Terras-Raras: Aplicações e Tendências do Mercado para os Próximos Anos Marcos Flavio de Campos, José Adilson de Castro, Daniel Rodrigues Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda RJ Apoio: CNPq, FAPERJ, CAPES, FINEP Marcos Flavio de Campos, Dr Engenheiro Metalurgista (EPUSP) 1991 Mais de 20 anos de experiência com ímãs de terras-raras (desde 1992) Mais de 20 anos de experiência em materiais magnéticos (desde 1992) Mestrado (1995) e Doutorado (2000) em Materiais Magnéticos (EPUSP) Professor do Departamento de Engenharia Mecânica – UFF Volta Redonda – desde 2008 Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica – UFF Volta Redonda – desde 2008 Disciplinas: Metalurgia Física, Difração de Raios-X, Transformações de Fase, Metalurgia do Pó, Conformação Mecânica, Materiais Magnéticos Orientações Concluídas: 3 Doutorados, 7 Mestrados Resumo i) Tendências do mercado ii) Aplicações iii) Pesquisa e Desenvolvimento na UFF – Universidade Federal Fluminense – Volta Redonda RJ O que são as terras raras? Algumas terras raras são abundantes (Ce, La, Nd) e outras são mais escassas (Eu, Tb) Log (abundância, em ppm) 6 O Si Al Ca Na K Mg Ti 4 H P F S C 2 Li N B 0 Be -2 Elemento Fe Mn Origem do nome “terra-raras”: Mais de 200 anos atrás, esse minério (“terra”) era “raro” na Europa, porém era encontrado na Suécia Ba Sr Zr Ni Zn Rb Ce Cl Cr Cu Nd La Pb Th Nb GdDy Sc Co Ga Y Pr ErYbHf As Sn Cs Sm Ta U Mo Eu Br Tl Ge Tb Ho W Lu In I Tm Cd Hg Sb Ag Se Pt Pd Bi V Os Ru Re Te Re Au Ir -4 Ytterby é a origem dos Z - Número Atômico nomes Y, Tb, Er, Yb Sc (N.A.=21), Y (N.A.=39) e a série dos Lantanídeos La (N.A. 57), Ce, Pr, Nd, Pm, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Er, Tm, Yb e Lu (N.A. 71). Elementos com número atômico ímpar são menos abundantes (regra de Oddo-Harkins) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Principais Aplicações de Terras Raras • • • • • • Ímãs Nd, Pr, Dy, Sm Fósforos Luminescentes Eu, Tb, Y Catálise La, Ce Polimento de vidro Ce Baterias recarregáveis La or mischmetal Lasers Nd, Er Nota: Ímãs SmCo são melhores para aplicações em altas temperaturas, mas o alto preço do cobalto tem limitado seu uso Cobalto ~25 U$/kg Mercado de Terras-raras: Imprevisível Em 2015, o interesse pelas terras-raras pesadas Európio e Térbio diminuiu 2015 --U$/kg FOB China Európio 99% Térbio 99.9% 12/mar 01/set 12/mar 01/set 450 150 850 U$/kg Preços de Eu e Tb caíram em 2015. Isto é atribuído a substituição de lâmpadas fluorescentes compactas (CFL) por lâmpadas de LED Tue Oct 13, 2015 8:01pm EDT Lynas blames illegal China miners for weak rare earth prices http://www.reuters.com/article/201 5/10/14/lynas-corp-rareearthsidUSL3N12D6EE20151014#R0TjVzM MELteW1iW.99 400 Pico de preços de terra-raras em 2011 Consequências: i) Substituição de Terras-raras ii) Novas Minas Estes dois fatores provocaram queda de preços desde 2011. Agora, há superprodução, especialmente na China. Preços das Terras Raras em 20/11/2015 (China) Nd75%-Pr25% Óxido La 99.9% Ce 99.9% Pr 99.5% Nd 99.5% Sm 99% Eu >99% Gd 99% Tb 99.99% U$ /kg FOB 1,8 1,7 51 41 2,1 95 12,3 401 Metal La Ce Pr Nd U$ /kg FOB 4,9 4,7 79 52 Tb 587 Dy 99.9% Er 99.9% Y 99.999% NdPr 99.5% 223 33 4,5 Dy 289 43,6 NdPr 56 Cobalto ~25 U$/kg Nos ímãs Nd2Fe14B, 1/3 é Nd Nos ímãs SmCo5, 2/3 é Co Preços de óxidos de Terras-Raras em Agosto de 2014 (pelo menos 99% de pureza) China FOB US$/kg) China Dom (US$/kg) La2O3 CeO2 Pr6O11 Nd2O3 Sm2O3 Eu2O3 Gd2O3 Tb4O7 Dy2O3 Y2O3 5 5 120 60 7 725 47 615 340 13 3 2 80 44 3 425 17 413 215 6 Porcentagem de Terras Raras em diferentes Minerais N.D. = não disponível Bastnasita