Osteorradionecrose: Conduta Do Cirurgião-Dentista No Tratamento E Prevenção * Sanaína Silva Nascimento, Zimefeld Gomes Pessoa, Thalles Henrique Macedo Barbosa, Claudio Inacio Reis Da Silva, Moara E Silva Conceição Pinto. [email protected] A Oncologia é a especialidade médica que estuda os tumores malignos e a forma de como essas doenças se desenvolvem no organismo, buscando seu melhor tratamento. Para isso, é necessária uma equipe multidisciplinar. Especificamente, em tumores malignos de cabeça e pescoço, a odontologia é uma especialidade essencial nos aspectos preventivo, curativo e reabilitador, sendo fundamental a sua integração dentro das equipes multidisciplinares no tratamento dessas neoplasias. A cirurgia combinada com a radioterapia tem sido empregada no tratamento dos tumores malignos avançados de cabeça e pescoço. Essa modalidade terapêutica propicia taxas de cura e sobrevida mais elevadas que o tratamento isolado, porém não tem eliminado os seus efeitos colaterais. Esses efeitos secundários são originários tanto da cirurgia como da radioterapia. Dentre essas alterações, a mais grave é a osteorradionecrose (ORN), que é uma das sérias complicações que podem ocorrer com pacientes oncológicos submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço. O presente trabalho buscou através da revisão de literatura, discorrer sobre os principais fatores de risco para ORN, as principais medidas preventivas e a conduta do cirurgião-dentista em relação a estas, além da inclusão deste na equipe de profissionais no tratamento de neoplasias de cabeça e pescoço. Conduta esta de extrema importância, quando a prevenção propicia ao paciente o bem-estar físico e psicológico frente ao tratamento radioterápico. Palavras-chave: Osteorradionecrose, Radioterapia, Neoplasia.