MÓDULO DE ESTUDO
1ª Etapa/2015
6º Ano Integral
Ensino Fundamental
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
• Língua Portuguesa .......................................................................................... 5
• Língua Inglesa ............................................................................................... 22
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
• Matemática I .................................................................................................. 23
• Matemática II .................................................................................................. 28
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
• Ciências ......................................................................................................... 35
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
• História .......................................................................................................... 38
• Geografia ....................................................................................................... 40
MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL/ENSINO FUNDAMENTAL
A forma de comunicação está dividida entre:
• Emissor – o que emite a mensagem.
• Receptor – o que recebe a mensagem.
• Mensagem – o conjunto de informações transmitidas.
• Código – a combinação de signos utilizados na
transmissão de uma mensagem. A comunicação só se
concretizará se o receptor souber decodificar a
mensagem.
• Canal de Comunicação – por onde a mensagem é
transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar.
• Contexto – a situação a que a mensagem se refere,
também chamado de referente.
• Ruído – qualquer perturbação na comunicação.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDO
• LEITURA PARADIDÁTICA: ESTRELAS TORTAS.
• LEITURA: COMPREENSÃO TEXTUAL / AS CARACTERÍSTICAS
DO TEXTO NARRATIVO / DO CONTO, DO POEMA / CONTO
POPULAR EM PROSA E EM VERSO / SENTIDO DAS PALAVRAS;
DENOTADO E CONOTADO / ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO /
FUNÇÕES DA LINGUAGEM.
• GRAMÁTICA TEXTUAL: PATRIMÔNIO LINGUÍSTICO/ LÍNGUA
E DIVERSIDADE CULTURAL, LINGUAGEM VERBAL E NÃO
VERBAL
/ VARIEDADES LINGUÍSTICAS: SITUAÇÃO
COMUNICATIVA, REGIÃO SOCIAL / FONOLOGIA: SONS E
LETRAS, CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS (VOGAL E
SEMIVOGAL), TONICIDADE, SÍLABA TÔNICA, ACENTUAÇÃO
GRÁFICA / ENCONTRO CONSONANTAL / ENCONTROS
VOCÁLICOS / DÍGRAFOS / FRASES: IDENTIFICAÇÃO, TIPOS DE
FRASES, SINAIS DE PONTUAÇÃO.
• MÚLTIPLAS LINGUAGENS:
A ARTE VISUAL: ERNESTO NETO/MARCEL DUCHAMP /
TOMÁS SARACENO / ARTE DO GRAFITE: RUI AMARAL /
ARTE RUPESTRE – PICHO – GRAPICHO, GRAFFITI / AS
MANIFESTAÇÕES DA ARTE URBANA/LINGUAGEM DO
CORPO; VÔLEI.
• REDAÇÃO: COMPREENSÃO TEXTUAL/ NARRATIVA,
CRÔNICA / DISCURSO DIRETO E INDIRETO / ORTOGRAFIA.
DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO
As palavras são símbolos, em um texto podem
representar diversos sentidos. Eis aí a beleza das palavras e
a importância da leitura. Às vezes, a palavra pode mudar o
seu sentido real, a partir desse contexto passamos a entender
a conotação e a denotação. Quando a palavra se apresenta
em seu sentido real, ela se encontra no sentido denotado;
quando se apresenta no sentido figurado, encontra-se no
sentido conotado.
Exemplos:
I. Melissa colocou a flor no jarro.
II. Melissa é uma flor de menina.
No primeiro caso, a palavra flor encontra-se no
sentido real da palavra. No segundo, o emissor atribuiu um
outro sentido à palavra flor, aproveitou o sentido de
delicadeza da flor para atribuir essa característica à menina.
Agora é a sua vez! Elabore frases apresentando os dois
sentidos (denotado e conotado) às palavras a seguir:
a) Noite
b) Sol
c) Onda
LEITURA – Classe
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Texto I
MARCELO, MARMELO, MARTELO
[…]
Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas:
— Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo?
— Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai
escolhemos.
— E por que é que não escolheram martelo?
— Ah, meu filho, martelo não é nome de gente!
É nome de ferramenta…
— Por que é que não escolheram marmelo?
— Porque marmelo é nome de fruta, menino!
— E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar
marmelo?
No dia seguinte, lá vinha ele outra vez:
— Papai, por que é que mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de
cachorro?
— Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.
Com os elementos da comunicação, é possível usar
como forma de comunicação, informação, expressão e
significados os diversos sistemas simbólicos das diferentes
linguagens.
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5. Observe o diálogo entre Marcelo e o pai dele e
responda.
a) Explique o critério que Marcelo seguiu para propor
a troca da palavra cadeira por sentador.
b) Com relação ao uso da palavra travesseiro por
cabeceiro, o que Marcelo levou em conta?
— E por que é que esse tal de latim não botou na
mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na
parede nome de bacalhau?
— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco!
Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol
com o pai: — Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou
nome errado nas coisas.
Por exemplo: por que é que bola chama bola?
— Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa
redonda, não lembra?
— Lembra, sim, mas… e bolo?
Bolo também é redondo, não é?
— Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado…
O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
E Marcelo continuou pensando:
“Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é
redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será
que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala?
Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado.
Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira,
que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar
cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim.”
[…]
6. Identifique os elementos da comunicação presentes no
texto I:
Emissor
Receptor
Mensagem
Canal
Código
Referente
7. Leia o trecho a seguir e complete os espaços indicando
os elementos da comunicação.
NA LOJA DE TECIDOS
— Quanto custa o metro deste
algodão? — pergunta Jacó.
— Estamos em promoção — diz o
vendedor, pegando a bobina do
tecido, — quanto mais o senhor levar, mais barato fica.
— Então, vai desenrolando até ficar de graça.
ROCHA, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias.
27 ed. São Paulo: Salamandra s.d., p. 9-13.
1. Indique um significado para os termos destacados nas
frases a seguir.
a) Uma vez Marcelo cismou com o nome das coisas.
b) “(…) eu acho que o tal latim botou nome errado nas
coisas.”
c) “(…) latim é uma língua muito antiga.”
d) O pai de Marcelo ficou atrapalhado.
e) Eu acho que as coisas deviam ter nome mais
apropriado.
ZYLBERSZTAJN, Abram.
As melhores piadas do humor judaico. Rio de Janeiro: Garamond,
2003, p, 16, v. 2.
a)
b)
c)
d)
Emissor:
Mensagem:
Código:
Canal:
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
2. Responda com atenção.
a) No trecho lido, o menino Marcelo está insatisfeito
com um aspecto da língua. Que aspecto é esse?
b) O que Marcelo decide fazer para “corrigir” esse
aspecto (que, na opinião dele, é um defeito) da
língua?
Função emotiva ou expressiva: O objetivo do
emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é
transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é
subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na
primeira pessoa. Essa função é comum em poemas ou
narrativas de teor dramático ou romântico.
Função conativa ou apelativa: O objetivo é de
influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio
de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou
apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no
imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª
pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu
desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em
textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.
Função poética: O objetivo do emissor é expressar
seus sentimentos através de textos que podem ser
enfatizados por meio das formas das palavras, da
sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades
de combinações dos signos linguísticos. É presente em
textos literários, publicitários e em letras de música.
3. Releia este trecho.
“— Papai, por que é que mesa chama mesa?
— Ah, Marcelo, vem do latim.
— Puxa, papai, do latim? E latim é língua de
cachorro?”
a) Por que Marcelo, a princípio, acha que “latim é
língua de cachorro”?
b) As respostas dadas pelo pai de Marcelo durante o
diálogo convenceram o garoto? Justifique.
4. Aprendemos que nem sempre há relação entre as
palavras usadas para dar nome às coisas e às
características dessas coisas. Portanto, responda.
a) Qual a explicação que o pai de Marcelo usou para a
origem da palavra bola?
b) O que Marcelo provou ao pai sobre a explicação a
respeito da palavra bolo?
http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm
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8. Releia o trecho da questão 7 e justifique por que há
função poética.
•
Leia o texto e responda às questões 12 e 13.
Texto II
9. Analise as situações de comunicação a seguir e indique
a função da linguagem correspondente. Justifique sua
resposta.
a)
COMO SE ESCREVE POESIA?
Numa manhã de domingo, num bosque, atraído pela
beleza do lugar, passei a percorrer um caminho, sem saber
bem aonde iria chegar.
Depois de boas horas de caminhada, senti-me
perdido no bosque. Caminhei ora em círculo, ora em linha
reta, ora em caminhos sinuosos. Tive a sensação de ter
passado mais de uma vez pelo mesmo lugar. Encontrei
caminhos sem saída, com idas e vindas. Num deles, um
pequeno círculo, rodeado das mesmas flores que beiravam o
caminho, chamou-me atenção. Parecia estar num labirinto
ou como um analfabeto tentando decifrar uma palavra.
Não conseguindo chegar ao ponto de partida, desviei-me
do caminho, seguindo pela mata, em direção ao local mais alto
do bosque.
Só então pude perceber que o caminho tinha a forma
da palavra “poesia”. Eu, na verdade, estava como um
analfabeto a cobrir com um lápis uma palavra, sem saber o
que escrevia, muito menos o seu significado. Descobri
também que aquele pequeno círculo era o pingo do “i”,
formando a quinta letra da palavra.
Compreendo agora do que se tratava, tomei o
caminho de volta: comecei pelo “a”, passei pelo “i” e o seu
pequeno círculo, em seguida pelo “s”, “e” e pelo “o” e, por
último, já exausto, passei pelo “p”.
b) Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
c) Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados.
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto.
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem.
Pablo Costa
12. “Parecia estar num labirinto ou como um analfabeto
tentando decifrar uma palavra.” O que o autor do texto
quis dizer com essa passagem?
13. Charada é um enigma cuja solução se recompõe uma
palavra partindo de elementos dela, ou de sílabas que
tenham um significado determinado. O texto analisado
apresenta uma charada, qual é ela?
Texto III
10. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um
carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo
para ele parar. Nesse trecho, o gesto que o guarda faz
para o motorista parar, podemos dizer que é:
a) o código que ele utiliza.
b) o canal que ele utiliza.
c) quem recebe a mensagem.
d) quem envia a mensagem.
e) o assunto da mensagem.
A GULOSA DISFARÇADA
Um homem casara com excelente mulher, dona de
casa arranjadeira e honrada, mas muito gulosa. Para
disfarçar seu apetite fingia-se sem vontade de alimentar-se
sempre que o marido a convidava nas refeições. Apesar
desse regime, engordava cada vez mais e o esposo admirava
alguém poder viver com tão pouca comida. Uma manhã
resolveu certificar-se se a mulher comia em sua ausência.
Disse que ia para o trabalho e escondeu-se num lugar onde
podia acompanhar os passos da esposa.
No almoço, viu-a fazer umas tapiocas de goma, bem
grossas, molhadas no leite de coco, e comê-las todas,
deliciada. Na merenda, mastigou um sem número de alfenins
finos, branquinhos e gostosos. Na hora do jantar matou um
capão, ensopou-o em molho espesso, saboreando-o. À ceia,
devorou um prato
de
macaxeiras, enxutinhas,
acompanhando-as com manteiga.
Ao anoitecer, o marido apareceu, fingindo-se
fatigado. Chovera o dia inteiro e o homem estava como se
estivesse passado, como realmente passara, o dia à sombra.
A mulher perguntou:
11. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe
está na hora de acordar”.
O que está destacado é:
a) o emissor.
b) o código.
c) o canal.
d) a mensagem.
e) o referente.
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Vive quieto o dia inteiro
muito triste e cabreiro.
–– Homem, como é que trabalhando na chuva você
não se molhou?
O marido respondeu:
–– Se a chuva fosse grossa como as tapiocas que
você almoçou, eu teria vindo ensopado como o capão que
você jantou. Mas a chuva era fina como os alfenins que você
merendou e eu fiquei enxuto como as macaxeiras que você
ceou.
A mulher compreendeu que fora descoberta em seu
disfarce e não mais escondeu o seu apetite ao marido.
À noite ele se encanta,
enfeita-se, dança e canta.
E a lua também enfeitiçada
faz caprichos de namorada.
O girassol de minha rua
agora virou giralua.
Elias José
Em CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo
Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1986. Reconquista do Brasil, 2ª série, 96, p. 217.
17. Releia o poema e observe se as palavras destacadas
estão no sentido conotado (figurado) ou denotado (real).
Justifique sua resposta.
Sentido denotado:
Justificativa:
Informante: Leopoldino Viana de Melo. Macaíba, Rio
Grande do Norte.
VOCABULÁRIO
alfenim: s. m. massa de açúcar branco e óleo de amêndoas
doces.
capão: s. m. galo capado.
Sentido conotado:
Justificativa:
18. O poema é um texto que explora recursos sonoros,
como o ritmo e a rima, e a subjetividade do eu lírico,
como os sentimentos, a partir da criação de imagens.
Com base nessa definição, responda.
a) O texto “O girassol” segue um ritmo semelhante ao
da língua falada ou tem ritmo poético, com rimas?
Justifique com base no texto.
b) Em quantas estrofes o poema está dividido?
14. Na situação inicial do conto, há um casal que casara
provavelmente há pouco tempo. A mulher é descrita
como uma boa esposa, porém ela esconde algo e isso
desperta a admiração do marido. O que ela esconde de
seu esposo?
15. Por que, apesar do regime, “a gulosa disfarçada”
continuava engordando?
19. Leia com atenção os versos a seguir.
“O sol, com tanta luz,
já não o seduz”
“À noite ele se encanta”
“agora virou giralua”
16. O conto “A gulosa disfarçada” é uma narrativa em
prosa. Os momentos de uma narrativa como essa podem
ser organizados como organização inicial, conflito,
clímax do conflito e desfecho. Transcreva o desfecho do
texto lido.
a) Por que o girassol do texto não é igual aos demais
girassóis da natureza?
b) De acordo com o texto, o que significa “giralua”?
POESIA/POEMA/PROSA
Um texto, por ser uma situação comunicativa,
sempre demonstra a intenção de um autor (quem escreve um
texto) que, muitas vezes, é identificada por seu formato.
A forma do texto pode ser em prosa, quando vem dividido
em parágrafos; verso é cada linha do poema. Poema é o
texto que apresenta melodia, dividido em versos. Poesia é o
texto que apresenta melodia, sonoridade, ritmo e às vezes
rima. Leia o texto a seguir, ele não está dividido em
parágrafos, portanto, trata-se de um poema.
