Eng° Mauro Hernandez Lozano
1. Problemas, Causas e Soluções
1.1. Trincas
1.1.1. Aterros em Seção Mista
1.1.2. Aterros sem Controle Tecnológico
1.1.3. Atrito Negativo
1.1.4. Rebaixamento do Lençol Freático
1.1.5. Elevação do Lençol Freático
1.1.6. Construções Justapostas
1.1.7. Excesso de Vegetação
1.1.8. Heterogeneidade do Subsolo
1.1.9. Cavernas no Subsolo
1.1.10. Tamanho das Sapatas
1.1.11. Efeito de Momentos
1.1.12. Infiltrações das Redes Hidrosanitárias
1.1.13. Deficiências de Drenagem Superficial
1.2. Recalques e Subsidências
1.2.1. Aterros sobre de Solos Moles
1.2.2. Solos Colapsíveis
1.2.3. Solos Expansíveis
1.2.4. Áreas Cársticas
1.3. Erosão
1.3.1. Remoção da Vegetação
1.3.2. Concentração de Fluxo D’água
1.3.3. Solos Suscetíveis à Erosão
1.3.4. Aterros sem Controle Tecnológico
1.4. Deslizamento
1.4.1. Fase de Execução
1.4.1.1. Remoção da Camada Superficial
1.4.1.2. Escavação
1.4.1.3. Aterros
1.4.1.4. Águas Pluviais
1.4.2. Fase de Ocupação
1.4.2.1. Águas Servidas
1.4.2.2. Infiltrações de Água
1.4.2.3. Fossa Sanitária
1.4.2.4. Deposição de Lixo
1.5. Quedas de Pedras
1.5.1. Descontinuidade de Maciços Rochosos
1.5.2. Matacões
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1.
Problemas, Causas e Soluções
A sociedade tem a necessidade de ocupação do território assim se constitui num
verdadeiro agente de modificação da topografia natural do terreno.
Com a necessidade de implantar platôs para vias de circulação, espaços planos para
implantar suas edificações o homem vem, por falta da aplicação de engenharia
geotécnica adequada, destruindo a natureza e seus semelhantes.
A ocupação humana deveria ser precedida de estudos geotécnicos que conferissem à
sociedade a segurança adequada mas isto ainda não é adequadamente aplicado.
Este capítulo abordara os principais problemas causas e soluções de taludes e encostas
acarretados pela ocupação do homem e pela falta de aplicação dos conhecimentos de
engenharia geotécnica.
Este item visa apresentar os principais problemas geotécnicos observados em obras de
edificações e de implantação urbana, advindos de deficiências de concepção, projeto,
obras, implantação de edificação e manutenção geral da infra-estrutura implantada.
A seguir estão relacionados os problemas, indicando as principais causas e possíveis
soluções.
5.1.
Trincas
O processo de trincas consiste no excesso de deformações diferenciais nas estruturas,
geradas por recalques das fundações.
Os recalques geralmente são iniciados pela deformação ou ruptura da camada de solo,
onde as fundações estão assentadas ou pela presença de camadas adjacentes
compressíveis.
Em função das características geotécnicas do material e do tipo de estrutura o processo
pode alcançar maiores ou menores proporções.
Assim, cabe ao engenheiro geotécnico prever a intensidade dos recalques.
As principais causas das trincas e respectivas soluções para que não ocorram estão
apresentadas a seguir.
5.1.1. Heterogeneidade do Subsolo
Causas:
•
Perfil Geológico Geotécnico (PGG) com camadas de solo de comportamentos
diferentes;
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•
Falha na programação, acompanhamento e ou execução das sondagens e PGG ;
•
Vícios de interpretação das investigações e analise do comportamento dos solos.
Soluções:
•
Realizar investigações geológico-geotécnicas do subsolo adequadas;
•
Montar PGG em várias seções transversais e longitudinais, abrangendo toda a área da
edificação;
•
Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
•
Reforço de fundação com estacas mega ou micro estacas.
5.1.2. Solos Expansíveis
Causas:
• Falha na Investigação Geológico-Geotécnica (IGG);
• Desconhecimento do comportamento de solos colapsíveis;
• Estes solos quando submetidos ao aumento de umidade expandem;
• Aumento do teor de umidade das camadas do subsolo;
• Infiltração de água no subsolo;
• Vazamentos de rede hidrosanitárias;
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• Falhas de projeto e manutenção da drenagem superficial
TERRENO ATUAL
TERRENO NATURAL
CAMADA DE SOLO EXPANSÍVEL
Soluções:
• Efetuar IGG adequada;
• Realizar ensaios de compressão edométrica, determinar pressão de expansão e
projetar solução adequadamente;
• Aplicar carregamento maior do que o de expansão;
• Desenvolver reforço ou dispositivo de segurança contra vazamentos das redes
hidrosanitárias;
• Inibir a possibilidade de aumento de umidade com projeto de impermeabilização;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforçar com aumento de cargas.
