Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Nota Técnica
010/2009
IPT: competências, desafios e
oportunidades em PGN
Diretoria de Gestão Estratégica - DGE
Centro de Tecnologias Ambientais e
Energéticas - CETAE
Fevereiro - 2009
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Nota técnica DGE/CETAE 010/2009
IPT: competências, desafios e oportunidades em PGN
1 INTRODUÇÃO
Esta nota técnica tem como objetivo apresentar o mapeamento e a análise das
competências do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) no
setor de Petróleo e Gás Natural (PGN). Vale ressaltar que a atuação do Instituto neste
setor vem de longa data, atendendo não só à PETROBRAS, como também aos seus
fornecedores1.
O IPT atua ao longo de toda a cadeia de PGN, prestando alguns serviços
específicos nas várias etapas do processo como exploração e produção, transporte,
localização, distribuição e análise de combustível. Dentre eles destacam-se os estudos e
ensaios em rochas salinas (onde foram anunciadas as principais descobertas de petróleo
do país), os testes de desempenho do atual sistema de produção offshore, os testes de
viabilização do escoamento e de garantia da qualidade.
A partir de 1997, a PETROBRAS, em parceria com o IPT, iniciou os estudos em
rochas salinas e, desde então, houve um aumento significativo dos serviços realizados no
Instituto. A carteira de projetos da empresa com o IPT, em dezembro de 2008, foi avaliada
em aproximadamente R$ 70 milhões.
O levantamento das áreas de competência, em termos metodológicos, se pautou
em documentos internos (Plano de Negócios de cada centro técnico), assim como em
2
entrevistas
presenciais
com gerentes e diretores dos centros técnicos, com o Diretor de
Fonte: PETROBRAS
.
Operações e Negócios e outros assessores. Estas entrevistas tiveram como objetivo a
identificação das competências desenvolvidas no IPT para atender às atuais demandas
do setor de PGN, assim como captar novas oportunidades de atuação.
1
2
Ver Anexo A, que relata o histórico do relacionamento entre o IPT e a PETROBRAS.
A lista dos entrevistados consta no Anexo B.
2
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2 PRINCIPAIS CENTROS QUE ATUAM NO SETOR DE PGN E SUAS
LINHAS DE PESQUISA
Um ponto importante a ser destacado é que praticamente todos os centros técnicos
do IPT, em maior ou menor intensidade, possuem alguma atuação no setor de PGN. No
entanto, o foco principal deste levantamento foram as atividades relacionadas à
exploração e produção de PGN.
Os principais centros que atuam no setor de PGN são:
Centro de Tecnologia de Obras de Infra-Estrutura (CT-OBRAS)
Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (CINTEQ)
Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL)
Centro de Metrologia de Fluidos (CMF)
Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas (CETAE)
Abaixo são descritas as principais atividades desenvolvidas em cada um dos
centros.
2.1 Centro de Tecnologia de Obras de Infra-estrutura (CT-Obras)
O CT-OBRAS atua nos segmentos de obras de infra-estrutura e de mineração
industrial. Para isso, dispõe de apoio laboratorial em mecânica dos solos, mecânica das
rochas,
impermeabilização,
pavimentação,
vibrações
de
estruturas,
concreto,
revestimentos, química de materiais, petrologia e cerâmica. Atua também nas áreas de
fundações, escavações, túneis, dutos, obras hidráulicas e de saneamento, barragens,
estruturas e obras de arte, infra-estrutura rodoviária, urbana, ferroviária e aeroviária,
mineração industrial e instrumentação de obras.
2.2 Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (CINTEQ)
O CINTEQ atua no desenvolvimento tecnológico das indústrias de petróleo,
nuclear, ferroviária, rodoviária e de máquinas e equipamentos elétricos e ópticos, com
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análises de desempenho, segurança, falha e risco de equipamentos e de estruturas e
certificação de produtos.
Seus principais serviços oferecidos são:
Ensaios dinâmicos e estáticos em equipamentos ferroviários, estruturas
oceânicas e equipamentos rodoviários;
Ensaios de corrosão e tratamento de superfície;
Ensaios de segurança e conformidade de equipamentos elétricos e de
resistência de materiais metálicos e produtos;
Ensaios de vibração e choque;
Avaliação de dinâmica veicular para segurança de tráfego;
Calibração de medidores e transdutores de vibração;
Análise de falhas mecânicas e causadas por corrosão;
Caracterização e otimização microestrutural de componentes metálicos;
Análise de desempenho de embalagens, contentores e paletes e máquinas
correlatas;
Aprimoramento de produtos elétricos visando certificação de conformidade;
Avaliação de sistemas ópticos.
