ISSN: 1981 - 3031
ESTUDO DE CASO: MOTIVOS E CAUSAS DA EVASÃO ESCOLAR DOS
ALUNOS DO IFAL/CÂMPUS MARAGOGI
Cristiane Simões Oliveira
[email protected]
Cassio Hartmann
[email protected]
RESUMO
A evasão escolar é um fenômeno recorrente na educação brasileira em todos os níveis e
modalidades de ensino. Não obstante, é cada vez mais preocupante os índices de evasão
constatados na Educação Profissional Técnica e Tecnológica, no contexto das instituições públicas
federais, a exemplo dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Tais indicadores são
inaceitáveis para os padrões e políticas educacionais objetivados por esta instituição. A partir desse
cenário, a pesquisa desenvolvida buscou investigar os motivos e causas da evasão escolar dos
alunos do Instituto Federal de Alagoas, no Câmpus Maragogi, visando identificar os fatores
determinantes para que os alunos desistissem de seguir os estudos antes de concluir o ano letivo
determinado em calendário escolar. O projeto de pesquisa firmou suas bases metodológicas na
pesquisa-ação de Thiollent apud Minayo 1994. A princípio, a pesquisa foi iniciada com coleta de
dados pessoais de alunos evadidos. Foi elaborado um cadastro dos discentes que abandonaram a
escola nos anos letivos de 2010 e 2011. Este formulário continha o nome, telefone, e-mail e cidade
residente. Após a coleta de dados, foi aplicado um questionário por telefone com alunos
tergiversados das turmas, como avaliação diagnóstica para identificar as causas e motivos da evasão
dos mesmos. A pesquisa detectou em análise dos resultados que a maioria dos alunos evadidos é do
sexo feminino, muitas alegaram abandonar o Instituto para trabalhar e ajudar a família. No geral os
alunos evadidos acreditam que para melhorar a situação do abandono escolar seria necessário
transporte de qualidade para todos os alunos, professores mais pacientes, entre outros. Os dados
colhidos irão subsidiar futuros trabalhos sobre evasão escolar, servindo de análise e material de
apoio no âmbito acadêmico para uma pesquisa de investigação em relação aos motivos e causas da
evasão escolar na percepção do professor no mesmo Câmpus. Em 2013, o projeto integrou-se ao
Portfólio de ações sistêmica do Instituto Federal de Alagoas, com a constituição de um Grupo de
Trabalho para realizar a mesma investigação em todos os Câmpus.
PALAVRAS-CHAVE: Educação profissional. Evasão. Pesquisa-ação.
1 INTRODUÇÃO
O litoral Norte de Alagoas é composto por dez municípios: Paripueira,
Barra de Santo Antônio, São Luiz de Quitunde, Matriz de Camaragibe, Passo de
Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Japaratinga, Porto
Calvo e Maragogi, com uma população de, aproximadamente, 238.000
habitantes. Essa região foi formada a partir da exploração da cana-de-açúcar,
sendo marcada pelo latifúndio e pelo trabalho no campo.
Licenciada
em
Pedagogia,
Especialista
em
Educação
Ambiental
e
Sanitária,
[email protected], Instituto Federal de Alagoas-Câmpus Marechal Deodoro.
Licenciado em Educação Física, Mestre em Ciências da Motricidade Humana,
[email protected], Instituto Federal de Alagoas-Câmpus Maragogi.
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Atualmente, o norte alagoano tem sido contemplado com um amplo
programa de reforma agrária, sendo uma das maiores do Brasil em número de
assentamentos. A fim de superar o passado de concentração de terra e renda,
cooperativas agrícolas têm ajudado a implantar e desenvolver a agricultura
familiar. Por outro lado, as belezas naturais que a região dispõe, especialmente
nos municípios que pertencem ao Pólo Costa dos Corais, têm proporcionado o
desenvolvimento do mercado de turismo, cujo potencial é incontestável.
Com a proposta do Governo Federal de aproximar a Educação
Profissional das populações distantes dos grandes centros, foi que nasceu a
ideia de se implantar um Campus nesta região. Com a expansão dos Institutos
Federais,
o
governo
tem
como
objetivo
entre
outros,
promover
o
desenvolvimento local, democratizando o conhecimento através da relação
teoria-prática, ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para que as pessoas
possam permanecer nos seus locais de origem e transforme o seu meio.
