Audiência Pública
sobre oferta de energia a
partir da cogeração
Câmara dos Deputados
Comissão de Minas e Energia
Brasília
24 de abril de 2008
Hermes J. Chipp
Diretor Geral
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Sumário
1. Característica da Nova Oferta
2. Oportunidades para a Biomassa
3. Processos de Integração da Biomassa
4. Ações para eliminar barreiras para a
integração das UTEs biomassa
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Características da Nova Oferta
Hidroelétrica
 Escassez de novos projetos
 Dificuldades para licenciamento ambiental
 Novas usinas a fio d’água redução da capacidade de regularização
plurianual
Termoelétrica
 Custo variável unitário elevado, com impacto na segurança do SIN.
Seu despacho ocorre somente para hidrologias críticas, em montantes e
antecedência que não são suficientes para recompor o deplecionamento
dos reservatórios
 Disponibilidade atual de GN – TC(Petrobras/ANEEL) : 2.333 MWmed
 Acréscimo de disponibilidade de GN em 2008/2009: 1.367/2.065 MWmed
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2. Oportunidades para a
Biomassa
4
Oportunidades para a Biomassa
Dadas as características da biomassa no que se refere à:





geração inflexível;
previsibilidade da sua disponibilidade;
projetos de pequeno porte – construção em menor prazo;
proximidade dos centros de carga;
complementaridade em relação ao regime hidrológico da região
SE/CO;
 menores dificuldades para licenciamento ambiental;
Cria-se Janela de Oportunidade para aproveitamento do potencial de
Biomassa já a partir de 2009, em especial até a entrada dos
aproveitamentos do rio Madeira.
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Benefícios da Complementaridade
 O período da safra (mai – nov) é complementar ao regime hidrológico da
região SE/CO, propiciando geração em períodos de natural elevação do
Custo Marginal de Operação – CMO.
 Contribui para o aumento dos níveis dos reservatórios, aumentando a
margem de segurança do SIN.Reduz a dependência das afluências e
propicia condições mais favoráveis para atingir níveis de armazenamento
ao final de novembro de cada ano(final do período seco), proporcionando
maior garantia ao atendimento do mercado consumidor mesmo na
hipótese de ocorrência de afluências críticas no período úmido
seguinte(dezembro – abril)
 Cada 1.000 MWméd de geração no período mai – nov na região SE/CO
corresponde, ao final de novembro, a um ganho de armazenamento de
4% EARmáx
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Montantes de Exportação – UTEs Biomassa Habilitadas na EPE
Leilão de Energia de Reserva
Montantes de Exportação Acumulada das Usinas de Biomassa Habilitadas
4500
4106
2009
Total Exportação
Acumulada
2010
MW Exportação
2009: 1710 MW
3000
2010: 7371 MW
1386
1500
975
819
813
334
127
151
123
247
0
SP
GO
MG
Estado
7
MS
MT
3. O Processo de Integração
da Biomassa
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Tratamento Sistêmico
 O potencial de biomassa está predominantemente localizado nos Estados
de SP, MG, GO, MS e MT.
 As redes de distribuição e transmissão permitem acomodar grande parte da
oferta de geração cadastrada para 2009.
 Nos Estados de MS e GO, a análise para integração considera a
complementaridade das UTEs biomassa com o potencial de PCHs, o que
possibilita a utilização não simultânea da capacidade instalada, propiciando
a redução dos investimentos para a integração dessas usinas. Por se tratar
de novos projetos, que requerem a instalação de Estações Coletoras, esse
potencial deverá ser majoritariamente integrado a partir de 2010.
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Principais Marcos Associados
aos Leilões de Energia de Reserva - LER
15 FEV
Cadastramento
dos
Empreendimentos
Anterior
a 15/Abr
Solicitação
Habilitação
Técnica
datas a definir
30 ABR
20 e 21 MAI
Habilitação
Técnica
Realização
do 1 º
LER
Portarias
MME
Solicitação Pareceres
de
de
Acesso
Acesso
Celebração
de
Contratos
20 de maio – p/ suprimento em 2009
21 de maio – p/ suprimento em 2010
DOCUMENTO
INTEGRAÇÃO DOS
EMPREENDIMENTOS DE
GERAÇÃO A BIOMASSA NO
ESTADO DE SÃO PAULO
DE
ACESSO
Realização
do 2 º
LER
30 de julho
p/ suprimento em
2010
UTE XXX
Emitidos individualmente
por:
ONS (rede básica e DIT)
ou
Distribuidoras (rede de distribuição)
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PARECER
DE
ACESSO
UTE XXX
Providências após o Leilão
Após o Leilão, com a confirmação das usinas a serem integradas, devem
ser elaborados os seguintes estudos:
•
Revisão, em conjunto com a EPE, dos Estudos de Integração
para confirmação da configuração da Rede Básica (MS e GO) e
ratificação das conexões das usinas
•
Estudo global a nível sistêmico envolvendo as áreas de SP, MG,
GO, MS e MT visando a identificar eventuais impactos na Rede
Básica
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Emissão das Portarias pelo MME
• As portarias devem retratar a alternativa de conexão recomendada pelo
Documento de Acesso e indicada pelo acessante
• Deve ser detalhado o ponto de conexão – se for mediante seccionamento
deixar claro a localização da subestação seccionadora
• Deve ser explicitada a responsabilidade do acessante ou das empresas
conectadas na implantação das obras
• O prazo de entrada em operação do empreendimento deve ser compatível
com o prazo de implementação das obras de conexão
• Em caso de haver mudança posterior em relação à Portaria, é necessária
autorização por parte da ANEEL
• Deve ser estabelecido o cronograma para execução das ações que se
seguem no processo
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Solicitação de acesso pelo empreendedor
• Destinatário :
 Ao ONS quando o acesso for da Rede Básica ou nas DIT
 À Distribuidora quando o acesso for na rede de distribuição
•
Aspectos a serem tratados:
 Confirmação da capacidade instalada, da carga própria e do
montante a ser injetado na rede ao longo do tempo
 Confirmação da configuração de conexão indicada na Portaria
 Dados das turbinas e dos geradores
 Realização dos estudos de integração a cargo do(s) acessante(s)
conforme termo de referência a ser emitido
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Aspectos a serem tratados no Parecer de Acesso
1. Detalhamento dos aspectos tratados no Documento de Acesso emitido
para fins de habilitação técnica
2. Atendimento aos requisitos dos Procedimentos de Rede,
Procedimentos de Distribuição e padrões da transmissora ou
distribuidora acessada
3. Definição de Configuração Provisória de Operação (se necessário)
4. Atendimento aos Requisitos de Caráter Sistêmico, pelas unidades
geradoras
5. Definição da Modalidade de Despacho
6. Aspectos Relacionados com o Compartilhamento das Instalações de
uso exclusivo dos geradores
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Assinatura de Contratos de Rede
1.
Conexão na Rede Básica: (CCT, CUST).
2.
Conexão em DIT: (CCT, CUSD) e CUST se despachadas
centralizadamente, conforme indicado no parecer de acesso.
3.
Conexão na rede de distribuição: (CCD, CUSD) e CUST se despachadas
centralizadamente, conforme indicado no parecer de acesso.
15
4.
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Ações para eliminar barreiras para a
integração das UTEs Biomassa
Contextualização
Especificamente para o caso de Goiás e Mato Grosso do Sul, por se tratar de novos
empreendimentos e em áreas distantes da malha de transmissão existente, a sua
integração requer a implantação de um novo sistema de transmissão.
Está sendo regulamentada a proposta de implantação das Instalações
Compartilhadas por Geradores – ICG.
Audiência Pública já realizada pela ANEEL (AP ANEEL No 02/2008), considerando:

As instalações coletoras com tensão igual ou superior a 230 kV como instalações
de transmissão da Rede Básica que servem para integrar o potencial de geração;

As instalações subcoletoras com tensão inferior a 230 kV que conectam geradores
à Rede Básica. A sua implantação visa o escoamento da geração e são de interesse
exclusivo da geração;

As ICG são de responsabilidade dos acessantes e serão objeto de leilão, a ser
conduzido pela ANEEL;
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Instalações Compartilhadas por Geradores - ICG
18
Instalações Compartilhadas por Geradores - ICG
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Ações para eliminar barreiras Relacionadas com a Conexão
A ICG poderá licitada ou autorizada e seu custo arrecadado pelos
geradores usuários, de forma proporcional à potência injetada.
Concluída em 11/04/2008 a Consulta Pública 005 / 2008, que revisa a
Resolução ANEEL No 68/2004
Estabelece regras para conexão de geradores às Demais Instalações de
Transmissão – DIT e às instalações de concessionário ou permissionário de
Distribuição.
Disciplina a implementação e o acesso às instalações de uso restrito de
centrais geradoras e estabelecimento de responsabilidade pela implantação
das obras em caso de acesso através de seccionamento ou conexão em
subestação existente;
20
FIM
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apresentação - Câmara dos Deputados