2.3 Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL)
O CNAVAL desenvolve diversos estudos teóricos e experimentais em engenharia
oceânica (plataformas, risers, sistemas de ancoragens). O centro reúne também
competências em engenharia naval (especificamente nas embarcações atua nos cascos,
propulsão, manobras e comportamento em ondas), estudos de hidrovias (vias,
embarcações, terminais, segurança da navegação, viabilidade técnico-econômicaambiental) e estudos de tecnologia de construção naval (métodos, processos,
equipamentos).
O centro realiza ensaios em campo (provas de mar de embarcações, medições de
forças e movimentos de plataformas, extensometria em turbinas hidráulicas e em outros
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equipamentos). Está capacitado com dois laboratórios exclusivos no Brasil – o Tanque de
Provas e o Túnel de Cavitação, que lhe confere competência em estudos de
hidrodinâmica.
2.4 Centro de Metrologia de Fluidos (CMF)
O CMF é o principal provedor de serviços e soluções relacionadas à medição de
vazão de fluidos no Brasil. Os laboratórios do CMF operam padrões que permitem a
execução de atividades metrológicas em diferentes condições e faixas de operação. As
instalações incluem bancadas de calibração de medidores de água, óleo e gás, bancos de
teste para ensaio de máquinas de fluxo, túneis de vento e câmaras climáticas para
simular e medir parâmetros ambientais. Estas atividades atendem às necessidades de
calibração da indústria, ensaios de adequação a normas, testes de desempenho e
pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos.
Dentre os diferentes serviços executados pelo CMF, destacam-se as medições em
instalações industriais, inspeção de sistemas de medição de petróleo e gás natural onshore e offshore - avaliação de sistemas de medição aplicados à monitoração de
grandes vazões de água e análise estatística de demandas de consumidores industriais,
comerciais e residenciais de água e gás natural, entre outros.
O CMF também presta serviços de projeto, consultoria e treinamento em diferentes
temas da metrologia de fluidos e das tecnologias relacionadas. Há três laboratórios no
CMF: o de gás, o de água e o de óleo.
2.5 Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas (CETAE)
O CETAE reúne competências nas áreas de meio ambiente, de geologia, de
energia, e de resíduos hídricos, desenvolve tecnologias e projetos de gestão, na
avaliação e no monitoramento de impactos ambientais de áreas urbanas e rurais, no
controle de emissões industriais e veiculares, e no controle de qualidade de combustíveis
e lubrificantes, dentre outros. Com o mesmo enfoque aplicado ao uso racional da energia,
destacam-se a área de combustão industrial e os ensaios de motores de combustão
interna e veículos.
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Seus principais laboratórios são os de:
Resíduos e áreas contaminadas;
Energia térmica, motores, combustíveis e emissões;
Recursos hídricos e avaliação geoambiental;
Riscos ambientais.
Dentre os vários serviços executados destacam-se: as avaliações ambientais de
empreendimentos, os planos de gerenciamento de bacias hidrográficas, os projetos
estruturais para o controle de processos erosivos, as inundações e escorregamentos, a
gestão de resíduos, os projetos integrados de recuperação de áreas degradadas, o
estudo de combustíveis alternativos em motores, a avaliação do desempenho de
equipamentos de combustão industrial e veículos e os planos preventivos de defesa civil
para escorregamentos.
3. COMPETÊNCIAS DO IPT NO SETOR DE PGN
No setor de PGN, especificamente, os centros possuem diversas competências,
que podem ser divididas de acordo com as atividades da cadeia3. A seguir, estão listadas
as etapas de retirada do petróleo do fundo do mar até a entrada nas refinarias, o centro
responsável e as atividades que desenvolvem em cada uma delas. No entanto, vale
ressaltar que o foco principal do estudo está nas atividades de exploração e produção de
PGN, sendo que as demais atividades são complementares.
3.1 Exploração e produção
3.1.1 Composição geológica dos terrenos: Camada do pré-sal
o Ensaios de fluência em rochas salinas (CT-OBRAS) – ensaios mecânicos no
sal, medindo pressão, deformação e temperatura. No laboratório são
simuladas as condições naturais do sal e realizados ensaios para observar
seu comportamento visando elaborar um projeto de perfuração da camada
de sal.
3
Consultar a figura 1 do Anexo C, que ilustra a atuação do IPT na cadeia produtiva de PGN.
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Fonte: IPT.
Figura 1 - Unidade de ensaio - Quadro de reação, cilindro hidráulico, revestimento térmico e sistema
hidráulico-pneumático.
Fonte: IPT.
Figura 2 - Câmara triaxial projetada e construída no IPT.
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Fonte: IPT.
