East Timor Agriculture Network and Virtual Library Rede agrícola e biblioteca virtual de Timor Leste Documento:TA035 Subsídio para a caracterização tecnológica do amendoim de Timor Author: J. Santos Oliveira Date: 1968 Published by: MISSÃO DE ESTUDOS AGRONÓMICOS DO ULTRAMAR (Junta de Investigações do Ultramar) Comunicação nº 59 Summary A contribution to the tecnological characterization of Peanuts from Timor Peanuts (Aracchis hypogea, L), is one of the legumes with greater capacity to adapt ecologically, and it is cultivated in five continents. Peanut is very important in human diet, as a source of proteins and fats. The sub-products (dry leaves, husks, peels) can potentially be used in animal feed or in industry. Having in mind the low protein and food intake of the timorese people, it is important to increase the production of this crop, even if it is only for domestic consumption. Fifteen samples, originating from trials carried out in the Experimental Station of Betano, in the South of the Island, by the Agriculture and Forestry Services, were analyzed. From the results, we can conclude the following: 1. The peanut seed samples received from Timor have characteristics that are similar to the usual commercial patterns, specially the varieties coming from the Provinces, and the BG variety. 2. As far as planting time is concerned, January and February seem to be the mo st favorable (this conclusion is only based on the analytical characteristics of the seeds, and is not from an agronomic point of view). 3.The oil content is always high, specially in sample BT-1, which surpasses that of many usual types. 4. The protein content of the dried and de-fatted peanut samples demonstrates the great interest of the crop in the improvement of the diet of the timorese populations. 5. The use of the peels as a component in bird feeds is another possibility, aiming at the complete use of the timorese peanut. 6. The oil that is produced seems to be excellent for commercial sale, despite low values of refraction index and density. Never the less, this might be related with the laboratories techniques used, which are a little different from the industrial conditions. Resumo Foram analisadas 15 amostras, que vieram de ensaios realizados na Estação Experimental de Betano, na costa Sul da Ilha de Timor, pelos Serviços de Agricultura e Florestas. Do conjunto de resultados obtidas podemos concluir, em especial, o seguinte: 1 As amostras de semente de amendoim recebidas de Timor apresentam características semelhantes às dos padrões comerciais normais, em especial as variedades provenientes da cultura na Província e a variedade BG, 2 - Quanto à época de sementeira parece mais favorável as épocas de Janeiro o Fevereiro. 3 - O Teor em óleo é sempre elevado, destacando-se o da amostra BT-1, que supera o da maioria dos variedades habituais. 4 - A riqueza proteica das amostras de amêndoa seca e desengordurada demonstram o grande interesse de da cultura na melhoria da dieta das populações timorenses. 5 - O Aproveitamento de película como um componente da alimentação de aves seria outra possibilidade tendo como objectivo o aproveitamento integral do amendoim de Timor. 6 - O óleo produzido parece óptimo para venda comercial, apesar dos valores ligeiramente abaixo do índice de refracção e a densidade. No entanto, isto pode estar relacionado com a técnica laboratorial utilizada, um pouco diferente das condições da industria. Rezumu Subsídiu ba karakterizasaun teknológica fore-rai iha Timór Halo tiha ona análize ida ba amostra sanulu-resin lima (15) ne’ebé mai husi ensaiu ida ne’ebé realiza ka halo iha estasaun esperimentál betano nian, iha Kosta Súl husi rai ida-ne’e nian ne’ebé halo husi servisu ba Agrikultura no Floresta nian. Husi rezultadu sira ne’ebé iha, iha ona konkluzaun ida ne’ebé espesiál tebes hanesan tuirmai ne’e: 1. Amostra ba fore-rai musan ne’ebé simu husi Timór aprezenta karakterístika ida ne’ebé hanesan ho fore-rai ne’ebé iha komérsiu normál nian, espesiál liu ba variadede sira.ne’ebé proviente ba kultura iha provínsia ida- ne’e no variadade BG nian 2. tempu ida ne’ebé di’ak liu atu halo sementeira maka hanesan tempu iha fulan-Janeiru no Fevereiru nia laran 3. Mina fore-rai nia sempre maka’as liu ne’ebé hetan husi amostra BT-1 ida ne’ebé hanesan variadade maioria iha ninia moris- fatin. 