A1
ID: 27202598
18-10-2009
Tiragem: 46802
Pág: 28
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 26,41 x 26,79 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
A2
ID: 27203141
18-10-2009 | Público Porto
Tiragem: 52971
Pág: 18
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 29,56 x 33,95 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 3
Visita guiada Ordem dos Arquitectos divulga roteiro Marques da Silva no Porto
MANUEL ROBERTO
A Estação de S. Bento é uma adaptação ao Porto do projecto de fim de curso em Paris
O arquitecto dos edifícios-monumento
Teve tanta importância na configuração urbana do Porto no início do séc. XX como Nasoni
no séc. XVIII. Viagem à arquitectura do autor da Estação de S. Bento, guiada por André Tavares
Sérgio C. Andrade
a Se há um arquitecto que modelou
a face do Porto no início do século
passado, em particular a Baixa e as
zonas de expansão da cidade após o
rasgar da Avenida dos Aliados, ele é
José Marques da Silva (1869-1947).
Associamos a sua assinatura ao desenho da Estação de S. Bento e do Teatro São João, das sedes da seguradora A Nacional e do banco Pinto Leite,
nos Aliados, dos edifícios dos Armazéns Nascimento e Conde de Vizela,
entre as ruas de Santa Catarina e das
Carmelitas. Mas menos conhecido é
que lhe coube também projectar os
liceus Alexandre Herculano e Rodrigues de Freitas, o bairro operário O
Comércio do Porto, na Constituição,
e a Casa de Serralves ou, menos ainda, monumentos, igrejas e jazigos de
famílias nos cemitérios da Lapa e de
Agramonte.
O arquitecto e professor André Tavares compara a importância da obra
de Marques da Silva no Porto nesta
época com a que Nicolau Nasoni fez
no período barroco. “Ele foi o protagonista da transformação da cidade,
ao lado de Correia da Silva (1880-?),
o arquitecto do Mercado do Bolhão e
dos novos Paços do Concelho), e de
Oliveira Ferreira (1884-1957), autor
do edifício dos Fenianos do Porto e
dos Paços do Concelho de Vila Nova
de Gaia, por exemplo)”, diz. E acrescenta que a intervenção de Marques
da Silva na cidade vai bastante além
das dezenas de obras que aqui projectou, prolongando-se também na
arquitectura de muitos dos seus alunos na Escola de Belas-Artes (de que
foi inclusivamente director em dois
Quatro visitas até Dezembro
Começou já ontem, com uma
visita à Estação de S. Bento e
ao Teatro São João, o programa
organizado pela OA/SRN para dar
a conhecer, por fora e por dentro,
a obra com que Marques da
Silva deixou o seu
nome inscrito na
fisionomia do Porto.
Com paragens
em alguns dos 24
edifícios assinalados no mapa
de arquitectura que acaba de
ser editado (é o n.º 2 de uma
colecção lançada no ano passado
com um roteiro do arquitecto
Arménio Losa), a viagem vai ter
mais quatro jornadas, sempre
ao sábado: no próximo dia 24,
Rui Tavares faz o percurso das
obras na Avenida dos Aliados; a
7 de Novembro, Gonçalo Canto
Moniz e Manuel Sá guiam a visita
à Escola Secundária Rodrigues
de Freitas; no dia 21, será a vez de
Rui Ramos dar a conhecer melhor
a casa-atelier Marques da Silva
e, finalmente, a 5 de Dezembro,
André Tavares desvenda “os
fantasmas” da Casa e dos Jardins
de Serralves.
O preço de cada visita é de
6 euros e as inscrições (até um
limite de 30 participantes) terão
de ser feitas até às 17h do dia
anterior, junto da OASRN.
períodos, entre 1913-1929).
André Tavares, autor do livro Os
Fantasmas de Serralves (Dafne Editora, 2007), é o responsável pelos
conteúdos do mapa que a Secção
Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OA/SRN), a Fundação Marques da Silva e a Câmara Municipal
do Porto acabam de lançar dedicado
a José Marques da Silva, que está a
ser divulgado com um programa de
visitas guiadas que começou ontem
(ver caixa).
