Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso COMPARAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO DE ESCOLARES SKATISTAS DO SEXO MASCULINO E SEUS PARES NÃO PRATICANTES Autor: Victor Hugo da Silva Gomes Orientador: Prof. Dr. Cesar Roberto Silva Brasília - DF 2011 VICTOR HUGO DA SILVA GOMES COMPARAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO DE ESCOLARES SKATISTAS DO SEXO MASCULINO E SEUS PARES NÃO PRATICANTES Artigo apresentado ao curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação física. Orientador: Prof. Dr. Cesar Roberto Silva Brasília 2011 Artigo de autoria de Victor Hugo da Silva Gomes, intitulada “COMPARAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO DE ESCOLARES SKATISTAS DO SEXO MASCULINO E SEUS PARES NÃO PRATICANTES”, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, em 3 de novembro de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: _____________________________________________ Prof. Dr. Cesar Roberto Silva Orientador Educação Física - UCB _____________________________________________ Prof. Dr. Ricardo Bernardo Mayolino Avaliador Educação Física – UCB Brasília 2011 Dedico este trabalho aos meus pais pelo esforço feito para custearem meus estudos, à minha namorada pelo apoio diário, e à minha avó, padrinhos e tias pelas orações feitas. 4 COMPARAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO DE ESCOLARES SKATISTAS DO SEXO MASCULINO E SEUS PARES NÃO PRATICANTES VICTOR HUGO DA SILVA GOMES Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar o equilíbrio de escolares do Distrito Federal, praticantes e não praticantes de skate (SK8) a partir do teste de equilíbrio do flamingo, proposto pela Eurofit em 1988. Fizeram parte do estudo dezesseis estudantes, sendo oito praticantes de skate (Idade = 11,25 ± 1,04 anos; Massa corporal = 41,66 ± 7,96kg; Estatura = 1,46 ± 0,04m; Tentativas no Teste = 10,5 ± 5,29) e oito escolares não praticantes (Idade = 10,88 ± 0,83 anos; Massa corporal = 35,34 ± 8,86kg; Estatura = 1,41 ± 0,08m; Tentativas no Teste = 14 ± 3,78). Com base nos resultados encontrados, pode-se concluir que não houve diferença estatisticamente significativa no teste de equilíbrio do flamingo entre skatistas e não skatistas em idade escolar. Apesar disso os praticantes de skate precisaram em média de 3,5 tentativas a menos para completar o teste (10,5 contra 14). Estudos posteriores precisam ser realizados enfatizando um número maior de sujeitos que formarão a amostra, assim como estudos com novas ferramentas de testagem. Palavras-Chave: Equilíbrio, escolares, skate. INTRODUÇÃO A modalidade skate (SK8) vem crescendo muito no Brasil.1, 2, 3, 4, 5, 6 Segundo recenseamento realizado pelo instituto de pesquisas Datafolha, em dezembro de 2009 o país já possuía cerca de 3.863.981skatistas.7 Diversas são as causa para o crescimento da prática, entre elas a cobertura midiática 8, a criação de novas modalidades, ao todo dez9, e os diversos campeões de origem nacional.8 O equilíbrio é definido como um estado físico alcançado pela junção de ações musculares, que tem o intuito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, compensando as forças que atuam sobre o mesmo. É influenciado por estímulos visuais, somatossensoriais e vestibulares.8, 10, 11, 12, 13, 14, 15 Existem três diferentes tipos de equilíbrio: Estático (manter determinada postura, posição), dinâmico (manter o equilíbrio durante um movimento) e recuperado (retomar o equilíbrio em uma posição qualquer, depois de estar no ar).11 Apesar do ministério da educação, por intermédio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), referenciar o SK8 há pelo menos treze anos16, a prática da modalidade no ambiente escolar ainda é muito distante. 17 Perfeito e seus colaboradores afirmam que o interesse por parte do aluno é pressuposto fundamental para haver o aprendizado18. Dentro desse contexto, existem vários estudos que averiguaram os interesses dos escolares por modalidades diferentes das convencionais, dentre elas houve grande predileção pelo SK88, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24,25, 26, que pode tornar-se uma ótima ferramenta de ensino e aprendizagem no âmbito escolar. 16 O subsequente estudo visou comparar o equilíbrio de escolares praticantes e não praticantes de SK8 por intermédio do teste de equilíbrio do flamingo, contribuindo para o embasamento, agora por ferramenta científica, da modalidade. Foi útil para checar dados empíricos e retratar a veracidade, ou não, de benefícios anteriormente associados ao SK8. 