4. Fore-rai ne’ebé habai maran husi amostra sira- ne’e, riku ho proteína no mina ne’ebé habai maran tiha ona hatudu interese boot ida atu bele halo di’ak liu tan dieta ba ema Timoroan sira. 5. buat sira seluk ne’ebé bele aproveita husi fore-rai (fore-rai nia restu) ne’ebé sai hanesan hahán ida ba manu sira bele mós halo hanesan posibilidade ida atu bele halo aproveita ida husi fore-rai ne’ebé iha Timór nia laran. 6. mina ne’ebé hetan husi produsaun ida- ne’e di’ak tebes atu bele fa’an ba komérsu mezmu nia valór ki’ikoan tebes. Idane’e bele mós iha relasaun ho téknika laboratóriu ne’ebé utiliza, seluk uitoan ho kondisaun indústria nian. Disclaimer: The availability of a digital version of this document does not invalidate the copyrights of the original authors. This document was made available freely in a digital format in order to facilitate its use for the economic development of East Timor. This is a project of the University of Évora, made possible through a grant from the USAID, East Timor. info: [email protected] Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão MISSÃO DE ESTUDOS AGRONÓMICOS DO ULTRAMAR (Junta de Investigações do Ultramar) Comunicação nº 59 SUBSÍDIO PARA A CARACTERIZACÇÃO TECNOLÓGICA DO AMENDOIM E DO ALGODÃO DE TIMOR I – Subsidio para a caracterização tecnológica do amendoim de Timor II – Subsidio para a caracterização tecnológica do algodão de Timor J. Santos Oliveira LISBOA, 1968 1 J. Santos Oliveira SUBSÍDIO PARA CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMENDOIM DE TIMOR Índice . Pag. 1. Introdução ..................................................................................................................... 3 2. Material e métodos ....................................................................................................... 4 2.1. Material................................................................................................................ 4 2.2. Métodos .............................................................................................................. 4 2.2.1. Métodos de análise física das sementes ................................................... 4 2.2.2. Métodos de análise química .................................................................... 5 2.2.3. Métodos de análise dos óleos 5 3. Resultados .................................................................................................................. 6 4. Discussão dos resultados ........................................................................................... 6 5. Conclusões ................................................................................................................ 10 Bibliografia 2 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão 1. Introdução O Amendoim (Arachis hypogea, L.) é uma das leguminosas com maior capacidade de adaptação ecológica, encontrando-se espalhada pelos cinco continentes, numa faixa limitada pelos paralelos 35° S e 400 N. Vamos, assim, constatar a sua presença nos Açores, em Cabo Verde, na Guiné, em. Angola, em Moçambique e até em Timor, cor um peso maior ou menor nas economias regionais. A importância do amendoim na alimentação humana é tão grande, como fonte de proteínas e de lípidos, que se torna desnecessário insistir sobre ela. Recordemos, apenas, para além das utilizações sitas, como alimento e como matéria-prima para a extracção de óleos, a sua utilização em concentrados proteicos vegetais, tais como o My sore Food, Mutramina, Amama, Saridelé, etc. (7). Os subprodutos (folhas secas, cascas, películas) são ainda potencialmente utilizáveis na alimentação animal ou na indústria. Dentro desta enorme gama de possibilidades certamente existirão uma ou mais com interesse para o caso de Timor, aquele que neste momento nos interessa. Recordemos o baixo nível alimentar e de ingestão de proteínas dos povos Timorenses, para que se justifique, quanto mais não seja para o consumo alimentar interno, o fomento da cultura. Sabendo-se que a Indonésia produziu em 1963/64 cerca de 403 000 t e a Austrália 22 000 t, com rendimentos médios de 920. e de 1 220 kg/ha respectivamente (12), é fácil verificar que as condições que Timor oferece para o incremento da cultura são satisfatórias. Além disso encontrando-se programada a instalação de preparo de "bife vegetal" na Província (Programa de desenvolvimento agrícola 1965 - 1975) (8) maior interesse deve ser concedido ao problema na medida em que o amendoim deveria normalmente constituir parte substancial daquele produto. 