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Operador Nacional
do Sistema Elétrico
Ano X | Abril 2008
Informativo mensal do ONS
Conhecimento e
inovação
A Gerência Executiva
de Estudos Especiais,
Proteção e Controle
(GPE) vem buscando se
renovar a cada dia, seja
incentivando a aquisição
de novos saberes com
o desenvolvimento
acadêmico de sua
equipe ou dando
oportunidades aos
jovens talentos de
conviverem com
profissionais mais
experientes.
Págs. 4
e5
Calouros experientes As boas-vindas aos
Começa a quarta turma do Curso de
Capacitação em Aspectos Institucionais
do Setor Elétrico (Caise), realizado em
parceria com a Escola de Negócios da
PUC do Rio de Janeiro (IAG). Pág. 7
novos trainees
No dia 5 de maio foi iniciado o
Programa de Integração Institucional,
comum aos 39 trainees de nível técnico
e superior. Pág. 6
Confira o resultado da
eleição dos membros dos
Conselhos de Administração
e Fiscal do ONS Pág. 3
Ambiente mais saudável
doenças cardiovasculares. O tabagismo é um dos hábitos mais nocivos que há, pois, além de prejudicar
os que fumam, causa também danos
aos que convivem com eles, os fumantes passivos.
A
recente decisão da Diretoria de
proibir o fumo em todas as dependências do ONS, mais do
que o simples cumprimento do estabelecido na Lei Federal nº 9.294/96,
representa uma clara demonstração
de sua preocupação com o aprimoramento do clima organizacional.
A boa notícia é que o tabagismo está
em queda no Brasil. No início dos
anos noventa, 35% dos brasileiros tinham o hábito de fumar. Hoje, graças
a campanhas educacionais e leis mais
restritivas, o percentual de fumantes é
de 16,4%, sendo de 20% entre os homens e de 12,6% entre as mulheres.
Seu impacto será mais sentido no Escritório Central e em Brasília, pois em
Botafogo, em Florianópolis e no Recife, onde compartilhamos instalações com Furnas, Eletrosul e Chesf,
respectivamente, essas empresas já fazem cumprir a lei há muito tempo.
Para as organizações, são vários os
prejuízos causados pelos efeitos nocivos da nicotina: conflitos entre
fumantes e não-fumantes, perda
de tempo ao fumar (15% da jornada para 12 cigarros diários), maior
probabilidade de doenças dos empregados e aumentos dos custos dos
seguros e planos de saúde.
Essa medida pode ser considerada
literalmente salutar. De acordo com
a Organização Mundial de Saúde,
o fumo está associado a 90% das
mortes por câncer de pulmão, a 85%
das mortes por doenças pulmonares
obstrutivas e a 35% das mortes por
Pesquisa realizada no ONS pela
Cipa em 2006 teve a adesão de 92%
do público que freqüenta o Escritório Central. Seus resultados indicam que 82% dos não-fumantes se
incomodam com a fumaça, embora
apenas 10% se manifestem quanto a
Participe!
Envie sua sugestão de pauta
ou proposta de texto de
matéria para:
[email protected]
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ONS
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isto. Os próprios fumantes declaram
a intenção de parar de fumar, em
um percentual de 65%. Uma parcela de 15% da população consultada
é de fumantes que já tentaram parar
de fumar mais de quatro vezes, sem
sucesso. Isso se deve à dependência
fisiológica e neurológica associada
ao consumo do tabaco.
Parar de fumar sempre foi um problema, devido à síndrome da abstinência. Por isso, dentre as medidas
a serem implantadas está o apoio e a
orientação aos empregados que queiram parar de fumar, com abordagem
terapêutica especializada cuja contratação já está em curso. Vale dizer
que os resultados positivos são observados já nas primeiras 24 horas sem
fumar, e, após dois anos, os riscos de
comprometimento à saúde são idênticos aos de quem nunca fumou.
A sinalização da interdição ao fumo
já foi instalada em todo o prédio do
Escritório Central – e os cinzeiros,
retirados. É um exemplo positivo
ver sair do papel para a prática medidas que aumentam o bem-estar da
organização, fortalecendo a imagem
do ONS com um bom local para
trabalhar.