O roteiro identifica 24 edifícios
dentro do perímetro da cidade,
mas a relevância da arquitectura de
Marques da Silva não se esgota no
Porto. “Seria preciso acrescentarlhe, entre outros, os principais projectos de Guimarães – o mercado
municipal (actualmente em risco
de demolição), o edifício da Socie-
ID: 27203141
dade Martins Sarmento e a Igreja da
Penha – para termos uma ideia mais
completa sobre a sua obra”, diz André Tavares.
José Marques da Silva nasceu no
Porto e diplomou-se na Academia
das Belas-Artes, ente 1882-89. Neste
ano, vai para Paris frequentar a École National des Beaux-Arts, onde é
aluno do mestre Victor Laloux (18501937) e onde, em 1896, conquista o
ambicionado DPLG (um arquitecto
“diplômé par le gouvernement” pode
exercer profissionalmente a profissão, sem ter de passar pelo crivo das
ordens profissionais).
Tradição e racionalismo
Na capital francesa, Marques da Silva
absorve “uma cultura académica que
alia os valores da tradição clássica
com o racionalismo e esquemas de
compromisso funcional mais adaptados à mecânica da vida moderna”,
escreve André Tavares na apresentação do mapa. Tratou-se, afinal, do
aperfeiçoamento da formação que
levava da escola do Porto, que bebia
já da mesma tradição francófona.
No regresso à cidade natal, Marques da Silva vai logo poder aplicar o
seu projecto de fim de curso na construção da Estação de S. Bento, para
acolher o comboio que então acabava
de chegar ao Porto. Com o tempo e
o seu trabalho continuado, torna-se
num dos arquitectos mais influentes,
tanto junto do poder municipal como
24
O mapa agora
editado pela OA/
SRN localiza
24 edifícios
projectados por
Marques da Silva
no Porto, entre
1896 e 1943
dos empresários (na altura dizia-se
“capitalistas”) e famílias que a ele recorrem para o projecto das suas casas
e edifícios-sede.
André Tavares assinala “o papel
muito interveniente” que Marques
da Silva desempenhou na discussão
técnica do projecto para a Avenida
dos Aliados entregue ao arquitecto
e urbanista inglês Richard Barry Parker (1867-1947), ligado ao movimento Arts and Crafts, e com o qual a
Câmara queria afirmar o Porto como “a” cidade de serviços da Região
Norte. “É interessante ver, nessa altura, a associação da racionalidade
de construção promovida pelo arquitecto inglês, desenhar a partir da
ideia muito óbvia das três janelas em
grandes fachadas de vidro sobre uma
estrutura toda muito homogénea,
como vemos na Rua do Almada, por
exemplo, com a intervenção de Marques da Silva e a sua cultura francesa, o seu gosto mais decorativo, com
fachadas monumentais de pedra
muito trabalhadas e requintadas”.
Uma influência que iria fazer mais
doutrina na configuração futura da
Avenida dos Aliados, como depois
se pôde ver com edifícios como o
do jornal O Comércio do Porto, de
Rogério de Azevedo.
18-10-2009 | Público Porto
Tiragem: 52971
Pág: 19
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 29,47 x 31,14 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
As obras de José Marques da Silva (1869-1947)
Estação de S. Bento
Praça de Almeida Garrett
1896-1916
Bairro O Comércio do Porto
R. Constituição/Serpa Pinto
1899
Teatro de São João
Praça da Batalha
1909
Casa-atelier
Praça do Marquês de Pombal
1909
A Estação de S. Bento é a
adaptação ao Porto do projecto
de fim de curso que Marques
da Silva desenhou na Escola de
Belas-Artes de Paris, e que expôs
depois na Câmara do Porto, logo
que regressou. “Ele sabia que o
comboio estava a chegar ao Porto
e fez o seu projecto à medida das
necessidades de uma estação para
a cidade”, diz André Tavares. No
edifício, é visível a influência do
mestre de Marques da Silva, Victor
Laloux (autor do Quai d’Orsay, em
Paris, uma estação ferroviária
que é agora um museu). Mas “S.