5 Como um objetivo secundário foi feita a análise das respostas do sucinto questionário que foi aplicado anteriormente à execução do teste de equilíbrio. MATERIAIS E MÉTODOS Fizeram parte deste estudo como voluntários, dezesseis escolares. Eles realizaram o teste após seu responsável legal assinar o termo de consentimento livre e esclarecido dos procedimentos que se realizariam (Anexo II). A amostra do estudo foi dividida em dois grupos (Skatistas, n=8) e (Não Skatistas, n=8). As características médias aferidas dos grupos e seu respectivo desvio padrão estão apresentados na tabela 1. Tabela 1 - Dados dos participantes, resultado no teste e desvio padrão Idade (anos) Estatura (m) Peso (Kg) IMC (kg.(m²)-¹) Tentativas (Teste do Flamingo) SKATISTAS (N=8) 11,25 ± 1,04 1,46 ± 0,04 41,66 ± 7,96 19,50 ± 3,24 10,5 ± 5,29 NÃO SKATISTAS (N=8) 10,88 ± 0,83 1,41 ± 0,08 35,34 ± 8,86 17,65 ± 3,30 14 ± 3,78 A mensuração do equilíbrio foi feita pelo teste de equilíbrio do flamingo que integra a bateria de testes propostos pela Eurofit 1988.27 Trata-se de um teste estático, que reporta o equilíbrio total do corpo.28 De pé o testando deve equilibrar-se sobre uma trave de cinquenta centímetros de comprimento por três de largura com seu pé preferido, a perna livre deverá ser flexionada e o dorso do pé agarrado pela mão correspondente à perna livre (Figura 1). O objetivo é permanecer equilibrado por um minuto. Após cada queda o cronômetro é parado e o tempo volta a correr depois de retomada a posição inicial. 28 Quanto menor o número de tentativas para realizar o teste, melhor é o resultado do sujeito avaliado. Figura 1 - Teste de Equilíbrio do Flamingo Fonte: Marins e Giannichi (2003) 6 A trave de equilíbrio foi confeccionada de acordo com as características reportadas por Marins e Giannichi28, para aferir o tempo foi utilizado um cronômetro da marca Oregon Scientific modelo SL928, para a massa e a estatura foi utilizada a balança e estadiômetro digital por ultrassom e Infravermelho marca Wiso modelo W721, além do questionário (Anexo I) que foi respondido anteriormente à execução do teste. ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados foram analisados pelo programa InStat® versão 3.10 para Windows. A distribuição de normalidade foi aferida pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (Figura 2). Para comparação das médias dos dados intergrupais foi utilizado o teste t- Student. Figura 2 - Distribuição normal dos resultados no teste RESULTADOS Para o nível de significância adotado p≤0.05 não houve diferença estatisticamente significativa entre os dados biométricos dos grupos (idade p=0.43, estatura p=0.13, peso p=0.15 e IMC p=0.27), conferindo caráter homogêneo entre as amostras. Também não foi evidenciada diferença entre as médias no teste de equilíbrio do flamingo p=0.15 (Figura 3), entretanto na análise das médias aritméticas simples pôde-se observar que os skatistas precisaram de 3,5 tentativas a menos para realizarem o teste. Figura 3. Relação entre Cada Voluntário e Suas Tentativas para Executar o Teste. 7 Perquirindo ainda a moda, foi observada que o grupo de skatistas apresentou moda 6, já o grupo de não skatistas apresentou duas modas: 13 e 16, uma abaixo e outra bem acima da média aritmética simples (MAS) dos não skatistas (14). Já a mediana dos não skatistas coincide exatamente com a MAS, diferentemente da mediana dos skatistas (9,5) que ficou abaixo da MAS (10,5) Uma das possíveis explicações por não haver diferença estatisticamente significativa entre os grupos é o número baixo de sujeitos que integram a amostra. Outro provável fator pode ter sido o tipo de teste utilizado. Talvez um teste de equilíbrio dinâmico, recuperado ou até mesmo em uma plataforma de força, pudessem assemelhar-se mais com os gestos motores oriundos da pratica do SK8, evidenciando uma provável superioridade no equilíbrio dos skatistas. A faixa etária dos sujeitos da amostra (11,25±1,04 e 10,88±0,83) pode ter sido um empecilho, pois é um período de constantes alterações da morfologia corporal 10. São comuns mudanças nas proporções do corpo, exigindo uma reorganização dos sistemas, inclusive os relacionados ao equilíbrio. 