Para tanto, a União divulgou as obrigações para que um município
pudesse concorrer à implantação de um Campus do Instituto Federal. Dentre
as mais importantes, estavam: doação de um terreno de fácil acesso, com área
mínima de 5 hectares, pessoal de limpeza e segurança da prefeitura
contemplada, além do projeto arquitetônico. O compromisso assumido pela
União com os municípios contemplados, era a liberação dos recursos
financeiros para a execução da obra, inicialmente, avaliada em cinco milhões
de reais.
A cidade de Maragogi, por meio da Prefeitura, assinou um termo de
compromisso com o IFAL/MEC garantindo a construção de mais um Campus
do IFAL. Com a exigência do Governo Federal de que os novos Campi
deveriam funcionar ainda em 2010, foi firmado um convênio entre o IFAL, a
Prefeitura de Maragogi e a Fundação Costa dos Corais – FUNDEC, para
utilização de parte do prédio da referida Fundação como sede provisória do
Campus Maragogi.
Em 23 de agosto de 2010, foi realizado o primeiro processo seletivo, por
meio de sorteio público, com um total de 562 inscritos, sendo que 190
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candidatos disputaram as 80 vagas do Curso Técnico Integrado em
Agroecologia e 372 candidatos concorreram as 80 vagas do Curso Técnico
Integrado em Hospedagem. Os cursos ofertados têm duração de 4 anos e
foram implantados de forma estratégica dadas as características econômicas
da região e as possibilidades de incrementar seus arranjos produtivos. O início
das atividades acadêmicas do campus do Instituto Federal de Alagoas no
município de Maragogi ocorreu em 13 de setembro de 2010. Na ocasião, foram
iniciadas turmas de dois cursos técnicos integrados: Agroecologia e
Hospedagem. Tais cursos foram propostos para atender às necessidades do
mercado produtivo local, onde predomina a produção agrícola e o turismo.
Em 2010, os alunos apresentaram um índice de 51,3% de evasão, bem
superior ao índice de aprovação, o que caracteriza um dado preocupante para
a Instituição, uma vez que esses alunos tiveram o interesse inicial de seguir
seus estudos ou incorporar novos conhecimentos buscando uma instituição
de ensino, porém fator(es) contribuíram para que os alunos desistissem de
seguir os estudos antes de concluir o ano letivo . Nas turmas de 2011, houve
uma queda no índice de evasão, porém o índice apresentado ainda é alto para
os objetivos da Instituição, no entanto podemos perceber que a redução do
índice foi fruto de um trabalho da equipe de gestão, pedagógica e docente.
QUADRO 1- DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ALUNOS EM 2010 E 2011
Aprovados
Reprovados
Evadidos
Fonte: os autores
Turmas 2010
21,8 %
26,9 %
51,3 %
Turmas 2011
40,7 %
20,6 %
38,7 %
Gráfico 1- Comparativo dos índices de Evasão entre as turmas de 2010 e
2011
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Fonte: os autores
Os altos índices de abandono detectados,
nos levou a reflexão de
vários fatores, porém no campo hipotético, surgindo assim a necessidade de
uma investigação em relação ao tema. Partindo do problema podemos elencar
alguns fatores que consideramos ter colaborado com a desistência dos
alunos: falta de parceria entre prefeituras e Instituto comprometendo o
transporte dos alunos, algumas prefeituras terceirizaram o transporte escolar
que nem sempre é de qualidade causando uma indefinição quanto à presença
dos alunos nas aulas; déficit de aprendizagem, pois em sua maioria são
egressos de escolas públicas municipais ou estaduais, onde conviviam com a
ausência de professores na sala de aula reduzindo o conteúdo proposto para
aquela série ou ano.
É notório que a educação tornou-se um vetor estratégico para o
desenvolvimento sustentável e equitativo. Além disso, o grau de escolaridade
constitui-se
um
dos
principais
fatores
que
determinam
o
nível
de
empregabilidade dos indivíduos. O ensino médio tecnológico, mecanismo que
oportuniza o aluno se ingressar em uma educação profissionalizante, está
sendo convocado a repensar e a transformar seus vínculos com a sociedade.
Mas, existem diversos fatores que precisam ser corrigidos e outros eliminados
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para que as pessoas possam ter mais acesso à escola e, sobretudo poder
concluir seus estudos.
Segundo Brandão (1983) “o fenômeno da evasão e repetência longe está
de ser fruto de características individuais dos alunos e familiares. Ao
contrário, refletem a forma como a escola recebe e exerce ação sobre os
membros destes diferentes segmentos da sociedade”.