Figura 3 - Corpo de prova ensaiado - ensaios de fluência triaxial em rochas salinas.
3.1.2 Grandes estruturas
o Ensaios de risers – interação solo-duto (CT-OBRAS) – estudos do atrito com
o fundo do oceano e outros materiais para se observar o comportamento e
possíveis desgastes e rupturas.
Fonte: IPT.
Figura 4 - Atrito duto-argila marinha e efeitos do carregamento cíclico.
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o Ensaios de risers (CINTEQ/CNAVAL) – estudos de mobilidade embaixo
d’água (clashing - choque, lançamento e vibrações).
o Ensaios em modelo reduzido e acompanhamento do lançamento de
manifold (CINTEQ/CNAVAL).
Fonte: IPT.
Figura 5 - Manifold içado no ar no início da instalação.
o Ensaios de umbilicais – estudos de qualificação de umbilicais com testes e
desenvolvimento dos mesmos (CINTEQ).
Fonte: IPT.
Figura 6 - Ensaio de flexão e tração cíclica com abrasão no I-Tube.
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3.1.3 Sistemas de ancoragem
o Estudos e desenvolvimento em estacas-torpedo e âncoras-tartaruga (CTOBRAS/CNAVAL).
Fonte: IPT.
Figura 7 - Estacas de cravamento submarina tipo torpedo.
Fonte: IPT.
Figura 8 - Estacas torpedo: tecnologia utilizada em águas profundas da Bacia de Campos, RJ.
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o Estudos de amarração em escala reduzida (CT-OBRAS/CNAVAL)
o Processos de arraste
o Ensaios de tração em linhas de ancoragem – FPSO (CINTEQ)
o Ensaios em mangotes (CINTEQ)
o Estudos em modelos em escala real de Monobóias (CNAVAL)
o Estudos de plataformas semi-submersíveis e FPSO no tanque de provas e
no túnel de vento (CNAVAL)
o Avaliação de estruturas de concreto em piers (CINTEQ – laboratório
flutuante em São Sebastião)
Fonte: IPT
Figura 9 - Monobóia
3.1.4 Dutos, BGL, Stingers
o Ensaios em modelos reduzidos em tanque de provas e túnel de vento em
Balsa Guindaste Lançadora (BGL), instrumentação da Balsa e Stinger para
lançamento de oleoduto (CNAVAL/CMF).
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Fonte: IPT.
Figura 10 - Ensaio com modelo reduzido de linha de oleoduto.
Fonte: IPT.
Figura 11 - Comportamento em ondas da BGL-1 sem stinger acoplado.
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o Corrosão, proteção e análise de falhas:
Estudo da influência de campos magnéticos em dutos (CINTEQ);
Ensaios para avaliação da interação solo-duto (CT-OBRAS);
Corrosão interna e externa de dutos (CINTEQ);
Verificação de rotas de dutos em alto mar (CNAVAL/CT-OBRAS).
3.2 Transferências de cústodia
Refere-se à medição de fluidos presentes em todas as etapas da cadeia do setor de
PGN e envolve as seguintes atividades:
o Calibração, inspeção e certificação dos sistemas de medição (CMF) – em
laboratório e in-loco.
o Medidores multi-fásicos - óleo, gás, água, areia (CMF).
3.3 Distribuição, refinarias e risco ambiental
o Distribuição por dutos
Estudos sobre perfuração horizontal direcional, o que permite escavar
um furo direcionalmente por debaixo do solo (CT-OBRAS).
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Fonte: IPT.
Figura 12 - Técnica de perfuração horizontal direcional, equipamentos e instalação.
Fonte: IPT.
Figuras 13 e 14 - Perfuratriz (250 TF) executando furo piloto e retirada do duto.
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Instrumentação de encostas para segurança de dutovias e avaliação
ambiental (CETAE/CT-OBRAS)
Estudo da superfície submersa, inclusive do mar com lâmina d’água
até 50 m, com aplicação em projetos de rotas de dutos, portos e
pontes (CETAE), dentre outros.
o Risco ambiental e áreas contaminadas (CETAE):
Avaliação e monitoramento ambiental;
Análise e gestão de riscos ambientais: sistema de gestão de riscos
ambientais (desastre natural) e tecnológicos;
Remediação de áreas contaminadas;
Medição de emissões, estudo de dispersão de poluentes e
desenvolvimento de combustão industrial.
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AVANÇOS NO CAMPO DO CONHECIMENTO PARA O SETOR DE
PGN: CONTRIBUIÇÕES DO IPT
Nas entrevistas aos diversos centros foi identificado que houve a participação do
IPT em parte significativa do desenvolvimento da estrutura de produção de petróleo da
PETROBRAS, desde a produção em águas rasas até águas profundas, como no caso
das atividades da Bacia de Campos, com testes de amarração e ancoragem, disposição
de risers e peso.