10, 13, 29, 30 Existe ainda a prática de modalidades esportivas extracurriculares de todos os não skatistas da amostra, que podem desenvolver habilidades que estimulem o equilíbrio.31 DISCUSSÃO Na literatura pesquisada não existem trabalhos semelhantes que comparem alguma capacidade, ou valência física, de skatistas com qualquer classe de esportistas ou sedentários. O que mais se aproxima deste trabalho são as afirmações de Da Silva, Armbrust e Lauro que enumeram diversos benefícios provenientes do SK8, dentre eles o desenvolvimento do equilíbrio.5, 17 Já os PCN dizem que o SK8 promove a vivência de novas experiências corpóreas ricas e singulares, diferentes das tradicionais, auxiliando na aprendizagem. Recomendam também que seja distribuído, ao longo do planejamento, atividades com ênfase na capacidade de equilíbrio.16 Foi encontrada também uma unanimidade em uma das respostas do questionário. Todos os skatistas começaram na modalidade por conta própria. Realidade que poderia ser alterada pela fixação da modalidade no âmbito escolar. A falta de professores qualificados é evidente, esta lacuna é uma grande oportunidade para a intervenção de profissionais que podem apoderar-se dos artifícios do SK8 para melhorarem suas aulas e a educação dos alunos como um todo. 5, 16, 18 Mesmo sem a orientação adequada e apesar da característica radical do SK8, se ministrado de maneira adequada o risco associado à modalidade é muito pequeno. 21 Rethnam, Yesupalan e Sinha em sua análise retrospectiva de uma unidade ortopédica, concluíram que as lesões provenientes do SK8 foram pouco frequentes e sem gravidade.32 Uma curiosidade observada no momento da execução do teste, que é tratado pela Tubino11, Gallahue e Ozmun10, como sendo de caráter estático, foi uma maior incidência de equilíbrio recuperado, em detrimento da imobilidade esperada. Esse equilíbrio, no entanto, difere-se da definição de Tubino para o equilíbrio recuperado (retomar o equilíbrio em uma posição qualquer, depois de estar no ar) 11 por não apresentar em nenhum momento fase aérea, e sim desequilíbrios seguidos pela retomada da posição inicial. Eurofit27, 8 CONCLUSÃO Com fundamento nos resultados encontrados, pode-se concluir que não houve diferença estatisticamente significativa no teste de equilíbrio do flamingo entre skatistas e não skatistas em idade escolar. Todos os skatistas desta amostra praticam a modalidade sem nenhum tipo de orientação por parte de profissionais qualificados. Ocorreu ainda a prática de modalidades esportivas extracurriculares por todos os não skatistas, dentre elas futebol, futsal, handebol e jiu-jitsu. Segundo Garlet estas modalidades podem influenciar num melhor resultado do equilíbrio dos escolares não skatistas.31 Estudos posteriores precisam ser realizados enfatizando um número maior de sujeitos que formarão a amostra, além de ferramentas de testagem do equilíbrio consideradas como padrão-ouro. Pois, se observada exclusivamente a média aritmética simples, os skatistas necessitam 3.5 tentativas a menos para realizar o mesmo teste que escolares não skatistas. A menor quantidade de tentativas dá indícios de um melhor resultado no equilíbrio, que não foi constatado possivelmente pelos fatores supracitados. Comparison between the balance of schoolchildren skater boys and their similar nonskaters. Abstract: The purpose of this study was to compare the balance of schoolchildren from Distrito Federal, skateboarders and non-skateboarder using the flamingo balance test proposed in 1988 by Eurofit. Sixteen schoolchildren participated in the study. There was eight skaters (Age = 11,25 ± 1,04 years, Body Mass = 41,66 ± 7,96kg; Stature = 1,46 ± 0,04m; Trials in the test = 10,5 ± 5,29) and eight non-skaters (Age = 10,88 ± 0,83 years; Body Mass = 35,34 ± 8,86kg; Stature = 1,41 ± 0,08m; Trials in the test = 14 ± 3,78). The result showed that there was no statistically significant difference in the flamingo balance test between schoolchildren skaters and non-skaters. Despite results indicated that the skateboarders needed 3.5 attempts unless the non-skaters to complete the test (10,5 Vs. 14). Further studies must be conducted emphasizing a greater number of schoolchildren that form the sample, as well as studies with new testing tools. Keywords: Balance, schoolchildren, skateboading. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1ARMBRUST, I. O skate associado às dimensões educacionais. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA, 2008, Santa Teresa. Anais... Espírito Santo: ESFA – LEL/UNESP, 2008. p.1-3. 2SILVA, R. E. Contribuição da força e potência dos membros inferiores na performance da manobra Ollie do skate. São Leopoldo. 2006. 63 f. Trabalho de conclusão do curso Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2006. 3LOPES, M. A. Os reis do asfalto. Como jovens americanos, copiando manobras do surf, fizeram do skate um dos esportes mais radicais e festejados do planeta. Disponível em:< http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_102868.shtml>. Acesso em 10 set. 2011. 