5.1.3. Solos Colapsíveis
Causas:
• Falha na investigação geológico-geotécnica (IGG);
• Presença de solos porosos, não saturados com N(SPT) baixos;
• Estes solos quando submetidos ao aumento de umidade, sofrem brusca redução de
volume (colapso).
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• Desconhecimento do comportamento de solos colapsíveis;
• Aumento do teor de umidade das camadas do subsolo;
• Infiltração de água no subsolo;
CARREGAMENTO
RECALQUE
INSTANTE DE
INUNDAÇÃO
DO SOLO
Soluções:
• Efetuar IGG adequada;
• Realizar ensaios de compressão edométrica e projetar solução adequadamente;
• Inibir a possibilidade de aumento de umidade com projeto de impermeabilização;
• Desenvolver reforço ou dispositivo de segurança contra vazamentos das redes
hidrosanitárias;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço de fundação com estacas mega ou micro estacas;
• Reforço de fundação com sapatas corridas e trocas de solo por sacos de solo cimento.
5.1.4. Tamanho das Sapatas
Causas:
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• Falta ou falha nas determinações de N(SPT), obtida na sondagem a percussão;
• Sapatas com dimensões muito estreitas podem causar tensões no solo maiores que as
admissíveis, elevando os recalques;
• Vicio de projeto na determinação das tensões admissíveis;
• Não atendimento à largura mínima de sapatas.
a
concha
de ruptura
Soluções:
• De acordo com a NBR 6122: “Em planta, as sapatas ou blocos não devem ter
dimensão inferior a 60 cm”;
• Efetuar sondagens e atender as normas de projeto;
• Dimensionar as sapatas de forma que os lados tenham aproximadamente o mesmo
tamanho, para uma melhor distribuição de tensões no solo;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço de fundação.
5.1.5. Construções Justapostas
Causas:
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• A interseção dos bulbos de pressões significa que as tensões causadas no solo pela
edificação maior influenciam as tensões sob a outra edificação. Tal influência aumenta
o carregamento nas fundações da edificação menor, causando recalques diferenciais;
• Incompatibilização do distanciamento e altura entre fundações vizinhas de acordo com
o solo da camada de apoio, não respeitando as condições sugeridas pela norma
brasileira NBR 6122.
α
VER DETALHE
DETALHE
Soluções:
• Se a edificação a ser construída apresentar carregamentos maiores que as edificações
vizinhas existentes, deve-se adotar a cota de assentamento das fundações mais
profundas que as existentes;
• Se a edificação a ser construída apresentar carregamentos menores que as
edificações vizinhas existentes, deve-se considerar a parcela de pressões sobre as
fundações;
• De acordo com a NBR 6122, em solos pouco resistentes α>60º, em solos resistentes
α=45º e em rochas α=30º;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço de fundação com estacas mega ou micro-estaca.
5.1.6. Efeito de Momentos
Causas:
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• Efeito de momentos fletores nas fundações devido à ação do vento ou de
carregamentos laterais (por exemplo muros e empuxos de terra). Caso as dimensões
das fundações não estiverem preparadas para este esforço acidental haverá aumento
de tensões sobre o solo.
P
P
M
B
A
B
A
σA
σA
σB
sem momento
σB
com momento
Soluções:
• Verificar o método de dimensionamento, na norma NBR 6122, para sapatas com ações
de momentos;
• Determinar o diagrama de tensões no solo, comparar com as tensões admissíveis e
verificar o coeficiente de segurança;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço de fundação com micro-estaca.
5.1.7. Atrito Negativo
Causas:
• Atrito negativo ocorre nas fundações profundas que atravessam uma camada de solo
mole. Este atrito é causado pelo adensamento da camada de solo mole pelo peso
próprio do solo ou pelo peso da edificação ou aterro;
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• Diminuição do volume da camada de solo mole – as estruturas ou aterros que
estiverem apoiadas no solo compressível sofrerão recalques;
• Sobrecarga nas fundações causando recalques diferenciais na estrutura.