Casa
•
As questões 20, 21, 22 e 23 são baseadas no texto a
seguir.
Texto V
PRINCESA ROUBADA
Não sei outra história
senão a que sei:
Os ladrões levaram
a filha do Rei.
Texto IV
O GIRASSOL
O girassol da minha rua,
numa noite sem dormir,
numa noite muito escura,
viu a lua sorrir.
— Sela o teu cavalo,
que hoje há montaria.
— Roubaram-me a filha,
não tenho alegria.
O girassol ficou gira
e gira, gira que gira,
mas de noite, não de dia.
O sol, com tanta luz,
já não o seduz.
A ricos e pobres
faz El-Rei saber:
— Casará com ela
o que ma trouxer.
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— Mas se for um monstro
feio e cabeludo?
Mas se for um cego?
Mas se for um mudo?
Texto II
Sol s.m. Astr. Estrela em torno da qual giram a Terra
e os outros planetas do Sistema Solar, e que, comparada a
outras, é relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo
maior e mais brilhante por se encontrar mais perto.
— Ao melhor serviço
cabe a melhor paga:
Será o meu genro
quem quer que ma traga.
Versão Eletrônica do Novo Dicionário Aurélio
Texto III
O Sol é composto primariamente de hidrogênio (74%
de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da
massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros
elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre,
magnésio, néon, cálcio e crômio.
Oh que lindo moço
deu com a donzela!
Como vem contente
pelo braço dela!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol
Nunca o Paço viu
par tão delicado:
Rosa de jardim
com seu cravo ao lado.
24. Considerando que os gêneros textuais têm por finalidade
atender às diversas situações de comunicação, leia os itens
que se seguem para identificar os gêneros referentes aos
textos I, II e III.
a) Os gêneros textuais dos três textos são igualmente
narrativos por contarem uma história ficcional.
b) Somente o texto I é uma história de ficção, porque
se trata de um romance.
c) O tema abordado nos três textos não pode estar
presente em histórias de ficção, já que o Sol é real.
d) Os textos II e III são explicativos, porque transmitem
diferentes conhecimentos sobre o Sol.
e) O texto III é um texto de instrução, porque, como
uma receita, diz o valor de cada ingrediente contido
no Sol.
Que feliz o Rei,
que já tem a filha,
que já tem um genro
que é uma maravilha!
Como lhe sorri
lhe agradece tudo!...
— Mas se fosse um monstro?
— Mas se fosse um mudo?
20. O texto “Princesa roubada” é um conto escrito em
versos. Logo no início da narrativa é afirmado que a
filha do rei foi raptada.
a) Como o rei ficou ao saber que sua filha foi roubada?
b) Como a filha estava sequestrada, o rei mandou
avisar a todos que o homem que a trouxesse de volta
casaria com ela. De acordo com o texto, descreva o
moço que salvou a princesa.
25. Leia o texto a seguir.
Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.
Se esta mata fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?
21. A história termina com os versos:
“— Mas se fosse um monstro?
— Mas se fosse um mudo?”
O que o contador da história quis dizer com esses
versos? Explique sua resposta.
Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
22. Indique o número de versos apresentados em cada
estrofe.
Jogue esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
23. A partir da leitura do poema, explique a diferença entre
poesia e poema.
•
Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.
Leia os textos para responder à questão 24.
Texto I
In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante.
Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 113.
Sol e lua
Céu e mar
Não importa a distância
É você quem me completa
Provavelmente, ao ler os dois primeiros versos do
poema, você se lembrou de uma cantiga de roda muito
conhecida. Quando um texto se relaciona com outro, ou
seja, “dialoga” com outro texto, dizemos que entre eles
há intertextualidade ou uma relação intertextual. O autor
do texto inverte o sentido do tema em relação ao texto
da cantiga e discute problemas relacionados com o meio
ambiente; por isso, podemos dizer que seu objetivo é:
Que seja assim, eu pra você a vida inteira
Pensar, sentir
Amar você é ter certeza
Que tudo vai passar e o sol voltará a brilhar pra mim.
http://letras.terra.com.br/dlack
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a)
b)
c)
d)
e)
informar a respeito de um dado assunto.
denunciar o descaso com o meio ambiente.
reforçar os desejos do autor.
definir o que é meio ambiente.
mostrar que o meio ambiente não é importante.
–– Peça para mil estacas – disse à mulher, já em casa,
a lavar as mãos.
Uma hora depois, sempre a primeira a descobrir as
coisas, Manió apurou o faro e sentiu o cheiro da fumaça.
Latiu alto e, a saltar, puxou Grilim pelo braço como a
mostrar a fumaça que vinha do cedro. Ambos correram, o
menino e a cachorra, e viram a fogueira que acabaria por
derrubar o Vermelho. O pai, trabalho do pai, o pai sabia
como vencer as árvores! Ele, Grilim, não podia permitir
aquilo e nem deixar que o cedro caísse. Tinha, pois, que
apagar o fogo.
–– Apagar o fogo, e depressa! – disse, a gritar, para
que Manió ouvisse. [...]
Grilim contornou o oitão da casa para alcançar o rio
e, alcançando-o, apanhou o balde que ali ficava, sobre as
pedras, onde a mãe lavava a roupa. E, com ele cheio,
retornou ao cedro e derramou a água no fogo. Repetiu o
trabalho inúmeras vezes, até que viu o fogo esmorecer,
enfraquecendo, e apagar-se de uma vez.
Nico, ao regressar das plantações, foi direto ao cedro.
Queria calcular o tempo que o fogo gastaria para
jogá-lo no chão. E, dando com o fogo gastaria para jogá-la
no chão. E, dando com o fogo apagado, logo achou que
aquilo fosse serviço de Grilim. Não pensou um segundo
para concluir que um motivo bastante forte prendia o filho
ao cedro. Não pedira e não insistira para que não o
derrubasse e não fizesse as estacas? A tristeza que dele se
apossara, quando decidira derrubar o Vermelho, parecia
coisa de feitiço. Não devia, pois, contrariar a vontade do
mundo. A alegria do filho, embora precisasse de dinheiro,
valia muito mais que todas as moedas de ouro.
Percebeu, ao entrar em casa, que Grilim, de tão
desconfiado, se escondia pelos cantos. [...]
–– Grilim.
O menino, muito pálido, se voltou para o pai. Era
certo, como a luz do candeeiro, que a bronca explodiria.
Manió também se voltou, a cabeça baixa, fingindo que
estava assustada. A pergunta de Nico veio em voz leve:
–– Por que você apagou o fogo?
–– O Vermelho, pai, é nosso amigo –– Grilim disse,
perdendo o medo, a explicar. –– Vosmecê, pai, ainda não
entendeu. Ele conhece a gente e ouve tudo o que se fala.
–– O Vermelho vai ficar ali, de pé, até que Deus assim
queira.
— E, com a voz um pouco emocionada, pediu:
–– Amanhã, logo cedo, diga a ele que peço desculpas.
Grilim levou a mão aos olhos para enxugar as
lágrimas. Não sabia o que dizer e como agradecer. Pensou
apenas que o pai era o melhor de todos os homens. Recuou
um passo e, com suavidade agora no semblante, recuou
outro passo. E, finalmente, disse:
–– Vamos dormir, Manió.
TEXTO NARRATIVO
A narração consiste em arranjar uma sequência de
fatos na qual os personagens se movimentam num
determinado espaço à medida que o tempo passa.
O texto narrativo é baseado na ação que envolve
personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são:
narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.
A narrativa é centrada num conflito vivido pelos
personagens. Diante disso, a importância dos personagens
na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe
um protagonista (personagem principal) e um antagonista
(personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de
alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou
coadjuvantes, esses são personagens secundários que
também exercem papéis fundamentais na história.
Em um texto narrativo, em uma história, quem conta os
fatos chama-se narrador. Existem dois tipos de narrador:
• Aquele que conta a história sem participar dos
acontecimentos.
• Aquele que conta fatos que aconteceram com ele
mesmo, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, narrador e
personagem da história.
26. Agora, leia o texto a seguir e responda.
• Os fatos são contados por um narrador ou por um
narrador-personagem? Justifique.
O MENINO E O CEDRO
Era de fato maior que um gigante, dez vezes gigante,
de tão alto que, no outono, se encontrava com as nuvens.
Duzentos metros, a altura. O tronco, de casca cheia de rugas,
com as raízes no coração da terra, daria madeira para cem
casas. Os galhos imensos, sempre com enormes flores
brancas, carregados de folhagem, sombreavam a mata
embaixo. [...]
A guerra, entre Nico e o Vermelho, ainda não
terminara. Grilim, quatro dias depois, saberia que o pai não
se renderia com facilidade. Nico esperou que o sol subisse
no céu e, quando esquentou de alimentar uma queimada,
voltou ao cedro. Levou, desta vez, uma enxada e uma
garrafa de querosene. Conseguiria com o fogo o que não
conseguiria com o machado. Capinou em volta do cedro e,
feito o pequeno aceiro, envolveu-o com gravetos que
embebeu no querosene. Riscou o fósforo e a fogueira logo
cresceu a queimar o cedro por baixo. Não havia como
salvar-se e, em um ou dois dias, sem qualquer suporte,
cairia. Vendo o fogo tão aceso que já comia o tronco, a
fumaça subindo, retornou a casa para esperar o barulhão da
queda.
FILHO, Adonias. O menino e o cedro. São Paulo: FTD, 1993.
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Em um texto narrativo, chama-se enredo o conjunto de
acontecimentos, as ações que os personagens praticam e
as situações que eles vivem. O enredo pode ser dividido
em quatro partes.
GRAMÁTICA TEXTUAL
•
SEU PADRE E A SOPA DE PEDRA
Recontando Contos Populares
• Exposição: Apresentação dos fatos iniciais, do
lugar onde acontece a história dos personagens e
do conflito (fatos, atitudes e opiniões dos
personagens que colocam uns contra os outros).
Contam que havia nos cafundós do sertão nordestino
um padre que costumava percorrer a caatinga, montado num
jumento, guarda-sol aberto, a fim de levar a palavra de Deus
aos mais distantes fiéis.
Certa vez, já anoitecia, quando seu padre conseguiu
chegar a uma casa. Sem mais demora, pediu que lhe dessem
algo para comer. O pedido do padre foi negado. Sem perder
a calma pediu, então, apenas um pouco d’água para fazer
uma sopa de pedra.
Curiosos, os moradores deixaram-no entrar e deram-lhe
uma panela de água, na qual, o padre colocou uma pequena
pedra e levou a panela ao fogo.
— Isso com um bocadinho de sal seria um ótimo
consolo – disse o padre.
E deram-lhe o sal.
— Ora, uns feijões aqui seriam bem-vindos —
teimava o padre.
E deram-lhe uns feijões.
— Para ter mais sabor, um pedacinho de toucinho,
seria o ideal.
E deram-lhe o toucinho.
Assim, ele acrescentou ainda um fio de azeite, umas
couves da horta, batata, alho e cebola, até que a sopa ficou
um primor e foi consumida até a última gota.
Terminada a janta, seu padre, muito do esperto,
retirou a pedra da panela, lavou-a, e guardou novamente na
sua sacola, para outras sopas de pedra. Tocou no crucifixo
que trazia no peito e disse aos moradores:
— Inté logo, meus filhos! Deus os abençoe!
E foi procurar abrigo em outra casa.
• Complicação: Parte da história em que se
desenvolve o conflito.
• Clímax: O momento principal da história; a
situação de maior emoção, de maior tensão entre
os personagens.
• Desfecho: O final; a solução do conflito.
– Em relação ao texto O menino e o cedro, responda:
27. Que conflito se estabelece entre os personagens?
28. Que passagem do texto é o clímax da história?
29. Qual o desfecho?
•
Leia.
Questões sobre o paradidático Estrelas Tortas, de
Walcyr Carrasco – Classe
30. Identifique na história os principais elementos da
narrativa.
a) Personagens principais e secundários
b) Tipo de narrador
c) Ambiente
d) Enredo
e) Desfecho (final)
31. Descreva a vida de Marcella, antes e depois do acidente.
®Sérgio. Texto adaptado.
32. A rotina da família de Marcella passou por várias
mudanças após o acidente. O que mudou para os
personagens a seguir?
a) Aída
b) Bruno
c) Guilherme
d) Gilda
1. A expressão “... nos cafundós” significa:
a) aqui perto.
b) na vizinhança.
c) na capital.
d) próximo.
e) bem distante.
2. Os donos da casa não receberam o padre que estava
com fome.
O padre inventou que estava fazendo uma sopa de pedra
e pediu alguns ingredientes.
No final, o padre tomou uma sopa que tinha feijão,
batata, alho, cebola e outras coisas.
33. Depois do acidente, Marcella e Mariana se tornaram
grandes amigas. Qual a importância de Mariana na
recuperação de Marcella?
34. De que forma Bira reagiu diante do acidente que
envolveu Marcella?
35. Marcella foi ao baile da escola. Que incidente ocorreu
na festa?
Nesse caso, como ficou o padre no final do enredo?
3. Leia os itens e marque aquele em que a frase é
declarativa afirmativa.
a) Lebre, você quer apostar uma corrida comigo?
b) Quero, sim!
c) Oba!
d) Eu acho que você não vai ganhar.
e) Eu vou ganhar.
36. Dona Matilde veio reclamar do barulho na garagem.
Qual foi a reação de Bruno ao saber dos encontros que
ocorriam na sua ausência?
37. Comente a relação entre o título “Estrelas tortas” e a
história.
38. Escolha uma passagem da história e comente-a.
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4. Retire do texto “seu padre e a sopa de pedra” exemplos
de frases:
a) Declarativa afirmativa
b) Exclamativa
8. Analise as palavras retiradas do texto “A casa do tempo
perdido” e indique, no quadro abaixo, o número de
letras e fonemas.
MINHA – CASA – NENHUMA – RESPOSTA
Encontros Vocálicos: Ocorrem quando há o
encontro de vogais e semivogais.
Ditongo Decrescente: Quando há um encontro de
uma vogal mais uma semivogal.
Ex.: herói
Ditongo Crescente: Quando há um encontro de uma
semivogal e uma vogal.
Ex.: tolerância
Tritongo: Quando há um encontro de uma vogal
entre duas semivogais.
Ex.: iguais
Encontros Consonantais: Quando há um encontro
de duas vogais.
