Rogério Soares Mañosa
ANÁLISE ORGANIZACIONAL DA ELEMENT SKATEBOARDS
tataE
São Paulo/SP
2009
Anne Karoline Reis
Danielle Alcalde
Rodrigo Lino
Rogério Soares Mañosa
Rose Oliveira
Tatiana da Silva D`epiro
Vânia sousa
ANÁLISE ORGANIACIONAL DA ELEMENT SKATEBOARDS
Trabalho apresentado à disciplina de
Projeto Integrado ,do Curso de
Tecnólogo
em Marketing,ministrada
pelo
Prof.
Mauricio
Jacques,da
faculdade Estácio/ Uniradial.
São Paulo/SP
2009
AGRADECIMENTOS
Ao nosso orientador,Prof .Mauricio Jacques,pois seu suporte e dicas foram
fundamentais
Ao Prof .Benê,pelo ensino de sua matéria Gestão foi de grande ajuda para a conclusão
do nosso projeto integrado.
À Prof . Sandra de Língua Portuguesa,suas ironias,crases e figuras de linguagem foram
divertidíssima
Ao Prof. Carlos de MERCADOS,EMPRESAS E NEGOCIOS
Ao Prof .Cesare , de Matemática, suas aulas de juros compostos nos ajudarão com
certeza.
À Element que abriu suas portas para a realização deste estudo.
À Coca-cola e milhares de músicas , que juntas nos mantiveram acordados,pesquisando
e escrevendo por muitos dias,madrugadas e feriados.
DEDICATÓRIA
Aos nossos professores,familiares e
amigos.
A jornada é a recompensa.
(Steve Jobs)
ANÁLISE ORGANIZACIONAL DA ELEMENT SKATEBOARDS.
Resumo:Este projeto integrado têm como objetivo realizar uma análise utos da empresa
Element
Skateboarding
produtos,comportamento
destinado
do
a
prática
consumidor,seus
canais
do
de
skate.
Destacando
relacionamento
com
consumidores , a atual economia deste mercado ,pesquisas de mercado,Marketing.......
Palavras – chaves:Skate,Mercado,Skateboard,Produtos,Marketing.
seus
seus
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................9
1.ELEMENT SKATEBOARDING..........................................................................................................................10
1.1 INTRODUÇÃO(HISTÓRIA) .............................................................................................................................10
1.2 O NASCIMENTO DA ELEMENT....................................................................................................................10
1.3 O DNA DA ELEMENT .......................................................................................................................................13
1.4 AMOR A MARCA (ONE LOVE)......................................................................................................................14
1.5 JOHNNY SCHILLEREFF ,INFLUÊNCIAS ..................................................................................................17
1.5.1. MENINAS ..........................................................................................................................................................17
1.5.2 SUBSTÂNCIA E CONSCIÊNCIA ...................................................................................................................18
1.5.3 INSPIRAÇÃO. ....................................................................................................................................................18
2. GSM ..........................................................................................................................................................................20
2.1 ELEMENT E GSM ..............................................................................................................................................20
2.2 ELEMENT BRASIL ............................................................................................................................................21
2.2.1. ELEMENT BRASIL DADOS CADASTRAIS................................................................................................21
3. MISSÃO ,VALORES,PRINCÍPIOS. ..................................................................................................................22
3.1 MISSÃO DA ELEMENT ....................................................................................................................................22
3.2.PRINCÍPIOS .........................................................................................................................................................25
3.3. VISÃO ...................................................................................................................................................................25
4. HISTORIA DO SKATE E SEU MERCADO ....................................................................................................27
4.1 PERFIL DO PÚBLICO E MERCADO DO SKATE .....................................................................................28
4.2 AMBIENTE ORGANIZACIONAL ..................................................................................................................30
4.3MICROAMBIENTE .............................................................................................................................................30
4.3.1FAIXA ETÁRIA DO PÚBLICO DE SKATEWEAR .......................................................................................31
4.3.2 O CONSUMIDOR DA ELEMENT...................................................................................................................32
4.4 O ESTILO SKATEWEAR..................................................................................................................................36
4.5 UMA NOVA TENDÊNCIA, O CONSUMIDOR SURFWEAR....................................................................37
4.6. OPORTUNIDADES, FATURAMENTO DO MERCADO SURFWEAR..................................................39
4.7 UM NOVO MERCADO, LUXO ........................................................................................................................40
4.8. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE COLABORADORES ...............................................................................41
4.9 MACROAMBIENTE...........................................................................................................................................42
4.10 O MERCADO DE VESTUÁRIO COM A CRISE........................................................................................42
4.11 POLÍTICA MONETÁRIA EM 2009 ..............................................................................................................43
4.12 A DEMANDA E O SETOR DE VESTUÁRIO COM A CRISE.................................................................44
4.13 DEMANDA DO CONSUMO............................................................................................................................44
4.14 MARCAS .............................................................................................................................................................46
4.15 CONCORRENTES ............................................................................................................................................48
4.15.1 HURLEY ...........................................................................................................................................................48
7
4.15.2 VANS .................................................................................................................................................................49
4.15.3 ZOO YORK .......................................................................................................................................................49
4.15.4 VOLCOM ..........................................................................................................................................................50
5 . PROGRAMAS DA ELEMENT ..........................................................................................................................52
5.1 ELEMENT ÁUDIO VISUAL .............................................................................................................................52
5.1.2 ELEMENT ÁUDIO-VISUAL BRASIL ............................................................................................................52
5.2 ELEMENT ADVOCATE....................................................................................................................................53
5.2.1 ELEMENT ADVOCATES.................................................................................................................................54
5.2.2 EDEN ADVOCATES .........................................................................................................................................54
5.2.3 ADVOCATES BRASIL .....................................................................................................................................54
5.3 CONSCIOUS BY NATURE( CONSCIÊNCIA DA NATUREZA) ..............................................................55
6.BRANDING. .............................................................................................................................................................57
6.1 DESTAQUE DA MARCA ELEMENT.............................................................................................................57
7 . PRODUTOS ...........................................................................................................................................................59
7.1. HARDGOODS .....................................................................................................................................................60
7.2 MATERIAIS DE SKATE ( HARDGOODS) ...................................................................................................61
7.3 ELEMENT CLOTHING.....................................................................................................................................64
7.4 PARCERIAS. ........................................................................................................................................................68
7.5 CICLO DE VIDA DO PRODUTO. ...................................................................................................................70
8.MARKETING (ORIGEM) ....................................................................................................................................73
8.1 A ORIGEM DO MARKETING.........................................................................................................................74
8.1.1 PRECURSORES .................................................................................................................................................74
8.1.2 FILOSOFIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING............................................................................75
8.2 MARKETING NO MERCADO DO SKATE. .................................................................................................76
8.3MARKETING ELEMENT ..................................................................................................................................78
8.3.1 EQUIPE DE SKATE...........................................................................................................................................79
8.3.2 AÇÕES DE MARKETING ................................................................................................................................80
8.4 STREET GALLERY E LOJAS. ........................................................................................................................82
9. DEFINIÇAO DE ANALISE DE SWOT ............................................................................................................84
9.1. ANÁLISE SWOT DA ELEMENT...................................................................................................................86
10.LIDERANÇA .........................................................................................................................................................89
10.1 DEFINIÇÕES DE LIDERANÇA ....................................................................................................................89
10.1.1 LIDERANÇA ESTRATÉGICA....................................................................................................................89
10.1.2 LIDERANÇA GERENCIAL............................................................................................................................90
10.1.3 LIDERANÇA VISIONÁRIA ...........................................................................................................................90
10.2 ESTILOS DE LIDERANÇA.............................................................................................................................91
10.2.1 LIDERANÇA AUTOCRÁTICA. ....................................................................................................................91
10.2.2 LIDERANÇA DEMOCRÁTICA.....................................................................................................................91
10.2.3 LIDERANÇA LIBERAL..................................................................................................................................91
10.2.4 LIDERANÇA SITUACIONAL. ......................................................................................................................91
8
10.3 LIDERANÇA DA ELEMENT. ........................................................................................................................92
10.3.1. A ORGANIZAÇÃO DEMOCRÁTICA .........................................................................................................92
10.4 PRESIDENTE GSM BRASIL..........................................................................................................................93
11 FLUXOGRAMA ....................................................................................................................................................96
11.1 CONCEITO.........................................................................................................................................................96
11.2 – FLUXOGRAMA ELEMENT........................................................................................................................98
12. ORGANOGRAMA.............................................................................................................................................102
12.1- TIPOS DE ORGANOGRAMAS ..................................................................................................................102
12.2 ORGANOGRAMA DO MARKETING DA ELEMENT...........................................................................103
13. SUSTENTABILIDADE .....................................................................................................................................105
13.1 ORIGEM DA TEMÁTICA.............................................................................................................................105
13.2 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ...................................................................................................105
13.3 TRIPLE BOTTON LINE ................................................................................................................................106
13.3.1 PEOPLE ...........................................................................................................................................................106
13.3.2 PLANET ..........................................................................................................................................................107
13.4 PROFIT..............................................................................................................................................................107
13.4.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL...................................................................................................107
13.4.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL..........................................................................................................................109
13.4.3 GESTÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................110
13.5 CONSUMO CONSCIENTE ...........................................................................................................................112
13.5.1 MODA SUSTENTÁVEL ...............................................................................................................................112
13.6 SUSTENTABILIDADE NA ELEMENT ......................................................................................................114
13.6.1 PROJETO DA ELEMENT .............................................................................................................................114
13.6.2 VISALIA SKATE CAMP ..............................................................................................................................117
13.6.3 PROJETO 1% PARA O PANETA. ...............................................................................................................119
13.6.4 CAMPANHA "POWER TO THE PLANET"...............................................................................................120
14.PROCESSOS ADMINISTRATIVOS...............................................................................................................121
14.1 SISTEMAS ADMINISTRATIVOS DA ELEMENT ..................................................................................123
15. COMPARAÇAO DE CUSTOS FINANCEIROS(SIMULAÇAO) .............................................................125
CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................................................................................127
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................128
9
INTRODUÇÃO
A empresa estudada neste projeto integrado é a Element Skateboard, neste estudo
vamos analisar os seguintes pontos:
• Dados cadastrais, ramo de atividade e segmento de atuação
• Produtos e/ou serviços oferecidos
• Diferenciais da empresa
• História
• Análises internas e externas
• Cenário macroeconômico e setorial
• Perfil de cliente e principais clientes
• Perfil da concorrência e principais concorrentes
• Perfil e principais fornecedores
• Missão, visão, princípios e valores
• Análise SWOT
• Modelo de gestão
• Formas de liderança
• Estrutura organizacional
• Fluxogramas de processos
• Políticas, normas e controles
• Responsabilidade social
• Projetos sociais da empresa
• Projetos ambientais da empresa
10
1.ELEMENT SKATEBOARDING
1.1 Introdução(História)
Em 1992 surgiu a Element Skateboarding,Segundo seu fundador,Johnny Schillereff,
com a razão de ser a melhor marca que podia ser da forma mais honesta e ética possível com
o ímpeto de promover o que realmente acreditava.Ser a melhor e a mais sólida marca de estilo
de vida com a cultura do skate como sua principal raiz, e permanecendo fiel e verdadeiro às
suas crenças essenciais.Segundo Johnny Schillereff,fazendo a família Element se juntar para
promover o que verdadeiramente acreditava,sendo mais que um negócio e sim sendo uma
família que todos caminha juntos numa jornada pelo crescimento de tudo e todos os que nos
cercam.
A Element é uma das marcas que mais vende no mundo todo.Criada em Atlanta
,Geórgia em 1992,a Element está tomando o mundo como um furacão ,oferecendo uma vasta
gama de produtos para skateboard: Decks (prancha),trucks( eixo ) ,rodas e também roupas e
uma linha de tênis .Uma das varias razões que a Element se tornou tão popular é a qualidade
de seus produtos ,aliados a um design excepcional e a um marketing com uma mensagem
positiva e bem elaborado.Um dos produtos mais populares são os shapes endossados pelo
skatista profissional e "pop star "Bam Margera um ícone da cultura pop americana devido ao
grande sucesso de seu programa na MTV americana chamado,JACKASS .
O logo da Element
é um circulo com uma figura parecido com uma árvore no
centro,rodeada pelos 4 principais elementos:Terra,Fogo,ar e água .O logo representa a vida da
madeira,a relação do skatista com sua prancha que é feita de madeira e sua conexão com os 4
elementos .
Em 2001,a empresa foi comprada pela Billabong International.Hoje em dia a empresa
patrocina diverso eventos como o Xgames( olimpíadas dos esportes radicais realizado pelo
canal ESPN),e também eventos
com foco para arrecadar fundos para instituições que
possuem projetos em relação a preservação da natureza e também criança carentes, através da
Element Awareness Oraganization.
1.2 O Nascimento da Element.
O começo da Element está relacionado com outra marca, a Underworld Element,que
tinha um conceito segundo Johnny Schillereff negativo. A história da Element começou em
11
Atlanta, Geórgia, por volta de 1990. Dois estudantes, que freqüentavam o instituto de arte,
tiveram a idéia de fundar uma empresa de skate.
Um desses estudantes era Andy Howel, skatista profissional da época que fundou a
companhia underworld element e pouco tempo depois, Johnny Schillereff, amigo de Andy
dos tempos da New Deal (uma das grandes empresas de produtos de skate do final dos anos
80), começou a ajudá-lo na empresa. Dois anos depois, a Underworld Element veio a falência,
Andy Howell já envolvido com arte deixa de lado a marca e Johnny passa a ter total
autonomia para decidir o que fazer com marca.Johnny aproveitou este momento para mudar
para algo melhor.Nesta época Johnny, estava realmente preocupado com a preservação da
natureza e a paz do mundo,com a finalidade de poder muda-lo e torna-lo melhor.A
Underworld Element,criada em 1992, não era uma marca que representava seus idéais ,não
tinha uma mensagem positiva,era uma época que o mercado dos fabricantes de produtos para
skate,focavam a imagem das empresas em atitudes negativas,baseando a imagem de suas
empresas em anúncios relacionados com violência e sarcasmo.Segundo Johnny ,ele achava
que podia trazer uma mensagem positiva para o mercado.Johnny idealizava ter uma empresa
chamada Element algum dia ;ele amava o nome :Element.
Fig. 1 – Element e sua filosofia(fonte:acervo pessoal)
Element é uma das quatro substâncias que compõem o universo:vento,fogo,água e
terra.Basicamente tudo é terra.Para Johnny era um nome muito forte,não existia nenhum
nome melhor que Element ,o nome representava o universo."Caramba como eu queria ter uma
empresa chamada element"(SCHILLEREFF,Johnny. 2008).Para Johnny,o vento significava o
movimento das idéias ,o aumento da consciência .A água significava transformar a idéia em
ação .Fogo significa o início de uma chama,através de uma única centelha,era só preciso
12
decidir mudar que o universo segundo ele conspirava a favor.A água significa a base para o
crescimento perpétuo .
Johnny veio de uma cultura eclética,escutava diferentes estilos musicais,gostava de
surfar, esquiar,andar de skate e de bicicleta. Por causa do skate vivia na rua,absorvendo todas
as novas informações,numa época que não existia internet diferente canais de mídia para
divulgar as novas tendências culturais,musicais e de moda.
Fig. 2 – logo da element ,representando os 4 elementos
(fonte:www.elementskateboards.com)
Para Johnny a marca não poderia esta focada em um só estilo, a Element teria um pouco
de cada cultura,que ele vivia(skate,surf,musica,arte,moda,),seria como um camaleão.Até
aquele momento as marcas do mercado de skate e moda urbana,eram focadas numa quesito só
do estilo de vida que margeavam estas contra culturas.Element representava tudo segundo
Johnny; queria que seus atletas de skate,(ação primordial numa empresa de skate é ter uma
equipe de atletas que possam divulgar seus produtos em pistas em outras cidades e em
competições) fossem ecléticos ,com atletas com estilos diferenciados,podendo assim atingir
todos
os
gostos."Eu
queria
atletas
que
gostassem
de
punk
rock,reggae,arte
pop"(SCHILLEREFF,Johnny.2008).
Johnny criou uma boa relação com a Giant( principal distribuidora de produtos de skate
dos Estados Unidos), inclusive compondo a equipe em 1989, como atleta amador da New
Deal (uma das marcas
de skate do grupo Giant). O presidente da Giant, que naquele
momento era Steve Douglas, deu a oportunidade para Johnny começar uma nova marca de
skate, deixando de lado a Underworld Element. Entretanto, a paixão e o tempo dedicados a
marca, fizeram com que Johnny tirasse o Underworld do nome deixando somente Element,
iniciando então sua nova história,o nome sem o Underworld começou a ser usado por volta
de 1993.Hoje em dia a Element não é só uma empresa dedicada ao skate,e sim uma marca
sobre arte,musica,Breakdance(dança de rua) grafitti (arte realizada em murais pela
cidade),hip-hop além de tudo preocupado com o meio ambiente e o social.
13
Podemos atribuir segundo Guy Kuwasaki 1, em seu livro A Arte de Começar,como um
dos fatores para o sucesso da Element,o fator que Johnny fez uma marca para ser
significativo,Guy destaca em seu livro que ser significativo é : querer tornar o mundo
melhor,elevar a qualidade de vida ,consertar algo muito errado ,evitar que algo positivo
acabe.Esta ideologias vão de encontro com os ideais da Element.
Ainda segundo Guy,muito empreendedores tentam evitar nichos de mercado.Têm medo
de ficarem afastados de setores importantes.A Element começou como uma marca voltada a
um segmento específico que era o Skate.
1.3 O Dna da Element
O Dna da element se baseia em 4 testamentos,segundo o BRAND GUIDE LINE DA
ELEMENT2 (a verdade,o amor,acreditar e ação ).
Verdade( Truth) –– ser verdadeiro com suas raízes
Amor (Love) –– ter um amor incondicional pela Element.Segundo Johnny se você não
gosta de trabalhar com o skate e sua cultura agregada ao esporte,você deve procurar outro
local de trabalho.
Acreditar(Believe) –– acreditar que você pode mudar o mundo.
Ação (action) –– o ato de realizar a ação,mudanças.
Segundo Johnny,são cinco ingredientes,que representam a base de crescimento da
Element.
Filosofia –– Uma teoria ou atitude que uma pessoa ou organização tem, que funciona
como principio de comportamento.
Design –– A expressão visual tangível de nosso estilo de vida e de nosso ideais,através
de múltiplas plataformas desde o produto até a propaganda.
Substância ––Essência na qualidade de ser importante,válido ou significativo.
Progressão –– O movimento ou desenvolvimento em direção a um objetivo ou um
estágio mais avançado .
1
Guy Kawasaki é fundador e CEO da Garage Technology Ventures,uma empresa de capital de risco para
investimentos em alta tecnologia.Anteriormente foi Apple Felow na Apple Computer ,Inc.Bacharel pela
Universidade de Stanford,cursou MBA na Universidade da Califórnia e é Ph.D honoris causa,pela BAbson
College.É um excelente orador,figura entre os autores mais lidos na área de negócios
2
Brand Guide Line é um documento utilizado pelas subdisiárias para saberem como trabalhar e direcionar a
marca element.
14
Consistência –– Agir em conformidade com o que seja necessário em nome da lógica
,precisão,ou justiça(ser justos com os princípios da marca).
Para a Element segundo seu BRAND
GUIDE LINE ,
os três fundamentos da
administração : excelente produto,excelente marketing e excelente entrega.Quando
trabalhados em harmonia se cria uma excelência de qualidade e sucesso .
A
Element
significa
para
seus
clientes,crescimento,mudança
,imaginação,liberdade,coragem,positividade,equilíbrio,unidade,resistência,revolução segundo
Roger Barbosa gerente de marketing da Element.,é uma marca com propósito diferente com
um caminho infinito neste mar de mesmices.
Fig. 3 –Campanha publicitária da Element,com sua ideologia
(Fonte:www.elemntskateboards.com)
1.4 Amor a Marca (One Love)
Segundo Johnny,uma das coisas mais importantes sobre o surgimento da element,é o
conhecimento cultural que aprendemos no dia-a-dia .É um valor cultural que não aprendemos
na faculdade,ou em escolas.São suas experiências de vida.
É realmente do que se trata a element a fundação da empresa e como tudo
começou.Resumindo eu venho de vários backgrounds,eu dançava brake,eu fiz parte
de um grupo de hip-hop,era artista eu obviamente andava de skate,esquiava,fazia um
monte de coisas diferentes.
Eu estava interessado em um monte de culturas diferentes que ,com o tempo que eu
crescia ,acabei de alguma forma fazendo todas estas coisas parte do que eu sou e do
que faço .Então quando você gerencia uma empresa de skate ou esta abrindo uma
empresa de skate isso naturalmente se torna parte do seu negocio e eu acho que isso
é realmente interessante no porquê a Element é uma empresa tão grande e faz tantas
coisas legais,porque nós basicamente tocamos a vida de todos,nós fazemos todo
mundo querer ser parte disto,porque nós não necessariamente nós limitamos a uma
categoria,nós somos hip-hop ,somo reggae,nossos empregados,todo nosso negócio
esta baseado nesta historia de vida. (SCHILLERELLFF,Johnny 2002)
15
Segundo Johnny,ele sempre indagou que se tivesse de sair todos os dias para trabalhar
,tinha que haver um propósito,muitas pessoas vêem o ato de trabalhar em algum emprego que
não tenham paixão,como um simples emprego,e vemos trabalhar com o que temos paixão,e se
estivermos empregado em determinado trabalho devemos ter paixão por esta atividade.Para
Johnny a vida é dividida e três categorias família ,saúde e trabalho.E estas três palavras
,família,saúde e trabalho esta conectadas,se você mantêm um balanço entre estes três valores
sua vida encontrara a felicidade.Para Johnny seus empregados tem mais que um trabalho,eles
tem um espaço para encontra seu balanço com a vida,pois trabalham para uma empresa que
vem mudando a historia do skateboarding e também vidas .
Fig. 4Campanha "One Love"
(fonte:www.elemntskateboards.com)
O sucesso da Element ,segundo Johnny é sobre este amor incondicional a cultura do
skate,e também a suas raízes e sua vida .Para Johnny um dos grandes acertos,foi não ter
rotulado a imagem e público ao que a Element se destina,embora suas raízes são da cultura
skate,ele não se prendeu a rótulos ,pois como ele mesmo fala não queria conversar com um
público dentro de uma bolha "[...] quando empresas são criadas ao redor de uma fachada e
dizem : esta é nossa empresa,esta nossa imagem,este é o nosso time de skate,nossos
empregados baseados nesta imagem a seguir,então de repende você tem uma empresa que é
tocada dentro de uma bolha[....]" (SCHILLEREFF,Johnny 2002). Para Johnny é Element é
uma marca que passa uma mensagem positiva,trazendo mais pessoas para esta cultura de vida
que tem o skate como ponto de partida, aprendendo sobre música,literatura,cinema.........
O motivo para um marca se manter a tantos anos no mercado segundo Johnny é a
paixão que você tem pelo o que faz,saber para onde levar a empresa e ter foco ,seguindo estas
16
direções o sucesso é natural.Nunca houve uma decepção,ou um plano secreto de
desenvolvimento para Element segundo Johnny.
Fig. 5 – os 4 elementos ( fonte:www.elementskateboards.com)
Johnny passa para seus empregados,que eles estão na empresa para trazer mudanças
para a humanidade ,não é simplesmente uma marca que fábrica skates e roupas e sim um
marca que representa positividade,esta é chave do sucesso da Element.A Element se tornou
um ícone,que representa toda uma cultura e positividade envolvida num esporte que agrega
cada vez mais jovens ,criança e adultos pelo mundo.O segredo para ser a líder a tanto tempo
no mercado do skate ,no mundo todo segundo varias pesquisas ,para Johnny é ser fiel,ter
pessoas que trabalhem com amor e afinco para o desenvolvimento da empresa,que realmente
amem seu trabalho.Muitas pessoas perguntam como a Element consegue continuar no topo a
vários anos,Johnny costuma dizer que não da ênfase a estas pesquisas e conceitos."[...]quando
mais duro você trabalha mais sortudo você torna[...]" (SCHILLERFF,Johnny 2002).A
Element é uma empresa de verdade,sem fachada é legítima tudo que fazemos é autêntico ,diz
Johnny,em entrevista ao site internacional da Element.Desenvolvendo novas tecnologias para
produtos de skate,desenvolvendo coleções baseadas no gosto de sua equipe de atletas,não
seguindo tendências e sim quebrando barreiras,permanecendo fiéis ao seus ideais ,ideologia
seguido a risca na Element.Johnny segue trabalhando cada dia com mais empenho do que da
época que começou,todas as operações globais que circundam a marca(a Element vende em
todos os continentes),a vontade de alcançar novos níveis faz ele continuar tendo a vontade de
se superar.Johnny diz que quando um garoto começa a trabalhar na Element,e começa a
conhecer cada vez mais fundo a marca,ele vai achando que cada vez mais ele faz parte deste
17
todo,não sendo só uma empresa com um logo qualquer bordado numa camiseta de skate ou
estampado num skate,e sim ela tem profundidade;as pessoas querem se tornar parte dela.
Hoje em dia a Element tem concentrado todo os setores da empresa num único lugar(
comercial,departamento
artístico
,marketing,design,financeiro.).Muitas
empresas
de
skate,costuma criar submarcas,para atuar me mercados de calçados e vestuário,a Element
continua focada somente na sua própria marca usando o nome Element em todas suas
divisões ,todas as pessoas da empresa trabalham para Element ,não existe outra
marca,tornando a empresa sólida.Segundo Johnny as pessoas estão seguindo a Element,mas
quem esta liderando é a gente.
1.5 Johnny Schillereff ,Influências .
1.5.1. Meninas
Quando era garoto Johnny costumas observar sua irmã andando de skate,ela andou na
época áurea dos anos setenta,conforme a cultura do skate chamada de DogTow,devido a um
grupo de skatistas que mudaram todo o esporte,tendo como principais expoentes Stacy
Peralta,Tony Alwa e Jay Adams.O quarto de sua irmã continha muitos posters de skate e
revistas do esporte.Naquela época era comum ver mais garotas andando de skate,e como era
sua irmã maior,ele tinha ela como exemplo.Quando Johnny tinha cinco anos sua irmã deu um
skate para ele,e a partir daquele dia ele nunca mais parou,por isso hoje as mulheres tem
espaço em sua empresa.A Element foi a primeira marca a lançar um skate ,endossado por uma
atleta profissional.Mais tarde sua esposa,disse a Johnny você precisa fazer roupas para eu
sempre poder esta usando Element.Então ele pediu a sua mulher para desenhar uma linha de
roupas femininas,surge a partir desta linha a divisão de roupas femininas chamada Éden.
18
Fig. 6 - Johnny Schillereff capa da revista Streetwear edição 2008
(fonte:www.streetwearmag.com)
1.5.2 Substância e consciência .
Johnny veio de uma infância difícil,seus pais eram separados,ele cresceu em volta de
um lar cheio de problemas familiares,ele se tornou adulto muito rápido segundo sua entrevista
para a revista Streetwear em 2008,ele percebeu que não queria aquela vida,queria fazer algo
por si mesmo,trazer uma visão positiva para a vida,se ele fosse ter uma marca de skate,o
produto teria que ter substancia.Johnny é artista segundo ele desde de criança ,mas hoje em
dia ele acredita que era mais design do que artista.Ele sempre adorou o design dos
carros,casas,reparava no design dos produtos e suas embalagens ,amava grafitti.Segundo
Johnny quando ele teve a oportunidade de começar a element,ele chamou pessoas que ele
acreditava que eram excelentes designes.A marca sempre teve consciência de sua
formação.Hoje em dia ela tem uma linha chamada"conscious by nature"(consciência da
natureza)
1.5.3 Inspiração.
19
Bob Marley3 e Jim Henson criador dos Muppets 4foram suas grandes inspirações .Para
Johnny; Jim Henson,foi uma pessoa criativa e inovador,fez crianças amarem monstros,Jim
tinha o controle de tudo; desenhou os personagens,escreveu historias e fez filmes ,tinha o
controlo total do processo.
Outras inspirações foram Rodney Smith e Bruno Musso da Shut Skateboards5,foi os
primeiros empresários que Johnny conheceu,a marca Shut,inspirou Johnny,pois era uma
marca autêntica ,representava os estilo urbano de Nova York,cidade famosa por ser ícone
cultural,centro de tendências musicais e de moda.Esta marca,a Shut ,abriu a mente de Johnny
era uma marca de skate,que não estava presa em seu universo,era uma marca que representava
a cultura do esporte,uma marca para músicos,artistas,skatistas,crianças ,era uma marca feita
para a cidade e suas pessoas.
3
cantor jamaicano,ícone de um estilo musical chamado reggae.
Os Muppets são personagens criados por Jim Henson, que já estrelaram inúmeras séries de televisão, especiais
de televisão, e filmes de televisão e de cinema. Essas produções quase sempre incluem humanos e muppets
convivendo. Os muppets podem ser animais, humanóides, monstros, extraterrestres ou criaturas inventadas.
5
Shut Skateboards foi uma das primeras marcas de skate de Nova York, a costa leste dos EUA,O skate surgiu na
Califórnia,costa oeste, que têm um ambiente propício para prática do skate.
4
20
2. GSM
GSM significa as inicias do nome do fundador da Empresa Billabong,Gordon Smith
Merchant,a Billabong foi criada em 1973,Gordon começou sua marca,fabricando bermudas
em sua própria casa que ficava de frente para o mar.No início eram somente roupas de
borracha para a pratica do surf e roupas para este segmento.Hoje em dia se tornou uma
empresa "milhionária" ,é uma empresa de capital aberto na bolsa da Austrália ,e com isso
adquiriu outras empresas pelo mundo no segmento de surfwear(moda do segmento do surf) e
streetwear(moda urbana).Hoje faz parte do grupo GSM as marcas:Von Zipper,Nixon,Kustom
e Element e a Billabong.A GSM atua em diversos países através de subdisiarias.
Fig. 7 - logos de marcas da GSM
(fonte: www.elementskateboards.com )
2.1 Element e GSM
Segundo o Presidente da Billabong americana,Paul Nadle,desde que a Element surgiu
no começo dos anos 90,ela têm tido um enorme sucesso no mercado de produtos destinados a
prática do skate ,e junto coma forca do grupo é uma ótima oportunidade para a Element
alcançar novos mercados.
Desde que a Element foi adquirida em 2001 pelo grupo GSM,ela mantém sua filosofia,
Hoje em dia a Element ,com sede em Irvine,Califórnia,segue inovando em
produtos,tecnologia e novas tendências.Johnny continua querendo mudar o mundo,com a
Element cercado de pessoas que pensam como ele.Ryan Kingman,diretor global de
marketing,que esta com Johnny desde o começo e o vice presidente Mark Tines e seu diretor
de arte Todd Francis,são pessoas que personificam a vontade de uma empresa de crescer a
cada dia,mantendo o balanço de uma marca voltado para o segmento do skate e seu estilo de
vida e ao mesmo tempo ampliando seu mercado para novos horizontes,segundo Johnny este é
o segredo.
21
Guy Kuwasaki(2008) ressalta que o segredo do sucesso de uma empresa,é encontrar
parceiros,citando alguns casos,como Steve Jobs fundador da Apple e atual presidente
encontrou em seu amigo de infância Steve Wozniak,um gênio dos computadores a parceria
perfeita,cita também a parceria de Bill Gates e Steve Ballmam .Esta característica podemos
observa na Element,Johnny possui muitos parceiros que estão com ele até hoje na empresa .
2.2 Element Brasil
A Element já e coincida do mercado brasileiro,desde do seu surgimento,mas estava
concentrava num setor pequeno ,de consumidores praticantes de skate.A partir de 2002 a
Element chegou ao brasil,junto com a GSM, como uma subdisiária,uma multinacional que
atua em diversos países ,colocando o mesmo princípio de coleção ,de branding no mundo
todo.
2.2.1. Element Brasil Dados Cadastrais
Empresa Jurídica que tem como ramo de atividade o comércio atacadista .
Razão social –– GSM Brasil Ltda.
CNPJ –– 04.912.235/0001-00 (data: 19/03/2002)
Data de Fundação –– 15/02/2002
Inscrição estadual –– 116.318.831.118
N˚ Registro Estadual –– 116.318.831.118
Endereço –– Rua Natividade ,139
Bairro –– Vila Nova Conceição
Cidade–– São Paulo UF–– SP
Cep –– 04513-020 Fone –– (11) 36188600 Fax –– 11-36188636.
22
3. Missão ,Valores,Princípios.
A Declaração de missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa,qual é seu
propósito e o que a empresa faz .
Qualidades de uma missão:
•
Destacar as atividades de sua empresa,incluindo seus mercados,as áreas
geográficas em que atua os produtos e serviços que oferece.
•
Enfatizar as atividades que a empresa desempenha e que a diferencia de todas as
outras empresas do mercado.
•
Incluir as principais conquistas que são previstas para os próximos anos.
•
Transmitir o que quer dizer de forma clara e abreviada .
A idéia é que a missão da empresa transmita uma imagem palpável e concreta da
empresa.
A missão da empresa orienta,atrai,motiva e retém talentos,a missão ajuda a aumentar a
produtividade.A missão da rumo a empresa e orienta.
3.1 Missão da Element
A missão da element é a seguinte:
A nossa missão é ser o melhor que pudemos ser da forma mais honesta e ético
possível. Nos unimos para elevar o que todos nós acreditamos.Hoje,continuamos
criando arte ,dando a direção e orientando as mensagens em um caminho constante
para trazer progresso ao skateboard.Nós somos mais do que um negócio.A Element é
uma família que segue junta rumo ao crescimento.
Segundo Guy Kawasaki,no seu livro A Arte do Começo, ele sugere que uma missão
deve ser um mantra,três ou quatro palavras.Ele cita em seu livro alguns casos de missão de
empresas
famosas.Guy afirma em eu livro."Em vez de uma declaração de missão e toda a bagagem que
vem com ela,crie um mantra para sua organização." (KAWASAKI,Guy,2006,pag19) .
23
Segundo Guy a maravilha do mantra 6 é que todos esperam que seja curto e satisfatório
.Segundo Guy pode ser que você nunca precise escrever seu mantra,nem publica-lo no seu
relatório anual,ou divulga-lo em cartazes.
Alguns exemplos de lema de algumas empresas:
•
Autentico desempenho atlético (NIKE).
•
Divertimento familiar de verdade(Disney).
•
Recompensando os momentos diários (Starbucks)
•
Pense (IBM)
Segundo Guy é muito mais fácil lembrar do lema,como ele passa o exemplo do
Starbucks no livro Arte de Começar,"Recompensando momentos do dia-a-dia"(starbucks);do
que a missão .A missão do Starbucks é "fazer da Stabucks a principal fornecedora do melhor
café do mundo e,ao mesmo tempo,manter absoluta integridade de princípios ao de
desenvolver".
Outra coisa importante que Guy passa no livro Arte de Começar é para não confundi
lema com slogans ou frase de efeito publicitário.Segundo Guy,os lemas são para
empregados,uma diretriz para o que fazem no trabalho.Um slogam é para seus clientes,tratase de uma diretriz para utilizar seu produto ou serviço.
A Element tem uma missão,que não é uma mantra mais passa o significado e da
direcionamento da marca para seus empregados.Mas usa em suas publicidades alguns slogans
,muitos de registro da própria element.
6
•
Fazendo a diferença .
•
Conhecimento é poder.
•
Um único amor(one love).
•
Proteja sua liberdade
•
O futuro é agora.
•
Força da natureza.
Mantra é uma fórmula verbal sagrada que se repete em prece,meditação ou encantamento,tal como a invocação
a um deus,um feitiço,ou uma sílaba ou parte do versículo Bíblico ou de escritura sagrada contendo
potencialidades místicas .
24
Fig. 8 - Anúncio da Element dando destaque para seu slogam "make it cout"(fazendo a difrença)
(fonte : www.myspace.com/elementskateboards
)
Além dos slogans a Element usa frases,que são chamadas de "elementalities"
•
O poder somente cansa quem não exercita-lo.
•
Quando mais você trabalha mais sorte você terá.
Estas frase geralmente são usados em matérias de publicidade da Element.
Uma frase bastante usada ,como tema principal é:
•
Element para a vida toda(element for life).
A Element consegue passar sua imagem,conceito e filosofia usando slogans,frases de
efeito e algumas vezes passando sua missão em campanhas publicitárias.E comum muitas
vezes consumidores ver alguma imagem de natureza e relacionar com a empresa,conforme
pesquisa de mercado realizada por uma revista especializada do segmento de skate.
Segundo Roger Mancha,skatista profissional a 18 anos e chefe de equipe de skate da
Element,afirma que a Element em todos estes anos que acompanha o mercado,ela tem sido fiel
ao seus ideais,muitas empresas mudam seu foco e seu direcionamento,mas a Element em
todos estes anos tem mantido-se fiel a suas raízes que é o skate.A missão da Element é usado
em todos os meetings da Element ,dando direcionamento para os novos empregados em
relação a filosofia da marca.
25
Fig. 9 - Foto tirada de uma para de do setor de MKT,com a missão da empresa
(fonte:acervo pessoal.)
3.2.Princípios
Empregados,atletas, artistas, colaboradores,parceiros...... são escolhidos na Element
através de 4 princípios básicos ,segundo Roger Barbosa gerente de marketing da Element
Brasil
•
Talento
•
Energia
•
Magnetismo
•
Atitude
3.3. Visão
A declaração de visão é a declaração da direção que a empresa pretende seguir,ou
ainda ,um quadro do que a empresa deseja ser.A declaração de visão de uma empresa de vê
seguir as aspirações da empresa e suas crenças .A declaração de visão não estabelece ou
expressa fins quantitativos,mas provê motivação ,uma direção geral,uma imagem e uma
filosofia que guia a empresa.Alem de apontar um caminho para o futuro,faz com que todos os
envolvidos queiram chegar lá.A visão é algo mutável por natureza.
Para que a declaração de visão cumpra seu papel é fundamental que seja adotada e
promovida pela alta gerência da empresa.
26
A visão tira a empresa da zona de conforto,facilita à empresa perceber a necessidade
constante de correções de rumos,orienta objetivos,investimentos,inspira a equipe,promove a
inovação........
Segundo os autores James C.Collins e Jerry I.Porras no livro Construindo a Visão Da
Empresa, A construção de empresas visionárias requer 1% de visão e 99% de adesão. Quando
a adesão é perfeita, a visão da empresa é transparente nas suas operações e atividades, sem
precisar da leitura de um documento. A adesão talvez seja o trabalho mais importante do
executivo. Mas o primeiro passo sempre será moldar a visão dentro de um contexto eficaz
para a construção de uma empresa visionária. E se o trabalho for bem feito, passará pelo
menos mais uma década sem precisar refazê-lo.
A visão da Element é:
Ser a melhor e mais sólida marca de estilo de vida com o skateboard como sua
principal raiz,embora permanecendo fiel às suas crenças essenciais.
Desde que a Element foi fundada ela tem tido um desenvolvimento incrível,e conforme
sua visão,mantendo-se fiel a sua essência .Durante anos ela continua líder no seu segmento e
expandindo seu negocio para outros mercados.
27
4. HISTORIA DO SKATE E SEU MERCADO
O skateboarding começou nas praias da Califórnia,do final dos anos 50 chegando ao
inicio dos 70 inicialmente como uma atividade dos surfistas,imitando movimentos do surf em
superfícies duras de asfalto e divisórias urbanas.
Não se sabe ao certo quando ele foi inventado,nem quem fez e nem o lugar exato,o que
faz a historia do skate ser como uma lenda passada de geração em geração.A nova
brincadeira teve uma aceitação gigantesca dentre os jovens da época .O crescimento foi tão
grande que muitos surfistas trocaram definitivamente as ondas pelo novo esporte ,já
conhecido como skateboard.Percebendo que este poderia ser um mercado promissor,em 1965
começam a surgir os primeiros skateboards fabricados industrialmente e já com alterações no
formato,e junto com eles surgem também os primeiros campeonatos de skate e os primeiros
grandes nomes do skateboard,como
Tony Alwa Em meados dos anos 70,os skatistas
localizaram vários "terrenos achados" segundo Iain Borden 7 em seu livro Narrativas de uma
Arquitetura na Cidade,nos quais ampliaram seus movimentos adivinhos do surf.
Fig. 10 - skatista na década de 70
(fonte:www.lordsofdogtow.com)
A prática do skate tornou-se um fenômeno global ,estima-se entre 20 milhões e 40
milhões de praticantes dedicados dispersos por praticamente todas as cidades do mudo
Segundo Cesinha Chaves.
7
Diretor da Bartlet Scholl of Architeture,UCL,onde é professor de arquitetura &Cultura
urbana
28
O skate chegou ao Brasil na década de 60,com uma galera que começava a surfar
por aqui,influenciada pelos anúncios na revista SURFER.Na época o nome era
"surfinho"e era feito de patins pregados numa madeira qualquer,sendo rodas de
borracha ou ferro(CHAVES,Cesinha,2000,112p).
Fig. 11 – Capa da primeira revista de skate "Esqueite"
(fonte: www.skatecultura.com)
4.1 Perfil do público e Mercado do Skate .
Mercado: consiste de todos os consumidores potenciais que compartilham de uma
necessidade ou desejo específico, dispostos e habilitados para fazer uma troca que satisfaça
essa necessidade ou desejo. Ex. mercado de veículos automotores, mercado de alimentos
(CHIAVENATO 1998)
O Mercado de Skate (fabricação de peças, vestuário e calçados com revenda no atacado
e no varejo) fatura algo em torno de 250 milhões de reais por ano.
Atualmente algumas empresas deste Mercado estão exportando para outros países como
França, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela e Japão.
Segundo pesquisa realizada em setembro de 2006 pela Datafolha há quase 3.200.000 de
domicílios brasileiros que possuem pelo menos um morador que tem um Skate,
aproximadamente 6% dos domicílios brasileiros conforme o IBGE. Deste contingente 8% são
do sexo feminino.
O numero de domicílos que possuem pelo menos um skate um praticante de skate está
dividido da seguinte forma:
•
Região Sul -10%
29
•
Sudeste- 8%
•
Centro – Oeste ––6%
•
Nordeste – 3%
Quando verificada a natureza dos municípios, ha maior concentração de praticantes nas
capitais
A cada ano o Skate está mais solidificado e penetrando em todas as regiões do Brasil.
Para se ter uma boa amplitude deste mercado, segundo o Guia de Pistas da revista 100%
editado em 2006, existem 1024 pistas de skate distribuídas em todos os 27 Estados brasileiros,
um crescimento de mais de 210% em 4 anos.
Também há mais de 130 entidades reguladoras (associações, federações e a
confederação) neste esporte no país.
Uma informação importante que o Brasil tem a segunda maior indústria mundial, sendo
um dos poucos países que produzem peças, vestuário e calçados para esta modalidade.
Conforme MARTINS (2001) a obtenção de informações do Ambiente Organizacional
faz-se necessário para compreensão de que fatores o profissional deve incluir no modelo de
gestão de carreira.
Conceitualmente o ambiente organizacional é dividido em dois, o macroambiente e o
microambiente. O macroambiente envolve toda a sociedade, nações, organizações, empresas
e comunidades, de modo que todas as organizações estão sujeitas ao seu impacto, que é
generalizado e repercute em todas as decisões administrativas.
O Objetivo cria uma nova consciência em harmonia com a natureza.
As entradas, caracterizada as forças que fornecem ao sistema: o material, a informação,
a matéria prima a energia para a operação ou processo.
O processo de transformação, Johnny diz: Hoje em dia a Element tem concentrado
todo os setores da empresa num único lugar ( comercial, departamento artístico, marketing,
design, financeiro. Com isso promoção de eventos, exposições, patrocinando campeonatos e
apoiando artistas.
Resultado um produto com valor agregado, com status, uma consciência ideal para os
dias atuais. Protegendo o ambiente e com o melhor design .
30
ELEMENT
INSUMOS
HUMANOS
FÍSICOS
FINANCEIRO
INFORMAÇÃO
MATÉRIA PRIMA
RESULTADOS
PROCESSOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
Produto com Valor
Agregado
4.2 Ambiente Organizacional
Conforme Martins (2001) a obtenção de informações do ambiente organizacional faz-se
necessário para compreensão de que fatores o profissional deve incluir no modelo de gestão
de carreira.
Conceitualmente o ambiente organizacional é dividido em dois, o macroambiente e o
microambiente.
4.3Microambiente
O Microambiente se refere ao ambiente mais próximo e imediato de cada organização,
assim cada organização tem o seu próprio e particular ambiente de tarefa que constitui seu
nicho, conforme a seguir:
31
Fig. 12(Fonte: Gestão de Carreiras a Era do conhecimento)
4.3.1Faixa Etária do Público de Skatewear
Segundo a pesquisa realizada pelo instituto Data folha 2006, 85% praticantes do skate
são do sexo masculino. A pesquisa ainda mostra as diferentes faixas etárias que compõem o
grupo de praticantes conforme é possível verificar no gráfico a seguir:
Fig. 13(fonte Data Folha 2006)
Percebe-se que 36% dos praticantes de skate são maiores de 16 anos, assim, a partir e
dessa idade, normalmente os adolescentes
começam a formar opinião e a buscar
diferenciação, possivelmente se identificando diretamente com marcas que representem suas
personalidades.
Ainda com base no Instituto Data Folha 2006, podemos analisar conforme mostra o
gráfico a seguir que uma grande porcentagem de praticantes (55%) se encontra nas classes A
e B:
32
Fig. 14 (fonte Data Folha 2006)
A relação de proximidade entre a cultura do skate e o ambiente urbano, favorece
interação entre os skatistas e as diferentes culturas presentes neste cenário. Com isso há uma
apropriação por parte do meio urbano.
4.3.2 O Consumidor da Element
As pesquisas mostram que o jovem obtém pouca e curta satisfação das grandes quantias
que gasta. Este comportamento é motivado por insegurança e usado para satisfazer o ego e
minimizar as frustrações próprias da idade. Em outros casos, as compras são motivadas pelos
desejos de status intra e extragrupo. Seguir o lema: “Consumo, logo existo”. (Gade, 2000).
Transitar por diferentes tribos ou turmas e respeitar as pessoas com diferentes hábitos.
Esta é a “era do camaleão”.Formar tribos, agrupando-se em torno de atividades de lazer, que
podem ser de caráter esportivo (surfistas e skatistas), cultural (pagodeiros, roqueiros,
alternativos que gostam de MPB) ou relativo à vida noturna (clubbers e darks). É a tendência
de Formação de Clãs observada por Faith Popcorn (1997) segundo a qual o indivíduo possui a
inclinação de participar de grupos afins que ofereçam uma sensação de segurança e validem
suas crenças.
Ser infiel aos ídolos, assim como não se identificar com uma só tribo.
Estar sempre à procura do novo e enjoar facilmente de tudo e de todos, sendo visto
como um consumidor infiel. Esta postura obriga a comunicação e lançamentos contínuos.
(PEGN, 2002).
33
Reforçando a existência dos 10 unificadores, algumas tendências do mundo moderno,
detectadas no estudo de Faith Popcorn (1997), apontam os mesmos fenômenos, ocorrendo em
nível mundial.
As pesquisas mostram que o jovem obtém pouca e curta satisfação das grandes quantias
que gasta. Este comportamento é motivado por insegurança e usado para satisfazer o ego e
minimizar as frustrações próprias da idade. Em outros casos, as compras são motivadas pelos
desejos de status intra e extragrupo. Seguir o lema: “Consumo, logo existo”. (Gade, 2000).
Transitar por diferentes tribos ou turmas e respeitar as pessoas com diferentes hábitos.
Esta é a “era do camaleão”.Formar tribos, agrupando-se em torno de atividades de lazer, que
podem ser de caráter esportivo (surfistas e skatistas), cultural (pagodeiros, roqueiros,
alternativos que gostam de MPB) ou relativo à vida noturna (clubbers e darks). É a tendência
de Formação de Clãs observada por Faith Popcorn (1997) segundo a qual o indivíduo possui a
inclinação de participar de grupos afins que ofereçam uma sensação de segurança e validem
suas crenças.
Ser infiel aos ídolos, assim como não se identificar com uma só tribo.
Estar sempre à procura do novo e enjoar facilmente de tudo e de todos, sendo visto
como um consumidor infiel. Esta postura obriga a comunicação e lançamentos contínuos.
(PEGN, 2002).
Reforçando a existência dos 10 unificadores, algumas tendências do mundo moderno,
detectadas no estudo de Faith Popcorn (1997), apontam os mesmos fenômenos, ocorrendo em
nível mundial.
1.
Consumismo descarado: Com o crescimento da classe média e a grande
exposição dos jovens às propagandas, os mesmos tornaram-se grandes consumidores,
preferindo produtos com marca.
As tendências de revanche do prazer e pequenas
indulgências mostram que a sociedade continua consumindo cada vez mais.
2.
Paixão por tecnologia: Além da facilidade natural para lidar com novas
tecnologias, estas trazem benefícios como garantia de sucesso profissional, entretenimento e
forma de comunicação com o mundo. Quanto mais tecnologia o jovem possui, mais deseja
adquirir.
3.
Entretenimento
sempre:
O
jovem
está
constantemente
em
entretenimento, estimulação e movimentação, através de música, jogos, vídeos, etc.
busca
de
34
4.
Experiência e aprendizado intermináveis: Esta geração está constantemente
conectada, em comunicação com outros. Novas experiências e sensações são trocadas via
computadores e Internet, e-mail, programas de televisão.
5.
Exploração e mobilidade: O jovem deseja viajar para outros lugares, seja de
forma virtual, via Internet, seja fisicamente. Reflete a tendência de Aventura da Fantasia onde,
para fugir das tensões atuais, busca-se estímulos através de aventuras basicamente seguras,
via turismo, alimentação ou realidade virtual.
6.
Participação e observação de esportes: Os jovens, inclusive as mulheres, adoram
esportes e acompanham os maiores eventos esportivos em todo o mundo.
7.
Respeito aos ícones globais: Os jovens utilizam a marca para mostrar sua
identidade. Marcas com presença global e forte apelo para os jovens são respeitadas e
desejadas pelos mesmos.
8.
Humanismo e Empatia: Os jovens são, por natureza, bons e preocupados com os
outros. O relacionamento com familiares e amigos é uma de suas prioridades na vida. A
preocupação com os aspectos sociais foi observada no estudo de Faith Popcorn, na tendência
Salve o Social.
9.
Esperança e confiança no futuro: O jovem acredita que terá dinheiro para viver
com conforto, mesmo nos países com problemas econômicos, o que justifica seu consumismo
exagerado.
10.
Self-navigation - o unificador máximo: O jovem acredita que seu destino está em
suas mãos. Não existem limites, somente possibilidades, em um mundo em rápida
transformação.
Com a onipotência típica do jovem, acredita que a realização dos seus
objetivos de vida depende de sua própria vontade (Gade, 2000).
O segmento com maior presença no Brasil é o dos jovens altruístas, voltados para o
romance, os relacionamentos e as grandes amizades. Denominados ‘Salvadores do Mundo’
(World Savers), estas pessoas estão preocupadas com o meio-ambiente, a humanidade, os
amigos e diversão. O marketing para este segmento deve utilizar mensagens sinceras,
honestas e sociais.
O segundo segmento em termos de tamanho no Brasil é formado pelos jovens que
‘Desfrutam a vida’ (Thrills and Chills). São consumistas, ousados e irreverentes, voltados
para a diversão, amigos e fortes sensações. O marketing para os jovens que desfrutam a
vida deve utilizar recursos como ação, humor, novidade, cor e som.
O terceiro segmento é composto pelos ‘Futuros Líderes’ (Bootstrappers). Determinados
ao sucesso, otimistas e ligados à família, buscam conquistar o poder. As campanhas de
35
marketing para estes jovens devem mostrar as potencialidades dos produtos e o status obtido
com a aquisição dos mesmos.
Segmento
Salvadores do mundo
Desfrutam a vida
Futuros líderes
“Come quieto”
Seguidores
Pessimistas
% no Brasil
24
17
15
12
10
8
Fig. 15Segmentação do jovem brasileiro
( Fonte: Pesquisa “O adolescente e a sociedade de consumo na cidade de São Paulo, realizado pelo
Procon-SP e pela UniFMU.)
Através da lista dos produtos e serviços mais consumidos pelos adolescentes, é possível
identificar oportunidades de mercado. O consumo adolescente se centraliza, para as moças,
em roupa, cosméticos, perfumes, cinema e produtos para o cabelo; para os rapazes, em
cinema e namoro, carro e gasolina, roupas e lanches (Gade, 2000).
Como o jovem em São Paulo gasta seu dinheiro
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Roupas e acessórios
Lanches fora de casa
Calçados e tênis
Guloseimas
Barzinhos e danceterias
CDs
Condução
Passeios
Material escolar
Cinema, teatro e shows
Fig. 16 (Fonte: Pesquisa “O adolescente e a sociedade de consumo na cidade de São Paulo, realizado
pelo ProconSP e pela UniFMU.)
A globalização e unificação da cultura jovem são comprovadas pelos altos índices de
valorização dos produtos importados. A forte influência da cultura americana pode ser
observada na lista de países que mais influenciam a cultura e a moda, e no grande número de
marcas de empresas americanas na lista das marcas mais reconhecidas mundialmente. Vestir
uma camiseta do Hark Rock Café e um tênis Nike, em qualquer lugar do mundo, permite que
o jovem se enquadre nos padrões vigentes que copiam o modelo norte-americano.
36
Produtos Importados mais Valorizados
91% - Jeans
91% - Relógio de pulso
o
88% - Tênis
o
87% - Camisetas
o
70% - Perfumes
o
66% - Mochilas
o
65% - Desodorantes
o
62% - Roupas sociais
o
52% - Blazer
o
51% - Camisa Flanela
o
o
Fig. 17(Fonte: Adaptado da pesquisa de Elissa Moses)
4.4 O Estilo Skatewear
O crescimento econômico levou as organizações a reexaminar suas estratégias frente as
novas demandas de marcado .As empresa começaram a se diferenciar através do
posicionamento de marca,que começou a receber uma atenção especial na gestão
empresarial.Algumas empresas começaram a se diferenciar,tornando–se objeto de desejo
público.No segmento skatewear algumas marcas são desejadas por critérios que transcendem
suas necessidades diretas.
O skate nasceu ,conforme já comentamos neste trabalho,por volta de 1960 na
Califórnia.A contra cultura foi apresentada como um movimento dos anos 1960,que tinha
como objetivo propor a mobilização popular e a contestação social e cultural por meio de
praticas alternativas .Os Jovens foram muito influenciados por essas idéias de contestação da
sociedade,adquirindo estilos e atitudes consideradas como anti-sociais aos olhos de sociedade
conservadora.O movimento expressou um espírito libertário ,constituindo a cultura
underground,alternativa e marginal,focada principalmente na transformações da consciência
,dos valores e do comportamento.
Esta relação entre o skate e a contracultura é muitas vezes explorada pelas marcas ,elas
exploram outros movimentos de contra cultura,como o punk e o hip-hop que acabam
influenciando o estilo skate ,para criar uma identidade própria.Foi o que acontece com a
Element,no seu surgimento,a marca explorava a cultura hip-hop e sua ligação com o skate,a
relação era tão acentuada que a marca se chamava Underworld Element,uma referencia a
cultura underground.Segundo Flavia Faviola,
37
O esporte emprestou e tomou emprestadas as referencias da arte pop,do hip-hop,do punk e
da maioria dos movimentos culturais que nasceram e cresceram em meio o descrédito.Não
é difícil encontrar ,nas revistas especializadas do setor ,uma seção dedicada a skatistas que
são também artistas plásticos,web designers,músicos,etc.(FAIOLA,2006)
Os skatistas não praticam somente um esporte,são adeptos a um estilo de vida ,que é
representado e identificado por um jeito próprio de se vestir e se comportar.
4.5 Uma Nova Tendência, O Consumidor Surfwear
Tendências são as variações no ambiente externo: podem afetar de forma leve ou
profunda os negócios ou as atividades da instituição, de seus clientes, de seus concorrentes, de
seus fornecedores ou da sociedade em geral. Como exemplos de tendências deveram
considerar: taxa de emprego formal e de ocupações informais: o nível de escolaridade, a
preferência de determinada moda, ou produto, etc. (WESSELS, 2002)
Em nossa sociedade dividida, se quisermos ter sucesso, precisamos entender os intensos
grupos de identidade que estão crescendo e avançando, de modo rápido e furioso e nas mais
variadas direções. (PEEN 2008)
É muito diferente, no entanto do que a maioria das pessoas faz quando “identifica
tendências” – o que, por si só, é uma tendência crescente. Ultimamente, uma espécie de
indústria caseira de profissionais de marketing e devemos saber para atravessar os próximos
dois, cinco e dez anos. Eles definem e refinam o mundo á sua volta com nomes cada vez mais
variados e perspicazes, para mudanças de consumo, culturais e pessoais que a sociedade está
enfrentando. ( PEEN 2008)
Atenta as novas tendências a Element realizou uma pesquisa direta com um Sport
parecido com o Skatewear, o surfwear, e detectou que vende conceitos para esse público o
qual ela nem sequer sabia que existia.
A partir desta pesquisa foi constatado que há possibilidade de uma expansão de vendas
de produtos pra esse tipo de produto, onde 87%
são simpatizantes produto, e o mais
interessante 13% dos praticantes são consumidores da marca Element.
Partindo dessa pesquisa foi comprovado que esse público, gosta de sofisticação, gosta
de conceitos e compram a marca porque acreditam que a marca traduz um estilo de vida,
abrindo um novo leque de oportunidades o mercado de luxo.
38
Fig. 18.Simpatizantes e praticantes(fonte:acervo pessoal)
Entre os simpatizantes temos uma outra tendência interessante, da pessoas que se
identificam com a marca,cerca de 52% são Mulheres, contra 48% Homens, a média de idade
entre eles são de 31 anos. Quanto que aos praticantes cerca de 83% são do sexo Masculino
contra 17% Feminino, com uma média de idade entre 25 anos.
O que aponta que os simpatizantes da Element são pessoas mais maduras, inclusive a
Element agrada as mulheres.
Fig. 19-(fonte:acervo pessoal)
Entre os simpatizantes que usufruem mais da Element os hábitos de lazer mais comuns:
Fig. 20 –Simpatizantes element(fonte: acervo pessoal)
O que mais gosta ligado a surf?
39
Fig. 21- público do surf(fonte:acervo pessoal)
Locais onde os clientes compram mais são os Shopping centers: 61 % dos
Simpatizantes contra 51% dos praticantes de surf. Outro dado importante que os pontos de
compra modificaram-se o público adepto a surfwear prefere compra produtos ligados a surf
nos shopping centers, porque encontram uma maior diversidade de produtos, por outro lado
há uma tendência do movimento das lojas de surfwear cair.
Fig. 22-Top of mind(fonte:acervo pessoal)
4.6. Oportunidades, Faturamento do Mercado Surfwear
40
Isto a pesquisa consegue identificar com bastante evidência, pois ao mapearmos a
cidade de São Paulo, em suas 5 regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro e entre as classes
sócio econômicas: A,B,C e D, percebemos que os consumidores de roupas e acessórios de
surfwear não são apenas os praticantes, mas os simpatizantes. 13% x 87%.( REVISTA ALMA
SURF, 2008)
Vamos descobrindo que o surf é sem dúvida um estilo de vida, não está mais restrito ao
nicho de esportistas, de uma tribo somente, mas já se propaga pelas diversas classes sociais.
Mas é
entre os praticantes e amantes do esporte (nicho) que identificamos os
formadores de opinião. É a partir deles que o estilo se propaga.
O que percebemos é que os consumidores não compram produtos, serviços ou marcas,
eles adquirem imagens percebidas.
Buscam no consumo da moda mais do que a roupa, mas acima de tudo o conceito, a sua
identidade.
Assim a palavra chave é a identificação. Os praticantes são o grupo referência dos
simpatizantes, que aspiram fazer parte desta cultura, mas por fatores econômicos, de falta de
tempo ou até de receios (medos), não conseguem.
A moda, é a forma de inseri-los neste contexto.
Por isto, a indústria de surfwear que cresce a cada dia e que movimenta hoje no Brasil
algo em torno de US$ 3 bilhões, terá cada vez mais o desafio de identificar os anseios do
grupo referência, que é o propagador entre as diversas camadas sociais. (REVISTA ALMA
SURF 2008)
Não adianta pensar que este estilo restringe-se apenas a um nicho, a uma determinada
classe social, isto não é verdade. ( REVISTA ALMA SURF 2008)
E por mais que alguns empresários digam que houve a banalização do estilo, para que a
indústria cresça é importante entender o comportamento sócio econômico do Brasil, com uma
grande concentração da população na classe C e que deterá boa parte do consumo
brasileiro.Será responsável pelo crescimento econômico na próxima década.E não será apenas
uma classe social que vai acatar tudo o que lhe oferecem, estão se tornando mais exigentes.
(REVISTA ALMA SURF 2008)
4.7 Um Novo Mercado, Luxo
Muito do consumo de bens e serviços não seguem o caminho da racionalidade, são
escolhas emocionais. A tomada de decisão de consumo é movida pelo desejo, pelo sonho e
41
pela necessidade de pertencer socialmente ou melhorar a auto-estima, necessidades de status e
auto estima (BLACKWELL, MINIARD, ENGEL, 2005).
Os seres Humanos sentem necessidades diversas, não só ao nível de sua sobrevivência
ou subsistência, mas também muito mais sofisticadas: de Prazer, de imagem pessoal, de posse
de prestígio. Sabe – se que a imagem de uma pessoa depende dos produtos que compra ou
consome. Teorias do Comportamento do Consumidor utilizam a noção de auto- conceito ( as
crenças que uma pessoa tem sobre seus próprios , e como avalia essas qualidades) para
relacionar atributos percebidos no produto com os que os indivíduos percebe em si.
(SOLOMON 2000)
No Brasil , estima-se que o consumo do luxo seja de ordem de R$ 2 Milhões por ano,
segundo dados da Câmara de Comércio Americana. O grupo Publicis Salles Norton realizou
um estudo sobre esse setor no Brasil, Levantando dados preciosos para entender esse
mercado: 4 Cidades concentram 50% das famílias mais ricas: São Paulo, Rio de Janeiro,
Brasília e Belo Horizonte.
4.8. Critérios de Seleção de Colaboradores
O nível de liderança adaptado dentro da Element condiz a um administrador da teoria
Y. Se você for um administrador da teoria Y , você acredita que as pessoas acham o trabalho
natural, como brincar e descansar. Você acredita que as pessoas exercem a autodeterminação
e autocontrole na busca da realidade de objetivos que se propõem. Também acredita que ,
dadas as condições certas, o trabalhador médio pode aprender a aceitar que dadas as
condições certas, o trabalhador médio pode aprender a aceitar e a procurar responsabilidades.
Os Executivos da teoria Y acreditam que muitos trabalhadores mostram criatividade na
solução dos problemas organizacionais. (GRIFFIN 1994)
Enquanto alguns funcionários podem exibir essas características, não existe o
funcionário médio, nem um funcionário único que o executivo tenha que motivar. E alguns
estão realmente interessados em fazer um bom trabalho.(GRIFFIN 1994)
Os 4 testamentos ( Os Critérios ):
Verdade ( Truth) –– ser verdadeiro com suas raízes
42
Amor (Love) –– ter um amor incondicional pela Element.Segundo Johnny se você não
gosta de trabalhar com o skate e sua cultura agregada ao esporte,você deve procurar outro
local de trabalho.
Acreditar (Believe) –– acreditar que você pode mudar o mundo.
Ação (action) –– o ato de realizar a ação,mudanças.
4.9 Macroambiente
O macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o
comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de
preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e
taxa de câmbio.(PASSOS 2001)
A experiência tem mostrado tem mostrado que os fatores que condicionam a construção
do sucesso futuro da organização estão mais fora do que dento dela. Esses fatores variam de
acordo com o tempo e de forma cada vez mais rápida.
O macroambiente envolve toda a sociedade, nações, organizações, empresas e
comunidades, de modo que todas as organizações estão sujeitas ao seu impacto, que é
generalizado e repercute em todas as decisões administrativas, conforme a seguir: (MARTINS
2001)
Fig. 23 –(Fonte: Gestão de Carreira na Era do Conhecimento )
4.10 O Mercado de Vestuário com a Crise
43
De acordo com o EXAME (2009) diz que: Por aqui o mercado consumidor parece
robusto, não apenas permanece robusto – a alta nas compras foi de quase 6% no último ano.
Dono da quinta maior população e do oitavo mercado consumidor do mundo , o Brasil se
transformou nos últimos anos em uma das principais fronteiras de negócios das empresas no
panorama global. O crescimento acelerado nas vendas internas e um estoque ainda gigantesco
de pessoas a incorporar o mercado de consumo fizeram com que a estrela brasileira brilhar
mais forte ainda, fortemente dita no mundo emergente (EXAME 2009)
Os brasileiros possuem uma tendência a reduzir os custos em 1° Lanches fora de casa,
45%, 2° celulares com 44%, 3° Eletrodomésticos com 34% e por último às roupas com
30%.
A maior parte do desemprego ocorre nas indústrias – onde o salário é mais alto. E por
isso que um dos segmentos mais afetados é a classe chamada de B2, onde, segundo a
classificação da consultoria Target, a renda é de R$ 2300. Também devem se retrair os
membros mais ricos da camada A1. (EXAME 2009)
O nível de emprego deve ser a grande preocupação neste ano,seja pra o cidadão, pra as
empresas e parar o governo disse o economista Nelson Barrizzeli para a revista EXAME
2009. Logo a crise afetará o público que consumidor de Luxo.
4.11 Política Monetária em 2009
Refere-se á atuação do governo sobre a quantidade de moeda e de títulos públicos, os
instrumentos disponíveis para tal são emissões, reservas compulsórias redescontos (
empréstimos do banco Central aos bancos comerciais) e outros. A política monetária age
diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o
poder de compra da moeda. (PASSOS 2001)
O Banco Central é uma instituição financeira independente ou ligada ao Estado cuja a
função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da
moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo.(PASSOS 2001)
A queda da taxa Selic e a ajuda do banco central para o crédito concedido pelos bancos
de médio porte devem estimular a injeção de mais recursos nas áreas de consumo afirma
Robson Gonçalves, consultor da FGV Projetos. ( EXAME 2009)
44
4.12 A Demanda e o Setor de Vestuário com a Crise
Uma das principais conclusões é que o mercado interno será determinado para o estado
geral da economia brasileira. Tradicionalmente, os economistas apontam como principais
“motores” econômicos as vendas para o mercado interno, as exportações e os investimentos.
Até o ano passado, o crescimento do mercado interno caminhou junto com a aceleração dos
investimentos das empresas e das exportações do país isso tornou possível o avanço do PIB
acima de 5% em 2007 e 2008. As exportações estão em franca desaceleração. Mas o consumo
das famílias não necessariamente obedece a mesma lógica e pode ser a grande fonte das
notícias positivas para o Brasil.
Responsável por 60% de toda a riqueza produzida no país o consumo atingiu 1,8 Milhão
de reais em 2008. Mesmo com um cenário pessimista (retração de 0,5% da economia ) os
gastos das famílias devem apresentar um pequeno crescimento em relação a 2008, de 2,4
bilhões de reais. Significa dizer que no pior quadro o mercado brasileiro irá se repetir em
2009. EXAME 2009
Fig. 24 Projeções de consumo ( Fonte Revista Exame, Consumo 2009)
4.13 Demanda do Consumo
45
Demanda ( procura): São as quantidades de um produto ou um serviço que um
individuo estaria disposto a adquirir no mercado aos vários preços possíveis em um
determinado momento. (CHIAVENATO, 4° Edição)
Aumento da Demanda
Mudança de gosto favorável a um bem
Aumento no preço de bens substitutos
Diminuição no preço de bens complementares
Diminuição da Demanda
Mudança de gosto desfavorável a um bem
Diminuição no preço de bens substitutos
Aumento no preço de bens complementares
Fig. 25Tabela de variações de Demanda (fonte: Introdução a Teoria Geral da Administração).
De acordo com (EXAME 2009) o responsável por 60% de toda a riqueza produzida no
país o consumo atingiu 1,8 Milhão de reais em 2008. Mesmo com um cenário pessimista
(retração de 0,5% da economia ) os gastos das famílias devem apresentar um pequeno
crescimento em relação a 2008, de 2,4 bilhões de reais. A expectativa para o setor de
vestuário é de 58 Bilhões de reais. Significa dizer que no pior quadro o mercado brasileiro irá
se repetir em 2009.
No entanto as classes A e B, serão diretamente atingidas, com a crise em 2009. Contudo
mesmo sendo atingidas podemos perceber que o consumidor de Luxo, ainda percebe a compra
do produto como algo importante, acredita que comer lanche fora, e comprar produtos
tecnológicos é algo mais supérfluo que a compra de roupas deixando em 3° lugar a compra de
vestuário no mercado.
46
Fig. 26- Projeções de consumo ( Fonte Revista Exame, Consumo 2009)
4.14 Marcas
Uma marca relaciona conceitos e identidades.A marca é um conjunto de impressões e
expressões que identificam e representam uma empresa e endossa seus produtos e
serviços(CPD,1997 ).Além de nomear ou identificar uma empresa,produto ou serviço ,a
marca expressa um conjunto de significações ,que compõe um acervo cultural da
marca.Aaker(1998) afirma que,a marca identifica os bens e serviços e as associações de cada
marca se estabelecem através de produtos ,nomes ,embalagens ,estratégias de distribuição e
propaganda.
Para Niemeyer(1998) o desenvolvimento e gerenciamento de uma marca devem
envolver fatores de percepção e posicionamento,voltados para o consumidor. As expressões
da marca devem compor uma estética e um acervo simbólico-conceitual relacionada à
cultura da empresa e de seu público .As marcas que conseguem transmitir essa imagem ou
mensagem
tornam-se inconfundíveis e inesquecíveis para o
público
,cumprindo
brilhantemente sua função(STROUB,2002).
Os consumidores destas marcas especificas,prestigiam as marcas que oferecem mais
que produtos e serviços padrão .Estes consumidores buscam também consumo estéticosimbólico,que é movido por uma forte relação de afetividade.Esse publico deseja ser
47
surpreendido e seduzido por um universo simbólico abrangente e surpreendente que se
materializa no estilo dos produtos e dos serviços da empresa que a marca
representa(GOBÉ,2002).
As marcas que alimentam e realimentam a cultura skatewear usufruem um contexto
cultural,que vem sendo consolidado junto ao público jovem.Uma cultura cuja a marca é a
irreverência expressa na dinâmica de uma atividade esportiva ,dita como radical,amplamente
reconhecida,evidenciando e caracterizando a cultura da "marca dos sonhos".
O posicionamento de uma empresa é caracterizado pelo espaço que uma marca ,produto
ou serviço ocupa nas mentes dos consumidores.
Algumas marcas de skatewear
,com produtos praticamente idênticos ,buscam
posicionamento distinto,recorrendo a uma boa publicidade para atrair a atenção do
público.Segundo Gama e Perassi(2008),ao buscar essa distinção,essas marcas visam ser
identificadas,reconhecidas e também influenciar o público.Essa influência ocorre por meio de
elementos intangíveis ,afetivos e simbólicos,que não decorrem de necessidades objetivas e
também
não se manifestam em atributos meramente funcionais dos produtos.Por ,isso
dificilmente ,esses elementos serão percebidos durante o consumo material ou a utilização
direta de produtos.Embora o consumidor de matérias específicos para a pratica do esporte ,são
altamente criteriosos com a qualidade de rodas,eixos e pranchas,produtos que compõe um
skate.
As
marcas
de
skatewear
carregam
características
e
elementos
culturais
internacionalmente reconhecidos,compondo um estilo comum a todas as marcas do gênero .A
partir dos aspectos comuns característicos,podemos identificar também conceitos que estão
agregados às marcas skatewear e aos seus produtos para distinguir uma das outras.A Element
se baseia na positividade,relacionando a marca a natureza como fator de diferenciação
expresso nas representações de sua marca.Geralmente as marcas buscam se diferenciar,mas
sem se afastar dos valores do público consumidor,que têm como características
a
juventude,irreverência e o gosto pela prática do skate ,implicando também na aceitação de
um estilo de vida e de comportamento,que vem se sedimentando nos últimos cinqüenta
anos,os apelos de
seus produtos
são
mais emocionais
e
simbólicos
do
que
utilitários,caracterizando-se como setores típicos da industria de bens culturais.Segundo
Flavio Samelo em entrevista feita por Bruno de Pierrô e Max Fischer,
O mercado do skate é muito especifico,muito fechado ,tem particularidades muito
fechadas,uma coisa de que só quem anda é que gosta daquilo mesmo.Mas eu
acredito que o skate tem uma coisa que agrega valor aos outros mercados.Você vê
48
skate na Malhação ,nas propagandas de refrigerante,skate não sei onde,skate na
moda,coisas que o skatista faz e que está na moda,coisas que o skatista desenha e
que está em design na MTV,enfim,todas estas coisas.O skate tem muito dessa coisa
do jovem,uma coisa urbana,é uma coisa muito atual.Hoje o skate está muito mais
abrangente do que vinte anos atrás .(SAMELO,2006)
A cultura skate escapou do conservadorismo da década de 1960,mas sucumbiu à cultura
de consumo da atualidade ,oferecendo um amplo campo par as marcas e seus negócios .
4.15 Concorrentes
Algumas destas empresas atuam no Brasil,são concorrentes direto da element no
segmento de skatwear e produtos para skate,outras são concorrente mundiais da element em
outros paises e nos EUA.
4.15.1 Hurley
Hurley é uma empresa localizada em Costa Mesa, Califórnia, fundada por Bob Hurley.
A empresa coloca a ênfase no skate, surf, música, e "divertimento". Desde 2002, Hurley foi
adquirida pela Nike. Foi fundada em 1979 por Bob Hurley (junto aos parceiros: Bob Rowland
e Joe Knoernschild) com o nome de Hurley Surfboards / Pro International Designs (IPD).
A Hurley trabalhou durante 5 anos como um surf board shaper(fabricante de pranchas)
para diversas empresas, incluindo Lightning Bolt; Wind-an-Mar e Wave Tools. Durante o
começo dos anos 80 a empresa estava expandindo. Em 1995 a equipe começou a perceber
uma mudança coletiva na consciência do consumidor, assim fizeram novas adaptações novos
designs e contaram com a internet e a tecnologia para colocar mais poder nas mãos tanto da
empresa como do consumidor. Em 12 de maio de 2002, a empresa foi vendida a Nike, Inc.
por um montante relevante de dinheiro. A Hurley ainda detém certa independência diante à
Nike, Inc. Hurley Corporativa ainda é sediada na Costa Mesa, Califórnia, E.U.A..
Hoje, a Hurley é uma marca de roupas podem ser encontradas em shoppings de
diversos lugares do mundo, possui também tem um site on-line no qual roupa pode ser
encomendada e comprada diretamente. Possuindo atualmente 26.900 empregados e uma
receita anual de 16 bilhões de dólares.
Fig. 27-Logo Hurley (fonte: acervo pessoal)
49
4.15.2 Vans
Vans é uma marca calçados e vestuário dos Estados Unidos. Iniciou suas atividades em
1966 no estado da Califórnia, fabricando calçados para skatistas, tem como principais
produtos os clássicos modelos Slip on e Old Skool. Paul Van Doren e três sócios abriram sua
primeira loja Vansem 16 de março de 1966. Esta loja era localizada em Anaheim, Califórnia
[1].
No início dos anos 1970, skateboarders que gostam de Vans foram vistos em todo sul da
Califórnia. Até o final da década de 1970, Vans vendeu sapatos através concessionárias a
nível nacional e internacional.
Durante os anos 1980, a Vans começou a produzir sapatos para diferentes
esportes, como basquete, beisebol, e wrestling. Estes produtos não vendeu muito bem, e em
1983, foi forçada a abrir arquivo de falência. Três anos mais tarde, Vans pagou todos os
credores e saiu da falência.
A empresa se reergueu e em 2000-2001, foi reconhecida como: “América’s Best Small
Companies.", ou seja, a melhor companhia americana de pequeno porte. Atualmente a
empresa atua em âmbito internacional e possui um e-commerce próprio.
Fig. 28-produto vans(fonte:acervo pessoal)
4.15.3 Zoo York
Zoo York é uma empresa americana fundada por Marc Ecko, que fabrica skates,
vestuário e moda em geral, principalmente direcionada ao público jovem. Os desenhos sobre
a maior parte de suas camisas refletem os antigos grafite e estilos do Zoo York Túnel
localizado em New York City.
50
Originalmente conhecido como Soul Artists of Zoo YorkZoo York começou na década
de 1970 com um grupo de artistas de grafite em Nova Iorque, de Riverside Park no Upper
West Side de Manhattan. Rodney Smith começou a empresa Shut Skateboards com Bruno
Musso, em 1986, para uma maior organização. Em 1993, ele encerrou a Shut Skateboards e
criou Zoo York. E a empresa foi se formando até se tornar uma marca forte como está
presente hoje.
Fig. 29-deck zooyork(fonte :acervo pessoal)
Fig. 30-logo ZooYork(fonte:acervo pessoal)
4.15.4 Volcom
Volcom é uma empresa fabricante de roupa que atende ao mercado de surf, skate e
snowboard , nascida fora das próprias experiências dos fundadores com estes desportos. Em
Abril de 2005, a Companhia mudou seu nome para Volcom, Inc. Em 29 junho de 2005,
51
Volcom Inc. fez uma oferta pública inicial na NASDAQ, com preços de 4,69 milhões de
ações.
Volcom é conhecida por utilizar um logo diferente representado por uma pedra que vem
com o intuito de introduzir o lema da empresa: "Youth Against Establishment". Ela também
está ativamente envolvida em uma campanha que ele chama "Let the Kids Ride Free". No
início de 2008, Volcom fez sua primeira aquisição, tomando posse de óculos marca Electric
Visual.
Fig. 31-logo volcom(fonte:acervo pessoal)
Fig. 32-camiseta volcom(fonte:acervo pessoal)
52
5 . PROGRAMAS DA ELEMENT
5.1 Element Áudio Visual
É a divisão de produção da element, que tem como projetos vídeos de skate
,documentários ,comerciais,livros,exposições e eventos especiais.
Fig. 33-Element áudio visual logo
(Fonte – www.elementskateboards.com)
Fig. 34 vídeo de lançamento mundial da Element
(fonte: www.elementskateboards.com )
5.1.2 Element Áudio-Visual Brasil
Fig. 35—Capa do dvd "VISCA"feita pelo artistas plástico Sesper
(fonte:acervo pessoal)
53
Durante dezessete dias, a equipe Element, através das lentes de Fernando Granja, esteve
em Barcelona na Espanha para a captação das imagens do seu novo filme. Os três skatistas
profissionais da marca – Roger Mancha, Lucas Xaparral e Klaus Bohms – mostram a relação
da cultura do país e sua arquitetura com os atletas do skate.
Intitulado Visca! - Viva em português - reflete exatamente a realidade do lugar, que tem
como língua oficial o catalão. Um grande centro urbano totalmente preparado para a prática
do skateboard, com infra-estrutura nas ruas, lugares famosos e próprios para este universo,
como as estações de metrô.
“O filme mostra como Barcelona é incrível e viva, além de ser um grande centro de
street devido a sua arquitetura. Um paraíso para andar de skate, cheio de nuances”, diz Roger
Mancha.
Dentre os diversos lugares visitados, está a igreja Sagrada Família, construída por
Antoni Gaudí, o Parque Güel e o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA),
que possui uma grande e divertida área para a prática do skate, freqüentada por skatistas dos
4 cantos do mundo.
O gerente de marketing da Element, Roger Barbosa, um dos principais incentivadores
do projeto, conta que a idéia do filme tem como principal objetivo propagar a cultura do
skate. “A arte de rua está muito expressa na cidade de Barcelona. Descobrir novos lugares e
novas manobras é uma forma de apoiar a comunidade do skateboard e sua cultura”.
Com 30 minutos de duração, o filme que possui uma linguagem documentária, foi
filmado a céu aberto e conta com uma trilha sonora nacional, com músicas da banda
Constantina de Belo Horizonte, Fóssil de Fortaleza e Guizado.
A direção de arte é do Advocate da Element, Alexandre Sesper, com fotografia de
Eduardo Braz e produção do Marcelo Maciel. O DVD ainda traz um bônus do primeiro filme
da marca Element (Buena Onda), making of, sessão de fotos e depoimentos.
5.2 Element Advocate.
O Advocate programa é dividido em 2 segmentos: Element e Eden advocates. Eles
podem e serão utilizados conjuntamente quando necessários, mas são comercializados
distintamente por sexo em diferentes canais, tais como materiais online e mídias impressas. O
programa advocate é caracterizado pela
parceria com artistas que já tiveram algum
54
envolvimento com o skate ou fazem parte da cultura em torno do esporte. Durante seu
desenvolvimento o skate passou a ficar cada vez mais ligado a questões culturais ,como arte e
música.
Fig. 36 – Element advocate Brasil Billy Argel,anúncio.
(fonte : www.myspace.com/elemntbrasil )
5.2.1 Element advocates
Estes são um seleto grupo de indivíduos que contribuem para a marca a cada temporada.
Eles são indivíduos ou grupos que estão enraizados na cultura do skate ou que
contribuem para a cultura juvenil de uma maneira positiva e significativa.
5.2.2 Eden advocates
Essas mulheres são escolhidas para representar a marca sazonalmente e encarnam o
Eden feminino através de sua criatividade e individualismo. Isso se realiza através da arte, da
música e da sua contribuição para a sociedade ou para o meio ambiente. Ela deve ser alguém
que atrai os olhares e que inspira.
5.2.3 Advocates Brasil
A Element Brasil realiza um belo trabalho com os advocates ,utilizando estes artistas em
diversas ações da Element.São eles :
!
Alexandre Cruz “Sesper” - Artista|Videomaker|Músico (São Paulo, Brasil)
!
Billy Argel - Artista | Músico (São Paulo, Brasil)
!
Fabio Ahmad “Bitão” - Fotógrafo | Skateboarder (São Paulo, Brasil)
55
!
Fabio Luís - Músico (São Paulo, Brasil)
!
Liquidus Ambientus - Arte | Música (São Paulo, Brasil)
!
Karen Jones - Artista | Música | Skateboarder (Santo André, Brasil)
!
Akemi Higashi - Tatuadora | Artista (São Paulo, Brasil
Fig. 37-Cartaz de exposição patrocinada pela
Element(fonte: acervo pessoal)
Fig. 38 –Gráfico feito por Sesper para Element
(fonte:acervo pessoal)
5.3 Conscious by Nature( consciência da natureza)
Fig. 39 – projeto mundial da element de sustentabilidade (fonte: www.myspace.com/elementbrasll)
56
A Element continua a expandir seus projetos filantrópicos,sociais e ambientais ,com um
crescimento perpétuo através de seus projetos de sustentabilidade e o uso de uma linha de
produtos biológicos ,fazendo doações para causas mundiais,executando projetos educacionais
e de formação escolar,atribuição de bolsas para participar de seus skate Camps que tem
crescido cada vez mais no mundo.Conscious by nature é uma instituição sem fins lucrativos
com a missão de inspirar e educar jovens.
Fig. 40-campanha "Força para o planeta"
(fonte :Element book)
Fig. 41 – Campanha da element conceitual,para a paz no mundo.
( fonte:acervo pessoal)
57
6.Branding.
Branding é um trabalho de construção de uma marca junto ao mercado. Cria-se uma
imagem que possa ser reconhecida por todo o mercado de forma que o produto que seja
rotulado por aquela marca transmita confiança ao consumidor fazendo-o preferir o produto de
“marca” do que outro produto idêntico sem marca (PICCAGLIA Eliel, 2008). É como se
criasse uma imagem para ser reconhecida por todo o mercado, de forma que o público a
consiga identificar e apreciar. Ao criarmos e gerirmos uma marca, estamos a potenciar o valor
do produto e da empresa dona da marca. Trata-se não só de identificar e diferenciar o produto
ou empresa, mas também gerar uma expectativa de qualidade de imagem que vai trazer
grande notoriedade. É exemplo de branding, o que é feito ao nível das marcas franchisadas,
onde não basta identificar o produto, mas transmitir uma certa segurança de qualidade ao ser
multiplicada por n lojas. É tão simples como dizer… é de marca é de confiança. Existe um
valor originado pela marca e que obviamente tem a ver com a atividade desenvolvida pelas
agências de publicidade quando fazem branding, ou seja, trabalho de marca.
6.1 Destaque da Marca Element
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
8
Top of mind–- a marca de skateboard mais reconhecida no mundo.
A maior exposição de mídia entre todos os concorrentes .
Os melhores atletas reconhecidos no mundo.
Primeira marca de skate a criar o programa advocate focado no desenvolvimento
de pesquisas de comportamento do publico jovem.
Bam Margera,ícone da marca,foi votado como numero 1 entre as celebridades
mais poderosas do mundo com menos de 30 anos
A primeira marca de skate a patrocinar o x-games.
Mais atletas em vídeo games8 do que qualquer outra marca de
Boardsports(esporte de pranchas).
Maior numero de pesquisas pela internet do que qualquer outra marca de
skateboard.
Maior numero de skates vendidos na história .
Lojas próprias localizadas nas principais regiões do planeta.
Primeira marca de skateboard a apoiar o estilo de vida individual indo além da
pratica do esporte – artistas,músicos a humanista em geral.
Em 1999, a empresa de jogos Activision lançou o jogo Tony Hawk's Pro Skater, que foi primeiro jogo de uma
das mais bem sucedidas linhas de videogames. O jogo teve seqüência em seis jogos populares.
Tony Hawk (Carlsbad, 12 de maio de 1968) é considerado o maior skatista/skater de todos os tempos. Costumase compará-lo a Michael Jordan, Pelé, Ronaldinho, Kelly Slater por sua genialidade e domínio nas competições
58
•
•
A primeira marca a implementar o skateboard em acampamentos em vários
lugares do mundo.
Primeira companhia de skateboard a iniciar uma ONG de auxílio ao jovens
através do esporte
Estes são alguns pontos que fazem da Element líder no seu segmento,segundo pesquisas
da revista americana TRANSWORLD SKATEBOARD BUZINESS.
Fig. 42- Atletas element no x-games( maior evento de esportes radicais do mundo)
(fonte:site ESPN)
Fig. 43 – Atleta da Element Bam Margera,no vídeo game
Tony Hamk pro skater.(fonte: www.elemntskateboard.com )
59
7 . Produtos
Produto, em economia, é um conjunto de atributos, tangíveis ou intangíveis, constituído
através do processo de produção, para atendimento de necessidades reais ou simbólicas, e que
pode ser negociado no mercado, mediante um determinado valor de troca, quando então se
converte em mercadoria.Em Marketing, produto é algo que pode ser oferecido em um
mercado para satisfazer a um desejo ou necessidade. Contudo é muito mais do que apenas um
objeto físico. É o pacote completo de benefícios ou satisfação que os compradores percebem
que eles obterão se adquirirem o produto. É a soma de todos os atributos físicos, psicológicos,
simbólicos e de serviço.Portanto, como produtos, consideramos bens físicos (furadeiras,
livros, etc), serviços (cortes de cabelo, lavagem de carro, etc.), eventos (concertos, desfiles,
etc.) pessoas (Pelé, George Bush, etc.), locais (Havaí, Veneza, etc.), organizações,
(Greenpeace, Exército da Salvação, etc.) ou mesmo idéias (planejamento familiar, direção
defensiva, etc.)
Segundo Kotler e Armstrong, produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um
mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou
necessidade.
O produto é o primeiro elemento do Composto Mercadológico: todos os demais
componentes dependem do estudo e conhecimento do produto. A propaganda, o preço e a
distribuição só podem ser definidas após um estudo do produto e da identificação de seu
mercado-alvo. assim os fatores diretamente relacionados a oferta de marketing são aqui
estudados.
Quais produtos produzir e vender, quais novos produtos acrescentar, quais abandonar,
em que estágio do ciclo de vida o produto se encontra, quantos produtos o portfólio deve ter,
são apenas algumas das preocupações encontradas na Gestão de Produto
O consumidor optará pelo produto que considerar como o de maior valor, e para isso
levará em consideração aspectos tangíveis e intangíveis que merecem a atenção dos
profissionais de marketing.
Os produtos da Element estão divididos em cinco categorias segundo o Element Brand
Guide.
60
•
Hardgoods–
produtos
destinado
para
a
prática
do
skate
.Como
rodas,eixos,lixas,parafusos,rolamentos........
•
Element clothing –– moda masculina.
•
Element footwear –– é a divisão da element que fabrica tênis para a prática de
skate,e também para simpatizantes .
•
Element Éden–– moda feminina
7.1. Hardgoods
Embora o skateboard seja baseado nas preferências,estilo e sensibilidade,o shape9 que
você escolher para andar pode fazer a diferença no seu desempenho.O comprimento do
tail(parte de trás do skate) e do nose( parte da frente do skate) serão diretamente responsáveis
pelas variações e na sensibilidade e execução das manobras. A largura e o tamanho da roda
irão determinar a estabilidade, e também influenciarão na velocidade das curvas.. A Element
possue um vasto leque de rodas e shapes, pois pequenos detalhes podem fazer uma grande
diferença. Os produtos destinados a pratica do skate,os Hardgoods,são todos importados da
china.Há cinco anos a Element transferiu sua fabrica da Califórnia,para China.Hoje os
matérias destinados para a prática do Skate possuem a mesma qualidade de quando eram
produzido nos EUA,a Element quebrou uma barreira,pois foi a primeira fábrica a produzir
produtos específicos para o esporte na China.
Segundo Roger Barbosa gerente de marketing da Element e responsável pela escolha
dos hardgoods,ele da atenção aos conselhos de sua equipe de skate,antenada com as ultimas
tendências de materiais para a prática do skate e também aos representantes comerciais.Um
dos shapes mais vendidos é o do Bam Margera10,ícone mundial.Alguns gráficos e medidas
também podem interferir nas vendas.Hoje em dia está em alta também segundo Roger
Barbosa,os skates como meio de locomoção chamados,cruisers,a element apostando nesta
tendência desenvolveu uma grande variedade destes modelos.
Não é um produto barato segundo Roger,um shape da element,custa em torno de 249
reais(preço verificado nas lojas Element),preço final,quando a um similar nacional custa 70
9
É a parte superior do skate,aonde se coloca os pés,popularmente conhecida de prancha,o verdadeiro nome é
deck,shape é uma forma utilizado no Brasil,pois significa forma em inglês.A prancha do skate ou deck é feita de
maple um pinheiro canadense,esta matéria - prima também é usada para a fabricação de outras pranchas para
outras modalidades.
10
Atleta element,verificar capitulo 1
61
reais.As diferenças estão na qualidade,o produto da Element e feito de maple ,pinho
canadense,enquanto o nacional é feito de pinho de procedência do Paraná ou Paraguai,é uma
madeira de ambiente quente,que costuma durar; mesmo depois de todo o processo um mês
para um praticante já com uma certa experiência,e é mais propício a quebra.O shape da
element dura muito mais, quase seis meses,a madeira tem uma durabilidade bem maior em
relação ao pinho usado no produto nacional,segundo Roger Barbosa,a element está muito
mais para uma Ferrari.
Poucas empresas deste segmento tem fabricas próprias a element usa madeira de zonas
de reflorestamento e também esta realizando shapes com bambo,pensando em
sustentabilidade.
7.2 Materiais de skate ( hardgoods)
•
Decks – mais conhecido como shape (forma, layout).Todos os shapes da
Element são feitos de MAPLE canadense, a melhor matéria-prima para a fabricação de
decks, devido às condições climáticas do Canadá, não encontradas aqui no Brasil, e em
outros paises que são fabricantes de skate.Hoje em dia os decks possuem um formado
parecido, a diferença fica nas medidas que atende a necessidade de cada modalidade.
Fig. 44 – Shapes Element ( fonte: www.elemntskateboards.com )
Um skatista, que pratica o vertical prefere um deck mais largo (entre 8 e 8,225 polegadas),
quem pratica street prefere um shape médio (entre 7,5 ate 8 polegadas).A Element possuem
pro models, que são decks assinado por atletas, que são desenhos e layouts diferenciados
atendendo a vontade de cada atleta.Hoje em dia os decks Elements são feitos para serem os
melhores, mais fortes, leves com diferentes formas para atenderem todos os tipos de
skatistas.
•
Wheels – As rodas no skate seguindo as características dos decks, variam
também no tamanho e na dureza, em relação a que modalidade que vai desempenhar.O
ultimo lançamento é a Element Speedway Pro Durathane Wheels.São rodas com uma
dureza mais dura, garantido para o skatista (consumidor) um material mais leve.
62
Fig. 45- Rodas element (fonte:www.element.skateboards.com)
•
Trucks (eixo) – peça fundamental do skate, os trucks da element são feitos por
uma grande e conhecida marca de TRUCKS, destructo.Os eixos Element possuem
diferentes tamanhos e cores.Para modalidade street os preferidos são eixos menores
(129mm ou 4.9)e para pistas /vertical eixos mais largos e mais altos, no tamanho.De todas
as peças do skate, é o truck que tem uma duração maior.O material normalmente usado no
truck e aço de carbono
Fig. 46 – trucks element (fonte:www.elementskateboards.com)
•
Grip Tape (lixa)-A lixa é colocada na parte superior do shape, fazendo que o
tênis tenha aderência no skate.A grip tape da Element e uma das melhores do mercado, e
sempre e a indicada para se colocar num shape de maple, já que a lixa similar nacional
acaba antes do shape, portando tem mais custo beneficio.Elas podem ser todas pretas ou
com grafismo, atendendo todos os gostos.
Fig. 47 – lixas element ( fonte:www.elementskateboards.com)
63
•
Rolamentos-A element possuí uma linha bem ampla de rolamentos (bearing),
que tem a função juntamente com a roda de trazer a velocidade para o skate, um bom
rolamento é fundamental.A element possui oito tipos de rolamentos.O top de linha são os
rolamentos Swiss (suíços), ideal para quem anda em pista.Todos os rolamentos apresentam
embalagens personalizadas.`
Fig. 48 – rolamentos element ( fonte: www.elemntskateboards.com)
•
Acessórios- São peças complementares ao skate, que são usadas para montar o
skate, aumentar o desempenho...Como a SKATEBOARD WAX (vela) que é usada para o
skate escorregar em bordas de madeira, ferro e concreto.Como ferramentas, para montar o
skate, parafusos de base que são usados para unir o shape ao truck. Pads, que é um pequeno
quadrado feito de um plástico especial que é usado por alguns skatistas para diminuir o
impacto entre a madeira e o truck ou para aumentar o tamanho do truck.
Fig. 49 – acessórios da element ( fonte:www.elemntskateboards.com)
64
Fig. 50 – Cruiser da element,skate destinados a transporte e
colecionadores(fonte:www.elementskateboards.com)
Fig. 51- Processo de fabricação do shape Element.(fonte:element book v1)
7.3 Element Clothing.
Segundo
Alessandra
Berlinck
em
entrevista
ao
site
JeansWear,gerente
de
desenvolvimento de produtos da Element, a marca utiliza tecidos orgânicos ,cartela de cores
em tons da natureza.Nossa marca é relacionada com arte e todas as nossas estampas são feitas
por artistas.Perguntada sobre o processo de criação,Alessandra afirma que realiza viagens
constantes para os EUA,sobre tudo para Califórnia e Nova York para uma confirmação de
pesquisa e Austrália
também onde o mercado é bem parecido com o nosso,segundo
Alessandra.
Fig. 52 – Boné Element(fonte:www.elementskateboards.com)
65
Recebemos toda essas informações e adaptamos para o Brasil confirmando com a moda
e necessidades do nosso mercado(BERLINCK,2007).Os jeans da Element são terceirizados
,procurando ter uma boa modelagem e varias bases de acordo com o nosso publico alvo.A
Element têm muitos detalhes de acabamento,detalhes internos como os bordados,bolso
personalizados e etiquetas bem elaboradas (BERLINCK,2007).
Fig. 53 Detalhe de tecido de calça Element (fonte:www.elemntskateboards.com)
Fig. 54 – Variações de camisetas da coleção de inverno 2009.
(Fonte: www.elementskateboard.com)
Para chamar a atenção de um mercado tão competitivo ,mesclando criatividade,preço e
qualidade os produtos da Element são voltados para o público jovem e por isso precisa ser
66
muito rápido na percepção de mercado e ,suas necessidades(BERLINCK,2007).A Element
vende um estilo de vida e se pensa nisso nos produtos,este é o diferencial da Element.A
qualidade e os preços são equivalentes ao que estamos oferecendo e a coleção é bem
estruturada para que o público tenha que consumir os produtos Element(BERLINCK,2007)
Fig. 55 – anúncio Element Éden(fonte: www.elementskateboards.com )
Segundo Alessandra ,a industria de moda tem se desenvolvido muito e ainda tem muito
para crescer em termos de tecnologia,isso é tudo conseqüência do mercado que há pouco
tempo passou a consumir moda e a se interessar por ela(BERLINCK,2007).
Segundo Alessandra Berlinck,a Element exporta para América do Sul e importa muito
mais da China,A Element vende em multimarcas no Brasil inteiro e também em suas lojas
próprias.
Fig. 56 – Coleção feminina da element
(fonte:www.elementskateboards.com)
67
Segundo Alessandra Berlinck,é importado da China os produtos que não tem
viabilidade de fabricação
no Brasil,como mochilas ,Bonés e outros acessórios
,calçados,alguns tipos muito específicos de jeans ,casacos mais pesados,alguns outros itens
como
boardshorts(bermuda
específica
para
água)para
diferenciar
a
coleção
(BERLINCK,2007).
Fig. 57 – Coleção masculina de inverno 2009.
(fonte:www.elementskateboard.com )
Fig. 58 – Tênis Element(fonte:www.elementskateboard.com )
A divisão de vendas em relação a cada item da coleção é dividida da seguinte
maneira,segundo dados passados pela empresa.
•
Acessórios – 20%
•
Camisetas – 19%
•
Calças – 8%
•
Camisas 3%
•
Infantil – 3%
68
•
Camisetas especiais – 13%
•
Camisetas femininas – 2%
•
Vestidos – 2%
•
Walshorts – 18%
•
Boardshorts – 8%.
Ha maior concentração de vendas se da na cidade de São Paulo com 54%,segundo dados
passados pela empresa,em segundo lugar vem a cidade de Belo Horizonte com 19 %.
7.4 Parcerias.
A
Element
realiza
diversa
parcerias
com
seus
produtos
desde
eletrônicos,como bicicletas e produtos customizados por artistas plásticos.
Fig. 59 – Bicicleta Element feitos de materiais recicláveis ,em parceria com KRABO
(fonte: www.elementskateboard.com )
aparelhos
69
Fig. 60 – Caixas de som Element em parceria com a LIFEBUG.
(fonte:www.elementskateboard.com )
Aqui no Brasil a Element,deu ínico ao projeto Icon que pretende trazer coleções de
estilistas,artistas plásticos e personalidades do entretenimento internacional assinando linhas
exclusivas para as marcas.
Fig. 61- projeto ICON.
(fonte :acervo pessoal)
70
Fig. 62Parceria da Element com a famosa artista plástica da serie
LA INK,Katie Von D.(fonte:acervo pessoal)
7.5 Ciclo de vida do Produto.
O modelo de ciclo de vida do produto pode auxiliar na análise do estágio de maturidade
de um produto (ou de uma indústria).Ele também é utilizado para a avaliação de uma forma
de produto ou até mesmo uma marca de uma empresa em conjunto com a matriz BCG11, o
que não é considerado adequado dentro da teoria de marketing.Quando se fala do ciclo de
vida de um produto fala-se tanto, por exemplo, de aparelhos de fax, carruagens, fornos de
microondas e discos de vinil quanto do sucesso ou fracasso de uma versão específica de um
produto (por ex.: uma linha de aparelhos de fax da Panasonic).O ciclo de vida de um produto
visa olhar além das fronteiras da empresa, não se preocupando, necessariamente, com as
competências da empresa avaliada. A questão seria (com um exemplo actual): quanto vale a
pena investir (em pesquisas tecnológicas e em esforços de mercado) em fitas VHS? Através
da análise do ciclo de vida do produto pode-se ter um forte auxílio para esta resposta.
11
A Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria
empresarial americana Boston Consulting Group em 1970. Seu objetivo é suportar a análise de portfólio de
produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Ela é utilizada para alocar
recursos em atividades de gestão de marcas e produtos (marketing), planejamento estratégico e análise de
portifólio.
71
Fig. 63 –Ciclo de vida de um produto(fonte:wikipedia)
Todo o negócio busca modos de aumentar suas receitas futuras, maximizando o lucro
das vendas de produtos e serviços. O fluxo de caixa permite à empresa manter-se viável,
investir em desenvolvimento de novos produtos e aumentar a sua equipa de colaboradores.
Tudo para buscar adquirir participação de mercado adicional e tornar-se líder em sua
indústria.Um fluxo de caixa (receita) consistente e sustentável vindo das vendas dos produtos
é crucial para qualquer investimento de longo prazo. A melhor forma de obter um fluxo de
caixa contínuo e estável é com um produto "vaca leiteira" (ver Matriz BCG), um produto líder
que tem uma grande participação de mercado em mercados maduros.Os produtos têm ciclos
de vida cada vez mais curtos e muitos produtos em indústrias maduras são revitalizados
através da diferenciação e da segmentação do mercado.Por vezes não é fácil identificar com
precisão quando cada estágio começa e termina, por este motivo a prática é caracterizar os
estágios, quando as taxas de crescimento ou declínio se tornam bastante pronunciadas. Ainda
assim, as empresas devem avaliar a seqüência normal do ciclo de vida e a duração média de
cada estágio.Um conhecimento profundo de cada um destes estágios é essencial para os
profissionais de marketing, pois cada oferta de marketing requer estratégias diferentes para
suas finanças, produção, logística e promoção em cada um de seus ciclos de vida.
A Element além de duas coleções anuais dividida em verão e inverno,ela costuma
relançar desenhos de shapes,atualizar estampas,como já vimos neste trabalho realizar
parcerias com artistas e empresas,para dar mais vida útil ao seus produtos.
Segundo Roger Barbosa gerente de marketing da Element,um dos produtos que mais
vende ,são os bonés com o logo da marca,todo o lançamento de coleção ,a espera é grande por
novos modelos de boné que tenham o logo da Element.Segundo Roger este produto acaba
sendo prejudicial para a imagem da Element,pois populariza a marca,e faz o consumidor
somente se interessar por um produto só,no caso o boné.
72
Embora fosse um produto vaca leiteira,a Element hoje em dia ,utiliza menos logos em
suas roupas,e consequentemente tem usado menos logo em seus bonés,para evitar uma
popularização da marca,segundo Roger muitos representantes comerciais reclamaram desta
decisão,pois os produtos que mais vendiam eram os que tinham o logo aparente,mas para o
futuro da marca e continuidade é melhor pensar em sua imagem e conceito,do que números
momentâneos.
Fig. 64-exposição do logo(fonte:www.extremesports.com.br)
73
8.MARKETING (ORIGEM)
Marketing tem muitas definições técnicas e até tentativas de tradução para o português
como Mercadologia’ (RICHERS 1986) ou Mecânica (GRACIOSO,1971).
Marketing, idiomaticamente, no uso diário, significa ‘comercialização’ mas também
realização.
Marketing engloba todo serviço de atividades de planejamento concepção e
concretização que visão a satisfação das necessidades dos clientes presentes e futuras, através
de produtos/ serviços existentes ou novos.
Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a
criação, a comunicação e a entrega de valores para os clientes bem como administração do
relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado (
AMA – American Marketing Association – Nova definição de 2005).
Marketing é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtém
aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e
serviços de valor com outros (KLOTER E KELLER, 2006).
Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de beneficio (KOTLER e
ARMSTRONG 2006).
Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana voltada a busca e
realização de trocas para como seu meio ambiente, visando benefícios específicos (RICHERS
1986).
Marketing é o conjunto de operações que envolvem vida do produto, desde a
planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor (Dicionário
Michaelis).
Marketing é o conjunto de estratégias ações que provêem o desenvolvimento, o
lançamento e a sustentação de um produto no mercado consumidor (Dicionário Novo
Aurélio).
Marketing se observa de forma pragmática a palavra assume sua tradução literal:
Mercado pode-se, então afirmar que Marketing é o estudo de mercado. É uma ferramenta
administrativa que possibilita a observação de tendências e a criação de novas oportunidades
de consumo visando a satisfação do cliente e respondendo ao objetivo financeiro e
mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços (Fraga Robson 2006).
74
Marketing é despertar nos consumidores suas necessidades reprimidas e demonstra
como supri-las através de produtos e/ou serviços (NOBREGA Moacir, 2008).
O conceito contemporâneo de Marketing engloba a construção de um satisfatório
relacionamento a longo prazo do tipo ganha – ganha no qual indivíduos e grupos obtém
aquilo que desejam e necessitam. O marketing se originou para atender necessidades de
mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado para
‘vender idéias e programas sociais. Técnicas de Marketing são aplicadas em todos os sistemas
políticos em muitos aspectos da vida.
8.1 A origem do Marketing.
O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais em administrar a nova
realidade oriunda da Revolução Industrial, que causou uma transformação de um mercado de
vendedores para o mercado de compradores. Neste estagio o marketing ainda é inseparável da
economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de
logística e produtividade, com o intuito de maximização dos lucros. Os consumidores não
tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.
Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando, então,
reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como
atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.
PT BAMUM, autor de ‘The Art of Money Getting’ foi ícone deste período cheio de
truques que faziam da arte de vender quase um espetáculo de Charlatanice e que faz com que
até hoje os profissionais de mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da época
são W.D Scott, autor de The Psychology of Advertising e H.L Hollingworth que escreveu
Advertising and Selling, As técnicas existente baseavam-se mais na intuição do que na
prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosa que estavam misturadas a ferramentas
eficientes. Um dos fatores mais atuais de Marketing encontra-se na parte dos virais e de ações
coordenadas através de um plano de estratégia de marketing.
8.1.1 Precursores
Nos anos 40, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de
Walter Scott, sobre aplicação de psicologia na propaganda e o de Willian J. Reilly sobre as
leis da gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se
75
desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível
desenvolver uma teoria mercadológica, genuína, pois consideravam está extremamente
subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado Bartels e outros começavam a admitir que
existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência em 1954, pelas
mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro ‘A Prática da Administração’, o marketing é
colocado com uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
8.1.2 Filosofias de administração de marketing
Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos apenas um lugar
modesto no organograma, o de um serviço comercial composto por alguns vendedores e
empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor
administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no
mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.
Atualmente pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing
ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo
mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se
identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.
Orientação para produção: A grande questão para as empresas,era produzir e não
vender. O papel do marketing é, essencialmente entregar produtos em locais onde possam ser
comprados. Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade
desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para
aprimorar seus produtos permanentemente.
Orientação para o cliente:A função principal da empresa não é mais produzir e
vender, mais satisfazer a clientela, consultando - a antes de produzir, qualquer coisa, via
estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/
serviços idéias de qualidade e valor para que os consumidores voltem a comprar a falar bem
da empresa e de seus produtos. Orientação para marketing societal (marketing socialmente
responsável): Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e
interesses do mercado alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a
manter ou melhorar o bem estar do cliente e da sociedade.
76
Orientação de marketing holístico, nessa abordagem a empresa deve tentar
compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma
empresa.
8.2 Marketing no Mercado do Skate.
Segundo Robson Reco(2008) ,coordenador de marketing da DC Brasil12 o marketing
não cuida só da parte promocional,mas de todo o processo de planejamento estratégico da
introdução da marca,manutenção, produto ,distribuição,preço,etc.O departamento tem que
estar por dentro de tudo que esta acontecendo e saber se posicionar com sua identidade
distinta da concorrência,tentando tirar vantagem competitiva atribuindo valores à imagem da
marca,despertando o desejo no consumidor.A experiência
do skatista se distingue dos
demais,pois a obteve em eventos,conhecimento das pessoas envolvidas com
skate e
clientes,agregando valor e autenticidade à marca.Ele conhece o produto em seu
todo(RECO,2008).Geralmente ,o skatista profissional viaja para os mais diversos lugares do
mundo para competir,filmar e fotografar.Também é parte do trabalho do profissional usar os
produtos que ele assina e desenvolve.Portanto ,a experiência é mais valiosa que há,pois ele
acompanha o evento de dentro da área de competição comenta Ricardo Chaves(2008) Gerente
de marketing da Ogio(empresa líder de mercado em mochilas),sobre a utilização de pessoas
que tiveram um envolvimento com o skate no setor de marketing.
O marketing é o canal de comunicação entre marca e cliente/consumidor final,a marca
não alcançará seu objetivo se não souber o que comunicar,quando comunicar,pra quem e em
que canal de comunicação .Se as marcas não investem em sua imagem como um
todo,entrarão em declínio (RECO,2008)
A competividade é animal.Muitas marcas americanas,que investem muito,mas muito
dinheiro em marketing,estão sendo distribuídas por empresas brasileiras.Isso obriga
todas as marcas que queiram entrar no mercado a fazer ,pelo menos,o arroz
feijão.(BASON,2008)
Embora o skate alcançou uma popularidade segundo Fabio Bolota ,editor da revista
tribo,comenta que ainda existe um quadro deficitário na cena atual,praticamente não ha
12
DC Shoes é uma empresa americana especializada em calçados de skate, bem como snowboard,
S, camisetas, jeans, chapéus e casacos. A empresa foi fundada em 1993 Vista, CA. Em 10 de março
de 2004, foi adquirida Quiksilver.
77
eventos no Brasil,ao contrário dos amadores ,que tem vários ; num pais que vê o lado
competitivo como uma das ferramentas de resultado.Os eventos são importantíssimos para o
skate nacional.Há a necessidade de ajudar e reverter esse momento,aproveitando a influência
das empresas e assim criando novamente um calendário anual para reverter essa
situação(CHAVES,2008).
A globalização e a tecnologia on line criaram uma expectativa de novidade inédita e
isso se reflete diretamente no consumo.Nunca se comprou tanto e se desejou tanto.O mercado
de skate apresenta inúmeras marcas que possuem praticamente o mesmo produto o que
diferencia uma marca da outra e seu conceito ,marketing,publicidade.
O marketing é muito importante nessa sedução ,pois dita a tendência e a identidade da
marca,mas o fator decisivo na hora da compra é o vendedor,que deve estar treinado e
atualizado para atender as necessidades do cliente,explicando sobre a marca e
produto(CHAVES,2008).
O skatista é paca fundamental para o crescimento da marca,sempre abertos para
sugestões e criticas construtivas,para fortalecer o nome da marca e do atleta(RECO,2008).O
mais difícil é a verba e fazer a empresa acreditar na estratégica que o marketing apresenta
para fortalecer a marca,sobre a visão e a postura do skatista,já esta mudando(BASON,2008).
Segundo Fabio Bolota,(2008) o skatista em geral é bastante exigente,sempre a procura
de produtos compatíveis com seu lifestyle,para fidelizar esse consumidor as marcas tratam o
skatista de modo diferente dos consumidores em geral,desde canal de distribuição e produtos
diferenciados que atendam as necessidades e desejos dos mesmos(RECO,2008).O
consumidor hoje pode comprar quase tudo sem sair de casa,pela internet.A maioria se informa
sobre novas tendências e lançamentos e prospecta suas compras nas lojas preparadas para
recebe-lo.Esses consumidores devem ser tratados de forma personalizada na hora da compra
e,depois,contatado através de e-mail marketing,com o perfil dos produtos que adquiriu,hoje
deve ser conhecer muito mais o consumidor e procurar surpreende-lo no momento da venda
com
informações
sobre
a
marca,produtos,equipes,eventos,etc.(CHAVES,2008).Há
a
necessidade de muita pesquisa(BASON,2008).
Na cadeia de consumo,entre os praticantes e as empresas,existem as lojas(boardshops13)
que necessariamente ,deveriam atender as necessidades do consumidor e entender o que
vendem.Segundo,Fabio Bolota (2008) há uma preocupação com essas lojas,no sentido de
orientar as especificações do produto e esporte.Para Ari Bason afirma que a maioria das lojas
13
Lojas especializadas em esportes de pranchas,"board" vem do inglês que significa prancha,e "sports"
esportes,são lojas que vendem produtos direcionados para o skate,surf,wakeboard e outros esportes de prancha.
78
estão presas no mercado do surf,poucas redes conhecem o que vendem .Nosso estilo de vida
virou negócio ,e com isso,pagamos um preço muito alto,com essa confusão que as pessoas
fazem sobre esse universo urbano ,que é o skate(2008). Ações de marketing são fundamentais
no
skate
para
conseguir
resultados
positivos
e
continuar
crescendo
(BOLOTA,2008).Patrocinar skatistas,promover campeonatos,tours,workshops nas redes e
muita publicidade são ferramentas eficientes para obter resultados (BASON,2008).
8.3Marketing Element
Hoje a Element tem como objetivo criar maior participação das novas linhas de
produto,manter a distribuição ,aumentar a participação de clientes existentes,expandir a marca
para o interior e para lojas multi brands14 voltadas a comportamento.Como o Marketing pode
colaborar segundo Roger Barbosa gerente de marketing da Element:
•
•
•
•
•
•
Trabalho em conjunto com o departamento de produto escolhendo e
promovendo as peças chave da coleção.
Visual Merchandising direcionado.
Ações de marketing regionais voltadas ao cliente.
Eventos regionais.
Aumentar a visibilidade da marca em pontos estratégicos .
Desenvolver as ações através de um planejamento estratégico e organização dos
representantes
Fig. 65- Departamento de marketing da element(fonte:acervo pessoal)
14
Multi brands são lojas voltadas para um publico preocupado com conceito e valor agregado ao produto.
79
8.3.1 Equipe de skate
A equipe de skate é um fator essencial para empresa,pois ele dita tendências ,ajuda no
desenvolvimento de produtos e são fortes incentivadores de vendas de produtos.A equipe de
skate da element brasil segue a filosofia da equipe americana,são formadores de opinião
,ídolos e ícones no mercado .Um dos pontos fortes da element no Brasil é sua equipe,que é
considerado a melhor equipe do país.
Fig. 66- equipe element(fonte:www.myspace.com/elementbrasil)
15
•
Roger Mancha – skatista profissional de street15 e chefe de
equipe,profissional há 19 anos,considerados um dos ícones do skate
brasileiro.
•
Lucas Carvalho "Xaparral" – skatista profissional e campeão do x-games
2008,no Brasil.
•
Klaus Bohms – skatista profissional,e um dos grandes nomes da atualidade
do skate brasileiro.
•
Karen Jones – bi campeã mundial de skate ,na modalidade vertical16
feminina.
•
Renê Shigueto – profissional de frestyle17
Street é atualmente a modalidade mais popular,representa o skate que é praticado nas ruas.
Vertical,uma das modalidades do skate,é aquele que o atleta pratica o skate,numa pista em
formato de "U",com paredes verticais,por isso o nome da modalidade.
16
80
•
Murilo Romão – skatista amador de street
•
Diego Corrêa – skatista amador de street
•
Glauber Marques - skatista amador de street
Fig. 67- anúncio Element,com o atleta Roger Mancha.
(fonte:www.myspace.com/elementbrasil)
8.3.2 Ações de Marketing
Fig. 68-Cartaz do evento realizado na pista Element, em Guaratinguetá (fonte:acervo pessoal)
17
Frestyle é uma das modalidades mais antigas do skate,chamado de estilo livre também,é utilizado um skate
menor,aonde o atleta realiza uma performance num espaço delimitado,em sincronia com a musica.
81
A element realiza vários ações de marketing,como eventos em lojas,sessões de
autógrafos com seus atletas,tours,lançamentos de filmes,anuncia em varias revistas deste
revistas de skate ,como de outros segmentos e nichos de mercado.
Fig. 69- ação no shopping Villa Lobos( Fonte:acervo pessoal)
Fig. 70-sessão de autografo no Shopping Vila Lobos(fonte:acervo pessoal)
82
Fig. 71-Evento da element ,no OI MEGA RAMP realizado em São Paulo.
(fonte:www.myspace.com/elementBrasil)
8.4 Street Gallery e lojas.
A Element pensando em ter mais controle de exposição do produto em ponta de
venda,atendimento ao cliente,lançamento de produtos exclusivos e também podendo atingir
outros mercado escolhendo pontos comerciais em endereços considerados de lojas de
luxo,como sua loja na Oscar freire considerado o nono metro quadrado comercial mais caro
do mundo.
Fig. 72- interior da loja Element em Saí Paulo(fonte:acervo pessoal)
83
Fig. 73 Fotos da loja Element na Rua Oscar freire(fonte :element book)
84
9. DEFINIÇAO DE ANALISE DE SWOT
A “Análise SWOT” é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou
análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma
corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer
tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição
estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey,
que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970,
usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças( Threats).
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE &
LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business
School : Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209)
indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos, quando cita em
uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as
fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 A.c.)
Esta análise de cenário se divide em: ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente
externo (Oportunidades e Ameaças).
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam,
quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e
estão relacionadas a fatores externos.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é
resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta
forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao
máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou,
pelo menos, minimizar seu efeito.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de
não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência, de forma a
aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no
entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos. A Matriz
SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.
85
Como observamos, a análise SWOT pode servir para se avaliar uma empresa, um
projeto, uma parte do projeto, um produto, uma equipe, etc. Para cada um destes itens,
fazemos perguntas similares a:
Pontos Fortes:
•
O que você (empresa/equipe/pessoa) faz bem?
Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
O que outros (empresas/equipes/pessoas) acham que você faz bem?
Pontos Fracos:
•
No que você pode melhorar?
Onde você tem menos recursos que os outros?
O que outros acham que são suas fraquezas?
Ameaças:
•
Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar ?
O que seu concorrente anda fazendo?
Oportunidades:
•
Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
Que tendências e "modas" você pode aproveitar em seu favor?
A análise SWOT fornece uma orientação estratégica útil. Grande parte dela é bom
senso. Primeiro corrija o que está errado. Em seguida, aproveite ao máximo as oportunidades
que você identificou no mercado. Só depois podemos prestar atenção a outros problemas e
áreas. Certifique-se de abordar cada uma das seguintes etapas em sua análise:
Elimine possíveis pontos fracos da empresa, identificados em áreas nas quais você
enfrenta ameaças graves de seus concorrentes e tendências desfavoráveisem ambiente de
negócios dinâmico;
•
Capitalize as oportunidades descobertas onde sua empresa tem pontos fortes
significativos;
•
Corrija possíveis pontos fracos identificados em áreas que contêm
oportunidades potenciais;
86
•
Monitore as áreas nas quais você identificou pontos fortes para não ser
surpreendido no futuro, por possíveis riscos latentes.
A aplicação da Análise SWOT num processo de planejamento pode representar um
impulso para a mudança cultural da organização
Segue abaixo os diagramas para se fazer uma análise de SWOT :
Fig. 74(fonte-wikipedia)
Fig. 75-(fonte-wikipedia)
9.1. Análise SWOT da Element
Pontos Fortes:
A Element possui uma boa equipe ,que trabalha unida para o desenvolvimento da
marca.Todos conhecem a missão da Element,desenvolvendo projetos que vão de encontro
87
com seus ideais.Outro ponto forte é que a Element possui capital para cada vez mais investir
em ações de marketing,não depende de capital exterior,todo o orçamento vem de
reinvestimento dos recurso obtidos nos negócios locais,não possui capital emprestado de
bancos como a matriz tem.Tem lojas próprias,que trazem mais valorização da imagem da
marca.A Element possui parceiros fortes,como A Gol transportes aéreos .
Possui um excelente trabalho de marketing e comercial diferenciais neste mercado de
skatewear.
Pontos Fracos:
Um ponto fraco a ser destacado,é que muitos funcionários acabam deixando a
empresa.Não há um planejamento para promover continuidade.Existe poucos funcionários
que praticam skate,embora não é primordial para estabelecer uma relação com a cultura e
mercado o qual os produtos element se destina,é primordial saber como age e o que o seu
consumidor necessita.Na Element EUA, é comum ver praticantes da modalidade trabalhando
na empresa.Falta funcionários no setor de marketing,equipe fica atarefada.
Ameaças:
A crise financeira poderá afetar a meta estipulada para o ano de 2009, o que poderá ser
revisto, porém algumas pesquisas efetuadas, indica que o setor está otimista.
Apenas 14% do mercado acredita que no ano de 2009 seu negócio será muito afetado
pela crise, contra 34% que acredita que não haverá nenhum impacto. A escassez de crédito
também não preocupa. 46% dos empresários do segmento do luxo acreditam não serem
afetados em nada por este motivo e apenas 15% temem ser muito afetados.
Apesar deste otimismo, a pesquisa aponta cautela do mercado. Das empresas estudadas, 64%
devem diminuir a velocidade dos investimentos e 30%, apesar da crise, devem acelerar. 3%
afirmaram manter e 3% interromper os investimentos. Quanto às metas de faturamento, em
virtude da crise, 46% das empresas revisaram suas previsões para baixo, 32% mantiveram e
22% revisaram para cima.Uma ameaça pode ser que o Brasil tem a segunda maior indústria
mundial, sendo um dos poucos países que produzem peças, vestuário e calçados para esta
modalidade.Hoje se encontra produtos nacionais a um preço bem mais em conta do que
produtos das marcas importadas
Oportunidades
88
O crescimento de uma sociedade cada vez mais preocupada com os projetos que marcas
e empresa têm em relação ao meio ambiente.O aumento de consumidores em pagarem mais
ao produtos que possui projetos de sustentabilidade,é um bom sinal para a Element.Segundo o
vendedor da loja Starpoint,do shopping Villa –Lobos,chamado Nilson,ele afirma que a
procura por produtos da element é grande devido a relação da marca com a natureza.
Outra oportunidade é o crescimento do esporte(skate),o número de praticantes tem
aumentado,e também a quantidade de pistas.Aumentado o número de clientes potenciais.
Diagrama SWOT – Element
!
"#$%&'(&!!!!
)'(&*'+!
!"#$%&'
!
Marketing forte.
!,-'.%+'/*%+0!1-&!
Equipe coesa
,-*%$%&
"#$%&'(&!!!!
68(&*'+!
!#%()*+%&'
'-'.2!2'32*2#!3&!
042(&5!
!
61-%7&!7&1-&'25
./"#0)123%3*&'
!=+.%&323&!
7*&+.-7232!.+#!+!
9*%0&!:%'2'.&%*25!
#&%+!2#$%&'(&5!
!
!
;&*.23+!3&!7*+3-(+0!3&! "-#&'(+!3+!'>#&*+!
042(&!'2.%+'2<5!
3&!7*2(%.2'(&0!3&!
!
042(&5!
89
10.LIDERANÇA
Espírito de chefia; forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos
dirigidos. Função, posição, caráter de líder; autoridade, ascendência.Liderança nada mais é do
que uma pessoa em especifico para gerenciar e auxiliar um determinado grupo de pessoas, é o
desempenho de motivar e influenciar este grupo de pessoas para que as mesmas desenvolvam
o seu trabalho de forma a colaborar com os objetivos e metas dentro de uma determinada
organização. E de extrema importância que os gestores atuem como bons lideres, já que isso
influencia diretamente o grupo seja no sucesso ou no fracasso da organização. Esta claro que
ser líder não é uma tarefa fácil, mas também não é tão difícil quando se age com princípios de
paciência, humildade respeito, disciplina, comprometimento, não esquecendo de que cada
pessoa que fazer parte do grupo tem um estilo de desenvolvimento diferenciado, que deve ser
muito bem observado pelo líder e encaixado de acordo com cada desenvolvimento para que
não haja transtornos na sua liderança.
10.1 Definições de Liderança
10.1.1 Liderança estratégica
Liderança Estratégica é o tipo de liderança em que o líder traça estratégias delegando
funções e dando responsabilidade aos gerentes e funcionários para que tomem decisões
cotidianas interagem entre si ,e com o grupo de poder e principalmente com os
clientes,fornecedores e comunidades que atuam. visando o bom funcionamento das
organizações, desde que as decisões tomadas estejam de acordo com a
visão da organização lideres estratégicos
estão
sempre supervisionando as
responsabilidades operacionais rotineiras e estratégicas;escolhem o comportamento ético e
decisões baseadas em valores das organizações;formulam e implementam estratégias para
impacto imediato e manutenção de metas de longo prazo,para garantir sobrevivência,o
crescimento e viabilidade em longo prazo;são otimistas em relação à atuação de seus
subordinados e dele mesmo;acreditam na implantação de estratégia,isto é decisões
estratégicas são fundamentais para as organizações.Valem-se de pensamento linear e não
linear.
Um exemplo de líder estratégico é Jan Carlzon, presidente de uma das maiores empresa
de aviação da Europa (Linjeflyg,SAS),que mostra em seu livro”A hora da verdade”como ele
90
revolucionou a empresa em 1980,mostrando meios de liderança estratégica para reerguer a
empresa no meio de uma crise.A estratégia de Carlzon foi criar novos produtos definidos para
determinados clientes e conseguir com que toda a empresa se movimentasse para cativar esse
cliente dando autonomia as funcionários de linha de frente,que até então não eram
reconhecidos realizar atividades cotidianas tomando decisões.
10.1.2 Liderança gerencial
O que estimula a liderança gerencial é o controle financeiro, outro estimulo e a forma
em que organizações treinam seus funcionários, organizações empresariais diversificadas em
vários negócios tendem a exercer esse tipo de liderança.Como por exemplo, o governo que
treinam os funcionários a serem lideres gerencias, mais que as empresas, por causa da
prestação de contas.
Lideres Gerenciais assumem atitudes impessoais e passivas em relação a metas,que
surgem de acordo com necessidades das organizações; Relacionam-se com pessoas de acordo
com a seus papéis no processo de tomada de decisões e pela maneira que as atividades são
feitas,são reguladores e conservadores de status, Buscam estabilidade financeira das
organizações em curto prazo, Se envolvem no contexto característico de atividades do dia a
dia;Preocupam-se e preferem lidar com áreas funcionas;As escolhas que fazem são
determinadas pelos ambiente interno e externo; Não são propensos a mudanças mesmo que
beneficiar a organização a longo prazo.Concentram-se em gerenciar a troca e a combinação
de conhecimento explicito e garantem o cumprimento de procedimento de operações;
consideram o trabalho um facilitador que envolve a interação de idéias e pessoas que
interagem para definir estratégias;Valem-se de pensamento linear;(Rowe,2002)
10.1.3 Liderança visionária
Liderança Visionaria é voltada para o futuro, para exercer uma liderança visionaria é
preciso ter autoridade pára influenciar o pensamento e as atitudes de pessoas, delegar poderes
e implica correr risco em muitas dimensões.
Líderes visionários não são bem aceitos em organizações se não tiverem o apoio de
lideres gerenciais por que tem excesso de informações estão ligados as organizações de forma
complexa, por isso sabem apenas o básico nas funções gerenciais mas estão ligados e tomam
decisões sobre todas as funções,porem podem investir mais em seus objetivos do que a
garantia de retorno e,dessa forma destruir valores se não tiverem as ações de lideres
91
gerenciais;São relativamente
proativos, moldando idéias em vez de operarem a
elas;aprimoram escolhas e abordagens novas para problemas antigos;Relacionam-se com
pessoas de maneira intuitiva e compreensiva;São complexidade á ambigüidade e a sobrecarga
de informações,comprometidos com tarefas multifuncionais e integradora; Sentem-se
alienados no ambiente de trabalho ou seja não sentem-se parte da organizações as percepção
sobre si mesmo estão ligados ao trabalho.
10.2 Estilos de Liderança.
10.2.1 Liderança autocrática.
•
Liderança Autocrática: o líder é considerado autoritário que centraliza-se apenas
nas suas funções, onde ele toma todas as decisões sozinho sem questionar ou considerar a
opinião dos demais integrantes do seu grupo, podendo causar um certo desconforto aos
demais já que suas sugestões ou opiniões não são levadas em consideração.
10.2.2 Liderança democrática.
•
Liderança Democrática: Ao contrario da autocrática o líder busca a participação
efetiva dos grupos nos processos organizacionais, onde leva em consideração a opinião de
todos, talvez essa seja a melhor forma de liderança, pois causa uma sensação de confiança no
grupo, por saber que suas opiniões e sugestões estão sendo consideradas.
10.2.3 Liderança liberal.
•
Liderança Liberal ou Laissez - Faire que significa deixa rolar: Este etilo de
liderança foca mais o grupo, já que o grupo atingiu maturidade e não necessita de um líder
focado excessivamente em seu desempenho, podendo assim ter mais liberdade de realização e
criação de seus projetos, considerando o poder do líder liberal.
10.2.4 Liderança Situacional.
•
Baseia-se numa inter-relação entre: 1º a quantidade de orientação e direção,
comportamento da tarefa que o líder oferece; 2º a quantidade de apoio sócio-emocional,
comportamento de relacionamento dado pelo líder; 3º o nível de prontidão “maturidade” dos
92
subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou objetivo especifico. Esse conceito foi
desenvolvido para ajudar as pessoas que tentam exercer liderança, independentemente do seu
papel, a serem mais eficazes em suas interações cotidianas com os outros. Oferece aos lideres
maior compreensão da relação entre um estilo de liderança eficaz e o nível de maturidade dos
seus liderados, define-se maturidade como a capacidade e a disposição das pessoas de assumir
a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento. Essas variáveis de maturidade
devem ser consideradas somente em relação a uma tarefa especifica a ser realizada. Quer
dizer, um individuo ou um grupo não é maduro ou imaturo num sentido total. Todas as
pessoas tendem a ser mais ou menos maduras em relação a uma tarefa, função ou objetivo
especifico que um líder procure realizar através dos seus esforços. Não existe um único modo
melhor de influenciar as pessoas. O estilo de liderança que uma pessoa deve adotar com
indivíduos ou grupos depende do nível de maturidade das pessoas que o líder deseja
influenciar.
10.3 Liderança da Element.
Com as informações que obtivemos sobre o líder da Element Jhonny Schillereff,
podemos concluir que ele é um líder Liberal, que permite ao seu funcionário trabalhar sem a
sua supervisão direta, porque acredita que a sua equipe é capaz de desenvolver suas tarefas da
melhor forma possível, sem a necessidade de sua supervisão a todo momento. Neste estilo de
liderança acredita-se que um funcionário feliz executa sua função precisamente sem a
necessidade da cobrança de seu líder. E para que tudo isto de certo, também é preciso que o
funcionário acredite que o seu líder confia nele plenamente, para que ele sinta-se capaz de
executar a tarefa sem medo de que a execução do mesmo lhe traga problemas. No Brasil a
forma de liderança de Chirs Kypriotis funciona da mesma forma, ele deixa os seus
funcionários a vontade e acredita que cada um executara a sua tarefa da melhor forma
possível.
10.3.1. A Organização Democrática
Segundo um trecho da revista Exame, escrito por Eugenio Mussak, “Democracia é a pior
forma de governo, exceto todas as outras já experimentadas.”“Será que é possível aplicarmos
o conceito de democracia nas empresas?Sim, porque democracia não é só um sistema de
93
governo, é uma idéia de arranjo social que surgiu na Grécia, na qual as pessoas participam da
organização de suas vidas e da construção de seu futuro, tanto o individual quanto o coletivo,
e o seu principal beneficio é o comprometimento das pessoas. Uma empresa democrática não
é aquela em que todos têm voz, podem opinar e discordar. O que não podem é contrariar a
missão da empresa, caso contrário seria melhor não pertencer a ela. Uma companhia que
opera com os princípios da democracia comporta-se de acordo com os valores que ela
defende, ou seja, a transparência, o diálogo, o respeito e a responsabilidade. Uma empresa
democrática não tem chefes, tem lideres capazes de obter o comprometimento das pessoas
por meio da visão de futuro e do exemplo de seu comportamento.”A empresa Element tem
uma forma de gestão democrática, onde as pessoas podem dar suas opiniões sem serem
repreendidas por isso, sempre chegam a um consenso com a participação de todos. Mas
lembrando que todos que estão lá dentro tem paixão pelo que faz e seguem a missão da
empresa, porque como diz o texto acima caso contrário seria melhor não pertencer a ela. .
Conversando com um funcionário de uma das lojas da Element.(sobre a bandeira de
Billabong), que estava cursando marketing, pois queria trabalhar na GSM, disse que era
muito comum as pessoas irem subindo de cargo dentro da empresa,tanto aqui como na
matriz no EUA. Realizando treinamentos e mantendo um ambiente de trabalho agradável
no escritório, aonde ficam os setores de marketing,financeiro e produto.
10.4 Presidente GSM Brasil
“Presidente da GSM no Brasil, Chris Kypriotis é grego e já morou na Europa e nos
EUA. Casado com uma brasileira e perto de se naturalizar mistura todas as influências na
administração da empresa”
Ele nasceu em Atenas, morou na Itália, na Inglaterra, nos EUA e é filho de um ex-piloto
da Segunda Guerra Mundial, sócio da família Onassis em uma companhia aérea grega. Chris
Kypriotis hoje está mergulhado na bilionária indústria do surf/skate/moda urbana: aos 39 anos
é presidente das marcas da gsm, na América do Sul, um dos maiores conglomerados de
esporte de prancha do planeta, com sede na Austrália. Chris, contudo, não nasceu surfando ou
andando de skate, só teve contato com estes esportes na década de 80. A história começou
quando ele foi fazer MBA na Califórnia. “Como sou cidadão grego, tinha um visto que
permitia trabalhar de dia e estudar à noite. Aí comecei a entrar em contato com a indústria de
surfwear da Califórnia, que estava começando a se profissionalizar na década de 80”, lembra
em entrevista a revista Gol.
94
Nos EUA, começou a participar das feiras promovidas pela ASR (feira de surf para
revendedores) na Califórnia, e em uma dessas conheceu Mossimo Gianelli, que estava
iniciando sua marca de streetwear, e começaram a trabalhar juntos. No início Chris chegou a
ir de bicicleta entregar roupas e até costurava shorts na garagem onde a Mossimo começou na
Califórnia. Enquanto traçava o caminho da grife nos EUA, Chris abriu uma empresa com o
irmão na Europa. “Mandavamos as peças para ele distribuir, já que a sua facilidade com o
mercado europeu era grande.”
Em seguida, Chris conheceu Shawn Stussy, da Stussy, e foi trabalhar na empresa. Ele
colaborou na época para o desenvolvimento da área internacional da marca até conhecer Mark
Price, então diretor de marketing da Gotcha. Price o apresentou para Bruce Barbour, da Rusty,
empresa em que trabalhou por 12 anos. Na Rusty, Chris começou na área de desenvolvimento
de produtos e saiu de lá como presidente mundial da empresa. Paralelamente ao cargo,
acumulava a função de vice-presidente da Euro Sima, entidade que reúne os pesos-pesados da
indústria européia de surfwear, fundada por ele, Harry Hodge, presidente da Quiksilver, e
Derek O’Neill, atual presidente mundial da Billabong. Hoje, Chris é chairman honorário da
associação.
Assim, logo que a Billabong Internacional assumiu o controle das operações no Brasil,
em 2002, Derek O’Neill, presidente da companhia, convidou Chris para liderar a marca no
Brasil.
Chris acompanhou de perto o crescimento exponencial da indústria do surf no fim dos
anos 80, passando de um negócio voltado a um nicho para um trade global e bilionário, com
enorme influência na moda e no comportamento. “Quando a Quiksilver chegou a US$ 80
milhões em vendas, disseram que ninguém mais alcançaria a cifra. Hoje, tanto Billabong
como Quiksilver já ultrapassaram US$ 1 bilhão em vendas. Ninguém poderia imaginar a
dimensão que o negócio tomou. “Chris lembra também que a indústria do entretenimento –
Cinema e TV em especial – ajuda a consolidar valores caros aos esportes radicais, como o
culto a liberdade e ao corpo, o que turbina ainda mais as vendas.
. À frente da subsidiária sul-americana da GSM há seis anos, ele é mais do que
simplesmente um executivo..
Com capital aberto desde 2000, o fato de a Billabong ter ações à venda em bolsas reflete
na forma agressiva como o grupo adquiriu e continua em busca de novas marcas para integrar
seu portifólio. “Não queríamos criar diversos tipos de produto com a mesma marca. Por isso
estamos sempre atrás de empresas diferentes, com potencial de crescimento, visibilidade
95
tradição. Foi assim com a Nixon, a Von Zipper e a Element”, diz, referindo-se as marcas já
compradas pela Billabong.
Outra característica da GSM é o modo peculiar como as filiais se reportam à matriz
australiana. Para a empresa, os resultados da América do Sul vêm junto com EUA e Canadá.
“A maior parte do nosso faturamento vem daí. Não trabalhamos de forma que um lugar seja
mais favorecido do que outro por conta do tamanho do mercado ou do faturamento. O mais
importante é a qualidade do trabalho.” Com isso, o executivo tem a liberdade para implantar a
sua gestão e enxergar as particularidades do mercado brasileiro. “Pensamos globalmente e
agimos regionalmente. Não descartamos tendências, práticas e modo de trabalhar brasileiros.
Me orgulho disso, nada tem de ser preestabelecido.”
96
11 FLUXOGRAMA
11.1 Conceito
Fluxograma é um tipo de diagrama, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram
de forma simples e clara, a transição de informações entre os elementos que o compõem.
Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a
execução de um processo qualquer. É uma das Sete Ferramentas da qualidade, muito utilizada
em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos.Existem vários tipos de
fluxogramas. Segundo SIMCSIK (1992) os fluxogramas podem ser classificados em
descritivos, globais (ou de áreas de responsabilidade ou de coluna) e hierárquicos (ou
verticais). Nos dois primeiros tipos não há necessidade de identificação da empresa e de
outros pormenores; eles diferem basicamente pelo seu escopo de utilização: o fluxograma
descritivo é utilizado para levantamentos e coleta de dados, enquanto que o fluxograma
global, o mais utilizado pelos analistas de OMIS (organização, métodos, informação e
sistemas), é usado na descrição de novos sistemas organizacionais. O fluxograma hierárquico
apresenta-se na forma de uma tabela em que nas linhas constam descrições das ações
praticadas e nas colunas constam os executores de cada ação. Nas colunas também podem
haver informações relativas à distância percorrida entre cada local de atividade e o tempo
gasto em cada ação. Tratando-se de uma proposta coloca-se ao lado do processo estudado, o
processo proposto.HESSEL (1983) classifica os fluxogramas em setoriais, de coluna múltipla
e de coluna única. Todos fazem uso de um quadro de dupla entrada constituído por um
sistema de referência vertical formado por uma relação de atividades e por um sistema de
referências horizontal formado pelos praticantes de cada atividade. O quadro de dupla entrada
é bastante semelhante ao fluxograma hierárquico de SIMCSIK (1992). No fluxograma setorial
não há símbolos diferenciados; o cruzamento do sistema de referências vertical com o
horizontal forma uma malha de células que é preenchida binariamente, denotando-se o fluxo
de atividades por setas que conectam as células preenchidas. HESSEL (1983) coloca que "este
instrumento não é adequado para fluxogramar operações que apresentam bifurcações e
caminhos paralelos com muitos passos concomitantes". O fluxograma de coluna múltipla e o
de coluna única utilizam a simbologia da ASME; diferem basicamente pelo fato do segundo
possuir 3 tipos de colunas que são utilizadas para os símbolos (da ASME, todos presentes em
cada linha), para as atividades e para anotar o tempo gasto e a distância percorrida entre cada
97
local de atividade. No fluxograma de coluna múltipla esta terceira coluna não está presente,
além do fato de não estarem impressos todos os símbolos da ASME em cada linha.
Existem diversos tipos de símbolos que podem ser utilizados em fluxogramas, cada um
designado para uma atividade específica. CAMPOS (1992b) tenta padronizá-los utilizando
fluxogramas com finalidades respectivas ,cada qual com seus respectivos símbolos.
Fig. 76 : Tentativa de padronização de símbolos de CAMPOS (1992b)
Em HESSEL (1983) há uma simbologia de uso internacional que foi criada pela
American Society of Mechanical Engineers (ASME) que também procura aparentemente
padronizar o formato e a função dos símbolos .
Fig. 77: Simbologia da ASME (redesenhado de HESSEL, 1983)
Contudo, aquele que cria um fluxograma pode sentir-se a vontade para criar seus
próprios símbolos, desde que coloque uma legenda abaixo do fluxograma criado com os
símbolos por ele criados. Outros símbolos criados incluem aqueles da régua da ex-GE
98
Honeywell Bull (SIMCSIK, 1992) dos quais alguns aparecem na figura 48 classificados em
símbolos para manipulação de dados e para atividades administrativas
Fig. 78 Símbolos com uso classificado da régua da ex-Honeywell Bull
Outros símbolos de uso mais geral aparecem na figura 74. Assim como no diagrama de
blocos, os símbolos são conectados por setas que denotam o fluxo de informações ou uma
seqüência de atividades.
Fig. 79- simbologia.
O objetivo do Fluxograma, é padronizar a representação das atividades, seguindo o
pensamento de Cury (2000), é possível realizar a revisão, análise e planejamento de rotinas
em sistemas a serem implantados ou já existentes. Além disso, facilita a identificação de
deficiências uma vez que oferece a visualização de todos os passos operacionais.
11.2 – Fluxograma ELEMENT
99
•
Rotina: Processo de Vendas
1) Receber e analisar consulta do cliente
2) Tem produto disponível?
3) O cliente é cadastrado ?
4) Enviar documentação ao departamento de cadastro
5) Emitir e acompanhar o pedido de vendas
6) Análise de crédito foi liberado ?
7) Pedido liberado para fábrica
8) Tem produto pronto ?
9) Registrar ordem de produção para fabricação do produto
10) Registrar ordem de separação
11) Entregar o material ao cliente
100
101
102
12. ORGANOGRAMA
Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma
organização.Os organogramas mostram como estão dispostas unidades funcionais, a
hierarquia e as relações de comunicação existentes entre estes. Os órgãos ou departamentos
são unidades administrativas com funções bem definidas. Exemplos de órgãos: Tesouraria,
Departamento de Compras, Portaria, Biblioteca, Setor de Produção, Gerência Administrativa,
Diretoria Técnica, Secretaria, etc. Os órgãos possuem um responsável, cujo cargo pode ser
chefe, supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário, governador, presidente, etc.
Normalmente tem colaboradores (funcionários) e espaço físico definido.Num organograma,
os órgãos são dispostos em níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Em um
organograma vertical, quanto mais alto estiver o órgão, maior a autoridade e a abrangência da
atividade.
12.1- Tipos de organogramas
•
Clássicos - O organograma clássico também é chamado de vertical. É o mais comum
tipo de organograma, elaborado com retângulos que representam os órgãos e linhas
que fazem a ligação hierárquica e de comunicação entre eles.
•
Não clássicos - São todos os demais tipos como abaixo:
•
Em barras - representados por intermédio de longos retângulos a partir de uma base
vertical, onde o tamanho do retângulo é diretamente proporcional à importância da
autoridade que o representa.
•
Em setores (setorial, setograma) - são elaborados por meio de círculos concêntricos,
os quais representam os diversos níveis de autoridade a partir do círculo central, onde
localiza-se a autoridade maior da empresa.
•
Radial (solar, circular) - o seu objetivo é mostrar o macrossistema das empresas
componentes de um grande grupo empresarial.
•
Lambda - apresentam, apenas, grupos de órgãos que possuam características comuns.
•
Bandeira - apresentam grupos de órgãos que possuem uma missão específica e bem
defiida na estrutura organizacional, normalmente em quatro níveis.
103
•
Organograma Linear de Responsabilidade (OLR) - possui um diferenciador em
relação aos demais organogramas, pois a sua preocupação não é apresentar o
posicionamento hierárquico, mas sim o inter-relacionamento entre diversas atividades
e os responsáveis por cada uma delas.
•
Informativo - apresenta um máximo de informações de diversas naturezas
relacionadas com cada unidade organizacional da empresa.
12.2 Organograma do Marketing da Element.
A Element por ser uma marca multinacional,adota termos em inglês,como CEO(Chief
Executive Officer ,Diretor-Executivo ou Diretor-Geral em português),na element aqui no
Brasil tem o Brand managed,que seria um diretor da marca,abaixo do Brand Manager,no
departamento de marketing,temos o gerente de marketing(marketing manager),ao marketing
manager estão subordinados 4 cargos, o de coordenador de arte,que cuida de toda a parte de
anúncios,material de exposição em mídia.O de coordenador de marketing que tem como
função supervisionar todas as ações relacionadas com o marketing e desenvolve-las.O
coordenador de imprensa,tem como objetivo promover a divulgação da marca na mídia.O
coordenador de visual merchandising,têm como função cuidar da apresentação da marca nos
pontos de vendas,desenvolvendo vitrines.No organograma da element ainda temos o team
manager que cuida da equipe de skate no brasil,organizando eventos,passando relatórios da
equipe e principalmente dando atenção a equipe.
A Element Brasil,pertence ao grupo GSM,como já mostrado neste trabalho,tem outras
marcas,utilizando a estrutura financeira,comercial,logística para todas as marcas.O marketing
da element é um departamento exclusivo para o desenvolvimento da marca,seguindo sua
visão,missão e valores.Nesta análise organizacional da Element,estamos dando um foco maior
no marketing que é um diferencial da empresa,e segundo estudos é setor que mais deve ser
investindo em épocas de crise(EXAME,2009).
104
ORGANOGRAMA DO MARKETING DA ELEMENT
Marketing Element
Chris Kypriotis
Presidente
Alessandra Berlinck
Diretora da marca
Roger Barbosa
Gerente de Marketing
Anderson Verdi
Coordenador de Marketing
Roger Mancha
team manager
Renato Breder
Coordenador de Arte
Karol Lopez
Coordenadora de Imprensa
Cassiano
Coordenador de visual-merchandising
105
13. SUSTENTABILIDADE
A definição de sustentabilidade pelo site Priberam (www.priberam.pt) é:
•
Sustentabilidade (radical latino de sustentável + -idade) s. f. Qualidade ou
condição da capacidade de ser sustentável.
Pelo site Ecologia Urbana (www.ecologiaurbana.org.br):
•
Sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou
empresas e organizações produtivas em geral, manterem-se, por tempo indeterminado,
inseridos num determinado ambiente sem impactar violentamente esse meio. Assim, pode-se
entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao
planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
13.1 Origem da Temática.
Antigamente o desenvolvimento econômico não tinha uma magnitude para alterar de
forma significativa o meio ambiente, porém, com o crescimento desordenado da população
que resultou no crescimento do consumo, além do aperfeiçoamento de tecnologias
extrativistas, como por exemplo, o uso da moto serra na Amazônia (maior rapidez de
extração), provocaram maiores impactos ambientais.
Causando assim escassez dos recursos naturais que por sua vez são finitos. (Estima-se
que a humanidade consome 20% a mais que a capacidade que o planeta tem de se reproduzir)
e também um desequilíbrio no meio ambiente.
Estes fatores fizeram com que, a sociedade repensasse, as suas ações. A partir daí,
começou a falar em desenvolvimento sustentável e sustentabilidade.
13.2 Sustentabilidade Empresarial
Sustentabilidade empresarial é definido pelo site AKATU (www.akatu.org.br), por:
•
Assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para
o desenvolvimento econômico e social de uma comunidade, proporcionando um ambiente
saudável na sociedade.
106
A sustentabilidade tem três amplos componentes, geralmente descritos como ”as
pessoas, o planeta e os lucros”, ou seja, os aspectos “sociais, econômicos e ambientais”.
A necessidade das empresas darem conta dessas três dimensões tem sido resumida no
conceito do triple bottom line. Além desses três componentes, há ainda outro elemento no
processo para a sustentabilidade que diz respeito à responsabilidade, à transparência e ao
envolvimento com os stakeholders .
13.3 Triple Botton Line
No tripé da sustentabilidade estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e
sociais, que devem interagir entre si, para satisfazer o conceito.
Antigamente, uma empresa era sustentável se, tivesse um bom patrimônio e um lucro
sempre crescente, mesmo que houvesse dívidas. Para um país, o conceito se media pela parte
social. Afinal, o desenvolvimento teria que incluir uma repartição da riqueza gerada pelo
crescimento econômico, seja por meio de mais empregos criados ou por mais serviços sociais
para a população em geral. Esse critério, na maioria das vezes, é medido pelo PIB (Produto
Interno Bruto) do país. Hoje em dia esse conceito, limita a capacidade de medir a
sustentabilidade em uma empresa.
O triple bottom line, também é conhecido como os 3 P’s (People, Planet and Proift),
ou PPL (Pessoas, Planeta e Lucro). A perna ecológica do tripé trouxe um problema e uma
constatação aos empresários e os governantes. Caso eles, não cuidassem do aspecto ambiental
podiam ficar em maus lençóis sem matéria-prima e talvez, sem consumidor, além do fantasma
de contribuir para a destruição do planeta.
É importante verificar que esses conceitos podem ser aplicados tanto de maneira
macro, para um país ou próprio planeta, como micro, sua casa ou uma pequena vila agrária.
13.3.1 People
Refere-se ao tratamento do capital humano de uma empresa ou sociedade. Além de
salários justos e estar adequado à legislação trabalhista, é preciso pensar em outros aspectos
como o bem estar dos seus funcionários, propiciando, por exemplo, um ambiente de trabalho
agradável, pensando na saúde do trabalhador e da sua família. Além disso, é imprescindível
ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor. Não adianta, por exemplo,
uma mineradora pagar bem seus funcionários, se ela não presta nenhuma assistência para as
107
pessoas que são afetadas indiretamente com a exploração como uma comunidade indígena
que é vizinha do empreendimento e que é afetada social, econômica e culturalmente pela
presença do empreendimento. Nesse item, estão contidos também problemas gerais da
sociedade como educação, violência e até o lazer.
13.3.2 Planet
Refere-se ao capital natural de uma empresa ou sociedade. É a perna ambiental do
tripé. Aqui assim como nos outros itens, é importantes pensar no pequeno, médio e longo
prazo. A princípio, praticamente toda atividade econômica tem impacta ambiental negativa.
Nesse aspecto, a empresa ou a sociedade deve pensar nas formas de amenizar esses impactos
e compensar o que não é possível amenizar. Assim uma empresa que usa determinada
matéria-prima deve planejar formas de repor os recursos ou, se não é possível, diminuir o
máximo possível o uso desse material, assim como saber medir a pegada de carbono do seu
processo produtivo, que, em outras palavras, quer dizer a quantidade de CO2 emitido pelas
suas ações. Além disso, obviamente, deve ser levada em conta a adequação à legislação
ambiental e a vários princípios discutidos atualmente como o Protocolo de Kyoto.. Para uma
determinada região geográfica, o conceito é o mesmo e pode ser adequado, por exemplo, com
um sério zoneamento econômico da região.
13.4 Profit
Trata-se do lucro. É resultado econômico positivo de uma empresa. Quando se leva em
conta o triple bottom line, essa perna do tripé deve levar em conta os outros dois aspectos.
13.4.1 Desenvolvimento Sustentável
A definição de desenvolvimento sustentável para Pacheco, em sua obra Meio Ambiente,
Poluição e Reciclagem, é:
Um processo de mudança em que à exploração de recursos, as opções
de investimento, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a
mudança institucional ocorram em harmonia e fortaleçam a satisfação
das necessidades e aspirações humanas no presente, sem descuidar das
gerações futuras. (BIASOTO, PACHECO E BONELLE, p. 93).
A Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre desenvolvimento
sustentável,
realizada
em
Joanesburgo,
em
informação
do
site
(www.pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel) o afirma que:
wikipedia,
108
É construído sobre três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores
- desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.
Esse paradigma reconhece a complexidade e o inter-relacionamento de
questões críticas como pobreza, desperdício, degradação ambiental,
decadência urbana, crescimento populacional, igualdade de gêneros, saúde,
conflito e violência aos direitos humanos.
O desenvolvimento sustentável possui diversas abordagens. Atualmente, em virtude de
alguns fatos, atrelados à globalização, o tema tem se destacado mundialmente. Alguns países
estão preocupados com cenário atual de nosso planeta.
Entende-se a expressão desenvolvimento sustentável por um conjunto de ações do ser
humano que possam conscientizá-los da importância do ecossistema e preservação do mesmo,
com uma consciência ambiental, uma exploração de recursos de forma renovável ou
preservadora e pesquisas e tecnologias que abordem a prática da sustentabilidade, ou seja, a
preservação e o crescimento.
Atualmente, notam-se múltiplas ações que visam à melhoria da utilização dos recursos
naturais, bem como a conscientização ambiental das pessoas. Tudo isso em prol de ações que
viabilizem os recursos, tanto para os dias atuais quanto para as gerações futuras.
Os países emergentes, como os BRIC, por exemplo – sigla que denomina os países
Brasil, Rússia, Índia e China – que estão com suas economias em crescimento e que buscam
formas para a diminuição da agressão na atmosfera, causada por suas diversas de suas
indústrias. Já os EUA, uma das nações que mais emitem na atmosfera agentes poluidores e,
discorda ou se recusa a participar globalmente de algumas ações que visam à diminuição
desta agressão à atmosfera como: A recusa em assinar o Protocolo de Kyoto.
Evidencia-se que a preocupação principal do mundo atual é com a preservação dos
recursos naturais, uma vez que a degradação dos mesmos inviabiliza a sobrevivência de toda a
humanidade. Segundo a obra Gestão Ambiental, Enfoque Estratégica Aplicado ao
Desenvolvimento Sustentável:
Um dos maiores desafios que o mundo enfrentará na próxima década é fazer
com que as forças de mercado protejam e melhorem a qualidade do ambiente,
com a ajuda de padrões baseados no desempenho e no uso criterioso de
instrumentos econômicos, num contexto harmonioso de regulamentação.
Essa melhoria de qualidade depende da atuação de organização em face das
pressões destas forças de mercado representadas pelas variáveis ambientais:
legais, ambientais e tecnológicas.
(BERNARDES, TACHIZAWA E
BARREIROS, p. 4).
Há inúmeras barreiras que levam países, organizações e comunidades a não pensar de
uma forma consciente, no que se refere ao meio ambiente, uma vez que estas questões podem
109
ficar em segundo plano: Em virtude da competitividade e do ambiente capitalista.
Notadamente, estas questões necessitam ser repensadas, pelo fato do ritmo acelerado de
industrialização e de crescimento populacional, principalmente nas grandes cidades. Temos
um exemplo claro em nossa memória, dos últimos jogos olímpicos, realizados na cidade de
Pequim, sendo que algumas provas, como a maratona, quase tiveram de ser canceladas, dado
o grande volume de poluição na cidade.
13.4.2 Educação Ambiental
A expressão educação ambiental foi utilizada pela primeira vez na Conferência de
Educação da Universidade de Keele na Grã-Bretanha, em 1965. A partir dessa data, passou a
ter uma dimensão cada vez mais importante para a formação de cidadãos com conhecimento
do ambiente total, preocupados com os problemas associados a esse espaço que o cerca e com
atitudes, motivações, envolvimentos e habilidades para trabalhar, individual e coletivamente,
em busca de soluções para resolver as dificuldades atuais e prevenir os futuros desajustes.
Por meio da educação, se busca formas de gerenciar e melhorar as relações entre a
sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e sustentável.
Desde 1972, uma série de reuniões para tratar da poluição ambiental tem sido realizada,
mantendo ativo o interesse para diminuição progressiva das atividades do homem nocivas à
manutenção da vida no planeta.
Os principais eventos foram:
•
Conferência de Estocolmo (1972);
•
Conferência de Tbilisi (1977);
•
Protocolo de Montreal (1987);
•
Rio-92 (1992)
•
Protocolo de Kyoto (1997).
Considera-se a realização da primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, em Estocolmo em 1972, um marco histórico para o planeta. Colocou-se em pauta
de discussão a educação ambiental e as relações entre desenvolvimento e meio ambiente. O
livro Primavera Silenciosa, que trata da perda da qualidade de vida resultante do uso
indiscriminado e excessivo de produtos químicos, bem como os impactos gerados no meio
ambiente pela sua utilização, foi objeto de discussão nessa conferência.
110
A partir da reunião de Estocolmo, muitos encontros foram realizados com o objetivo de
formular princípios e orientações para a educação ambiental, entre eles o Encontro de
Belgrado (Ex-Iugoslávia, 1975) e a Conferência de Tbilisi (Geórgia, Ex- União Soviética,
1977). A Declaração sobre Educação Ambiental foi produzida nessa última conferência, que
apresentou os objetivos e as estratégias para o seu desenvolvimento. Esse evento de um
grande enfoque na educação infantil, considerando a multidisciplinaridade sob aspectos
ambientais, tecnológicos, sociais, econômicos, políticos, históricos, culturais, morais, éticos e
estéticos, além de insistir no valor e na necessidade da cooperação local, regional e global
para prevenir os problemas ambientais.
A educação ambiental foi definida na Conferência de Tbilisi, em 1977, como um
processo permanente, no qual o indivíduo e a comunidade passam a ter conhecimento do meio
ambiente, de forma a torná-los aptos a agir, individual ou coletivamente, e a resolver
problemas ambientais. A evolução de um senso crítico e a compreensão da complexidade dos
aspectos que envolvem as questões ambientais se dá de modo crescente e contínuo. Dessa
forma, uma sociedade ambientalmente educada se alia para a melhoria das condições de vida
do planeta. Só será possível ter um ambiente saudável para gerações futuras se nossa
sociedade atual educar-se ambientalmente.
A Comissão Brundtland, em 1987, tornou pública a expressão desenvolvimento
sustentável definida como:
•
Um processo de mudança em que à exploração de recursos, as opções de
investimento, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional ocorram
com harmonia e fortaleçam a satisfação das necessidades e aspirações humanas no presente,
sem descuidar das gerações futuras.
13.4.3 Gestão Ambiental
A Comissão Mundial do Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland), no seu
histórico relatório de 1987, intitulado Nosso Futuro Comum, realçou a importância da
proteção do ambiente na realização do desenvolvimento sustentável.
Foi nesse sentido que a Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável foi
criada com 16 princípios relativos à gestão do ambiente, o que é para as organizações, aspecto
de importância vital.
111
Essa carta auxiliou as empresas a cumprir, de forma abrangente, as suas obrigações em
matéria de gestão do ambiente. Ela foi oficialmente divulgada em 1991 por ocasião da
Segunda Conferência Mundial da Indústria sobre a Gestão do Ambiente (WICEM II).
A carta Empresarial considera que:
•
As organizações versáteis, dinâmicas, ágeis e lucrativas devem, ser a força
impulsora do desenvolvimento econômico sustentável, assim como a fonte da capacidade de
gestão e dos recursos técnicos e financeiros indispensáveis à resolução dos desafios
ambientais. As economias de mercado, caracterizadas pelas iniciativas empresariais, são
essenciais à obtenção desses resultados.
Segundo a Carta Empresarial, as organizações necessitam partilhar do entendimento de
que deve haver um objetivo comum, e não um conflito, entre o desenvolvimento econômico e
proteção ambiental, tanto para o momento presente como para as gerações futuras.
Fazer atuar as forças de mercado para proteger e melhorar a qualidade do ambiente,
com a ajuda de padrões com base no desempenho e no uso judicial de instrumentos
econômicos, em um contexto harmonioso de regulamentação, é um dos maiores desafios que
o mundo enfrenta.
O relatório publicado em 1987 expressa o mesmo desafio e apela para a cooperação das
organizações para enfrentá-lo.
Além dos aspectos listados nos 3 P’s da sustentabilidade, o desenvolvimento
sustentável deve:
•
Ser pensando por meio de outros aspectos, mais subjetivos, mas que não podem
deixar de pensados. Trata-se das questões políticas e culturais. Eles são importantes para
qualquer tipo de análise do tripé já que leva em conta a premissa de que tudo está interligado.
Os aspectos políticos têm a ver com a coerência entre o que é esperado do
desenvolvimento sustentável e a prática adotada através das políticas adotadas seja por uma
empresa ou por uma determinada sociedade.
Os aspectos culturais devem ser levados em conta o tempo todo. Quando a empresa está
inserida em uma determinada sociedade, ela deve saber as limitações e vantagens culturais da
sociedade que a envolve. O exemplo mais gritante é o da empresa que não se relaciona
harmoniosamente com a comunidade ao redor de sua área. Se ao lado de uma planta industrial
existe uma favela, por exemplo, por que não absorver seus moradores na fábrica, ao invés de
112
aumentar investimentos em segurança particular? Além disso, a cultura de determinada
localidade pode ser útil para entender melhor a dinâmica da biodiversidade local.
13.5 Consumo Consciente
Segundo Luiz Antonio Abdala de Moura está surgindo um novo comportamento entre
os consumidores em geral.
Que é o fato de estarem preocupados com a procedência de um produto antes de
comprá-lo, ou seja, estão passando a valorizar mais as ações da empresa fabricante e não
apenas a marca do produto, estando assim ressaltando o comportamento ético da empresa,
onde atuam diversos fatores entre os quais o desempenho ambiental.