ATERRO
A R G IL A M O L E
A R E IA C O M P A C T A
Soluções:
• Realizar investigação geológica geotécnica, para verificar a existência e a espessura
de camadas de solo mole;
• Considerar o carregamento do solo compressível no dimensionamento das fundações;
• Lubrificar as paredes da estaca
• Utilizar-se de sobrecarga para acelerar recalque;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço de fundação com uso micro-estaca.
5.1.8. Deficiências de Drenagem Superficial
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Causa:
•
Declividade insuficiente para escoamento das águas;
•
Declividade em sentido contrário à rede coletora de águas superficiais;
•
Canaletas e escadarias hidráulicas com dimensões insuficientes para o escoamento
das águas;
•
Inundações causadas pela deficiência ou obstrução da rede coletora de águas pluviais.
Soluções:
• Executar projeto e execução de obras drenagem superficial adequada;
• Evitar que a inclinação do terreno cause empoçamentos de água;
• Verificar periodicamente se há existência de trincas na estrutura que possam causar
infiltrações;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Dimensionar canaletas e escadarias hidráulicas com folga, levando em consideração a
área da bacia de contribuição, o período de retorno e a intensidade das chuvas no
local.
5.1.9. Infiltrações das Redes Hidrosanitárias
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Causas:
•
•
•
Vazamentos nas redes de abastecimento de água, fossas sanitárias ou redes de
esgoto;
Estes vazamentos podem causar escorregamentos de solo.
Estas infiltrações aumentam a umidade do solo podendo até satura-lo, causando
conseqüentemente problemas geotécnicos para alguns solos;
Soluções:
• Projeto adequado considerando o comportamento dos solos de fundação e as
possibilidades de ocorrências de infiltração e saturação;
• Efetuar um projeto de impermeabilizações e drenagem;
• Criar dispositivos de controle e alerta quanto às possibilidades de infiltração
• Manutenção na rede já implantada, trocando a tubulação danificada;
• Destruir ou desativar as fossas sanitárias, implantando rede e dispositivos para
tratamento de esgotos.
5.1.10. Aterros em Seção Mista
Causas:
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• A resistência mecânica do aterro pode ser menor que a resistência do solo natural.
Sendo assim, edificações com cargas uniformemente distribuídas ou mais carregadas
sobre o aterro podem sofrer recalques diferenciais, pela compressibilidade diferencial
entre as camadas;
• Falha na IGG, por não verificar as diferenças de compressibilidade;
• Vicio de dimensionamento, falta de quantificar os recalques diferencias;
• Projeto inadequado por não uniformizar a deformabilidade das fundações;
Terreno Atual
Terreno Natural
Corte
Aterro
Soluções:
• Desenvolver investigações e projeto de acordo com a boa prática;
• Evitar excesso de carregamento sobre a camada de aterro, quando possível;
• Projetar fundações com cota de assentamento em camadas de solo de mesma
compressibilidade;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Executar aterro com solo reforçado.
5.1.11. Aterros sem Controle Tecnológico
Causas:
• A falta de controle tecnológico na execução do aterro não garante a qualidade do
aterro, podendo apresentar-se mal compactado e conseqüentemente com baixa
resistência mecânica e elevada compressibilidade;
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• Aterros executados com entulho podem causar deformação da camada na presença de
águas pluviais; o entulho faz com que a camada fique com índice de vazios muito
grandes, assim com a água da chuva os grãos de solo do aterro tendem a migrar para
os vazios deixados pelo entulho;
• Falta de sistema adequado de drenagem, que permita escoamento rápido da água de
chuva;
Terreno Atual
Terreno Natural
Aterro
Soluções:
•
Verificar previamente a qualidade e quantidade do material de empréstimo;
•
Realizar ensaios de compactação e controle tecnológico;
•
Projetar sistema adequado de drenagem para águas pluviais;
•
Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
•
Reforço com estacas mega ou micro estaca.
5.1.12. Rebaixamento do Lençol Freático
Causas:
• Rebaixamento do lençol freático causa um acréscimo de tensões efetivas no solo,
causando sobrecarga nas camadas de fundações;
•
Deficiências de projeto não considerando esta possibilidade;
• Quantificação inadequada de recalques possíveis por este efeito;
• Valas ou outras escavações acarretando no rebaixamento do lençol freático
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TERRENO ATUAL
TERRENO NATURAL
NA (NÍVEL D'ÁGUA)
NA
NA
ESCAVAÇÃO
REBAIXAMENTO
Soluções:
• Prever o acréscimo de tensões efetivas no dimensionamento das fundações;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço e fundação com estacas tipo mega ou micro-estaca.