Ex.: claro
Dígrafos: Quando há um encontro de letras
formando um único som. Se o som for consonantal, tem-se o
dígrafo consonantal: QU LH NH RR SS. Se o som for
vocálico, tem-se o dígrafo vocálico: AN/AM EM/EN
IM/IN/ OM/ON/ UM/UN.
Ex.: ainda, encontro
Letras
9. Analise os itens a seguir e classifique a linguagem
empregada em verbal ou não verbal.
a)
b) Adoro viajar com minha família.
c)
5. Assinale a opção em que a palavra oxítona deve ser
acentuada.
a) Lampada.
b) Comercio.
c) Viagem.
d) Ceara.
e) Dente.
•
Fonemas
d)
Leia o texto para responder à questão 6.
e) “A melhor maneira de se achar um verdadeiro
amigo é sendo um”.
A CASA DO TEMPO PERDIDO
Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e
chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
•
Leia o texto para responder às questões 10 e 11.
A VELHINHA CONTRABANDISTA
Diz que era uma velhinha que sabia andar de
lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na
lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta.
O pessoal da alfândega — tudo malandro velho —
começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco
atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar.
A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim
pra ela:
— Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui
todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva
nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe
restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo,
e respondeu:
— É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia
nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para
examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco
e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à
Carlos Drummond de Andrade
6. Classifique as palavras destacadas do poema em:
Dígrafo
Encontro consonantal
Encontro vocálico
7. As palavras podem ser classificadas de acordo com sua
tonicidade, ou seja, a sílaba pronunciada com maior
intensidade. Volte ao texto anterior e encontre:
Três palavras oxítonas
Cinco palavras paroxítonas
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velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi
embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a
velhinha passasse um dia com areia e no outro com
muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte,
quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal
mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava
no saco e ela respondeu que era areia, uai!
O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês
seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o
que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
— Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com
quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando
pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
— Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha.
E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
— Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar.
Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém,
mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a
senhora está passando por aqui todos os dias?
— O senhor promete que não “espáia”? — quis saber
a velhinha.
— Juro – respondeu o fiscal.
— É lambreta.
12. Explique o que acontece nas duas cenas.
13. O que você percebe sobre a forma que Mutum fala?
14. A graça da tira se apoia no uso da palavra “fartura”.
O que o menino quer dizer ao usar tal palavra?
15. Como a tia entendeu o que ele disse?
16. A expressão do garoto, no segundo quadrinho, indica
surpresa. Por quê?
17. Se o menino quisesse dar à sua fala o sentido que a sua
tia deu, ele teria feito o uso de uma palavra semelhante
à que usou (fartura)? O que ele diria?
18. Você diria que Mutum e os seus tios compartilham a
mesma maneira de falar a Língua Portuguesa? Explique.
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
O conceito de língua é bastante amplo e engloba
todas as variações da fala, com suas infinitas possibilidades.
O idioma falado em um país como o Brasil apresenta
variações de região para região, que resultam tanto do uso
individual que se faz da língua quanto de fatores
geográficos, sociais, profissionais e situacionais. Podemos
então imaginar que as diferenças entre o português falado no
Brasil e o falado em Portugal são maiores ainda.
Mesmo no território de uma mesma nação há
variações linguísticas decorrentes de fatores geográficos.
Gaúchos e cariocas, por exemplo, usam expressões
linguísticas diferentes. Fatores econômicos e sociais
também interferem: as classes sociais que têm acesso à
escola, em geral, dominam uma modalidade de língua que
goza de prestígio, a chamada norma culta; os que não
tiveram oportunidade de acesso à escola e, portanto, não
dominam a norma culta são até vítimas de preconceito por
se expressarem por meio de variantes menos prestigiadas
socialmente.
Dependendo também da faixa etária, da profissão
exercida e dos grupos de convivência, são criados os jargões
profissionais e as gírias, que ao mesmo tempo identificam
seus usuários a um determinado grupo e excluem dele os
que não dominam essa forma de expressão.
Além disso, um mesmo indivíduo, colocado em
diferentes situações de comunicação, costuma fazer uso de
modalidades linguísticas diferentes, mais ou menos formais.
O importante é a adequação da linguagem ao ambiente ou à
situação em que a pessoa se encontra: em casa, numa
conversa descontraída com os amigos, ou proferindo uma
palestra para um público desconhecido.
Muitas palavras são diferentes aqui e em Portugal.
Sérgio Porto – Stanislaw Ponte Preta
“Que diabos a senhora leva nesse saco? Substitua a
expressão que diabos por outra com o mesmo sentido.
10. Explique a passagem a seguir: “... que ela adquirira no
odontólogo”.
11. Retire do texto duas palavras oxítonas e três palavras
com dígrafos.
•
Leia a tirinha e responda às questões 12 a 18.
http://universomutum.blogspot.com.br/2010/09/tirinha-0139.html
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Brasil
1 kg de entrecosto de porco
400 gramas de batata doce
400 gramas de abóbora
1 chispe de porco
Sal e piripiri
Portugal
Esparadrapo
Adesivo
Secretária eletrônica
Atendedor automático
Ônibus
Autocarro
Salva-vidas
Banheiro
Fila
Bicha
Peruca
Capachinho
Banheiro
Casa de banho
Trem
Comboio
Jogar fora
Deitar fora
Conversível
Descapotável
Camisinha
Durex
Durex
Fita-cola
Sorvete
Gelado
Garoto
Miúdo
Chiclete
Pastilha elástica
Maluco
Taralhoco
Preparação:
O milho é preparado num almofariz (pilão de madeira).
Coloca-se aí o milho bem molhado, e com um pau vai-se
pilando até ficar sem pele. Depois desta operação vai ao
sol secar. Em seguida, deita-se num balai (cesto do
gênero de bandeja redonda, em verga, que serve para
peneirar). Estando limpo, põe-se em água a cozer a
favona, o feijão-pedra, o toucinho, as cebolas, os dentes
de alhos picados, o chouriço e o chispe. Quando o milho
estiver quase cozido, mete-se o entrecosto, a couve
cortada aos bocados, a abóbora e o piripiri. Juntam-se as
batatas doces, que são cozidas à parte. É preciso
verificar para que o caldo não seque. Fica com bastante
molho. Serve-se em pratos fundos.
Nota: A cachupa é a base da alimentação em Cabo
Verde. Cochido é o mesmo que pisado.
Contribuição de: [email protected]
19. Leia atentamente os textos a seguir, identifique os
termos desconhecidos e comente-os.
a) Caldo de mancarra
20. Comente as expressões:
a) “... põe-se em água a cozer a favona ...”
b) “Ao retirar do lume, rega-se com sumo de limão.”
c) “... corta-se aos bocados ...”
d) “... Passa-se por um passador de rede.”
Ingredientes:
frango
1 cebola grande
1 limão
250 gramas de mancarra (amendoim)
3 tomates vermelhos
1 litro de água
Sal e piripiri
MÚLTIPLAS LINGUAGENS
ORIGENS DA PINTURA
A arte rupestre está registrada em
rochas e grutas em todo o Brasil. São mais
de 780 sítios arqueológicos, onde as pinturas
rupestres deixaram o rastro dos primeiros “pintores”
brasileiros de que se têm notícia.
Em Minas Gerais, um dos sítios
mais importantes é o Vale do Peruaçu.
Em paredões bem altos, os “pintores”
da Antiguidade fizeram seus desenhos a
cerca de dez metros do chão,
provavelmente se encarapitando em cima
de árvores!
As pinturas do Peruaçu são de vários estilos, e os
pesquisadores calculam que tenham entre 2.000 e 10.000 anos.
Além de retratarem cenas de caça,
os painéis de rocha também exibem
desenhos geométricos incríveis, com cores
bem vivas.
Em Minas também ficam os
penhascos de Lagoa Santa, outro lugar
misterioso, cheio de desenhos de animais,
com cerca de 10.000 anos de idade, descobertos pelo
biólogo dinamarquês Peter Lund em 1834.
Parece que os “pintores” antigos de Lagoa Santa
também usavam o lugar como cemitério, pois junto aos
desenhos também foram encontrados ossos.
Uma das descobertas recentes mais impressionantes é
a Caverna da Pedra Pintada, na cidade de Monte Alegre, no
Preparação:
Limpa-se o frango e corta-se aos bocados. Tempera-se
com sal piripiri e a cebola às rodelas. Vai ao lume
brando, com um pouco de água, para cozer (fica quase
sem molho). À parte, pisa-se o amendoim num
almofariz, o mais fino possível. Misturam-se os tomates
até fazer uma pasta. Deita-se então a água quente e
mexe-se para desfazer bem. Passa-se por um passador
de rede, e adiciona-se o líquido ao frango. Ferve-se um
pouco para apurar. Ao retirar do lume, rega-se com
sumo de limão.
http://misosoafricapt.wordpress.com/2012/05/08/
caldo-de-mancarra-guine-bissau/
b) Cachupa
Ingredientes:
1 litro de milho (cochido)
2,5 dl de favona (espécie de feijão-branco grande,
com as pontas vermelhas.)
2,5 dl de feijão-pedra (feijão-vermelho)
2 litros de água
150 gramas de toucinho
2 cebolas grandes
4 dentes de alho
1 chouriço médio
6 folhas de couve-portuguesa ou couve lombarda
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Pará, descoberta em 1996 pela norte-americana Anna
Roosevelt. A pesquisadora encontrou indícios de uma
civilização avançada na bacia amazônica.
As pinturas rupestres deixadas nos paredões e
cavernas de Monte Alegre são em tons avermelhados e
chegam a ter 11.200 anos! Retratam plantas, animais, e até
as cenas de um parto! Os “retratistas paraenses” pareciam
ter boas noções de biologia, e deixaram os pesquisadores
boquiabertos…
Esses desenhos ancestrais são atração também nos
sítios de São Raimundo Nonato e Serra da Capivara, no
Piauí, e Lajedo da Soledade, em Apodi, no Rio Grande do
Norte, onde se concentra o maior número de pinturas
rupestres por metro quadrado.
bola cair. A bola no chão da quadra adversária equivalia a
um ponto para o seu time.
As regras oficiais de hoje definem que cada equipe
deve ser composta por seis jogadores em cada time. Um
time inicia a partida sacando e ao adversário é permitido que
dê três toques na bola antes de devolvê-la. Ganha o jogo
quem ganhar primeiro três sets, com 25 pontos cada um.
Sobre a estrutura oficial, deve-se dizer que a quadra é
retangular com dimensões de 18 m x 9 m. A bola é feita em
couro e apresenta massa aproximada de 270 gramas.
Como se viu, o objetivo do voleibol sempre foi
impedir que a bola encostasse no chão de sua parte da
quadra, por isso é necessário rebatê-la usando o corpo,
principalmente os membros superiores. Isso leva a
compreender que as principais habilidades utilizadas nesse
esporte são: saltar, correr, lançar e rebater. Ou seja: para
chegar à bola é preciso correr; para cortar a bola durante um
ataque é preciso saltar; para colocar a bola em jogo (sacar) é
preciso lançar; e para devolver a bola à quadra adversária é
preciso rebater. Mas outras habilidades são específicas desse
esporte e devem ser desenvolvidas pelo professor de
Educação Física: bloqueio, saque, manchete e toques.
http://www.canalkids.com.br/arte/pintura/rupestre2.htm
1. Responda de acordo com o texto anterior:
a) O que as pinturas rupestres de Minas Gerais
retratam?
b) Qual a grande descoberta da pesquisadora norte-americana?
c) O que caracteriza as pinturas de Monte Alegre?
2. Marque (V) verdadeiro e (F) falso observando as
características da pintura rupestre.
( ) O homem pré-histórico desenhava nas paredes das
cavernas cenas do futuro, seus sonhos e desejos.
( ) Além de mostrar animais e pessoas do período em
que vivia, o homem pré-histórico destaca a caça, a
dança e rituais da época.
( ) as pinturas nas cavernas não podem ser consideradas
forma de arte.
Os Principais Fundamentos do Voleibol são:
Manchete: as pernas devem estar afastadas até a
largura dos ombros e levemente flexionadas, com uma perna
à frente da outra e os braços devem ser unidos pelas mãos
sobrepostas, estendidos à frente do corpo. A bola deve ser
rebatida com os antebraços, o que permite que ela seja
amortecida e tome outra direção.
Toque: as pernas devem estar abertas na largura dos
ombros e semiflexionadas. Os braços também devem estar
semiflexionados, direcionados acima da cabeça e à frente do
corpo. O contato das mãos com a bola dar-se-á
delicadamente por meio da parte interna dos dedos.
Saque: o movimento inicial deve acontecer com os
pés em paralelo e a perna contrária ao braço que irá bater na
bola deve ficar à frente. A bola deve ser segurada à frente da
mão que fará o saque, enquanto o braço de ataque se
movimenta de trás e cima para golpear a bola.
Cortada: trata-se de uma rebatida de bola, caracterizada
pela alta velocidade em que atinge a quadra adversária. Agora é
só jogar você também!
VOLEIBOL
Falaremos de um esporte cujas seleções masculina e
feminina brasileiras estão entre as melhores do mundo. Ao
contrário da primeira impressão, não é de futebol que se
trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um
esporte executado em uma quadra com duas equipes
separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no
chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal
característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é
bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma
popularidade considerável desse esporte.
Foi criado em um clube nos Estados Unidos – a
Associação Cristã de Moços – por William George Morgan.
Para isso, ele procurou mesclar elementos do tênis com
algumas coisinhas do basquete, resultando no voleibol. As
primeiras regras foram apresentadas em 1897 e permitiam
que esse esporte fosse praticado em locais abertos, como
parques e praias, e em locais fechados, como quadras e
ginásios. Nessa época, não havia limitações para o número
de pessoas em quadra, mas a indicação era para manter a
bola em movimento sobre uma rede de um lado para outro
da quadra, misturando mesmo o tênis com o basquetebol.
Iniciava-se a partida jogando a bola para o lado da quadra
adversária e, sem que o adversário deixasse cair a bola no
chão, eles deviam devolvê-la, até que alguém deixasse a
Por Paula Rondinelli
http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/voleibol.htm
3. Responda:
a) Qual o objetivo do vôlei?
b) Qual a principal característica?
c) Onde o vôlei foi criado?
d) Sobre a estrutura oficial, como deve ser a quadra?