Na opinião de alguns entrevistados, as novas descobertas de PGN na camada présal4 talvez não gerem tantos novos desafios no que se refere às condições do mar. Os
desafios residem, sim, na profundidade da lâmina d’água e da camada de rochas que, na
Bacia de Santos, é uma condição muito distinta das experiências adquiridas pela indústria
de PGN no Brasil.
Em termos dos principais avanços no campo do conhecimento para o setor de
PGN, o CINTEQ contribui para o aprimoramento de ensaios de corrosão e derivados, no
4
Para mais informações sobre os desafios da exploração e produção de petróleo no pré-sal, sugere-se a
consulta na Nota Técnica IPT 003/2009 – Desafios do pré-sal.
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desenvolvimento de eletrodos para determinar o potencial de corrosão das estruturas
enterradas, no desenvolvimento do equipamento de queda ôhmica, no desenvolvimento
do equipamento para avaliar a fadiga e a corrosividade dos equipamentos. O centro atua
no estudo de estruturas de plataformas e piers, com um laboratório flutuante estabelecido
em São Sebastião/SP, considerado uma estrutura única no mundo.
Com o Laboratório de Estruturas Leves, que está sendo construído em São José
dos Campos/SP, o CINTEQ poderá se capacitar para atuar em novas frentes de pesquisa
no setor, como a aplicação em dutos, estruturas e plataformas, que utilize materiais que
não sofram corrosão, como a fibra de carbono. Este laboratório irá desenvolver aplicações
em novos materiais para diversas indústrias, como a naval, a aeronáutica, a
automobilística, a nuclear, a médica e a petrolífera, dentre outras.
Existem também novas áreas de atuação:
Caracterização de novos materiais para PGN – novos tipos de aço e material
plástico;
Ensaios não-destrutivos: raios-X, ultra-som;
Sensoriamento: tensão e temperatura (área de metrologia elétrica);
Problemas de união de materiais: desenvolvimento de novas formas de solda;
Ensaios de fluência.
Outro desafio identificado pelo CNAVAL para a indústria de PGN está na
elaboração dos projetos dos navios e demais embarcações utilizados na exploração e
produção de PGN. Atualmente, as embarcações são projetadas no exterior, onde são
definidas todas as especificações dos módulos complementares que serão agregados ao
casco, incluindo o conjunto de equipamentos. Os grandes players mundiais nessa área
são Coréia, Japão e China.
Surge uma oportunidade na possibilidade de produção e elaboração de projetos no
Brasil. A contratação de projetos de embarcações no exterior se reflete na extensão da
cadeia de fornecedores, com a importação de grande parte dos equipamentos de maior
valor agregado. No Brasil existem, hoje, somente dois escritórios de projetos instalados,
no Rio de Janeiro: a Projemar e a Promav. Nesse caso, o IPT teria a oportunidade de
realizar projetos ou participar de atividades de projetos inovadores de embarcações.
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Os principais avanços e contribuições no campo do conhecimento do CMF para o
setor de PGN estão na maior precisão na medição da vazão dos fluidos e gases, o que
diminui os erros de medição e os vazamentos. Os impactos econômicos da diminuição
das perdas se refletiriam na arrecadação de royalties, nas participações especiais e até
mesmo na arrecadação de impostos. Para o setor privado implicariam em maior precisão
do consumo dos derivados de petróleo e no aumento da segurança na exploração de
PGN em condições adversas, questão considerada crítica na Bacia de Santos.
O potencial para inserção das atividades do CMF na cadeia de PGN está
relacionado à certificação das válvulas de segurança e de alívio para as plataformas e as
refinarias; à calibração dos medidores de óleo e derivados líquidos; à análise dos efeitos
da viscosidade do óleo sobre o desempenho de medidores; à caracterização das novas
tecnologias de medição (ultra-sônicos e mássicos); à análise de eficiência de retificadores
e condicionadores de fluxo; à análise de assinaturas de sinal de medidores e às medições
de perda de carga de medidores, de válvulas e de componentes.
No CT-OBRAS o principal avanço diz respeito aos ensaios de fluência em rochas
salinas, os quais são realizados em somente cinco lugares no mundo, sendo que o IPT é
o único na América Latina. Estes ensaios permitem que se conheça cada vez mais o
comportamento das rochas salinas, já que à medida em que se avança na profundidade
da perfuração surgem diferentes comportamentos, o que facilita os projetos de perfuração
dos poços de petróleo. Destacam-se também os testes e simulações feitos em modelos
reduzidos nas âncoras utilizadas para exploração de PGN, cuja tecnologia foi totalmente
desenvolvida no Brasil, os colaboraram na viabilidade técnica do processo, poius houve
uma diminuição expressiva dos custos na escala real, além de outros testes com estacas
e risers.