Impresso em
Ligação: Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
papel reciclado
Escritório Central: Rua da Quitanda, 196 Centro Rio de Janeiro RJ 20.091-005
Telefone (21) 2203 9400 Fax (21) 2203 9444 www.ons.org.br
Filiado à
Edição: Assessoria de Comunicação e Marketing
Comissão Editorial: Eneida Leão, Hermes Chipp e Tristão Araripe Fotos: Reynaldo Dias e arquivo
Coordenação Editorial: Expressiva Comunicação e Educação (21) 2578-3148 www.expressivaonline.com.br
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Conselhos eleitos
E
m reunião no Escritório Central, no dia 25 de abril, com
representantes de todas as categorias, correspondendo a 77% dos
votos dos Membros Associados, a
Assembléia Geral do ONS elegeu,
por mais dois anos, os Conselhos
Fiscal e de Administração, além de
dois membros da Diretoria, para o
mandato 2008-2012 (leia “Quer saber mais?”). Na ocasião, também foi
aprovado o Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras e
homologada a Contribuição dos Associados e do Orçamento para o período julho/2008 a junho/2009.
A Assembléia elegeu os seguintes
nomes para o Conselho Fiscal: Silvio
Roberto Areco Gomes (Cesp) como
titular e Pedro José Diniz de Figueiredo (Eletronuclear) como suplente,
representando a categoria Produção;
Fabio Machado Resende (Furnas)
como titular e Humberto Gomes de
Macêdo (Patesa) como suplente, representando a categoria Transporte;
e Rubens Ghilardi (Copel) como titular e Antonio de Pádua Gonçalves
Novaes (CEB) como suplente, representando a categoria Consumo.
Já para o Conselho de Administração foram eleitos:
Representantes de Produção - Maurício Stolle Bähr (Tractebel - Presidente
do Conselho), Valter Luiz Cardeal de
Souza (Eletrobrás), Mozart Bandeira
Arnaud (Chesf), Fernando Henrique
Schuffner Neto (Cemig) e Xisto Vieira Filho (Termopernambuco). Suplentes: Cesar Teodoro (Duke), Luiz Henrique de Freitas Schnor (CGTEE),
Antonio Bolognesi (Emae), Alexandre
Magno Firmo Alves (CDSA) e Maria
das Graças Foster (Petrobras).
Representantes de Transporte Wady Charone Júnior (Eletronorte),
Ronaldo dos Santos Custódio (Eletrosul), Celso Sebastião Cerchiari
(CTEEP) e Elmar de Oliveira Santana (TBE). Suplentes: Rogério Ribeiro
Abreu dos Santos (NTE), Nelson Gravino (Artemis), Moacir Finotti (Celg)
e Giovanni Giovannelli (Terna).
Representantes de Consumo - Delson Martini (CEEE), Wilson Pinto
Ferreira Júnior (CPFL), Britaldo Pedrosa Soares (Eletropaulo), Marcelo
Maia de Azevedo Correa (Neoenergia) e Erico Teodoro Sommer (Gerdau). Suplentes: Eduardo Carvalho
Sitonio (Celesc), Manuel Fernando Neves Bento (Escelsa), Leonardo
Lins de Albuquerque (Light), José
Antonio Sorge (Rede) e Vania Lucia
Somavilla (CVRD).
Representante do Ministério de
Minas e Energia - Ronaldo Schuck
(titular) e Ricardo Spanier Homrich
(suplente).
Quer saber mais?
Conheça os principais desafios apontados pelos diretores para o mandato 2008-2012.
Darico Pedro Livi, diretor de Planejamento e Programação da Operação Além dos desafios associados a metas e compromissos estabelecidos em
sintonia com os objetivos estratétigos do ONS, destaco a necessidade da
busca constante do meu próprio desenvolvimento pessoal, colaborando
e motivando as pessoas para se engajarem, de forma integrada, aos
processos de aperfeiçoamento e mudanças necessárias. Também merece menção, a implantação de metodologia para o estabelecimento de
níveis metas e de indicadores visando ao aumento da segurança de atendimento energético do SIN, proposta pelo ONS no Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico (CMSE). Aperfeiçoamento dos modelos de otimização da operação
energética com destaque para a redução da volatilidade nos custos marginais de
operação. Também destaco, entre outras iniciativas que serão feitas, a melhoria
dos modelos hidrometeorológicos, com a inserção das previsões de precipitação,
os desenvolvimentos de modelos e sistemas para o processo de consolidação de
carga, inserido no Plano Diretor de Carga. São trabalhos muito importantes feitos
no presente, mas que têm efeitos positivos no futuro da organização.
