Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional
Ano XVI – nº 38 - novembro 2014
Boletim Informativo
Leopoldina
Leopoldina, Arquiduqueza d’Austria
princeza real do Reino Unido de
Portugal, Brazil e Algarves.
Jean François Badoureau
Reprodução litográfica da gravura
colorida original de cerca de 1819,
editado pelo Palácio Nacional de
Queluz por ocasião da visita a Portugal
de S. E. o Presidente do Brasil, 4-8 de
maio, 1986. Gravura nº 360 em 500
exemplares.
A imperatriz do Brasil
Foto: Daniella Gomes dos Santos
Em 5 de novembro de 1817, desembarcava no Rio de
Janeiro a Arquiduquesa austríaca Leopoldina Josefa
Carolina Francisca, casada, por procuração, com D. Pedro.
Leopoldina, como assinava, viveria no Brasil até a sua
morte, em 1826.
Primeira imperatriz consorte do país, regente em setembro
de 1821 e rainha consorte de Portugal por oito dias,
Leopoldina teve papel relevante na política imperial,
sobretudo no processo que levaria a independência da
colônia em 1822, com a constituição de um Estado
autônomo, o Império do Brasil.
Portadora de uma cultura acima da média para a época,
pesquisou e recolheu espécimes de nossa fauna, flora e
minerais, sendo a responsável pela vinda de cientistas e
artistas, cujo trabalho deu origem a acervos de museus
europeus e a importantes fontes documentais da história
do Brasil.
Ao realizar a exposição “Com a palavra, D. Leopoldina,
Imperatriz do Brasil”, em cartaz de 14 de outubro a 01
de março de 2015, e o Seminário Internacional “D.
Leopoldina e seu tempo: Sociedade, política, ciência e arte
no século XIX”, de 14 a 16 de outubro, o MHN lança as
bases para o início das comemorações do bicentenário da
chegada de Leopoldina ao Brasil a ser celebrado em 2017.
A exposição e o seminário integram um projeto maior
do MHN, iniciado no final da década de 1990, para
comemorar os 200 anos da transferência da corte
portuguesa para o Brasil e os significativos fatos que
se seguiram; as transformações política, econômica,
social e cultural que se fizeram sentir, através de atos
governamentais e da abertura de muitas instituições.
Ao assumir a liderança nas comemorações dessa
efeméride em 2008, o MHN realizou seminários
dedicados a D. João VI, Carlota Joaquina e D. Pedro
I e exposições internacionais sobre o tema, além de
publicar obras de referência.
Com curadoria da historiadora Solange Godoy
e cerca de 200 peças do acer vo do próprio
Sessão do Conselho de Estado
Georgina de Albuquerque (1885-1962)
Óleo sobre tela; 1922, 2 600 X 2 070 mm
Continua pag 2.
Leopol
“A arquiduquesa Leopoldina, primeira imperatriz
do Brasil”
J. B. Debret
Reprodução de arte: litografia, color.: 38 X 57 cm
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil: aquarelas
e desenhos que não foram reproduzidos na edição
de Firmin Didot – 1834. R. de Castro Maya –Editor,
Paris, 1955
Foto: Daniella Gomes dos Santos
MHN, a exposição “Com a palavra D.
Leopoldina, Imperatriz do Brasil” aborda
a infância da arquiduquesa, o casamento e
os compromissos assumidos em decorrência
desse, a viagem para o Brasil, a chegada ao
Rio de Janeiro e as acomodações no Palácio
de São Cristóvão; a missão científica, o
papel político de Leopoldina, as relações
familiares e a sua morte prematura aos 29
anos.
O fio condutor da exposição são trechos
da vasta correspondência escrita por
Leopoldina, que abrange desde a sua
infância até a última noite de sua vida,
quando já tinha consciência de sua morte
iminente, num total de mais de 1.000 cartas
conhecidas.
Com caráter didático e lúdico, a exposição
é aberta com o módulo “A Imperatriz
Leopoldina no imaginário popular”
apresentando como ela é percebida
BADOUREAU, Jean François.
D. Pedro de Alcantara, Príncipe Real do reino
Unido de Portugal, Brazil e Algarves: dedicado
ao Senhor D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho...
por seus humildes criados Orsoloni e Fontana. D.
Pierre d’Alcantara, Prince Royal du Royaume Uni
du Portugal du Brésil et dês Algarves / Badoureau
sculpt; Vautier delt. Lisboa: Orsolini & C°. -- [18--].
gravura: color; 58 x 42 cm.
Foto: Daniella Gomes dos Santos
hoje, através da nomeação de locais, cidades e
instituições; emissão de selos, moedas e medalhas;
tema de músicas e de enredos, como os da Escola
de Samba Imperatriz Leopoldinense, e obras de
artistas contemporâneos.
Com a exposição, o MHN aspira, ainda, resgatar,
sobretudo junto aos jovens, a figura dessa
extraordinária mulher, tantas vezes esquecida
ou relegada ao segundo plano no cenário político
do século XIX.