3 J. Santos Oliveira 2 - Material e métodos 2.1. Material As amostras analisadas, em número de 15, provêm de ensaios realizados na Estação Experimental de Betano, na costa Sul da Ilha de Timor, pelos Serviços Provinciais de Agricultura e Florestas. Encontram-se referenciadas por duas letras e um número com o seguinte significado − A primeira letra indica a variedade − A segunda letra significa se trata de semente importada da Guiné (G) ou resultante da cultura em Timor (T) − Os números, 1, 2, ou 3, indicam se provêm de sementeiras realizadas em Dezembro de 1960, em Janeiro de 1961 ou em Fevereiro de 1961. Existem portanto sementes de 5 variedades (AG, BG, CG, AT e BT), cada uma delas semeada em três épocas diferentes. Foram recebidas na Ti AU em Outubro de 1961, sendo prontamente analisadas, e enviados à Província os resultados obtidos. Por motivos da grande acumulação de serviço só agora é possível divulgar os valores obtidos1 2.2. Métodos. 2.2.1. Métodos de análise física das sementes As amostras recebidas foram analisadas sob o ponto de vista físico, determinandose as seguintes características a) Percentagem na amostra inicial de: − Impurezas − Semente sem defeito − Semente engelhada Entendo-se por semente engelhada não só estas mas também as sementes deficientemente amadurecidas. b) Percentagem na semente sem defeito de 4 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão − Amêndoa − Tegumento e a relação amêndoa/tegumento c) Número de sementes por litro e em 100 gramas d) Peso em gramas de um litro e de 100 sementes e) Volume real de 100 sementes (obtido na balança hidrostática, por deslocamento) f) Densidade aparente e real, 2.2.2. Métodos de análise química Fizeram-se as seguintes determinações a) Humidade – na estufa a 100-105° C (5) b) Cinzas – na mufla por aquecimento a 6000 C c) Azoto – método Kjeldahl de AOAC (5) d) Proteína bruta – multiplicando por 6,25 a percentagem de azoto (5) e) Extracto etéreo – segundo o método preconizado pela AOAC por extracção num Soxhlet (5) f) Celulose – pelo método de Kirschner e Hanak, modificado por Belluci (6) g) Extractivos não azotados – por diferença. 2.2.3. Métodos de análise dos óleos Os óleos obtidos por extracção num aparelho de Soxhlet foram analisados determinando-se as seguintes características a) Índice de refracção – Método oficial português (11) b) Cor – hum colorímetro Lovibond c) Densidade – Método oficial português (11) d) Acidez – Método oficial português ( 1 1 ) e) Índice de saponificação – Método oficial português (11). 5 J. Santos Oliveira 3. Resultados Os resultados obtidos resumem-se nos quadros 1 a 8 assim distribuídos a) Análise física da semente – Quadros 1 e 2 b) Análise química da semente – Quadros 3 e 4 c) Análise química da amêndoa – Quadros 5 e 6 d) Análise química do tegumento – Quadro 7 e) Análise físico-química dos óleos – Quadro 8 No caso da película, dada a pequena quantidade de material disponível, adoptou-se o critério de preparar apenas duas amostras compósitas, uma representando o conjunto das noves amostras de semente originária da Guiné e a outra representativa das seis amostras da semente obtida da cultura em Timor. Tendo em vista a valorização dos resíduos calculou-se segundo o método de Leroy e Lucas o valor alimentar da amêndoa seca e desengordurada (caso limite do bagaço) e da película, expresso em U.F./ /100 kg. No quadro 9 resumemse os valores obtidos. 4. Discussão dos resultados Começando pela análise dos resultados da análise física das sementes ressalta desde logo um facto; a ausência de impurezas. Isto deve-se ao cuidado posto na limpeza do material, cuidado esse que seria preferível não ter havido e ter sido enviado o amendoim em casca. Com efeito disporíamos nesse caso das indicações relativas à proporção Casca/Semente e ao teor de impurezas, dados de interesse para uma completa apreciação de valor tecnológico do produto. Quanto percentagem de semente engelhada e/ou deficientemente amadurecida verifica-se ser superior a 1% em 10 das 15 amostras estudadas, atingindo o valor de 4,05 % na amostra CG-2 (colheita prematura?). A percentagem de tegumento (película) varia entre 3,25 e 4,32 o que é absolutamente normal. Com efeito, como assinala Fleury (3), a percentagem do tegumento oscila entre 2,5 e 4,5 %. Por sua vez em amostras de proveniência senegalesa a variação dá-se entre 2,85 e 3,75 %. No nosso caso parece haver uma tendência da variedade BG para apresentar uma menor percentagem do película e da variedade AG para apresentar valores consistentemente mais altos. Carecemos porém de bases estatísticas para confirmar a tendência apontada. 6 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Considerando agora o peso de 100 sementes em gramas, um dos índices mais usados na literatura para definir o calibre da semente, podo verificar-se que. a) As variedades AG o CG apresentam os valores mais baixos9` a que correspondem evidentemente sementes menores já que a densidade pouco varia b) A variedade BT apresenta valores acima dos anteriores c) A variedade BG supera por sua vez a variedade BT d) Os valores mais elevados correspondem à variedade AT, que apresenta portanto sementes maiores. No quadro 10 resumem-se alguns dos dados de bibliografia pelos quais se verifica que, quanto aos padrões americanos, apenas a variedade "Virgínia" apresenta valores superiores aos obtidos nos tesos mais favoráveis (variedade AT e BG), que ultrapassam as médias das va riedades "Spanish" e "Runner", de larga expansão nos EUA. Quanto aos padrões congoleses são também ultrapassados pela variedade AT. As variedades AG e CG, inferiores às médias da variedade "Spanish” parecem realmente de menos interesse comercial Debruçando-nos agora sobre os dados da análise química da se mente parecem relevantes os seguintes factos: a) A não significância dos valores da humidade dado o tipo de embalagem usada no transporte (saco de pano; contudo nas condições metropolitanas, a estabilização da humidade deu-se à volta dos 5-6%, valores baixos e indicativos desde logo da boa capacidade de conservação do produto b)Para facilitar a análise dos dados respeitantes a percentagem de extracto etéreo e de proteína bruta resumiram--se no quadro 11 dados extraídos da. Bibliografia e respeitantes a uma grande diversidade de regiões produtoras. Verifica-se assim a grande riqueza em óleo das sementes que excedem os padres comerciais mais vulgares, especialmente no caso da amostra BT a 1, Quanto à riqueza em proteína, é também, grande reservando-se porém para mais tarde a discussão desse aspecto. Considerando agora o caso da amêndoa é especialmente importante a percentagem de proteína bruta da amostra seca e desengordurada que representa o caso limito e mais desfavorável do bagaço residual da extracção do óleo. Na terminologia, de Adrian, (9) corresponde à farinha fina-flor do amendoim. Antes de prosseguirmos parece oportuno porém debruçarmo-nos um pouco sob o problema das proteínas da semente do amendoim. A percentagem de azoto proteico verdadeiro em relação ao azoto total varia entre 90 e 95 %. Foram isoladas duas proteínas da farinha extractada, a araquina e a conaraquina, cuja composição em aminoácidos difere bastante (1). Assim a ara quina deficiente em triptofano, 7 J. Santos Oliveira meticnina e isoleucina, enquanto que a conaraquina muito equilibrada. A proporção relativa destas duas proteínas implicará um maior ou menor valor nutritivo ao produtos Por outro lado Busson (2) Transcreve os resultados do. Analise de 20 amostras de amendoim provenientes do Tanganica que reflectem uma homogeneidade muito grande de resultados. Dai este autor sugerir que parece ser de esperar uma fraca variação genotípica desta propriedade no interior da espécie, e serem portanto poucas as esperanças de aumentar o valor nutritivo do amendoim pela subida da percentagem da lisina e de aminoácidos sulfurados. Por nosso lado parece-nos ser talvez precipitado concluir tal coisa e que a selecção de formas mais ricas em conaraquina ou o seu enriquecimento por meio de intervenções culturais, poderão vir a melhorar mais ainda o valor alimentar do produto. Note-se ainda que dado que a percentagem de azoto nas proteínas da amendoim é de 18,3 %, o factor do conversão a usar na multiplicação da percentagem de azoto total deveria ser 5,46 e não 6,25.Como porém é tradicional o uso dose segundo factor em toda a bibliografia, usámo-lo também para que os resultados obtidos sejam comparáveis, O Azoto não proteico compreende: - Cerca de 2ó de bases púricas (adenina, granina e xantina) - Péptidos - Aminoácidos livres (em espacial pelo