Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 [email protected] Universidade Anhanguera Brasil Mattos Varzone, José Ricardo; Cury Thomaz de Aquino, Lúcia P.; Rodovalho, Maria Valéria de T. ACHADOS MACROSCÓPICOS DE LESÕES RESULTANTES DO PARASITISMO POR DIOCTOPHYMA RENALE EM LOBO-GUARÁ (CHRYSOCYON BRACHYURUS) - RELATO DE CASO Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. XII, núm. 2, 2008, pp. 171-178 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26012841015 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde Vol. XII, Nº. 2, Ano 2008 José Ricardo Mattos Varzone Centro Universitário Anhanguera unidade Leme [email protected] Lúcia P. Cury Thomaz de Aquino Centro Universitário Anhanguera unidade Leme [email protected] Maria Valéria de T. Rodovalho Centro Universitário Anhanguera unidade Leme [email protected] ACHADOS MACROSCÓPICOS DE LESÕES RESULTANTES DO PARASITISMO POR DIOCTOPHYMA RENALE EM LOBO-GUARÁ (CHRYSOCYON BRACHYURUS) - RELATO DE CASO RESUMO O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é um canídeo selvagem que ocorre, sobretudo, em áreas de cerrado e de campos abertos no Brasil. Muitos animais oriundos da natureza abrigam parasitos que podem levar a óbitos desencadeados por situações estressantes. A proximidade do lobo guará de animais domésticos vem ocorrendo devido à expansão da pecuária e urbanização, que aliadas à fragmentação de áreas florestais e destruição de áreas naturais podem levar a aumentos de doenças infecto-contagiosas e parasitárias nos canídeos selvagens. Em estudos epidemiológicos de canídeos selvagens, as doenças parasitárias são citadas na literatura como uma das principais causas de mortalidade em lobos guarás de cativeiro. O objetivo deste relato é descrever as lesões macroscópicas encontradas em um lobo-guará com Dioctophime renale. Palavras-Chave: Dioctophyme renale, Chrysocyon brachyurus, canídeos, rins, achados de necropsia. ABSTRACT Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP. 13.278-181 [email protected] Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original The manned wolf (Chrysocyon brachyurus) is a wild dog that occurs mainly in areas of savannah and open fields in Brazil. Many animals come from nature harbor parasites that can lead to deaths triggered by stressful situations. The proximity of the manned wolf of domestic animals has occurred due to the expansion of livestock farming and urbanization, which combined the fragmentation of forest areas and destruction of natural areas may lead to increases in infectious diseases and parasitic in wild dogs. In epidemiological studies of wild dogs, the parasitic diseases are cited in the literature as a major cause of mortality in captive manned wolves. The objective of this report is to describe the macroscopic lesions found in a manned wolf with Dioctophime renale. Keywords: Dioctophyme renale, Chrysocyon brachyurus, kidneys, gross pathology. 172 Achados macroscópicos de lesões resultantes do parasitismo por Dioctophyma renale em lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) - relato de caso 1. REVISÃO DE LITERATURA O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), o maior canídeo sul-americano (FOWLER, 1993; PHVA, IBAMA, 2007) é encontrado em algumas áreas da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru e Uruguai. Apesar da ampla distribuição, a espécie está listada entre as ameaçadas de extinção no Brasil, na categoria vulnerável e quase ameaçada (PHVA, IBAMA, 2007). Em estudos epidemiológicos de canídeos selvagens, as doenças parasitárias são citadas na literatura como uma das principais causas de mortalidade em lobosguarás de cativeiro (DINIS et al., 1999; MAIA; GOUVEIA, 2002). A proximidade do lobo-guará com animais domésticos vem ocorrendo devido à expansão da pecuária e urbanização, que aliadas à fragmentação de áreas florestais e destruição de áreas naturais podem aumentar a ocorrência de doenças infecto-contagiosas e parasitárias nos canídeos selvagens (MATTOS, 2003; SOLER et al., 2005). O lobo-guará é hospedeiro de inúmeros parasitos, dentre eles o nematóide da família Dioctophymatidae, Dioctophyma renale que apresenta distribuição mundial e é freqüentemente descrito parasitando carnívoros domésticos, principalmente cães, e silvestres (MONTEIRO et al., 2003; KOMMERS et al., 1999). O parasito Dioctophime renale, também denominado estrôngilo gigante, Ascaris renalis, A. visceralis, Strongylus gigas, Eustrongylus gigas ou verme gigante renal, é o maior nematódeo conhecido (URQUHART, 1996; FORTES, 2004). Sua cor é vermelho– sangue. Os machos medem de 14 a 45 cm de comprimento por 4 a 6 mm de largura e as fêmeas de 20 a 100 cm de comprimento por 5 a 12 mm de largura. O