J. B. Debret
“Desembarque de Sua Alteza Real/a Archiduqueza D. Carolina Leopoldina/Princeza Real do
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves/no Rio de Janeiro em 05 de novembro de 1817” /
[gravura de] Carlos Simão; [óleo de] Debret.
gravura: buril; 53 x 71,7 cm
Foto: Daniella Gomes dos Santos
O SELFIE DA PRINCESA, por Solange Godoy
Num mundo obcecado pelo novo hábito ou gesto de cristalizarmos a nossa imagem só ou acompanhada, em muitos
momentos do cotidiano, tornou-se natural querermos nos ver dentro do mundo em instantâneos. Parece que de
certo modo trocamos a observação do que é ou de quem está a nossa volta. Não basta ver, não vale o esforço de
observar, é essencial registrar visualmente a nossa inserção na realidade retratada.
Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, arquiduquesa da Áustria, princesa de Portugal
e Imperatriz do Brasil preocupara-se desde a infância em se retratar em suas cartas, mais de mil, e seus diários.
Havia uma preocupação constante em retratar o ambiente social e político. O espaço arquitetônico e a natureza
ao seu redor referenciam sua forma de retratar o mundo.
Na carta escrita pela arquiduquesa, quando tinha apenas onze anos ela faz um selfie do seu cotidiano durante sua
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ldina
adolescência; a autoridade da irmã mais velha Maria Luiza,
o lazer, os compromissos de estudo, suas observações. Não
basta parabenizar o pai distante, há a preocupação no
relato minucioso e finalmente a afirmativa protocolar
do seu querer bem.
D. Leopoldina na Ilha da
Madeira
Óleo sobre tela; 1817; 890
X 605 mm
Foto: Rômulo Fialdini/Livro
MHN/Banco Safra
Luxemburgo, 7 de outubro de 1808
Querido papai!
Permita-me fazer um pequeno relato da maneira agradável como celebramos a festa do seu dia onomástico
e a do irmão Francisco. Às três da tarde, a irmã Luísa organizou a colheita de fruta e a vindima no
Pequeno Prater. Depois disso, ela nos ofereceu uma bela merenda no pavilhão de recreio. Francisco estava
muito animado. À noite, a irmã Luísa veio ter conosco. Nós nos distraímos brincando de alfabeto, que
o bom papai certamente conhece. Como a tarde de ontem estava muito bonita, fomos ver a fortaleza de
Liechtenstein e admirar os arredores. O príncipe pensa em restaurar a antiga construção o melhor possível.
Está bem conservada, pois me disseram que já existe há seiscentos anos. De lá fomos para casa, passando
por Modling; depois de estudarmos geografia, jogamos sombra com as irmãs Luísa e Maria, um jogo que
ainda não entendi bem...
Nota: Nesta ocasião o irmão Francisco (arquiduque Francisco Carlos) tinha apenas seis anos e a irmã mais
velha e preferida de Leopoldina, Maria Luiza dezessete. Tinham perdido a mãe no ano anterior (1807) e
no principio de 1808 o pai havia se casado com Maria Ludovica princesa D’Este.
Com o passar dos anos a princesa passa a retratar acontecimentos políticos em que desempenhará o
seu papel, como nas negociações de Metternich para casá-la com D. Pedro o primogênito da casa de
Bragança. Retratará o seu pasmo na chegada ao Rio de Janeiro, já casada, mas sem ter conhecido ainda
seu marido português.
São Cristovão, 8 de novembro 1817
Querido papai!
Com a ajuda divina cheguei muito feliz e saudável ao Rio de Janeiro, após uma travessia de 84 dias, da
qual me despedi no penúltimo dia com uma tempestade bastante
violenta; a entrada do porto é estreita e acho que nem pena nem pincel podem descrever a primeira impressão
que o paradisíaco Brasil causa a qualquer estrangeiro;...
Ela falará de seu aspecto físico no decorrer do tempo que viveu no Brasil assim como e principalmente da
modificação de estado de espírito até mergulhar em profunda melancolia.
Carta a Maria Luiza em 18.6.1823
Tenho a lhe confessar que estou muito melancólica, porque me encontro sem amigo ou amiga em que possa
depositar minha confiança; todos os meus deveres me ligam ao meu esposo e infelizmente não posso lhe
oferecer minha confiança; nossas mentalidades e educação são muito distintas...
Na exposição que o Museu Histórico Nacional organizou para outubro deste ano, vamos deixar Leopoldina se
mostrar através dos seus relatos e vamos conhecê-la melhor através dos retratos que deixa de si mesma:
Com a palavra D. Leopoldina, Imperatriz do Brasil!
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EXPOSIÇÕES
Design - De 21 de março a 4 de maio
Foto: Divulgação
Retrospectiva da obra do carioca Brunno Jahara – um dos mais
promissores designers brasileiros – para comemorar os dez anos
de sua carreira. A exposição “Hiperbólico”, com curadoria de
Marcelo Vasconcellos, integra uma série de mostras temporárias
relacionadas ao design de móveis e objetos que vêm sendo
realizadas no MHN.
Artes Plásticas - De 30 de maio a 14
de setembro
Marcando os dez anos do Prêmio CNI
SESI SENAI Marcantonio Vilaça, foram
realizadas as exposições “Inventário da Paixão
– Homenagem a Marcantonio Vilaça”,
reunindo obras de artistas premiados em
edições anteriores (até 14 de setembro) , e
“Cor, Luz e Movimento”, homenagem ao
artista Abraham Palatnik (até 23 de julho).