Roberto José Ribeiro Gomes da Silva, diretor de Administração dos Serviços
de Transmissão - O principal desafio será viabilizar as ações esboçadas no planejamento estratégico do ONS, com ênfase no aumento da integração interna; na
maior aproximação com os agentes; na melhor “eficientização” dos processos
conduzidos pela DAT; e, por fim, na otimização das interfaces com os processos
internos, especialmente aqueles conduzidos pela DPP. Também temos em vista
a preparação das equipes internas, considerando a incorporação de novas tecnologias de transmissão e um maior entrosamento com a EPE, para o desenvolvimento das ações necessárias à integração das usinas de biomassa e o estabelecimento de
critérios para limitação no nível de curto circuito do sistema. Proporemos ao MME/CMSE
o aperfeiçoamento dos processos de outorga de concessão, licenciamento ambiental e
acompanhamento de obras, com o objetivo de agilizar a implantação de instalações de
transmissão imprescindíveis para o aumento da segurança eletroenergética do sistema.
Acha-se também na nossa agenda a implantação de ações para a melhoria das garantias
financeiras dos contratos de transmissão. Estas são apenas algumas das metas a serem
vencidas neste período, que uma vez mais promete ser de muito trabalho.
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Gestão do conhecimento
A Gerência Executiva de Estudos Especiais, Proteção e Controle (GPE) vem
investindo nos jovens talentos. Desde a criação do ONS, 23 profissionais da equipe
já concluíram cursos de longa duração, como mestrado e doutorado.
A
ntonio Felipe da Cunha de
Aquino, engenheiro sênior da
Gerência de Estudos Especiais
(GPE-2), é um dos jovens que estão
mudando um pouco o perfil da área,
em grande parte formada por profissionais com décadas de experiência
no setor. Aos 33 anos, Antonio Felipe
apresenta um currículo acadêmico invejável: eletrotécnico, graduado em engenharia elétrica, especialista em Proteção de Sistemas Elétricos de Potência
(leia box), mestre em engenharia elétrica e doutorando na mesma disciplina
pela Coppe/UFRJ. Há quase oito anos
no Operador, antes disso só teve um
ano de experiência no mercado; boa
parte da sua formação foi desenvolvida pelo estímulo do trabalho no ONS.
“Tive uma oportunidade fantástica de
aprendizado, o que possibilitou um rápido crescimento profissional. Além de
contar com o apoio dos colegas, a delegação de responsabilidades também
contribuiu muito para o meu amadurecimento. O desafio sempre é estimulante”, comenta.
As duas gerências que integram a GPE
– de Proteção e Controle (GPE-1) e de
Estudos Especiais (GPE-2) – foram
originalmente formadas por profissionais mais velhos, devido à própria exigência do setor na época. “Tínhamos,
em 2000, uma enorme necessidade de
expansão do sistema, o que represen-
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tava um expressivo volume de obras e
exigia uma equipe grande e mais experiente. Mesmo assim, sempre procuramos contar com a energia dos mais
jovens”, lembra Paulo Gomes, gerente
executivo da GPE e professor universitário há mais de 30 anos. A configuração atual da equipe é de um número
mais reduzido de efetivos, com capacitação acadêmica elevada e relativamente mais jovens. Ao todo são 28 engenheiros e três trainees. Desses, nove
têm até 30 anos e dez estão na faixa de
31 a 50 anos. “A tendência é de que os
profissionais evoluam em suas trajetórias de carreira de forma mais rápida.
O nosso papel é apoiar esse desenvolvimento. Eu costumo dizer que vou me
sentir mais útil, quando for menos necessário. O nosso maior desafio como
gestores é saber delegar”, avalia o gerente executivo.
sob pena de voltarmos à dependência tecnológica sobre temas a respeito
dos quais temos a obrigação de deter
conhecimento, devido à sua natureza
estratégica para o ONS”, alerta. “Os
mais experientes da GPE coordenam
os trabalhos desenvolvidos em conjunto com a garotada, que participa
de todas as suas fases. Nesse processo
também aprendemos muito”, afirma.