E a bola?
e) Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique
cada um.
f) Quais as principais habilidades utilizadas por um
praticante de vôlei?
g) Quem criou o vôlei?
h) Quais as primeiras regras desse esporte?
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5. Observe as imagens abaixo.
GRAFITE
a) Como podemos definir o grafite?
b) Qual o papel do grafite na sociedade?
6. Use (C) certo ou (E) errado observando as
características do grafite.
a. ( ) A rua passou a ser o cenário perfeito para
as pessoas manifestarem a arte do grafite.
b. ( ) Em todas as culturas, o grafite é
considerado forma de arte.
c. ( ) Muitas pessoas viam os trabalhos dos
grafiteiros apenas como um amontoado de
letras rabiscadas e sem nexo, ou como pura
poluição visual e ato de vandalismo contra o
patrimônio público.
d. ( ) A pichação é um ramo do grafite.
O GRAFITE SURGIU NA DÉCADA DE 1970, EM
NOVA IORQUE, QUANDO ALGUNS JOVENS
COMEÇARAM A DEIXAR SUAS MARCAS NAS
PAREDES DA CIDADE. ESSAS MARCAS
EVOLUÍRAM COM TÉCNICAS E DESENHOS.
A arte do grafite é uma forma de manifestação
artística em espaços públicos. A definição mais popular diz
que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes.
Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império
Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu
na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes
da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram
com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários
movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento,
o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a
humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou
seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de
1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o
grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte
com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é
reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento
artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com
qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e
vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo
ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias
públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde
tradicionais latas de spray até o látex.
7. A opção que representa a arte do grafite é:
a)
b)
Principais termos e gírias utilizadas nessa arte:
• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
• Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para
pintar ao mesmo tempo.
• Tag: é a assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
c)
4. O grafite já foi considerado uma forma de expressão
ilegal e ficava restrito às periferias e aos subúrbios das
grandes cidades. Hoje em dia, como o grafite é visto na
sociedade?
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d)
CASA
1. Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique
cada um.
2. Quais as principais habilidades utilizadas por um
praticante de vôlei?
3. Explique o objetivo do vôlei.
e)
4. Quem é Ernesto Saboia de Albuquerque Neto? Cite
alguns de seus trabalhos.
5. Antropodino é uma instalação criada pelo artista
plástico brasileiro Ernesto Neto. O que essa obra
representa?
6. Como o termo Instalação surgiu e a que se refere?
7. Com o que Tomas Saraceno trabalha e onde vive
atualmente?
RUI DO AMARAL
Rui é um dos precursores do grafite, artista plástico
que hoje é docente no Senac Lapa Scipião e mantém o site
www.artbr.com.br. Artista plástico multimídia, ativista
cultural, 48 anos, paulista.
Suas obras têm um dos maiores murais na cidade de
São Paulo, atualmente. Trabalha com desenho animado,
pintura, webart, instalações.
Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS,
Funarte, MASP e Paço das Artes. Formado pela FAAP em
artes plásticas, fez parte de uma época denominada geração 80,
considerada um dos maiores expoentes do grafite brasileiro,
que começava a invadir Bienais, museus importantes e
galerias.
Formou um dos grupos que mais agitou o circuito
artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os
primeiros a grafitar à luz do dia. Sofreu perseguições da
polícia, chegando a ser preso várias vezes e processado
criminalmente pela prefeitura de São Paulo.
Atualmente, tem se dedicado ao Bicudo, seu
personagem criado no grafite que virou o primeiro “Toy Art”
do Brasil feito em vinil. Tem uma produtora multimídia, a
Artbr, pioneira em conteúdo para banda larga no país,
coordena projetos de arte e educação voltados à valorização
da cidadania junto a comunidades carentes.
8. Observe as figuras.
Figura I
Figura II
Tomas Saraceno
Frans Krajcberg
Comparando as figuras I e II, que são instalações
artísticas, pode-se afirmar que:
a) os materiais utilizados na confecção da obra de
Tomas Saraceno, (figura I) são extremamente caros
e de difícil acesso, enquanto na obra de Frans (figura
II) são muito simples.
b) as pessoas não devem tocar nas obras, gritar ou
correr pelas salas, evitando, assim, qualquer tipo de
contato com as obras expostas.
c) as duas obras são manifestações artísticas compostas
de elementos em um ambiente e têm a intenção de
criar uma relação de interação com o espectador e
provocar sensações.
d) uma das características dessas obras artísticas, tanto
a de Tomas Saraceno como a de Frans Krajcberg, é
a confecção feita por meios industriais.
e) as formas predominantes da obra da figura I são
simples, enquanto as formas na obra da figura II são
complexas e retas.
8. Qual a importância de Rui Amaral para o grafite
brasileiro?
Texto
Ernesto Saboia de Albuquerque Neto é um artista que
apresenta trabalhos tanto em forma de escultura quanto de
instalação. Essas obras são confeccionadas com materiais
flexíveis e cotidianos, como tecidos, temperos, algodão,
poliamida, bolinhas de chumbo, polipropileno, miçangas,
espuma, ervas, entre outros.
9. Quem foi Rui Amaral e quais projetos ele coordena?
10. O que é A lenda de Aang e como a sua história se
desenvolve?
9. Qual a intenção desse artista ao elaborar suas obras?
10. O que representam as instalações abstratas de Ernesto
Neto?
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MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL/ENSINO FUNDAMENTAL
Registro de língua corrente ou cuidado;
Discurso que vai do oralizante ao literário;
Predominância da função emotiva da linguagem sobre a
informativa;
Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção
do autor;
Pontuação expressiva;
Emprego de recursos estilísticos.
REDAÇÃO
–
Narração
I. Narrar é relatar um fato acontecido ou imaginado. É
relatar acontecimentos reais ou imaginários e conta
com a participação do narrador e dos personagens.
II. Na narração, os verbos estabelecem as relações de
sentido entre as ações dos personagens e a sequência
dos fatos.
III. Os elementos da narrativa são:
a) Fatos: são os acontecimentos do cotidiano, que
fazem o corpo do texto.
b) Narrador: responsável pela exposição da história.
O narrador pode ser de 1ª pessoa (participando das
ações ocorridas na história) ou de 3ª pessoa (observa
por isso saber de todos os acontecimentos).
c) Personagens: são os seres que dão vida aos fatos
relatados pelo narrador. Na linha de ações, os
personagens podem ser: protagonistas, antagonistas
e secundários.
d) Tempo: é o espaço em que a história acontece.
Porque segue uma sequência, pode ser chamado
tempo cronológico. Predominam os verbos no
pretérito, mas podem ocorrer também situações em
que se usa o presente.
e) Lugar: ambiente onde os fatos se desenvolvem. No
teatro, esse espaço é o cenário.
IV. A narração pode ser expressa em prosa ou em verso.
A temática
Aborda aspectos da vida social e quotidiana;
Transmite os contrastes do mundo em que vivemos;
Apresenta episódios reais ou fictícios.
Tipos de Discurso
Discurso Direto
As principais características do discurso direto são: a
utilização dos sinais gráficos travessão, exclamação,
interrogação, dois pontos, aspas; bem como dos verbos da
categoria “dicendi”, ou seja, aqueles que têm relação com o
“dizer”, chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar,
responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre
outros. Isso ocorre porque no discurso direto a reprodução
da fala das personagens é feita fielmente e sem interferência
do narrador.
Exemplos:
• Exemplo 1
Foi até sua casa a fim de lhe contar o ocorrido. No
trajeto, viu Maria de longe, acenou e gritou:
— Preciso falar com você urgente!!!
Maria respondeu:
— Estou trabalhando agora, depois te ligo, tudo bem.
• Exemplo 2
“ — Que crepúsculo fez hoje! — disse-lhes eu, ansioso
de comunicação.
— Não, não reparamos em nada — respondeu uma
delas. — Nós estávamos aqui esperando Cezimbra.”
CRÔNICA
A crônica é um texto de caráter reflexivo e
interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um
acontecimento banal, sem significado relevante.
É um texto subjetivo, pois apresenta a perspectiva do
seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o
polêmico, podendo ser irônico ou humorístico.
É um texto breve e surge sempre assinado numa
página fixa do jornal.
Mário Quintana, “Coisas Incríveis no céu e na terra.”
Discurso Indireto
No discurso indireto o narrador da história interfere
na fala do personagem donde profere suas palavras. Aqui
não encontramos as próprias palavras da personagem e, por
isso, o discurso é narrado em terceira pessoa. Algumas
vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo:
falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar,
contudo não há utilização do travessão.
CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA
O discurso
Texto curto e inteligível (de imediata percepção);
Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª
pessoa;
Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente
ou em simultâneo:
– narração;
– descrição;
– contemplação / efusão lírica;
– comentários;
– reflexão.
Exemplos:
• Exemplo 1
Ao ver Maria, disse-lhe que precisava falar
urgentemente. A menina respondeu-lhe que estava
trabalhando e, por isso, ligaria mais tarde.
• Exemplo 2
“Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada,
acordou o marido e disse que havia sonhado que iria
faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena
ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de
dona-de-casa vivia constantemente atormentada por
pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase
todos alimentícios.”
Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras /
conotações;
Utiliza a ironia;
Carlos Eduardo Novaes, O sonho do feijão.
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não tinha faltado com a verdade com aquele comerciante, a
Justiça também não me faltaria.
O juiz ficou muito envergonhado e nada mais pode
fazer a não ser se despedir daquele homem que saiu sorrindo
e certo de que a perspicácia também ajuda muito aos
simples.
ORTOGRAFIA
Escrevem-se com ez e eza substantivos abstratos que
indicam qualidades, características. Essas palavras são
derivadas de adjetivos. Observe seu processo de formação.
Adjetivo Substantivo
Pálido → + ez → palidez
Surdo → + ez → surdez
Rico → + ez → riqueza
ALMEIDA, Assis. Histórias que motivam:
parábolas e narrativas de transformação. Fortaleza: Premius.
a)
b)
c)
d)
e)
Delicado→ + eza → delicadeza
Belo→ + eza → beleza
Natural→ +eza → natureza
1. Leia o texto a seguir.
Quais os fatos principais da história?
Quais os personagens?
Onde se passa a história?
Quando se passa a história?
Como se classifica o narrador? Por quê?
2. Leia o poema Leilão de jardim.
AS DUAS PEDRAS
LEILÃO DE JARDIM
Num reino esquecido pelo tempo, os mais simples
quase sempre sofrem com a maldade dos poderosos.
Assim, um camponês foi injustamente levado à
presença de um juiz por ter levantado a voz contra um
próspero comerciante que não queria pagar o preço justo por
uma colheita de maçãs.
No caminho, o camponês imaginou o que diria ao
juiz... Pensou, pensou sorrateiramente, abaixou-se e
apanhou duas pedras. Escondeu-as dentro do casaco,
deixando-o saliente.
O juiz após ouvir com atenção a queixa do
comerciante, folheou aleatoriamente o Livro das Leis... só
então reparou nas elevações do casaco do camponês.
E foi aí que pensou: “Este homem deve ter trazido
todas as suas economias para não perder sua liberdade. Deve
estar disposto a dar tudo. Vou surpreendê-lo, assim ele me
será grato e me entregará de coração sua pequena fortuna e
não poderá dizer que me subornou”.
Assim pensando, assim fez.
–– Senhor comerciante... Releve o que este homem
do campo lhe disse ou fez. Seja superior! Ele já tem uma
vida tão desgraçada e difícil. Pagará naturalmente com o seu
dia a dia.
O comerciante se sentiu importante com aquelas
palavras e saiu em paz.
O juiz então, ficando sozinho com o camponês,
perguntou-lhe:
–– Gostou da sentença, pobre homem? O que tem a
me dizer?
–– Que apesar de não concordar com o senhor ao
dizer que minha vida é desgraçada, pois a amo muito, estou
contente com a sentença porque prezo e preciso de minha
liberdade. Posso ir?
O juiz estava muito surpreso, mas nada podia fazer
por já ter proclamado a sentença. Então, resolveu apelar:
–– Pode ir, claro, mas antes me diga, o que você tem
aí embaixo do casaco?
–– Ah, são duas pedras que encontrei pelo caminho e
quis guardar para mostrar aos meus filhos quando retornasse
do tribunal.
–– E que pedras são essas, homem? – indagou
boquiaberto o juiz.
–– Representam o alicerce da vida de qualquer
homem de bem: a Verdade e a Justiça. Como eu sabia que
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas e muitas cores,
Lavadeiras e passarinhos,
Ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
Uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão!)
a) O poema acima constitui uma narração? Por quê?
CRÔNICA: COMO COMECEI A ESCREVER
Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma
história que havia lido, inventei para ela um fim diferente,
que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas
próprias histórias.
Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo
fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores
em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha
jeito para escritor.
Naquela época os programas de rádio faziam tanto
sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista
semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um
concurso permanente de crônicas sob o título “O Que
Pensam Os Rádio-Ouvintes”. Eu tinha 12, 13 anos, e não
pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me
animava a concorrer, passando à máquina as minhas
crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias
por semana, e era natural que volta e meia uma fosse
premiada.
Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas
minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar
Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do
livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o
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Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar
nos meus escritos.
A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias
“mais sérias”, com pretensão literária. Muito me ajudou,
neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha
máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que
passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua
me foi bastante útil.
Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta
primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino
César, João Etienne filho e Murilo Rubião – e, um pouco
mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por
ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.
De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia,
talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela
vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo
Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à
Literatura.
8. Reescreva o trecho abaixo, substituindo o pronome
destacado pelo referente já mencionado no texto:
“A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele
veio contando que caíra no pátio...”
9. Conclua: qual é a função dos pronomes e a sua
importância na construção do texto?
10. Em “Posso falar com franqueza?” O sufixo –eza, usado
na palavra destacada na citação acima, completará
corretamente a grafia de:
a) desp
b) baron
c) empr
d) espert
e) surpr
CASA
SABINO, Fernando. Texto extraído do livro Para Gostar de Ler –
Volume 4 – Crônicas. São Paulo: Ática, 1980, pág. 8.
1. Forme substantivos derivados dos adjetivos abaixo.
a) Magro – magreza
b) Pobre –
c) Duro –
d) Gentil –
e) Certo –
f) Bravo –
3. O texto “Como comecei a escrever” é narrado em 1ª ou
3ª pessoa? Justifique sua resposta com um trecho do
texto.
4. Quando foi que o “eu” do texto “Como comecei a
escrever” iniciou suas próprias produções textuais? E o
que motivou essa produção?
