Memorando - FCT Aspetos a melhorar 1. A duração entre o envio de relatórios de pedido de pagamento e respetivas análises é de cerca de 3 meses. Este prazo origina que os reembolsos de despesa já realizada sejam efetuados com retardamento entre 3-4 meses. 2. Subsistem diversos casos de despesas de elegibilidade duvidosa cujo esclarecimento e respectiva validação poderiam ser resolvidos com uma simples troca de emails (técnico da FCT e FCSH). A manutenção de índices com algum significado de despesa de elegibilidade duvidosa aumenta os níveis de adiantamento de fundos aos projetos, pela FCSH, e complica a sua gestão financeira. 3. Alterações ao plano de candidatura. Existem dificuldades, incompreensíveis, de colocar Consultores que não estavam previstos na candidatura, como participantes no projeto numa fase posterior, designadamente nas áreas de Ciências Musicais e Linguística. Solicita-se maior sensibilidade da FCT para o facto de ser impossível prever de forma exaustiva todas as contribuições que possam vir a ser úteis para a execução de projetos. A investigação científica é um processo dinâmico e podem surgir estudos e investigadores que se destaquem em determinada área já no decurso de um projeto. Este ponto também é aplicável a alterações relativas a aquisição de equipamentos. 4. Para além da exigência excessiva dos auditores externos em termos de comprovativos (nomeadamente liquidação de IRS, SS, ADSE), existe um desconhecimento do funcionamento de processos de investigação e plano de atividades das Unidades que envolvem muitas questões sobre o enquadramento das despesas. É uma tendência, já com alguns anos, as empresas de auditoria constituírem equipas de especialistas por setores, para melhor compreensão da atividade que estão a auditar. Não parece ser este o caso. Uma mediação mais activa da FCT no relacionamento entre as Instituições executoras e auditorias externas poderia minorar esta limitação. 5. Consideramos ser do interesse geral do desenvolvimento da Investigação e da sua execução financeira ter uma perspetiva no sentido da simplificação e da primazia da substância sobre a forma. Deste modo, detalhes de reduzida importância que inviabilizem a validação de despesas, excesso de regulamentação e de procedimentos que originem não conformidades e exaustividade dos relatos financeiros, sem qualquer contributo para a qualidade e clareza da informação, atitudes ancoradas no controlo excessivo de aspetos formais, constituem o ambiente propício para o consumo de tempo e de recursos desnecessários, sem acrescentar qualquer valor aos processos. 6. É fundamental que a FCT dê notícia à direção da Faculdade de toda a troca de correspondência com unidades de investigação, responsáveis de projetos e com bolseiros, uma vez que é a faculdade que tem responsabilidade jurídica e financeira sobre os projetos e as atividades dos bolseiros. Aspectos positivos 1. Após a nossa reunião com a Drª Isabel Vitorino e o Dr. Luís Ascensão, a situação de validação de despesas dos Projetos Estratégicos melhorou significativamente. 2. Existem técnicos na FCT que têm uma perspetiva de apoio aos projetos dentro de uma visão de menor rigidez normativa, conforme descrito no ponto 5., designadamente Pedro Sousa e Silva e João Reis (apesar deste último estar mais condicionado pelas análises efetuadas por auditores externos). Seria conveniente alargar esta postura cooperante à generalidade dos técnicos da FCT.