tamanho e a localização são suficientes para a identificação do parasito (URQUHART, 1996). Localiza-se preferencialmente no rim direito ou livre na cavidade abdominal de seus hospedeiros; no rim causa destruição progressiva das camadas cortical e medular e reduzindo o órgão a uma cápsula fibrosa (URQUHART, 1996; FORTES, 2004; LEITE et al., 2005). A epidemiologia do parasitismo pelo D. renale envolve um ciclo evolutivo complexo e não totalmente conhecido (BARROS et al.,1990). Ovos contendo larvas de primeiro estágio de desenvolvimento devem ser ingeridos por um anelídeo oligoqueto aquático (Lumbriculus variegatus), que é o único hospedeiro intermediário essencial para a continuação do ciclo (BARRIGA, 1982; ANDERSON, 1986). Alguns autores identificaram oligoquetos branquiobdelídeos (Cambarinocola chirocephala), ectoparasitas de camarões de água doce (lagostim) como hospedeiros intermediários das larvas de D. renale José Ricardo Mattos Varzone, Lúcia Padilha Cury Thomaz de Aquino, Maria Valéria de Toledo Rodovalho (OSBORNE et al., 1969); porém verificou-se que as larvas encontradas não eram de D. renale (ANDERSON, 1992). Fortes (2004) descreve o parasitismo das brânquias de crustáceos por D. renale, mas não cita a espécie dos oligoquetos parasitados. Há outros relatos de presença do D. renale em roedores, peixes e rãs, considerados hospedeiros paratênicos (URQUHART, 1996) ou segundos hospedeiros intermediários (ANDERSON, 1986). Geralmente, o hospedeiro definitivo infecta-se ingerindo os anelídeos oligoquetos ou hospedeiros paratênicos (peixes e rãs) ou segundo hospedeiro intermediário infectado (OSBORNE et al., 1969; BARRIGA, 1982; ANDERSON, 1986; FORTES, 2004). Os animais e o homem adquirem o nematóide a partir da ingestão de carne de peixes pouco cozidos e de anelídeos aquáticos parasitados com a forma larval (KOMMERS et al., 1999; MONTEIRO et al., 2003; FONTES, 2004). No Brasil a primeira descrição de dictofimose foi feita por Molin (1860), em um lobo-guará (LEITE et al., 2005). Posteriormente, relatos indicaram a ocorrência de D. renale em outros animais silvestres como quati (Nasua nasua), lontra (Lutra longicaudis), preguiça (Choloepus didactylus) (KOMMERS et al.,1999). Mundialmente há descrições da parasitose em martas americanas (Martes americana), coiotes (Canis latrans), raposas (Canis vulpes), lobos (Canis lupus), chacais (Canis mesomelas), doninhas (Mustela nivalis), lontras (Lutra longicaudis), ratos almiscarados (Ondatra zibethica), furões (Galictis cuja, Mustela putorius), preguiças (Choloepus didactylus), cachorros do mato (Speothos venaticus), ursos (Ursus ursus) e focas (Arctocephalus australis) (OSBORNE et al., 1969; BARRIGA, 1982; SOULSBY, 1982; LOW, 1995; FOREYT, 2005). 2. RELATO DE CASO Aos dezesseis dias do mês de janeiro de 2008 foi recebido no Parque Ecológico “Mourão”, na cidade de Leme, SP, um lobo-guará macho, possivelmente em idade adulta, levado pela Polícia Militar Ambiental de Pirassununga, SP. O animal fora encontrado no pomar de uma fazenda situada no município de Pirassununga e apresentava sinais de atropelamento. Quando chegou ao Parque Ecológico foi imediatamente examinado e verificou-se a ocorrência de fraturas bilaterais nos membros anteriores, terço distal do úmero, com desestruturação da articulação úmero-rádio-ulnar. Apresentava também fratura cominutiva completa do rádio do membro esquerdo e luxação no membro posterior direito à altura da articulação társica-metatársica. 173 174 Achados macroscópicos de lesões resultantes do parasitismo por Dioctophyma renale em lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) - relato de caso A cirurgia redutiva foi realizada com sucesso para colocação de aparelho de fixação externo com barra fixa de metil metacrilato nos membros anterior e posterior. No tratamento pós-cirúrgico foram aplicados antibioticoterabia, antiinflamatórios e realizada a anti-sepsia dos locais da cirurgia. O animal vinha apresentando boa recuperação do quadro ortopédico e alimentava-se bem com a dieta composta por carne vermelha, pescoço de frango, suplementação mineral e vitamínica. Uma semana antes do óbito, ocorrido no dia oito de abril de 2008, o animal apresentou anorexia, vômitos e urina com coloração âmbar. Por ocasião da necropsia verificaram-se hemorragias nas cavidades orais e abdominais e petéquias no epíplon. Foram observadas redução do tamanho do baço, e palidez dos órgãos gastrointestinais. O fígado estava friável com a coloração alterada e lesões erosivas de superfície no lobo quadrado. O rim esquerdo estava aumentado de tamanho e no rim direito foram encontrados seis parasitos da espécie D. renale, sendo 3 machos com 25 cm de comprimento e 0,5 cm de largura e 3 fêmeas com 40 cm de comprimento e 0,8 cm de largura (Figura 1). A cápsula renal direita estava íntegra, mas ao corte, observou-se a presença dos parasitos ocupando todo o parênquima renal e presença de líquido sanguinolento na pelve renal, que se encontrava distendida (Figura 2). Uma fêmea de D. renale, com 37 cm de comprimento foi encontrada na cavidade abdominal. Verificou-se ainda congestão pulmonar com nódulos caseosos e edematosos. José Ricardo Mattos Varzone, Lúcia Padilha Cury Thomaz de Aquino, Maria Valéria de Toledo Rodovalho Figura 2. Foto do rim direito aberto com uma fêmea do parasito D. renale ocupando todo o parênquima renal. 