Instituído em 2004, o Prêmio homenageia
o colecionador Marcantonio Vilaça, falecido
em 2000 aos 37 anos, que se empenhou com
afinco a lançar e divulgar novos artistas no
mercado brasileiro e internacional de arte,
tendo doado diversas obras de sua coleção
para museus em todo o mundo.
Beatriz Milhazes
O Selvagem, 1999 Acrílica sobre tela
Coleção particular
Adriana Varejão
Espécimes da flora, 1996
Óleo sobre tela e couro sintético - Coleção particular
Gravuras e Arte Impressa - De 24 de julho a 28
de setembro
Maria Alejandra Arangunren
TRANSEUNTES I, 2014
Fotomontagem impressa em couro ecológico
Argentina
Marcelo Oliveira
Cadê o Amarildo?, 2013
Xilogravura e fita adesiva colorida - Brasil
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Boletim Informativo
Sob a curadoria de Gerardo Torres, a “1º Bienal Sul
Americana de Gravura e Arte Impressa – Rio/Córdoba
2004” reuniu 230 obras de 96 artistas da Argentina, Brasil,
Chile e Peru, visando refletir o panorama atual da arte
gráfica sul-americana em suas variadas formas de expressão,
recursos técnicos de impressão e tendências.
Segundo o curador Gerardo Torres, para a seleção de artistas
considerou-se que fossem artistas em atividade, com obras
atuais e que em conjunto representassem a diversidade de
linguagens e estilos, abarcando desde a geração dos anos 60
até a atualidade. O evento encaixa-se dentro de um projeto
que busca desenvolver um “Corredor Cultural” entre a
cidade argentina de Córdoba e distintas cidades do Brasil,
canalizando, ainda, manifestações artísticas de outros países
sul-americanos com o propósito de enriquecer as relações
ibero-americanas em seu aspecto cultural. Depois do Rio
de Janeiro, a exposição será exibida no Museu Provincial
de Bellas Artes Emilio Caraffa, em Córdoba.
Artesanato japonês - De 8 a 24 de agosto
Promovida pelo Consulado Geral do Japão
no Rio de Janeiro e a Fundação Japão, em
parceria com o MHN, a exposição “Artesanato
do Japão – Tradições e Técnicas” apresentou
um recorte do artesanato atual daquele
país, sob o olhar das tradições e técnicas
adotadas por reconhecidos artesãos japoneses,
compartilhando a habilidade e a criatividade de
seus trabalhos. Foram expostos objetos criados
em diversos materiais típicos de várias regiões
do Japão - cerâmica, metais, laqueados, bambu
e madeira, papel, tecidos tingidos, entre outros,
sempre trabalhados com técnicas adequadas,
de acordo com a natureza de cada material,
e que resgatam uma longa tradição da vida
cotidiana japonesa.
O Cônsul Geral do Japão, Yasushi
Artesanato japonês
Foto: Divulgação
Takase, visitando a exposição.
Foto: Roberto Alves
Playmobil – De 17 de outubro a 23 de novembro
Organizada pelo Fórum PlayBrasilmobil, a exposição
“40 Anos Playmobil - O sorriso mais famoso
de todos os tempos” apresenta a trajetória do
brinquedo, da sua criação na Alemanha em 1974 até
o s
dias atuais. Painéis ilustrativos, peças raras nacionais
e as
últimas novidades da Europa revelam a evolução
do playmobil e dioramas recriam cenários clássicos
- o
do Velho Oeste e do espaço sideral, entre outros.
Paralelamente à exposição, a 4ª edição do Salão
d e
PlaymoArte apresenta criações de artistas e fotógrafos
d e
todo o país tendo como inspiração o sorridente
bonequinho.
Desde as três primeiras linhas lançadas (operários, índios e cavaleiros medievais) até as coleções
mais recentes (como sereias, fadas e agentes secretos), já foram produzidos mais de 2,7 bilhões
de bonecos playmobil no mundo.
Fotos: Cesar Ojeda
Playmobil e Leopoldina
O playmobil também pode ser visto na exposição “Com a
palavra, D. Leopoldina, Imperatriz do Brasil”, em diorama
recriando o momento do desembarque da arquiduquesa
austríaca no Rio de Janeiro em 1817.
O rg a n i z a d o p e l o s c o l e c i o n a d o re s d o F ó r u m
PlayBrasilmobil, o cenário conta com bonecos originais
e outros customizados, ou seja, artisticamente modificados
para retratarem melhor o momento em questão.
Foto: João Cristiano Ribeiro
Foto: João Cristiano Ribeiro
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A despedida
de uma Líder
Por Lau Torquato
Elegante, determinada, austera e educada.
Assim pode ser definida Vera Lúcia Bottrel
Tostes, atual Diretora do Museu Histórico
Nacional e do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro.
Prestes a deixar a direção do Museu, ela se
prepara para uma nova fase de uma vida profissional
recheada de êxitos.