2. Transforme a narrativa do quadrinho abaixo em uma
narrativa em prosa.
5. Quem é Berenice? E qual a importância dela na vida do
“eu” do texto?
6. Qual foi a mudança ocorrida na vida literária do “eu”
quando este completou seus 14 anos?
A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em
casa dizendo que vira no campo dois Dragões da
independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte,
ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de
lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e
tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem
sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante
quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as
borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e
queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao
sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame,
o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é
mesmo um caso de poesia.
TECNOLOGIA
Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a
máquina de escrever, que a gente olha de cima, com
superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele
nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível
pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de
escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja à tapa.
Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele
manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não
aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse
ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige.
Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos
comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente
como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um
vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma
coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”,
mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a
gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir.
Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e
meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele
errou.” “O burro errou!”
Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe
muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que
sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão
ANDRADE, Carlos Drummond de.
A cor de cada um. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1998.
Observe os termos em destaque no texto.
7. A que se referem os pronomes “o” e “ele” no segundo
parágrafo?
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inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está
subentendido, nas suas relações com o computador, que
você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para
oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial
quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina
de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas
não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só
aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no
momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior
impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.
Dito isto, é preciso dizer também que quem provou
pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à
máquina de escrever sem a sensação de que está
desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está
certo, jamais teremos com ele a mesma confortável
cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro
tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é
fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como
Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua
vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do
papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e
outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída
por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará
os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca
seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se
rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre
ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo
agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
Quando saí da redação do jornal depois de usar o
computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na
minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar,
como sempre, a pobrezinha.
b) Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a
inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou
na hora, e que nele foi substituída por um botão,
que, além de mais rápido, jamais nos sujará os
dedos, mas acho que estou sucumbindo.
Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das
personagens através do discurso direto ou do discurso
indireto.
6. Conte a história da tirinha no discurso direto.
7. Conte agora a história da tirinha no discurso indireto.
A PERIGOSA YARA
Ao cair de todas as tardes, a Yara, que mora no fundo
das águas, surge de dentro delas, magnífica. Com flores
aquáticas enfeita os cabelos negros e brinca com os
peixinhos de escapole-escapole. Mas no mês de maio ela
aparece ao pôr do sol para arranjar noivo.
As mães se preocupam com seus filhos varões,
sabedoras de que a Yara quer noivos. Mas para os filhos,
Yara é a tentação da aventura, pois há rapazes que gostam
do perigo. À medida que Yara canta, mais inquietos e
atraídos ficam os moços, que, no entanto não ousam se
arriscar.
Sim, mas houve um dia um Tapuia sonhador e
arrojado. Pensativamente estava pescando e esqueceu-se de
que o dia estava acabando e que as águas já se amansavam.
Foi quando pensou: acho que estou tendo uma ilusão.
Porque a morena Yara, de olhos pretos e faiscantes, erguera-se
das águas. O Tapuia teve o medo de todo o mundo tem das
sereias arriscadas – largou a canoa e correu a abrigar-se na
taba.
Mas de que adiantava fugir se o feitiço da flor das
Águas já o enovelara todo? Lembrava-se do fascínio de seu
cantarolar e esfria de saudade.
A mãe do Tapuia adivinhava o que acontecia com o
filho: examinava-o e ia nos seus olhos a marca da fingida
sereia.
Enquanto isso, Yara, confiante no seu encanto,
esperava que o índio tivesse coragem de casar-se com ela.
Pois – ainda neste mês de florido e perfumado maio –
o índio fugiu da taba e de seu povo, entrou de canoa no rio.
E ficou esperando de coração trêmulo. Então – a Yara veio
vindo devagar, devagar, abriu os olhos úmidos e cantou sua
vitória, pois já sabia que arrastaria o Tapuia para o fundo do rio.
Os dois mergulharam e adivinha-se que houve festa
no profundo das águas. As águas estavam de superfície
tranquila como se nada tivesse acontecido. De tardinha,
aparecia a morena das águas a se enfeitar com rosas de
jasmins. Porque um só noivo, ao que parece, não lhe
bastava.
Esta história não admite brincadeiras. Que se cuidem
os homens.
Luís Fernando Verissimo
http://www.pensadoroul.com.br/frase/NT14NjQz/
3. Na crônica anterior, por que a presença do computador
parece incomodar o narrador?
4. O significado mais adequado para as palavras
destacadas nos trechos abaixo, respectivamente é:
I. A máquina de escrever podia ter recursos que você
nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o
mesmo ar de quem só aguentava os humanos por
falta de coisa melhor, no momento.
II. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em
dizer que sabe.
III. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível
pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer.
a)
b)
c)
d)
e)
orgulho, vergonha, primitivo.
esperança, piedade, sonhador.
orgulho, piedade, sonhador.
esperança, vergonha, primitivo.
orgulho, vergonha, sonhador.
5. Analise os trechos a seguir e explique as intenções do
cronista.
a) Dito isto, é preciso dizer também que quem provou
pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará
à máquina de escrever sem a sensação de que está
desembarcando de uma Mercedes e voltando à
carroça.
LISPECTOR, Clarice. Como nasceram as estrelas:
doze lendas brasileiras.
Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 6-8.
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8. Quais os fatos principais da história?
5. Write the numbers in full. (Escreva os números por
extenso.)
a) 10
b) 14
c) 7
d) 16
e) 20
9. Quais os personagens?
10. Onde se passa a história?
LÍNGUA INGLESA
6. Complete the sentences with the correct verb.
(Complete as frases com o verbo correto.)
CLASSE
Text I
be – close – stand – open
Dear Margareth,
a)
b)
c)
d)
I’m your new pen pal friend. My full name is Beatriz Lima.
I am from Brazil and I’m a student. I am 10 years old. My
birthday is on December, 16.
My father is a doctor. His name is Roberto. My mother is a
dentist. Her name is Mariana. My hobby is collecting dolls.
And what about you? How old are you?
Write soon.
Your pen pal,
Bia
___________ up.
___________ your books.
___________ quiet!
___________ the window.
7. Match the questions to the answers. (Relacione as
perguntas com as respostas.)
( a ) What is your email address?
( b ) Where are you from?
( c ) When is your birthday?
( d ) How old are you?
( e ) What is your mother’s name?
HELPING VOCABULARY
pen pal friend: amigo por correspondência
dolls: bonecas
write: escrever
(
(
(
(
(
1. Read the text I and answer the questions. (Leia o texto I
e responda às perguntas.)
a) How old is Bia?
b) Where is Bia from?
c) What is Bia’s hobby?
) I am from China.
) I am 34 years old.
) It’s in December.
) Her name is Roberta.
) It’s [email protected].
8. Answer the questions about you. (Responda às
perguntas sobre você.)
a) What’s your name?
b) Where are you from?
c) How old are you?
d) What’s your favorite color?
2. Match the columns. (Relacione as colunas.)
(a) Last name
( ) 10 years old
(b) Age
( ) Lima
(c) Hobby
( ) Brazil
(d) Country
( ) São Paulo
(e) City
( ) Collecting dolls
9. Match the columns about school objects. (Relacione as
colunas sobre os materiais escolares.)
(a) Notebook
( ) Estojo
(b) Pencil
( ) Livro
(c) Pencil case
( ) Caderno
(d) Book
( ) Lápis
3. Complete the sentences using am, is or are. (Complete
as frases usando am, is ou are.)
a) I ________ your doctor.
b) They ______ not here.
c) She ______ 20 years old.
d) You ______ my friend.
e) Bob _____ a nice boy.
f) We _______ students.
10. Complete the sentences with the correct word from the
box. (Complete as frases com a palavra correta do
retângulo).
4. Read the sentences and complete using he or she. (Leia
as frases e complete usando he ou she.)
a) Bernardo is my friend. ______ is from my school.
b) Margareth is at the shopping mall. ________ is with
What – Where – How old
a) ____________ are you from? I’m from France.
b) ____________ is your name? My name is Carol.
c) ____________ are you? I’m sixteen years old.
her family.
c) Dayse is a pilot. ______ is very smart.
d) Robert is twelve. _______ is from the USA.
e) My mother is at home. _______ is a good mother.
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Texto I
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Existem em nosso planeta cerca de 250000 espécies
de vegetais, das quais 50000 brotam em solo brasileiro.
MATEMÁTICA I
Texto II
CONTEÚDO
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar.
A distância média desse planeta ao Sol é de 780 milhões de
quilômetros.
NÚMEROS NATURAIS
SISTEMA DE NUMERAÇÃO (INDO-ARÁBICO E ROMANO)
AS VÁRIAS REPRESENTAÇÕES DE UM NÚMERO NATURAL
Texto III
(SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL)
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS.
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO COM NÚMEROS NATURAIS.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO
OPERAÇÕES (AS ETAPAS DA RESOLUÇÃO DE UM
PROBLEMA).
POTENCIAÇÃO E PROPRIEDADES
RAIZ QUADRADA
EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM 6 OPERAÇÕES COM
China e EUA investiram, juntos, 150 milhões de
dólares em pesquisas de energias renováveis.
Com base nos textos acima, faça o que se pede.
a) Represente, usando os símbolos romanos, a
distância média, em milhões de quilômetros, do
planeta Júpiter ao Sol.
b) Represente, usando os símbolos romanos, o
investimento feito pela China e EUA, em milhões de
dólares, feitas em pesquisas de energias renováveis.
c) Qual a quantidade de espécie de vegetais que não
nascem em solo brasileiro?
NÚMEROS NATURAIS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE
TABELAS E GRÁFICOS DE BARRAS
1. Leia atentamente o texto.
3. Na antiguidade era comum representar datas utilizando-se
de números romanos.
Observe as imagens de algumas das Sete Maravilhas do
Mundo Antigo, cujo ano de inauguração está indicado
abaixo:
O famoso cientista Albert Einstein, criador da Teoria
da Relatividade, nasceu em MDCCCLXXIX e faleceu em
MCMLV. Ao escolher o ganhador do prêmio Nobel, o
Comitê Nobel para Física da Academia Real de Ciências da
Suécia deu importância ao Trabalho sobre Efeito
Fotoelétrico realizado por Einstein. Einstein ganhou o
prêmio Nobel no ano de MCMXXI.
a)
b)
Pirâmides do Egito
(Egito) – MMDCXC
antes de Cristo
c)
Farol de Alexandria
(Egito) – CCLXX antes
de Cristo
d)
Com base no texto acima, faça o que se pede.
a) Utilizando algarismos indo-arábicos, escreva as
datas que correspondem aos anos em que Albert
Einstein nasceu e morreu.
Nasceu em
Morreu em
Mausoléu de
Halicarnasso
(Turquia) – CCCLII
antes de Cristo
Estátua de Zeus
Olímpico (Grécia) –
CDXLVII antes de
Cristo
b) Quantos anos tinha Albert Einstein quando recebeu
o prêmio Nobel?
2. Leia atentamente os textos.
e)
Jardins Suspensos da
Babilônia (Iraque) – DC
antes de Cristo
f)
Templo de Diana
(Turquia) – CDL antes
de Cristo
Júpiter
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8. Uma piscina está com 43750 litros de água. Colocando-se
outros 12250 litros, ela ficará cheia. Quantos litros de
água cabem nessa piscina?
A seguir, temos indicadas as datas anteriores
representadas, reescritas em números indo-arábico. Com
base nos dados, associe as letras indicadas ao lado de cada
imagem às informações correspondentes.
( ) 447 anos antes de Cristo.
( ) 600 anos antes de Cristo.
( ) 352 anos antes de Cristo.
( ) 450 anos antes de Cristo.
( ) 2690 anos antes de Cristo.
( ) 270 anos antes de Cristo.
4. Escreva o número formado por:
a) sete centenas + duas dezenas + cinco unidades;
b) três unidades de milhar + nove centenas + nove
dezenas + oito unidades;
c) três dezenas de milhar + uma unidade de milhar +
seis dezenas + três unidades;
d) cinco centenas de milhar + quatro centenas + seis
unidades.
9. Para fazer uma salada de frutas, Maria usou 4 bananas,
8 laranjas, 10 fatias de abacaxi e 3 mamões. Para saber
o total de calorias dessa salada, ela consultou a tabela a
seguir. Observe os valores dessa tabela e faça o que se
pede nos itens abaixo:
5. A matrícula do aluno José Carlos é determinada pelo
número 58216. Tendo por base os algarismos que
compõem o número de matrícula de José Carlos,
complete as frases.
a) O algarismo que ocupa a posição das dezenas é:
b) O algarismo que ocupa a ordem das unidades de
milhar é:
c) A ordem ocupada pelo algarismo 5 é:
d) O valor posicional do algarismo 2 é:
e) O maior valor absoluto é:
6. Julgue as afirmações abaixo usando (V), quando a
afirmação for verdadeira, e (F) quando a afirmação for
falsa.
( ) No número 2897, o algarismo 9 é o algarismo de
maior valor posicional.
( ) Todo número natural tem um sucessor.
( ) No sistema de numeração indo-arábico, CDXXVI
equivale a 426.
( ) O maior número natural é o 9.
Fruta
Abacate
Caqui
Manga
Caloria
320 cal
120
110
Fruta
Goiaba
Mamão
Kiwi
Melancia
(1 fatia)
Caloria
70 cal
60 cal
50 cal
Banana
100
Laranja
ou
Tangerina
80
Caju
50cal
Maçã
80
Morango
(1 xícara)
50 cal
Abacaxi
(1 fatia)
80
Pêssego
40 cal
50 cal
a) Escreva uma expressão numérica que determine a
quantidade total de calorias da salada de frutas de
Maria.
b) Quantas calorias havia na salada de frutas feita por
Maria?
10. Em um final de semana, uma frutaria vendeu: 20 kg de
laranja, 10 kg de tomate, 30 kg de pinhão, 20 kg de pera
e 42 kg de morango. Observe os preços das frutas e
verduras na tabela e responda.
7. O professor Sérgio pediu ao aluno Gabriel que ele
efetuasse a seguinte subtração: 972 – 865 = ? Mas ao
copiar a conta no caderno, Gabriel se enganou e no
lugar do número 7 escreveu o algarismo 4. Com a troca
de algarismos:
Fruta/Verdura
Laranja
Tomate
Pinhão
Pera
Morango
Preço por KG
R$ 4,00
R$ 2,00
R$ 5,00
R$ 8,00
R$ 10,00
a) Qual o total, em quilos, de frutas que foram
vendidas nesse fim de semana nessa frutaria?
b) Quanto a frutaria arrecadou com as laranjas, peras e
morangos vendidos nesse final de semana?
a) O minuendo aumentou ou diminuiu? Em quanto?
b) A diferença aumentou ou diminuiu? Em quanto?