Bento é mais um edifício urbano
do que apenas um salão para
receber comboios e passageiros”,
nota Tavares, realçando a
importância que a estação, pela
sua monumentalidade, tem nesta
zona da cidade.
Para quem conhece as obras
mais monumentais de Marques
da Silva, não deixa de ser
surpreendente ver que ele
também abordou o problema da
habitação, e também desenhou
bairros operários. Um exemplo,
que ainda sobrevive mantendo
a estrutura original essencial, é
o conjunto de pequenas casas
implantadas em três ruas na
zona da Constituição, numa
iniciativa do jornal O Comércio
do Porto. A tipologia base é a de
quatro habitações geminadas
num só volume de quatro frentes,
com dois pisos, e rodeado por
pequenos jardins, que conseguem
“o máximo aproveitamento do
espaço e a máxima contenção de
custos”. O plano original incluiu
14 fogos, que foram construídos
entre 1899 e 1904.
É, depois de S. Bento, o outro
edifício-monumento com que
Marques da Silva marcou a
Baixa. O arquitecto aproveitou as
fundações e parte dos escombros
do anterior teatro, que ardera
em 1908. “Nota-se bem a ideia de
usar uma ‘peça de arquitectura’
para organizar a irregularidade
urbana da Praça da Batalha.
O teatro dá-lhe coerência”, diz
André Tavares. E chama a atenção
para os elementos decorativos
da fachada e para a solução das
portas e das janelas do primeiro
piso, com amplos arcos em vidro
a emoldurar as janelas instaladas
dentro deles. No interior, segue
o desenho clássico do teatro à
italiana, com a organização dos
espaços – os átrios, as escadas e o
salão nobre – à francesa, seguindo
o modelo da Ópera de Paris.
Construída num terreno ao lado
da casa do seu sogro José Lopes
Martins, a casa de Marques da
Silva mistura criteriosamente
as funções de residência e de
atelier, tendo o cuidado de, ao
mesmo tempo, as separar e fazer
comunicar. A fachada para o
Marquês mostra “o entusiasmo
decorativo”, bebido na estética do
românico, com que o arquitecto
sempre pontuava as obras. A sala
de estar denota o mesmo cuidado
decorativo, tanto na projecção
da sua bow window como nas
formas do fogão de sala ou na
escada. O arquitecto fez também
intervenções importantes na casa
do sogro. Actualmente, ambas
as propriedades pertencem à
Fundação Instituto Marques da
Silva, estando a ser objecto de
restauro.
Escola Alexandre Herculano
Avenida de Camilo
1914-1931
Seguros A Nacional
Avenida dos Aliados
1919
Jazigo de José Lopes Martins
Cemitério da Lapa
1921
Casa de Serralves
Rua de Serralves
1925-1943
Tanto esta escola como a
Rodrigues de Freitas (1918-1932)
são obras com que Marques da
Silva se envolveu no plano de
expansão da cidade e de gestão
do crescimento urbano. Qualquer
delas tem uma relação estreita
com o lugar: a Avenida Camilo, no
caso da Alexandre Herculano; a
Praça Pedro Nunes, na segunda.
Trata-se de dois liceus da
República, que respondem ao
ideário de instrução do povo, e,
arquitectonicamente, seguem
“a lógica funcional pragmática”
que estava em voga na Europa,
diz André Tavares. São edifícios
com grande amplitude espacial
na disposição ortogonal dos
diferentes volumes funcionais. E
estão ambos marcados por uma
decoração reduzida ao elementar,
mas muito eficaz.
A Avenida dos Aliados, aberta na
segunda década do século após
a demolição da antiga câmara, é
demarcada a sul por dois edifícios
monumentais encimados por
duas torres-escultura. São ambos
de Marques da Silva, que assim
deixou também a sua assinatura
na “sala de visitas” da cidade. O
do lado esquerdo é a sede de uma
seguradora, e é marcado por uma
pujante docoração Beaux-Arts. São
dois edifícios que aproveitam as
virtualidades da nova tecnologia
construtiva do betão armado que
permitia apostar nesta filigrana
decorativa. O interior também
é muito cuidado, e este contém
ainda um hall-galeria comercial
(cafetaria, barbearia...) que fazia o
espaço urbano entrar pelo edifício
dentro. É “a arquitectura como
obra total”, diz André Tavares.