Monazita Loparita Argilas Iônicas Bayan Obo Inner Mongolia Mountain Pass USA CBMM Araxa Brazil Mount Weld Australia Guangdong China SKK South Africa Lovozersky Russia Longnan Jiangxi China La2O3 23.0 33.2 30.6 25.5 23.0 20.7 28.0 1.8 CeO2 50.0 49.1 44.1 46.7 42.7 45.8 57.5 0.4 Pr6O11 6.2 4.3 4.6 5.32 4.1 5.1 3.8 0.7 Nd2O3 18.5 12.0 15.3 18.5 17.0 17.7 8.8 3.0 Sm2O3 0.8 0.8 1.58 2.27 3.0 N.D. 1.0 2.8 Eu2O3 0.2 0.1 0.38 0.4 0.1 0.1 0.1 0.1 Gd2O3 0.7 0.2 1.28 0.9 2.0 N.D. 0.2 6.9 Tb4O7 0.1 traços 0.12 0.1 0.7 0.2 0.1 1.3 Dy2O3 0.1 traços 0.42 0.1 0.8 1.0 0.1 6.7 Y2O3 traços 0.1 1.29 0.3 2.4 4.2 traços 65.0 Monazita Araxá: 45% CeO2, 30% La2O3, 15% Nd2O3, 5% Pr6O11, 5% restante Sm2O3, Gd2O3, etc 5 Elementos Críticos • Neodímio (Nd) • Praseodímio (Pr) • Európio (Eu) • Térbio (Tb) • Disprósio (Dy) Explicação: Nd, Pr, Tb, Dy são usados em ímãs Didímio = Nd + Pr (usualmente 75%Nd + 25% Pr) Não é possível extrair Nd e Pr sem extrair também Ce e La Atualmente, há significante superprodução de Cério. Pesquisa e desenvolvimento deve focar em novas aplicações para o Cério. Para aplicações em refino de petróleo, óxido de Lantânio é preferido. Sumário das Principais Aplicações (em volume) • • • • • • • • As maiores aplicações de terras-raras em termos de valor agregado são em ímãs e fósforos luminescentes. Nd, Pr, Tb, Dy e Eu são as cinco terras raras mais caras Nd, Pr, Dy e Tb ímãs, Eu , Tb, Y, Ce, La fósforos luminescentes. Não é necessário separar Nd e Pr para a produção de ímãs. Pode ser usada a liga metálica Nd75%-Pr25% Ce e La têm diversas aplicações, mas são muito abundantes. Baterias Ni-M-H (M= metal, como o lantânio) ainda são usadas, mas as baterias Li íon já estão dominando o mercado, e isso reduz a demanda por lantânio e mischmetal nas baterias Ni-M-H. Lantânio tem importante aplicação em catálise no refino de petróleo, e a Petrobrás consome anualmente 900 toneladas de óxido de Lantânio, usado na estabilização de zeólitas. Óxido de cério é usado em grande volume para polimento de vidros. A aplicação de Cério em lâmpadas de LED está aumentando. Mineradores iniciantes na produção de terras raras devem levar em conta que o concentrado de terras raras tem baixíssimo valor comercial, e a separação de óxidos de terras raras é essencial para agregar valor. Contudo, existem algumas aplicações de mischmetal (terras raras misturadas) em metalurgia e em baterias. Aplicações Específicas Importantes mas em Menor Volume Fitas Supercondutoras (TR)Ba2Cu3O7-x onde TR pode ser Y ou Gd ou Sm ou Dy Zircônia estabilizada com Ítria ou Céria (cerâmica de alta tenacidade, usada por exemplo em facas de cerâmica) Liga Terfenol-D, usada em sensores, com formula TbxDy1-xFe2 (x ~ 0.3). Essa liga é utilizada como sensor magnetostrictivo Lasers Nd usado em lasers do tipo Nd:YAG, uma granada ítrio-alumínio dopada com neodímio Nd:Y3Al5O12. YAG = Yttrium-Aluminum-Garnet (Garnet = Granada) Er (Érbio) usado em lasers Er:Y3Al5O12 (fibra óptica) Yb (Itérbio) usado em Lasers (Yb:YAG) (Yb:YVO4) Fósforos Luminescentes Eu -> Vermelho e Azul Tb -> Verde Cor Vermelho Verde Azul Fósforo Aluminato Fósforo Fosfato Y2O3: Eu3+ (YOX) CeMgAl11O19: Tb3+ (CAT) LaPO4: Ce, Tb3+ (LAP) BaMgAl10O17: Eu2+ (BAM) (Sr, Ca, Ba)10(PO4)6Cl2: Eu2+ (SCA) Chip LED Azul InGaN + Fósforo amarelo YAG (YAG=Y3Al5O12) = luz branca Lâmpadas de LED típicas contém LED Azul InGaN/GaN acoplado com fósforo amarelo (YAG):Ce3+ YAG= Yttrium-Aluminum-Garnet - granada de Ítrio-Alumínio, pode ter Gd: (Y0.77Gd0.2Ce0.03)3Al5O12 Lâmpadas de LED usam os baratos Ítrio e Cério ! Lâmpadas Fluorescentes Compactas usam Európio e Térbio (sistema RGB – luz branca) Pesquisa recente (outubro/2015) visa alternativas (Nitretos dopados com Manganês): Vermelho sem usar terras-raras Verde com menos Térbio http://phys.org/news/2015-10-fluorescent-physics.html 5 gramas de terras raras em cada Lâmpada fluorescente. Lâmpadas fluorescentes nos Estados Unidos consomem > 1000 ton/ano em Y, La e dopantes Eu, Tb, Ce (0.5 a 1 g de Eu em cada tela de TV colorida antiga, de tubo de raios catódicos) TV de Plasma usa Eu e Tb, mas pouca quantidade de terras raras é usada em TV de LED Ímãs para Motores de Alta Eficiência É estimado que 45-50% da Energia Elétrica do Mundo é Gasta em Motores Elétricos. Iluminação usa ~20% da Energia Mundial. As Normas Européias e Norte-Americanas estão mais rígidas quanto a Eficiência de Motores. http://www.iec.ch/perspectives/government/sectors/electric_motors.htm http://www.eia.gov/todayinenergy/detail.cfm?id=18151 Na Europa, desde 1 / janeiro / 2015 a Classe IE3 (Eficiência Premium) é obrigatória para motores de 7.5 kW a 375 kW Uma da maneiras de aumentar a eficiência de motores elétricos são ímãs permanentes Existe a tendência de uso de ímãs de ferrite de estrôncio ou NdFeB em motores elétricos de alta eficiência Fluxo Magnético gerado aumenta com o volume dos ímãs Br NdFeB ≈ 3 Br ferrite de estrôncio Uso de NdFeB permite miniaturização Br Ld d B 2 2 2 2 2 R (L d ) R d B = densidade de fluxo magnético também chamado Indução magnética Br =indução remanente R= raio do cilindro L= comprimento do cilindro Aplicação de ímãs em Motores de Alta Eficiência: Carros Elétricos Os 4 Carros Elétricos mais vendidos em 2015 (USA): Tesla Model S, Nissan Leaf, BMW i3, Chevy Volt Motores utilizados em carros elétricos são um exemplo das tendências de projeto para melhorar eficiência. O BMW i3 usa um motor híbrido-síncrono (HSM) com ímãs permanentes NdFeB. Os motores HSM são uma opção típica em carros elétricos. O Nissan Leaf usa ímãs permanentes NdFeB (com reduzido Disprósio) em motor de corrente alternada. A primeira geração do Chevy Volt utilizava ímãs NdFeB em seus dois motores, mas um destes motores teve ímãs de NdFeB substituídos por ímãs de ferrite nas versões mais recentes. Os motores do Chevy Volt são motores síncronos com ímãs permanentes. A grande maioria dos motores de carros elétricos e híbridos comerciais emprega ímãs permanentes, com a notável exceção da Tesla Motors. Ímãs NdPrFeB em Turbinas Eólicas Gigantes Energia Eólica já é a mais barata no Reino Unido e Alemanha O vento é mais forte e mais estável a 100 metros de altura Geradores tradicionais são ineficientes com pouco vento. Turbinas com ímãs podem operar mesmo quando o vento está fraco. Uma turbina eólica de 3 MW pode precisar de 2.700 kg de ímãs NdFeB (~1 ton Nd) Em geral, a substituição de NdFeB (d=7,4 g/cm3) por Ferrite de Estrôncio (d=5 g/cm3) requer 3 a 10 vezes o mesmo volume, dependendo do projeto. Estimativa da Demanda de Terras Raras em ímãs (NdPrFeB) Ímãs em turbinas eólicas: demanda de 1.500 a 4.000 toneladas/ano. Indústria automobilística convencional (autopeças): 7.000 a 10.000 toneladas/ano Demanda total de terras raras em ímãs 25.000 a 40.000 toneladas/ano. Demanda total de terras raras ~150.000 toneladas/ano, ~3 Bilhões de Dólares Sumário Turbinas Eólicas Gigantes: Cada turbina requer várias toneladas de ímãs NdFeB Aplicações com miniaturização (Celulares) também exigem ímãs NdPr-Fe-B Em algumas aplicações NdPr-Fe-B pode ser substituído por ferrites de bário ou estrôncio MnBi ou MnAl são caros e pouco viáveis. O candidato a substituir Nd-Fe-B deve ser um ímã baseado no elemento ferro. Esse material já existe, ferrite