O engenheiro especialista da GPE-2
Sergio Luiz de Azevedo Sardinha,
desde 1975 no setor elétrico, apóia a
renovação e aprimoramento da equipe. Segundo ele, com a perda da capacidade de investimento no setor elétrico ocorrida nas décadas de 80 e 90,
houve uma natural queda do interesse dos jovens pela área de engenharia
elétrica, gerando uma grande lacuna
na formação de profissionais. “Temos, hoje, a grande responsabilidade de transmitir a nossa experiência,
Um dos marcos do trabalho foi a reunião de nivelamento com os agentes,
realizada no dia 1º de abril, no Escritório Central. O encontro com profis-
Bons frutos
da convivência
A parceria entre os mais jovens e os
mais experientes vem frutificando. Um
bom exemplo é o Plano de Modernização das Instalações de Interesse Sistêmico (PMIS), que já há três ciclos vem
sendo elaborado pela dupla Guilherme
Cardoso Júnior e Tatiana Maria Tavares de Souza Alves, ambos da Gerência de Proteção e Controle (GPE-1).
dia a dia
sionais de 47 empresas e mais seis representantes da Aneel, abriu o PMIS
2008/2011. Realizado desde 2005, o
estudo atende a uma resolução normativa da agência reguladora do setor (resolução 158/2005, alterada pela
242/2006). O PMIS é um estudo
complementar ao Plano de Ampliação
e Reforços da Rede Básica (PAR). Voltado à garantia da segurança elétrica
do sistema, aponta as revitalizações necessárias, entre melhorias e reforços nas
instalações de transmissão. O PMIS
2005, já aprovado pela Aneel, previu
um conjunto de 1.028 revitalizações.
O plano seguinte, 2006-2009, ainda a
ser aprovado, destacou 711 melhorias e
reforços. A emissão do relatório final
do PMIS 2008/2011 está programada para agosto. Embora o trabalho envolva diversos colaboradores do ONS e
conte com a participação dos agentes,
Guilherme e Tatiana são os responsáveis pela árdua empreitada.
Guilherme Cardoso Júnior, engenheiro sênior II, é graduado em engenharia elétrica e especialista em Sistema
de Potência, além de ser formado pelo
Caise (leia matéria sobre o curso na página 7). Começou no setor elétrico em
1974. Tendo adquirido vasta experiência em Furnas, ingressou em janeiro de
2000 no ONS. “O Operador tem um
quadro de profissionais seniores altamente experientes e qualificados, sem
uma grande expectativa de permanência na organização, o que era natural de
acontecer, tendo em vista a faixa etária
desses empregados”, avalia. Este fato,
somado ao estímulo que os jovens trazem para o ambiente de trabalho, torna
Os caçulas da GPE
fundamental a entrada de novos talentos. “A Tatiana é um exemplo. Trabalhamos em todas as versões do PMIS
e a convivência é maravilhosa. Sintome muito bem podendo compartilhar
os meus conhecimentos e, mais ainda,
vendo o crescimento que ela teve nos
últimos anos”, conta Guilherme.
Tatiana Maria Tavares de Souza Alves,
29 anos, é engenheira plena. No ONS
há quatro anos, ingressou na organização como engenheira júnior. Formada
em engenharia elétrica e especializada
em sistemas elétricos, atualmente cursa o mestrado em Sistemas de Energia
Elétrica de Potência na Coppe/UFRJ.
“Sempre aprendi muito com a experiência dos colegas de equipe e espero,
hoje, estar contribuindo no desenvolvimento dos trabalhos na mesma proporção em que venho me aperfeiçoando.
O PMIS tem sido uma experiência e
tanto. Como estou participando desde
o primeiro ciclo, pude contribuir para
a estrutura do processo. Por ser um
trabalho relativamente novo, tem sido
muito desafiador”, comenta. “Também tenho participado das análises de
perturbação e da elaboração dos Boletins de Interrupção de Suprimento de
Energia (Bise)”, destaca Tatiana.
Proteção e controle
Uma boa oportunidade para quem quer se aprofundar
no assunto é o curso de especialização em Proteção
de Sistemas Elétricos de Potência, uma parceria do
ONS com a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e Furnas Centrais Elétricas. A quinta turma
está programada para começar em agosto de 2008,
com conclusão em junho de 2009.
Criada em 2002, essa iniciativa é voltada para engenheiros eletricistas e já formou 85 alunos, entre profissionais do Operador Nacional, de Furnas e de empresas
que atuam nos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, como Eletrobrás e Light. Só na GPE,
nove pessoas já concluíram o curso.