A arquitectura religiosa e
funerária foi também cultivada
por Marques da Silva, que
desenhou as igrejas de S. Torcato
e da Penha, em Guimarães.
Paralelamente, sempre se
interessou pela arquitectura
funerária. Em Paris visitou
certamente os cemitérios, e em
particular o de Père Lachaise, de
onde, diz o especialista na sua
obra, António Cardoso, trouxe
a inspiração “para capelas de
inumação ostentatória e gosto
românico”. Uma dessas capelas é a
estrutura central do jazigo que fez
para o seu sogro, na Lapa, e que se
completa com uma sepultura do
outro lado do passeio, criando um
território onde cabem ainda dois
bancos de pedra. “É trazer a lógica
urbana da cidade dos vivos para a
cidade dos mortos”, diz Tavares.
É uma das últimas obras a que
Marques da Silva tem o nome
ligado, já que só no início dos
anos 40 é que foi terminada a
Casa de Serralves, para a qual
o arquitecto fizera, a pedido
do proprietário, o Conde de
Vizela, um primeiro projecto
de ampliação da velha moradia
da família. Sabe-se agora que
Serralves resultou da contribuição
de múltiplos arquitectos e
decoradores franceses, de
Jacques Émile Ruhlmann a
Charles Siclis, Jacques Gréber
e Alfred Porteneuve. Mas
Marques da Silva, que era
uma espécie de “arquitecto de
família”, acompanhou a obra até
ao fim, sendo, de algum modo,
o responsável pela síntese
coerente com ar de “modernismo
temperado”, diz André Tavares.
Grande Porto
A5
ID: 27182149
16-10-2009
Tiragem: 30000
Pág: 38
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 24,10 x 29,22 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
ANTÓNIO RILO
ESTAÇÃO DE S. BENTO
Revolução
urbana
A visita à Estação de
S. Bento será guiada
pelo arquitecto Nuno
Tasso de Sousa, que
caracteriza o edifício
como “um produto
da Revolução Industrial, de uma tipologia completamente nova na cidade”. A
estação distinguese pela arquitectura
afrancesada, fruto da
segunda formação
que Marques da Silva
realizou em França e, como adiantou
Tasso de Sousa, “tem
uma marca muito
portuense, a fachada predominantemente em granito, ao
contrário de muitas
gares que usavam
elementos metálicos”. Segundo Tasso,
a estação acelerou a
vinda das actividades
urbanas para uma
cota mais alta.
A Para o projecto de Serralves, Marques da Silva recebeu o contributo de arquitectos parisienses
Ordem dos Arquitectos evoca
legado de Marques da Silva
SERRALVES
A hábil
gestão do
projectista
Obra Aberta∑ Ciclo de visitas guiadas permite redescobrir alguns edifícios emblemáticos do Porto
AIDA SOFIA LIMA
[email protected]
Para divulgar a actividade do arquitecto junto
da sociedade, a Ordem dos
Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN)
desenvolve, desde 2001,
a “Obra Aberta”, um período de visitas guiadas
a obras de arquitectura.
Amanhã, tem início mais
um ciclo, desta vez dedicado à obra do arquitecto
José Marques da Silva na
cidade do Porto. São cinco visitas acompanhadas
por arquitectos que desenvolveram estudos sobre as
obras a apresentar, nomeadamente a Estação de S.
Bento, por Nuno Tasso de
Sousa, e a Casa e os Jardins
de Serralves por André Tavares.
Segundo Ana Maio, do
Conselho Directivo Regional Norte da Ordem dos
Arquitectos e responsável pelo Pelouro da Cultura, as inscrições esgotam
logo no primeiro dia, “pois
existe um grande interesse em conhecer melhor a
cidade”. Ana Maio referiu
ainda que, no caso de José
Marques da Silva, “ele é
autor de edifícios emblemáticos e de equipamentos utilizados diariamente,
o que suscita muita curiosidade”.