de estrôncio - SrFe12O19 Fabricação de ímãs NdFeB no Brasil BRATS – Sintered Filters & Metallic Powders - Cajamar- São Paulo Rotor de motor usado em bomba d’água elétrica automotiva. Ímãs são usados em componentes na indústria automobilística A BRATS é uma pequena produtora de ímãs aglomerados NdFeB (Nd bonded magnets) e usa matéria-prima da Molycorp (Neo). Utiliza 3,5 toneladas por ano de matéria-prima. Logo após o pico de preços de 2010-2011, um relatório do DOE (Departamento de Energia) do Governo dos Estados Unidos classificou várias Terras-Raras como extremamente relevantes para energia limpa e com risco de fornecimento, ver pag 115 do texto: http://energy.gov/sites/prod/files/DOE_CMS2011_FINAL_Full.pdf Detalhe: Praseodímio (Pr) listado como “não-crítico” Ítrio (Y) listado como “crítico” Metais Essenciais para “Energia Limpa” em Dezembro de 2011 http://energy.gov/sites/prod/files/DOE_CMS2011_FINAL_Full.pdf Em 2015, baterias de Ni-M-H (M=Terra Rara) estão sendo substituídas por Lítio íon Lâmpadas de LED estão substituindo lâmpadas fluorescentes (as quais usam Eu, Tb) 26 Agosto 2015 O Fechamento da Mina Mountain Pass – Molycorp, situada na Califórnia, implica em extrema cautela quanto a investimentos em mineração em Terras Raras (foto Google Maps) Los Angeles (~3 horas) Las Vegas (~1 hora) Brasil tem grandes reservas de monazita (Ce, La, Pr, Nd, Y)PO4 “Se você tem Nióbio, então você pode ter também terras raras leves (Ce,La,Nd,Pr)” “Se você tem Estanho, então você pode ter terras-raras pesadas”: Pitinga - Amazonas, Província Estanífera de Goiás Monazita é pobre em terras-raras pesadas CIF (Companhia Industrial Fluminense), agora AMG, produziu mischmetal até 1995 Após o pico de preço em 2011, novo interesse no Brasil por Terras-Raras Porém, em 2015, a baixa de preços de Terras-Raras exige cautela Terras Raras podem ser subproduto de minas de tântalo, por exemplo A AMG, próximo de São João del Rei – Minas Gerais Pesquisa na UFF – Volta Redonda Redução de Neodímio Metálico Modeling the Neodymium Metallic Reduction from Molten Salts. Materials Science Forum, v. 802, p. 607-612, 2014. Análise Microestrutural de Ímãs NdPrFeB Microstructural Characterization of a High Copper (Nd0.75Pr0.25)2Fe14B Magnet. Materials Science Forum, v. 802, p. 518-523, 2014. EBSD Texture Analysis of NdFeB Magnets. Materials Science Forum, v. 727-728, p. 135-139, 2012. Cinética de crescimento de grão em Ímãs NdPrFeB Grain Growth Kinetics of (NdPr)2Fe14B Magnets. Materials Science Forum, v. 802, p. 540-545, 2014. Efeito de tamanho de grão sobre propriedades magnéticas de ímãs sinterizados Effect of Grain Size on the Coercivity of Sintered NdFeB Magnets. Materials Science Forum, v. 660, p. 284-289, 2010. Modelos de Curvas de Histerese Stoner-Wohlfarth model for the anisotropic case. Journal of Magnetism and Magnetic Materials, v. 345, p. 147-152, 2013. Hysteresis Modeling of Nanocrystalline NdFeB Magnets. Journal of Superconductivity and Novel Magnetism v. 28, p. 847-859, 2015. Upper Limit for the Coercive Force in NdFeB and PrFeB Magnets. Materials Science Forum, v. 802, p. 596-600, 2014. Otimização de Tratamento Térmico em Ímãs SmCo5, SmCoFeCuZr e NdFeB Heat Treatment Design for NdFe and SmCo5 Magnets with Basis on the Phase Diagram. Materials Science Forum, v. 802, p. 619-623, 2014 Optimizing the Heat treatment of Rare Earth-Transition Metal Sintered Magnets. Materials Science Forum, v. 660, p. 290-295, 2010. Modelo para simular Difusão de Disprósio em ímãs NdFeB Influence of the Grain Size on the Dysprosium Diffusion in NdFeB Magnets. Materials Science Forum, v. 