Com isso algumas empresas estão procurando criar uma imagem favorável e de melhor
aceitação da atividade industrial e do próprio produto pela sociedade.
Dessa forma pode-se dizer que os clientes estão começando a consumir de maneira
consciente, mudando também os conceitos de algumas corporações.
Muitos de nossos atos, são atos de consumo que impactam diretamente nas condições
da vida no planeta, hoje em dia é preciso saber a hora em que você pode usar suas escolhas de
consumo para ajudar a construir um mundo social e ambientalmente melhor. O caminho passa
pela adoção do consumo consciente.
O que é consumo consciente?
•
É consumir levando em consideração os impactos provocados pelo consumo,
onde os consumidores podem, por meio de suas escolhas, buscarem maximizar os impactos
positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo, e desta forma contribuir com
seu poder de consumo para construir um mundo melhor.
Isso é Consumo Consciente. É um consumo com consciência de seu impacto ao meio
social cultural e ambiental e voltado à sustentabilidade.
13.5.1 Moda Sustentável
Umas da indústria brasileira que está desempenhando bem essa aceitação é a industria
brasileira da moda.
Que tem criado um “megafone” para a causa da sustentabilidade. Muitos eventos
importantes da moda brasileira, como o SPFW outono - inverno 2007 vem se revelando
sustentáveis, incluindo-se em diversos conceitos, se não em todos, na sua cadeia produtiva.
113
Especialistas do setor explicam que a moda na França se destaca pelo luxo; na Itália,
pelo design, o Brasil, então, poderá se afirmar nas próximas décadas com uma moda
sustentável e criativa: economicamente viável socialmente justa e ambientalmente correta.
Hoje em dia muitas grifes estão aderindo processos e matérias-primas sustentáveis.
Exemplo do uso:
•
Juta - Com aparência semelhante a do linho, é plantada na região amazônica, sem
nenhum impacto ambiental. É preciso apenas água para o seu cultivo, sem a necessidade do
uso de agrotóxicos, além de ser biodegradável.
•
Fibra de Bambu - Planta de crescimento rápido, o que significa que é altamente
renovável. Reproduz-se em abundância sem o uso de pesticidas e fertilizantes. Sua fibra é
naturalmente antibactericida, biodegradável e extremamente macia. Tem característica
termodinâmica, deixa a peça fresca no verão e mais quente no inverno.
•
Algodão Orgânico - É cultivado sem o uso de pesticidas, fertilizantes químicos e
reguladores do crescimento. Para ser 100% orgânico, no processo de tingimento devem ser
usados pigmentos naturais.
Fig. 80-produtos element feito de algodão orgânico(fonte:myspace element)
114
Fig. 81-Bolsa feminina element feita de shapes usados da element(fonte:myspaceelement)
13.6 Sustentabilidade na Element
A Element tem vários projetos em que é aplicado o conceito de sustentabilidade, são
projetos filantrópicos, sociais e ambientais que estão se expandindo no mundo.
A empresa promove concursos, e o ganhadores ganham patrocínio para praticarem o
esporte durante um ano, o intuito é levar uma nova realidade a menores carentes. Alem de
praticarem a moda sustentável com uma linha de produtos biodegradáveis, a Element também
contribui para as grandes causas mundiais.
13.6.1 Projeto da Element
Conscious by nature é um concurso de skatistas realizado nos Estados Unidos para
crianças, onde os ganhadores de cada competição são premiados com uma viagem para
Element YMCA Skate camp na Califórnia para uma semana de acampamento livre e
aprendem sobre o meio ambiente que rodeia o acampamento concorrendo a um ano de
patrocínio da Element para praticar skate.
115
Fig. 82 Ganhadores do concurso(fonte:myspace elementbrasil)
Fig. 83: Todd Larson, diretor da Elemet awareness.(fonte:acervo pessoal)
116
Após 20 anos de carreira, com sua realização profissional como skatista, Dallas
Oberholzer que já havia visitado 40 paises e também havia descoberto as diferenças sociais
existentes no mundo, percebeu que poderia trabalhar em algo a longo prazo, então motivado
pelo amor ao trabalho e espírito de aventura se juntou com outros amigos para iniciar o
“Índigo Skate Camp”, acampamento de skate na África do Sul.
Após sete dias de acampamento, Dallas e seus amigos resolveram formar uma
organização sem fins lucrativos. O intuito era usar o skate para melhorar as expectativas de
vida de crianças nas comunidades carentes da África do Sul. Procuravam uma comunidade
que fosse hospitaleira e estivesse preparada para receber novas idéias, então armados com um
skate e as cabeças cheias de boas intenções começaram um relacionamento com uma
comunidade rural africana e o que eles não sabiam é que acabariam apaixonados pela cultura
daquele povo.
Começou assim o Índigo skate Camp que é um parque infantil, onde crianças aprendem
sobre skate e meio ambiente. Já existe há sete anos e tudo que é realizado têm o
consentimento de todos os participantes, que declaram ainda estar apaixonados e motivados
pelo projeto inicial.
Fig. 84: Comunidade onde esta localizada o parque(fonte:myspace element)
Fig. 85Crianças tendo aula de skate
Fig. 86: Dalas e aluno(fonte:acervo pessoal)
117
Fig. 87Criança que faz parte do projeto(fonte:myspacebrasil)
13.6.2 Visalia skate Camp
É o acampamento da Element que tem como objetivo, investir na nas gerações futuras
de praticantes de skate, seus principais patrocinadores são: “Elemental Awareness”,
organização sem fins lucrativos e YMCA (associação cristã de moços americana).
A missão da Elemental Awareness é fazer com que a comunidade procure ter uma
consciência com meio ambiente, a Elemental Awareness usa em seu logotipo, árvores sobre o
skate.
Fig. 88: Crianças no acampamento aprendendo a fazer fogo.(fonte:myspace element)
118
Fig. 89: Logotipo da Elemental Awareness(fonte:myspace element)
Gera também na comunidade um movimento pela solidariedade, criando uma rede
colaborativa em prol da mudança, em que todos participam: carpinteiros locais oferecem mão
de obra para construção de parques de skate em todo o mundo e skatistas trazem tabuas extras
e skate para aulas onde jovens desfavorecidos de bairros pobres participam.
O fabricante de sapatos Toms Shoes, um simpatizante da causa, mais conhecido por
seu designer leve, tem uma nova linha de sapatos com cores relacionadas ao skate Element,
promove desta forma, um consumo consciente onde as pessoas sabem que, para cada par de
sapato que compram outro par será doado.
Fig. 90 Sapatos da Toms.(fonte:element web site)
119
Fig. 91: Loja da Toms(fonte:web site element)
13.6.3 Projeto 1% para o Paneta.
Com parceria com a moto maker Krabo, a Element leiloará uma coleção de bicicletas
feitas a mão, inspiradas por elementos do logotipo natureza, as molduras são acentuadas,
rodas de madeira e bancos de couro. O dinheiro arrecadado no leilão será doado para o projeto
1% para o Planeta.
Fig. 92: Bicicletas leiloadas(fonte:site element)
120
Fig. 93: Logotipo do projeto1% para o planeta(fonte:site element)
13.6.4 Campanha "power to the planet"
Campanha power to the planet é voltada para as causa humanitárias, reúne pessoas que
venceram alguma dificuldade, como por exemplo; atletas que perderam uma perna e voltaram
a praticar esportes, essa campanha juntou 60 pessoas entre esportistas, músicos, escritores,
etc.
Fig. 94-anúncio power to the planet(fonte:element Brasil)
Com todas essas campanhas, projetos e ONGs, a Element tem o intuito de usar o skate
como fonte de integração entre os povos, levando uma nova consciência voltada para a
Sustentabilidade.
121
14.PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Segundo Likert, outro expoente da teoria comportamental, fez uma pesquisa, levando
em conta algumas variáveis comportamentais:
•
Processo decisorial – as decisões são totalmente centralizadas nas mãos do
administrador (centralização), ou podem ser descentralizadas de maneira conjunta e
participativa (descentralização). Pode utilizar estilo autocrático (supervisão direta, rígida e
fechada) ou democrático (supervisão genérica, aberta, democrática permitindo autocontrole e
ampla autodireção por parte das pessoas).
•
Sistemas de comunicação – pode-se adotar fluxos descendentes de ordens e
instruções e fluxos ascendentes de relatórios para informação (comunicação vertical e rígida),
ou sistemas de informações desenhados para proporcionar acesso a todos os dados necessários
ao desempenho (comunicação vertical e horizontal intensa e aberta).
•
Relacionamento
interpessoal
–
pode-se
adotar
cargos
especializados,
individualizados e confinados em que as pessoas não podem se comunicar entre si ou cargos
enriquecidos e abertos (trabalho em grupo).
•
Sistemas de punições e recompensas – adota-se um esquema de punições que
obtenha obediência através da imposição de castigos e medidas disciplinares (ênfase nas
punições e no medo) ou por um esquema de recompensas materiais e simbólicas para obter a
aceitação, a motivação positiva e o comprometimento das pessoas (ênfase nas recompensas e
no estímulo).
A conclusão de Likert foi de que estas variáveis comportamentais variam e se
comportam como continums, e em função dessa continuidade chegou à conclusão de que
existem quatro sistemas administrativos.
O que determina o tipo de administração a ser desenvolvida pelo administrador?
O que irá determinar o tipo de administração a ser desenvolvida, segundo Chiavenato
(2004, p.392), “depende de conceitos e teorias a respeito da natureza das pessoas, como elas
122
se comportam nas organizações e como os administradores devem se comportar neste
conjunto”.
Ainda segundo o autor, as organizações bem sucedidas estão adotando postura
altamente participativa e democrática com relação às pessoas que nela trabalham, ou seja, o
sistema participativo.
O sistema 4 (participativo) tem se mostrado como melhor opção para incrementar e
impulsionar as habilidades, atitudes, valores e necessidades das pessoas em direção aos
objetivos organizacionais.
Sistema 1
Autoritário Coercitivo
• Total centralização das decisões
• Imposição, coerção, intimidação
• Nenhuma informação, somente ordens e comando
• Nenhuma liberdade, muitas regras e regulamentos
• Punições e ações disciplinares, obediência rígida
Sistema 2
Autoritário Benevolente
• Alguma centralização das decisões
• Alguma imposição de regras e regulamentos
• Pouca informação, ordens, comandos e alguma orientação
• Alguma liberdade, desconfiança e condescendência
• Punições menos arbitrárias, recompensas salariais
123
Sistema 3
Consultivo
• Descentralização e delegação das decisões
• Consulta aos níveis inferiores com certa delegação
• Fluxo de informação vertical (ascendente e descendente)
• Confiança nas pessoas. Algum trabalho em equipe
• Ênfase nas recompensas salariais, raras punições ou castigos
Sistema 4
Participativo
• Total descentralização das decisões
• Participação, consenso e debate
• Intensa informação e comunicação, troca de idéias e sugestões
• Total liberdade e autonomia das pessoas. Poucas regras e restrições
• Ênfase nas recompensas salariais, sociais e simbólicas
14.1 Sistemas Administrativos da Element
Os sistemas administrativos da Element são o Consultivo e o Participativo, pois é uma
empresa que dá liberdade para que seus funcionários participem do crescimento da empresa, e
também de seu crescimento próprio como profissional e pessoal.
A Element dá a oportunidade de seus funcionários terem um plano de carreira, é comum
na Element as pessoas irem subindo de cargo, tanto aqui no Brasil como na matriz no EUA.
É realizado treinamentos, mantém um ambiente de trabalho agradável, no escritório
onde ficam os departamentos de Marketing, Financeiro e Produto as pessoas não são
obrigadas a usarem uniformes, tem horários flexíveis, não batem cartão, tem convênio
médico, ticket restaurante, são bem remuneradas, dependendo do cargo há bônus salarial (14˚
salário), tem descontos e prêmios em produtos da empresa, patrocina viagens para seus
funcionários, e muitos outros benefícios.
124
Os funcionários colocam sempre em prática suas opiniões na criação dos produtos e no
desenvolvimento de suas funções, tendo assim mais amor e disposição para vestirem a camisa
da Element, ajudando constantemente para o contínuo crescimento da empresa.
125
15. COMPARAÇAO DE CUSTOS FINANCEIROS(SIMULAÇAO)
O departamento de marketing tem um orçamento já aprovado para compra de 5
computadores Apple Imac(core) 2 duo 4GB 640GB 24” no valor de R$ 8.000,00, sendo que
temos duas opções de financiamento em instituições diferentes, sendo:
Instituição A Fenac: pagamento em 12 parcelas na taxa 5,0% a.m.
Instituição B Fast Shopping: pagamento em 36 parcelas na taxa 61% a.a.
A) Cálculos:
Vp = R$ 40.000,00
N = 12 meses
I = 5% a mês
PMT = VP (1+i)!" x i
(1+i)!"-1
40.000 (1+0,05)!" x 0,05
(1+0,05)!" - 1
40.000 ( 0,089793)
0,795856
40.000 x 0,112826= R$ 4.513,00
Em 12 parcelas de R$ 4.513,00 ,os 5 computadores sairiam por
R$ 54,156.00
B) Vp = R$ 40.000,00
N = 36 parcelas
I = 61 a.a
PMT = VP (1+ i)# x i
(1+i)# - 1
40.000 (1 + 0,61)# x 0,61
(1 + 0,61)# - 1
40.000 (2.545701)
(3.173281)
40.000 x 0.802230 = R$ 32,089.20
Em 36(3 anos) parcelas de R$, os 5 computadores sairiam por
126
R$ 96,267.60.A parcela mensal sairia R$ 2,674.10
Sendo assim a opção A é a que está mais coerente ao nosso orçamento, e como
estamos pagando parcelado não teremos problemas para outros investimentos se
necessário forem.
Com o dinheiro economizado nos juros entre a opção A e B,tendo
como escolha a opção A,serão economizados R$42,111.60 que pode ser usados em outros
projetos.A opção A também trabalho com um prazo de um ano,que é compatível com o
prazo de orçamento .
127
CONSIDERAÇOES FINAIS
A partir de uma base comum, a cultura skate, há diversas possibilidades de
posicionamentos para as marcas skatewear. Geralmente, as marcas buscam se diferenciar,
mas sem se afastar dos valores do público consumidor, que é composto por indivíduos jovens
com predomínio do gênero masculino. As características comuns são a juventude, irreverência
e o gosto pela prática do skate, implicando também na aceitação de um estilo de vida e de
comportamento, que vem se sedimentando nos últimos cinqüenta anos. Independente de suas
estratégias e estilos de diferenciação, as marcas skatewear são normalmente situadas no
campo das "marcas conceitos"(ou marcas que vendem um sonho segundo alguns estudiosos
de moda)pois os apelos de seus produtos são mais emocionais e simbólicos do que
utilitários,caracterizando-se como setores típicos da indústria de bens culturais.
A Element é uma marca que segue sua ideologia,mantendo-se fiel a suas raízes.No caso
da element Brasil estudada neste projeto integrado,ela segue os valores de sua
matriz,realizando boas ações de marketing,desenvolvendo coleções que atendam o mercado
nacional.Um acontecimento bem interessante é que a Element Brasil atinge um mercado de
surfwear ,mercado o qual a Element não promove sua marca ,mas o número de simpatizantes
tanto do mercado do skate como o do surf,são grandes no Brasil.É muito importante marcas
voltadas para este mercado(skatewear) ter um bom marketing,pois existe semelhança de
produtos,e a promoção acaba sendo um fator primordial.
A Element vende o sonho de um planeta melhor ,e tem o skate e sua cultura como
ferramentas para alcançar este objetivo.
128
REFERÊNCIAS
GRACIOSO, Francisco. Marketing, uma Experiência Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1971.
KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Introdução de Marketing. São Paulo: LTC, 1999.
TARAPANOFF, K. (org). Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília: Editora
UNB, 2001.
BIASOTTO,Eloísa. Meio ambiente,poluição e reciclagem – 1a edição .São Paulo:editora
Bluneer,2005.
KAWASAKI,Guy.A Arte do Começo.Rio de Janeiro:Best seller,2006.
KOTLER, Philip e KELLER, Kevin. Administração de Marketing - 12a Edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2006. - É um clássico sobre a gestão de marketing e um dos livros de maior
sucesso na área.
SCHILLERELLFF,Johnny.Element Brand Line Guide.EUA:Element,2002.
RICHERS, Raimar. O que é marketing. São Paulo: Brasiliense, 1986. - O autor participou da
equipe que introduziu formalmente o conceito de marketing no Brasil (em 1954 na FGV São
Paulo)
HESSEL, J.R. 1983. Organização e Métodos. Serviços Especializados Educacionais.
SIMCSIK, T. 1992. OMIS: organização. Métodos, informação e sistemas. Makron Books:
São Paulo.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 5. Ed. São Paulo. Atlas, 2007.
PAUL, Hersey; BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia Aplicada para Administradores.
São Paulo. E.P.U Editora Pedagógica e Universitária LTDA, 1986.
CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2005.
ISBN 85-224-4058-1
LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
MOURA, L. A. A. Economia Ambiental: Gestão de Custos e Investimentos. 3º ed. São
Paulo: Juarez de Oliveira, 2006.
WESSELS,Walter J. Microeconomia- Teoria e Aplicações. São Paulo Saraiva, 2002
129
PEEN, Mark J. MICROTENDENCIAS / Tradução de Adriana Ricche – RJ.
Copyrigth da tradução
2008 by Editora Best Seller
TEIXEIRA, Julio Monteiro: CASTILHO, Ícaro Bruno;A Cultura do skate e o segmento
skateware, compondo brands para o público Jovem. 2007
NIEMEYER, Carla Marketing no Design Gráfico Rio de Janeiro ,2AB,1998.
MENDONÇA,Walter et al.Modelos de Gestão.São Paulo:Estácio Uniradial,2009
STROUB, Charlotte Moda – o século dos estilistas 1900 a 1999, Colônia Konemann 2000
SOLOMON, M. R “Comportamento do Consumidor” Porto Alegre Bookmam, 2002
GALHANONE, Renata Fernandes “ O Mercado de Luxo: Aspectos de Marketing”
ENGEL,J.F; BLACKWELL, R.E e Miniardi, p w; ‘ Comportamento do Consumidor”
São Paulo OPioneira Thomsom Learning, 2005
GRIFFIN, Gerald R. Maquiavel na Administração
Editora: Atlas São Paulo Ano 1994.
REVISTA ALMA SURF, Toledo & Associados ( Pesquisa) São Paulo Setembro de 2008.
MARTINS, HÉLIO T. Gestão de Carreiras na Era do Conhecimento – Abordagem
Conceitual & Resultados de Pesquisa. Ed. Qualitymark. Rio de Janeiro. 2001.
EXAME, Março de 2009 PARA ONDE VAI O CONSUMO.
PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princípios de economia. Sãp Paulo:
Pioneira 2001.
SAMELO, Flavio. Skate Arte. São Paulo: INDEPENDENTE, 2006. v. 2000. 116p.
BASON,Ari.Do Outro Lado da Mesa.Revista Tribo Display.São Paulo.2008.
RECO,Robson.Do Outro Lado da Mesa.Revista Tribo Display.São Paulo.2008.
CHAVES,Ricardo. .Do Outro Lado da Mesa.Revista Tribo Display.São Paulo.2008.
130
CHAVES, Cesinha; BRITTO, Eduardo. A onda dura: 3 décadas de skate no Brasil. São
Paulo: Parada Inglesa, 2000. 112p.
BOLSTER, Warren; GESMER, Daniel. The Legacy Of Warren Bolster: Master Of
Skateboard Photography. Ontario (EUA): Concrete Wave, 2004. 160p.
CHAVES, Cesinha. As 50 Maiores Personalidades do Skate Brasileiro. 100% Skate. São
Paulo. Nº. 75. maio 2004.
MACHADO, Giancarlo. Você se lembra?. Revista SKT. São Paulo. Ed. 75. maio/jun 2007.
LELIS, Flávia; PATROCINIO, Carol. Skate or Die. Revista FS. São Paulo. Nº 19. ago 2007.
FAIOLA, Flavia Baptista. As ações de comunicação integrada no mercado de esportes
não-olímpicos. 2006. Monografia (Pós-Graduação Latu Sensu para obtenção do título de
Especialista em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas) –
Universidade de São Paulo, São Paulo. 2006.
DATAFOLHA. Pesquisa encomendada pela Confederação Brasileira de Skate – CBSK,
Junho de 2006.
GAMA, Amauri C.; PERASSI, Richard. Expressão e posicionamento da marca Brahma.
2008
GOBÈ, Marc. A emoção das marcas: conectando marcas às pessoas. Rio de Janeiro.
Campus, 2002.
NIEMEYER, Carla. Marketing no design Gráfico. Rio de Janeiro. 2AB, 1998
Sites
REVISTA TRIBO. Pesquisa realizada em 2006. Disponível em: www.triboskate.terra.com.br.
Acesso em: maio de 2009.
BERLINCK,Alessandra.GuiJeanswear.Disponívelem:http://www.guiajeanswear.com.br/novo
_design/material.Acesso em:3 de maio.
NUNES, R. O que é Sustentabilidade?. Ecologia Urbana. 2008. Disponível em:
<http://www.ecologiaurbana.com.br/categoria/sustentabilidade/o-que-e-sustentabilidade/>.
Acesso: 03 de maio. 2009.
AKATU. O que é. 2009. Disponível em:
<http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/oque>. Acesso em: 05 de maio. 2009.
Praticante de Skate no Brasil. Disponível em: www.cbsk.com.br. Acesso em: maio de
2009.
131
PIERRO, Bruno de; FISCHER, Max. Do skate, para o skate e pelo skate. Disponível em:
http://www.pucsp.br/~outrojornalismo/sala/introducao_2006/revistas/bruno_max2.html.
Acesso em: 1 abril 2009.
NOVAES, Rebeca; MORAES, Fernando. Série Radical - Skate. Disponível em:
http://fotosite.terra.com.br/especiais_arquivo/skate.htm. Acesso em: 4 abril 2009
Livro virtual “Skate Arte”. Disponível em http://www.flaviosamelo.com/livro.html. Acesso
em: 3 abril 2009.
Exposkate. Disponível em http://www.exposkate.com. Acesso em: 31 maio 2009
Ciência do Skate. Disponível em: http://www.cienciadoskate.com. Acesso em: 3 abril 2009.
Confederação Brasileira de Skate (CBSK). Disponível em: http://www.cbsk.com.br. Acesso
em: 29 abril 2009.
Skate é Cultura. Disponível em: http://www.skatecultura.blogspot.com. Acesso em: 29 abril
2009.
Fotosite. Disponível em: http://fotosite.terra.com.br. Acesso em: 30 maio 2009
Brasil Skate. Disponível em: http://www.brasilskate.com. Acesso em: 20 mar 2009.
The History Of Skateboarding In Less Than 1700 Words. Disponível em:
http://pages.interlog.com/~mbrooke/history.htm. Acesso em: 2 mar 2009.
Beautiful losers. Disponível em: http://www.beautifullosers.it. Acesso em: 2 maio 2009.
Download

DownloAD - Ciência do Skate