5.1.13. Elevação do Lençol Freático
Causas:
• Ocorre diminuição de pressão efetiva das camadas de fundações e conseqüente
redução de resistência e aumento de deformação;
• Deficiências de projeto não considerando esta possibilidade;
• Quantificação inadequada de recalques possíveis por este efeito;
• Infiltração de água e saturação das camadas do subsolo;
• Aumento do nível d’água de rios, lagos e inundações;
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NA (NÍVEL D'ÁGUA)
NA
NA final
NA
NA inicial
ELEVAÇÃO
Soluções:
• Quando houver possibilidade de ocorrer elevação do lençol freático, deve-se evitar
apoiar as fundações em camadas cujo comportamento e duvidoso;
• Prever a redução das tensões efetivas e seu efeito no projeto de fundação;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço e fundação com estacas tipo mega ou micro-estaca.
5.1.14. Cavernas no Subsolo
Causas:
•
É possível haver e ou surgir vazios no subsolo decorrentes de desabamentos
subterrâneos que poderão causar deformações não previstas no projeto de fundações;
•
Erosões por infiltrações de água;
•
Solapamentos de redes hidrosanitárias;
•
Cavernas de exploração de água em terrenos em regiões cársticas.
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Soluções:
• Realizar investigações geológico-geotécnicas, para procurar quantificar o problema;
• Evitar apoiar as fundações em solos sobre cavernas subterrâneas;
• Projetar considerando esta possibilidade, quando previsível;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Injeção de solo cimento ou nata de cimento;
• Reforço e fundação com estacas tipo mega ou micro-estaca.
5.1.15. Excesso de Vegetação
Causas:
• Excesso de vegetação, pode alterar a umidade do solo podendo causar deformação,
não prevista, da camada de solo;
• Raízes de grandes árvores podem danificar a estrutura da fundação, causando
recalques diferenciais.
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Soluções:
• Evitar o excesso de vegetação em solos saturados; e evitar o plantio de árvores
frondosas muito próximas às edificações;
• Acompanhar os recalques e aguardar estabilização;
• Reforço e fundação com estacas tipo mega ou micro-estaca.
5.2.
Recalques e Subsidências
Consiste na movimentação vertical da superfície do terreno, manifestando-se pelo
afundamento do terreno e ocasionados pela deformação vertical de camadas do subsolo.
5.2.1. Aterros
Causa :
• Execução de aterros sobre solos compressíveis, onde o peso do aterro e eventuais
sobrecargas provocam o adensamento da camada, acarretando-se recalques na
superfície do aterro;
• Compactação inadequada do aterro, gerando uma massa compressível, que com o
tempo sofre ação do seu peso próprio e de sobrecarga acomodando-se, provocando
afundamentos e deformações na superfície do aterro;
• Deficiência do sistema de drenagem e rompimento de bueiros ou galerias, sob os
aterros.
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RECALQUE
RUPTURA DE BUEIRO
Solução:
• Estudo de recalques com proposição de medidas estabilizadoras como troca do solo de
fundação, drenagem profunda ou aplicação de sobrecarga prévia;
• Execução de aterro adequadamente compactado com controle tecnológico;
• Reconstrução de aterro e bueiro, com dimensionamento adequado de sua fundação.
5.2.2. Solos Colapsíveis
Causa :
• Em solos colapsíveis o fenômeno de subsidência ocorre pela destruição de uma
estrutura muito instável do arranjo das partículas, solos porosos, quando submetido à
ação da água. Provocando uma brusca e acentuada redução de volume;
• A ação as água nestes solos pode ocorrer devido à ruptura de condutos de água ou
esgoto, infiltração de águas de chuva, ascensão do lençol freático, etc.
• Deficiência de IGG e projeto geotécnico.
Solução:
• Execução de um levantamento geológico geotécnico da área, através de mapas e
cartas e investigações, que permitam identificar a presença do fenômeno, a fim de
tomar-se medidas preventivas;
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• Ensaios de laboratório para caracterizar e quantificar o problema e soluciona-lo;
• Manutenção das redes de água e esgoto;
• Reconstrução da tubulação, com dimensionamento adequado de sua fundação.
• Impermeabilização da superfície e rede de drenagem adequada.
5.2.3. Solos Expansíveis
Causa:
• Em solos expansíveis o aumento de umidade por qualquer tipo de infiltração poderá
acarretar em deslocamentos para cima das estruturas apoiadas nestes solos, e
conseqüentemente danifica-las;
• A ação as água nestes solos pode ocorrer devido à ruptura de condutos de água ou
esgoto, infiltração de águas de chuva, ascensão do lençol freático, etc.