acido -metileno -glutâmico) Finalmente convém assinalar a variabilidade da percentagem de azoto total nas sementes por acção de factores genéticos o ecológico, com predomínio destes últimos. Assim, por exemplo, os solos reais argilosos induzem maiores percentagens de proteína bruta e de hidratos de carbono e menores percentagens de óleo. A distribuição e o quantitativo das chuvas são também essenciais. E, como é evidente, a adubação desempenha lugar primordial. Considerando a composição química da amêndoa seca o desengordurado ressalta a riqueza proteica do produto. Dai o seu interesse potencial na alimentação humana ou animal. No quadro 9 resumem-se os cálculos do valor alimentar, expressos U.F./l00 kg. Assinale-se a reduzida variação dos valores obtidos para além do facto de serem muito elevados. A efectuar-se a extracção de óleo de amendoim em Timor ficaria a Província a dispor duma fonte de concentrados proteicos directamente utilizáveis pelo gado e susceptíveis de serem preparados para a alimentarão através do "bife vegetal". A composição da película, que se apresenta no quadro 7 e o cálculo de valor alimentar que se indica no quadro 9, levam-nos a chamar a atenção para o interesse deste subproduto, susceptível de ser valorizado como produto de arrazoamento, a incluir por exemplo na alimentação de aves. Encarando agora o caso dos óleos, cuja caracterizarão foi apresentada no quadro 8, a discussão 8 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão dos valores será muito facilitada pelo exame do quadro 12. Parece de assinalar em especial. a) O Valor do índice de refracção é inferior ao estabelecido nos padrões ingleses b) A densidade se era dois casos (amostras AT-3 e BT-2) satisfaz as exigências dos padrões britânicos e da AOAC. c) A acidez é muito baixa em todos os casos. d) O Valor do índice de saponificação está em todos os casos situado no interior dos limites fixados. Quanto à cor, para a qual não encontrámos padrões internacionais comparáveis, parece estar de acordo com quaisquer exigências da indústria ou do consumo. 5. Conclusões Do conjunto de resultados obtidas podemos concluir, em especial, o seguinte: 1 As amostras de semente de amendoim recebidas de Timor apresentam características comparáveis cora as dos padrões comerciais mais correntes, em especial as variedades provenientes da cultura na Província e a variedade BG, 2 - Quanto à época de sementeira parece mais favorável para as variedades importadas da Guiné a primeira (Dezembro), desde que as épocas de Janeiro o Fevereiro conduzam a uma maior percentagem de sementes engelhadas; no caso das sementes obtidas da cultura em Timor a tendência parece ser inversa mas de menor importância. 3 - O Teor em óleo é sempre elevado, destacando-se o da amostra BT-1, que supera o da maioria dos casos citados na bibliografia disponível. 4 - A riqueza proteica das amostras de amêndoa seca e desengordurada permitem prever o grande interesse de que se revestiria o aproveitamento dos bagaços resultantes da extracção do óleo na melhoria da dieta das populações timorenses. 5 - O Aproveitamento de película como produto do arrazoamento na alimentação de aves seria outra possibilidade a encarar no aproveitamento integral do amendoim de Timor. 6 - O óleo produzido parece susceptível de colocação rentável, apesar dos valores ligeiramente abaixo dos padrões que apresentam o índice de refracção e a densidade. Admite-se porém que tal se deve ao tipo de extracção laboratorial, pouco representativo das condições normais de laboração da indústria. 9 J. Santos Oliveira Variedade AGCaracterísticas 1.% Na amostra original de 1.1. Impurezas 1 . 2 Serventes será defeito 1 . 3 . Semente engelhada 2. % Na semente sem defeito de. 2 . 1 . Amêndoa 2 . 2 . Tegumento 1 Variedade BC2 3 l 2 3 Variedade CG 1 2 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 98,91 1,09 99,13 0,87 96,54 3,46 98, 99 1, 01 96,77 3,23 97,09 2 ,9 1 99,52 0 , 48 95,95 4,05 9 9, 14 0,86 95,68 96,09 95,85 96,75 96,39 96,48 95,97 96,12 4,32 22,1 3,91 24,6 4,15 23,1 3,25 29, 8 3,61 3,52 26,7 27,4 9 6,10 3 , 90 24,6 4,03 2 3, 8 3,88 24,8 2348 1596 1880 1285 1466 1131 2040 2376 1969 406 372 339 234 254 211 347 397 578,4 42 9 , 0 554,6 549,0 577,0 5 3 6,0 598,6 577,3 25, 2 29, 2 29, 5 41,6 46,1 40,4 5 8 8,0 2 7, 6 2 7, 1 30,0 6. Volume real de 100 sementes Em cm3 26, 0 28,8 32, 2 45,0 46,0 4 1, 2 27,6 2 6, 0 3 0, 0 7. Densidade 7 . 