Ministrada por especialistas da UFRJ, do ONS e de
Furnas, a especialização é dividida em dez módulos,
com carga horária de 417 horas, e busca integrar
os conhecimentos fundamentais de proteção dos
sistemas elétricos à experiência de quem trabalha
no setor. Para tal, conta também com um laboratório de proteção, com relés digitais, doados pela
Schweitzer Engineering Laboratories (SEL).
Para Fernando Aquino Viotti, gerente de Proteção e
Controle do ONS (GPE-1) e um dos docentes do curso, essa iniciativa vem suprir uma carência acadêmica nessa área, bem como atender a um dos conhecimentos tidos como preocupantes pelo ONS, devido
à escassez de profissionais no mercado. “Agora, o
setor elétrico conta com uma pós-graduação lato
sensu de referência. Até o momento, não houve
nenhuma desistência, todos os inscritos chegaram
até o final e se formaram”, conclui Viotti.
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Gente nova na equipe
O
fim do feriado prolongado do
Dia do Trabalho marcou uma
nova etapa na carreira de 39 jovens profissionais. No dia 5 de maio,
foi iniciado o Programa de Integração Institucional, comum aos trainees
de nível técnico e superior.
Nos primeiros dias, além das boas-vindas dos diretores da organização, os ingressantes assistem a palestras sobre as
várias áreas do Operador, desde uma
Visão Geral, apresentada por István
Gárdos, a como funciona a Biblioteca,
com Márcia Isabel Nogueira de Oliveira. O Programa de Integração, previsto para até 14 de maio, conta com 64
horas de palestras e visitas ao Centro
de Regional de Operação Sudeste e à
hidrelétrica de Funil. “O objetivo é que
esses jovens possam se ambientar rapidamente à organização, conhecendo o
seu negócio como um todo. É importante que eles se sintam como trainees
do ONS e não só de uma área específica”, comenta Andréa Berquó, analista
sênior de Recursos Humanos e coorde-
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nadora do Programa Construir. Após
esse período comum, os trainees de
nível superior começam o rodízio, passando, inclusive, pelas áreas de suporte das Diretorias Geral e de Assuntos
Corporativos para, posteriormente,
irem para as suas áreas específicas; e os
trainees operadores iniciam o treinamento de 160 horas na Funcefet.
“Com isso buscamos preparar as pessoas para o futuro do ONS, para a
continuidade da organização, a partir das expectativas de novas demandas. O Construir auxilia o processo de
seleção na base da pirâmide”, explica
Andréa. O Programa está apoiado nos
seguintes pilares: formação de banco de talentos, necessidade imediata
e temporária para um projeto específico e perspectiva de crescimento da
área em até dois anos. “O rodízio dá
aos trainees uma ampla visão da organização. Isto torna possível, se necessário, o seu aproveitamento ao final do
ciclo por uma área distinta da sua de
origem”, comenta a coordenadora.
Os novos participantes do Programa
Construir estão divididos em 14 trainees operadores, formados em eletrotécnica; e 25 de nível superior, nas áreas
de informática, administração, direito,
psicologia, meteorologia, engenharia
de produção e engenharia elétrica.
“Essa é uma oportunidade única
para aprimorar meus conhecimentos. Tenho certeza de que depois de
cumprir o programa, a minha carreira será outra”, comemora o jovem eletrotécnico Jesse James Gomes de Sá, de 21 anos, que irá para
o COSR-NCO.
Para os novatos como Jesse James,
vale a dica de quem já passou pela
experiência. “Posso recomendar que
aproveitem as oportunidades que
surgirem, com empenho e dedicação
para irem além do esperado”, aconselha o engenheiro júnior Vinicius
Carvalho Rolim, ex-trainee e recémcontratado para o Centro Regional
de Operação Sul.
Notas
Energia e crescimento
No dia 24 de abril, o ONS participou da 14ª edição
do Sergs Debates sobre o tema “Energia x Crescimento – Desafios e Oportunidades”, promovido
pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do
Sul. Na oportunidade, o gerente executivo do Núcleo Sul, Angelo Luiz de Franceschi, falou sobre o
trabalho do ONS e as condições do atendimento
elétrico ao Estado para o próximo verão. “O bom
desempenho está associado ao cumprimento do
cronograma das principais obras previstas para
expansão do sistema elétrico, como a LT 525kV
C.Novos x Nova Santa Rita que deve entrar em
operação até o final de 2008”, afirmou.