• Bueiros, galerias, adutoras e outras redes de líquidos, quando danificadas vazam
podendo acarretar em subsidências;
• Deficiência de IGG e projeto geotécnico.
Solução
• Execução de um levantamento geológico geotécnico da área, através de mapas e
cartas e investigações, que permitam identificar a presença do fenômeno, a fim de
tomar-se medidas preventivas;
• Ensaios de laboratório para caracterizar e quantificar o problema e soluciona-lo;
• Manutenção das redes de água e esgoto;
• Reconstrução da tubulação, com dimensionamento adequado de sua fundação;
• Impermeabilização da superfície e rede de drenagem adequada.
5.2.4. Áreas Cársticas
Causa :
• A carstificação é um fenômeno natural que consiste na dissolução de rochas por
solúveis, como calcárias ou carbonáticas, por ação de águas subterrâneas, formando
rios subterrâneos, aonde as fendas vão se alargando lentamente (centímetros por
séculos)
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• O processo de carstificação pode ser acelerado por ação humana, com alteração de
das propriedades físico químicas da água através de poluentes ou movimentação das
águas de superfície por ação exploração de águas subterrâneas com bombeamento,
alterando sua dinâmica. Estas alterações nas feições cársticas podem desencadear
processos de subsidência.
Solução:
• Execução de um levantamento geológico geotécnico da área, através de mapas e
cartas e investigações, que permitam identificar a presença do fenômeno, a fim de
tomar-se medidas preventivas;
• Fundações profundas e injeções de solo cimento ou nata.
5.3. Erosão
O processo erosivo consiste na destruição da estrutura do solo e sua remoção por ação
de águas superficiais.
A erosão geralmente é iniciada pelo impacto das chuvas em um solo desprotegido,
desagregando suas partículas, e aos poucos liberando porções destas partículas. Esta
ação inicial é complementada pela ação do escoamento superficial, que com sua
velocidade e energia arrastam as partículas liberadas.
Em função das características geotécnicas do material o processo pode alcançar maiores
ou menores proporções.
Nas obras de escavações há a remoção da camada vegetal e alteração da superfície do
terreno natural, estas ações do homem afetam a drenagem natural do terreno e expõe os
solos sub superficiais ao processo de erosão.
Assim, cabe ao engenheiro geotécnico, prever a intensidade de tais problemas,
considerando a suscetibilidade dos solos, volumes e velocidades da água de chuva,
profundidade do lençol freático e declividades do terreno. E, propor soluções provisórias e
permanentes, respectivamente para as fases de execução das obras de terraplenagem e
posteriormente a elas.
As principais causas da erosão e respectivas soluções estão apresentadas a seguir:
5.3.1. Remoção da Vegetação
Causa:
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• Conforme descrição do fenômeno acima, a remoção da vegetação retira a proteção
natural do terreno, expondo o solo á ação das chuvas, desencadeando a erosão.
Solução:
• Recomposição da vegetação nos locais descobertos por plantio de gramas;
• Implantação de sistemas de drenagem superficial, provisório, durante a execução das
obras com cordões em solo e valetas, ou definitivo, com canaletas, escadarias
hidráulicas, bocas de lobo, galerias etc.
S O LU Ç Ã O P A R A D R E N A G E M P R O V IS Ó R IA
E M Á R E A S C O M E R O S Õ E S E M S U LC O
F A IX A C O M
GRAMA
A
ACOM PANHA
C U R V A D E N ÍV E L
D O TE R R E N O
S U LC O S D E
E R O SÃ O
CORDÕES EM
S O LO
i=S E N TID O D E
ESCOAM ENTO DAS ÁGUAS
A
PLANTIO DE
GRAMA
CORDÃO
EM SOLO
SEÇÃO A-A
5.3.2. Concentração de Fluxo D’água
Causa:
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• A concentração de fluxo d’água, geralmente advindo de precipitação das chuvas, gera
um escoamento com energia da água que, em contato com o terreno natural,
desencadeia o processo de erosão;
• Sistemas de drenagem ineficientes ou mesmo de escoamentos irregulares acarretam a
concentração de fluxos d’água;
• Concentração de águas pluviais através de ruas, galerias, bueiros e eventualmente
esgotos;
• Lançamento final da galeria de maneira inadequada, sem os cuidados necessários
para dissipação de energia, iniciando um processo erosivo que a medida de sua
evolução vai destruindo a rede, e formando boçorocas.
LANÇAMENTO INADEQUADO
EROSÃO
Solução:
• A soluções devem ser concebidas nas fases de projeto, prevendo-se as situações
mais criticas, quantificando o volume e velocidade da água;
• Implantação de sistemas de drenagem superficial com dissipadores de energia;
• Projetar e executar cordões de solo, sacos de solo cimento ou pedras definitivamente
ou provisoriamente, dependendo da situação;
• Dimensionamento e implantação de escadarias hidráulicas com caixas de dissipação;
• Criar bacias de acumulo ou amortecimento da energia da água, com respectivo
dimensionamento de sistema de extravasamento;
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, sacos de solo cimento e muros de
arrimo.
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5.3.3. Solos Suscetíveis à Erosão
Causa:
• A execução de obras de terraplenagem altera o sistema de drenagem natural e pode
expor solos suscetíveis à erosão;
• Remoção da camada superficial de solos mais argilosos expondo solos residuais,
geralmente suscetíveis a erosão;
• Exposição de; solos desagregáveis, de camadas de solo estruturado com lentes
arenosas e solos expansíveis;
• Aterros executados sem compactação adequada.
Solução:
• A suscetibilidade dos terrenos à erosão é determinada pelas características geológicogeotécnicas dos solos;
• Através dos ensaios de caracterização dos solos pode-se estimar o comportamento
dos solos a erosão;
• Recomposição da vegetação nos locais descobertos por plantio de grama;
• Projeto e implantação de sistemas de drenagem superficial adequado à vulnerabilidade
dos solos;
• Proteção superficial de taludes com hidrossemeadura, argamassa, pintura asfáltica
com trepadeiras e pano de pedras;
• Estabilização ou contenções de taludes, com retaludamento, sacos de solo cimento e
muros de arrimo
5.3.4. Aterros sem Controle Tecnológico
Causa:
• A execução de aterros com utilização de técnicas inadequadas, sem controle
tecnológico, resultam em aterros fofos com a superfície final altamente suscetível à
erosão, o que pode comprometer rapidamente a obra;
• Segue-se abaixo algumas práticas inadequadas que podem comprometer a obra:
- execução de aterro lançando-se o solo sobre a superfície natural sem execução de
compactação, ou com compactação deficiente;
- execução do aterro em camadas muito espessa;
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- a não observância do grau de compactação (GC) e umidade adequada;
- má compactação na interface com a superfície do talude.
Solução:
• Execução do aterro em camadas horizontais de no máximo 25 cm;
• Controle tecnológico das camadas do aterro através da verificação de espessuras, grau
de compactação e desvio de umidade em função dos resultados de ensaios de
laboratório;
• Compactação da superfície final do aterro com solo mais argiloso;
• Implantação de sistema de drenagem superficial com canaletas e escadarias,
reduzindo o escoamento sobre o talude;
• Em talude remover ou compactar a camada solta superficial e proteção superficial dos
taludes com plantio de grama;
• Retaludamento de corte, aterro ou misto
5.4.
Deslizamento
Os deslizamentos são movimentações de massa de solo, em taludes, de variadas
dimensões, que podemos dividir basicamente em escorregamentos, quando ocorrem de
maneira rápida em taludes naturais de corte ou aterro, e rastejos que desenvolvem de
maneira lenta, sobretudo em terrenos naturais.
O escorregamento pode ocorrer por diversos fatores, destacando-se à ação da água e da
gravidade.
A presença de trincas ao longo do talude pode indicar o início do processo. A situação
será mais crítica quanto maiores e mais extensas forem estas manifestações.
Os rastejos envolvem geralmente grandes massas de materiais, ocorrendo
preponderantemente em solos de alteração (originados no próprio local) e tálus.
O tálus é um tipo de solo originado por movimentações gravitacionais de massa
antigas, que geralmente apresenta-se em condição de instabilidade natural,
sobretudo quando sofrem alteração de sua geometria em implantação de cortes e
aterros.
As principais causas dos deslizamentos, vislumbrando as fases de execução e de
ocupação, com indicação prevenção e soluções, estão apresentadas a seguir.
5.4.1. Fase de Execução
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5.4.1.1. Remoção da Camada Superficial
Causa:
• Os terrenos naturais que sofreram remoção indiscriminada da cobertura vegetal estão
mais sujeitas à ocorrência de escorregamentos superficiais de erosão do que aqueles
em que a vegetação foi preservada. Isto porque a cobertura vegetal representa
proteção para o solo, diminuindo o impacto e a infiltração das águas pluviais, além de
proporcionar uma maior resistência, através das raízes;
• Observa-se, entretanto, que a existência generalizada de plantações de bananeiras é
prejudicial à estabilidade dos taludes, pois permite maior infiltração de água, facilitando
a saturação dos mesmos.
Solução:
• Implantação de cobertura vegetal apropriada, associada, quando necessário, a
barreiras vegetais para proteção contra possíveis massas escorregadas;
• Remoção das bananeiras.
5.4.1.2. Escavação
Causa:
• Deficiências de IGG e projeto geotécnico;
• Tendo em vista que o tálus é caracterizado por uma massa com pouca estabilidade,
qualquer alteração na sua geometria, em obras de corte, aumentam sua condição de
instabilização. Estas condições associadas à elevação de nível d’água no corpo do
tálus, por ocasião de chuvas, sobretudo intensas e prolongadas, podem instabilizá-lo,
desencadeando a movimentação do terreno;
• Execução de cortes em terrenos com altas declividades, para implantação de vias e
quadras, muitas vezes interceptando o lençol freático (chega a apresentar surgência no
pé do talude), pode gerar um quadro de instabilização do terreno;
• Implantação do sistema viário, ou implantação de edificações executadas com
escavações no terreno, resultando em taludes com grandes alturas e/ou inclinações
elevadas. Em muitos casos esta geometria não condiz com as características geológico
geotécnica do solo local, levando a uma condição de instabilidade do talude, que pode
levar ao escorregamento, principalmente, quando submetido à ação das águas;
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•
A saturação do maciço devida elevação do nível d’água, em função da ocorrência de
chuvas intensas e prolongadas, ruptura de redes de água e / ou esgoto, ou excessiva
quantidade de fossas, resulta na aceleração do processo.
INCLIN AÇÃO
EXCESSIVA
ALTURA
EXCESSIVA
RU PTURA
Solução:
• IGG e projeto geotécnico adequado;
• Impermeabilização da superfície do terreno;
• Desvio e canalização das águas conduzidas naturalmente para a superfície do corpo
de tálus;
• Execução de estudo de estabilidade de talude, com definições de estabilização com:
retaludamento, solo reforçado com geossintéticos ou chumbadores ou cortinas;
• Execução de redes de drenagem superficial, com canaletas, escadarias hidráulicas e
galerias, desviando e canalização as águas que naturalmente eram aduzidas para a
área mobilizada;
• Execução de sistema de drenagem profunda;
• Reparos e manutenção de redes de água e / ou esgoto.
5.4.1.3.
Aterros
Causa:
• Deficiência nas especificações e seqüência construtiva do projeto geotécnico;
• Falta de ensaios de compactação e controle tecnológico;
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• Em aterros executados sem qualquer controle tecnológico, onde geralmente o
material é simplesmente lançado sem nenhuma compactação ou executados com
compactação insuficiente, e não são tomados os cuidados necessários para
limpeza e drenagem interna (quando necessária) da superfície de assentamento
do aterro, podem apresentar condições de instabilidade;
• Nas condições anteriores, em ocasião da ocorrência de chuvas, ocorre o
desenvolvimento de caminhos preferenciais de escoamento, sobretudo na
interface do aterro com o terreno natural, onde muitas vezes não foi removida a
vegetação local, levando ao escorregamento do talude.
ATERRO LANÇADO
SEM CONTROLE
BASE DO ATERRO SEM LIMPEZA DA
VEGETAÇÃO E CAMADA VEGETAL
RUPTURA
Solução:
•
•
•
•
Projeto com especificações técnicas indicando procedimentos de execução e controle
tecnológico;
Execução de obras de aterro com controle tecnológico;
Reconstrução do aterro com controle tecnológico, associada à drenagem e proteção
vegetal;
Execução de drenagem da fundação do aterro quando necessário;
•
Execução do aterro com limpeza e de camada vegetal e em degraus no contato com
maciço existente;
•
Reforço de talude por retaludamento, solo reforçado com geossintéticos ou
chumbadores,
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5.4.1.4. Águas Pluviais
Causa:
• Deficiência de projeto de drenagem;
• Lançamento inadequado e concentração de águas de chuvas, devido a rede de
drenagem deficientes, ou mesmo inexistente com capacidades insuficientes, acabam
por infiltrar no terreno através de trincas e fissuras, comprometendo a estabilidade de
taludes de corte e aterros, levando-os a ruptura;
• Condição agravada por ocasião de chuvas intensas e prolongada.
Solução:
• Projeto de drenagem adequados com definição de dispositivos de dissipação de
energia;
• Implantação de sistemas adequados de coleta e condução das águas pluviais,
provisórios com cordões e valetas, e definitivos, através de canaletas de base e crista
de taludes, escadarias hidráulicas, galerias e lançamentos adequados;
•
Obturação de trincas com solo argiloso compactado e execução de proteção
superficial.