1 . Aparente 7 . 2 . Real 0,578 0,429 0,555 0,549 0,577 0,536 0,588 0,599 0,577 0,97 1,01 0 ,92 0,92 1, 00 0 ,9 8 1 ,0 0 1,04 ~ 1,0 0 2.3 Relação Amêndoa/Tegumento . 4. Número de sementes 4.1. Por litro 4.2. Por 100 gramas 5.Peso,em gramas, de 5 . 1 . Um litro 5 . 2 . 100 sementes 0,0 0 341 10 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Quadro 2. Resultados da análise física da semente de amendoim (originária de Timor), produzida nos ensaios realizados na Estação Experimental de Betano (colheita de 1961). Variedade AT Características 1 1.% Na amostra original de: 1.1. Impurezas 1.2. Sementes sem defeito 1 . 3 . Semente engelhada 2. % Na semente ser defeito de: 2 . 1 . Amêndoa 2.2. Tegumento 3. Relação Amêndoa/Tegumento 4. Número de sementes 4 . 1 . Por litro 4 . 2 . Por 100 gramas 5. Peso, em gramas, de 5 . 1 . Um litro 5 . 2 . 100 Sementes 6. Volume real das 100 sementes Em cm3 7. Densidade 7 . 1 . Aparente 7 . 2 . Real 2 3 1 Variedade BT `—, 2 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 98,87 1,13 98,46 1,54 99,11 0,89 97,85 2,15 98,94 99,66 1,06 0 , 3 4 96,24 96,30 96,20 95,90 96,48 96,68 .3,76 25,6 3 , 70 26,0 3,80 25,3 4,10 3 , 52 3,42 27,4 29,1 23 , 4 1960 325 1832 1579 305 267 1195 210 1134 208 1136 207 569,0 48,4 545,3 48,8 548,6 47,8 603,0 33,3 600,7 33,2 . 47,3 48,2 47,4 31,6 32,0 0,569 1,02 0,545 0,549 1 , 0 1 1,01 591,5 35,3 34,0 0,603 0,601 1,05 1,04 0,592 1,04 11 J. Santos Oliveira Variedade AG 1 1 . % Na amostra o r i g i n a l doo 1.1.Humidade 1 . 2 . Cinzas 1 . 3 . Azoto (N) 1 . 4 . Proteína bruta (N x 6,25 ) 1 . 5 . Extracto etéreo 1 . 6 . Celulose 1 . 7 . Extractos n á o azotados 5,43 2,34 4 , 16 22,71 2 5,57 2,30 4,26 2 3 , 26 Variedade BG 3 1 2 Variedade CG 3 1 - _ 5,47 2,32 4,19 22,88 5,77 2, 25 4,28 23,37 5,60 2,26 4,11 22,44 5,15 2,43 4,37 23,86 5 58 2,32 4,43 24,19 5,71 2,29 3,98 21 , 73 D 46 , 06 4 5 , 1 3 4 3 , 2 5 2, 84 2 , 6 9 2, 84 2 0 , 62 2 1 , 0 5 2 2 , 6 2 48,67 17,97 44,69 2,87 43,69 3,00 23,01 49,30 39 58 1 5, 6 8 45,94 3,12 18,85 47,18 3,64 19,45 21,05 Í Í 2,48 4,40 24,02 2,44 4,51 24,62 2,42 4,54 24,79 2,46 4,43 24,19 2,39 4,54 24,79 2,39 4,35 23,75 2,56 4,61 25,17 2,46 4,69 25,61 2,43 4,22 , 23,04 47,79 45,81 51,49 47,43 46,28 51,98 48,65 5 0,0 4 2,85 22,30 3, 01 23,97 2 ,8 5 3,05 19,01 22,34 3,18 24,40 3,77 16,52 3,30 19,98 3,86 20,63 4,67 8,83 48,21 4,46 8,38 45,75 5,07 9,13 49,85 4,55 8,64 47,17 4,45 8,10 44,23 5,33 9,60 52,42 4,79 9,13 49,85 4,86 8,45 46,14 5,85 5,46 5,5 5 4 2 , 4 6 41,66 . 4 4 , 2 4 5,88 39,20 5,80 42,48 5,92 45,40 7,85 34,40 6,43 38,93 7,73 41,27 48,71 2 . 4 . Extracto e t é r e o 2 . 5 . Celulose 3,00 2 . 6 . Extractos n ã o azotados 21,79 3. % na amostra seca e d e s e n g o r durada de: 4,84 3 . 1 . Cinzas , 3 . 2 . Azoto (N) 8,58 3 . 3 . Proteína bruta(N x 6,25) 46,85 3 . 4 . Celulose 3 . 5 . Extractos não azotados 3 5,59 2,28 2,29 23,42 2 . % na amostra seca de 2 . 1 . Cinzas 2 . 2 . Azoto (N) 2 . 3 . Proteina bruta (N x 6,25 ) 2 12 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Quadro 4. Composição química da somente de amendoim (originaria de Timor), produzida nos ensaios realizados na Estação Experimental de Betano (Colheita de 1961) Variedade AT 1 1. 2. 3 1 2 3 na amostra original do; 1.1. Humidade 1 . 2 . Cinzas 6,44 5,56 6,53 5,72 6,19 6,10 2,33 2,66 2,42 2,38 2 ,5 3 2 ,3 8 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. Azoto(N) Proteína Extracto Celulose Extractos 4,04 4,30 3,85 3,70 4,62 3,85 22, 06 23,48 21,02 20,20 25,22 21,02 47,93 42,95 45, 58 5 2 ,0 8 45,50 49,64 3,54 3,51 3,28 2 ,7 6 2,80 2,72 17,70 21,84 21,17 16,86 17,76. 1 8, 14 % na 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. amostra seca de : Cinzas Azoto (N) Proteína bruta (N x 6,25) Extracto etéreo 2 . 5 . Celulose 2 . 6 . Extractos 3 % 2 Variedade BT na 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 3.5. bruta (N x 6,25) etéreo não azotados não azotados amostra seca o desengordurada de Cinzas Azoto (N) Proteína bruta (N x 6,25) _ Celulose Extractos Não azotados 2,49 2,82 2,59 4,32 4,55 4,12 23,59 24,84 22,49 51,23 45,48 48,76 3,51 3,78 3,72 18,91 22,65 5,10 5,17 8,86 8,34 48,38 45,54 7,75 6,82 38,77 42,47 2,52 2,70 2,54 3,92 4,92 4,1 0 21,40 2 6, 86 22,39 55,24 4 8, 50 5 2,8 7 2,93 2,98 2,90 17,91 18,96 5,05 5 , 6 3 5 , 24 8,76 9 , 5 5 8,04 43,90 47,83 5 2, 14 6,85 6 , 5 5 5,79 44,20 39,99 3 6,8 3 19,30 5,39 8,70 47,50 6,15 40,96 13 Quadro 5- Composigão química da ambndoa da semento de amendoim (originúrio da Cuiné) produzido J. Santos Oliveira nos ensaios realizados na E s t a g a o Experimental de B e t a n o (Colheita 9de 1961) Variedade AG _1. 