número de elementos químicos conhecidos pelo homem aumentou com o passar dos séculos e esse aumento se acentuou bastante particularmente a partir do século XIX, isso obrigou os cientistas a imaginarem gráficos, tabelas ou classificações em que todos os elementos ficassem reunidos em grupos com propriedades semelhantes (Feltre, 2004). Daí começou um grande processo de evolução que resultou no modelo atual da tabela periódica. A Tabela Periódica é, efetivamente, um instrumento organizador de conhecimentos sobre os elementos químicos. Os elementos químicos da Tabela Periódica estão presentes no cotidiano e em várias relações estabelecidas com o meio ambiente, existindo assim a necessidade que essa relação entre conteúdo e cotidiano seja trabalhada em sala de aula de forma prazerosa com os alunos. A busca por novas metodologias e estratégias de ensino para a motivação da aprendizagem, que sejam acessíveis, modernas e de baixo custo, é sempre um desafio para os professores (Rosa e Rossi, 2008; Brasil, 2006). Nessa direção, os jogos didáticos surgem como uma alternativa, pois incentivam o trabalho em equipe e a interação aluno-professor; auxiliam no desenvolvimento de raciocínio e habilidades; e facilitam o aprendizado de conceitos (Vygotsky, 1989). Esse trabalho objetivou aliar as funções educativas e lúdicas no ensino de tabela periódica. Resultados e Discussão A tabela periódica em forma de quebra-cabeça, feita com caixas de fósforo, conseguiu envolver toda a turma na atividade, despertando a curiosidade dos alunos para o conteúdo propondo estímulo ao interesse dos estudantes. A atividade conseguiu desenvolver nos educandos uma maior habilidade no que diz respeito à procura de informações contidas na Tabela Periódica, pelo fato de eles mesmos terem confeccionado o quebra cabeça e terem que trabalhar em grupo para monta-lo, como mostra a figura 1. Figura 1. Alunos montando o quebra-cabeça . O jogo causou nos estudantes uma maior motivação, pois eles esperavam se divertir com a atividade despertando o espírito de competitividade e coletividade ao mesmo tempo, sendo a alegria a primeira sensação que tiveram, adquirindo conhecimentos sem perceberem. A avaliação feita com os alunos mostrou que a aprendizagem de conceitos ocorreu mais rapidamente, devido à motivação que o jogo proporciona. Além disso, a atividade ajudou a melhorar a socialização dos alunos, pelo fato de terem de trabalhar em grupo. Para isso deve haver equilíbrio entre a função lúdica e a função educativa do jogo cabendo ao professor ser o condutor das atividades. Conclusões Jogos didáticos, em aspectos gerais, são educativos, pois envolvem ações lúdicas, cognitivas e sociais. O jogo faz com que o aluno perca o medo de errar, pois o erro faz parte do jogo, fazendo que ele aprenda de maneira mais prazerosa, propiciando aos estudantes modos diferente para a aprendizagem de conceitos e desenvolvimento de valores. Porem os jogos não podem ser utilizados como única forma de ensino, pois eles são apenas uma das ferramentas que o professor deve utilizar no processo ensino aprendizagem. Os jogos devem ser utilizados com objetivos claros e pré-definidos Referências FELTRE, Ricardo. Química: Química Geral. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, Marcia Borin da. Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula. Química Nova na Escola, n.2, p. 92-98, 2012 67ª Reunião Anual da SBPC