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, muros de arrimo, solo reforçado com
geossintéticos ou chumbadores ou cortinas.
5.4.2. Fase de Ocupação
5.4.2.1. Águas Servidas
Causa:
• Lançamento de águas servidas no terreno, decorrente da inexistência de sistemas de
esgoto adequados, permite uma infiltração contínua no solo, provocando sua saturação
e conseqüente ruptura de cortes e aterros;
• Problema agravado nos períodos chuvosos, quando a saturação do solo aumenta
naturalmente.
Solução:
• Implantação de sistema adequado de coleta e condução das águas servidas;
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, muros de arrimo, solo reforçado com
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geossintéticos ou chumbadores ou cortinas.
5.4.2.2. Infiltrações de Água
Causa:
• Ruptura e vazamentos de tubulações de drenagem e hidrosanitárias provocando a
saturação do solo e a diminuição da sua resistência, levando a instabilização de cortes
e aterros;
• Aterros mal executados que se deformam com tempo rompendo as redes
hidrosanitárias e de drenagem.
Solução:
• Manutenção da rede existente;
• Implantação de sistema adequado de tubulações;
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, muros de arrimo, solo reforçado com
geossintéticos ou chumbadores ou cortinas.
5.4.2.3.
Fossa Sanitária
Causa:
•
Fossas sanitárias, geram infiltrações no solo, onde, em função da sua quantidade e
permeabilidade do solo, levam a uma saturação gradual do terreno. Esta saturação
pode acarretar escorregamentos em taludes do loteamento. Quanto maior a
densificação de fossas e a declividade do terreno, mais crítica é a situação;
• Aterros mal executados que se deformam com tempo rompendo as redes
hidrosanitárias e de drenagem.
Solução:
•
Implantação sistema de rede de coleta de esgotos e de dispositivos para tratamento e
disposição de esgotos;
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, muros de arrimo, solo reforçado com
geossintéticos ou chumbadores ou cortinas.
5.4.2.4. Deposição de Lixo
Causa:
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• Acumulo de lixo e entulho em pontos do loteamento, sobretudo em terrenos
inclinados e junto a taludes, gera uma massa com consistência muito fofa e alta
porosidade, que com presença de água permite uma rápida saturação, levando
ao escorregamento. Este escorregamento pode envolver apenas a massa de lixo,
ou atingir parte da superfície do terreno;
• Quadro torna-se crítico, quando o lixo é lançado juntamente com as águas
servidas, junto a linhas de drenagem naturais, e margens de córregos;
• Além do risco de escorregamentos, o acumulo de lixo também é uma ameaça
para a saúde da população;
Solução:
• Remoção do lixo e definição de locais adequados para sua deposição;
• Orientação e conscientização da população local;
• Implantação ou melhoria do serviço público de coleta;
• Estabilização de taludes, com: retaludamento, muros de arrimo, solo reforçado com
geossintéticos ou chumbadores ou cortinas.
5.5 . Quedas de Pedras
A queda e rolamento de pedras se dão por ação da gravidade, constituído por
movimentos rápidos, predominantemente em queda livre, que se dá em superfícies
rochosas, ou terreno com presença de matacões, conforme descrito a seguir.
5.5.1 Descontinuidade de Maciços Rochosos
Causa:
•
Deficiências de IGG, projeto geotécnico e acompanhamento de obra;
•
Taludes em rocha, naturais ou escavados, geralmente com altas declividades, que
apresentam descontinuidades do maciço rochoso, propiciam isolamento de blocos
unitários de rocha, subpressão através do acumulo de água, ação do intemperismo,
descontinuidades ou penetração e crescimento de raízes, gerando a queda de blocos.
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Solução:
• Remoção manual e individual dos blocos instáveis;
• Fixação dos blocos instáveis através de chumbadores ou tirantes;
•
Execução de obras de pequeno porte para segurança da encosta rochosa (cintas,
grelhas, montantes etc.) .
5.5.2 . Matacões
Causa:
•
Deficiências de IGG, projeto geotécnico e acompanhamento de obra;
•
Áreas onde ocorrem presença de matacões, ações de intemperismo, processos
erosivos e escavações, podem acarretar no descalçamento da base de apoio do
matacão, resultando o seu rolamento.
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DESCALÇAMENTO
POR EROSÃO
Solução:
•
Reforço das condições de apoio do matacão, com a execução de pequenas obras;
•
Desmonte e remoção do matacão.
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