Estiveram presentes ao evento representantes
do Ministério de Minas e Energia, da Secretaria de Infra-estrutura e Logística do Estado do
Rio Grande do Sul, da Companhia Estadual de
Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), da
Eletronuclear, da Companhia de Gás do Estado
(Sulgás), da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) e da Companhia Rio Grandense de
Mineração (CRM).
Solidariedade em ação
Desde o dia 29 de abril, os colaboradores do Escritório Central, além de comemorar os aniversários dos seus colegas, podem pôr a sua solidariedade em prática: a Assessoria de Comunicação e
Marketing (ACM) lançou na ocasião a Campanha
de Arrecadação de Alimentos do ONS.
Para participar é simples, basta levar um quilo
de alimento não-perecível ao café da manhã dos
“Aniversariantes do Mês” e entregá-lo à ACM, que
receberá as doações até três dias após o evento.
A iniciativa vai ajudar sete instituições do Rio de
Janeiro cadastradas no Programa de Voluntariado
do ONS: Associação Caminho Certo; Educandário
Social Lar de Frei Luiz; Grupo Luz do Sol; Lar de
Tereza; Núcleo Espiritualista Cristão Ismael; ONG
Arrozalense de Recursos Renováveis Semeadores
da Paz e o Projeto Alimento é Saúde. Confira na
intranet as datas dos próximos “Aniversariantes
do Mês” e faça parte dessa campanha.
A vez da experiência
O
dia 9 de abril marcou a cerimônia de abertura da quarta turma do Curso de Capacitação
em Aspectos Institucionais do Setor
Elétrico (Caise), realizado em parceria
com a Escola de Negócios da PUC do
Rio de Janeiro (IAG). Na ocasião, 29
colaboradores, entre gestores, profissionais seniores e especialistas do ONS
puderam passar novamente pela experiência de ingressar no ambiente acadêmico. O curso, que ao final desta
edição alcançará a expressiva marca de
121 empregados capacitados, abrange
tanto aspectos de gestão como questões técnicas do setor elétrico.
A recepção aos novos alunos ficou
por conta do diretor geral do Operador, Hermes Chipp (foto), e do diretor de Assuntos Corporativos, Luiz
Alberto Fortunato. “Vocês são peças
importantes para a estrutura de gestão e funcionamento do ONS, e, por
isso, devem se sentir valorizados e desafiados. Espero que, ao final, todos
possam contribuir para a melhoria da
gestão do conhecimento, dos processos e das pessoas dentro do ONS”, comentou Hermes Chipp. O diretor de
Administração dos Serviços de Transmissão, Roberto Gomes, também
prestigiou o evento, uma vez que os
demais diretores não puderam comparecer em função de compromissos
externos assumidos.
Para Hélène Bertrand, coordenadora
do curso, os “calouros” devem aproveitar ao máximo. “Vocês compartilharão a alegria de serem estudantes
novamente e terão à sua disposição o
rico ambiente acadêmico”, afirma.
Entre os participantes, a expectativa é
grande. “Espero desenvolver as competências na área de gestão, tanto em
administração, negociação e liderança,
como nos temas sobre o setor”, diz Sérgio Jusan, gerente de Normatização do
COSR-SE, que aposta na sua trajetória de mais de 30 anos na área para enriquecer o debate.
Nesta versão, o Caise apresenta algumas alterações, frutos da avaliação feita
pela área de RH e a PUC. “Buscamos
transformar pessoas e promover a reflexão sobre o futuro da empresa e de
seu papel, face ao cenário de mudanças do setor de energia no Brasil. Para
isso, revisamos as ementas das disciplinas, dando ao curso um perfil mais
focado em gestão da inovação, governança corporativa e educação continuada, com a abordagem de assuntos relacionados ao setor de energia de forma
mais abrangente, entre outros. Os temas dos trabalhos de conclusão de curso deverão estar relacionados aos objetivos estratégicos do ONS. Com isso,
estamos promovendo um reconhecimento maior do esforço dos alunos e
ampliando o retorno ao investimento feito pela organização”, explica Fernanda Roitman, gerente executiva de
Serviços de Recursos Humanos.
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Dos salões da corte ao ONS
Dicas
José Caetano de Mattos Neto é
engenheiro da área de Acesso ao
Sistema de Transmissão, com 16
anos de trabalho no setor elétrico.