Graduada em Museologia, Belas Artes e Mestre em
História Social, Vera começou a carreira no Museu da
Imagem e do Som, onde chegou a Coordenadora do
Arquivo Fotográfico. Foi também Diretora do Museu
Fundação Casa de Rui Barbosa e, em seguida, aventurouse em outra plaga e atuou como Assistent Curator do
Philadelphia Art Museum, nas terras do Tio Sam.
O mundo acadêmico é parte marcante na vida de Vera
Tostes. Ela é professora da Universidade do Rio de
Janeiro – UNI-RIO e Professora Titular da Faculdade
de Museologia Estácio de Sá. Segundo relatos de alguns
ex-alunos trata-se de uma das maiores autoridades
do país em heráldica. Suas aulas são definidas como
“fantásticas” ou “primorosas”.
Na extinta Fundação Nacional pró-Memória Vera
participou da equipe da Coordenadoria Geral de
Acervos Museológicos, onde atuou como Coordenadora
de Documentação dos Museus Brasileiros.
Em 1990 chegou ao Museu Histórico Nacional, lugar
onde começou a estudar museologia no início da década
de 1960, e foi Chefe da Divisão Técnica e Diretora
Substituta por quatro anos. Em seguida assumiu a
Direção do Museu e começaram as transformações.
Vera é uma profissional rígida, observadora, que sabe
reconhecer quando um bom trabalho é executado. Vai
além e faz questão de externar isto.
Em 1994 o MHN foi vinculado ao Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. No
mesmo ano o Museu inaugurou sua primeira exposição
com legendas em braile, em parceria com o Instituto
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Boletim Informativo
Benjamim Constant, que persiste até hoje no Pátio
dos Canhões. Nesta época também foram inauguradas
as mostras “No Tempo das Carruagens” e “Expansão,
Ordem e Defesa” (3º e 4º módulos da mostra de longa
duração.)
Em 1996 Vera coordenou a inauguração da Alameda das
Bandeiras, em frente à entrada do MHN, com lábaros
que representaram o Brasil em diversos momentos
de sua história. Jogando em todas as posições, Vera
direcionou o Museu para o mundo virtual e assim foi
criado o site do MHN, uma ação pioneira no país, na
área museológica. Um dos primeiros automóveis a
circular no Brasil foi restaurado e estrelou a mostra “Na
velocidade do Protos”.
As obras implementadas por Vera troxeram novas
feições ao Museu. A acessibilidade foi adotada e
rendeu a instituição o prêmio “Acessibilidade Nota
10”, concedido pela Comissão de Defesa da Pessoa
Portadora de Deficiência, da assembleia Legislativa do
Rio de Janeiro.
Vera Tostes é uma líder. E como tal reconhece que o
apoio da sua equipe foi fundamental para o sucesso
das suas empreitadas: “Pessoas maravilhosas abraçaram
meus sonhos e os do próprio Museu. Minhas equipes
sempre foram parceiras e isso foi primordial para
alcançarmos tudo o que conseguimos”, declara.
Citar todas as realizações da gestão Vera Tostes
à frente do Museu Histórico Nacional ocuparia
páginas e páginas. O Museu tem uma estrutura
administrativa das mais completas do Ibram. Um
lugar onde tudo é cuidadosamente planejado e
Vera Tostes e sua equipe! 2013
Foto: Paulo Scheuenstuhl
raramente falta algo necessário ao trabalho.
A comemoração dos 200 anos da chegada da Família
Real ao Brasil, a grande transformação do circuito
expositivo de longa duração, o lançamento da Sylloge
Nummorum Graecorum (publicação sobre a série de
moedas gregas) foram marcantes. Estas são apenas
algumas dentre muitas intervenções sob seu comando.
A chamada cereja do bolo foi conseguir a doação do
terreno ocupado pelo Detran, vizinho ao museu, para
construir um anexo que possibilitará a expansão da área
expositiva e a otimização da parte administrativa.
Vera justifica sua saída: ”Cheguei a uma etapa da minha
vida em que esta decisão foi a mais coerente. Administrei
o Museu por muito tempo. Minha passagem foi
produtiva e o que planejei consegui alcançar. Chegou
a hora de tomar outros rumos”, justifica.
Segundo Vera, ela agora vai descansar. Quem a conhece
sabe que isto é praticamente impossível, devido a sua
inquietude. Vera simplesmente não consegue ficar
parada. Uma opção é se dedicar mais a heráldica. “Eu
tenho dois livros publicados e pretendo revisá-los e unilos. Se for o caso, poderei até adicionar informações.
Outra coisa que certamente irei continuar, são as
minhas palestras e consultorias, tanto no Brasil quanto
no exterior”.
Com a saída de Vera o Museu Histórico Nacional
ganhará uma nova direção e, possivelmente, novas
diretrizes. “Fui convidada pelo Presidente do Ibram,
Ângelo Oswaldo, a participar da comissão que vai
avaliar as propostas dos candidatos ao cargo de Diretor
do Museu. Eu me senti lisonjeada e acho que posso
contribuir em virtude do tempo que passei à frente
da instituição. Após a escolha, deverei me afastar um
pouco, pois não acho confortável ex-dirigente ficar por
perto do local que já trabalhou”, ensina.
