Índice de Assistência Médica Europeu de 2013: Portugal tem uma forte recuperação na classificação da UE como prémio da extensa prevenção de doenças e da assistência médica utilizando a internet Bruxelas, 28 de novembro de 2013 Portugal classifica-se em 16º lugar no Índice de Assistência Médica Europeu (EHCI) deste ano, conseguindo 671 pontos de um máximo de 1000, uma enorme subida comparada com o 25º lugar em 2012 (com 589 pontos). Foi apresentada hoje em Bruxelas a 7ª edição do EHCI. A Holanda continua em primeiro lugar com 870 de um máximo de 1.000 pontos. Os holandeses são seguidos pela Suíça, Islândia, Dinamarca e Noruega. O estudo engloba 35 países. – Houve alterações na configuração do EHCI desde o ano passado que explicam parcialmente a classificação de Portugal. O mais evidente é que foi dado um maior peso à Prevenção, com um novo conjunto de indicadores, explica o Dr. Arne Bjornberg, presidente da HCP e chefe de pesquisa. O facto de Portugal estar entre os primeiros em “Europa preventiva” sem dúvida explica a recuperação de Portugal. – Avisamos sempre contra prestar demasiada atenção ao desempenho durante apenas um ano, diz o Dr. Bjornberg. Vamos a ver qual o comportamento da assistência médica em Portugal ao longo do tempo. Existem áreas notáveis que contribuíram para a melhoria da classificação tais como, a liderança na implementação da assistência médica utilizando a internet. E, não obstante o impacto importante da crise financeira, o EHCI não encontra sinais de piores resultados médicos. Os sistemas de assistência médica baseados em seguros são melhores? Os sistemas de assistência médica financiados pelos seguros (“Sistemas Bismark”) parecem ser cada vez mais superiores aos sistemas financiados pelos impostos (“Beveridge”) no EHCI. Existem sistemas de assistência médica bem-sucedidos financiados pelos impostos mas, na maioria, em países pequenos e ricos tais como, a Dinamarca, Islândia e Noruega. A considerável maioria dos países com melhor classificação em assistência médica tem sistemas baseados em seguros tais como, a Holanda, Suíça, Bélgica, Alemanha e França. (Consulte a lista abaixo para ver a classificação total). Impacto da crise Pela primeira vez desde 2005, quando foram iniciadas as medições, o Índice de Assistência Médica Europeu (EHCI) pode agora detetar um aumento na diferença da assistência médica entre as áreas ricas e financeiramente fortes da Europa e das menos ricas e afetadas pela crise. Em 2013 não existe praticamente nenhum país de rendimento médio na metade superior do Índice. Os resultados dos tratamentos tais como, a sobrevivência ao cancro e a sobrevivência infantil, continuam a melhorar em toda a Europa. Em tempos de austeridade os países com altos rendimentos apresentam uma maior melhoria, provocando o aumento da diferença com os países Europeus de baixos e médios rendimentos. Sobre a HCP O EHCI tornou-se uma “medida padrão” para a monitorização da assistência médica moderna desde o princípio de 2005. O Índice é compilado a partir de um conjunto de estatísticas públicas, sondagens de pacientes e pesquisa independente efetuado por Health Consumer Powerhouse Ltd, uma empresa privada com a sede na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá para apoiar a capacidade de ação dos pacientes e dos consumidores. O EHCI de 2013 tem sido financiado por doações livres da Pfizer Inc, dos EUA, Medicover S.A., da Bélgica e New Direction Foundation (Fundação Nova Direção), da Bélgica. O material do EHCI está publicado no portal da HCP: www.healthpowerhouse.com. Está disponível gratuitamente e qualquer pessoa o poderá citar, indicando a fonte de referência. Para formular perguntas e obter informações, contactar: Arne Bjornberg: +46 70 584 84 51; [email protected] Johan Hjertqvist: +46 70 752 18 99; [email protected]