É mestre em administração pelo
IBMEC e professor de Estratégia,
Processo Decisório e outras disciplinas de gestão. Escreveu o romance
“O Vôo do Camaleão” e promete
uma novidade literária ainda para este ano. Enquanto
isso, ele recomenda um livro bem inquietante.
Graças ao incentivo do ONS à leitura – por meio da
locadora Histórias & Estórias – o livro “Deus - um
delírio”, de Richard Dawkins, veio graciosamente
cair em minhas mãos. O autor Richard Dawkins
nasceu em Nairóbi (Quênia), em 1941, e educouse na Inglaterra. Lecionou zoologia na Universidade
da Califórnia e em Oxford e é autor de diversos
livros, dentre eles o que vou indicar. Se você gosta
de questionar, prepare-se:
Qual o efeito de Deus sobre você? Qual o efeito
das religiões sobre a sociedade? Você seria mais ou
menos feliz se não houvesse religião?
Você está disposto a perguntar? A duvidar? Ou
prefere o conforto da certeza de suas crenças?
É possível que a teoria da evolução das espécies
de Darwin construa uma nova forma de pensar?
Quais são suas barreiras mentais? É possível pensar além delas? Essas são algumas reflexões que
Richard Dawkins, com sua simplicidade profunda
e brilhante, nos convida a explorar. A quem recomendo este livro? Aos amantes da ciência, aos
que garimpam relações de causa e efeito e aos
que buscam a felicidade esclarecida.
Título: Deus - um delírio
Autor: Richard Dawkins
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2007
Participe também!
Mande suas dicas para o Ligação:
[email protected]
N
o dia 10 de abril, a música
brasileira do século XIX invadiu o Escritório Central.
Os colaboradores do ONS se encantaram com as modinhas e lundus apresentados por Helder Parente (voz, flauta doce e percussão)
e Nicolas de Souza Barros (guitarra
romântica e viola de arame), ambos
fundadores do grupo Quadro Cervantes. No repertório, variações
sobre “A Flauta Mágica de Mozart”, do espanhol Fernando Sor
(1778-1839), executada na viola romântica; e “Iaiá você quer morrer”,
de Xisto Bahia (1841-1894), tocada
na viola de arame, entre outras
comenta Helder Parente. A apresentação, que abriu o ano da série
Todos os Sons, foi uma contrapartida ao patrocínio do Operador ao
projeto Música nas Igrejas (leia Ligação 113), e encerrou os eventos
do Programa de Endomarketing
inspirados nos 200 anos da vinda
da família real ao Brasil.
“A nossa apresentação no ONS foi
uma grande surpresa. Não imaginava que o auditório tivesse uma
acústica tão boa e que fosse encontrar uma platéia tão simpática”,
O próximo tema a ser abordado
será o Centenário de Machado de
Assis, com a palestra de Sidney Silveira, no dia 12 de junho. Acompanhe a programação pela intranet.
Quem estava lá
Para Haílton Santos Madruga,
especialista da Gerência de
Aprimoramen­to dos Processos e
Contingência de Riscos (GER-1),
“a apresentação da dupla foi
uma oportunidade ímpar para
conhecer um pouco mais das raízes da nossa música”.
Maria Margareth de Almeida,
assistente administrativa da Assessoria Jurídica e há três anos
no Coral do Escritório Central do
ONS, adorou. “Fiquei encantada
com a oportunidade de conhecer
a origem do cancioneiro popular brasileiro. Pude perceber,
inclusive, semelhanças enormes com vários estilos musicais do século XX. A qualidade dos músicos é indiscutível
e a apresentação ficou ainda melhor com as informações
históricas mencionadas entre uma canção e outra.”
O diretor de Assuntos
Corporativos, Luiz Alberto Machado Fortunato, já conhecia o
grupo Quadro Cervantes, do qual os artistas
fazem parte, e achou “a apresentação de
altíssimo nível, com contribuições culturais e
execuções de qualidade”.
Jamisson Melo, analista de TI da Gerência
de Sistemas Especiais para Relacionamento
com Agentes, também gostou da novidade.
“Conheci as modinhas e
lundus e pude imaginar
como eram os saraus nos
tempos da corte no Brasil. Essa ‘ponte’ histórica
enriquece os eventos.”
Download

Conhecimento e inovação