24
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MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL/ENSINO FUNDAMENTAL
11. Observe a tabela abaixo, que apresenta os resultados de
uma pesquisa sobre o número de pessoas que usam a
internet no Brasil.
14. Um ceramista produz vasos grandes e pequenos.
Os vasos pequenos são vendidos por R$ 10,00 cada um
e os grandes por R$ 40,00 a unidade. Com base na
informação, responda:
Usuários de Internet no Brasil
Ano
Quantidade de pessoas
2006
45000000
2007
55000000
2008
66000000
2009
78000000
Com base nas informações da tabela acima, responda.
a) Qual ano apresentou o maior número de usuários de
Internet?
b) De quanto foi o aumento de usuários de 2006 para
2007?
a) Quanto o ceramista arrecadou se para uma única loja
ele vendeu 15 vasos pequenos e 25 vasos grandes?
b) Se em uma semana ele arrecadou, só com as vendas
de vasos grandes, R$ 1600,00, quantos vasos
grandes ele vendeu nessa semana?
12. Uma escola recebeu 09 caixas com 50 laranjas cada
uma, para a merenda das crianças. Essa quantidade foi
repartida igualmente para 05 turmas da escola.
Responda:
a) Quantas laranjas essa escola recebeu?
b) Quantas laranjas cada turma irá receber?
15. Na última eleição para Prefeito de uma cidade do Ceará,
havia dois candidatos: Carlos Alberto e João Carlos. Na
tabela abaixo estão computados os votos de todos os
eleitores dessa cidade. Conforme os resultados da
tabela, responda:
Carlos Alberto
1ª zona eleitoral
10546
2ª zona eleitoral
5294
João Carlos
7480
9352
Votos em branco
2258
3086
a) Qual o total de eleitores da 1ª zona?
b) Quem ganhou as eleições para prefeito? Justifique
com cálculos.
16. Na classe de João, há 6 fileiras com 7 carteiras em cada
uma e 2 fileiras com 6 carteiras em cada uma.
Determinado dia, compareceram apenas 42 alunos. Faça
o que se pede.
13. Domingo passado houve uma partida de futebol no
estádio. Assistiram a este jogo 5500 pessoas que
estavam sentadas nas cadeiras das gerais, 10800 pessoas
que estavam sentadas nas cadeiras das arquibancadas.
Desse total de pessoas 1551 saíram antes do jogo
terminar.
Represente em forma de uma expressão numérica:
a) Quantidade de cadeiras que há nessa sala.
b) Quantas cadeiras há nessa sala de aula?
c) No dia em que compareceram 42 alunos, quantas
carteiras ficaram vazias?
Com base nas informações acima, responda.
a) Quantas pessoas assistiram ao jogo?
b) Quantas pessoas ficaram até ao final da partida?
c) As pessoas que assistiram ao jogo nas cadeiras da
arquibancada pagaram pelo ingresso o valor de
R$ 25,00. Quanto foi a arrecadação do público que
assistiu ao jogo sentado nas arquibancadas?
25
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b) Quantas medalhas (ouro, prata, bronze), o Brasil
ganhou no total?
c) Quantas medalhas de ouro a Argentina teve a mais
que o Brasil?
17. Em uma fazenda, serão ensacados 7200 quilos de soja
em sacas de 60 quilos cada uma. Em seguida, as sacas
serão transportadas para a cidade em uma caminhonete
que possui capacidade de carga de 400 quilos.
21. Observe uma parte da tabela de números. Saiba que
L1 é a linha 1; L2 é a linha 2, assim por diante.
Agora, responda:
a) Quantas sacas serão necessárias para embalar toda a
soja?
b) Sabendo que cada saca de soja será vendida por
R$ 80,00, qual o valor total arrecadado pela venda
de todas as sacas?
c) Quantas viagens a caminhonete terá que fazer para
transportar toda a soja, se a cada viagem ela irá com
a carga máxima?
Responda:
a) Qual é o último número da linha 4 (L4)?
b) Qual é o número da linha 5 (L5) que está na coluna D?
c) Se a tabela chegar ao número 31, em que coluna
estará?
18. Ao digitar seu trabalho de
matemática, Lucas trocou o sinal
de + pelo sinal de – e o sinal de
× pelo de ÷, e a expressão ficou
assim: (24 ÷ 2) – 5.
22. Numa lanchonete, há 3 expositores com 3 bandejas cada
um. Cada bandeja tem 3 pratos, cada um com 3 sabores
diferentes de bolo. De acordo com o texto, faça o que se
pede.
Com base nos dados acima,
responda:
a) Qual foi o resultado obtido pela expressão que
Lucas criou a partir das trocas?
b) Se o garoto tivesse escrito corretamente a expressão,
que valor obteria?
19. A rodovia que liga as cidades A e B mede 180 km.
Percorrendo a rodovia, Daniel saiu de A para B e andou
87 km e parou; Roberta saiu de B em direção a A e
percorreu 52 km e também parou. Levando em
consideração o momento em que os dois estão parados,
calcule a distância que os separa.
a) Represente, em forma de potência, a quantidade de
sabores de bolos expostos nessa prateleira.
b) Quantos sabores de bolos há nessa prateleira?
23. Uma tarefa de uma gincana escolar consistia em abrir
um cofre, cujo segredo era o número que representa o
resultado da operação:
20. Na tabela abaixo, temos a indicação das medalhas
recebidas pelos seis primeiros países classificados em
um torneio de jogos realizados em 2003, na República
Dominicana.
País
Argentina
Brasil
Canadá
Cuba
EUA
México
Ouro
125
186
199
342
765
137
Prata
212
244
421
321
564
193
(23 + 30) : (31 + 03) – 31
A equipe do aluno Carlos foi a
primeira a encontrar o segredo e
abrir o cofre.
Bronze
223
336
257
333
125
379
De acordo com a questão,
responda:
a) Qual o segredo do cofre?
b) Qual o valor da soma do resultado do segredo do
cofre com a potência 10?
De acordo com a tabela, responda:
a) Quais os dois países que mais ganharam medalhas
(ouro, prata e bronze) em 2003?
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27. Dada a expressão numérica (122 + 1) : (54 – 72) – 33 ,
determine o seu valor.
24. O Brasil começou o ano com um
forte ritmo de contratações com
carteira assinada. O gráfico abaixo
apresenta o número de empregos
com carteira assinada criados em
alguns setores da economia, em
janeiro de 2010.
28. Descubra o número que:
a) elevado ao quadrado dá 9. ____
b) elevado ao quadrado somado com 5 é igual a 30.
_____
c) elevado ao quadrado dá 49. _____
d) elevado ao cubo dá 8. _____
29. O número X é o resultado da seguinte expressão:
X = ( 2 × 32 − 2 ) +
(
25 + 8 ÷ 2
)
Portanto, qual o valor de X?
30. Resolva as expressões abaixo:
a) 16 + 36
Responda:
a) Quantas vagas, com carteira assinada, a construção
civil ofereceu a mais do que o setor agropecuário,
em janeiro de 2010?
b) Juntando Serviços e Construção civil, quantos
empregos foram criados conforme o gráfico?
b)
25 + 9
c)
49 − 4
d)
100 − 1
e)
4× 9
ANOTAÇÕES
25. Num prédio existem 5 andares, em
cada andar existem 5 apartamentos,
em cada apartamento existem
5 pessoas e cada uma delas possui
5 pares de meias. Estando todas as
pessoas em seus apartamentos,
responda:
a) Quantas pessoas existem nesse prédio?
b) Quantos pares de meias existem nesse prédio?
c) Quantos apartamentos existem nesse prédio?
26. Uma padaria vende cupcakes em embalagens diferentes,
que variam de tamanho, conforme a quantidade de
bolinhos colocada. Observe a imagem.
A seguir, temos indicadas as quantidades acima
representadas em forma de potência. Com base nos
dados, associe os números indicados embaixo de cada
embalagem às informações correspondentes.
20 ( )
32 ( )
42 ( )
22 ( )
161 ( )
27
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2. Tem-se a seguir a foto de algumas embalagens de
chocolate.
MATEMÁTICA II
1ª embalagem
CONTEÚDO
•
•
•
•
CAPÍTULO 3 – GEOMETRIA: SÓLIDOS GEOMÉTRICOS,
ÂNGULOS E POLÍGONOS.
– SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
POLIEDROS E CORPOS REDONDOS
ELEMENTOS DE UM POLIEDRO
PLANIFICAÇÃO DO PARALELEPÍPEDO
CUBO, PRISMAS E PIRÂMIDES
PRINCIPAIS CORPOS REDONDOS
– PONTO, RETA E PLANO
SEMIRRETA, SEGMENTO DE RETA, MEDIDA DE UM
SEGMENTO E SEGMENTOS CONGRUENTES
CLASSIFICAÇÃO DOS SEGMENTOS DE RETAS:(*)
– SEGMENTOS CONSECUTIVOS
– SEGMENTOS COLINEARES
– SEGMENTOS CONSECUTIVOS E COLINEARES
ÂNGULO RETO, AGUDO E OBTUSO
RETAS PARALELAS E RETAS CONCORRENTES
POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS CONTIDAS NUM
•
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: INTERPRETAÇÃO DE
•
CONJUNTOS (*)
– NOÇÕES E REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS
– SUBCONJUNTOS
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
•
•
•
•
•
•
•
2ª embalagem
3ª embalagem
4ª embalagem
Observando-as atentamente, responda.
a) Qual o nome do sólido que se assemelha à segunda
embalagem? E o da terceira?
b) Qual das embalagens não é um corpo redondo?
c) A primeira embalagem possui quantos vértices,
quantas faces e quantas arestas?
3. Observe os sólidos geométricos. Indique quais são
poliedros e quais são corpos redondos.
MESMO PLANO
a)
b)
c)
d)
e)
f)
GRÁFICOS DE LINHAS
•
Classe
1. Observe a planificação do sólido geométrico abaixo, em
seguida, associe cada figura plana às suas respectivas
formas não planas.
g)
Planificação do cubo
4. Considere o sólido geométrico desenhado abaixo.
Escreva (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmações
seguintes.
( ) É uma pirâmide.
( ) É um prisma.
( ) Tem 6 faces.
( ) Em cada um dos seus
vértices convergem 3
arestas.
( ) Tem o número de vértices igual ao número de
arestas.
( ) Todas as suas faces têm 4 lados.
5. Dada a figura, determine:
a)
b)
c)
d)
28
o número de vértices.
o número de arestas.
o número de faces.
as arestas que têm o ponto A em comum.
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9. Observe a figura e responda.
6. A figura seguinte representa um poliedro regular
chamado dodecaedro, cujas faces são todas pentagonais
(polígonos de cinco lados).
a) Quais os segmentos consecutivos que têm em
comum o extremo A?
b) Quais os segmentos consecutivos que têm em
comum o extremo B?
c) Quais os segmentos consecutivos que têm em
comum o extremo C?
dodecaedro regular
Observe com bastante atenção a figura que foi
apresentada e faça o que se pede.
– Contando com cuidado para não esquecer nenhum,
mas também sem contar mais de uma vez,
determine:
a) o número V de vértice (“cantos”).
V = ______________
10. Complete os espaços abaixo com as palavras adequadas.
a) Por dois pontos distintos passa uma única
________________________.
b) o número F de faces (polígonos, pentágonos).
b) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma
reta são chamados de ________________________.
F = ______________
c) o número A de arestas (“quinas”).
c) A ___________________ é um conjunto de
infinitos pontos.
d) O ______________________ é uma superfície sem
fronteiras, ilimitada em todas as direções. É indicado
A = ______________
7. O sólido geométrico da figura que segue apresenta duas
bases iguais e suas faces laterais são retangulares,
observe-o atentamente e responda aos itens que seguem.
por letras minúsculas do alfabeto grego.
11. A professora pediu para que cinco alunos fossem até a
lousa e fizessem a representação, através de símbolos,
de algumas figuras geométricas. Observe o que cada um
dos alunos escreveu.
F = _________
8. Observando a figura, substitua _________ por ∈ ou ∉.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
MN
RS
PX
β
Beatriz
Simone
Roberto
Carla
Adriano
Escreva dizendo que ente
geométrica cada um desenhou.
Beatriz:
Simone:
Roberto:
Carla:
Adriano:
a) Qual o nome desse sólido?
b) Quantas são as suas arestas (A), os seus vértices (V)
e as suas faces (F)?
A = ________ V = _________
A
primitivo
ou
figura
12. Observe as retas r, s e t e os pontos (A, B, C, D, E e F)
da figura.
A __________ s
B __________ s
C __________ r
D __________ s
A __________ r
B __________ r
Agora, responda.
a) Que pontos pertencem à reta r?
b) Que pontos pertencem à reta s?
c) Que pontos não pertencem à reta t?
d) Que pontos são colineares com B e D?
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16. Classifique os ângulos em agudos, retos ou obtusos.
13. Com base na fundamentação dada pelos entes primitivos
estudados na Geometria e nas classificações identificadas
de acordo com o posicionamento entre retas e segmentos,
complete os espaços abaixo, utilizando, adequadamente e
somente uma vez, as palavras:
a)
consecutivos – pontos
paralelas – plano – colineares
b)
a) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma
reta são chamados de ____________________ .
b) O ____________________ é uma superfície sem
fronteiras, ilimitada em todas as direções, e é
indicado por letras minúsculas do alfabeto grego.
c) Dois segmentos são ____________________
somente se uma extremidade de um deles é também
extremidade do outro.
d) Duas retas que não possuem nenhum ponto comum,
podem ser classificadas como _________________ .
e) Numa reta há infinitos ____________________ .
c)
17. Num jogo de bilhar, um dos jogadores dá uma tacada na
bola a partir do ponto A, lançando-a contra a tabela, no
ponto B. Ao tocar em B, a bola reflete e segue em outra
direção até o ponto C, descrevendo uma figura
geométrica, conforme mostra a figura seguinte.
14. Observe as figuras para responder às questões.
B
Figura I
C
Figura II
A
Considerando os segmentos indicados nessas figuras,
responda corretamente.
a) Quantos segmentos de reta os pontos E, F e G
determinam na figura II?
b) Quais são os segmentos congruentes?