A principal capacitação do CETAE diz respeito à abordagem e ao conhecimento do
problema numa situação de desastre natural. O centro também desenvolveu ao longo de
sua atuação na área tecnologias de gestão de risco e suas diversas abordagens para o
Estado de São Paulo.
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
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DESAFIOS E GARGALOS E A INSERÇÃO DO IPT
Dentre os vários desafios técnicos da exploração e produção de PGN na Bacia de
Santos, destacam-se a composição geológica dos terrenos no fundo do oceano e a
localização das novas jazidas. Além de vencer uma lâmina d’água de 2 mil metros de
profundidade, é preciso perfurar mais 2 mil metros de rocha e terra e depois 2 mil metros
de rochas salinas, em uma região distante aproximadamente 300 km da costa brasileira.
O desafio tecnológico é de alto custo, o que torna fundamental o conhecimento do
comportamento das rochas salinas sob condições de altas temperaturas e pressão5.
CTOBRAS: As rochas salinas têm características fluidas, pois se deformam
conforme os poços vão sendo perfurados. Quanto maior a profundidade das rochas
salinas, mais elevada é a tensão desviatória e a temperatura, assim como maior é a
rapidez de fechamento do poço. Com isso, o planejamento e o projeto de perfuração
destes poços necessitam de um tratamento diferenciado6. É fundamental o conhecimento
detalhado das propriedades mecânicas destas rochas, nas variações de estados, pressão
e temperatura previstas para a coluna sedimentar a ser perfurada, por meio dos ensaios
triaxiais de fluência. Esta competência vem sendo desenvolvida desde 1999 neste centro,
mais especificamente no Laboratório de Mecânica de Rochas e tem aplicações na
camada pré-sal, sendo um diferencial para difusão da tecnologia empregada na
exploração de PGN.
Outro destaque são os testes e estudos feitos no sistema de fixação offshore,
principalmente por âncoras-tartarugas, visto que a exploração de petróleo na Bacia de
Santos requer adaptações no sistema de produção e escoamento, as quais poderão
trazer oportunidades já que as características do fundo do oceano ainda são pouco
conhecidas.
Ainda dentro das atividades do CT-OBRAS, vale ressaltar o potencial de pesquisas
em tensões e permeabilidade de rochas para a construção de cavernas que podem ser
utilizadas na estocagem principalmente de gás natural, entre outras matérias. Com
relação a essas cavernas, já foi ressaltada a necessidade de um reservatório no Estado
de São Paulo (sugestão na região do Vale do Paraíba, no município de Lorena), para
suprir eventuais faltas de gás que possam ocorrer.
5
6
Costa e Poiate Jr. (2008).
Idem.
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CINTEQ: O desafio para este centro está associado ao desenvolvimento do
sistema de escoamento, como nos dutos, inclusive risers, válvulas e revestimentos
capazes de resistir à corrosão e às pressões e temperaturas altíssimas ao longo do tempo
(por pelo menos 20 anos) e a grandes profundidades. As características específicas do
litoral brasileiro, como as altas taxas de gás carbônico, o qual misturado à água
transforma-se em ácido carbônico altamente corrosivo, irão demandar soluções novas.
Por isso, a PETROBRAS estuda com os fabricantes de dutos o desenvolvimento de
novos materiais mais resistentes à corrosão.
CNAVAL: No caso da área oceânica o grande desafio é a profundidade dos mares,
o que implica, para este centro, na utilização de modelos reduzidos, pois seu tanque de
provas
tem
pouca
profundidade.
Entretanto
esta
restrição
é
parcialmente
contrabalanceada pela capacitação do corpo técnico que atua em projetos para o setor de
PGN há muitos anos. O desenvolvimento tecnológico do sistema de exploração e
escoamento de PGN da Bacia de Santos demandará desenvolvimentos, adaptações e
difusão tecnológica para a profundidade das atividades de exploração de petróleo no présal.
CETAE: Na área de riscos ambientais e tecnológicos, o potencial de atuação
ocorre em todas as fases de construção e instalação da infra-estrutura para a Bacia de
Santos, incluindo o potencial de instalação de um estaleiro, a expansão de Cubatão/SP e
a construção dos dutos da Unidade de Tratamento de Gás em Caraguatatuba/SP.