802, p. 546-551, 2014. Modeling the Heat Treatment of Dy-Diffused Nd2Fe14B Magnets: The Shell Model. Materials Science Forum, v. 727-728, p. 146-150, 2012. Ímãs SmCoFeCuZr Modeling hysteresis curves of anisotropic SmCoFeCuZr magnets. Journal of Magnetism and Magnetic Materials, v. 328, p. 53-57, 2013. Microstructural changes during the slow-cooling annealing of nanocrystalline SmCo 2:17 type magnets. Journal of Alloys and Compounds, v. 551, p. 312-317, 2013. Stoner-Wohlfarth Model for Nanocrystalline Anisotropic Sm2Co17 Magnets. Materials Science Forum , v. 775-776, p. 431-436, 2014. Ímãs SmCo5 The Samarium Depleted Zone in SmCo5 Magnets. Materials Science Forum, v. 727-728, p. 169-174, 2012. Redução de Neodímio Modelo para simular processo de redução de neodímio usando fluoretos Modelo matemático baseado em princípios multifase acoplado com equações de Maxwell Limitações devido a formação de gas (CO2) e CF4 na superfície dos eletrodos podem ser investigadas com o modelo Instabilidade de corrente devido a movimentação do líquido e formação de bolhas podem ser previstas Nd2O3 Catodo (tungstenio) (-) 1050 oC Eletrólito (Li Ba Fluorita) Nd metalico Cadinho Domínio computacional (célula de redução) Anodo (grafite) (+) Célula de redução esquemática Redução de Neodímio - Equações do modelo-MHD (1) (2) (3) (4) (6) (5) (8) (7) (10) (9) (11) (12) Federal Fluminense University – Graduate Program on Metallurgical Engineering - Castro et al (13) Redução de Neodímio Turbulência na célula Escoamento e Temperatura Modelo para Simular Difusão de Disprósio em ímãs Adição de disprósio por meio de difusão a partir de uma camada superficial possibilita economizar disprósio em ímãs NdFeB. O modelo baseia-se na 2ª Lei de Fick. Com o modelo, é possível concluir que a cinética de difusão é lenta e deve ser feitas em temperaturas na ordem de 900oC Ímãs NdFeB Curva de histerese de ímã aglomerado NdFeB/Fe medida na UFF Volta Redonda O Modelo permite determinar a fração volumétrica de fase ferro-alpha a partir da curva de histerese Hysteresis Modeling of Nanocrystalline NdFeB Magnets. Journal of Superconductivity and Novel Magnetism v. 28, p. 847-859, 2015. 10 B (kG) 5 0 -5 -10 -40 -20 0 20 40 H (kOe) A partir da microestrutura (nanoestrutura) é possível prever a curva de histerese Ímãs SmCo A partir da microestrutura (nanoestrutura) é possível prever a curva de histerese Modelos para curvas de histerese de ímãs SmCoFeCuZr Modeling hysteresis curves of anisotropic SmCoFeCuZr magnets. Journal of Magnetism and Magnetic Materials, v. 328, p. 53-57, 2013 1,0 m 0,5 0,0 1/d-0,5 -0,5 1/d=0,25 1/d=0 -1,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 h Modelo SW-CLC 1,5 Demanda no Brasil para ímãs de terras raras Existe mercado interno no Brasil para ambos: indústria de motores de alta eficiência e indústria automobilística. Além disso, turbinas eólicas gigantes necessitam ímãs de NdFeB. No Brasil, estão sendo feitos esforços em pesquisa no momento para desenvolver a tecnologia de separação de óxidos e para a produção de terras raras metálicas. A existência de plantas para fabricação de ímãs no Brasil é essencial para viabilizar a cadeia que inclui mineração e separação de óxidos. Conclusões Em termos de preço e volume, a aplicação com maior potencial são os ímãs, sendo alta a demanda por Pr, Nd, Dy e Tb. A substituição de lâmpadas fluorescentes compactas por lâmpadas de LED fez a demanda por Európio diminuir. No presente momento terras-raras, como outras commodities, podem ser pouco lucrativas. Terras Raras podem ser extraídas como subproduto de minas de Estanho, Nióbio ou Tântalo.