“Esta será a primeira escolha de dirigente, por este
método, para museus de grande porte. Isto é muito
importante. Quem vier terá que ter um espírito
empreendedor. O Museu Histórico funciona como
uma empresa de médio porte, após a construção do
anexo esta importância aumenta e o funcionamento
certamente será como uma grande empresa”, aposta.
Na opinião de Vera, os dois maiores desafios do Museu
agora são: a construção do anexo e os preparativos para
o centenário que ocorrerá em 2022.
A saída de Vera Tostes abrirá uma lacuna no Museu
Histórico Nacional que não será fácil de ser preenchida.
Em tom de despedida ela declara que sempre estará
à disposição para ajudar o Museu e o Ibram quando
for necessário.
“Foi um orgulho dirigir o Museu por todos esses anos.
Com certeza sentirei saudades, mas tenho a convicção
que, com o apoio desta equipe, a instituição tem um
futuro promissor”, despede-se.
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Jorge La Saigne de Botton, 65
anos, é formado em economia
pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro,
em 1962, possuindo MBA
pela Universidade de Stanford
– EE.UU, com extensão em
finanças e incorporações pelo
INSEAD – França.
Como executivo, trabalhou nos Estados Unidos e no
Brasil na área financeira, em diversas empresas.
Foi Vice-Presidente e Diretor no IBEF, bem como em
diversas associações e entidades filantrópicas, tendo
presidido a Associação do Jardim Botânico do Rio
de Janeiro por 7 anos.
Atualmente, presta consultoria na área de grandes
incorporações imobiliárias.
Carta do Presidente
Foi uma honra ter sido convidado em abril último para
assumir o cargo de Presidente da Associação de Amigos
do Museu Histórico Nacional.
Há dois anos como Vice-Presidente da Associação,
passo a substituir meu colega José Luiz Alquerés, que
continuará a apoiar a Associação, agora no Conselho
Deliberativo.
Sendo uma das mais antigas Associações de Amigos,
ela vem prestando um serviço importante ao Museu
Histórico Nacional na obtenção de recursos e
patrocínios.
Além disso, apóia o Museu em inúmeras atividades,
entre as quais o patrocínio de cursos de especialização a
seus funcionários e a realização de obras emergenciais.
Um dos grandes desafios para o Museu e, também para
a Associação de Amigos, é dar continuidade ao projeto
de construção do anexo do MHN em terreno localizado
na lateral da Rua Santa Luzia.
A partir da posse efetiva do terreno, com a cessão pelo
Estado e pela Prefeitura das partes que lhes cabiam,
avança-se para as etapas de demolição das benfeitorias
existentes e o detalhamento de projeto e das obras a
serem feitas.
Na cerimônia de cessão do terreno pela Prefeitura,
realizada em 21 de agosto desse ano, com as presenças
do Prefeito Eduardo Paes e da Ministra da Cultura
Marta Suplicy, destacamos a grande revitalização do
centro da Cidade que vem acontecendo, com nítido
crescimento do vetor cultural que volta ao centro do
Rio de Janeiro.
O ato corajoso do Prefeito em demolir o viaduto da
Perimetral começa a mostrar quão bonito irá ficar o
entorno do MHN e sua integração de novo com o mar.
É importante que toda essa região, berço da cidade do
Rio de Janeiro, esteja preparada para celebrar seus 450
anos em 2016.
Mas o desafio do novo anexo irá exigir, também, uma
readequação dos espaços atuais do Museu, a fim de
permitir criar os grandes espaços de exposição. Além
disso, a integração entre os dois prédios será outro
desafio a ser vencido.
Um dos projetos que a AAMHN pretende levar adiante
é o de colaborar, juntamente com a FEAMBRA
e o IBRAM, no desenvolvimento de regras de
relacionamento entre as associações de amigos de
museus, a fim de permitir uma melhor efetividade de
suas ações.
Queremos desejar à nossa atual Diretora, Vera Lúcia
Bottrel Tostes, após sua profícua gestão ao longo dos
últimos 20 anos, nossos agradecimentos e votos de
sucesso em seus novos empreendimentos.
Iremos aguardar a nomeação da nova Direção para com
ela dar sequencia ao crescimento do MHN.
Atenciosamente, Jorge de Botton
Medalha Henrique Sérgio Gregori
Em reconhecimento à cessão do terreno para a construção do anexo do MHN, o Governador Sérgio Cabral foi
homenageado em 2013 com a Medalha Henrique Sérgio Gregori. Em 21 de agosto de 2014, dia da cessão da parte
pertencente à Prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes foi agraciado com a mesma medalha. Na ocasião, a
Ministra da Cultura Marta Suplicy também foi homenageada.
Da esquerda para a direita,
Samuel Kauffmann, Prefeito
Eduardo Paes, Ministra da
Cultura Marta Suplicy, e Jorge
La Saigne de Botton.
Jorge La Saigne de Botton
entrega a Medalha HSG
à Sra. Maria Auxiliadora
Pereira Carneiro da Silva,
representando o Governador
Sérgio Cabral.
Foto: Roberto Alves
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Boletim Informativo
Melhorando o que já é bom.
Uma nova era se abre para o MHN. A instituição
recebeu, por cessão do Governo do Estado do
Rio de Janeiro e da Prefeitura da cidade, o terreno
vizinho ao prédio do Museu, onde funcionava
um posto de atendimento do DETRAN e outro
da Comlurb. No local será construído um edifício,
cujo pré-projeto prevê diversos andares para abrigar
a área administrativa, os arquivos histórico e
institucional, a biblioteca e um centro de referência
em conservação e restauração, além de restaurante,
loja e estacionamento.
Com isso, o museu ganhará mais espaço no atual
conjunto arquitetônico, possibilitando a ampliação
de áreas expositivas e de reserva técnica.
A retirada dos vestígios da antiga edificação que
abrigava o DETRAN está em curso. Já em 2015
deverá haver a finalização do projeto e início de obras.
Com a remodelação do conjunto histórico e a
construção do anexo, consolida-se um projeto maior
que visa dotar o mais importante museu de história
do país de infra-estrutura capaz de atender cada
vez melhor os seus diversos públicos e, sobretudo,
de legar em condições ideais às gerações futuras o
imenso patrimônio sob a sua guarda.
Foto: João Carlos Ribeiro Campos
Canhão raro do século XVI é doado ao MHN
O MHN recebeu em março desse ano da Marinha a doação de um raro exemplar
de canhão naval português do século XVI, considerado um dos dez do tipo
documentados no mundo.
A peça foi recolhida de forma irregular em sítio arqueológico subaquático
no litoral da Bahia nos anos 1980, proveniente de embarcação naufragada,
e descoberta em 2011 numa residência em Belo Horizonte (MG). Em 2012,
foi apreendida pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e
Turístico de Minas Gerais. A doação ao MHN foi recomendada pelo IPHAN.
De acordo com parecer técnico do IPHAN, o canhão – que mede cerca de 1,60
m e pesa cerca de 60 kg – data do século XVI, tendo sido produzido entre 1560
e 1580 em Lisboa pelo fundidor Francisco Alvares. O objeto, que tinha uso
naval, é considerado extremamente raro e de imenso valor histórico. Baseado
em registros internacionais, o IPHAN afirma que existem apenas 10 peças deste
tipo no mundo, quatro das quais de fundição atribuída a Francisco Alvares.
Não há nenhuma outra peça do tipo no Brasil. O número de canhões que
reconhecidamente datam do século XVI, no Brasil, também é muito restrito:
Fotos: João Carlos Ribeiro Campos
além da peça citada, há apenas sete em todo o país.
Após conservação da peça na reserva técnica, já pode ser vista na exposição “Portugueses no Mundo – 1425 a 1822”
Boletim Informativo
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DOAÇÕES
Nossos agradecimentos aos doadores que
contribuíram esse ano para ampliar as coleções
do museu: Adriana Bandeira Cordeiro, Angela
Cardoso Guedes, Ary Vicente Ferreira Filho,
Banco Central do Brasil, Confederação Brasileira
de Futebol, Debora Ferrez Weinberg, Eliane Vieira
da Silva, Fernanda Caldeira de Andrada, Gláucia
Côrtes Abreu, Helena Marcolina Filgueiras Laufer,
João Carlos Ribeiro Campos, João Luiz Pirassinunga,
João Marimônio Carneiro Lages, Lucia Verônica de
Oliveira Trindade, Luis Guilherme Moura Pinto,
Maria Bernardete Gonçalves Fernandes, Marici
Martins Magalhães, Marisa Mariz , Marise Fraga
Mendonça Silva, Nancy de Castro Nunes, Mônica
Martha Kopfer Carlos de Souza Reginaldo Martins
de Oliveira, Rosa Lúcia Benedetti Magalhães , Vera
Lúcia Bottrel Tostes e Waldete Carmo Silva.
Portaria reconhece AAMHN
O Diário Oficial da União publicou em 25 de agosto do
corrente portaria reconhecendo como legítima e pronta
para produzir os efeitos decorrentes das ações previstas
em estatutos sociais a AAMHN! Esse reconhecimento
dá sequência ao ordenamento jurídico relacionado
ao decreto que regulamentou o Estatuto de Museus,
publicado em outubro de 2013, no qual há destaque
para as associações de amigos, que devem “apoiar e
colaborar com as atividades dos museus, contribuindo
para seu desenvolvimento e para a preservação do
patrimônio museológico”.
Edição rara
O jornal literário Dom Casmurro
circulou entre 1937 e 1946 na cidade
do Rio de Janeiro. Semanal, era
dedicado às questões literárias e
culturais e escrito por intelectuais.
Em 1939, foram publicados quatro
números temáticos, entre eles um
dedicado ao Cinqüentenário da
Proclamação da República. Graças
à doação de Helena Marcolina
Filgueiras Laufer, um exemplar dessa
edição integra o acervo do MHN.
Assis Pacheco
A cantora lírica Marisa
Mariz doou 1.123 itens
- documentos, fotos,
partituras, programas,
re c o r t e s d e j o r n a i s ,
indumentária e medalhas
- referentes a ela e ao tenor
Armando de Assis Pacheco
(1914-2005), seu esposo.
Assis Pacheco, como era
conhecido, brilhou nos
palcos por 47 anos (1938 a
1985), sendo considerado
o melhor tenor brasileiro
de todos os tempos. A
avó da doadora, Adalgisa
Mariz de Figueiredo, foi
funcionária do MHN
à época de Gust avo
Barroso.
Capa do LP em homenagem a Villa-Lobos, lançado em
1965. O desenho da capa é de Assis Pacheco, 1958.
Villa-Lobos faleceu em 1959.
Foto: Daniella Gomes dos Santos
Lápis
Uma coleção de 479 lápis de
publicidade e de propaganda
política foi doada por Nancy
de Castro Nunes, abrangendo
exemplares do início do século XX
até a década de 1980.
Copa do Mundo
Diversos itens
relacionados à Copa
do Mundo 2014 já
integram o acer vo
do MHN! Doação:
Angela Cardoso
Guedes
Fotos: João Carlos Ribeiro Campos
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Boletim Informativo
Assis Pacheco interpretando Pery,
ópera O Guarany de Carlos Gomes,
no Teatro Municipal do Rio de
Janeiro em 1951.
Foto: Daniella Gomes dos Santos
Biscoitos Aymoré
Entre os 64 itens doados por Gláucia Côrtes
Abreu, encontram-se 19 latas de biscoito,
em sua maioria da Aymoré, da década de
1960. Com o slogan “Qualidade inimitável,
embalagens inconfundíveis! Peça biscoito
ou bolacha, mas sempre Aymoré!” a fábrica
fazia sucesso!
Foto: Grazielle Alves
O MHN E AS NOVAS TECNOLOGIAS
MHN no Google!
O MHN passou a integrar a partir de 17 de julho o seleto grupo
de museus utilizando as tecnologias do Google Open Gallery para
disponibilizar duas exposições virtuais especialmente criadas para
computadores, celulares e tablets em sistema Android.
A primeira exposição, intitulada “Museu Histórico Nacional Um breve passeio pelo maior museu de história do Brasil” faz um
tour pela exposição principal do museu, destacando algumas de
suas obras. A mostra abrange desde os primeiros habitantes da
terra, passando pela chegada dos portugueses, até os dias atuais.
A segunda exposição “A Fortaleza da Cultura Brasileira” ressalta
os diversos ambientes que compõem o conjunto arquitetônico no
qual está instalado o museu. Para acessar essas exposições através
do computador visite http://goo.gl/X7CMg1 ou então baixe o
aplicativo gratuito no seu celular diretamente na Google Play Store.
Em 5 de agosto, foi lançada a página do MHN no facebook
(https://www.facebook.com/MuseuHistoricoNacionalRJ).
Curtindo a página, o visitante passa a receber regularmente as informações sobre as exposições
em cartaz, cursos, seminários e outras atividades do museu.
Depois do pioneirismo de seu site em 1996 e da implantação de áudio guias, inclusive em Libras,
o MHN lançou em 2012 aplicativo para iPhone, iPad, iPod e iTouch, com vasto conteúdo
multimídia (áudio, fotos e vídeos) .
Através dessas novas tecnologias, o MHN ultrapassa fronteiras geográficas e amplia seu público,
cumprindo sua missão de produção e difusão de conhecimento.
SAUDADES
É com pesar que registramos o falecimento da museóloga Ecyla Castanheira Brandão,
ocorrido em 25 de março do corrente.
Professora Adjunta de História da Arte da Escola de Belas Artes da UFRJ (1959-1985)
e professora responsável pela Cadeira de História da Pintura e da Gravura no Curso de
Museus (1964-1973), entre outras atividades acadêmicas, Ecyla Brandão foi responsável
por vários setores dos museus Histórico Nacional, Nacional de Belas Artes e da República,
entre 1964 e 1982. Foi Coordenadora Substituta do Programa Nacional de Museus/
Fundação Nacional Pró-Memória (1982-1985); Diretora Adjunta do Museu Nacional
de Belas Artes (1985-1990) e Diretora do MHN (1990-1994).
À frente do MHN, empreendeu iniciativas para
a valorização do acervo, através de ações de
pesquisa, restauração e exposição, destacando-se a
restauração da monumental obra de Vitor Meireles
- “O Combate Naval do Riachuelo” e a abertura
de significativas exposições de longa duração como
“Memória do Estado Imperial” e “No Tempo das
Carruagens” e temporárias, tais como “Vitrines
do Passado”, sempre com o apoio da AAMHN. Na sua gestão, o MHN teve
papel importante na ECO 92, abrigando a exposição internacional “Mestres
do Ártico” . Destaque também para a realização da exposição “A Arte do
Marfim” no CCBB e respectivo catálogo, o que em muito contribuiu para
a divulgação internacional da importante coleção de marfins religiosos do
MHN. Recentemente fez ao IBRAM a doação de seus livros de museologia.
Comemoração dos 70 anos do MHN. Foto: Arquivo MHN
Boletim Informativo
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Medalha Henrique Sérgio Gregori 2013
Heleny Pires de Castro, Diretora Executiva da AAMHN; Jorge La Saigne de
Botton; Mauricio Vicente Ferreira Junior, Diretor do Museu Imperial; Monica
Xexeo, diretora do Museu Nacional de Belas Artes; Vera Lúcia Bottrel
Tostes; Angelo Oswaldo de Araújo Santos; Vera de Alencar, Diretora dos
Museus Castro Maya; Eneida Braga Rocha de Lemos, Chefe de Gabinete
da Presidencia do IBRAM;, Douglas Fasolato, diretor da Fundação Museu
Mariano Procópio, e Magaly Cabral, Diretora do Museu da República.