A figura descrita pela trajetória da bola pode ser
representada por ABC e tem medida igual a 90°.
Com relação a essa figura, responda.
a) Que figura é essa?
b) Qual a sua classificação, considerando-se a medida
90°?
c) Qual é o vértice?
d) Quais são os lados?
15. Para cada ângulo representado abaixo, determine o que
se pede.
a)
18. Observe a figura e relacione em seu caderno.
Vértice: ______
Classificação: ______
b)
a) Dois pares de ruas paralelas.
b) Cinco pares de ruas concorrentes.
c) Quatro pares de ruas perpendiculares.
Lados: ______ e ______
Indicação: ______
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19. Observe o mapa que segue.
Vazio: não possui elementos e pode ser representado
por { } ou Ø.
Universo: possui todos os elementos de acordo com
o que estamos trabalhando. Pode ser representado pela letra
maiúscula U.
CONJUNTO UNITÁRIO E CONJUNTO VAZIO
Exemplo:
A = {x | x é par e 4 < x < 8} ou A = {6}
Dado o conjunto C = {y | y é natural e 2 < y < 3} é um
conjunto que não possui nenhum elemento, esse tipo de
conjunto é vazio. Indicamos um conjunto vazio por { } ou Ø.
IGUALDADE DE CONJUNTOS
Lembrando que a representação das ruas nos dão a ideia
de retas, associe verdadeiro (V) ou falso (F) ao que se
diz com respeito às posições dessas ruas.
a. ( ) O Hospital Sta. Marta está localizado entre as
ruas paralelas Dr. Antônio Bento e Adolfo
Pinto.
b. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e Isabel Schimidt são
paralelas.
c. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e Isabel Schimidt são
concorrentes.
d. ( ) A rua Dr. Antônio Bento e rua Cel. Luís
Barroso não têm pontos comuns.
e. ( ) Se entre as ruas Cel. Luís Barroso e Conde de
Itu forma-se um ângulo de 90°, então, elas são
perpendiculares.
Dizemos que um conjunto é igual a outro se todos os
elementos de um conjunto forem iguais a todos os
elementos do outro conjunto.
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 1, 0},
como todos os elementos são iguais podemos dizer que A = B.
O conjunto dos números naturais é indicado por n.
Assim:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...}
Como já dissemos anteriormente, todo número
natural tem um sucessor. Assim, por maior que você
imagine um número natural, sempre haverá um maior que
ele: o seu sucessor. Isto equivale a dizer que o conjunto dos
números naturais não tem fim. Então, dizemos:
20. Classifique os triângulos de acordo com os seus lados.
a)
O conjunto dos números naturais é infinito.
RELAÇÕES DO CONJUNTO N
RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
b)
Normalmente, indicamos um conjunto com as letras
maiúsculas do nosso alfabeto: A, B, C, ..., N, ..., Q, ..., Z, e
seus elementos com as letras minúsculas, também do nosso
alfabeto: a, b, c, ..., n, ..., q, ...z.
Para indicar que um elemento pertence a um dado
conjunto, usamos o símbolo ∈, e, em caso contrário, o
símbolo ∉.
c)
Exemplos: 5 ∈ N (lê-se: 5 pertence ao conjunto N)
8,5 ∉ N (lê-se: 8,5 não pertence ao conjunto N)
SUBCONJUNTOS DE N
CONJUNTOS
Quando todos os elementos de um conjunto A forem
também elementos de um conjunto B, dizemos que A é
subconjunto de B.
Indica-se: A ⊂ B (lê-se: A está contido em B) ou B ⊃ A
(lê-se: B contém A).
INTRODUÇÃO
Conjunto: é uma reunião de elementos. Podemos
dizer que essa definição é bem primitiva, mas a partir dessa
ideia podemos relacionar outras situações. O conjunto
universo e o conjunto vazio são tipos especiais de conjuntos.
Exemplo: Se A = {b, c, d} e B = {a, b, c, d, e}, temos A ⊂ B.
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•
Essa situação pode ser visualizada no seguinte
diagrama:
Se A = {8, 12, 16, 20} e B = {24, 26, 28, 30}, temos
A ∪ B = {8, 12, 16, 20, 24, 26, 28, 30}.
Em diagrama:
•
Quando, pelo menos, um elemento de um conjunto A
não for elemento de um conjunto B, dizemos que A não é
subconjunto de B.
Indica-se: A ⊄ B (lê-se: A não está contido em B) ou
B ⊃ A (lê-se: B não contém A).
Se A = {4, 7, 9, 18, 34, 39} e B = {9, 18, 34}, temos
A ∪ B = {4, 7, 9, 18, 34, 39}.
Em diagrama:
Exemplo: Se A = {b, c, d, e} e B = {a, b, c, d}, temos
A ⊄ B (ou B ⊃ A).
Essa situação pode ser visualizada no seguinte
diagrama.
Observe que se B ⊂ A, então A ∪ B = A.
INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos, A e B, quaisquer,
denominamos intersecção de A com B o conjunto formado
por todos os elementos comuns aos dois conjuntos.
Indica-se: A ∩ B (lê-se: A inter B).
Em símbolos: A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}
Em particular, quando todos os elementos de um
conjunto A forem números naturais, dizemos que A é
subconjunto de N e indicamos A ⊂ N. Em caso contrário,
dizemos que A não é subconjunto de N e indicamos A ⊄ N.
Alguns subconjuntos de n costumam ser representados,
resumidamente, por meio de uma propriedade comum a todos
os seus elementos. Acompanhe os exemplos a seguir:
EXEMPLOS:
•
Se A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}, temos A ∩ B = {3, 4}
Em diagrama:
1º exemplo: Por uma propriedade comum a seus elementos,
representar o conjunto:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16}
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS EM N
•
REUNIÃO DE CONJUNTOS
Dados dois conjuntos, A e B, quaisquer, denominamos
A reunião B ou A união B o conjunto formado pela reunião dos
elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.
Se A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {3, 5, 7}, temos
A ∩ B = {3, 5, 7}.
Indica-se: A ∪ B (lê-se: A união B).
Com símbolos: A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}.
Observe que se B ⊂ A, então A ∩ B = B
EXEMPLOS:
• Se A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = (5, 7, 9, 11, 13}, temos
A ∪ B = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13}.
DIFERENÇA DE CONJUNTOS
Em diagrama:
Dados dois conjuntos A e B, o conjunto formado
pelos elementos de A que não pertencem a B é chamado
diferença entre A e B.
Indica-se: A – B (lê-se: A menos B).
Em símbolos: A – B = {x | x ∈ A e x ∉ B}.
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•
EXEMPLOS:
•
Se A = {1, 3, 5, 7} e B = {5, 7, 9, 11}, temos A – B = {1, 3}.
Em diagrama:
•
Se A = {1, 3, 6, 8} e B = {2, 4, 7, 9}, temos
A – B = {1, 3, 6, 8}.
Para montar um diagrama desse tipo, primeiro
começamos pela intersecção. Depois, completamos os
conjuntos A e B e, finalmente, os que estão fora de
A ∪ B.
a) O número de alunos que só tomam o refrigerante A
está indicado em A – B, isto é, 150.
Em diagrama:
b) O número de alunos que tomam, pelo menos um dos
refrigerantes, está indicado em A ∪ B, isto é,
150 + 100 + 230 = 480.
Observe que se A ∩ B = Ø, então A – B = A
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
EXERCÍCIOS ENVOLVENDO MAIS DE UMA
OPERAÇÃO
1º exemplo:
c) O número total de alunos está indicado no conjunto
E: 150 + 100 + 230 + 80 = 560.
Considerando os conjuntos A = {3, 4, 5, 6, 7, 8},
B = {4, 6, 8, 10} e C = {3, 5, 7, 9}, encontre:
a) (A – B) ∩ C
b) (A ∪ B) – C
c) (B – A) ∩ C
Resolução:
a) (A – B) ∩ C = {3, 5, 7} ∩ {3, 5, 7, 9} = {3, 5, 7}
b) (A ∪ B) – C = {3, 4, 5, 6, 7, 8, 10} – {3, 5, 7, 9} =
= {4, 6, 8, 10}
c) (B – A) ∩ C = {10} ∩ {3, 5, 7, 9} = Ø
RESUMO DOS SÍMBOLOS
2º exemplo:
Símbolo
Em uma determinada escola são consumidos dois tipos
de refrigerante: A e B. Feita uma pesquisa sobre a
preferência dos alunos, constatou-se:
Refrigerante
A
B
Os dois
refrigerantes
Nenhum
dos dois
Nº de
consumidores
2
5
0
330
100
80
x∈A
x pertence a A
x∉A
x não pertence a A
A=B
A é igual a B
A⊂B
A está contido em B
A
⊂ B
A⊃B
A
Pergunta-se:
a) Quantos alunos só tomam o refrigerante A?
b) Quantos alunos tomam, pelo menos, um dos
refrigerantes?
c) Quantos alunos há na escola?
Resolução:
Vamos montar um diagrama que represente a situação:
Leitura
⊃ B
A não está contido em B
A contém B
A não contém B
A∪B
A união B
A∩B
A inter B
A–B
A menos B
21. Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
e = {1, 3, 5, 7, 9}. Encontre:
a) A ∪ B =
b) A ∩ B =
c) A – B =
d) B – A =
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22. Pinte o conjunto indicado.
a) A ∪ B
d) A ∩ B
b) A ∩ B
c) A – B
28. Dados os conjuntos:
A = {x / x é um número natural maior que 5 e menor
que 10} e
B = {x / x é um número natural múltiplo de 2 e menor
que 9}, responda:
a) Quais são os elementos do conjunto A?
b) Quais são os elementos do conjunto B?
c) Determine A ∩ B.
e) A – B
29. Uma empresa, fabricante de achocolatados, pretende
lançar um produto no mercado. Para isso, encomendou
uma pesquisa sobre as preferências dos consumidores
entre duas embalagens A e B. Foram consultadas 400
pessoas, e o resultado foi precisamente o seguinte:
• 150 pessoas gostaram da embalagem A;
• 240 pessoas gostaram da embalagem B;
• 60 pessoas gostaram das duas embalagens.
f) B – A
23. Dois conjuntos cuja intersecção é vazia são chamados
conjuntos disjuntos. Em que itens os conjuntos são
disjuntos?
a) {1, 6, 11, 16, 21} e {5, 10, 15, 20}
b) Conjunto dos números pares e conjunto dos
números ímpares. ______________
Com base nas informações, observe o diagrama,
complete-o e responda:
24. Sejam A e B os conjuntos dados através do diagrama:
a) Quantas pessoas gostaram só da embalagem B?
b) Quantas pessoas não gostaram de nenhuma das
embalagens?
a) Quais são os elementos pertencentes ao conjunto A?
b) Quais são os elementos pertencentes ao conjunto B?
c) Quais são os elementos pertencentes a A e B?
25. Sendo A = {1, 2, 3, 4, 5}, B
C = {5, 6, 7, 8, 9}, determine:
a) A ∪ B
e)
b) A ∪ C
f)
c) B ∪ C
g)
d) A ∪ B ∪ C
h)
30. Numa pesquisa sobre a preferência em relação a dois
filmes, foram consultadas 470 pessoas e o resultado foi
o seguinte:
• 250 delas assistiram ao filme F;
• 180 assistiram ao filme M;
• 60 aos filmes F e M.
= {3, 4, 5, 6, 7} e
A∩B
A∩C
B∩C
A∩B∩C
Determine quantas pessoas:
a) assistiram apenas ao filme F.
b) assistiram apenas ao filme M.
c) não assistiram a nenhum dos dois filmes.
26. Com base nos conjuntos A = {1, 2, 3}, B = {5, 6, 7} e
C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, preencha o campo abaixo com a
simbologia adequada:
a) 3___A
d) B___C
b) 7___C
e) C___A
c) A___B
f) C___B
31. Dados os conjuntos A = {0, 3, 4, 5, 6, 7, 8},
B = {2, 4, 5, 6, 9} e C = {0, 3, 6, 9, 10), determine:
a) A – C
b) B ∩ C
c) A ∪ B
27. Uma prova com duas questões foi dada a uma classe de
40 alunos. Dez alunos acertaram as duas questões,
25 acertaram a primeira questão e 20 acertaram a
segunda questão. Com essas informações, responda:
a) Quantos alunos acertaram somente a primeira
questão?
b) Quantos alunos acertaram somente a segunda
questão?
c) Quantos alunos erraram as duas questões?
32. Com base no diagrama, enumere os conjuntos.
a) A ∪ B
b) A ∩ B
c) A – B
d) B – A
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poderem ocupar o mesmo habitat, os nichos
delas têm pelo menos uma diferença.
b. ( ) A arara e o tamanduá podem ser encontradas
no mesmo habitat: o deserto.
c. ( ) Os seres vivos de um local não são afetados
apenas por outros organismos que convivem
com eles, mas também pelos elementos não
vivos desse ambiente.
d. ( ) Todos os seres vivos de um determinado lugar
e que mantém relações entre si formam uma
população.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS
CONTEÚDO
CAPÍTULO 1 –
CAPÍTULO 2 –
CAPÍTULO 3 –
CAPÍTULO 4 –
CAPÍTULO 5 –
O QUE A ECOLOGIA ESTUDA
A TEIA ALIMENTAR
RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS
O PLANETA POR DENTRO E POR FORA
ROCHAS E MINERAIS
5. “No tabuleiro da baiana tem/ Vatapá, oi, caruru,
mugunzá/ Tem umbu pra ioiô...”
Nesse trecho da canção “No tabuleiro da baiana”, de
Ary Barroso, são citadas as várias comidas nordestinas.
Já o umbu é o fruto do umbuzeiro, uma planta comum
no sertão nordestino.
1. O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como
gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um
animal da família dos felídeos, muito popular como
animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia
alimentar, é um predador natural de diversos animais,
como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos.
Entre parênteses está escrito o nome científico do gato.
Diga, portanto, duas normas para se escrever
corretamente um nome científico.
2.
Umbu
Ao comer umbu, o ser humano atua como qual
consumidor?
a) Terciário
b) Secundário
c) Primário
d) Quaternário
6. Considere a seguinte teia alimentar:
A figura acima mostra uma população de pinguins.