Destaca-se também a possibilidade de estudos de análise das encostas do fundo do mar
da Bacia de Santos, que possui o mesmo desenho geográfico que a Serra do Mar e pode
apresentar “escorregamentos” em seu relevo que demandam monitoramento. Outra
oportunidade está na expansão de uma Rede Sismológica para o Estado de São Paulo,
que poderia ampliar o monitoramento sísmico, geológico e meteorológico para a Serra do
Mar e o planalto.
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA e POIATE. Rocha salina na indústria do petróleo: aspectos relacionados à
reologia e à perfuração de rochas salinas. In: MOHRIAK, W.U., SZATMARI, P. e ANJOS,
S.M.C. (org.). Sal: geologia e tectônica. São Paulo: Beca Edições Ltda., 2008. 448 p.
____________
Graça Brito
[email protected]
DGE/IPT
_____________________
Mariana N. Zanatta Inglez
[email protected]
DGE/IPT
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
ANEXO A
Quadro 1 – Linha do Tempo: Parceria IPT – PETROBRAS
PETROBRAS
TRABALHOS NO IPT
ANOS 50
- Criação da PETROBRAS (1953).
- Início de operação da Refinaria Presidente Bernardes - RPBC,
Cubatão – SP. A RPBC adquire no país 78% de seus suprimentos.
- Descoberta de petróleo em Nova Olinda - AM.
- Início de operação do Terminal de Madre de Deus – BA.
1956 - Ensaio sobre a gasolina produzida pela Ref. Presidente Bernardes;
Determinação da causa da ruptura de Intercambiadores (RPB).
1957 - Estudo das causas do vazamento de embalagens.
1958 - Exame de Peças de um motor Diesel; Exploração do subsolo na área de
construção da Refinaria do RJ, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, RJ.
- Intensificação das pesquisas geológicas e geofísicas em todas
as bacias sedimentares.
ANOS 60
- Auto-suficiência na produção de gasolina, óleo diesel e
querosene.
- Início da exploração da plataforma continental, do Maranhão ao
Espírito Santo.
Inauguração da Refinaria Duque de Caxias - Reduc - RJ.
- Descoberta do campo petrolífero de Carmópolis - SE.
- Criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – Cenpes,
que desenvolveu os processos de exploração e produção em
águas profundas.
- Primeira descoberta de petróleo no mar de Sergipe - campo de
Guaricema.
1962 - Ensaio de rochas para determinação da resistência a compressão axial e
traçado da curva carga de deformação de testemunhas de rochas.
1963 - Estudo de um problema de corrosão em tubos de aço destinados a um oleoduto
(RJ-BH); Participação da PETROBRAS no financiamento do Túnel de Cavitação.
1965 - 1º ensaio: Ensaio de resistência à propulsão de determinação de ângulo de
navegação; Sistema de amarração de navios por bóia única SBM (cálculo).
1966 - Determinação das causas do defeito apresentado por um tubo de caldeira.
- Perfuração do primeiro poço submarino na bacia de Campos –
RJ.
1968 - Identificação de amostras de barragem; Determinação das hélices de melhor
desempenho para a Lancha de Apoio ao Tecarmo.
- Entraram em operação as Refinarias Gabriel Passos – Regap,
Betim - MG e Alberto Pasqualini – Refap, Canoas – RS
1969 - Determinação das causas da trinca ocorrida num cubo de ventilados.
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ANOS 70
- Início da operação da refinaria de Paulínia – REPLAN – SP
(maior do país).
- Operação do Complexo Petroquímico de São Paulo - I Pólo
Petroquímico.
- Extração de óleo de xisto - Usina Protótipo do Irati, São Mateus
do Sul - PR.
- Criação da Braspetro, para operar no exterior.
- Exploração do Campo de Garoupa – RJ.
- Incentivo ao Programa Nacional do Álcool – Proálcool.
- Início da operação da refinaria Presidente Getúlio Vargas,
Araucária - PR.
- Criação da PETROBRAS Mineração - Petromisa.
1970 - Estudo das infiltrações pelas ombreiras e corpos de barragem de Sacurama,
Duque de Caxias – RJ.
1976 - Projeto de bóia Tramandaí – SBM – Detran – PETROBRAS.
1977 - Ensaios preliminares de fluência em evaporitos de Sergipe; Identificação de
madeira e sugestão para tratamento Preservativo.
1978 - Estudo em Tanque de Provas de um sistema de lançamento de tubulação para
águas profundas; Estudo do sistema lançador de tubulação correlação modelo/escala
real (Stingel); Acompanhamento dinâmico de tubos compressores “Testes
preliminares”.
1979 - Estudo em Tanque de Provas da instalação de uma plataforma de produção –
Garoupa.