Para Nuno Tasso de
Sousa, que guiará amanhã
a visita à Estação de S. Bento, o projecto da OASRN
é relevante, “não só sob a
perspectiva de as pessoas
darem mais atenção ao trabalho dos arquitectos, mas
também facilitando a compreensão de diversos tipos
de edifícios da cidade”.
André Tavares, guia da
última visita do ciclo, que
Cinco datas,
sete obras
17 OUTUBRO
Estação de S. Bento
(Tasso de Sousa)
Teatro S. João
(Luís Soares Carneiro)
24 OUTUBRO
Avenida dos Aliados
(Rui Tavares)
Palácio do Conde de Vizela e
Edifício das Quatro Estações
(Luís Aguiar Branco)
7 NOVEMBRO
Liceu Rodrigues de Freitas
(Gonçalo Canto Moniz
e Manuel Sá)
21 NOVEMBRO
Casa-Atelier Marques
da Silva (Rui Ramos)
5 DEZEMBRO
Casa e jardins de Serralves
(André Tavares)
decorrerá a 5 de Dezembro, em Serralves, considera que o fundamental é
que se perceba a profissão
do arquitecto: “Olhar para
os edifícios, conhecendo
as coisas que o público em
geral desconhece e que são
as razões de os arquitectos fazerem as opções que
fazem”.
A inscrição nas visitas,
com um custo de seis euros, pode ser feita a partir da segunda-feira que
antecede cada uma delas,
efectuando-se por ordem
de chegada. O número de
participantes está limitado
a 30 por visita.
MAPA COM 24 OBRAS
O ciclo “Obra Aberta”
é organizado no âmbito do recente lançamento do Mapa de Arquitectura “José Marques da Sil-
va”, um instrumento que
assinala um conjunto de
24 obras emblemáticas
do arquitecto no Porto. É
a segunda publicação dedicada ao conhecimento
da arquitectura da cidade
(a primeira versou o atelier Arménio Losa/Cassiano Barbosa), está editada em português, inglês e
espanhol e disponível gratuitamente na OASRN e
nos postos de turismo do
Porto.
Marques da Silva foi
um arquitecto decisivo
na paisagem do Porto,
protagonizando a introdução das belas-artes francesas e transformando o
gosto mais vitoriano que
imperava na cidade. Com
o arquitecto, os edifícios
passam a ser mais decorativos, com o recurso a
feitios.
“A casa e jardins de
Serralves é um projecto que mostra um
lado diferente do arquitecto, revelando
a sua capacidade de
coordenar trabalhos”,
adiantou André Tavares, que, no dia 5 de
Dezembro, guiará por
lá os participantes.
Segundo ele, Marques
da Silva recebe as
hesitações do arquitecto Carlos Alberto
Cabral, autor do projecto, e vai de caminho
colhendo o contributo dos arquitectos
parisienses Jacques
Gréber, Charles Siclis e Jacques-Émile
Ruhlmann: “Marques
da Silva gere cliente,
arquitectos e decoradores, daí resultando
a obra coerente que
conhecemos”.
A7
ID: 27161862
15-10-2009 | Porto
Tiragem: 109520
Pág: 23
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,88 x 13,25 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
A8
ID: 27156568
15-10-2009
Obras de Marques
da Silva
Visitas guiadas
até Dezembro
A Ordem dos Arquitectos
– Secção Regional do Norte
(OASRN) organiza, até Dezembro, no Porto, um ciclo de visitas
guiadas a obras do arquitecto
José Marques da Silva. O ciclo
compreende cinco visitas, a primeira das quais orientada pelo
arquitecto Tasso de Sousa, no
sábado, abrangendo a zona da
Estação de S. Bento até à Praça
de Almeida Garrett.
Tiragem: 30000
Pág: 11
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 7,19 x 18,13 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Download

recortes de imprensa - Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte