a configurar níveis e pans para a sua submix. Agora olhando novamente o mixer principal, você terá vários canais livres e um novo canal para o grupo da sua submix. No Record, o princípio é muito semelhante. Crie um Line Mixer 6:2 (ou, de fato, um Mixer 14:2, para submixes maiores) e ele aparecerá no rack com um dispositivo de Mix associado. Conecte manualmente todas as saídas dos seus dispositivos de ‘grupos’ ao novo mixer e dê um nome descritivo a ele (ou ao próprio dispositivo de Mix), como antes. Verifique o Main Mixer e o seu fader de submix/grupo estará ali pronto para ser usado. O interessante sobre o Record é que dispositivos de Mix e Audio Track têm uma seção tentadora nos seus painéis traseiros: P-LAN Out. Pelo menos nas versões 1 a 1.5 do Record, existe apenas um valor constantemente mostrado aqui – ‘Master Section’ – em um pequeno display de LED virtual. Ele não é um menu pop-up e não existe nenhuma maneira de mudar nada. Entretanto, eu desconfio que a maneira que isto é implementado pode significar que uma futura versão do Record de alguma maneira permitirá que o direcionamento do dispositivo de Mix e Audio Track vá para outro lugar que não seja o bus de mixagem estéreo da Master Section, o que sugere veementemente que canais de grupos, e talvez botões de direcionamento de channelstrip para acompanhá-los, são possíveis. Estamos com os dedos cruzados. Markers Nem o Reason nem o Record tem um marker ou esquema de ‘localizador’, que em outras DAWs permite marcar significativamente diferentes seções de sequências (‘Verse 1’, ‘Middle 8’ e etc.). Eles também não precisam ser apenas um recurso decorativo – um sistema de marker bem implementado permite navegar rapidamente pela timeline durante a edição e a gravação. Mas o que o Reason e o Record realmente têm são as suas indicações de loops L(eft) e R(ight) sempre disponíveis na timeline do sequencer. Quando você não estiver usando elas para looping, elas podem ser empregadas como localizadores gerais. Você pode arrastar o localizador ‘L’ ao início do verso 1 e o localizador ‘R’ ao verso 2, para fornecer algumas ‘sinalizações’ úteis na sua sequência. Agora você só precisa se lembrar destes atalhos do teclado: Pular para localizador ‘L’: Alt + Seta esquerda (ou keypad 1). Pular para localizador ‘R’: Alt + Seta direita (ou keypad 2). Para chegar ao início da sua sequência, aperte Shift e Return ou a tecla de ponto em Clip Labels Clip Labels não estão ativados por padrão, mas fazem exatamente o que o nome sugere: eles proporcionam uma maneira de ‘marcar’ clipes para que você possa identificá-los pelo nome. Para identificar um clipe, clique com o botão direito nele e escolha Add Labels to Clips no menu contextual. Um campo de texto aparece e você digita um nome e depois aperta Enter. Para deixar mais rápido identificar vários clipes, selecione todos eles, clique com o botão direito em apenas um deles, escolha Add Labels to Clips e aperte Enter. Eles terão nomes genéricos como ‘untitled note clip’, mas agora você pode simplesmente clicar com o botão direito nas identificações de cada clipe para exibir o campo de entrada de texto, em vez de precisar clicar várias vezes com o botão direito. E eis uma ideia: se você realmente sentir falta de um sistema de marker completo para identificar seções da canção (e não estiver usando o recurso Blocks para o mesmo objetivo), tente esta atrevida improvisação. Crie um sintetizador Subtractor um keypad numérico. O keypad também é útil por causa das suas teclas 7 e 8 – elas movem a reprodução mais para frente ou para trás, um compasso de cada vez. Congelamento de tracks Este recurso realmente é voltado para quem usa o Record. Apesar do aplicativo geralmente exigir surpreendentemente pouco da CPU, é possível exceder os limites do seu computador usando o Record, principalmente se você tiver vários sintetizadores sobrepostos e vários RV7000s. Como sempre, a sua primeira alternativa, conforme o áudio começa a dar problema, é entrar na página Audio na janela Preferences (que pode ser acessada no menu Record no OS X e no menu Edit no Windows) e aumentar o tamanho do buffer. Mas quando ele já estiver no máximo, ou você não quiser a latência que vem com ele, você pode experimentar um congelamento manual de alguns tracks que têm bastante processamento. O Record tem uma função dedicada para isto – Bounce Mixer Channels – que você encontra no menu File. Abra a caixa de diálogo e ali você encontrará caixas de seleção para selecionar tracks para incluir na renderização. Você também pode incluir retornos de efeitos, no caso de os seus tracks contarem com quaisquer efeitos empregados na Master Section em um direcionamento tipo auxiliar. Ótimo. e, no sequenciador, arraste a sua ‘alça’ de seção do track para que ele esteja no topo da lista de tracks. Você nunca vai usar este sintetizador, então minimize ele no rack, mas você pode usar a sua seção de track para desenhar clipes vazios, usando a ferramenta lápis, que correspondem à duração das seções da sua música. Depois adicione identificações para aqueles clipes – verso um, refrão, middle eight e etc. – e você tem os markers da música. Não é a mesma coisa que o verdadeiro, já que não existe nenhum mecanismo para localizá-los facilmente, mas é melhor do que nada. Para um ‘congelamento’ de track como o que estamos considerando aqui, selecione a opção ‘All’ na parte superior direita para garantir que o seu congelamento soe igual ao que soa na mixagem atual. Na parte inferior esquerda, escolha ‘(Bounce To) New Tracks in Song’ para adicionar instantaneamente os tracks de congelamento à sua mixagem como simples tracks de áudio. A opção ‘Mute Original Channels’ evita duplicação e, de maneira mais importante, recupera todo o precioso processamento da CPU: com os tracks mutados, o Record não tentará mais reproduzi-los. A única decisão restante a fazer é renderizar a duração completa da música ou apenas a seção nos limites do loop. A opção de loop pode economizar bastante tempo quando os seus tracks que exigem muito da CPU só ocupam uma pequena seção em uma música mais longa. A função ‘Bounce Mixer Channels’ do Record pode ser usada para várias tarefas, mas faz um fantástico trabalho de ‘congelar’ tracks, para recuperar processamento. w w w . s o u n d o n s o u n d . c o m . b r / Agosto 2011 107