- Início da produção de petróleo na bacia de Campos RJ.
ANOS 80
- Operação da Refinaria Henrique Lage – Revap, São José dos
Campos – SP.
- Início da produção de Bonito, através do primeiro manifold
submarino conectado a uma plataforma flutuante.
1980 - Instrumentação de mecânica das rochas da mina de potássio de TaquariVassouras; Investigação geotécnica nos taludes da refinaria Getúlio Vargas;
Apresentação dos dados obtidos da instrumentação de mecânica das rochas da mina
de potássio de Taquiri-Vassouras.
- Descobertos os campos de Marlim e Albacora – bacia de
Campos- RJ, primeiros campos de grandes dimensões em águas
profundas no Brasil.
1981 - Ensaios com modelo de jaqueta PCR-1 para o campo de Curimã; Estudo do
sistema de quadro de bóia de Curimã – Etapa 1 – Escala real no navio cisterna
Taquipe.
- Produção de 50% de petróleo consumido no país.
1983 - Monitoração de transporte da jaqueta PCR-1 sobre a balsa BS-3, junto à PCR-2
em Curimã.
- Primeiras plataformas flutuantes próprias da Petrobrás.
- Criação do Programa de Inovação Tecnológica e
Desenvolvimento Avançado em Águas Profundas e
Ultraprofundas, para produção de óleo e gás em águas profundas.
- Consolidação desse pioneirismo.
- Inauguração do Pólo Nordeste na bacia de Campos - RJ.
1984 - Ensaios de lançamento e verticalização do modelo da Jaqueta PCM-6.
1988 - Monitoração da docagem da jaqueta de Pargo 1A, escala real; Determinação da
metodologia de prospecção geofísica de sulfato metálico em bacias sedimentares.
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
ANOS 90
- Prêmio OTC (Offshore Technology Conference), maior prêmio do
setor petrolífero mundial. Empresa que mais contribui com o
desenvolvimento de tecnologia para indústria offshore.
- Perfuração do primeiro poço horizontal no Brasil, na bacia de
Campos - RJ.
Acordo Brasil/ Bolívia, para importação de gás natural boliviano e
a construção de um gasoduto.
- Robótica submarina.
- Criação da PETROBRAS Transporte S.A. – Transpetro.
- Líder mundial na exploração em águas profundas.
1991 - Análise de falha de um duto submarino.
1996 - Monitoração do Manifold DL-2 de Albacora e da Balsa BGL-1; Estudo de
dinâmica de movimentos do navio cisterna Alagoas ancorado por um conjunto de
amarras na Bacia de Santos.
1997 - Caracterização mineralógico-petrográfica de amostras procedentes dos campos
de Arabaiana e Ubarana – RN.
1998 - Ensaios de yaw-rotating nos modelos dos navios Juruá e VLCC; Estabilidade
direcional de navio cisterna VLCC sob ação de correnteza e ondas.
1999 - Monitoração de modelos de navios Far Sailor, durante a instalação de âncoras
de sucção; Montagem do laboratório e início de ensaios de fluência triaxial em rochas
salinas.
ANOS 2000
2000 - Ensaios com modelo de casco VLCC – FPSO para verificação de embarque de
água; Monitoração de movimentos da embarcação “Maersk Boulder” durante a
instalação do PLEM; Ensaios com cabos de poliéster.
2000 a 2008 - Comportamento das tubulações para transporte de produtos explorados
em Plataformas Marítimas – interação solo-duto.
- Elaboração de parcerias com empresas privadas nacionais e
internacionais.
- Presença efetiva no exterior.
- Consagra-se com Empresa Cidadão – Programa PETROBRAS –
Social.
2001 a 2004 - Desenvolvimento tecnológico e estudo de pré-viabilidade para
estocagem subterrânea de gás natural em meios porosos na Bacia do Paraná.
2002 a 2006 - Fundação de Plataforma de Petróleo através de estacas torpedos
2003 - Monitoração de sistemas oceânicos, resultados preliminares das medições no
Espadarte I; Ensaios em ondas e correnteza, ensaios de VIV com correnteza com
modelo da plataforma MONOBR; Elaboração de procedimentos metrológicos para o
E&P da PETROBRAS.
2004 - Ensaios da plataforma P-51 em ondas e correnteza para análise de Air-Gap;
Ensaio de reboque em águas calmas e em ondas com modelo de bóia de subsuperfície BSSR; Ensaio comparativo de desempenho entre modelos de duas linhas de
alívio de petróleo; Ensaio de determinação do coeficiente de arrasto em correnteza da
plataforma semi-submersível P-10; Medição simultânea dos movimentos de duas bóias
IMODCO, na bacia de Campos, para avaliação do comportamento dinâmico.