Marque a opção que explica o termo população.
a) Indivíduos de uma mesma espécie que vive em
determinada região.
b) São as relações que existem entre os seres vivos e a
parte não viva de um ambiente.
c) É a soma de todas as regiões do planeta em que é
possível existir vida.
d) Espécies diferentes que vivem em determinada
região.
3. Numa floresta cujo solo é coberto de folhas secas,
vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás, cobras.
Identifique quantas populações e quantas comunidades
vivem nesse campo.
a) Qual o papel das plantas nessa teia alimentar?
b) O gavião atua somente como consumidor secundário?
Justifique sua resposta.
4. Marque (V) para as opções verdadeiras, e (F) para as
falsas, em seguida corrija uma falsa.
a. ( ) A onça é carnívora e a capivara é herbívora,
portanto, apesar de essas duas espécies
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d) Plantas e fungos.
9. Leia o texto abaixo e depois responda às questões.
7. Observe as figuras abaixo e responda.
Pesquisadores advertem que as onças-pintadas
podem ser extintas em cinco anos, se a ação de
caçadores e fazendeiros da região não for impedida.
Esse predador se alimenta de capivaras, pacas e
tatus, herbívoros frequentes na região. Um sinal de que
as onças-pintadas estão desaparecendo é o fato de
onças-pardas já serem encontradas com maior
frequência, pois as espécies lutam pelo mesmo
território.
Jornal O Globo. Texto adaptado.
O texto diz que espécies de onças-pardas e de onças-pintadas lutam pelo mesmo território. Qual relação está
acontecendo?
a) Predatismo
b) Comensalismo
c) Competição
d) Mutualismo
Figura 1
10. As plantas de maracujá possuem a capacidade de
produzir néctar em estruturas localizadas ao longo do
caule, pecíolos e folhas. A presença dessas estruturas
promove a atração de algumas formigas que se
alimentam do néctar. Essas formigas promovem a
proteção do maracujazeiro contra herbívoros. A relação
ecológica existente entre o maracujazeiro e essas
formigas é definida como:
a) Mutualismo.
b) Comensalismo.
c) Parasitismo.
d) Predatismo.
Figura 2
Quais são as diferenças entre cadeias alimentares e teias
alimentares?
11. Sobre as relações entre os seres vivos, marque (V) para
as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. Em
seguida, escolha uma falsa e corrija.
a. ( ) Uma sociedade é uma associação de indivíduos
da mesma espécie que vivem juntos e cooperam
entre si.
b. ( ) Mutualismo é o tipo de relação entre duas
espécies e que traz benefícios para ambas.
c. ( ) Alguns animais conseguem restos de comida de
outros seres sem lhes dar nenhuma coisa em
troca, mas sem prejudicá-los. Esses animais são
chamados de predadores.
d. ( ) A relação entre um parasita e um hospedeiro é
chamada de parasitismo.
e. ( ) Entre os cupins, os soldados possuem pernas e
mandíbulas muito fortes e são férteis.
8. Em um ecossistema, as relações de alimentação entre os
organismos são chamadas de “Cadeia Trófica” ou
“Cadeia Alimentar”, em que a energia passa de um
nível trófico inferior para um superior. A base dessa
cadeia é constituída pelos produtores primários, que são
organismos autotróficos, consumidos por organismos
herbívoros (consumidores primários). Os herbívoros
podem ser consumidos por organismos carnívoros
(consumidores secundários), e estes, por outros
carnívoros (consumidores terciários). A cadeia se
encerra com organismos saprófitas (decompositores),
que se alimentam da matéria morta proveniente de todos
os níveis tróficos.
Das alternativas abaixo, qual apresenta, respectivamente,
organismos produtores primários e decompositores?
a) Mamíferos e fungos.
b) Fungos e aves.
c) Plantas e mamíferos.
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Explique por que os vulcões têm contribuído para o
aumento da fertilidade do solo em suas imediações.
15. A litosfera está dividida em vários pedaços, que formam
placas de rochas sólidas. Os continentes e também o
fundo dos oceanos fazem parte dessas placas. Há doze
placas maiores e menores. Todas são chamadas de:
a) Manto.
b) Tectônica.
c) Magma.
d) Crosta.
12. Observe o esquema abaixo.
16. Calcula-se que a distribuição atual dos continentes é
bem diferente da que existiu há milhões de anos. Daqui
a alguns milhões de anos, provavelmente ela também
será bem diferente da que percebemos hoje. Explique
por quê.
a) Identifique as camadas da Terra apontadas pelos
números 1, 2, 3 e 4.
b) As regiões 3 e 4 são formadas de ferro e níquel, mas
existe uma diferença entre elas. Qual é a diferença,
considerando o estado físico desses materiais?
13. A gravura em madeira mostrada a seguir foi feita pelo
artista japonês Katsushika Hokusai (1760-1849) e se
chamava A grande onda de Kanagawa. Nela, veem-se
barco de pesca no mar agitado e, ao fundo, uma
importante montanha do Japão: o monte Fuji. A gravura
provavelmente representa uma onda causada pelo vento
e não um tsunami.
17. Observe a imagem abaixo.
Os fósseis, a exemplo da imagem acima, costumam se
formar apenas em um tipo específico de rocha, em
virtude de suas características de formação.
a) Qual o tipo de rocha que permite a formação de
fósseis?
b) Qual a importância dos fósseis para a ciência?
a) Explique o processo geológico de formação de
montanhas.
b) Por que eventos como terremotos e tsunamis são
frequentes no Japão?
18. A terra roxa é um tipo de solo de grande importância
para a agricultura. Ela pode ser encontrada na faixa que
vai desde São Paulo até o Rio Grande do Sul onde se
cultivam café, milho, trigo e algodão, entre outros
produtos agrícolas. A terra roxa originou-se da
transformação de certas rochas resultantes da
solidificação de lavas.
14. O Cinema tem utilizado as erupções vulcânicas como
tema de filmes que costumam atrair grande público (por
exemplo, Cracatoa – inferno de Java e Inferno de
Dante). As erupções vulcânicas não causam apenas a
morte e destruição, elas podem também provocar
diferentes consequências indiretas – ambientais,
econômicas e culturais.
Esse tipo de rocha continua se formando no território
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( ) A Língua Portuguesa sofreu modificações ao
incorporar palavras de origem indígena e africana.
2. Leia.
brasileiro? Por quê?
19. Sobre as rochas, complete o texto abaixo.
A arqueologia no Brasil teve início em 1834, com o
dinamarquês Peter Lund, que escavou as grutas de
Lagoa Santa (MG), onde foram encontrados ossos
humanos, misturados com restos animais com datação
de 20 mil anos.
No segundo reinado, Dom Pedro II implantou as
primeiras entidades de pesquisa, como o Museu
Nacional do Rio de Janeiro, que abriga entre outras
relíquias cartas, documentos, quadros, vasos...
Em 1922, surgiram outras organizações como o
Museu Paulista e o Museu Paraense. Alguns
estrangeiros começaram a vir para o País em 1950, e
passaram a explorar sítios arqueológicos na Amazônia,
no Pará, no Piauí, no Mato Grosso e na faixa litorânea.
Em 1961, todos os sítios arqueológicos foram
transformados por lei em patrimônio da União. Temos
registros e relatos em vídeos e gravações da grande
exploração de particulares, a fim de evitar sua
destruição pela exploração econômica o governo assim
tomou tal decisão.
As rochas____________ podem se formar quando
a lava esfria e fica sólida, assim como podem se
originar dentro da crosta, a partir do magma.
As rochas____________ são formadas por grãos de
outras rochas que se depositam em camadas e se unem.
_______________ são aquelas que se originam da
transformação(metamorfose) de outras rochas.
O processo de desintegração das rochas é
chamado____________.
20. O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de
animais aquáticos ricos em carbonato de cálcio pode
formar uma rocha sedimentar, que pode ser usada na
agricultura, para diminuir a acidez de solos, e na
fabricação do cimento e da cal, empregados em
construções. Essa rocha é chamada de:
a) Basalto.
b) Calcário.
c) Quartzo.
d) Feldspato.
Retire do texto alguns exemplos de fontes históricas:
a) Escritas: ______________ e _______________
b) Visuais: _______________ e _______________
c) Oral:
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
3. O fato histórico é estudado através de vestígios e
documentos. As fontes históricas são constituídas por
elementos das quais o homem fez e deixou no passado.
Os fatos históricos influenciam o futuro, ou seja, o atual
mundo é composto dos acontecimentos e feitos
anteriores. Leia com atenção as afirmações a seguir e
assinale (V) ou (F) conforme o item for verdadeiro ou
falso.
( ) Existem muitas razões para se estudar História,
uma delas é com certeza a necessidade de
conhecermos o nosso passado.
( ) Valores, crenças e hábitos não fazem parte da
nossa herança cultural, está em nossa genética.
( ) A preocupação do ser humano em marcar o tempo
é muito antiga.
( ) Para todos os povos, o tempo é marcado da mesma
forma, existindo assim um só calendário.
( ) Conhecemos hoje mais de 40 calendários
produzidos por povos do passado.
HISTÓRIA
CONTEÚDO
CAPÍTULO 1 – QUE HISTÓRIA É ESSA?
CAPÍTULO 2 – A PRÉ-HISTÓRIA.
CAPÍTULO 3 – O POVOAMENTO DA AMÉRICA
CAPÍTULO 4 – OS INDÍGENAS NO BRASIL
CLASSE
1. A História é uma ciência que estuda a vida do homem
através do tempo. Ela investiga o que os homens
fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais.
Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na
compreensão do homem enquanto ser que constrói seu
tempo. Sobre o estudo da História, leia atentamente as
afirmações abaixo e assinale (V) verdadeiro ou (F) falso
conforme julgar.
( ) Nossos valores, crenças, hábitos e costumes
herdamos dos nossos antepassados.
( ) Estudamos História apenas para entender nosso
presente.
( ) Cultura é um conjunto de experiências que
aprendemos com nossa comunidade.
( ) Alguns povos e algumas religiões são piores que
outros.
( ) Todos os povos fazem parte da humanidade e
merecem o mesmo respeito.
( ) Existem povos que possuem cultura superior a
outros povos.
4. Calcule os séculos aos quais pertencem os
acontecimentos abaixo.
a) Em 1500, foi descoberto o Brasil pela esquadra do
português Pedro Álvares Cabral: ____
b) Em 1453, deu-se a queda de Constantinopla: ____
c) A arqueologia no Brasil teve início em 1834: ____
d) Em 1808, a família real portuguesa veio para o
Brasil: ____
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e) Estamos no ano de 2013, portanto, século: ____
Observando a imagem acima, responda ao que se pede.
a) Sobre as origens do ser humano, que teoria está
representada na imagem?
b) Quais as principais características dessa teoria?
5. Preencha corretamente os espaços usando as palavras
abaixo adequadamente.
9. Observe a imagem e identifique a teoria da origem do
homem representada por ela e caracterize-a.
Relógio de Sol – Tempo Histórico
Tempo Cronológico – Fontes Visuais
Fontes Orais
a) É o tempo medido através de datas que se sucedem:
b) As pinturas feitas no interior das cavernas são
consideradas:
c) É um dos mais antigos e foi encontrado no Egito:
d) As histórias africanas contadas pelos Griots são
exemplos de:
e) É um tempo que não tem duração precisa:
http://ograndedialogo.blogspot.com
10. Observe a imagem.
6. Sobre o que estudamos no capítulo “O nosso berço
africano”, leia atentamente as afirmações abaixo e
assinale (V) se julgar verdadeiro ou (F) se julgar falso.
( ) Fósseis são evidências de animais e vegetais muito
antigos e petrificados.
( ) A teoria da evolução das espécies foi formulada
por Deus.
( ) Ter o domínio do fogo foi uma das mais
importantes conquistas do Homo Erectus.
( ) A prática da agricultura não influenciou muito a
vida dos hominídeos.
( ) O comércio à base de trocas de mercadorias é
conhecido por escambo.
7. Leia atentamente os itens abaixo sobre as teorias da
origem do ser humano e escreva (C) para Criacionista e
(E) para Evolucionista.
( ) Nas explicações religiosas, um ser divino teria
criado o ser humano e todo o universo.
( ) Segundo Charles Darwin, as espécies passaram por
uma Seleção Natural.
( ) Primeiro Deus criou o mundo ... e no 7º dia
descansou.
( ) As espécies passaram por um lento e constante
processo de mutação.
( ) Ao final do 6º dia, Deus criou o homem e a
mulher.
gilsonhistoria.blogspot.com
Que utilidades a descoberta do fogo trouxe para o
homem?
11. Observe o mapa.
8.
infoescola.com
Explique a teoria da passagem do homem pelo Estreito
de Bering.
12. Durante todo o período da pré-história, o homem foi
acumulando conhecimentos, descobrindo instrumentos e
aperfeiçoando-os. Descreva a passagem da vida nômade
dos grupos de caçadores – coletores para a vida
sedentária dos agricultores na Revolução Neolítica.
Professormarcianodantas.blogspot.com
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ANOTAÇÕES
GEOGRAFIA
CONTEÚDO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
1. Quais são as atividades que mais destroem as paisagens
naturais nos dias de hoje?
2. Na cidade onde você mora, existem muitos elementos
naturais como árvores, parques ecológicos, matas, rios?
Se sua resposta for positiva, mostre como estão sendo
preservados.
3. Qual é a diferença entre natureza e paisagem? Dê alguns
exemplos que mostrem que tudo que utilizamos vem da
paisagem.
4. Explique como é contado o tempo geológico e o tempo
histórico.
5. Por que as favelas surgem nas cidades grandes e quais
os fatores que mais contribuem para o seu surgimento?
6. Qual é o único continente da superfície terrestre que não
é dividido em países ou nações?
7. Dê o conceito de território, lugar e paisagem, depois dê
exemplo.
8. A rosa dos ventos representa várias direções, se souber
onde é o Norte ou o Leste, você é capaz de apontar para
outros pontos cardeais? Explique como.
9. Desenhe uma linda rosa dos ventos com os pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais.
10. A bússola é um dos mais antigos instrumentos de
orientação, foi inventada pelos chineses no século X e
ao longo dos anos foi sendo utilizada em praticamente
todo o mundo. Sobre a bússola, mostre abaixo como
esse instrumento é utilizado e por que sua agulha
sempre aponta para o Norte.
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ZILMAR – 20/1/2015
Rev.: NARA/ML.
41
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08981314 - Módulo de Estudo 1ª Etapa - 6º ano Integral