2 : 1. % na amostra original de 1.1. Humidade 5,27 5,43 Variedade BG . 3 1 2 5,44 5,35 5,65 Variedade CG 3 1 2 . ---~3 4,99 5,44 5,58 2,43 2,32 2,28 1.2. Cinzas 2,34 2,30 2,28 2,32 2,24 5,48 2,25 1. 3. Azoto (N) 4,26 4, 35 4, 39 4 , 26 4,37 4,19 4, 47 4,5 3 4,06 23,26 48,07 2,15 13,91 23,75 46,89 2,07 19,56 23,97 45,04 2,18 21,09 23,26 50,25 2,18 16,64 23,86 46,29 2,31 19,65 22,88 45,21 2,46 21,72 24,41 51,24 2,99 13,94 24,73 47,78 2, 4 9 17,2 4 22,17 49,01 3 ,06 17,90 2,47 2,43 2,41 2,45 2,38 2,38 2,56 4,50 24,57 50,74 4,60 25,12 49,58 4,64 25,33 47,63 4,50 24,57 53,09 4 , 63 25,28 49,06 4,43 24,1 9 47,83 4,71 25, 72 53,93 2,27 2,19 2,31 2,30 2,45 2,60 19,95 20,68 22,32 17,59 20,85 4,68 4,53 4,40 4,78 8,54 8,57 8,48 46,65 4,30 44,37 46,79 4,07 4,07 44,61 46,30 4,22 45,08 1.4. P r o t e i n a bruta (Nx6,25) 1.5. E x t r a c t o e t é r e o 1,6.Celulose 1.7. Extractos não azotados ; . 2 % na am o s t r a seca de : 2.1.Cinzas 2.2.Azoto (N) 2.3 Proteina , bruta (Nx6 , 25) 2 . 4 Extracto e t é r e o 2.5. Celulose 2 . 6Extractos não azotados 3 % na amostra seca e d e s e n g o r d u r a de : 3.1.Cinzas 3.2.Azoto (N) 3.3. Proteina bruta (Nx6,25) 3.4.Celulose 3.5. Extractos não azotados 29,4 5 2,42 4,79 26,15 4,30 23,48 3,15 50,53 2,63 51,91 3,24 _ 23,00 14,64 18,24 18,95 4,35 4,25 4,48 4,22 4,27 8,79 8,47 7,91 8,23 8,26 7,60 47,99 4,48 42,75 46,25 .9,49 . 44,91 43,19 4,65 4965 47,91 14,93 5,51 45,08 45,10 4,53 46,15 41,50 5,73 48,50 14 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Quadro 7- Composição química das amostras compósitas G e T da película (tegumento) de amendoim produzido nos ensaios realizados na Estação Experimental de Betano (Colheita de 1961). Os valores representam % da amostra Amostras T Amostras G Amostra original Amostra seca Amostra seca e desengor durada Amostra original Amostra seca seca desongordurada 1. 2 3. 4 - - - - Humidad e Cinzas 9,00 2,42 2,66 2,76 2,40 2,65 2,80 Azoto, N 2,05 2,25 2,34 2,21 2,44 2,57 12,07 13,32 14,03 4,77 5,26 9,40 Proteín Bruta (N x6, 25) 5. a Extracto etéreo 11,19 12,28 12,78 3,49 3,83 6. Celulose 7. Extractos não azotados 17,45 19,17 19,93 18,82 20,77 21,92 56,45 62,06 64,53 52,54 58,00 61,25 _ - 15 J. Santos Oliveira Quadro 6. Composição química da amêndoa da semente de amendoim (originária de Timor), produzida nos ensaios realizados na Estação Experimental de Betano (Colheita de 1961). Variedade AT Variedade BT 1 2 3 1 2 1.% na amostra original de. 1.1. Humidade 1 . 2 . Cinzas 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. Azoto(N) Proteína b r u t a (N x 6,25) Extracto etéreo Celulose Extractos não azotados 3 6,32 5,41 6,42 5,56 6,07 5,99 2,32 2,68 2,42 2 ,3 7 2 ,5 4 2 ,3 9 4,11 22,44 49,68 2,92 16,32 4,38 23,91 44,48 2,90 20,62 3,92 3,76 21,40 20,53 47,24 54,19 2,65 2,05 19,87 15,30 4,70 25,66 47,04 2,19 16,50 3 , 91 21,35 51,25 2,15 16,87 2. % na amostra seca de: 2 . 1 . Cinzas 2 . 2 . AzotoN) 2 . 3 . Proteína bruta (N x 6,25) 2 . 4 . Extracto etéreo 2 . 5 . Celulose 2,48 2,83 2,59 2,51 2,70 2,54 4,39 23,97 53,03 3,12 4,63 25,28 47,03 3,07 4,19 3,98 22,88 21,73 50,48 57,38 2,83 2 ,17 5,01 27,35 50,08 2, 3 3 4,16 22,71 54,51 2 ,29 2.6. Extractos não azotados 17,40 21,79 21,22 1 6 , 2 1 17,54 17,95 4,40 4,71 4,44 4,88 4,73 4,80 7,78 42,48 5,54 47,58 7,71 42,10 52,11 48,08 7,17 7,73 39,15 42,20 4,85 4,22 51,56 48,70 8,79 47,99 4,08 43,20 7,85 42,86 4,33 48,01 3. % na amostra seca e desengordurada dei 3 . 1 . Cinzas 3.2. Azoto (N) 3 . 3 . Proteína bruta (N x 6,25) 3 . 4 . Celulose 3 . 5 . Extractos não azotados 16 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Quadro 8. Algumas características dos óleos de amendoim da colheita do 1961 da Estação Experimental de Betano Carácterís Características físicas ticas ticas Características químicas Cor (em unid.Lovibond) Cor observada Acidez expressa em Índice de Amostras refracção Densi Brilho Verm. Amar. Brilho Laranja Amar. dade Ácido oleico Ácido . palmí tico Índice Índice de saponi ficação acidez AG-1 1,4622 0,1 0,8 4,0 0,1 0,8 3,2 0,913 0,25 0,2 3 0,50 193,5 AG-2 1,4632 0,1 0,8 3,0 0,1 0,8 2,2 0,914 0,25 0,23 0,50 190,7 AG-3 1,4632 02 0,7 3,0 0,2. 