2005 - Ensaio com modelo reduzido de linha de oleoduto.
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
2006 - Programa de capacitação tecnológica da indústria de construção naval;
Implantação do Laboratório de Medição de Vazão de Óleo; Implantação do LACID
2006 - Lançamento do Flutuante Isabel; Programa de capacitação laboratorial para a
área de corrosão e proteção.
2006 a 2008 - Aperfeiçoamento da Metodologia de Ensaios Triaxiais de Fluência em
Rochas Salinas (Halita, Taquidrita, Carnalita)
2007 - Avaliação técnico econômica de transporte do gas natural “offshore” por navio
CNG; Ensaios de VIV em modelos de risers e estudo de supressores de vórtices;
Ensaios com modelos das plataformas P-18 e P-51 para estudo de Air-gap;
Comportamento em ondas da BGL-1 sem stinger acoplado; Desenvolvimento
tecnológico para perfuração direcional; Estudo de interferências Eletromagnéticas de
Linhas de Transmissão de alta tensão em dutos e estruturas metálicas; Projeto e
construção de dispositivo testador de sistemas de detecção de vazamentos em
gasodutos.
2008 - Ensaios para determinação de resistência hidrodinâmica de dois modelos de
estaca de cravamento submarina tipo torpedo; Análise estrutural da condição de
rompimento do stinger IV; Confecção de modelos de estaca de cravação submarina
tipo torpedo para realização de ensaios de avaliação de desempenho hidrodinâmico;
Ensaio de flexão e tração cíclica com abrasão no “I-tube” simulando operação do
umbilical para o campo de Roncador P52; ensaios de qualificação ; Tecnologia para
viabilizar a exportação do etanol via transporte multimodal.
Fonte: Elaboração própria com base em informações da Diretoria de Operações e Negócios - DON/IPT.
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ANEXO B
Quadro 2 - Lista de entrevistas realizadas no IPT
ENTREVISTADO
1. Marcos Tadeu Pereira
2. José Carlos Zanutto e James
Weiss
3. Luiz Eduardo Lopes
4. Neosvaldo Lira de Almeida
5. Lucio Flavio e Eda Freitas de
Quadros
6. Ronaldo Rocha
7. Rosana Marília Silveira
8. Luiz Antonio Pereira de Souza
9. Kazuto Kawakita
10. Gisleine Coelho de Campos
11. Agostinho T. Ogura
12. Omar Yasbek
CENTRO/LABORATÓRIO
Diretor de Operações e Negócios
CNAVAL – Laboratório de Tecnologia Naval
Diretor do CINTEQ
CINTEQ – Laboratório de Corrosão e Proteção
CT-OBRAS – Laboratório de Mecânica de Rochas
CT-OBRAS – Seção de Geotecnia
CT-OBRAS – Seção de Geotecnia
CETAE
CMF – Seção de Óleo e Gás
CT-OBRAS – Seção de Geotecnia
CETAE – Laboratório de Riscos Ambientais
CETAE - Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação
Geoambiental
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Nota Técnica 010/2009 – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
ANEXO C
Figura 1 - Competências do IPT no setor de PGN por área de atividade da cadeia produtiva.
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Lista das Notas Técnicas por Tema – Diretoria de Gestão Estratégica - IPT
1) Royalties
NT 001
Um Panorama sobre os Fundos de Riqueza Soberana
NT 005
Participações governamentais na renda do petróleo no Brasil
NT 008
Fundos de Riqueza Soberana: algumas experiências internacionais
NT 009
Simulação da arrecadação de royalties decorrentes das atividades de produção de petróleo e gás em São Paulo
NT 012
Fundos de Riqueza Soberana: uma análise sobre o Brasil e São Paulo
NT 013
Participações governamentais na renda do petróleo: algumas experiências internacionais
NT 014
Identificação e análise dos projetos de lei em trâmite com propostas para alterações na arrecadação e
distribuição de royalties e participações especiais
2) Mão-de-obra
NT 004
Impactos econômicos da exploração de petróleo e gás no Estado de São Paulo
NT 006
Mão-de-obra no setor de PGN no Estado de São Paulo: algumas evidências
NT 007
Levantamento internacional sobre a mão-de-obra do setor de PGN
3) Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
NT 002
Grupos de pesquisa em petróleo e gás natural no Estado de São Paulo
NT 003
Desafios do pré-sal
NT 010
IPT: competências, desafios e oportunidades em PGN
NT 011
Oportunidades e estratégias para o desenvolvimento de P&D&I em PGN no Estado de São Paulo
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Nota Técnica 10 – IPT - Secretaria de Energia e Mineração