Cabe a escola a contribuição efetiva de formar o cidadão capaz de
transformar-se a si próprio e o seu meio. Educar para cidadania deve
significar, na realidade, o desenvolvimento de uma práxis na educação da
cidadania, Muraro (2010).
“é preciso que a educação esteja em seu conteúdo,
em seus programas e em seus métodos, adaptada ao fim a que se
persegue permitir ao homem chegar a ser sujeito, constituir-se como
pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens
relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história” (Paulo Freire
apud Mizukami, 1986).
O Instituto tem como objetivo assegurar o direito de todos a uma
educação de qualidade, num processo de inclusão socioprofissional,
desenvolvendo habilidades, atitudes, autonomia, independência e criatividade
dos indivíduos. Partindo desse pressuposto, vislumbramos um eixo norteador
integrando Educação Profissional – Trabalho como princípio educativo Desenvolvimento Local.
2 OBJETIVOS

Identificar os motivos e as causas da evasão escolar do Instituto Federal
de Alagoas-Campus Maragogi;

Discutir e refletir sobre as metodologias e estratégias de ensino
aprendizagem;
Intervir no processo ensino aprendizagem, procurando reduzir o índice
de evasão.
3 METODOLOGIA
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O estudo desenvolveu-se com a utilização da pesquisa qualitativa, com
bases metodológicas na Pesquisa-Ação. Thiollent apud Minayo (1994) concebe
na pesquisa qualitativa a valorização das partes e integração de um todo, e
descreve a complexidade de fenômenos sociais e históricos que não podem
ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
Segundo Thiollent apud Minayo (1994) “com o amadurecimento
metodológico, a pesquisa – ação, quando bem conduzida, poderá vir a
alcançá-los simultaneamente”, há duas concepções na base do uso da
pesquisa-ação: a de caráter psicossocial e a de caráter político-social. A
metodologia da pesquisa-ação tem como pressupostos: a resolução de
problemas, a tomada de consciência e produção de conhecimento.
Na análise dos dados, a pesquisa usa reuniões de grupo, a reflexão e a
análise do discurso. Segundo Hedy Vasconcelos apud Minayo (1994)
“Acreditamos na pesquisa-ação, porque ela envolve muitos no processo de
transformação que desejamos, não é um trabalho em que poucos dizem o que
muitos devem fazer”. Desta forma podemos supor que trabalhando de maneira
integrada
sob
esta
fundamentação
teórico-científico-metodológica,
buscaremos não somente a compreensão do problema, mas discutir ações
para minimizar os índices de evasão no IFAL-Câmpus Maragogi.
Aplicou-se um questionário com alunos evadidos como avaliação
diagnóstica para identificar as causas e motivos da evasão dos alunos do
Campus Maragogi.
A princípio à pesquisa iniciou com coleta de dados na documentação de
alunos evadidos no Instituto, resultando num cadastro de alunos evadidos
entre 2010 e 2011, com nome, telefone, e-mail e cidade onde reside. Foi
detectado neste banco de dados que o Campus atingiu um total de 129 alunos
evadidos.
Após a coleta de dados foi aplicado um questionário com alunos
evadidos das turmas por telefone, como avaliação diagnóstica para identificar
as causas e motivos da evasão dos alunos do Câmpus Maragogi.
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O questionário foi elaborado com perguntas simples para que o público
alvo tivesse uma compreensão do que estava sendo perguntado, uma vez que
o fato do questionário foi aplicado por telefone, já caracteriza um entrave na
comunicação entre o público alvo e o pesquisador. A principal preocupação na
elaboração do material de coleta foi o questionário, onde construímos um
material simples e de fácil compreensão, porém com perguntas significativas
para alcançar os objetivos da pesquisa.
QUESTIONÁRIO 1- Questionário utilizado para analisar os motivos e
causas pelo qual os alunos abandonam o Instituto.
1- Sua idade atual está entre:
( ) 14 e 16 anos
( ) 17 e 20 anos
( ) mais de 21 anos
2- Sexo:
( ) masculino
( ) feminino
3- Por que você abandonou o IFAL?
( ) para trabalhar e ajudar a família
( ) por que não gostava do Instituto
( ) porque não gostava de estudar
( ) por que não aprendia nada
( ) porque não tinha meio de transporte para chegar até o IFAL
( ) por outras causas.Justifique.
__________________________________________________________________
4- Na sua opinião, para melhorar a situação da desistência (evasão escolar)
atual, seria necessário:
( ) mais atenção do governo com as famílias mais carentes
( ) melhorar as condições da escola
( ) ter professores mais pacientes com os alunos
( ) oferecer transporte escolar de qualidade para todos os alunos
( ) tomar todas estas e outras medidas
Licenciada
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Pedagogia,
Especialista
em
Educação
Ambiental
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( ) outros
__________________________________________________________________
5- O que a escola representa na sua vida?
( ) o caminho, o futuro promissor, muito importante para quem realmente se
interessa
( ) local de estudo e conhecimento
( ) local de brincadeiras e novas amizades
( ) uma obrigação, não atende os meus interesses
6- Você conhece os prejuízos causados em você, na sociedade e os cofres
públicos com a evasão escolar?
( ) Sim
( ) Não
4 RESULTADOS
Turmas
14 e 16 anos
17 e 20 anos
mais de 21
anos
Agro 2010
20%
80%
Hosp 2010
20%
20%
60%
Agro 2011
25%
75%
Hosp 2011
14,3%
85%
Abaixo apresentamos os quadros com informações colhidas junto aos
alunos evadidos.
Os dados tabulados buscam apresentar uma visão das
causa da evasão por turmas no curso de Agroecologia e Hospedagem do IFALCâmpus Maragogi. Utilizaremos abreviaturas nos cursos Agroecologia(Agro) e
Hospedagem (Hosp).
Quadro 2- Sua idade atual está entre:
Fonte: os autores
Quadro 3- Sexo:
Licenciada
em
Pedagogia,
Especialista
em
Educação
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Licenciado em Educação Física, Mestre em Ciências da Motricidade Humana,
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Turmas
Agro 2010 Hosp 2010 Agro 2011
Hosp 2011
Masculino
20%
25%
28,6%
Feminino
100%
80%
75%
71,4%
Fonte: os autores
Quadro 4- Por que você abandonou o IFAL?
Turmas
para trabalhar e ajudar a
família
por que não gostava do
Instituto
por que não aprendia nada
porque não tinha meio de
transporte para chegar até o
IFAL
por outras causas.Justifique.
Fonte: os autores
Agro
2010
80%
Hosp
2010
40%
Agro
2011
75%
Hosp
2011
14,3%
14,3%
20%
20%
20%
20%
14,3%
25%
57%
Justificativas referentes à última opção “por outras causa”
 Mudou de cidade
 Tomar conta do próprio negócio
 Por causa da greve dos servidores públicos federais dos Institutos
 Problemas de saúde
 Gravidez
Quadro 5- Na sua opinião, para melhorar a situação da desistência (evasão
escolar) atual, seria necessário:
Turmas
mais atenção do governo com as
famílias carentes
melhorar as condições da escola
ter professores mais pacientes
com os alunos
oferecer transporte escolar de
qualidade para todos os alunos
tomar todas estas e outras
Agro
2010
Hosp
2010
20%
Agro
2011
Hosp
2011
20%
75%
14,3%
43%
40%
40%
28,4%
60%
25%
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medidas
Outros
Fonte: os autores
20%
14,3
Quadro 6- O que a escola representa na sua vida?
Turmas
Agro
2010
o caminho, o futuro promissor, muito 20%
importante para quem realmente se
interessa
local de estudo e conhecimento
80%
Fonte: os autores
Hosp
2010
80%
Agro
2011
75%
Hosp
2011
57%
20%
25%
43%
Quadro 7- Você conhece os prejuízos causados em você, na sociedade e os
cofres públicos com a evasão escolar?
Turmas
Agro 2010 Hosp 2010 Agro 2011 Hosp 2011
20%
25%
14,3%
80%
100%
75%
85,7%
Sim
Não
Fonte: os autores
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O
trabalho
apresenta
educacional, uma vez que é
uma
significada
importância
no
âmbito
necessário diagnosticar as causas da evasão
escolar para que possamos combater este fenômeno que tanto contribuir para
os altos índices de fracasso escolar dos alunos.
As informações obtidas ao longo do trabalho nos revelam que as causas
da evasão
estão diretamente ligadas às questões sociais, econômicas e
políticas do país. Através dos dados apresentados, observamos que a maioria
dos alunos evadidos é do sexo feminino, muitas alegaram abandonar o
Instituto para trabalhar e ajudar a família. No geral os alunos evadidos
acreditam que para melhorar a situação do abandono escolar seria necessário
transporte de qualidade para todos os alunos, professores mais pacientes,
entre outros.
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Educação
Ambiental
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A pesquisa irá subsidiar futuros trabalhos sobre evasão, servindo de
análise e material de apoio no âmbito acadêmico outrossim,
uma pesquisa
de investigação em relação aos motivos e causas da evasão escolar no IFALCâmpus Maragogi na percepção do professor.
Em 2013, o projeto integrou-se ao Portfólio de ações sistêmica do
Instituto Federal de Alagoas, com a constituição de um “Grupo de Trabalho
Diagnóstico da Evasão no IFAL” e tem por finalidade diagnosticar as causas
da evasão escolar na instituição, por meio da coleta de dados, análise,
discussão e apresentação de resultados
que subsidiem ações que
possibilitem a permanência do estudante com êxito na instituição e, por
conseguinte, a redução significativa dos percentuais de evasão.
REFERÊNCIAS (segue abaixo alguns dos formatos para cada tipo)
MARUN, Dulcinéa Janúncio. Evasão Escolar no Ensino Médio: Um Estudo Sobre
Trajetórias Acidentadas. Pontifícia Universidade de São Paulo, 2008.
MINAYO, Maria Cecília (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São
Paulo: EPU, 1986.
MURARO, Maria Celeste Gomes. Educação Profissional como Política Pública.
Escola Aberta, Brasília: 2010.
SOUSA, Antonia de Abreu. et. al. Evasão escolar no ensino médio: velhos ou
novos dilemas? VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v. 13, n. 1, p. 25-37,
jan./abr. 2011.
[artigo] BONINI, Adair. Veículo de comunicação e gênero textual: noções
conflitantes. D.E.L.T.A., v. 19, n. 1, p. 65-89, 2003.
Licenciada
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Pedagogia,
Especialista
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Educação
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Licenciado em Educação Física, Mestre em Ciências da Motricidade Humana,
[email protected], Instituto Federal de Alagoas-Câmpus Maragogi.
ISSN: 1981 - 3031
[capítulo] CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes. Modelo didático de gênero como
instrumento para formação de professores. In: MEURER, José Luiz; MOTTA-ROTH,
Désirée (Orgs.). Gêneros textuais e práticas discursivas. Bauru, SP: Edusc, 2002.
[livro com mais de um autor] MEURER, J. L., BONINI, Adair, MOTTA-ROTH,
Désirée. Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005.
[livro] RAUEN, Fábio José. Roteiros de Pesquisa. Rio do Sul, SC: Nova Era, 2006.
[internet] CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS, 5.,
2003, Bangcoc, Anais eletrônico. Brasília, DF: UNESCO; MEC, 2004. Disponível
em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001368/136859por.pdf>. Acesso em: 4
jan. 2009.
[internet] CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 13., 2004, Fortaleza.
Anais. Brasília, DF: SBMET, 2004.
[tese e dissertação] SILVA, Sueli Maria Goulart. Sobre a interferência da produção
científica e tecnológica da universidade no desenvolvimento local: o caso da
Ciência da Computação. 2005. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade
Federal de Pernambuco, Recife, 2005.
[leis e decretos] BRASIL. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília , DF , 20 set . 1990.
Disponível em : <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm> Acesso em: 23
abr. 2010.
[leis e decretos] SÃO PAULO. Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe
sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da Administração direta
e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de
legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-200, 1998.
[leis e decretos] BRASIL. Lei n. 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educacão
Nacional, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação
nacional
(LDBEN).
Disponível
em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 17 ago 2014.
OBSERVAÇÃO: A primeira referência deve ser redigida na segunda linha
abaixo da expressão Referências. As referências devem seguir a NBR 6023 da
ABNT: os autores devem ser citados em ordem alfabética, sem numeração, sem
espaço entre as referências e sem adentramento; o principal sobrenome do autor
em maiúsculas, seguido de vírgula e iniciais dos demais nomes do autor; se houver
outros autores devem ser separados uns dos outros por ponto e vírgula; título de
livro, de revista e de anais, em itálico; título de artigo: letra normal, como a do texto;
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se houver mais de uma obra do mesmo autor, seu nome deve ser substituído por um
traço de cinco toques; mais de uma obra do mesmo autor no mesmo ano, use uma
letra (a, b, ...) após a data. Ordene referências de mesmo autor em ordem
decrescente.
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motivos e causas da evasão dos alunos do ifal