0,7 2,3 0,914 0,25 0,23 0,50 192,8 BG-1 1,4632 0,3 0,7 2,0 0,3 0,7 1,3 0,912 0,25 0,23 0,50 190,7 BG-2 1,4632 0,1 0,7 4,0 0,1 0,7 3,3 0,912 0,25 0,23 0,50 190,7 3G-3 1,4632 0,1 0,8 3,0 0,1 0,8 2,2 0,914 0,22 0,20 0,44 192,8 CG-1 1,4622 0,1 0,8 3,0 0,1 0,8 2,2 0,912 0,25 0,23 0,50.' 190,0 CG-2 1,4632 0,1 0,7 3,0 0,1 0,7 2,3 09,915 0,25 0,23 0,50 191,4 Cr-3 1,4632 0,1 0,8 2,1 0,1 0,8 1,3 0,915 0,25 0,23 0,50 192,1 AT-1 1,4622 0,3 0,9 3,0 0,3 0,9 2,1 0,914 0,25 0,23 0,50 194,2 AT-2 1,4632 0,3 0,7 3,0 0,3 0,7 2,3 0,914 0,22 0,20 0,44. 191,4 AT-3 1,4632 0,3 0,7 2,0 0,3 0,7 1,3 0,917 0,25 0,23 0,50 192,1 BT-1 1,4622 0,3 0,7 3,0 0,3 0,7 2,3 0,914 0,25 0,23 0,50 193,5 BT-2 1,4632 0,3 0,4 1,0 0,3 0,4 0,6 0,918 0,20 0,18 0,40 192,1 0,3 0,6 0,7 0,915 0,19 0,17 0,38 194,9 BT-3 1,4632 0,3 0,6 1,3 17 Santos Oliveira Quadro 9. Valor alimentar, expresso em U,F./100 kg do bagaço seco e desengordurado e da película da semente de amendoim II Material Variedade Data de sementeira 1 Bagaço seco e desengordurado (semente despeliculada) 2 3 112,6 AG 112,2 112,6 BG 111,7 112, 4 112,5 CG 111,0 112,6 111,2 AT 111,2 111,5 112,4 BT 112,4 112,3 112,3 G 69,4 Película 66,8 T Quadro 10.Comparação do peso médio de 100 sementes das amostras estudadas com alguns valores Típicos doutras origens. Origem Variedade Timor AG BG CG AT BT Peso de 100 sementes em gramas Média 25,2-29,5 28,0 40, 4 - 4 6,1 42,7 27,1-30,0 28,2 47,8-48,8 48,3 33,2-35,333,9 Congo (Leo) Diversos 34,5-91,98 47,4 U. S. A. Spanish 26,4-54,0 32,8 Runner Virginia 28,0-49,4 (Grading U.S.n°.1,2,3) Referencia bibliográ fica 41,0 55,2-85,068,6 (1) (4) (4) (4) 18 Caracterização Tecnologia do Amendoim e do Algodão Quadro 11. Comparação da de extracto etéreo e de proteína bruta das sedentes de soendoim produzidas co Timor cosi outras Proveniências Origem Timor Variedade Valores limites da da semente de Proteína Extracto bruta etéreo AG BG 45,04-48,07 45,21-50,25 CG 47,78-51,24 Referencia bibliográ fica 23,26-23,97 22,88-23,86 22,17-2 AT 44,48-49,68 21,40-23,91 BT 47,04-54,19 20,53-25,66 Moçambique Várias Varias 30,83-52,83 42,5 -52,2 Guine Portuguesa Várias 45,85-50,4 22,4 -27,63 Africa Ocidental de Expressão francesa Várias Várias 46 -54 44,4 -52,2 25 -31 19,4 -26,8 (2) (1) Várias 46,2 -51,8 22,5 -26,9 (1) Congo (Leo) Várias Várias 29,21-56,98 47,50-50,60 Angola Várias 41,16-48,09 Filipinas ? 43,75 ? ? (i (1) 17,50-20,08 (1) 25,18-2 28,53 China Várias 42,1 - 43,6 21,1 -24,5 USA Spanish Runner 45,8 -56,2 21,2- 34,4 25,7 -32,9 Virginia 44,4 -53,0 45,4 -54,1 (1) 18,4 - 3 2,5 (1) (1) (1) (4) (4) (4) 19 Padrões ingleses Amendoim de Carac t e r í s t i c a s Timor Valores comuns ( 4 ) Padrões da AOAC (4) (British standard) (4) Valores varietais Spanish (4) Runner (4). Características físicas Índice de refracção a 20°C 1,4622 – 1,4632 1,4 6 8 – 1,472 Índice de refracção a 25 ºC ---- 1,466 – 1,470 Índice de refracção a 40ºC ---- 1,4605-1,4645 0,912 - 0,918 0,917- 0,925 Índice da acidez 0,58 - 0,50 0,08 Índice de saponificação 190,0-194,9 188-195 Densidade — — 1,481 1,467 – 1,470 — 1,4683 --- --- — — 0,917-0,919 ~ -- — Por acordo entre comprador e ven dedor 1,5 1,5 > 188 --- — 0,9 1 7 - 0 ,921 Características químicas - 6 ,00 --- 188-195 _ Bibliografia 1. ADRIAENS, E. L. – Les oléagineux du Congo Belge. Bruxelles.Min.des Colonies. 1 9 5 1 . 321 P. 2. BUSSON, F. – Plantes alimentaires de 1'Oest african.Marseille.Min. de la Coopération et al. 1965. 568 P. 3. CHEVALIER, A. – Monog,raphie de 1' arachide . Rev. Bot. app. Agric. Trop, (Paris) 1 4 : 5 6 5 - 6 3 2 ; 702-55; 803-64, 1934. 4. ECKEY, E. W. - Vegetable fats and oils. New York. Reinhold Publ. Corp, 1954. 836 p . 5. HORWITZ, W. - Official methods of analysis. 9 th. ed. Washington. AOAC. 1960. 789p. 6. NETTO, Isidoro – Análise de géneros alimentícios. Lisboa. Ed. do autor. 1959. 4 86 P. 7. OLIVEIRA, J. S. – Concentrados (proteicos vegetais. Lisboa. MEAU. 1965. 81 p. 8. SILVA, H. Lains e – Programas de desenvolvimento agrícola. 1 9 6 5 -1975. Lisboa. MEAU. 1 9 6 4 . 118 P, (Comunicação n° 4 7 ) . 9. VIDAL, V.A.C. et al. – Oleaginosas do Ultramar Português.Vol.II. Lisboa. JIU. 1962. 293 P. (Memórias nº. 31). 10.VIDAL, V.A.C. et al. – Oleaginosas do Ultramar Português. Vol.III, Lisboa. JIU. 1 9 6 3 . 245 P. (Memórias n°. 35) 11. 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