Manual de Participação dos Acionistas em Assembleias Assembleia Geral Ordinária 29/04/2011 Conteúdo Mensagem da Administração........................................................................................................ 2 Introdução ..................................................................................................................................... 3 Assembleia Geral Ordinária........................................................................................................... 3 Participação na Assembleia........................................................................................................... 3 Procuração ............................................................................................................................ 3 Documentos Necessários ...................................................................................................... 4 Prazos .................................................................................................................................... 4 Matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinaria.....................................................5 ANEXOS ....................................................................................................................................... 10 Anexo I - Modelo de Procuração ............................................................................................. 11 Anexo II - Edital de Convocação .............................................................................................. 13 Anexo III - Proposta da Administração .................................................................................... 15 Mensagem da Administração São Paulo, 15 de abril de 2011. Prezado(a) Acionista, É com muito prazer que convidamos V Sa. a participar da Assembleia Geral Ordinária da Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleos Vegetais S.A. (“Brasil Ecodiesel” ou “Companhia”), convocada para o dia 29 de abril de 2011, às 15h30, a ser realizada na sede da Companhia, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.461, 4º andar – Torre Sul, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo (“AGO” ou “Assembleia”). Será direito de V.Sas. a participação na votação da Assembleia sobre as matérias que constem no Edital de Convocação (o “Edital”), a qual encontra-se anexa na página 14 deste Manual de Participação dos Acionistas em Assembleias (o “Manual”). Com o intuito de ampliarmos, cada vez mais, a participação dos acionistas nas Assembleias e, em consonância com as melhores práticas de governança corporativa, adotaremos o voto por procuração (Proxy Voting), cuja modelo nas versões em português e inglês encontra-se no Anexo I. A referida procuração permite que os acionistas, na eventual impossibilidade de comparecerem à Assembleia, adotem este instrumento para garantir sua participação nas deliberações. Para a instalação, em primeira convocação, da AGO, de acordo com o Artigo 125 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (Lei das S.As), será necessária a presença de acionistas representando ¼ (um quarto), no mínimo, do capital com direito a voto, mas poderá instalar-se em segunda convocação com qualquer número. O relacionamento da Brasil Ecodiesel com os seus acionistas é pautado na divulgação de informações com transparência, clareza e respeito aos princípios legais e éticos, na busca da consolidação e manutenção da imagem da Companhia. Consolidamos as informações pertinentes à Assembleia aqui anexadas, com o objetivo de esclarecer os assuntos pautados no Edital, motivando, assim, V.Sa. a participar, pessoalmente ou por procurador, de forma a garantir o quorum necessário para sua instalação. Sendo assim, solicitamos por gentileza, que apreciem com atenção as informações constantes desse manual, especificamente quanto aos documentos necessários para a comprovação da identidade e de titularidade das ações, bem como as demais informações constantes no Edital. Devido à necessidade de identificação para participar das assembleias, é importante que os acionistas cheguem com uma antecedência de meia hora antes do seu início. Contamos com a participação de V.Sas. na Assembleia, no melhor interesse da Companhia. Tenha a certeza que seu voto é muito importante para a Brasil Ecodiesel. Atenciosamente, Eduardo de Come Diretor Executivo e de Relações com Investidores 2 Introdução Com o Manual pretendemos melhorar nossa comunicação e aumentar a participação dos Acionistas da Brasil Ecodiesel S.A. na análise, discussão e votação das matérias a serem apreciadas nas assembleias. O Manual é de fácil compreensão e busca esclarecer os pontos que serão discutidos. Assembleia Geral Ordinária Em cumprimento às determinações da Lei das S.A., a Brasil Ecodiesel realizará Assembleia Geral Ordinária convocada para: Data: 29 de abril de 2011 Local: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1461, 4º andar - Torre Sul Horário: 15:30 Na Assembleia Geral Ordinária serão deliberadas as seguintes matérias constantes na ordem do dia: (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras, bem como o Parecer dos Auditores Independentes relativos ao exercício social findo em 31/12/2010; (b) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31.12.2010 e distribuição de dividendos, se houver; (c) Eleger os membros do Conselho de Administração da Companhia; (d) Eleger os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal da Companhia; e (e) Fixar a remuneração anual global dos membros da administração para o exercício social de 2011. Participação na Assembleia Para que o acionista tenha sua entrada franqueada a participar da Assembleia, o acionista deve se credenciar e providenciar os documentos relacionados no quadro abaixo, desde que apresentados no prazo de 72 horas de antecedência da data da Assembleia, em conformidade com o artigo 12 do Estatuto Social da Companhia. A participação poderá ser pessoal ou por meio de procurador devidamente constituído. Procuração Os acionistas podem se fazer representar na Assembleia por um procurador. 3 A outorga de poderes poderá ser feita, nos termos do artigo 126, §1º da lei das S.As., a pessoas qualificadas que necessariamente deverão ser: o o o o Qualquer acionista da Brasil Ecodiesel S.A.; Advogado; Instituição financeira; ou Administrador da Brasil Ecodiesel S.A.; Caso tenham interesse em participar da Assembleia por meio de procuração com os votos previamente definidos e desejem sua representação por administradores da Brasil Ecodiesel S.A., a Companhia atribui a possibilidade de outorga de procuração, ao Sr. Eduardo de Come, brasileiro, casado, economista, com endereço na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 1.461, 4º andar – Torre Sul , CEP 01452-921, Pinheiros, portador da Carteira de identidade RG nº 13.364.543 e inscrito no CPF sob o nº 073.445.82821. O Manual traz um modelo de procuração (Anexo I), para o caso de os Srs. Acionistas decidirem pela participação na Assembleia Geral por meio de procurador. Documentos Necessários Forma de Participação Acionista Pessoa Física Procurador de Pessoa Física ou Pessoa Jurídica (O credenciamento deverá ser feito com 72 horas de antecedência) • • • • • Documentos Documento de Identidade Comprovante da respectiva posição acionária, expedido pela instituição depositária Procuração do Acionista Documento de Identidade do procurador, caso o outorgante seja pessoa natural (pessoa física), ou documentos que comprovem poderes para assinatura, caso o outorgante seja a pessoa jurídica. Comprovante da respectiva posição acionária, expedido pela instituição depositária Prazos Para fins de facilitar o acesso dos Srs. Acionistas à Assembleia solicitamos a entrega dos documentos referidos na sede da Brasil Ecodiesel S.A. até o dia 26 de abril de 2011. Poderão ser enviadas cópias digitalizadas da documentação pertinente a Assembleia, podendo ser recebidas por fax, e-mail ou correspondência abaixo subscritos: 4 FAX [+55 (11) 3137-3101] A/C Eduardo de Come - Diretor de Relações com Investidores E-MAIL [[email protected]] A/C Eduardo de Come - Diretor de Relações com Investidores CORRESPONDÊNCIA Brasil Ecodiesel SA A/C Eduardo de Come - Diretor de Relações com Investidores Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 1.461 – 4º andar, Torre Sul São Paulo - SP CEP 01452-921 No caso de dúvida, recomendamos contatar a área de relações com investidores, pelo telefone (11) 3137-3114. Os acionistas podem obter mais informações sobre a Companhia e material sobre a Assembleia no site www.brasilecodiesel.com.br/ri. Matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinária Primeiro item: Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores Independentes relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Quais os documentos apresentados pela administração da Brasil Ecodiesel S.A. aos seus acionistas para servir de base a esta deliberação? Foram disponibilizados aos acionistas da Brasil Ecodiesel S.A. os seguintes documentos: o o Relatório da Administração; Demonstrações Financeiras, compreendidas por: o Balanços Patrimoniais o Demonstrações do Resultado o Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido 5 o o o o Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto o Demonstrações do Valor Adicionado o Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Parecer dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu; Parecer do Conselho Fiscal; Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia - Item 10; do Formulário de Referência na forma da Instrução CVM nº 480. Como ter acesso aos referidos documentos? Os documentos da administração estão disponíveis no site da Brasil Ecodiesel (www.brasilecodiesel.com.br), no site da Comissão de Valores mobiliários - CVM (www.cvm.gov.br) e no site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Qual o conteúdo do relatório da administração? O relatório da administração expressa à análise e opinião da diretoria e do Conselho de Administração com relação ao desempenho econômico, financeiro e operacional em determinado período, além de disponibilizar informações sobre a evolução e condução dos negócios da companhia, bem como dados sobre governança corporativa, responsabilidade ambiental e social e sobre o mercado de ações. Qual a finalidade das demonstrações financeiras e qual é a sua data-base? As demonstrações financeiras ilustram o desempenho e situação econômica e financeira da Companhia, bem como as mutações patrimoniais. Além disso, permitem analisar a lucratividade, endividamento e liquidez de uma companhia. As demonstrações financeiras compreendem: o o o o o o Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto Demonstrações do Valor Adicionado Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Qual o papel dos auditores independentes? Os auditores independentes examinam e emitem um parecer sobre as demonstrações financeiras da companhia. No caso da Brasil Ecodiesel S.A., estas foram examinadas pelos auditores independentes da Deloitte Touche Tohmatsu e obtiveram parecer favorável. Segundo item: Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2010. O que é lucro ou prejuízo líquido? 6 O lucro ou prejuízo líquido corresponde ao resultado do exercício remanescente após a dedução das participações estatutárias, se for o caso, e a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social. Quanto foi o lucro ou o prejuízo líquido da Brasil Ecodiesel S.A. no exercício social encerrado em 2010? O Exercício Social de 2010 não apresentou lucro líquido, portanto não há proposta da administração para sua destinação tampouco para distribuição de dividendos. Terceiro item: Eleger os membros do Conselho de Administração Qual a proposta da Administração da Companhia para a composição do Conselho de Administração? O Conselho de Administração propõe a recondução dos atuais membros até a Assembleia Geral Ordinária de 2012. Os atuais membros e candidatos são os seguintes: • Joel Mendes Rennó: Graduado em Engenharia pela Escola de Engenharia da Universidade de Engenharia Federal de Itajubá - MG. No período de 1966 a 1967 fez estágio em diversas indústrias e empresas de Engenharia no Japão. Em 1972 participou nos Estados Unidos do Curso de Administração para Executivos, patrocinado pela Eletrobrás no Reenselaer Politechnic Institute - RPI Nova York. De 1975 a 1977 foi Chefe da Assessoria Técnica do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. De 1978 a 1979 foi Presidente da Companhia Vale do Rio Doce. Foi Vice Presidente da Braspetro, subsidiaria internacional da Petrobras e, posteriormente, Vice Presidente da Petroquisa. De 1983 a 1986 foi Diretor da Petrobras. De 1992 a 1999 foi Presidente da Petrobras. É professor da cadeira “Estações Geradoras” do Curso de Engenharia da Universidade Mackenzie – SP. Atua como Consultor nas áreas de gestão empresarial e administração. • Wagner Pinheiro de Oliveira: Graduado em economia pela Unicamp, com especialização em Administração e Gestão Financeira pela FGV/SP e em Finanças pela USP. Foi analista de investimentos do Banespa (1987 a 1991). Foi assessor de Finanças e Orçamento da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa de São Paulo (1991 a 1994). Foi membro eleito do Comitê de Investimentos (1995 a 1999) e Diretor Financeiro eleito do Banesprev, fundo de pensão do Banespa (1999 a janeiro de 2003). Foi Diretor da Federação dos Bancários da CUT/SP e da Associação dos Funcionários do Banespa - AFUBESP (1996 a 2002). Foi membro da Equipe de Transição do Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi presidente da Petros Fundação Petrobras de Seguridade Social. Atualmente, Presidente da Empresa Brasileira de correios e Telégrafos – ECT e Conselheiro de Administração da ALL e JBS. • Marco Antonio Moura de Castro: Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, em 1977, e pós-graduado em Economia de Empresas pela 7 mesma instituição, em 1980. Concluiu cursos de extensão em Estratégia e Planejamento Financeiro pela PACE University, e Mercado de Capitais, pelo New York Institute of Finance, de Nova York. Possui ampla experiência na área de mercado de capitais e em projetos relativos ao meio ambiente. Atualmente é Vice Presidente da UBRABIO e membro do Conselho de administração da Brasil Ecodiesel. • Silvio Tini de Araújo: Graduado em Ciências Jurídicas e Econômicas. Foi membro do Conselho de Administração da Cia Metalúrgica Barbara, Cia Paraíbuna de Metais e Azevedo Travassos S.A.. Empresário. É Presidente e Controlador da Bonsucex Holding desde sua fundação em 1982 e Presidente do Conselho de Administração da Mineração Buritirama S.A. É membro do Conselho de Administração das Empresas Paranapanema S.A., Eluma S.A. Ind. e Com., Caraíba Metais S.A. e da São Paulo Alpargatas S.A. É Vice Presidente de Honra do Museu Brasileiro da Escultura (MUBE) e Conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e da Sociedade Hípica Paulista. • José Ferraz Ferreira Filho: Graduado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Industrial - FEI. No período de 1971 a 1996 trabalhou no Finasa (Banco Mercantil de S. Paulo S.A.) onde ocupou a Vice Presidência Executiva. De 1996 a 2001 atuou como Diretor Superintendente do Banco Pecúnia (Société Générale), onde permaneceu como Consultor do Conselho de Administração até março de 2010. Foi Vice Presidente da Associação Brasileira de Bancos - ABBC; ex-membro titular do Conselho de Administração (CA) das Empresas: Mineração Buritirama S.A., Bombril S.A., Cia. Melhoramentos Norte do Paraná e da Sociedade Brasileira de Ópera; exmembro titular do Conselho Fiscal (CF) da Paranapanema S.A., Eluma S.A.; Cia. Paraibuna de Metais e da Caraíba Metais S.A. Em 2002 fundou a J Ferraz Business Development onde desenvolve Consultoria e Operações de M & A. É membro Titular do CA das Empresas: Brasil Ecodiesel S.A e Paranapanema S.A. É membro Titular do CF da Empresa: São Paulo Alpargatas S.A. É Diretor da Associação Arte Despertar (ONG). Faz parte da Equipe de colaboradores da Bonsucex Holding. Quarto item: Eleger os membros do Conselho Fiscal Qual a proposta da Administração da Companhia para a composição do Conselho Fiscal? O Conselho de Administração propõe a recondução dos atuais membros do Conselho Fiscal até a Assembleia Geral Ordinária de 2012. Os membros titulares são os seguintes: • Jorge Luiz Gouvêa: Graduado em Ciências Econômicas pela UFES, especializou-se em Engenharia de Produção pela UFSC e possui créditos de mestrado em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas /SP. Trabalhou como Secretário Executivo da Comissão Municipal de Emprego de Santo André; foi Conselheiro Fiscal da Telemig 8 Celular Participações (com funções de Comitê de Auditoria). Membro do Conselho de Administração da Varig Participações em Transportes Aéreos, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Varig, Membro do Conselho de Administração da Varig Participações em Serviços Complementares; Membro do Conselho de Administração da Fundação Ruben Berta Participações; Diretor do Departamento de Geração de Trabalho e Renda da Prefeitura de Santo André e Presidente do Conselho de Administração do Banco do Povo - Crédito Solidário. • Luiz Carlos Lazarini: Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (GV) e mestre pela Universidade Mackenzie. Exerceu o cargo de Diretor Executivo na empresa de fertilizantes Manah S/A . Foi CFO e Diretor de Operações do Grupo Notre Dame Intermédica. No Grupo TUPY ocupou os cargos de Diretor Financeiro, Diretor Comercial e Diretor Superintendente. Atualmente ocupa o cargo de Diretor executivo no grupo INAL. • Luiz Meirelles Filho: Diretor do Banco Paulista S.A. desde 2008. Foi Diretor Executivo do Banco Pecunia S.A. ( Grupo Société Genérale ) de 1997 á 2007. De 1971 a 1972 foi corretor de valores do Banco Bozano Simonsen de Investimento. De 1973 a 1976 foi operador de open market da Tecsul D.T.V.M. Em 1977 ingressou no Banco Finasa de Investimento S.A. tendo sido promovido a Diretor Adjunto em 1979. Depois de vários cargos no grupo foi eleito Diretor Vice-Presidente do Banco Mercantil de São Paulo S.A - Finasa pelo período de 1993 a 1997. Membro Titular do Conselho de Administração da Azevedo & Travassos S.A. Membro Titular do Conselho Fiscal da OHL Brasil S.A, do Conselho Fiscal da Brasil Ecodiesel Industria e Comércio de Biocombustíveis e Oleos Vegetais S.A. Membro Suplente do Conselho de Administração da São Paulo Alpargatas S.A, do Conselho Fiscal da Paranapanema S.A. Membro do Conselho Deliberativo e Vice - Presidente de Finanças do Club Athlético Paulistano.Membro, também, do Conselho Fiscal da Sociedade Arte Despertar. Quinto item: Fixar a remuneração anual global dos membros da administração para o exercício social de 2011 Qual a proposta da Administração da Brasil Ecodiesel S.A. para o montante global da remuneração dos administradores? O Conselho de Administração propõe os honorários anuais e globais dos membros da Administração para o exercício de 2011 no valor de até R$ 4.950.000 (quatro milhões, novecentos e cinquenta mil reais), distribuídos pelo Conselho de Administração aos membros do próprio Conselho e Diretoria. E ainda, propõe o valor de R$ 216.000,00 (duzentos e dezesseis mil reais) anuais e globais destinados a remuneração dos Conselheiros Fiscais, sendo que os suplentes só serão remunerados caso convocados. 9 ANEXOS 10 Anexo I - Modelo de Procuração PROCURAÇÃO [ACIONISTA], [QUALIFICACAO] (“Outorgante”), nomeia e constitui como seu procurador o Sr. [NOME], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador da carteira de identidade n. [ ], inscrito no CPF/MF sob o n. [ ], residente e domiciliado na Cidade de [ ], Estado de [ ], na Rua [ ], [NÚMERO], para representar a Outorgante, na qualidade de acionista da Brasil Ecodiesel, Industria e Comercio de Bicombustíveis e Óleos Vegetais S.A. (“Companhia”), na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, a ser realizada em 29 de abril de 2011, às 15h30 na sede social da Companhia, localização na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima n. 1461 – 4º andar – Torre Sul, Pinheiros, CEP.: 01452-921, podendo examinar, discutir e votar em nome da Outorgante, em conformidade com as orientações estabelecidas abaixo, acerca das seguintes matérias constantes na Ordem do Dia: Ordem do Dia: Em Assembleia Geral Ordinária: Deliberações: POWER OF ATTORNEY [SHAREHOLDER], [IDENTIFICATION], (“Grantor”) hereby appoints and constitutes Mr. [NAME], [CITIZENSHIP], [MARITAL STATUS], [PROFESSION] with Identify Card N. [ ], enrolled with CPF/MF under N. [ ], resident and domiciled in the City of [ ], State of [ ], at [ADDRESS], to represent Grantor, in its capacity as shareholder of Brasil Ecodiesel, Industria e Comercio de Bicombustíveis e Óleos Vegetais S.A. (“Corporation”), In the Corporation´s Ordinary General Meeting to be held on April 29th, 2011 at 15h30, at the Corporation´s headquarters located at City of Sao Paulo, State of Sao Paulo, at Ave. Brigadeiro Faria Lima n. 1461 – 4th floor – Pinheiros – Torre Sul, Zip Code.: 01452-921, to exam, discuss and vote on behalf of Grantor, in accordance with the voting instructions established below, concerning the following Agenda: Agenda: Ordinary General Meeting in: Determinations: (I) (a) Tomar as contas dos administradores; (b) examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras, bem como o Parecer dos Auditores Independentes relativos ao exercício social findo em 31/12/2010. (a) Aprovar as Contas dos Administradores. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (I) (a) Taking the management accounts; (b) examine, discuss and vote on the financial statements and the Independent Auditors' Report for the fiscal year ended on 2010, December 31st. (a) Approve the management Accounts A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) (b) Aprovar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social e o Parecer dos Auditores Independentes encerrado em 31/12/2010. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (b) Approve Financial Statements for the fiscal year and the Independent Auditor´s Report ending on 2010, December 31st. A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) (II) Deliberar sobre a destinação do Lucro Líquido, se houver, e a distribuição de dividendos. (II) Decide on the allocation of Net Income, if any, and dividends. (a) Aprovar a não distribuição de dividendos, conforme previsto na Proposta da Administração. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (a) Not approve the payment of dividends as provide in the Management Proposal. A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) (III) Eleger (a) os membros do Conselho de Administração; (b) Eleger os membros do Conselho Fiscal. (III) Elect (a) members of the Board; Elect (b) members of the Supervisory Board. (a) Aprovar a eleição dos Membros do Conselho de Administração, de acordo com a indicação constante na Proposta da Administração. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (a) Approve the election of Members of the Board, according to the indication on the Management Proposal. A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) (b) Aprovar a eleição dos Membros do Conselho Fiscal, de acordo com a indicação constante na Proposta da Administração. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (b) Approve the election of Supervisory Board, according to the indication on the Management Proposal. A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) (IV) Fixar a remuneração anual dos membros da administração para o exercício de 2011. (a) Aprovar a remuneração anual dos membros da administração para o exercício de 2011, conforme Proposta da Administração. A. A Favor ( ) B. Contra ( ) C. Abstenção ( ) (IV) Fix the Annual Remuneration of Board Members for the year 2011. (a) Approve the Annual Remuneration of Board Members for the year 2011 as proposed by the Administration. A. In Favour ( ) B. Against ( ) C. Abstain ( ) Para os fins da outorga deste mandato, o procurador terá poderes limitados ao comparecimento à Assembleias Gerais Ordinária e ao lançamento de voto em conformidade com as orientações de voto acima manifestadas, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao cumprimento deste mandato. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido, a seu critério, orientações de voto suficientemente especificas. O presente instrumento de mandato tem prazo de validade de 2 For purposes of this Power of attorney, the attorney in fact shall only have limited powers to attend the Ordinary General Meeting and to vote in accordance with the voting instructions given above. The attorney in fact shall not have the right or the obligation to take any other measures, except those necessary for compliance with the terms of this power of attorney. The attorney in fact is hereby authorized to abstain from voting in any resolution or matter that, at its own discretion, he/she has not received duly specified voting instruction. This present Power of attorney shall be valid for a term of 2 11 (dois) meses, a partir da presente data: (two) months, as from the date hereof. [Cidade]/[City], [dia]/[Day] de [mês][month] ________________________________ Outorgante /Grantor Por/By: (assinatura autenticada/notarized signature) Cargo/Title: 12 Anexo II - Edital de Convocação BRASIL ECODIESEL, INDÚSTRIA E COMERCIO DE BIOCOMBUSTIVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A. CNPJ/MF 05.799.312/0001-20 NIRE 35.300.380.657 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Ficam os senhores acionistas da BRASIL ECODIESEL, INDÚSTRIA E COMERCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A. sociedade anônima, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima n. 1461 – 4º andar – Pinheiros, Torre Sul, CEP. 01452-921 e inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ/MF) sob o nº 05.799.312/0001-20 (a “Companhia”) ou (a “Brasil Ecodiesel”) convocados para a Assembleia Geral Ordinária da Companhia, a ser realizada às 15h30, do dia 29 de abril de 2011, a fim de deliberar sobre os seguintes assuntos: (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras, bem como o Parecer dos Auditores Independentes relativos ao exercício social findo em 31/12/2010, aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 29 de março de 2011 e pelo Conselho Fiscal da Companhia em reunião realizada no dia 28 de março de 2011 (b) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31.12.2010 e distribuição de dividendos, se houver; (c) Eleger os membros do Conselho de Administração da Companhia; e (d) Eleger os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal da Companhia. (e) Fixar a remuneração anual global dos membros da administração para o exercício social de 2011. Disposições Gerais: (i) Em conformidade com a disposição do artigo 133 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”) e da Instrução CVM n.º 481/09, encontram-se à disposição dos acionistas, desde o dia 28 de março de 2011, na sede social da Companhia, bem como nos websites da Companhia (www.brasilecodiesel.com.br/ri) e da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br), os documentos pertinentes às deliberações objeto da Assembleia Geral Ordinária; (ii) Os acionistas da Companhia deverão depositar, com 72 horas de antecedência, na sede da Companhia, os seguintes documentos: (a) documento de identidade, (b) comprovante da respectiva posição acionária, expedido pela instituição depositária, e (c) na hipótese de representação do acionista, o respectivo instrumento de procuração formalizado nos termos da lei; 13 (iii) A representação do acionista mencionada no item (ii) acima, deverá ser precedida de depósito do respectivo instrumento de procuração (cuja minuta encontra-se no Manual de Assembleia, disponível na website da Companhia, www.brasilecodiesel.com.br/ri), podendo, ainda, ser enviada por e-mail para [email protected]. Os originais dos documentos referidos, ou suas cópias, dispensada a autenticação e o reconhecimento de firma, deverão ser exibidos à Companhia até o momento da abertura dos trabalhos da respectiva Assembleia Geral Ordinária; e (iv) Nos termos do art. 141 da Lei das Sociedades por Ações e da Instrução CVM nº 165/91, informa-se que acionistas representando, no mínimo, 5% (cinco por cento) do capital votante da Companhia poderão requerer a adoção do processo de voto múltiplo para eleição de membros do Conselho de Administração. São Paulo, 13 de abril de 2011. Joel Mendes Rennó Presidente do Conselho de Administração 14 Anexo III - Proposta da Administração 15 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO BRASIL ECODIESEL IND. E COMÉRCIO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E ÓLEOS VEGETAIS S.A. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 29.04.2011 Senhor Acionistas, O Conselho de Administração da Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleos Vegetais S.A., vem apresentar aos Senhores Acionistas as seguintes propostas a serem objeto de deliberação na Assembleia Geral Ordinária, a ser convocada nos dias 13, 14 e 15 de março de 2011 nos jornais Valor Econômico e Diário Oficial, a ser realizada em 29.04.2011 às 15:30. EM ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA U (a) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras, bem como o Parecer dos Auditores Independentes relativos ao exercício social findo em 31/12/2010. As Demonstrações Financeiras, bem como os pareceres dos auditores independentes foram devidamente publicadas no dia 30 de março de 2011 e encontram-se a disposição dos Acionistas no site www.brasilecodiesel.com.br/ri e na sede da Companhia. U U b) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido, se houver, e a distribuição de dividendos. O Exercício Social de 2010 não apresentou lucro líquido, portanto não há proposta da administração para sua destinação tampouco para distribuição de dividendos. c) Eleger os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Companhia. A Proposta da Administração é para que sejam reeleitos até a Assembléia Geral Ordinária de 2012 os atuais membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, podendo ser indicados novos membros quando da realização da AGO, quais sejam: 1 CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO Joel Mendes Rennó Presidente do Conselho Wagner Pinheiro de Oliveira Conselheiro Independente Silvio Tini de Araújo Conselheiro José Ferraz Ferreira Filho Conselheiro Marco Antonio Moura de Castro Conselheiro CONSELHEIROS FISCAIS Conselheiro Suplente Jorge Luiz Gouvêa Alcinei Cardoso Rodrigues Luiz Carlos Lazarini Emilio Botelho Franciscon Luiz Meirelles Filho Paulo Augusto de Azevedo Antunes d) Fixar a remuneração anual dos membros da administração para o exercício de 2011. O Conselho de Administração propõe os honorários anuais e globais dos membros da Administração para o exercício de 2011 no valor de até R$ 4.950.000,00 (quatro milhões, novecentos e cinquenta mil reais), distribuídos pelo Conselho de Administração aos membros do próprio Conselho e Diretoria. E ainda, propõe o valor de R$ 216.000,00 (duzentos e dezesseis mil reais) anuais e globais destinados a remuneração dos Conselheiros Fiscais, sendo que os suplentes só serão remunerados caso convocados. 2 ANEXO 9-1-II (Instrução CVM nº 480) DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 1. Informar o lucro líquido do exercício A Companhia apresentou no exercício de 2010 um Prejuízo Líquido no valor de R$ 22.910 Mil. 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados A Companhia não distribuiu dividendos. 3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. 4. Informar o montante de global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores Não aplicável, que a Companhia não distribuiu dividendos. 5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio. b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital 3 próprio. c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio. Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio. 6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio. b. Informar a data dos respectivos pagamentos Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio. 7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores 2007 2008 2009 2010 Lucro Líquido (R$ 45.981 Mil) (R$ 197.100 Mil) (R$ 34.879 Mil) (R$ 22.910 Mil) Por Ação ON Por Ação PN (R$ 0,36) N/A (R$ 1,56) N/A (R$ 0,10) N/A (R$ 0,03) N/A b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores 4 Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos ou juros sobre capital próprio nos exercícios anteriores. 8. Havendo destinação de lucros à reserva legal a. Identificar o montante destinado à reserva legal Não existem montantes destinados à reserva legal. b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal De acordo com o art. 32º do Estatuto Social, a Reserva Legal será o equivalente a 5% do resultado apurado no exercício, após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, e da provisão para pagamento do Imposto de Renda, e não excederá 20% do capital social. 9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável, vez que a Companhia não possui ações preferenciais. b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos Não aplicável, vez que a Companhia não possui ações preferenciais. c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa Não aplicável, vez que a Companhia não possui ações preferenciais. d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais 5 Não aplicável, vez que a Companhia não possui ações preferenciais. e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe Não aplicável, vez que a Companhia não possui ações preferenciais. 10. Em relação ao dividendo obrigatório a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto. Conforme previsto no art. 32º do Estatuto Social da Companhia, 25% do lucro líquido de cada exercício financeiro serão distribuídos como dividendos obrigatórios, nos termos do que determina o artigo 202 da Lei 6.404/76. a. Informar se ele está sendo pago integralmente Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. b. Informar o montante eventualmente retido Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. 11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia a. Informar o montante da retenção Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. c. Justificar a retenção dos dividendos 6 Não aplicável, vez que a Companhia não distribuiu dividendos. 12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências a. Identificar o montante destinado à reserva Não aplicável b. Identificar a perda considerada provável e sua causa Não aplicável c. Explicar porque a perda foi considerada provável Não aplicável d. Justificar a constituição da reserva Não aplicável 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar Não aplicável b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram origem à reserva Não aplicável 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva Não existem cláusulas que estabeleçam reservas estatutárias. b. Identificar o montante destinado à reserva 7 Não aplicável. c. Descrever como o montante foi calculado Não aplicável. 15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital a. Identificar o montante da retenção Não aplicável. b. Fornecer cópia do orçamento de capital Não aplicável. 16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais a. Informar o montante destinado à reserva Não aplicável. b. Explicar a natureza da destinação Não aplicável. 8 COMENTÁRIO DOS DIRETORES (Item 10 do Formulário de Referência) 10.1 – Diretores devem comentar: a) Condições financeiras e patrimoniais gerais Ao final de 2010, a Companhia, conforme divulgado ao mercado, através de operação de incorporação de ações, passou a deter o controle da Companhia Maeda S.A. Agroindustrial. Essa operação teve como principais motivadores, os seguintes pontos: 1. Possibilidade de diversificar o portfolio de produtos, atingindo novos mercados e clientes e diminuindo a dependência de um único produto (biodiesel); 2. Possibilidade de desenvolver maior domínio sobre suas vendas, sendo essa uma vantagem competitiva e não limitada por leis e decretos (leilão de biodiesel); 3. Oportunidade de desenvolver projetos que possibilitem melhor utilização dos recursos disponíveis, possibilitando rápido crescimento do faturamento e resultados; 4. Oportunidade de aproveitar a vantagem da Companhia ser uma Companhia de capital aberto, com capacidade de alavancar recursos financeiros que possam ser alocados em novos projetos; 5. Possibilidade de desenvolver atividades em mercados com expectativa de crescimento de curto, médio e longo prazos, que representem uma diversificação natural das atividades da Companhia, criando possibilidades de verticalização. A Maeda possui unidades de produção agrícola nos estados de Goiás, Mato Grosso e Bahia. Explora principalmente as culturas de soja, algodão e milho. No plantio da safra 2010/2011, foram utilizados 89.019 hectares (informação não auditada), sendo 17.734 em áreas próprias e 71.285 em áreas arrendadas. Deduzindo-se as terras destinadas a reservas (reserva legal e área de proteção permanente), a Companhia tem 78.881 hectares disponíveis para plantio (informação não auditada), sendo que se espera colher a produção resultante de 85.810 hectares resultantes de 1ª e 2ª safra. Possui ainda uma unidade industrial para processamento de caroço de algodão, para produção de óleo, linter e farelo, no município de Itumbiara – Goiás, com capacidade de esmagamento de 520 toneladas por dia de caroço de algodão (informação não auditada). 9 Com essa operação, ao final de 2010, as demonstrações financeiras da Brasil Ecodiesel passaram a demonstrar os ativos consolidados da Maeda e de suas investidas indiretas, Tropical Bionergia, Jaborandi Propriedades e Jaborandi Agrícola. As principais contas da Companhia controladora e das demonstrações consolidadas são demonstradas no quadro abaixo: ATIVO Total do ativo circulante Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO 2010 440.528 881.274 1.321.802 ATIVO Total do ativo circulante Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO 2010 226.184 571.432 797.616 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do Passivo Circulante Total do Passivo não Circulante Total do Patrimônio Líquido TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do Passivo Circulante Total do Passivo não Circulante Total do Patrimônio Líquido TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Consolidado (BR GAAP e IFRS) AV 2009 AV 33% 251.134 48% 67% 267.217 52% 100% 518.351 100% 2010/2009 75% 230% 155% Controladora (BR GAAP) AV 2009 AV 28% 243.604 47% 72% 271.505 53% 100% 515.109 100% 2010/2009 -7% 110% 55% Consolidado (BR GAAP e IFRS) 2010 316.837 318.499 686.466 1.321.802 2010 51.101 60.042 686.473 797.616 AV 24% 24% 52% 100% 2009 50.822 78.703 388.826 518.351 AV 10% 15% 75% 100% 2010/2009 523% 305% 77% 155% Controladora (BR GAAP) AV 2009 AV 6% 47.982 9% 8% 78.301 15% 86% 388.826 75% 100% 515.109 100% 2010/2009 7% -23% 77% 55% O Caixa Líquido da Companhia e de sua controlada Maeda, (não incluindo a dívida de suas controladas Tropical e Jaborandi, sobre a quais não possui participação na gestão), é negativo em R$ 105,1 milhões em 31/12/2010. Ao final de 2010, a Companhia tem também registrado em seu ativo não circulante um valor a receber de R$ 77,9 milhões, decorrentes da venda de um de seus ativos (fazenda Edéia, de propriedade de sua controlada Maeda), que será utilizado integralmente para amortização de dívidas bancárias. O resumo da posição de disponibilidade e endividamento é demonstrado no quadro abaixo: 10 Endividamento (em R$ Mil) Curto Prazo (+) Longo Prazo (=) Total do Endividamento (+) Disponibilidades (=) Caixa/Dívida Líquido Ajuste venda de ativo (=) Caixa/Dívida Líquida Ajustado 2010 Maeda* 2009 Brasil Ecodiesel (109.454) (66.284) (175.738) 12.980 (162.758) 77.850 (84.908) (16.457) (39.272) (55.729) 113.361 57.632 57.632 Total (125.911) (105.556) (231.467) 126.341 (105.126) 77.850 (27.276) (10.886) (55.676) (66.562) 103.822 37.260 37.260 *Controladora. Desconsiderados os dados consolidados das empresas Tropical Bioenergia, Jaborandi Agrícola e Jaborandi Propriedades. b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas A estrutura de capital da companhia é difusa, sendo que existem atualmente cerca de 24.000 acionistas, na sua maioria pessoas físicas e como maiores acionistas: (i) FIP Vila Rica I, que detém o correspondente a 22,43% e (ii) Bonsucex Holding que detém o correspondente a 6,79% do capital da Companhia. I. hipóteses de resgate Não aplicável II. fórmula de cálculo do valor de resgate Não aplicável c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Ao final de 31/12/2010, o endividamento da companhia e sua controlada Maeda apresentavam o saldo de R$ 231,5 milhões. Considerando os valores de suas disponibilidades de curto e longo prazo, os seus estoques de matérias-primas e produtos acabados, e o planejamento das operações para o ano de 2011, conforme informações divulgadas ao mercado em 29/03/2011, a diretoria da companhia avalia como positiva a capacidade de cumprimento dos compromissos assumidos. 11 d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas A Companhia (controladora) atualmente financia seu capital de giro com recursos próprios. Sua divida é decorrente do processo de reestruturação financeira realizado em 2009, e o vencimento das prestações ocorrerá durante os próximos 3 anos. Registra em 31/12/2010 saldo de R$ 799 mil em operações de FINAME que foram obtidos no início do processo de construção de seu parque industrial e que foram utilizados para financiar parte de seus ativos nãocirculantes. Com exceção dos saldos dessas linhas, todos os demais ativos encontram-se quitados. Através de sua controlada Maeda, financia seu capital de giro com linhas indexadas em moeda estrangeira (ACC e ACE) e linhas de financiamento rural com taxas pré-fixadas. Para seu ativo imobilizado (máquinas agrícolas), utiliza repasses de Finame ou financiamentos próprios disponibilizados pelos próprios fabricantes de equipamentos. e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Caso ocorram deficiências de liquidez, a Companhia planeja utilizar recursos para financiar seu capital de giro através de operações de curto prazo, com garantias de contratos de produção de biodiesel (operações realizadas através de CCB´s pelas instituições financeiras), utilizar a antecipação de recebimento de seus recebíveis junto ao próprio devedor (linha normalmente disponibilizada pela Petrobrás para prover liquidez a seus fornecedores) ou ainda contratos de venda de safra futura (algodão e soja principalmente). Essas operações estarão casadas com os prazos dos contratos (3 meses, para operações de biodiesel) ou com o prazo da safra, no caso das culturas agrícolas, cuja prazo varia de 5 a 8 meses. Para os investimentos em ativos não circulantes, estimados em R$ 23,5 milhões para 2011, a Companhia planeja utilizar uma parte de recursos próprios (cerca de 15% do total) e o restante financiar através de linhas de Finame, visto que a parte mais significativa desse investimento (R$ 20 milhões) são destinadas a aquisição de máquinas agrícolas para a cultura de algodão, que podem ser financiadas através desse modalidade. f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas: Conforme demonstrações financeiras divulgadas, o saldo de empréstimos da controladora é de R$ 55.729 mil, sendo R$ 16.457 mil no curto prazo e R$ 39.272 mil no longo prazo. Sua posição consolidada apresenta saldo de R$ 301.065, sendo R$ 152.786 no curto prazo e R$ 148.279 mil no longo prazo. 