9 4BASTOS, A. F.; ANJOS, J.L.; VASCONCELLOS, B. Educação Física e esportes radicais do meio urbano: uma aproximação possível. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 1, p. 30-31, 2005. Trabalho apresentado no Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana, 4., 2005, São Paulo. 5DA SILVA, J.E. Benefícios do skate nas aulas de educação física escolar, para os alunos do ensino fundamental II. São Paulo. 2009. 29 f. Trabalho de conclusão de curso Universidade nove de julho, São Paulo, 2009. 6AURICCHIO, J. R. Escalada na Educação Física Escolar. Orientação adequada para a prática segura. Revista Digital EFDesportes, Buenos Aires, n.139. dic. 2009. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd139/escalada-na-educacao-fisica-escolar.htm>. Acesso em: 25 ago. 2011. 7ARAKAKI, S. Datafolha aponta 3,8 milhões de skatistas no Brasil. Disponível em: <http://espn.estadao.com.br/skate/noticia/117834_DATAFOLHA+APONTA+38+MILHOES +DE+SKATISTAS+NO+BRASI>. Acesso em: 9 set. 2011. 8SCHILLING, D., A prática de skate e os equilíbrios musculoesquelético dos membros inferiores e cintura pélvica e postural latero-lateral do corpo. São Leopoldo. 2007. 54 f. Trabalho de conclusão do curso - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2007. 9CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE SKATE. Modalidades. Disponível em: < http://www.cbsk.com.br/pags/historia_brasil.htm>. Acesso em: 10 set. 2011. 10GALLAHUE, D.L.,OZMUN, J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2003. 641 p. 11 TUBINO, M.J.G. As Qualidades Físicas na Educação Física e Desportos. 3. ed. São Paulo: Ibrasa, 1979. 77 p. 12SUZUKI, S.; GUGELMIM, M.R.G.; SOARES, A.V. O equilíbrio estático em crianças em idade escolar com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.3, p. 49-54, jul./set. 2005. 13VAYER, P. O equilíbrio corporal: uma abordagem dinâmica dos problemas da atitude e do comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. 230 p. 14LOPES, B. A influência de um programa de treino proprioceptivo no equilíbrio de indivíduos com síndrome de down. Porto. 2009. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade do Porto, Porto, 2009. 15DARIDO, S.C., JÚNIOR O.M.S. Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção na escola. 4. Ed. São Paulo: Papiros, 2010. 349 p. 16BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/ SEF, 1998. 114 p. 10 17ARMBRUST, I.; LAURO, F. A. A. O Skate e suas possibilidades educacionais. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 3, p. 799-807, jul./set. 2010. 18PERFEITO, R.B. et al. Avaliação das aulas de educação física na percepção dos alunos de escolas públicas e particulares. Revista da Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, v. 19, n. 4, p. 489-499, 4. trim. 2008. 19CARBINATOO, M.; FREITAS, M. Estimativa da maior intensidade onde o Educação física escolar e os esportes radicais. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 1, p. S35, jan./abr. 2005. Trabalho apresentado no Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana, 4; Simpósio Paulista de Educação Física, 10, 2005, Rio Claro. 20PEREIRA, R R.; BARROS, J. de F. Estilo de vida dos escolares de Montes Claros, MG. Revista Digital EFDeportes, Buenos Aires, n. 75. ago. 2004. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd75/escolar.htm>. Acesso em: 26 set. 2011. 21FIGUEIREDO, A.V. Aspectos psicomotores na prática do skate. Rio de Janeiro. 2005. 39 f. Dissertação (Mestrado em Psicomotricidade) – Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2005. 22CHIÉS, P.V.; VENDRÚSCOLO, A. Educação física escolar: as possibilidades de aplicação dos esportes radicais no ensino médio. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 1, p. S45, jan./abr. 2005. Trabalho apresentado no Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana, 4; Simpósio Paulista de Educação Física, 10, 2005, Rio Claro. 23GASPAR D.; MIRANDA S. Conteúdos alternativos que desencadeiam a motivação dos alunos nas aulas de educação física do ensino médio. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 9; ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE PSICOPEDAGOGIA, 3., 2009, Paraná. Anais... Paraná: PUCPR, out. 2009. p. 3310-3320. 24DE SOUZA, A. G.; FREIRE, E. S. Planejamento participativo e educação física: envolvimento e opinião dos alunos do ensino médio. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Barueri, v. 7, n. 3, p. 29-36, mar. 2008. 