Fotos: Roberto Alves
Em 3 de dezembro de 2013, foram
agraciados com a medalha Henrique
Sérgio Gregori o governador
do Estado do Rio de Janeiro,
Sérgio Cabral Filho, representado
pela Chefe de Gabinete, Maria
Auxiliadora Pereira Carneiro da
Silva; o Presidente do Instituto
Brasileiro de Museus, Angelo
Oswaldo de Araujo Santos; a
Academia Nacional de Medicina,
representada pelo Presidente Pietro
Novelino; Diana Vianna de Souza e
os funcionários Aline Montenegro
Magalhães, José Pereira Ignácio e
Reginaldo Martins de Oliveira.
Jorge La Saigne de Botton, atual Presidente da AMMHN; Angelo
Oswaldo de Araujo Santos, Presidente do IBRAM, Vera Lúcia
Bottrel Tostes, Diretora do MHN; Maria Auxiliadora Pereira Carneiro
da Silva, Chefe de Gabinete do Governador do Estado do Rio
de Janeiro; Pietro Novelino, Presidente da Academia Nacional
de Medicina; Ruth Beatriz Caldeira de Andrada, Coordenadora
Técnica do MHN; Diana Vianna de Souza, assessora de Relações
Internacionais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Energia, Indústria e Serviços; Reginaldo Martins de
Oliveira, José Pereira Ignácio e Aline Montenegro Magalhaes,
funcionários do MHN, e Américo David Aurélio, Coordenador
Administrativo do MHN.
Sob nova direção
José Luiz Alquéres, que continua a colaborar com a AAMHN
no Conselho Deliberativo, recebe os agradecimentos da
Diretora do MHN, da Diretora Executiva da AAMHN e do
novo Presidente da Associação, Jorge La Saigne de Botton.
Foto: Angela Guedes
Em Assembléia Geral realizada em 02 de abril
de 2014 foi eleita a nova diretoria da AAMHN
para o biênio 2014/2016. Jorge La Saigne de
Botton é o novo Presidente da AAMHN e do
Conselho Deliberativo; Samuel Kauffmann o
Vice-Presidente e Guilherme Pfisterer o Diretor
Adjunto. Heleny Pires de Castro permanece no
cargo de Diretora Executiva.
Medalha Henrique Sérgio Gregori 2014
A cerimônia de entrega da Medalha Henrique Sérgio Gregori aos
homenageados de 2014 será realizada no dia 4 de novembro, às
11h30h, no Auditório do Museu.
Os agraciados desse ano são: Eliane Vieira da Silva, Elias Garcia, Jorge
La Saigne de Botton, Laudessi Torquato Soares, Maricí Martins
Magalhães, Marluci Guerrero Silva e Vera Mangas.
Realização:
Apoio:
EXPEDIENTE:
Presidente da AAMHN
e do Conselho Deliberativo
Jorge La Saigne de Botton
Vice- Presidente da AAMHN
e do Conselho Deliberativo
Samuel Kauffmann
Diretor Adjunto
Guilherme Pfisterer
Diretora Executiva
Heleny Pires de Castro
Conselho Fiscal
Cesar Roberto Pinto
de Mello Palhares
José Antonio Ferreira
Maria Linhares Pinto
Martha Luiza Vieira Lopes
Olavo Cabral Ramos Filho
Paulo Roberto Ribeiro Pinto
Conselho Deliberativo
Guilherme Pfisterer
Heleny Pires de Castro
João Sergio Marinho Nunes
Joaquim Arruda Falcão Neto
Jorge La Saigne de Botton
José Luiz Alquéres
Lúcia Macedo Costa
Luiz Aranha Correa do Lago
Roberto Paulo Cezar de Andrade
Samuel Kauffmann
Sarah Fassa Benchetrit
Vera Lúcia Bottrel Tostes
Conselho Consultivo
Alice Cezar de Andrade Vianna
Antônio Gomes da Costa
Arno Werling
Carlos Ivan Simonsen
Jorge de Souza Hue
José Carlos Barbosa de Oliveira
José Pio Borges
Luis Eduardo Costa Carvalho
Magali de Oliveira Cabral dos Santos
Marcio Fortes
Marcos Moraes
Maria Elisabeth Banchi Alves
Mauro Salles
Síglia Mattos dos Reis
Solange de Sampaio Godoy
Vera Alencar
Vera Lucia Bottrel Tostes
Boletim Informativo
Responsável:
Heleny Pires de Castro
Redação, seleção fotográfica e edição:
Angela Cardoso Guedes
Revisão:
Nelson Jorge dos Santos
Diagramação: Helcio Peynado
www.helciopeynado.com.br
Impressão: Gráfica Onida
Tel. (21) 2560-5594
Associação dos Amigos do
Museu Histórico Nacional
CNPJ: 3 2 .268.617/0001-89
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Centro - Cep: 20.040-970
Tel: 3299-0323 / 32990312
Site do Museu Histórico
Nacional na Internet:
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boletim nº 38 - Museu Histórico Nacional