01
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04
Casa Augusto Leite da Silva Guimarães
Bairro Operário O Comércio do Porto
1899, R. Latino Coelho, 352 / R. Gil Vicente
1899, R. da Constituição / R. Serpa Pinto [Transformada]
Mausoléu Clemente A.
M. Lobo
1900, Cemitério de
Agramonte, Ordem do Carmo,
1.ª secção, n.º 436-A
Estação de São Bento
1896-1916, Praça de Almeida Garrett
05
Duas Casas David Soares
da Silva Moreira
1904, R. D. João IV, 320
/ R. Fernandes Tomás
[Transformada]
06
Edifício das Quatro
Estações
Casa-Atelier Marques da Silva
Teatro de São João
1905, R. das Carmelitas, 100
1909, Praça Marquês do Pombal, 44
1909, Praça da Batalha. Restauro João Carreira, 1993-95
11
Edição
CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO,
ORDEM DOS ARQUITECTOS – SECÇÃO
REGIONAL DO NORTE
Grandes Armazéns Nascimento
1914, R. de Santa Catarina 563 / R. Passos
Manuel [Transformada]
15
09
Heróis das Guerras
Peninsulares
10
Coordenação
Ordem dos Arquitectos – Secção Regional
Norte, Cultura
Ana Maio e Luís Tavares Pereira
08
07
16
Conteúdos
Fundação Marques da Silva,
André Tavares
17
1909, Praça Mouzinho de
Albuquerque
Co-autoria Escultor Alves de
Sousa
12
13
14
Palacete Conselheiro
Pedro Araújo
Liceu Rodrigues de Freitas
1917, R. do Campo Alegre, 877
Restauro Fernando Távora,
1986-88
1918-1932, Praça Pedro Nunes
Restauro Ampliação Manuel Fernandes
de Sá, 2007-09
18
19
20
Prédio Joaquim Emílio
Pinto Leite
Jornal de Notícias
1922, Avenida dos Aliados, 2
1925, Avenida dos Aliados, 138-168
Prédio António Enes
Bagana
1919, R. do Rosário, 127
18
Design Gráfico
Incomun
Fotografia
Fundação Marques da Silva
Palácio do Conde de
Vizela
ISBN
978-972-8897-31-4
Companhia Seguros A Nacional
1919, Avenida dos Aliados, 1
21
22
MAPA DE ARQUITECTURA
[português]
www.cmp-porto.pt
www.oasrn.org
1917-1923, R. Carmelitas / R.
Conde de Vizela / R. Cândido
dos Reis
Projecto Inicial Émile Boutin
23
24
Casa e Jardins de Serralves
Prédio de Rendimento
1925-1928, R. de Alexandre
Braga, 94
Moradia Joaquim Gouveia Allen
1927, R. António Cardoso, 175
Anexo Eduardo Souto de Moura, 1981-88
1925-1943, R. de Serralves, 999
Co-autoria Jacques Émile Ruhlmann, Charles
Siclis, Alfred Porteneuve
Jardins Com Jacques Gréber, 1932
Quinta do Mata-Sete
1935, Jardins de Serralves, R. D. João de Castro, 210
24 OBRAS DE JOSÉ MARQUES DA SILVA
arquitecto José Marques da Silva, a Fundação Instituto Arquitecto José
Marques da Silva (FIMS) tem como missão a promoção científica, cultural,
Sugestões bibliográficas
formativa e artística do património arquitectónico de José Marques da
António CARDOSO, O arquitecto José Marques da Silva e a arquitectura no Norte do País na primeira metade do
séc. XX,
X Porto, Faup-publicações, 1997.
António CARDOSO, J. Marques da Silva arquitecto
o 1869-1947
1869-1947, Porto, Secção Regional do Norte da Associação
dos Arquitectos Portugueses, 1986.
Mário João MESQUITA, Marques da Silva, o aluno, o professor, o arquitecto, Porto, IMS-Faup, [2006].
Silva e da arquitectura e urbanismo portuense e português. Sediada na sua
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arquitectos Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva.
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Instituída pela Universidade do Porto a partir do legado de herdeiros do
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Fundação Marques da Silva
regressou ao Porto) e 1944 (quando se concluiram as suas últimas obras) Marques da Silva manteve
uma integridade disciplinar muito estável. Sem nunca trair a sua filiação beaux-arts foi acertando a sua
prática para corresponder às aspirações da sociedade. Esse sentido de compromisso oportuno moldou
a sua prática pedagógica. Entre 1913 e 1939 foi director da Escola de Belas Artes do Porto, onde
ensinou várias gerações de arquitectos. O desenho, como instrumento central da prática do projecto,
foi o motor desse ensino, sendo encarado como a base de transmissão de processos metodológicos
estáveis, capazes de reagir às múltiplas solicitações da prática profissional. Essa estratégia
assegurou-lhe a estima de várias gerações de arquitectos modernos que, partindo da base académica
sedimentada por Marques da Silva, souberam reinventar a prática da arquitectura portuense. Numa
visita ao Porto, a presença transformadora de Marques da Silva sente-se na paisagem da cidade muito
para além das suas próprias obras.
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Dizer que José Marques da Silva (1869-1947) foi o arquitecto que moldou a fisionomia do Porto
no início do século XX torna evidente que as 24 obras seleccionadas neste roteiro não esgotam
o alcance do seu trabalho como arquitecto. A sua obra funda-se na aprendizagem da arquitectura
académica, primeiro no Porto na Academia de Belas Artes (1882-1889) e depois em Paris onde
frequentou a École Nationale de Beaux-Arts (1889-1896) como aluno de Victor Laloux (1850-1937).
Os seus edifícios revelam uma cultura académica que procurava aliar aos valores da tradição clássica
as componentes da razão, promovendo esquemas de composição funcional, mais adaptados às
mecânicas da vida moderna, mas guarnecidos com um aparato formal capaz de atribuir um carácter
forte aos edifícios, garantindo-lhes a presença decorativa.
Com a expansão de novos sistemas de produção industrial e novas exigências simbólicas e
funcionais, a prática estabilizada das beaux-arts enfrentava desafios complexos. Entre 1896 (quando
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MAPA DE ARQUITECTURA