25DE LARA, C. S. Educação física no ensino médio e seus conteúdos históricos. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 16; MOSTRA ACADÊMICA, 6., 2008, Piracicaba. Anais... Piracicaba: UNIMEP, 2008. p. 1-5. 26MAGDALENA, B. C.; COSTA, I. E. T. O local e o global do professor e do aluno não são os mesmos. Revista Pátio Online, São Paulo, nov. 2006. Disponível em: <http://www.revistapatio.com.br/conteudo_exclusivo_conteudo.aspx?id=24>. Acesso em: 20 set. 2011. 27COUNCIL OF EUROPE.Testing Physical Fitness Eurofit: Experimental Battery. Provisional Handbook. Strasbourg, 1983. Disponível em: <http://www.bitworksengineering.co.uk/linked/eurofit%20provisional%20handbook%20leger%20beep%20test%20 1983.pdf>. Acesso em: 15 set. 2011. 28MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. 341 p. 11 29CAETANO, M. J.; SILVEIRA, C. R. A.; GOBBI, L. T. B. Desenvolvimento motor de préescola no intervalo de 13 meses. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Santa Catarina, v. 7, n. 2, p. 05-13, 2. Sem. 2005. 30GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Crescimento, composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro, 1997. 362 p. 31GARLET, M. L. et al. Equilíbrio estático e dinâmico de escolares de Santa Maria-RS. In: CONGRESSO SUL BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 5., 2010, Itajaí. Anais... Itajaí: UIVALI, 2010. p. 1-10. 32RETHNAM, U.; YESUPALAN, R.S.; SINHA, A. Skateboards: Are they really perilous? A retrospective study from a district hospital. BMC Research Notes, Bethesda, jul. 2008. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2526087/pdf/1756-0500-159.pdf>. Acesso em: 15 set. 2011. 12 ANEXO I QUESTIONÁRIO 1)Nome: .............................................................................................................................. 2)Idade/Série: ............................................. /...................................................................... 3)Massa: ................................................................................................................................ 4)Altura: .............................................................................................................................. 5)Quantas horas por semana pratica esportes / Qual? ........................... /........................... 6)Prática orientada ou por conta própria, aonde? ............................ /................................. 13 ANEXO II Esclarecimentos O seguinte estudo visa comparar o equilíbrio estático e a recuperação do equilíbrio entre skatistas em idade escolar e seus pares não praticantes da modalidade. Os procedimentos para tal mensuração serão pesagem, aferição da estatura, aplicação do teste de equilíbrio do flamingo e um questionário. Os testes não apresentam riscos ou qualquer desconforto para os voluntários, dependendo do resultado dos testes o skate poderá servir como uma ferramenta cientificamente testada para a melhoria de habilidades motoras propiciando assim o desenvolvimento do esporte inclusive nas escolas. O estudante Victor Hugo da Silva Gomes aplicará os testes acompanhando cada passo ao lado dos voluntários. Para demais dúvidas disponho-me a esclarecer a qualquer momento, antes e durante o curso da pesquisa. Existe também a possibilidade do voluntário participar estando em um grupo controle, que será útil para dimensionar os avanços/ou não, do grupo estudado. O voluntário tem a liberdade de recusar-se de participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado; Os dados são sigilosos assim como a privacidade dos voluntários participantes da pesquisa; TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Representante legal:................. Natureza do declarante Nome:............................................................................... RG:........................Data de nascimento:...../........./........Sexo M( ) F( ) Endereço:...........................................................nº...........Apto:............... Bairro:.............................cidade:....................CEP:..............Tel:....-........ .................................................... Assinatura do declarante Declaração do pesquisador Declaro, para fins da realização da pesquisa, que cumprirei todas as exigências acima, na qual obtive de forma apropriada e voluntária, o consentimento livre e esclarecido do declarante acima, qualificado para a realização desta pesquisa. ................................................... Assinatura do pesquisador responsável