12 i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes A posição de endividamento da Companhia (controladora) é descrito nas planilha abaixo: Banco Circulante Não Circulante Total Banco ABN - CDB 9.996.885 22.239.955 32.236.840 Banco Bradesco - CDB 3.744.411 10.864.704 14.609.115 Banco Fibra S/A - Finame Banco De Lage Landen - Finame Banco BMG - CDB Total 193.507 - Taxas Venc.Última parcela 120% do CDI 12/6/2014 120% do CDI 30/7/2014 193.507 8,7% a.a + TJLP 15/7/2011 10,25% a.a + TJLP 15/5/2013 120% do CDI 12/6/2014 126.922 179.955 306.876 2.394.848 5.987.121 8.381.970 16.456.574 39.271.735 55.728.310 ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras Em 31/12/2010 não existem outras relações de longo prazo com as instituições financeiras, além das descritas nos parágrafos anteriores. iii. grau de subordinação entre as dívidas Não existe subordinação entre as dívidas contratadas. iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Não existem restrições legais. No entanto, novas operações de empréstimos, alienação de ativos, emissão de novos valores mobiliários ou alienação de controle societário, deverão ser aprovadas previamente pelos órgãos representativos dos acionistas (assembleia geral ou conselho de administração). g) limites de utilização dos financiamentos já contratados Não existem limites para utilização dos financiamentos já contratados. Os financiamentos já contratados foram previamente aprovados pela administração e não existem limites para sua utilização. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras A análise vertical e horizontal da Companhia é apresentada no quadro abaixo, indicando a representatividade e as variações nos saldos ao final de cada exercício: DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 13 Receita Bruta de Vendas: A Receita Bruta de Vendas da Companhia é composta principalmente pela venda de Biodiesel, mas também inclui a venda de farelo de soja, e venda de sub-produtos gerados no processo produtivos de venda de biodiesel. As receitas de venda de Biodiesel dependem dos resultados dos leilões de biodiesel promovidos pela ANP. Em 2008, a Companhia obteve vendas de R$ 427,2 milhões, passando para R$ 404,9 milhões em 2009, com queda de 5,2%. Em 2009, apesar da elevação do percentual de mistura de biodiesel, que atingiu 4% do diesel mineral, até agosto/09, a Companhia enfrentou significativas restrições em seu capital de giro, o que a impediu de elevar seu faturamento. Em 2010, a Receita Bruta alcançou R$ 465,0 milhões, valor este 14,8 % superior ao obtido no ano de 2009. Do total, R$ 428,1 milhões foram provenientes da venda de 172,2 mil m3 de biodiesel. Vale destacar a receita proveniente da venda de farelo de soja, que representou 7,6% da receita no ano. A venda de farelo de soja teve início em 2010 com a compra de grãos de soja e realização de operações terceirizadas de esmagamento para obtenção de óleo de soja, destinados a produção de biodiesel em sua unidade no Rio Grande do Sul. O farelo é resultante do processo de esmagamento de grãos de soja e é vendido diretamente ao mercado. Impostos Sobre Vendas: Os impostos sobre vendas incluem o ICMS e o PIS/COFINS, ambos incidentes sobre a venda do Biodiesel e de seus sub-produtos. Os valores são apresentados nas demonstrações de resultados já líquido da dedução dos benefícios fiscais estaduais que a Companhia possui nos estados em que atua. Em 2008, com a operação plena de suas usinas, a Companhia conseguiu adquirir matérias primas dentro dos estados de produção do biodiesel, o que melhorou a utilização dos 14 benefícios fiscais estaduais vigentes. Nesse ano entrou em vigor também a uniformização das alíquotas de venda do biodiesel, sejam internas ou interestaduais. Dessa forma, a venda do biodiesel passou a ter incidência de 12% de ICMS, independentemente do destino da mercadoria (vendas internas ou interestaduais). O Governo também uniformizou a tributação do biodiesel em relação ao diesel, de forma a compensar a incidência da CIDE, e reduziu as alíquotas de PIS e COFINS para R$ 31,75 /m³ de PIS e de R$ 146,20/ m³ de COFINS. As deduções da venda em 2008 representaram R$ 76,2 milhões, equivalentes a 21,7% da Receita operacional Líquida. Em 2009, como esses efeitos já vigoram durante todo o ano, o valor passou para R$ 55,6 milhões, representando 15,9% da Receita Operacional Líquida e queda de 27% em relação ao ano anterior. Já em 2010, esse valor atinge R$ 70,2 milhões, representando 17,8% da Receita Operacional Líquida. Receita Operacional Líquida: A Receita Operacional Líquida é resultado da Receita Bruta de Vendas e das deduções incidentes sobre ela. Dessa forma, quando analisamos os últimos 3 exercícios, apesar da queda da Receita Bruta, verificamos uma recuperação da Receita Líquida, principalmente como consequência das alterações obtidas nos Impostos Sobre Vendas. Em 2008 a Receita Líquida foi de R$ 351,8 milhões, mantendo-se praticamente estável em 2009, com o valor de R$ 349,3 milhões, o que representou uma queda de apenas 0,5%. Em 2010, apresentou crescimento de 13,01% quando comparada ao ano de 2009, atingindo R$ 394,8 milhões. Custo dos Produtos Vendidos: O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) representa cerca de 90% de todos os gastos da companhia. É composto quase em sua totalidade por matérias-primas (óleo vegetal e metanol principalmente), e tem relação direta com o volume de biodiesel produzido. Como todo o biodiesel tem preço fixo, definido em leilões trimestrais, não é possível repassar ao preço de venda variações de custos verificadas durante o trimestre de entrega do biodiesel vendido em leilão, que acabam sendo absorvidas pela Companhia, caso os custos dos principais insumos não tenham sido fixados quando da realização do leilão. Em 2008, em decorrência dos preços das matérias-primas, que apresentaram elevação, e ao baixo nível de utilização das unidades o CPV foi de R$ 381,0 milhões, representando 108,6% da ROL. Já em 2009, notadamente a partir do 3º trimestre, houve melhor aproveitamento da capacidade instalada e conseguiu-se obter melhores preços nos leilões de biodiesel. Adicionalmente, foram adotados instrumentos de fixação do preço do óleo vegetal junto aos fornecedores, de forma 15 a preservar as margens obtidas no leilão. O CPV atingiu o valor de R$ 312,0 milhões, com queda de 18,1% em relação ao ano de 2008, e representou 89,3% da ROL. Já em 2010, o CPV foi de R$ 350,3, valor este 12,3% superior ao verificado em 2009, e representou 88,7% do ROL. Tivemos, ainda, o início da participação do farelo de soja na composição do CPV, resultante de operações terceirizadas de esmagamento do grão, conforme descrito anteriormente. Foram comercializadas 71.461 toneladas de farelo no ano e o custo dessas vendas representou 8,2% do custo total da companhia. Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos: Com a adoção do CPC 29, os ativos biológicos da Companhia e das suas controladas passaram a ser reconhecidos por seu valor justo, ao invés do custo histórico conforme prática contábil anterior. Em 2009, foi reconhecida a variação do valor justo nas culturas de mamona e pinhão manso no valor de R$ 1,6 milhão. Em 2010, a Companhia explorava suas atividades agrícolas em cerca de 460 hectares de terras próprias (informação não auditada), localizadas no estado da Bahia, desenvolvendo a cultura de pinhão-manso, e através de sua controlada Maeda, em cerca de 74.000 hectares (informação não auditada) de terras cultiváveis, entre terras próprias e de terceiros. As áreas exploradas pela Maeda estão localizadas nos Estados de Mato Grosso, Goiás e Bahia, e nelas são cultivadas, culturas temporárias, com destaque para algodão, soja e milho. Em 2010, a variação do valor justo dos ativos biológicos apresentou resultado negativo de R$ 2,6 milhões. Resultado Bruto: O resultado Bruto foi consequência direta da Receita Operacional Líquida e do Custo dos Produtos Vendidos. Em 2008 a Companhia apresentou Resultado Bruto negativo de R$ 30,0 milhões. Em 2009 e 2010, houve reversão dos resultados, e a Companhia passou a apresentar Margem Bruta positiva. O Resultado Bruto em 2009 foi de R$ 38,9 milhões, representando 11,1% da ROL e em 2010, foi de R$ 41,8 milhões, uma elevação de 8% em relação ao período anterior. Receitas/Despesas Operacionais: As Receitas e Despesas operacionais da companhia reúnem todos os demais gastos incorridos no processo de originação de matérias-primas e produção de biodiesel, além de provisões para cobrir perdas geradas nesse processo. Em 2008, elas atingiram o valor de R$107,6 milhões, passando para R$ 44,3 milhões em 2009 e atingindo R$ 62,5 milhões em 2010. A 16 análise dos grupos que compõe esse item de despesa permite entender melhor seu comportamento ao longo dos 3 últimos anos. a. Gerais e Administrativas: As despesas gerais e administrativas são compostas pelos gastos gerados com a área administrativa da usina, bem como todos os gastos envolvidos na área corporativa da Companhia (pessoal, aluguel, viagens, consultorias, etc). Em 2008, ela atingiu o valor de R$ 44,3 milhões, representando 12,6% da ROL. Em 2009, esse valor caiu 10,4% passando para R$ 34,9 milhões, como fruto de um processo significativo de reduções de despesas operacionais. Em 2010, atingiram R$ 45,5 milhões, representando 11,52% da receita operacional líquida, influenciadas, principalmente, pela a ocorrência de várias despesas não recorrentes, tais como: (i) mudança da sede administrativa da Companhia para São Paulo; (ii) aumento na demanda de contratação de serviços de auditoria e consultoria; (iii) aumento nas despesas com pessoal em razão do desligamento de funcionários do Rio de Janeiro e Fortaleza; (iv) despesas de Frete sobre Vendas, em função das entregas decorrentes do leilão de reposição de estoques, que são realizadas na modalidade CIF (cost, insurance and freight); e (v) impacto dos reflexos da implantação do programa de opções de ações, com o cálculo do valor justo das opções e o reconhecimentos dos impactos de forma pro-rata no resultado, na linha de despesas com pessoal. Esses eventos totalizaram um valor aproximado de R$ 9,3 milhões. Para efeito de comparação, se consideramos a dedução desses valores das despesas gerais e administrativas de 2010 teremos um valor de R$ 36,2 milhões, equivalente a 9,17% da receita operacional líquida, comparáveis aos R$ 34,9 milhões registrados em 2009 que representaram 9,98% da receita operacional líquida. b. Tributárias: As despesas tributárias incluem os impostos incidentes sobre suas operações, que não tem vinculo direto com suas vendas. É representado basicamente pelo IPTU, IPVA e ICMS sobre transferências internas realizadas pela Companhia, de itens de seu ativo imobilizado. Com a conclusão das obras das usinas essas transferências diminuíram significativamente, com menor incidência de ICMS. Essas despesas, que representaram 0,8% da ROL em 2008, diminuíram para 0,4% em 2009 e chegaram a 0,2% em 2010, com valor de R$ 756 mil, comparativamente aos R$ 2.668 mil de 2008. 17 c. Outras: Esse grupo inclui as despesas de caráter não recorrente e não diretamente ligadas à atividade operacional da Companhia. Em 2008, a Companhia provisionou perdas decorrentes de seu projeto de agricultura familiar direcionada ao plantio de mamona, bem como parte das multas aplicadas à Petrobrás, que foram avaliadas como de difícil recebimento. Nesse ano, foram reconhecidas despesas de R$ 60,6 milhões. Já em 2009, esse valor foi negativo em R$ 5,9 milhões, influenciado principalmente pela receita não recorrente da amortização da rescisão do contrato da Enguia e despesa não recorrente do redirecionamento estratégico Já em 2010, apresentamos na conta outras receitas/despesas operacionais, uma despesa de R$16,2 milhões, referente principalmente ao acordo com a Petrobras (baixa do valor das multas contabilizada no ativo não circulante da companhia). Resultado Operacional: O resultado operacional é consequência direta do comportamento do Resultado Bruto e das despesas Operacionais. Dessa forma, como o comportamento apresentado pelas despesas operacionais foi variável ao longo dos últimos 3 anos, o mesmo aconteceu com o resultado operacional. Em 2008, o Resultado Operacional da companhia foi negativo em R$ 137,6 milhões, que representou 39,2% da Receita Operacional Líquida (ROL). Em 2009, o prejuízo operacional cai para R$ 3,2 milhões, representando 0,9% da ROL. Em 2010, o resultado negativo cresce para R$ 20,6 milhões, representando 5,2% da ROL. O prejuízo operacional verificado em 2010 foi influenciado principalmente, pelo crescimento das despesas operacionais, conforme já mencionado acima. Resultado Financeiro: O resultado financeiro da Companhia é composto por 3 grupos: Receitas Financeiras, Despesas Financeiras e Variação Cambial Líquida. Em 2008, com o crescimento do endividamento, o resultado financeiro atinge um valor negativo de R$ 59,5 milhões, representando 16,9% da ROL. Em 2009, a partir da conclusão da reestruturação financeira da companhia, em agosto, observou-se uma diminuição significativa de seu endividamento e, conseqüentemente de seu resultado financeiro, que diminui para R$ 31,7 milhões, uma redução de 46,7% em relação ao ano anterior, representando 9,1% da ROL. Já em 2010, como consequência das disponibilidades da Companhia e redução do seu endividamento, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 2,2 milhões. A análise individual de cada grupo é detalhada abaixo: 18 a. Receitas financeiras: Ao longo de 2008, com a continuidade do processo de construção das usinas e da necessidade de capital de giro para operar as usinas em funcionamento, a Companhia diminui suas aplicações, e passa a aumentar seu endividamento. As Receitas Financeiras totalizam R$ 1,8 milhão. Esse cenário se mantém até abril de 2009, quando a Companhia realiza seu primeiro aumento de capital, reduzindo seu endividamento, e é completamente alterado a partir de agosto, quando a Companhia conclui seu 2º aumento de capital e passa a apresentar caixa líquido positivo (aplicações financeiras superiores ao endividamento). Como resultado, as receitas financeiras passam em 2009 para R$ 4,9 milhões. Em 2010 a Companhia mantém sua política de preservação dos recursos disponíveis e passa a diversificar os bancos nos quais mantém suas aplicações financeiras, com objetivo de obtenção de melhor rentabilidade, dentro de regras fixadas pelo comitê financeiro e aprovadas pela Conselho de administração. As receitas financeiras atingem o valor de R$ 13,9 milhões, que representa crescimento de 189% em relação a 2009. b. Despesas financeiras: As despesas financeiras da companhia começam a apresentar valores significativos a partir do 2º. Semestre de 2007, quando os recursos obtidos no IPO são consumidos nas construções das usinas e a Companhia recorre a dívidas bancárias para financiar seu capital de giro. Os resultados operacionais negativos fazem com que os volumes cresçam até o 1º. Semestre de 2009, quando após a capitalização da Companhia, o endividamento bancário é reduzido de cerca de R$ 280 milhões para R$ 67 milhões. Dessa forma, nos últimos 3 anos, a despesa financeira que atingiu R$ 56,8 milhões em 2008, cai para R$ 38,7 milhões em 2009 (queda de 31,8%) e atinge R$ 16,2 milhões em 2010. Vale destacar que, a despesa financeira de 2010 foi impactada pela contabilização do valor extraordinário decorrente de atualização de adiantamento de clientes no valor de R$ 6,4 milhões. c. Variação cambial, líquida: Em 2007, a Companhia contratou empréstimo na modalidade “mútuo”, com seu controlador Ecogreen Solutions, em condições de mercado e atrelado a variação da moeda americana. Esse contrato foi liquidado em abril de 2009, durante o primeiro aumento de capital da companhia. Durante esse período, a variação cambial seguiu a variação da moeda americana. A companhia praticamente não registrou valores nessa conta em 2007, tendo apresentado despesas de R$ 4,5 milhões em 2008 e em 2009 receitas de R$ 2,2 milhões. Em 2010, a Companhia não possui mais 19 dívidas atreladas a variação cambial, e seu valor cai significativamente para R$ 52 mil. Resultado Antes do IR e CS: O resultado antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social foi afetado diretamente por todos os fatores descritos acima. Em 2008, o prejuízo registrado é de R$ 197,1 milhões, representando 56,2% da ROL. Em 2009, existe variação de 117,7%, e o prejuízo diminui para R$ 34,9 milhões, representando 10% da ROL. Já em 2010, existe recuperação dos resultados, o prejuízo diminui para R$ 22,9 milhões, representando queda de 34,3% em relação ao prejuízo do ano anterior, e passando a representar 5,8% da ROL. Imposto de Renda e Contribuição Social: Em função dos prejuízos apresentados, a Companhia não provisionou e não recolheu Imposto de Renda e Contribuição Social nos últimos 3 exercícios. Resultado do Exercício: Em função do não recolhimento do Imposto de Renda e da Contribuição Social, o comportamento do Resultado do Exercício nos últimos 3 anos é o mesmo do Resultado antes do IR e CS. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Segue abaixo a análise horizontal e vertical do Balanço Patrimonial: 20 ATIVO CIRCULANTE: O ativo circulante da companhia é representado por 3 grandes grupos: caixa, contas a receber e estoques. Ao final de 2008, em decorrência de seus prejuízos operacionais, seu capital de giro foi reduzido significativamente, o que impactou seu ativo circulante, que foi reduzido para R$ 130,4 milhões. Já em 2009, após o processo de reestruturação financeira da companhia, seu capital de giro foi recomposto e a Companhia melhorou de forma expressiva sua situação de liquidez. O volume total do ativo circulante atingiu R$ 251,1 milhões, com elevação de 93% em comparação ao ano anterior. Em 2010, o Ativo Circulante representou 33,0% dos ativos totais da companhia. Abaixo descrevemos as principais contas que compõem o ativo circulante da Companhia. 21 a. Caixa e Equivalentes: Esse grupo, que é composto dos recursos em caixa mais as aplicações financeiras de curto prazo, passou a apresentar valores significativos somente a partir de 2009, com a conclusão da reestruturação financeira e finalização do processo de capitalização da Companhia. Em2008, esse item representava 0,2% do ativo total. Em 2009, evoluiu para 19% e em 2010 passou a representar 10% do ativo total da Companhia, em função da consolidação das contas de sua controlada Maeda. Na comparação anual, 2010 frente a 2009, cresceu 28%, alcançando R$ 127 milhões. b. Contas a Receber de Clientes: O item de Contas a Receber da Companhia é composto principalmente pelas Notas Fiscais de venda de biodiesel efetuadas pela Companhia para a Petrobrás. É função direta do volume de vendas mensais da Companhia e do prazo de pagamento da Petrobras. Em 2008, o prazo de pagamento dos contratos da Petrobrás foi alterado para 30 dias após a entrega do Biodiesel. O volume de Contas a Receber cresceu para R$ 28,4. Já em 2009, a Companhia apresenta elevação significativa no volume de venda de biodiesel na comparação dez/09 x dez/08, implicando no crescimento do contas a receber para R$ 49,7 milhões, com variação de 75% sobre o ano anterior. Ao final de 2010, em decorrência dos baixos volumes de venda de biodiesel no leilão para entregas no 4T10, a Companhia não faturou biodiesel no mês de dezembro (os volumes arrematados no leilão foram produzidos e entregues nos meses de outubro e novembro), reduzindo significativamente os valores registrados no Contas a Receber. Essa conta ao final de 2010 representava 1% do total dos ativos da companhia, atingindo R$ 13,2 milhões, decorrentes principalmente da venda de farelo de soja para recebimento a prazo. c. Estoques: Os estoques da Companhia são formados por matérias-primas (agrícolas e industriais), produtos em processo e produto acabado. Em 2008, além da redução dos estoques industriais em função da diminuição do volume de suas operações, a Companhia realizou provisões em seus estoques agrícolas para ajustá-los ao valor de mercado. Houve significativa redução do valor dos estoques agrícolas e os estoques totais foram reduzidos para R$ 80,2 milhões, representando 16% dos ativos totais. Em 2009, a Companhia promoveu novos ajustes em seus estoques, agora na cultura de girassol, porém houve recomposição dos estoques industriais. O valor final foi de R$ 89 milhões, com crescimento de 11% sobre o ano anterior, e representando 17% dos ativos totais. No ano de 2010, os estoques atingiram R$164 milhões, crescimento de 85% comparado a 2009, e representou 12% 22 dos ativos totais. Esse crescimento significativo é explicado pela incorporação do saldo de estoques da controlada Maeda nas Demonstrações Financeiras consolidadas. d. Impostos a Recuperar: Essa conta inclui os impostos acumulados pela Companhia, que não puderam ser compensados no curso normal de suas operações. O acúmulo desses valores basicamente se deve ao fato de que, desde o início das atividades da Companhia, até Julho de 2008, uma lei federal definia a retenção de 5,85% do valor total da NF, a título de PIS, Cofins, IRRF e CSSL, no momento do pagamento da fatura. Como a Companhia não apresentava lucros em suas operações, e as margens operacionais eram baixas ou negativas, esses valores não puderam ser compensados e foram acumulados nessa conta. Em 2008, esse valor atingiu R$ 11,5 milhões, representando 2% dos ativos totais. Em 2009, face a baixa expectativa de utilização desses impostos no curto prazo, parte desses valores é transferida para o grupo não circulante, e o valor recuou para R$ 3,4 milhões. Ao final de 2010, o valor total desse grupo era de R$ 23 milhões, já refletindo impostos a recuperar também de sua controlada Maeda. ATIVO NÃO CIRCULANTE: Esse grupo inclui os ativos da companhia cujo prazo esperado para realização é superior a 12 meses, e ainda todos os ativos fixos da companhia. Em 2008, o total desse grupo era de R$ 369 milhões, representando 74,0% dos ativos totais. Em 2009, esse grupo apresenta queda de 30%, com valor de R$ 260 milhões. Vale ressaltar que em 2009 a Companhia provisiona parcialmente o valor de suas usinas de Floriano e Crateús (valor das obras civis), que foram desativadas, e baixa todo o valor registrado no ativo diferido relativo ao Núcleo de Produção Santa Clara. O que explica a queda. Ao final de 2010, o valor do Ativo Não Circulante representa 66% dos ativos totais da companhia. As principais contas desse grupo são detalhadas abaixo: a. Contas a Receber: É composto pelas Multas aplicadas contra a Petrobrás, decorrentes da não retirada do biodiesel das usinas, conforme previsto em contrato. Em 2008, a Companhia provisiona parte do valor observado em 2007, por existirem dúvidas sobre seu efetivo recebimento, e o saldo atinge o valor de R$ 11,4 milhões, com queda de 38,6% sobre o ano anterior. Em 2009, os valores permanecem inalterados. Já em 2010 com a conclusão do 23 acordo com a Petrobras, os valores foram integralmente baixados e a conta não apresenta mais saldo. b. Ativos Biológicos: Essa conta registra os valores investidos no desenvolvimento das culturas agrícolas perenes (pinhão manso e cana de açúcar). Por se tratar de um cultura cujo prazo de maturação ocorre após o 4 ano, os valores investidos são classificados no Longo Prazo. Em 2008, o valor atingiu R$ 11,6 milhões e, em 2009, esse valor era de R$ 2,1 milhões. Já em 2010, esse valor atingiu R$ 29,9 milhões influenciado basicamente pela cultura de cana de açúcar, atribuída a Maeda por conta de sua participação na Tropical Bioenergia. c. Impostos a Recuperar: Conforme descrito nessa mesma conta do Ativo Circulante, referem-se a impostos cuja realização a Companhia não espera que ocorra dentro dos próximos 12 meses. d. Imobilizado: Inclui todos os ativos industriais da companhia (usinas de biodiesel e de esmagamento de grãos), laboratórios de certificação, fazendas e equipamentos agrícolas. Em 2008, em função de investimentos realizados nas esmagadoras e na adequação ambiental das usinas, o valor atinge R$ 250,9 milhões. Em 2009, a Companhia provisiona parcialmente o valor de suas usinas de Floriano e Crateús, que conforme seu planejamento estratégico foram desativadas para posterior realocação. Nesse ano, o valor do imobilizado atingiu R$ 216,9 milhões. Em 2010, a conta alcança R$ 489,4 milhões. Esse aumento decorre principalmente da incorporação dos ativos da Maeda (fazendas, fábrica de esmagamento de caroço de algodão e equipamentos agrícolas) 24 PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO PASSIVO CIRCULANTE: O passivo circulante da companhia em 2008 apresentava saldo de R$ 150,1 milhões, em função da mudança do perfil dos empréstimos, que passa a ter concentração no Longo Prazo. Em 2009, com a conclusão do processo de reestruturação financeira da companhia, a Companhia liquida seus passivos de curto prazo e ocorre queda significativa nesses valores. O saldo ao final do exercício diminui 66,1%, atingindo o valor de R$ 50,9 milhões, o que representava 9,3% dos ativos totais da companhia. Já em 2010, o total do passivo circulante subiu para R$ 316,8, influenciado pela incorporação das ações da Maeda, que apresenta passivos significativos registrados nas contas de empréstimos e fornecedores. Abaixo são apresentadas as principais contas desse grupo: 25 a. Empréstimos e Financiamentos: Referem-se aos empréstimos bancários da Companhia, cujo vencimento ocorre nos próximos 12 meses ao encerramento do exercício. Em 2008, apesar do crescimento dos empréstimos totais da companhia, o perfil de longo prazo permitiu a diminuição das dívidas de curto prazo, que passaram para o valor de R$ 82,2 milhões. Em 2009, a Companhia conclui sua reestruturação financeira, onde parte de sua dívida de curto prazo é liquidada e parte é convertida em capital. Ao final do exercício, o saldo dessa conta é de R$ 10,9 milhões, com queda de 86,8% sobre o exercício anterior. No final de 2010, essa conta atingiu R$ 152,8 milhões, não contabilizando os efeitos da reestruturação da dívida da Maeda com os bancos ING, BNB e Banco do Brasil, já acordadas comercialmente, mas ainda em fase de formalização. Ao final desse processo o endividamento terá maior concentração no longo prazo. b. Fornecedores: a principal matéria-prima da companhia é o Óleo de Soja, porém como prática de mercado, esses insumos são adquiridos com pagamento antecipado. Dessa forma, a conta de fornecedores não apresenta saldos expressivos comparativamente aos valores de faturamento e contas a receber. Em 2007, o saldo era de R$ 27,8 milhões, com parcela significativa de fornecedores de insumos agrícolas e ainda saldo dos fornecedores de obras. Em 2008, o valor cai para R$ 16,5 milhões, (variação de -40,8%), e em 2009 permanece estável, com valor de R$ 15,6 milhões. Em 2010, com a incorporação da Maeda ocorre um aumento significativo dos valores, atingindo saldo de R$ 87,5 milhões. c. Adiantamento de Clientes: refere-se basicamente a recursos adiantados pela Petrobrás ao final de 2007, para pagamento antecipado de biodiesel a ser fornecido no período outubro a dezembro de 2010. Por questões operacionais e contratuais, esse biodiesel não foi entregue e o valor ficou pendente para ser devolvido à Petrobrás. Posteriormente foi promovida uma ação judicial envolvendo a Petrobras e a BrasilEcodiesel, e esse valor permaneceu congelado. Seu valor é de R$ 14,2 milhões ao final de 2007, e permanece estável até o final de 2009. Em 2010, esse valor sobe para R$ 26,5 milhões, sendo que parte significativa dessa variação decorre da correção do adiantamento realizado pela Petrobrás, atualizado por taxas de mercado. 26 PASSIVO NÃO CIRCULANTE: O passivo não circulante da companhia inclui as obrigações com vencimento superior a 12 meses. Ao final de 2008, basicamente em função do crescimento e alteração do perfil da dívida, o valor alcançou R$ 245,1 milhões. Já em 2009, com a reestruturação financeira da companhia e conversão de parte da dívida em capital, o valor cai para R$ 78,7 milhões, com queda de 68%. Ao final de 2010, o passivo circulante da companhia representava 24% do passivo total. As principais contas deste grupo estão descritas abaixo: a. Empréstimos e financiamentos: Inclui as dívidas bancárias de longo prazo da companhia. Em 2008, com o crescimento do endividamento da Companhia e com a mudança do perfil da dívida, esse valor atingiu o saldo de R$ 188,5 milhões. Em 2009, com a conclusão do processo de capitalização da Companhia e reestruturação de sua dívida, esse valor passa para R$ 55,7 milhões, com variação negativa de 70%. Ao final de 2010, os empréstimos e financiamentos alcançaram R$ 148 milhões, sendo que parte significativa do valor decorre de empréstimos registrados em sua controlada Maeda e de suas investidas indiretas Tropical e Jaborandi. b. Receita diferida de Incentivos Fiscais: Em 2008 esse valor atingiu R$ 15,1 milhões, passando para R$ 11 milhões em 2009, o que representa uma queda de 28% entre os anos. Em 2010, a Companhia promove a alteração do benefício utilizado no Rio Grande do Sul, passando a contabilizar de forma retroativa a abril de 2009 os benefícios do incentivo denominado “crédito presumido” em substituição ao Fundopem. Em função dessa alteração deixa de registrar impostos diferidos e passa a registrar em substituição a conta de impostos parcelados. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: O valor do Patrimônio Líquido ao final de 2008 é de R$ 104,3 milhões, passando para R$ 389 milhões em 2009. Em 2010, o valor do Patrimônio Líquido da companhia é de R$ 686,5 milhões, com variação de 77% sobre o ano de 2009. Nesse mesmo período, o Capital Social da companhia passou de R$ 808,2 milhões para R$ 1.128,3 bilhão, com variação de 40%, em razão do aumento de capital realizado durante o processo de aquisição da Maeda, através da incorporação de ações pela BrasilEcodiesel. 27 10.2 Diretores devem comentar: a) Resultados das operações do emissor, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita A companhia possui basicamente 4 fontes de receitas: Biodiesel: É a principal fonte de receita da companhia. Quase toda a receita é proveniente da venda de biodiesel oriunda de contratos firmados com a Petrobras e obtidos através de leilões promovidos pela ANP. Nesses leilões, a ANP fixa o preço máximo a ser praticado pelas empresas, e após um período de realização de lances (eletrônico ou presencial) são definidos os preços finais de cada lote. Posteriormente à definição dos preços são assinados contratos com a Petrobras para entrega do Biodiesel. Glicerina e Ácido Graxo: No processo de produção de biodiesel são gerados, como sub-produtos, a glicerina (cerca de 10% do volume de biodiesel produzido) e ácidos graxos (cerca de 2% do volume de biodiesel produzido). Em algumas circunstâncias de mercado, a Companhia consegue realizar venda desses sub-produtos. Grãos e Óleos Vegetais: Em seu processo de originação agrícola, a Companhia gera grãos de vários tipos de oleaginosas (mamona, girassol, pinhão-manso) que podem ser vendidos diretamente ao mercado ou transformados em óleo vegetal para utilização no processo de produção de biodiesel, ou mesmo para venda direta ao mercado. Farelo de Soja: A partir do ano de 2010 a companhia vem concentrando esforços na redução do custo do biodiesel produzido, através da integração na cadeia de soja, parte do óleo vegetal necessário para a produção do biodiesel. A produção do óleo de soja é feita a partir do esmagamento de grãos de soja, o qual resulta também na produção do farelo de soja. 28 Nos últimos 3 exercícios, a composição da receita pode ser observada no quadro abaixo: Em 2008, a Companhia obteve parcela significativa de sua receita (3,8%) com a venda de grãos de girassol e mamona. Esses grãos haviam sido gerados em seu processo de originação agrícola, e tinham como objetivo inicial a transformação em biodiesel. No entanto, a necessidade de obtenção de recursos para seu caixa e os baixos preços de venda do biodiesel levaram a Companhia a vender os grãos diretamente no mercado. Em 2009, com a interrupção de seu processo de originação agrícola em maior escala, as receitas da Companhia ficaram praticamente concentradas na venda de Biodiesel. Cerca de 99% da receita foi obtida com a venda de biodiesel e o restante com a venda de glicerina e ácidos graxos. Em 2010, objetivando reduzir o custo do biodiesel produzido, a companhia buscou capturar a margem existente no esmagamento de soja, através do processo de integração na cadeia de soja, passando a esmagar, em 2010, 71,4 milhões de toneladas de soja, gerando receitas da ordem de R$ 35,5 milhões com a venda de farelo de soja, o que corresponde a 7,6% da receita total da companhia no ano de 2010. ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Em 2008, os resultados operacionais da companhia tiveram influência da venda dos grãos de girassol e mamona que foram vendidos diretamente ao mercado e que não foram utilizados para conversão de óleo vegetal e biodiesel. Esses itens representaram cerca de 4% dos resultados operacionais. Ainda, em 2008, a Companhia promoveu ajustes em seus ativos, principalmente em relação à provisão das multas emitidas contra a Petrobras, decorrentes da não retirada do Biodiesel disponibilizado, e em relação aos investimentos agrícolas realizados. Foram promovidos ajustes no montante de R$ 60.623 mil, registrados em seu resultado operacional. 29 Ao longo do ano de 2009, os resultados operacionais da companhia foram formados por itens bastante distintos: itens operacionais relacionados com a atividade da companhia e itens não recorrentes, não relacionados à atividade principal da companhia e, em alguns casos, decorrentes do novo direcionamento estratégico da companhia. Entre os itens operacionais, destacamos a significativa recuperação do volume produzido e faturado no segundo semestre, após a reestruturação financeira e recomposição de seu capital de giro. O volume faturado no segundo semestre foi 207% maior que o volume do semestre anterior, permitindo a recuperação dos resultados operacionais. Dentro dos itens não recorrentes, destacamos os ajustes efetuados pela companhia para recompor o valor justo de seus ativos (fair value), em função da sua não utilidade dentro do novo direcionamento estratégico definido pela administração da companhia. Destacamos a provisão de estoques vinculados ao programa de agricultura familiar; os gastos em cultura em formação aplicados nas fazendas que serão disponibilizadas para venda; a provisão dos ativos relacionados a obras civis das usinas que foram desativadas (Floriano e Crateús), e que não puderam ser realocados; e a baixa do ativo diferido das companhias agrícolas controladas da Companhia, em particular da Buriti agrícola, responsável pelo Núcleo Santa Clara, que em função de não haver perspectiva de resultados econômicos positivos, não poderiam ser futuramente amortizados, e portanto foram provisionadas ao final de 2009. O Resultado Operacional do ano de 2010 foi impactado negativamente por conta de dois fatores. O primeiro fator que influenciou o Resultado Operacional foi o aumento das despesas gerais e administrativas da companhia, os quais atingiram R$ 45,5 milhões representando 11,52% da Receita Operacional Líquida, principalmente por conta de despesas não recorrentes, tais como: (i) mudança da sede administrativa da Companhia para São Paulo; (ii) aumento na demanda de contratação de serviços de auditoria e consultoria; (iii) aumento nas despesas com pessoal em razão do desligamento de funcionários do Rio de Janeiro e Fortaleza; e (iv) despesas de Frete sobre Vendas, em função das entregas decorrentes do leilão de reposição de estoques, que são realizadas na modalidade CIF (cost, insurance and freight). Esses eventos totalizaram um valor aproximado de R$ 9,3 milhões. Para efeito de comparação, se consideramos a dedução desses valores das despesas gerais e administrativas de 2010 tem-se um valor de R$ 36,2 milhões, equivalente a 9,17% da receita operacional líquida, comparáveis aos R$ 34,9 30 milhões registrados em 2009 que representaram 9,98% da receita operacional líquida. O segundo fator refere-se a contabilização de ajustes em seus estoques e o reconhecimento dos resultados do acordo com a Petrobrás, principalmente da baixa do valor da multa a receber registrado em seu ativo não circulante ao final de 2009. b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Desde o início do programa de Biodiesel, o mercado de venda de biodiesel é regulado e a comercialização do produto se dá por meio de leilões públicos organizados pela ANP. O resultado da participação da companhia nesses leilões determina os volumes contratados e, consequentemente, a receita auferida. As variações do preço de venda, portanto, ocorrem em periodicidade trimestral (intervalo dos leilões organizados pela ANP), e que associadas ao volume arrematado pela Companhia nos leilões, determina o nível de receita do trimestre. Por conta disso, alterações em preços de insumos, taxas de câmbio, inflação, não produziram nenhuma alteração no preço de venda defendida no leilão para os trimestres. c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor A atividade de produção de biodiesel se caracteriza por ser uma atividade de custo variável. Os custos de matéria-prima, dentro de um processo normal de produção, representam cerca de 90% dos custos totais da companhia. As principais matérias-primas são o óleo vegetal (óleo de soja no caso da companhia) e o álcool (no caso da companhia, o metanol). Esses produtos têm seu preços formados em função de cotações observadas no mercado internacional. O preço do óleo de soja é determinado pelas cotações da CBOT (Chicago Board of Trade), e pela cotação do dólar. O preço do metanol é influenciado pela cotação do Gás Natural e também pela cotação do dólar. Dessa forma, variações nas cotações desses insumos ao longo do trimestre, período em 31 que os preços dos produtos estão fixos, podem causar impactos significativos no resultado operacional da companhia. Com objetivo de minimizar esses impactos, após a reestruturação financeira e regularização dos volumes de entrega de biodiesel, a companhia passou a adotar estratégias de hedge para fixação dos preços dos insumos junto aos seus fornecedores, ou através de utilizados de instrumentos financeiros, tudo em conformidade com a Política de Gestão de Riscos da Companhia. Em 2010, não tivemos influência direta da variação da taxa de câmbio no resultado financeiro. Os empréstimos são contratados em moeda nacional. Os empréstimos da companhia são vinculados à variação da TJLP e do CDI. A variação da inflação, caso venha a causar alterações na TJLP ou no CDI, irá influenciar o custo dos empréstimos. No entanto, como as aplicações da companhia, hoje em valor maior do que os empréstimos, também são indexadas à variação do CDI, variações no CDI irão aumentar o resultado financeiro da companhia. 10.3 – Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a) introdução ou alienação de segmento operacional Em 2010 a Companhia passou a atuar em novos seguimentos operacionais, quais sejam (i) Esmagamento de Grãos, (ii) Açúcar e Etanol, e (iii) Produção de Grãos. (i) Esmagamento de Grãos Enquanto todo o setor de biodiesel se empenha para obter um novo marco regulatório, visando a retomada dos investimentos em expansão no biodiesel, a Brasil Ecodiesel também direcionou suas ações para a redução do custo do biodiesel produzido. Essa redução foi realizada por meio da inclusão do segmento de esmagamento de grãos de soja, para a produção de óleo vegetal no Rio Grande do Sul. 32 Como desdobramentos do esmagamento de grãos, temos o óleo vegetal ( aprox.. 18% do grão), que é integralmente utilizado para a produção de biodiesel e farelo de soja que é vendido a mercado. Em 2010, a Companhia esmagou, de forma terceirizada, 71.461 toneladas de grãos de soja adquiridas da agricultura familiar, gerando receitas da ordem de R$ 35,5 milhões com a venda do farelo de soja. (ii) Açúcar/Etanol Com a incorporação da Maeda, a Brasil Ecodiesel passou a deter uma participação minoritária (25%) de participação na Tropical Bioenergia, em uma sociedade com a BP Biofuels (50%), e a LDC-SEV Bioenergia (25%). A Tropical possui unidade produtora de açúcar e etanol no município goiano de Edéia com capacidade de moagem de 2,4 milhões de toneladas. Os resultados dessa investida indireta impactaram o resultado da controlada Maeda, que tiveram 7 dias de seu resultado consolidados com os resultados da companhia. Os valores são considerados imateriais no ano de 2010. (iii) Produção de Grãos Com a incorporação de ações da Maeda S.A , a Companhia passou a ser uma importante produtora de grãos de soja, milho e algodão, tendo sobre a sua gestão uma área total agriculturável de 91.563 hectares, divididos entre BA, MT e GO. Para a Safra 2010/11 a Companhia já iniciou a colheita de parte dos 86 mil hectares plantados em 2010, sendo 19 mil hectares de algodão, 52 mil hectares de soja e 11 mil hectares de milho. O efeito desse novo segmento não produziu resultados relevantes no ano de 2010. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária Em dezembro de 2010 a Companhia incorporou 100% das ações da Maeda S.A. Agroindustrial passando ser uma importante produtora de grãos de soja, milho e algodão, tendo sobre a sua gestão uma área total agriculturável de 91.563 hectares, divididos entre BA, MT e GO. Essa incorporação de ações resultou em uma emissão de ações de 358.941.555. Com essa operação o FIP Villa Rica, principal acionista da Maeda, passou a deter 22,43% do capital da Companhia se tornando o principal acionista da Brasil Ecodiesel em 31/12/2010. 33 c) eventos ou operações não usuais Em abril de 2009, a Companhia rescindiu o contrato de Cessão de Direito de Uso mantido com a empresa Enguia GEN. Esse contrato, previa a obrigação da companhia disponibilizar a capacidade de processamento de biodiesel de até 40.000m³ / ano, por um prazo de 15 anos. De comum acordo entre as partes esse contrato foi rescindido, gerando uma receita de R$ 35,2 milhões nos resultados da companhia e um valor de rescisão no valor de R$ R$ 900.000,00, a serem pagos em até 60 dias contados da assinatura desse documento, reajustado pelo CDI. Em junho de 2009, a Companhia realizou a primeira etapa de seu processo de aumento de capital, dentro do seu programa de reestruturação financeira. Nessa primeira etapa, foram emitidas 148.571.429 novas ações, no total de R$ 104.000.000. Foram convertidos créditos de seus acionistas no valor total de R$ 58.983.090, e houve o ingresso de novos recursos no montante de R$ 44.955.632. Em agosto de 2009, foi realizada a segunda etapa do aumento de capital, com a emissão de 450.366.577 ações, no valor total de R$ 315.256.589, sendo R$ 124.738.864 em créditos de instituições financeiras e R$ 190.517.724 em novos recursos. Em dezembro de 2010, por determinação do CPC 24, a Companhia, apurou uma baixa contábil de R$ 18,5 milhões, por consequência da celebração do acordo com a Petrobras, em março de 2011, onde as partes decidiram renunciar reciprocamente a cobrança de multas relativas aos Contratos de Compra e Venda de Biodiesel celebrado entre elas. 10.4 – Os diretores devem comentar: a) mudanças significativas nas práticas contábeis No ano de 2010, a Companhia emitiu suas demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como “Consolidado” – IFRS e BRGAAP. As alterações provocadas pela aplicação dos dispositivos dessas normas foram reconhecidas retroativamente ao balanço inicial (01/01/2009), e aos exercícios encerrados em 2009 e 2010. 34 b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Os novos pronunciamentos técnicos adotados pela Companhia e suas controladas que tiveram impacto nas demonstrações financeiras individuais e consolidado, em decorrência de divergências de prática com as normas vigentes anteriormente a 31 de dezembro de 2008 são demonstrados nas notas a seguir: (1) CPC 31 - Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada A Companhia registrou em 2009 a depreciação dos ativos disponíveis à venda no montante de R$ 261. Com a adoção do CPC 31 – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada, essa depreciação não é mais permitida. Como efeito dessa mudança, essa depreciação foi estornada da rubrica de despesas gerais e administrativas da demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. (2) CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade De acordo com as práticas contábeis anteriores, a Companhia e suas controladas registravam em uma conta denominada ativo diferido, as despesas pré-operacionais que contribuiriam, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Essas despesas e gastos não atendem a definição de ativo de acordo com as IFRS. A administração da Companhia tinha decidido anteriormente por efetuar a baixa do saldo do ativo diferido de suas controladas, com exceção do ativo diferido da empresa Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda., em 31 de dezembro de 2009, no montante de R$ 48.881. Com a adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil, a baixa do ativo diferido deve ser efetuada no balanço de abertura (1o de janeiro de 2009), cujos saldos do ativo diferido da controladora era de R$ 21.107 e consolidado de R$ 73.017. 35 Como efeito dessas mudanças, nos balanços de abertura, controladora e consolidado, foram efetuados ajustes de baixa do ativo diferido de R$ 21.107 e R$ 73.017, respectivamente, em contrapartida dos prejuízos acumulados. Nas demonstrações do resultado, controladora e consolidado, do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram estornados os valores das amortizações do ativo diferido registradas nas despesas gerais e administrativas daquele exercício, nos montantes de R$ 2.507 e R$ 2.882, respectivamente. Na demonstração do resultado consolidado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi estornado o montante R$ 48.881 da rubrica de ajustes de redirecionamento estratégico referente a baixa do ativo diferido de suas controladas, conforme descrito anteriormente. Na demonstração do resultado da controladora para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi estornado o montante de R$ 49.256, da rubrica de resultado da equivalência patrimonial, como consequência dos estornos da baixa do ativo diferido das controladas no montante de R$ 48.881, como mencionado anteriormente, e do estorno da amortização do ativo diferido, da empresa controlada Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda., no valor de R$ 375, registrado na demonstração do resultado dessa empresa no exercício de 2009. O saldo do ativo diferido da empresa controlada Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda. no montante de R$ 2.654, em 31 de dezembro de 2009, foi baixado diretamente contra o patrimônio líquido em 1o de janeiro de 2009. (3) CPC 16 – Estoques De acordo com as práticas contábeis anteriores, a Companhia registrava o custo de ociosidade na rubrica outras despesas operacionais. Como efeito da adoção dos novos pronunciamentos contábeis, na demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi transferido o valor de R$ 21.824 para a rubrica de custo dos produtos vendidos. (4) CPC 29 – Ativo biológico e produto agrícola Os ativos biológicos da Companhia e da sua controlada Buriti Agrícola Ltda., representados por suas plantações de pinhão manso, passaram a ser reconhecidos 36 por seu valor justo, ao invés do custo histórico conforme prática contábil anterior (ver nota explicativa nº 9). Como efeito da adoção dos novos pronunciamentos contábeis, em 1o de janeiro de 2009 foi reconhecido o valor justo da cultura de pinhão manso diretamente contra o patrimônio líquido, no valor de R$ 9.843. Na demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi reconhecida a variação do valor justo no valor de R$ 2.024 na demonstração do resultado daquele exercício. Pela avaliação do valor justo da cultura de mamona da controlada Buriti Agrícola Ltda., foi registrado diretamente contra o patrimônio líquido em 1o de janeiro de 2009 o valor de R$ 1.707, resultando no patrimônio líquido da controladora como equivalência patrimonial, e novo ajuste de baixa foi realizado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, nessa cultura, no valor de R$ 433. c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor 2008 Não existem ressalvas no parecer do auditor. Existem dois parágrafos de ênfase, cuja íntegra é reproduzida abaixo: “A Companhia apurou prejuízo no exercício no montante de R$ 197.100 mil e prejuízos acumulados até 31 de dezembro de 2008 no montante de R$ 284.634 mil (controladora e consolidado), fator esse que indica a necessidade de reestruturação de suas operações para torná-las rentáveis. Conforme descrito nas notas explicativas nos 1 e 28, a Companhia possui contratos de fornecimento de biodiesel para PETROBRAS e REFAP para entrega no primeiro semestre de 2009. A manutenção de suas operações depende do sucesso em futuros leilões desse produto, a serem realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, ou na participação em mercado livre de comercialização de biodiesel. A Administração da Companhia e de suas controladas vem desenvolvendo esforços no sentido de tornar rentável as operações, e elaborou as demonstrações financeiras de acordo com os princípios contábeis aplicáveis a empresas operando em regime normal e não efetuou nenhum ajuste na eventualidade de descontinuidade das operações. Conforme mencionado nas notas explicativas nos 1 e 6, em 08/07/2008 a Companhia ingressou com medida judicial, na 11ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, contra a Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS, pleiteando: (i) o recebimento de multas contratuais devidas pela PETROBRAS, 37 referentes a não retirada do volume de biodiesel contratado nos leilões 69/07 e 70/07, especificamente nos meses de fevereiro e março de 2008; (ii) a inexigibilidade da cobrança das multas contratuais contra a Companhia, referentes aos meses de abril, maio e junho de 2008. Segundo a Administração da Companhia e seus advogados, a PETROBRAS encontrava-se inadimplente nos Contratos de Compra e Venda de Biodiesel celebrados, levando ao entendimento de que as obrigações contratuais da Companhia estavam suspensas. A Companhia e seus advogados entendem como prováveis as chances de êxito na referida lide, vez que as decisões da Administração sempre estiveram em consonância com os ditames contratuais, bem como na Lei Civil. Foi dado à causa o valor de R$ 107 milhões, montante este não provisionado nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, uma vez que a Administração da Companhia e seus consultores legais entendem ser provável o êxito. Atualmente o processo encontra-se na fase de produção de provas, já tendo sido apresentadas, pela Companhia, a réplica e a resposta à reconvenção intentada pela PETROBRAS, na qual o pleito foi majorado para R$ 131 milhões. 2009 Não existem ressalvas no parecer do auditor. Existe um parágrafo de ênfase, relacionado à demanda jurídica existente entre a empresa e a Petrobrás, cuja íntegra é reproduzida abaixo: “Conforme mencionado na nota explicativa nos 1 e 6, em 08/07/2008 a Companhia ingressou com medida judicial, na 11ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, contra a Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS, pleiteando: (i) o recebimento de multas contratuais devidas pela PETROBRAS, referentes a não retirada do volume de biodiesel contratado nos leilões 69/07 e 70/07, especificamente nos meses de fevereiro e março de 2008; (ii) a inexigibilidade da cobrança das multas contratuais contra a Brasil Ecodiesel, referentes aos meses de abril, maio e junho de 2008. Segundo a Administração da Companhia e seus advogados, a PETROBRAS encontrava-se inadimplente nos Contratos de Compra e Venda de Biodiesel celebrados, levando ao entendimento de que as obrigações contratuais da Brasil Ecodiesel estavam suspensas. A Companhia e seus advogados entendem como prováveis as chances de êxito na referida lide, vez que as decisões da Administração sempre estiveram em consonância com os ditames contratuais, bem como na Lei Civil. Atualmente o processo encontra-se na fase de produção de provas, já tendo sido apresentadas, pela Brasil Ecodiesel, a réplica e a resposta à reconvenção intentada pela PETROBRAS, na qual o pleito foi majorado para R$ 131 milhões, montante este não provisionado nas demonstrações 38 financeiras, uma vez que a Administração da Companhia e seus consultores legais entendem ser provável o êxito.” 2010 Não existem ressalvas no parecer do auditor. Existe um parágrafo de ênfase, cuja íntegra é reproduzida abaixo: “Conforme descrito na nota explicativa no 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.” 10.5 – Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros Conforme comentado anteriormente, decorrentes da aplicação do cálculo do valor justo, a empresa incorreu na realização de estudos que envolvem estimativas de premissas operacionais e econômicas (produtividade, nível de preços) que implicaram no reconhecimento de ajustes nas demonstrações divulgas em 2010. Divulgamos novamente a adoção das normas que provocaram ajustes no seu resultado e/ou Patrimônio Líquido: CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade A administração da Companhia tinha decidido anteriormente por efetuar a baixa do saldo do ativo diferido de suas controladas, com exceção do ativo diferido da empresa Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda., em 31 de dezembro de 2009, no montante de R$ 48.881. Com a adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil, a baixa do ativo diferido deve ser efetuada no balanço de abertura (1o de janeiro de 2009), cujos saldos do ativo diferido da controladora era de R$ 21.107 e consolidado de R$ 73.017. 39 Como efeito dessas mudanças, nos balanços de abertura, controladora e consolidado, foram efetuados ajustes de baixa do ativo diferido de R$ 21.107 e R$ 73.017, respectivamente, em contrapartida dos prejuízos acumulados. Nas demonstrações do resultado, controladora e consolidado, do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram estornados os valores das amortizações do ativo diferido registradas nas despesas gerais e administrativas daquele exercício, nos montantes de R$ 2.507 e R$ 2.882, respectivamente. Na demonstração do resultado consolidada do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi estornado o montante R$ 48.881 da rubrica de ajustes de redirecionamento estratégico referente a baixa do ativo diferido de suas controladas, conforme descrito anteriormente. Na demonstração do resultado da controladora para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi estornado o montante de R$ 49.256, da rubrica de resultado da equivalência patrimonial, como consequência dos estornos da baixa do ativo diferido das controladas no montante de R$ 48.881, como mencionado anteriormente, e do estorno da amortização do ativo diferido, da empresa controlada Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda., no valor de R$ 375, registrado na demonstração do resultado dessa empresa no exercício de 2009. O saldo do ativo diferido da empresa controlada Rede de Compras Intermediação de Negócios, Comércio de Produtos e Insumos Agrícolas Ltda. no montante de R$ 2.654, em 31 de dezembro de 2009, foi baixado diretamente contra o patrimônio líquido em 1o de janeiro de 2009. CPC 29 – Ativo biológico e produto agrícola Os ativos biológicos da Companhia e da sua controlada Buriti Agrícola Ltda., representados por suas plantações de pinhão manso, passaram a ser reconhecidos por seu valor justo, ao invés do custo histórico conforme prática contábil anterior (ver nota explicativa nº 9). Como efeito da adoção dos novos pronunciamentos contábeis, em 1o de janeiro de 2009 foi reconhecido o valor justo da cultura de pinhão manso diretamente contra o patrimônio líquido o valor de R$ 9.843. Na demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi reconhecida a variação do valor justo no valor de R$ 2.024 na demonstração do resultado daquele exercício. Pela avaliação do valor justo da cultura de mamona da controlada Buriti Agrícola Ltda., foi registrado diretamente contra o patrimônio líquido em 1o de janeiro de 40 2009 o valor de R$ 1.707, resultando no patrimônio líquido da controladora como equivalência patrimonial, e novo ajuste de baixa foi realizado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, nessa cultura, no valor de R$ 433. Adicionalmente, em 2010 e seguindo as determinações do IFRS, a Companhia realizou estudos para avaliação do valor justo de seu plano de opções de compra de ações. Esse plano, previamente aprovado pela Assembléia Geral de 30 de abril de 2009 tem como principais objetivos: a) promover o bom desempenho da Companhia e dos interesses dos acionistas mediante um comprometimento de longo prazo por parte de seus diretores e empregados; e b) proporcionar aos diretores e empregados uma participação no desenvolvimento da Companhia, alinhando os seus interesses com os interesses dos acionistas. Em 31 de dezembro de 2010, referido plano apresentava a seguinte posição: No caso do exercício de todas as opções outorgadas, o potencial de diluição seria de 2,55%, sendo que o mesmo não pode ultrapassar 5% do capital social da Companhia. De acordo com as novas determinações introduzidas pelo IFRS a Companhia deve reconhecer ao final de cada exercício o valor justo das opções de ações concedidas. Com base nesse critério a Companhia reconheceu, em 2010, R$ 2,1 milhões a esse título, contabilizado dentro das despesas gerais e administrativas. 10.6 – Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar: 41 a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Os atuais controles internos da companhia são julgados adequados pela diretoria. Trimestralmente, são objeto de análise por parte dos auditores externos. Como resultado desse trabalho é emitida uma “Carta Comentário”, que serve de orientação para correção e aperfeiçoamento dos controles internos da companhia. Com objetivo de aperfeiçoar esse processo, foi contratada Companhia especializada para elaboração de um processo amplo de gestão de riscos, bem como a criação de um Comitê de auditoria e de uma Gerência de Auditoria Interna, ambos subordinados diretamente ao Conselho de Administração da Companhia. A Diretoria acredita que essas medidas são de extrema importância para aprimoramento dos controles internos. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente: Reproduzimos abaixo os pontos comentados pela auditoria no último relatório disponibilizado para administração da companhia, referentes aos trabalhos realizados referentes ao encerramento do 3T2010: DISPONIBILIDADES U Comentário – 1 U Não nos foram disponibilizadas as conciliações bancárias referentes ao mês de setembro de 2010 das seguintes contas correntes: Saldo contábil Banco Conta corrente 30/09/2010 R$ U Banco do Brasil – Agência São Clemente Caixa Econômica Federal S.A. (359) 401-7 235 42 Recomendação U Recomendamos a elaboração mensal de conciliações bancárias para todas as contas correntes, com o objetivo de identificar e regularizar eventuais registros não refletidos tempestivamente nos livros contábeis, bem como fortalecimento dos controles internos. Comentário – 2 U A Companhia apresenta pendências bancárias antigas em suas conciliações que ainda não foram solucionadas: Prazo médio Banco Conta corrente Saldo contábil Total 30/09/2010 Pendências R$ U Bradesco - Agência Aldeota 97999-6 32.502 Bradesco – RJ 97000-0 40.860 Bradesco – RJ 97000-0 40.860 pendências R$ U (28.471) Superior a 4 meses 59.093 Superior a 4 meses (18.232) Inferior a 4 meses Pendências antigas nas conciliações bancárias podem demonstrar fragilidade nos controles internos da Companhia. A elaboração das conciliações e a respectiva regularização das pendências, é fator fundamental para a identificação de falhas nas rotinas tanto da área contábil como das demais áreas, bem como, é 43 imprescindível para uma divulgação adequada e ágil das demonstrações financeiras. Recomendação U Recomendamos que a Companhia adote procedimentos para a regularização das pendências existentes de forma que as mesmas sejam eliminadas, fortalecendo o ambiente de controle e os procedimentos adotados. Comentário – 3 U As contas abaixo registradas no balancete contábil encontram-se com saldos iguais a zero e sem movimentação há mais de 365 dias. Conta Contábil U Instituição Financeira U Conta bancária U 110102010002 Banco Arbi RJ 110102010005 Banco ABC Brasil SP 110102010008 Banco Fibra SP 66003700 6523846 110102010013 Bradesco S/A Crateús 110102010014 Bradesco RJ 79.057-5 110102010016 Banco ABC 66003718 110102010017 Banco ABN 7707018-1 110102010018 Banco ABN 5.707.014 110102010019 Unibanco 219.998-0 110102010020 Bradesco 110102010025 Banco Itaú 110102010027 Banco Banrisul Conta investimento 61604-0 06.853315.1-6 110102010028 Banco Indusval Multistock 110102010031 Banco Fator 1012405 110102010033 Banco Itaú 61.657-8 44 110102010035 Banco ABC 22014049 110102010038 Banco Itaú BBA 10753184 110102010040 Banco Itaú 30549-5 110102010044 Banco Arbi 323211 110102010046 Banco Bradesco 7215-0 110102010047 Banco do Nordeste do Brasil 22718-9 110102010049 Banco Daycoval 902682-9 110102010052 Banco Fibra 6543863 A manutenção de contas sem movimentação é um procedimento que põe em risco os ativos da Companhia, pois possibilita que as mesmas sejam utilizadas para práticas não autorizadas pela administração. Adicionalmente, tarifas bancárias continuarão a ser cobradas, trazendo uma despesa desnecessária. Recomendação U Recomendamos que a Companhia providencie o encerramento das referidas contas. CONTAS A RECEBER U Comentário – 1 U A partir de análise sobre a composição dos saldos de contas a receber em 30 de setembro de 2010, e a respectiva data de vencimento dos títulos, verificamos que a Companhia não mantém um critério específico de constituição da provisão para devedores duvidosos. Adicionalmente, não nos foi disponibilizada a composição dos títulos que compunham a provisão naquela data. A título de conhecimento, demonstramos a análise sobre a constituição de provisão para devedores duvidosos para os títulos vencidos a mais de 365 dias na data-base de 30/09/2010: Títulos vencidos 45 Conta contábil há mais de 365 dias R$ U Clientes Diversos Petrobrás 2.605.780 REFAP 720.606 Cooperativas Total 58.600 1.683.315 U 5.068.301 A partir do confronto de nossa análise com o saldo contabilizado em 30 de setembro de 2010, no montante de R$ 5.068.301, apontamos a diferença do valor da provisão em R$ 1.355.517. Recomendação U Recomendamos que a Companhia efetue análise mensal sobre a carteira do contas a receber, a fim de concluir sobre as possibilidades de realização dos títulos, acompanhamento dos créditos julgados como incobráveis e, consequentemente, constituição da provisão necessária. Recomendamos ainda elaborar uma relação periódica dos títulos que compõem a provisão para créditos de liquidação duvidosa. ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES DE ESTOQUES U Comentário – 1 U Em 30 de setembro de 2010, existiam R$ 798.667, em adiantamentos a fornecedores de estoques pendentes de regularização há mais de 180 dias. Relacionamos abaixo o montante dos adiantamentos por fornecedor: Saldo Fornecedor 30/09/2010 46 18964 - Tintas Coral Ltda. 60.681 19973 - ABC - Indústria e Comércio S/A 145.213 22445 - Jaime Moller 264.956 28867 - Fertilizantes Heringer S/A 128.756 61248 - Shell Brasil Ltda. 37.466 62008 - Goiás Soja Comercial Agrícola 144.526 67622 - Petróleo Sabba S.A 582 68191 - Cooperativa Agricultores da Região de Orlândia Total 16.487 798.667 Recomendação U Recomendamos efetuar uma análise detalhada de tais adiantamentos para averiguar a possibilidade de sua recuperação e, caso necessário, constituir uma provisão para perda para aqueles que não sejam recuperáveis. Comentário – 2 U Não nos foi disponibilizada a composição analítica dos adiantamentos a parceiros agrícolas, cujo saldo contábil, em 30 de setembro de 2010, montava em R$ 607.487, conforme demonstrado abaixo: Saldo Conta contábil Descrição 30/09/2010 R$ U 110504010004 Total Girassol 607.487 U 607.487 47 Recomendação U Recomendamos realizar acompanhamento periódico sobre os adiantamentos efetuados e analise da recuperabilidade dos mesmos, constituindo provisão para perda daqueles cuja administração entenda que não são recuperáveis. CRÉDITOS DIVERSOS - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES U Comentário – 1 U Os adiantamentos a fornecedores abaixo, estavam pendentes de realização há mais de 180 dias, tendo como data-base 30 de setembro de 2010: Saldo Fornecedor 30/09/2010 R$ U 28579 - Transita Transportadora Itaitinga Ltda. 69.179 62007 - Antonio Vilmar da Silva 53.389 21720 - Locar Transportes Tecnicos e Guindastes 46.289 22556 - Natan da Silva Goes – ME 42.292 68488 - João Carlos de Lima 34.316 16094 - Distribuidora Tamar Ltda. 33.217 15744 - Morada Viagens e Turismo Ltda. 31.921 67845 - Camera Agroalimentos S.A. 29.550 64864 - Vitória Comercial de Embalagens Ltda. 25.080 21610 - Prestabem 19.827 1847 - Ricardo Soares Ramos 19.600 48 21410 - R. A Comércio, Metalúrgica e montagens Ltda. 19.500 Demais adiantamentos 537.820 U Total adiantamentos 961.981 Recomendação U Recomendamos efetuar uma análise detalhada de tais adiantamentos para averiguar a possibilidade de sua recuperação e, caso necessário, constituir uma provisão para perda para aqueles que não sejam recuperáveis. Comentário – 2 U A Companhia não mantém rotina de conciliação dos saldos apresentados no grupo de adiantamentos a fornecedores e o contas a pagar ao respectivo fornecedor. O encontro de contas representa melhor prática de apresentação dos saldos no balanço, evitando distorções nos registros dos direitos e das obrigações, bem como propicia melhor gestão de recursos financeiros. Apresentamos abaixo os valores de adiantamentos a fornecedores para os quais a Companhia também apresentava contas a pagar de valores iguais ou superiores: Saldo Saldo Adiantamento Fornecedor Fornecedor 30/09/2010 R$ U 15779 - Copenor - Companhia Petroquimica do Nordeste 30/09/2010 R$ U 56.642 495.896 5.383 6.056 15606 - Hélio Ricardo Bonfim Hermenegildo 12.600 14.168 66721 - Companhia de Combustíveis Parati Ltda. 16.848 26.884 20758 - Varian Indústria e Comércio Ltda. 49 65450 - Transporte Rodoviario Gabiju Ltda. 15.017 54.541 28864 - White Martins Gases Industriais do Norte S/A 549 1.167 38925 - Júnior Berlanda 500 527 22077 - White Martins Gases Industriais do Norte S/A 345 650 28821 - J.A. Gases Industriais e Medicinais Ltda. 462 18.004 15439 - Laboratorial Comércio e Serviços Ltda. 348 6.118 70628 - Universidade Federal de Tocantins - UFT 445 445 A título de exemplo, apresentamos abaixo alguns dos saldos de contas a pagar para os quais a Companhia também apresentava valores de adiantamentos a fornecedores de valores iguais ou superiores: Saldo Saldo Adiantamento Fornecedor Fornecedor 30/09/2010 R$ 30/09/2010 R$ U U 63704 - Uruguai - Logística e Transportes Ltda. 99.187 15.476 60136 - Comércio e Transportes SM Ltda. 68.843 30.134 22802 - Amaggi Exportação e Importação Ltda. 64.832 7.156 21343 - Transrolte Comércio e Transportes Ltda. 52.024 4.960 19525 - Spirax-Sarco Indústria e Comércio Ltda. 35.670 5.227 34889 - Petrocal Ind. e Com. de Peças Para Caldeiras Ltda. 3.506 2.546 66800 - Br Supply Comércio e Dist. de Suprimentos Ltda. 4.659 753 59733 - Merse Artigos Para Laboratório Ltda. 6.823 472 19520 - Irmãos Alvares Serviços de Transporte 2.573 40 50 17554 - Ulda Rosa Hernandez Cisternas Petersen 1.000 957 39211 - Fausto Zanin 1.000 728 41145 - Nilton José da Costa 500 252 59756 - José Danilo Queiroz da Costa 100 60 39865 - Comfermil - Comércio de Ferragens e Ferramentas Ltda. 654 99 62506 - Ubirajara Brazil Pinto 2.322 610 68824 - CVL Conexões e Válvulas Ltda. 5.666 64 Recomendação U Recomendamos, que o módulo do contas a pagar possua uma opção de encontro de contas, a fim de obter melhor controle e apresentação dos saldos de adiantamentos a fornecedor e contas a pagar, bem como não efetuar pagamento de faturas a fornecedores com saldos de adiantamento em aberto. IMPOSTOS A RECUPERAR – CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE U Em 30 de setembro de 2010, a Companhia possuía R$ 26.838 mil em créditos acumulados de PIS, COFINS, IRRF e CSLL, para os quais não nos foi fornecida a análise sobre a possibilidade de recuperação dos mesmos. Saldo Tributo 30/09/2010 R$ mil U PIS COFINS 3.737 17.284 IRRF CSLL U 2.592 3.225 51 Total 26.838 Recomendação U Recomendamos elaborar levantamento detalhado dos créditos tributários acima relatados nos 5 (cinco) últimos exercícios sociais e avaliar a real possibilidade de sua recuperação, constituindo provisão para perda daqueles considerados irrecuperáveis. IMOBILIZADO U Comentário – 1 U Na data base de 30 de setembro de 2010, a Companhia ainda não possuía o módulo de patrimônio integrado para controle de seus ativos fixos. Como exemplo, podemos destacar a falta de relação sistêmica entre a relação dos bens do ativo imobilizado, as taxas de depreciação e o cálculo automático por item. Recomendação U Recomendamos adotar os seguintes procedimentos: a) Efetuar inventário físico dos bens do ativo imobilizado procedendo à identificação física numerada através de plaquetas para todas as unidades; b) Preparar relação analítica de todos os bens por localização e cadastrar esta relação em sistema informatizado de controle patrimonial; c) Confrontar os saldos do sistema patrimonial com os saldos registrados na contabilidade, investigando e corrigindo possíveis diferenças; d) Estabelecer política de inventários periódicos; a) Estabelecer um sistema de comunicação para os casos de transferências e obsolescência e que o resultado do inventário físico seja conciliado com a posição contábil, investigando, suportando e ajustando eventuais divergências. Comentário – 2 U 52 Em 30 de setembro de 2010, a Companhia estava operando com apenas duas de suas seis unidades produtivas em decorrência da paralização das unidades de Crateús/CE e Floriano/PI pelo direcionamento estratégico estabelecido no final de 2009 e as usinas de Itaqui/MA e Iraquara/BA tiveram o selo social suspenso até março de 2011, ficando impossibilitadas de participar dos leilões de venda de biodiesel dentro da parcela de 80% do volume total leiloado destinada a empresas que atendem à qualificação do selo social. Em decorrência da paralização temporária e/ou permanente de parte de seus ativos fixos, a Companhia está sujeita a questionamentos dos órgãos fiscalizadores acerca da recuperabilidade de seus ativos fixos. Recomendação U Recomendamos a elaboração de estimativa e análise sobre a recuperabilidade do ativo imobilizado da Companhia, conforme estabelecido pelo CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 527, de 1º de novembro de 2007. A estimativa de recuperabilidade deve ser efetuada a cada trimestre, período em que ocorrem as decisões e mudanças sobre o cenário da Companhia em decorrência do orçamento projetado a partir do resultado dos leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo - ANP. Caso o valor da estimativa seja inferior ao saldo contábil dos ativos, recomendamos o registro de uma provisão para redução ao valor recuperáveis de tais ativos. Comentário – 3 U Em 30 de setembro de 2010, a Companhia não possuía o estudo concluído sobre a vida útil estimada dos bens que fazem parte do Ativo Imobilizado. Conforme estabelecido pelo CPC 13 – Adoção Inicial da Lei no 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08, parágrafos 53 e 54, transcritos abaixo, as Empresas devem efetuar no exercício de 2009 a primeira avaliação da vida útil-econômica dos bens do imobilizado. “53. Segundo o inciso II do § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404/76, acrescentado pela Lei nº. 11.638/07, e Medida Provisória nº 449/08, “A Empresa deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: .... II - revisados e ajustados os 53 critérios utilizados para determinação da vida útil-econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização”. 54. Neste momento de transição, o presente Pronunciamento excepciona que a primeira das análises periódicas referidas no item anterior produza efeitos contábeis até o término do exercício que se iniciar a partir de 1º de janeiro de 2009.” Entretanto, a Companhia não realizou a respectiva análise. A partir da Resolução CFC nº. 1.281/10 foi prorrogada a aplicação obrigatória desse procedimento para dezembro de 2010. Recomendação U Desta forma, considerando a materialidade do imobilizado no balanço patrimonial da Companhia, recomendamos a atenção quanto à aplicação da referida norma a fim de atender a exigência para apresentação das demonstrações financeiras para o exercício de 2010. Comentário – 4 U Em 30 de setembro de 2010, a Companhia possui o montante de R$ 6.904.951, líquido de depreciação (R$ 374.263) classificados como ativos destinados à venda. Entretanto, a Companhia continua mantendo o registro da depreciação sobre tais bens, o que vai de encontro ao estabelecido no CPC 31 - Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada, conforme descrevemos: “Em particular, o Pronunciamento exige que os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda sejam: a) mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos cesse Recomendação U Recomendamos que a companhia cesse o reconhecimento das despesas com depreciação de tais itens a fim de atender às exigências prescritas em norma contábil (CPC 31 – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada). 54 FORNECEDORES U Comentário – 1 U Em 30 de setembro de 2010, a Companhia apresentava R$ 2.123.654 em títulos vencidos há mais de 180 dias, dentre os quais destacamos: Agente Descrição dos serviços Valor R$ U 19952 - INDG 28800- Laranjeiras Agromercantil Ltda . Serviço de Consultoria 75.384 1.237.4 70 A ausência do pagamento tempestivo pode acarretar em protesto, cobrança de encargos financeiros sobre os valores em atraso e consequentemente perdas financeiras para a Companhia. Recomendação U Recomendamos efetuar levantamento detalhado das contas a pagar vencidas há longa data, buscando identificar os valores que realmente são devidos, procedendo em seguida à quitação do débito e efetuando a baixa dos valores que não são devidos, se existentes. OBRIGAÇÕES SOCIAIS U Comentário – 1 U A Companhia não adota o procedimento de calcular e registrar os encargos referentes à atualização da dívida de INSS parcelado. Nosso cálculo em 30 de setembro de 2010 apontou a necessidade do registro de atualização da dívida em R$ 613.611. Recomendação U 55 Recomendamos obter o extrato mensal da dívida e registrar a sua atualização. IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO U A Companhia não efetua o cálculo e registro dos impostos de renda diferidos sobre as diferenças temporárias que não possuem prazo prescricional (Provisão para devedores duvidosos e provisão para contingências). Recomendação U Recomendamos que a companhia constitua os impostos diferidos sobre as diferenças temporárias. ADOÇÃO DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS Até 30 de setembro de 2010, 43 novos pronunciamentos (CPC’s) e interpretações (ICPC’s) técnicos haviam sido emitidos pelo CPC e aprovados por Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC e pelas Deliberações da Comissão de Valores Imobiliários - CVM, para aplicação mandatória a partir de dezembro de 2010. No caso de ajustes decorrentes de adoção das novas práticas contábeis a partir de 2010, a Companhia deverá avaliar a necessidade de remensurar os efeitos que seriam produzidos em suas demonstrações financeiras de 2009, para fins de comparação, caso esses novos procedimentos já estivessem em vigor desde o início do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Recomendação Recomendamos a análise formal por parte da Administração da Companhia quanto aos impactos das alterações introduzidas por esses novos pronunciamentos e interpretações em suas demonstrações financeiras. Como resultado desta análise, sugerimos à Administração elaborar um memorando documentando suas conclusões quanto à aplicabilidade ou não de cada um dos normativos. 10.7 – Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: 56 a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Não houve oferta pública nos últimos 3 anos. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não aplicável c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não aplicável 10.8 – Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos Como consequência da aquisição da Maeda, ocorrido em dezembro de 2010, a Companhia passou a deter arrendamento de terras, através de sua controlada, 72.388 hectares. ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos Não existem passivos contingentes associados aos recebíveis da Companhia. iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços A Companhia firmou contratos para compra futura de grãos de soja, firmados com Cooperativas de Agricultores Familiares no Rio Grande do Sul, para entrega na safra 2010/2011. O Volume dos contratos assinados até dezembro de 2011 é de 196.000 toneladas (não auditado), e a fixação do preço será feito de acordo com critérios definidos em contratos, na época de entrega da colheita. 57 Além dos compromissos mencionados no parágrafo acima, através de sua controlada Maeda, existem os seguintes compromissos: (i) SOJA - a Maeda S.A. firmou contratos com clientes para fornecimento de 81.669 (2009 - 76.000) toneladas (não auditado) de soja em grãos (aproximadamente 70% da estimativa de produção da próxima safra), destinadas, substancialmente, ao mercado externo (exportação indireta) a preços pré-fixados e a fixar. (ii) ALGODÃO - a Maeda S.A firmou contratos para fornecimento de 24.900 (2009 - 16.872) toneladas (não auditado) de pluma de algodão (aproximadamente 85% da estimativa de produção da próxima safra) com preços pré-fixados e a fixar, destinadas, principalmente, ao mercado externo. iv. contratos de construção não terminada Essa modalidade não se aplica as atividades da Companhia v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos não existem contratos de financiamento com recebimentos futuros b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Conforme destacado no parecer da auditoria, e também na Nota Explicativa de eventos subseqüentes, a Companhia tem 1 item não evidenciado nas suas demonstrações financeiras que podem afetar seus resultados operacionais que são as ações trabalhistas movidas pelos parceiros agrícolas do Núcleo Santa Clara. Em 02 de fevereiro de 2010, a Companhia foi notificada da existência de demandas envolvendo o reconhecimento de vínculo empregatício entre os parceiros agrícolas do Núcleo de Produção Santa Clara e a Buriti Agrícola Ltda., controlada da controlada da Companhia. Atualmente, já foram ajuizadas 307 (trezentas e sete) ações em tramitação na comarca de São Raimundo Nonato/PI com valor individual estimado em R$ 100 mil. A administração da Companhia não visualiza requisitos caracterizadores da relação de emprego, notadamente a subordinação jurídica, uma vez que não há ingerência da Companhia no desenvolvimento da atividade pelos parceiros rurais. A Companhia possui ainda, com cada um dos parceiros rurais, contrato individual de parceria rural, que caracteriza e normatiza as relações que são desenvolvidas. Em 2006, em processos semelhantes, a Companhia obteve 58 sucesso, tendo sido os pleitos indeferidos. Em agosto de 2010 foi efetuada inspeção judicial no Núcleo de Produção Santa Clara, sendo que o auto de inspeção judicial é, ao nosso entender, favorável à Companhia. Em setembro de 2010 foram efetuadas as últimas audiências. Os autos foram encaminhados à Procuradoria do Trabalho da 22ª Região cujo parecer foi favorável à Companhia, opinando pela total improcedência dos pedidos dos parceiros agrícolas. Posteriormente, os autos foram chamados à conclusão, tendo o Juiz da Vara do Trabalho de São Raimundo Nonato (TRT 22ª Região) julgado totalmente improcedente os pedidos dos parceiros agrícolas. Até o presente momento, foram julgados 152 processos. Ante o exposto, a Companhia e seus assessores jurídicos entendem como possíveis às chances de perda da referida lide, portanto não foi registrada nenhuma provisão nas demonstrações financeiras. Esse ponto é detalhado em Nota Explicativa às demonstrações financeiras emitidas pela Companhia. 10.9 – Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor A suspensão do selo social e a não homologação de 24.000 m3 do 17º Leilão ocasionou uma perda estimada de faturamento previsto de R$ 54,3 milhões no 2º trimestre de 2010. Em decorrência da suspensão do selo das unidades de Itaqui e de Iraquara, a estratégia da Companhia passou a ser de direcionar os esforços no sentido de conseguir vender a produção de biodiesel dessas unidades nos lotes destinados aos produtores sem selo social nos próximos leilões organizados pela ANP. O processo das reclamações trabalhistas dos parceiros do Núcleo Santa Clara envolve um valor aproximado de R$ 28 milhões. b) natureza e o propósito da operação Não existem operações em andamento. 59 c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não aplicável 10.10 – Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: A Companhia elaborou seu plano de negócios para o ano de 2011, considerando já as atividades conjuntas a serem desenvolvidas após a incorporação das ações da Maeda Agroindustrial. As premissas utilizadas nesse planejamento estão baseadas nos seguintes pontos: • vendas de 200 mil m3 de biodiesel; • vendas de 230 mil toneladas de farelo; • compra de 132 mil toneladas de óleo vegetal; • compra de 300 mil toneladas de grão de soja; e • aumento da área plantada em 7 mil hectares. • Alteração do mix de plantio, aumentando a área de algodão. a) investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Considerando o cenário atual do mercado de biodiesel, onde o crescimento da demanda depende de ações governamentais e não de ações diretas da Companhia, os investimentos relativos a energia renovável estão concentrados na diminuição do custo de produção de biodiesel. Existem 2 projetos planejados: (i)expansão da verticalização da produção de óleo vegetal, aumentando o volume de grãos de soja esmagados, utilizando os ativos disponíveis na esmagadora de São Luiz Gonzaga; (ii) utilização da glicerina como combustível para operação das caldeiras da unidade de produção de biodiesel de Rosário do Sul. Na área agrícola, os investimentos estarão direcionados para (i) expansão do plantio agrícola, através da melhor utilização das áreas já disponíveis para plantio (próprias e arrendadas); (ii) otimização do mix de culturas desenvolvidas, com aumento das áreas destinadas ao plantio de algodão 60 (cultura que demanda terras de melhor qualidade e que apresentam maior potencial de rentabilidade; (iii) renovação dos equipamentos agrícolas, cujos custos associados (manutenção, consumo de combustíveis e eficiência operacional), impactam de maneira significativa o Custo dos Produtos Vendidos (CPV). Os valores projetados envolvidos nesses projetos são descritos no quadro abaixo: Projeto Investimento (R$ milhões) Descrição Ativo • Utilização de glicerina e lenha para alimentação das caldeiras de Rosário do Sul, em substituição ao óleo combustível. Esmagadora - São Luiz Gonzaga - RS • Ativar a unidade de esmagamento de São Luiz Gonzaga para operar com soja adquirida no RS. • Aquisição de maquinário (19 tratores, 19 plantadeiras, Maquinário Agrícola 9 pulverizadores e 5 colheitadeiras de algodão). Esmagadora Itumbiara - GO • Ativação da unidade de esmagamento de algodão Capital de Giro Total Queima de Glicerina Melhoria do Mix • Otimização do mix de produtos aproveitamento da área plantada TOTAL DE INVESTIMENTOS e R$ 2,60 R$ 1,70 R$ 2,60 R$ 43,00 R$ 20,00 maior R$ 24,30 R$ 44,70 R$ 20,00 R$ 41,00 R$ 41,00 R$ 16,50 R$ 16,50 R$ 100,50 R$ 124,80 ii. fontes de financiamento dos investimentos por se tratar de investimentos destinados a aquisição de equipamentos (ativo fixo) que tem como objetivo a melhoria da eficiência industrial e das atividades agrícolas, ou de financiamento de capital de giro para expansão das atividades industriais e considerando ainda a atual estrutura de capital da Companhia, a diretoria entende que a Companhia não terá dificuldade na obtenção de financiamentos junto ao BNDES ou junto aos fabricantes para financiamento dos ativos fixos envolvidos, ou junto a bancos regionais (BNB principalmente) ou privados, utilizando como garantias a própria produção e/ou recebíveis a serem gerados pelas atividades industriais e agrícolas. iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos os desinvestimentos já previstos em andamento dizem respeito a vendas das fazendas, que não serão utilizadas nos futuros plantios dedas culturas 61 desenvolvidas pela Companhia. Incluem as fazendas localizadas nos estados de Minas Gerais, Piauí e Ceará. O valor contabilizado nesses itens é de R$ 7.012 mil. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor não aplicável c) novos produtos e serviços, indicando: i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas não aplicável ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços não aplicável iii. projetos em desenvolvimento já divulgados não aplicável iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços não aplicável 10.11 – Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção Todos os itens julgados relevantes pela diretoria da Companhia, que influenciaram os resultados, foram comentados nos itens precedentes desse relatório. 62 Membros do Conselho de Administração da Brasil Ecodiesel, Indústria e Comercio de Bicombustíveis e Óleos Vegetais S.A. Atendimento a Instrução CVM n. 480 – Item 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO A Proposta da Administração é para que sejam reeleitos até a Assembleia Geral Ordinária de 2012 os atuais membros do Conselho de Administração, quais sejam: 1) Nome: Joel Mendes Rennó Idade: 73 Profissão: Engenheiro CPF: 026.310.678-00 Cargo eletivo ocupado: Presidente do Conselho de Administração Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato AGO 2010 AGO 2012 Outros cargos ou funções Membro do Comitê de Auditoria exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A 63 OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargo e funções inerentes: Empresa: Consultoria Cargo: Consultor Período: Desde 1999 Funções Inerentes ao cargo: Atuação como consultor nas áreas de gestão ambiental e energia; Empresa: Brasil Ecodiesel Ind. E Com. De Óleos Vegetais S.A.. Cargo: Conselheiro de Administração Período: Desde 2009. Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: Conselho de administração da Tropical Bio Energia. Cargo: Conselheiro de Administração Período: Desde 2011 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas Empresa: Companhia Vale do Rio Doce Cargo: Presidente Período: 1978 a 1979 64 Empresa: Petrobrás Cargo: Diretor Período: 1983 a 1986 Empresa: Petrobrás Cargo: Presidente Período: 1992 a 1999 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 65 2) Nome: José Ferraz Ferreira Filho Idade: 64 Profissão: Engenheiro Mecânico CPF: 250.616.158-91 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro de Administração Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida Geral mandato Assembléia Ordinária de 2011 Assembléia Ordinária de 2012 Geral Outros cargos ou funções Membro do Comitê de Finanças exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargos e Funções Inerentes Empresa: J Ferraz Business Development Cargo: Executivo Período: desde 2002 Funções inerentes ao cargo: Responsável pelo desenvolvimento de projetos de consultoria e operações de M & A. Empresa: Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleos Vegetais S.A. 66 Cargo: Conselheiro de Administração Período: desde 2009 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: São Paulo Alpargatas S.A. Cargo: Conselheiro Fiscal Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não Aplicável. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas Empresa: Banco Pecúnia (Société Générale) Cargo: Diretor Superintendente Período: 1996 a 2001 . Empresa: Banco Mercantil de São Paulo Cargo: Vice Presidente Empresa: Mineração Buritirama S.A. Cargo: Ex membro do Conselho de Administração Empresa: Bombril S.A. Cargo: Ex membro do Conselho de Administração Empresa: Cia Melhoramentos Norte do Paraná Cargo: Ex membro do Conselho de Administração Empresa: Cia. Paraibuna de Metais Cargo: Ex membro do Conselho Fiscal 67 Empresa: Caraíba de Metais Cargo: Ex membro do Conselho Fiscal Empresa: Paranapanema S.A. Cargo: Ex membro do Conselho Fiscal Empresa: Eluma S.A. Cargo: Ex membro do Conselho Fiscal Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 68 3) Nome: Marco Antonio Moura de Castro Idade: 57 Profissão: Administrador de Empresas CPF: 991.246.298-04 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro de Administração Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembléia Geral Ordinária de 2011 Assembléia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, Cargos e Funções Inerentes. Empresa: ASSETS Consultoria e Participações Ltda Cargo: Sócio-gerente Período: Desde 1984 Funções Inerentes ao cargo: Participação em operações de aquisições, abertura de capital de empresas e assessoria no processo de M&A. 69 Empresa: Brasil Ecodiesel S.A. Cargo: Diretor Período: 2003 a 2006 Funções Inerentes ao cargo: Diretor. Além das atribuições da Diretoria no Estatuto da Sociedade, cabe ao diretor participar das reuniões do Órgão e das Assembléias Gerais. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • AssetsConsultoria econômica e financeira, no Mercado Financeiro e Mercado de Capitais. • Consultoria em relações institucionais e governamentais, focada em estratégia e inteligência para mercados, empresas e produtos. • Companhia Brasileira de Cartucho - Produção e comercialização de armas e munições para o mercado civil e militar doméstico e internacional. • DFV Participações SA • Brasil Ecodiesel – Produção e comercialização de óleos vegetais, combustíveis e biodiesel. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas: Empresa: Companhia Brasileira de Cartuchos S.A. Cargo: Conselheiro de Administração Período: De 2004 a 2007. Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 70 4) Nome: Silvio Tini de Araújo Idade: 64 Profissão: Empresário CPF: 064.065.488-68 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro de Administração Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembléia Ordinária de 2011 Geral Assembléia Geral Ordinária de 2011 Outros cargos ou funções Membro do Comitê de Finanças exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo empresa, cargos e funções inerentes. Empresa: Bonsucex Holding Cargo: Diretor Presidente Período: Desde 1982 71 Funções Inerentes ao cargo: Presidente. Além das atribuições da Diretoria no Estatuto da Sociedade, cabe ao Presidente presidir as reuniões do Órgão e participar das Assembléias Gerais. Empresa: Paranapanema S.A. Cargo: Conselheiro de Administração Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: Alpargatas S.A. Cargo: Conselheiro de Administração Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleo Vegetais S/A Cargo: Conselheiro de Administração Período: desde 2009 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • O Sr. Silvio Tini de Araújo é sócio administrador da Bonsucex Holding Ltda. empresa esta que possui 6,79 % das ações ordinárias emitidas pela Emissora . Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas • Conselheiro de Administração da São Paulo Alpargatas S.A • Conselheiro de Administração da Paranapanema S.A • Conselheiro de Administração Eluma S.A Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera 72 judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 73 5) Nome: Wagner Pinheiro de Oliveira Idade: 48 Profissão: Economista CPF: 087.166.168-39 Cargo eletivo ocupado: Data de Vice-Presidente do Conselho de Administração (membro independente) 29/04/2011 eleição 26/04/2010 atual/pretendida Data da posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembleia Ordinária de 2011 Geral Assembleia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargo e funções inerentes: Empresa: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Cargo: Presidente Período: Desde 2011 74 Funções Inerentes ao cargo: Presidente. Além das atribuições da Diretoria no Estatuto da Sociedade, cabe ao Presidente presidir as reuniões do Órgão e participar das Assembléias Gerais. Empresa: Fundação Petrobras de Seguridade Social (PETROS) Cargo: Presidente Período: 2003 a 2011 Funções Inerentes ao cargo: Presidente. Além das atribuições da Diretoria no Estatuto da Sociedade, cabe ao Presidente presidir as reuniões do Órgão e participar das Assembléias Gerais. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas Empresa: JBS S/A Cargo: Conselheiro de Administração Período: Desde 2009 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: América Latina Logística S/A (ALL) Cargo: Conselheiro de Administração Período: Desde 2009 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleo Vegetais S/A Cargo: Conselheiro de Administração Período: Desde 2007 75 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: Telemig Participações S/A Cargo: Conselheiro de Administração Período: De 2004 a 2008 Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade, cabe ao conselheiro participar das reuniões do órgão. Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 76 CONSELHO FISCAL A Proposta da Administração é para que sejam reeleitos até a Assembléia Geral Ordinária de 2011 os atuais membros do Conselho do Conselho Fiscal, excetuando um membro suplente o qual não tem mais interesse em permanecer, quais sejam: MEMBROS EFETIVOS Nome: Jorge Luiz Gouvêa Idade: 50 Economista Profissão: CPF: 558.995.797-49 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida Geral mandato Assembleia Ordinária de 2011 Assembleia Ordinária de 2012 Geral Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A. OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR 77 Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos: Empresa: Banco de Brasília (BRB) Cargo: Diretor de Controle Período: Desde 2011 Funções Inerentes ao cargo: Responsável pela gestão dos controles internos, da conformidade, dos riscos institucionais do BRB, da contabilidade geral do Banco e de suas empresas controladas, e da prevenção à lavagem de dinheiro. Também tem a atribuição de responder, junto ao Banco Central do Brasil, pela atualização dos dados do Sistema Unicad, pela Área Contábil, pela Auditoria Independente do BRB, pela apuração dos limites e padrões mínimos e pela definição de metodologia de controle para prevenção contra a lavagem de dinheiro. Empresa: Fundação Petrobras de Seguridade Social Cargo: Gerente Executivo de Controle Período: De 2004 à 2011 Funções Inerentes ao cargo: Responsável pela gestão técnica administrativa da : i) elaboração e acompanhamento da execução do Programa-Orçamento; ii) elaboração das Demonstrações Contábeis; iii) controle de Contratos com prestadores de serviços; iv) controle do Ativo Permanente; v) apuração e análise de Custos por atividade; e, vi) elaboração de indicadores contábeis e gerenciais e de relatórios de avaliação de desempenho da Fundação; atuando portanto de forma a registrar, controlar e analisar o desempenho operacional e subsidiar a administração da Petros na tomada de decisões. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas Empresa: Varig Participações em Transportes Aéreos (VPTA) Cargo: Conselheiro de Administração Período: 2005 a 2007 Empresa: Varig Cargo: Vice Conselheiro de Administração Período: 2003 a 2005 78 Empresa: Varig Participações em Serviços Complementares (VPSC) Cargo: Conselheiro de Administração Período: 2003 a 2005 Empresa: Fundação Rubem Berta Participações Cargo: Conselheiro de Administração Período: abr a ago/2003 Empresa: Fundação Rubem Berta Participações Cargo: Conselheiro de Administração Período: abr a ago/2003 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 79 Nome: Luiz Carlos Lazarini Idade: 58 Profissão: Administrador de Empresas CPF: 519.886.238-04 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembléia Geral Ordinária de 2011 Assembléia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos: Empresa: Grupo Inal S.A. Cargo: Diretor Executivo Período: desde 2003 Funções inerentes ao cargo: responsável pela gestão de todos os negócios do grupo, incluindo Hospital Cema, Hospital Villa-Lobos, Instituto Cema e rede de óticas, Óculos & Cia. - Planejamento estratégico e operacional incluindo orçamento, acompanhamento e controle das atividades operacionais, definição dos investimentos, e responsável pela relação com o conselho de administração. 80 Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Empresa do setor de saúde com 3 unidades hospitalares: Cema Hospital Ltda, Instituto Cema, ambos na área de oftalmo e otorrino, e Hospital Villa-Lobos Ltda., hospital geral de alta complexidade. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas Empresa: Manah S.A. Cargo: Diretor Executivo Período: 1992 a 2000 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 81 Nome: Luiz Fonseca de Souza Meirelles Filho Idade: 58 Profissão: Bancário CPF: 500.165.638-91 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Data de eleição 26/04/2010 29/04/2011 posse 27/04/2010 02/05/2011 atual/pretendida Data da atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembleia Geral Ordinária de 2011 Assembleia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargos e Funções Inerentes: Empresa: Banco Paulista S.A. Cargo: Diretor Estatutário Período: desde 2008 Funções inerentes ao cargo: Diretor. Além das atribuições da Diretoria no Estatuto da Sociedade, cabe ao diretor participar das reuniões do Órgão e participar das Assembléias Gerais. 82 Empresa: Banco Pecúnia S.A. (Grupo Société Genérale) Cargo: Diretor Executivo Período: 1997 a 2007 Empresa: Azevedo & Travassos S.A. Cargo: Conselheiro de Administração Funções inerentes ao cargo: Membro do Conselho de Administração. Além das atribuições do Conselho de Administração estabelecidas na lei e no Estatuto da Companhia, cabendo conselheiro participar das reuniões do órgão. Empresa: OHL Brasil S.A. Cargo: Conselheiro Fiscal Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Empresa: Brasil Ecodiesel Indústria e Comércio de Biocombustíveis e Óleos Vegetais Cargo: Conselheiro Fiscal Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Empresa: São Paulo Alpargatas S.A. Cargo: Conselheiro Fiscal Suplente Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Empresa: Paranapanema S.A. Cargo: Conselheiro Fiscal Suplente Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não Aplicável. 83 Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas: Empresa: Banco Mercantil de São Paulo S.A. - Finasa Cargo: Diretor Vice-Presidente. Período: 1993 a 1997 Empresa: Banco Finasa de Investimentos S.A. Cargo: Diretor Adjunto Período: 1977 a 1993 Empresa: Tecsul DTVM Cargo: Operador de open market Período: 1973 a 1976 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 84 MEMBROS SUPLENTES Nome: ALCINEI CARDOSO RODRIGUES Idade: 45 Profissão: Economista CPF: 066.206.228-01 Cargo eletivo ocupado: Data de Conselheiro Fiscal Suplente – Suplente do Sr. Jorge Luiz Gouvêa 29/04/2011 eleição 26/04/2010 atual/pretendida Data da posse N/A atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembleia Geral Ordinária de 2011 Assembleia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo controlador ou não Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargos e Funções Inerentes: Empresa: Fundação Petrobrás de Seguridade Social - PETROS Cargo: Gerente de Participações e de Planejamento Estratégico Período: desde 2003 85 Funções inerentes ao cargo: Gerente. Atribuições do Estatuto da Sociedade cabe o gerente gerenciar a área e participar das reuniões da Fundação. Empresa: Amazônia Celular S.A. Cargo: Conselheiro Fiscal Período: 2006 a 2008 Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Empresa: FIP Caixa Ambiental e FIP Infra brasil Cargo: Membro do Comitê de Investimento Perídodo: 2008 Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não Aplicável. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas: Empresa: Amazônia Celular Cargo: Conselheiro Fiscal Período: 2006 a 2008 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 86 Nome: PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO ANTUNES JUNIOR Idade: 61 Profissão: ADMINISTRADOR DE EMPRESAS CPF: 813.919.436-72 Cargo eletivo ocupado: Data de Conselheiro Fiscal Suplente – Suplente do Sr. Luiz Meirelles Filho 29/04/2011 eleição 26/04/2010 atual/pretendida Data da posse N/A atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembleia Geral Ordinária de 2011 Assembleia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargos e Funções Inerentes: Empresa: AA C S & Associados Cargo: Fundador e Administrador Período: 2000 a 2006 87 Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não Aplicável. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas: Empresa: Caterpillar Financial and Services Corp Cargo: Presidente Período: 1996 a 1998 Empresa: Grupo Banco Econômico Cargo: Superintendente da Empresa de Leasing e da Empresa de Crédito Financiamento e Investimento e Membro da Diretoria de Finanças Corporativas Período: 1990 a 1996 Empresa: Staroup S.A. Ind. e Comercio Cargo: Diretor Administrativo e Financeiro Período: 1987 a 1990 Empresa: Banco Crefisul de Investimentos Cargo: Diretor Adjunto responsável pela carteira de vários Fundos de Investimento Período: 1986 a 1987 Empresa: Divisão do Grupo Comind – Banco de Investimento Cargo: Gerente Geral Período: 1982 a 1985 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 88 Nome: EMILIO BOTELHO FRANCISCON Idade: 55 Profissão: Advogado CPF: 671.532.678-91 Cargo eletivo ocupado: Data de Conselheiro Fiscal Suplente – Suplente do Sr. Luiz Carlos Lazarini 29/04/2011 eleição 26/04/2010 atual/pretendida Data da posse N/A atual/pretendida Prazo do atual/pretendida mandato Assembleia Geral Ordinária de 2011 Assembleia Geral Ordinária de 2012 Outros cargos ou funções N/A exercidos no emissor Indicação se foi eleito pelo Não aplicável, pois a Brasil Ecodiesel não possui Controlador definido nos moldes do art. 116 da Lei controlador ou não de S.A. OUTRAS INFORMAÇÕES – Item 12.8 do FR Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, incluindo Empresas, cargos e Funções Inerentes: Empresa: D&M Consultores Associados Cargo: Diretor Período: desde 2002 Empresa: Amazônia Celular 89 Cargo: Conselheiro Fiscal Período: 2006 a 2008 Funções inerentes ao cargo: Atribuições do Conselho Fiscal estabelecidas na legislação brasileira e do Comitê de Auditoria estabelecidas na Lei Sarbanes-Oxley. Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram destacando as sociedades que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: • Não Aplicável. Cargos de administração que exerce ou exerceu em companhias abertas: Empresa: Associação das Distribuidoras de Valores Cargo: Conselho – Diretor Técnico Período: 2001 Empresa: Cartão de Credito Finasa Visa/Mastercard Cargo: Coordenador de incremento de vendas a clientes Período: 1999 Empresa: Banco Mercantil S.A Cargo: Área de Recursos Humanos e Controle de Remanejamento de Pessoal Período: 1974 Qualquer condenação criminal; qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas; qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: • Não. 90 12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários. Atualmente a Companhia somente possui Comitês de Auditoria e Gestão de Risco, Financeiro e de Recursos Humanos, sendo que os mesmos são compostos exclusivamente por membros do Conselho de Administração, os quais são candidatos a reeleição, e, portanto já foram relacionados acima. MEMBROS DO COMITE DE AUDITORIA Joel Mendes Rennó MEMBROS DO COMITE FINANCEIRO Silvio Tini de Araújo e José Ferraz Ferreira Filho MEMBROS DE RECURSOS HUMANOS Marco Antonio Moura de Castro e Wagner Pinheiro de Oliveira 12.9. Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre (Item 12.9 do FR): Não existe administradores do emissor (i) administradores do emissor e (ii) Não existe administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor (i) administradores do emissor ou de suas Não existe controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor (i) administradores do emissor e (ii) Não Aplicável administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor 91 12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor (Item 12.10 do FR): Não existe administradores do emissor sociedade controlada, direta ou Não existe indiretamente, pelo emissor controlador direto ou indireto do emissor Não Aplicável 92 INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES (NA FORMA DO ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA DA INST. CVM 481) 13. Remuneração dos Administradores 13.1. Política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária, do conselho fiscal dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos: (a) Objetivos da política ou prática de remuneração. A política de remuneração da Companhia para seus administradores, incluindo os membros do Conselho de Administração, Diretores estatutário e não estatutários e membros do Conselho Fiscal, está alinhada as melhores praticas de mercado. A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 30.04.2009 aprovou um plano de opção de ações, prevendo uma diluição máxima de 5% das ações em circulação a ser distribuído entre os executivos da Companhia. Esse plano foi implementado pelo Conselho de Administração em outubro de 2010. A Administração ainda não possui remuneração variável, atrelada a metas e indicadores de desempenho a serem atingidas no exercício. Cabe ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba individual, de acordo com o item “vi” do Artigo 18 do Estatuto Social da Companhia. b. Composição da Remuneração i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles a) Conselho de Administração: Os membros do Conselho de Administração recebem remuneração fixa, a qual é estabelecida de acordo com os legislação e padrões de mercado, além de reembolsos de todas as despesas de estadia e locomoção vinculadas ao exercício das atribuições que fora eleito. 93 O Cargo de Presidente do Conselho atribui um adicional de 25% na remuneração do Conselheiro de Administração. b) Conselho de Fiscal: Os membros do conselho Fiscal recebem remuneração fixa e igualitária, além de reembolsos de todas as despesas de estadia e locomoção vinculadas ao exercício das atribuições que fora eleito. c) Diretoria Os membros da Diretoria estatutária recebem remuneração fixa. A política de remuneração é de acordo com as melhores práticas de mercado. d) Comitês Os participantes dos comitês permanentes recebem uma remuneração fixa acumulada aos cargos que exercem. Atualmente somente os membros do Conselho de Administração participam dos Comitês. ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total Não aplicável, vez que não há remuneração variável. iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração. A remuneração dos Administradores da Empresa é periodicamente comparada com as práticas de mercado, através de pesquisas salariais realizadas por meio de Consultorias especializadas, avaliando-se a necessidade de ajuste na remuneração quando necessário. iv. razões que justificam a composição da remuneração Não aplicável, vez que não há remuneração variável aprovada. 94 c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração. Não aplicável, vez que não há remuneração variável aprovada. d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho. Não aplicável, vez que não há remuneração variável aprovada e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A Companhia possui programa de opção de ações implementado, objetivando alinhar os interesses do emissor no curto, médio e longo prazo. f. existência de remuneração suportada por subsidiarias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. Não existe remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores aos diretores estatutários da companhia ou seus conselheiros. g. existência de qualquer remuneração ou beneficio vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia. Os contratos de Opção de Ações assinados pelos diretores da companhia preveem que na possibilidade de troca do controle da empresa as opções outorgadas, mas ainda não exercíveis já outorgadas serão consideradas exercíveis imediatamente. 13.2 Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos últimos 3 exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da Diretoria estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: a.órgão; b.número de membros, c.remuneração fixa anual segregada em: salário ou pró-labore, benefícios diretos e indiretos, remuneração por participação em comitês, outros. 95 Exercício de 2008 - Realizado Valores em R$ Exercício 2008 Número de Membros Conselho de Adm 5,50 Conselho Fiscal Diretoria 3 5,83 Total 14,33 Remuneração Fixa Salário 396.000 144.000 2.651.333 3.191.333 Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em comitês Outros 245.416 245.416 Remuneração Variável Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões 118.000 118.000 Comissões Benefícios pós empregos Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total 514.000 144.000 2.896.749 3.554.749 96 Exercício de 2009 - Realizado Valores em R$ Exercício 2009 Número de Membros Conselho de Adm 4,58 Conselho Fiscal Diretoria 3 4,33 Total 11,91 Remuneração Fixa Salário 362.000 Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em comitês 24.000 Outros 216.000 2.158.333 2.736.333 24.000 904.583 904.583 Remuneração Variável Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões 76.000 76.000 Comissões Benefícios pós empregos Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total 462.000 216.000 3.062.916 3.740.916 97 Exercício de 2010 - Realizado Valores em R$ Exercício 2010 Número de Membros Conselho de Adm 6,17 Conselho Fiscal Diretoria 3 3,75 Total 12,92 Remuneração Fixa Salário Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em comitês 1.682.400 216.000 2.480.250 4.378.650 96.699 360.000 96.699 360.000 Outros Remuneração Variável Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Benefícios pós empregos Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações 2.042.400 216.000 2.576.949 4.835.349 98 Proposto para 2011 Valores em R$ Exercício 2010 Número de Membros Conselho de Adm 5 Conselho Fiscal Diretoria 3 3 Total 11 Remuneração Fixa Salário 900.000 Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em comitês 288.000 216.000 2.340.000 3.456.000 288.000 Outros Remuneração Variável Bônus 1.206.000 1.206.000 Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Benefícios pós empregos Benefícios pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações Total 1.188.000 216.000 3.546.000 4.950.000 13.3. Em relação à remuneração variável dos últimos 3 exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: Não aplicável, vez que a Companhia nunca possuiu plano de remuneração variável implementado. 13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: a) Termos e condições gerais Em 30 de abril de 2009, os acionistas da Companhia, em Assembléia Geral Extraordinária, aprovaram as condições gerais do plano de opções de compra de ações, que estabelece as condições gerais para que a Companhia outorgue opção de compra de ações ordinárias de sua emissão aos Participantes. 99 São elegíveis para participar do referido Plano os administradores e empregados de nível gerencial da Companhia, aí entendidos como Superintendentes, Gerentes e Coordenadores da Companhia escolhidos pelo Conselho de Administração da Companhia. O Plano será administrado pelo Conselho de Administração que, por escrito, poderá autorizar qualquer membro da diretoria a praticar atos para regular a administração do Plano. O Conselho de Administração terá amplos poderes para administrar o Plano, observando-o e dispondo, dentre outros, dos poderes necessários para: a) Decidir sobre todas e quaisquer providências relativas à administração do Plano, detalhamento e aplicação das normas gerais ora estabelecidas; b) Decidir quanto às datas em que serão outorgadas as Opções, bem como quanto à oportunidade de sua outorga em relação aos interesses da Companhia, preservando os conceitos estabelecidos neste Plano; c) Deliberar sobre a forma em que as ações ordinárias da Companhia serão emitidas e/ou adquiridas, dentro do limite de capital autorizado, para cumprimento do estabelecido neste Plano; d) Selecionar, dentre as pessoas elegíveis a participar deste Plano, aqueles que participarão do Plano; e) Aprovar o Contrato de Opção de Compra de Ações, a ser celebrado entre a Companhia e cada um dos Participantes; f) Analisar casos excepcionais relacionados a este Plano; e g) Dirimir dúvidas quanto à interpretação das normas estabelecidas neste Plano. b) Principais objetivos do Plano Conceder aos diretores e empregados da Companhia a oportunidade de se tornarem acionistas, com vistas a: c) Estimular a expansão da Companhia e o Atendimento das metas empresariais estabelecidas, mediante a criação de incentivos para a integração dos diretores e empregados da Companhia com seus acionistas; d) Promover o bom desempenho da Companhia e dos interesses dos acionistas mediante um comprometimento de longo prazo por parte de seus diretores e empregados; e 100 e) Proporcionar aos diretores e empregados uma participação no desenvolvimento da Companhia, alinhando os seus interesses com os interesses dos acionistas. c) Forma como o Plano contribui para esses objetivos Considerando que a maior parte das opções fica disponível para exercício no longo prazo, devido ao fracionamento do benefício em tranches anuais, os beneficiários são estimulados a manterem-se na Companhia, direcionando seus melhores esforços no atingimento das metas empresariais. d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor O Plano insere-se numa política de remuneração que visa premiar os executivos indicados pelo Conselho de Administração, bem como todos os empregados que, a critério da Presidência da Companhia, se tenham destacado por contribuir significativamente para o desempenho da Companhia. e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo A Companhia busca estimular a melhoria de sua gestão e a permanência de seus administradores, visando ganhos através do comprometimento com os resultados de longo prazo e do desempenho de curto prazo. f) Número máximo de ações abrangidas A quantidade total das ações destinadas ao Plano não poderá ultrapassar os 5% do capital social da Companhia. Este limite só poderá ser alterado mediante deliberação da assembleia geral de acionistas da Companhia. A quantidade de ações que serão objeto de opção de compra pelo Participante será definida em cada Contrato. g) Número máximo de opções a serem outorgadas A quantidade total das ações destinadas ao Plano não poderá ultrapassar os 5% do capital social da Companhia. h) Condições de aquisição de ações O exercício da opção outorgada nos termos deste Plano ficará sujeito ao cumprimento dos seguintes períodos de carência: a) 1/3 do total da opção poderá ser exercido na data da outorga 101 b) 1/3 do total da opção poderá ser exercido ao final de 12 meses a contar da data da outorga; e c) 1/3 do total da opção poderá ser exercido ao final de 24 meses a contar da data da outorga. Caso as opções não sejam exercidas em até 36 meses após a data do cumprimento de cada um dos períodos de carência, o Participante perderá o direito ao exercício da totalidade das respectivas opções. i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço para a compra das ações a serem adquiridas pelos Participantes em decorrência do exercício da Opção será determinado pelo Conselho de Administração tendo como base o preço por ação utilizado para o cálculo do último aumento de capital aprovado. j) Critérios para fixação do prazo de exercício O prazo para exercício das opções obedecerá as seguintes regras: a) 1/3 do total da opção poderá ser exercido na data da outorga b) 1/3 do total da opção poderá ser exercido ao final de 12 meses a contar da data da outorga; e c) 1/3 do total da opção poderá ser exercido ao final de 24 meses a contar da data da outorga. k) Forma de liquidação A liquidação deverá ser feita à vista, na data de subscrição das ações objeto do contrato, podendo o Conselho de Administração, no momento do exercício, estabelecer o prazo para pagamento de 15 dias contados do ato de subscrição das ações. A concessão do prazo acima mencionado deverá ser vinculada à assinatura de contrato, prevendo juros de 100% do CDI até a data da integralização bem como as garantias necessárias à concessão do crédito. l) Restrições à transferência das ações Os direitos e obrigações decorrentes dos planos de opções não podem ser cedidos ou transferidos, no todo ou em parte, por qualquer das partes, nem dado como garantia em obrigações, sem a prévia anuência escrita da Companhia. 102 Após o exercício das opções, não existe qualquer restrição a venda das ações no mercado. m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano Se o número de ações existentes da Companhia for aumentado ou diminuído como resultado de bonificações em ações, grupamentos ou desdobramentos, o Conselho de Administração poderá se considerar necessário, fazer ajustamentos apropriados no número de ações objeto da outorga de opções não exercidas. Quaisquer ajustamentos nas opções serão feitos sem mudança no valor de compra do total aplicável à parcela não exercida da opção. Na hipótese de dissolução, transformação, incorporação, fusão, cisão ou reorganização da Companhia, na qual a Companhia não seja a sociedade remanescente, o Plano terminará e qualquer opção até então concedida extinguirse-á, a não ser que, em conexão com tal operação o Conselho de Administração aprove a antecipação do prazo final para o exercício da opção, ou estabeleça-se por escrito a permanência do Plano e assunção das opções até então concedidas com a substituição de tais opções por novas opções, assumindo a Companhia sucessora ou sua afiliada ou subsidiária os ajustamentos apropriados no número e preço das ações, caso em que o Plano continuará na forma então prevista. n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações No caso de dispensa por justa causa ou pedido de demissão do Participante, caducarão sem indenização todas as opções não exercidas, ainda que cumprido o vesting. Nas hipóteses de dispensa sem justa causa, falecimento, aposentadoria ou invalidez permanente do Participante, o participante poderá exercer as opções vested, bem como as opções proporcionais para o exercício em andamento. 13.5 Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social. 103 Emitidos pelo Emissor (Brasil Ecodiesel) Nome Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total Nº de ações 74.216.399 % de participação 6,84% 0,00% 0,01% 6,85 1.015 120.000 74.337.414 Emitidos pelos Controladores Diretos ou Indiretos do Emissor Nome Conselho de Administração Nº de ações Diretoria Conselho Fiscal Total % de participação N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Nota: A Emissora não possui Controladores diretos ou indiretos definidos. Emitidos por sociedades controladas ou sob controle comum do Emissor Nome Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total Nº de ações % de participação N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Nota: As sociedades controladas, além de inativas, possuem mais de 99,99% de suas cotas de propriedade da Emissora, sendo que o Diretor Presidente possui apenas participação simbólica, para o cumprimento de exigência societária. 13.6 Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária. 104 Exercício Social de 2011 (Previsão) Diretoria Estatutária Outros 1 2 15/03/2011 15/03/2011 7.178.831 6.000.000 - 2.392.943 em 15/03/2012 - 2.392.943 em 15/03/2013 - 2.392.945 em 15/03/2014 36 meses - 2.000.000 em 15/03/2012 - 2.000.000 em 15/03/2013 - 2.000.000 em 15/03/2014 36 meses - - (a) Das opções em aberto no início do exercício social 0,89 0,89 (b) Das opções perdidas durante o exercício social 0,89 0,89 (c) Das opções exercidas durante o exercício social 0,89 0,89 (d) Das opções expiradas durante o exercício social 0,89 0,89 - - 0,66% 0,55% Nº de membros Outorga de opções de compras de ações Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Preço médio ponderado de exercício: Valor justo das opções na data da outorga Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 105 Exercício Social de 2010 Diretoria Estatutária Outros 3 2 09/10/2010 e 26/10/2010 26/10/2010 21.704.972 6.000.000 - 7.234.990 em 05/10/2011 - 7.234.990 em 05/10/2012 - 7.234.992 em 05/10/2013 36 meses - 2.000.000 em 05/10/2011 - 2.000.000 em 05/10/2012 - 2.000.000 em 05/10/2013 36 meses - - (a) Das opções em aberto no início do exercício social 0,89 0,89 (b) Das opções perdidas durante o exercício social 0,89 0,89 (c) Das opções exercidas durante o exercício social 0,89 0,89 (d) Das opções expiradas durante o exercício social 0,89 0,89 - - 2% 0,55% Nº de membros Outorga de opções de compras de ações Data de outorga Quantidade de opções outorgadas Prazo para que as opções se tornem exercíveis Prazo máximo para exercício das opções Prazo de restrição à transferência das ações Preço médio ponderado de exercício: Valor justo das opções na data da outorga Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas 106 13.7. Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do ultimo exercício social. Opções em aberto ao final do exercício social encerrado em 31/12/2010 Diretoria Estatutária Outros 3 2 Quantidade 21.704.972 6.000.000 Data em que se tornarão exercíveis - 7.234.990 em 05/10/2011 - 7.234.990 em 05/10/2012 - 7.234.992 em 05/10/2013 - 2.000.000 em 05/10/2011 - 2.000.000 em 05/10/2012 - 2.000.000 em 05/10/2013 Nº de membros Opções ainda não exercíveis Prazo máximo para exercício das opções 36 meses 36 meses Prazo de restrição à transferência das ações Preço médio ponderado de exercício R$ 0,89 R$ 0,89 Valor justo das opções no último dia do exercício social R$ 0,60 R$ 0,60 Opções exercíveis Quantidade - - Prazo máximo para exercício das opções - - Prazo de restrição à transferência das ações - - Preço médio ponderado de exercício - - Valor justo das opções no último dia do exercício social - - Valor justo do total das opções no último dia do exercício social - - 13.8 Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais. 107 Não aplicável, vez que o plano aprovado foi implementado pelo Conselho de Administração em outubro de 2010 e o prazo para que opções se tornem exercíveis é de um ano após assinatura da outorga e dividido em 3 tranches (12 meses, 24 meses e 36 meses). 13.9 Descrição sumaria das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções. A média ponderada do valor justo das opções concedidas durante o exercício financeiro é de R$ 0,60. As opções foram precificadas de acordo com um modelo de precificação de opções binomial. A volatilidade esperada baseia-se na volatilidade de preços histórica e foi calculada com base na metodologia Exponential Weighted Moving Average para o prazo de 60 dias, utilizadas as cotações relativas a 30/09/2010, visto que o mês de outubro demonstrou nível de volatilidade atípico. 13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Não aplicável, vez que a Companhia não possui plano de previdência implementado. 13.11. Em forma de tabela indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal: órgão, número de membros, valor da maior remuneração individual, valor da menor remuneração individual, valor médio da remuneração individual 108 Conselho de Administração: Ano: 2008 Número de Membros: 5,50 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 96.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 92.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 93.454/ano Ano: 2009 Número de Membros: 4,58 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 94.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 100.873/ano Nota: O valor da menor remuneração individual foi apurado com a exclusão dos membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses. Ano: 2010 Número de Membros: 6,17 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 360.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 318.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 331.021/ano Nota: O valor da menor remuneração individual foi apurado com a exclusão dos membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses. 109 Diretoria Ano: 2008 Número de Membros: 5,83 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 520.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 300.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 496.869/ano Nota: O valor da menor remuneração individual foi apurado com a exclusão dos membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses. Ano: 2009 Número de Membros: 4,33 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 491.833/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 480.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 707.371/ano Nota: O valor da menor remuneração individual foi apurado com a exclusão dos membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses. Ano: 2010 Número de Membros: 3,75 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 653.250/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 560.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 687.186/ano Nota: O valor da menor remuneração individual foi apurado com a exclusão dos membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses. 110 Conselho Fiscal Ano: Número de Membros: 2008 3 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Ano: Número de Membros: 2009 3 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Ano: Número de Membros: 2010 3 Valor da Maior Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor da Menor Remuneração Individual: R$ 72.000/ano Valor Médio da Remuneração Individual: R$ 72.000/ano 13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor Não existe nenhum mecanismo contratual nesse sentido. 13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a 111 membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Não aplicável 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados. A empresa Assets Consultoria e Participações Ltda, sociedade na qual o Conselheiro Marco Antonio Moura de Casto é principal quotista e administrador, prestou serviços de consultoria para a Companhia nos anos de 2007, 2008 e 2009, tento essa empresa faturado e recebido montantes equivalente R$ 270.000,00 no ano de 2008, R$ 358.000 no ano de 2009, R$173.153 no ano de 2010. Em agosto de 2010, esse contrato foi rescindido. 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos. Não existem. 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não existem 112