3. DISCUSSÃO No lobo-guará necropsiado, o parasitismo foi um achado importante. O animal não apresentou nenhum sintoma clínico, não sendo, portanto, estabelecido o diagnóstico clínico de parasitose. Gomes (2006) alerta para a falta de sintomas da infecção por D. renale em canídeos selvagens, mesmo havendo consumo total do parênquima renal pelo parasito, que normalmente é encontrado no rim direito ou livre na cavidade abdominal. Apesar de relato de dioctofimose em lobos guarás com manifestações clínicas relacionadas a peritonite ou a uremia devido à insuficiência renal (OSBORNE et al., 1969), a inexistência de achados clínicos no presente caso, corrobora com relatos de que o lobo guará não apresenta sintomatologia e que a presença do D. renale é um achado de necropsia relativamente comum em animais de vida livre (GOMES, 2006). Dentre as espécies silvestres nas quais já foi verificada dioctofimose no Brasil e em outros países, várias delas, como o lobo guará alimentam-se com freqüência de roedores (SILVA, 1994). Entretanto, não há estudos sobre a possibilidade de envolvimento desses roedores na rota do parasitismo pelo D. renale. A infecção de herbívoros parece dever-se à ingestão acidental de anelídeos oligoquetos infectados. No homem está 175 176 Achados macroscópicos de lesões resultantes do parasitismo por Dioctophyma renale em lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) - relato de caso associada à ingestão de peixes mal cozidos (BARRIGA, 1982). Há destaque também na dieta do lobo guará, o consumo de peixes, possível fonte de infecção (MATTOS, 2003). Os achados macroscópicos no parasitismo renal desse estudo são semelhantes aos de outros autores (BARRIGA, 1982; NEVES et al., 1983). Os achados de lesões descritos confirmam os relatos de predomínio do parasitismo renal direito em relação ao parasitismo na cavidade abdominal. Parasitas adultos têm sido encontrados principalmente nesses locais (OSBORNE et al., 1969; AMATO et al., 1976; HODESSON et al., 1980; BARRIGA, 1982; NEVES et al., 1983). Entretanto, há divergência entre os autores quanto ao predomínio de um ou de outro local. A localização dos parasitas adultos no hospedeiro definitivo parece estar relacionada com o local de penetração das larvas infectantes no trato alimentar. Se as larvas atravessam a parede gástrica na curvatura menor, podem desenvolver-se entre os lobos do fígado. Quando penetram na curvatura maior, vão para o rim esquerdo e quando atravessam o duodeno, os parasitas adultos desenvolvem-se no rim direito (OSBORNE et al., 1969; URQUHART, 1996; FORTES, 2004). Outras localizações pouco freqüentes do D. renale adulto são rim esquerdo, bexiga, uretra, bolsa escrotal, tecido subcutâneo inguinal, útero, ovário, bolsa escrotal, tecido subcutâneo inguinal, linfonodo mesentérico, glândula mamária, cavidade torácica e pericárdio (OSBORNE et al., 1969; BARRIGA, 1982; NEVES et al., 1983; ALVARENGA et al., 1984; MIRANDA et al., 1992; HOFFMAN et al., 2004). O parasita pode, também, penetrar no ureter e sair para o exterior através da uretra, perfurar a cápsula renal e cair na cavidade abdominal (ANDERSON, 1986) ou atravessar a parede abdominal (BARRIGA, 1982; PRESENT, 2006). A hipertrofia do rim esquerdo pode ter ocorrido como conseqüência de atividade compensatória decorrente da destruição do rim direito. Essa hipertrofia do rim não parasitado corrobora com os achados anatomopatológicos descritos por Dinis et al. (1999) em canídeos. É comum observar o acometimento de somente um rim, que fica reduzido exclusivamente à cápsula, no interior da qual estão os vermes imersos em um conteúdo sanguinolento, enquanto o outro rim sofre hipertrofia (FORTES, 2004). O fato do rim não afetado compensar a falha do outro, talvez seja uma explicação para a ausência de sinais clínicos nos animais parasitados por Diotophyme renale. José Ricardo Mattos Varzone, Lúcia Padilha Cury Thomaz de Aquino, Maria Valéria de Toledo Rodovalho REFERÊNCIAS ALVARENGA et al. Dioctophime renale in a dog. Modern Veterinary Practice, v. 65, n. 2, 1984, p.125. AMATO, J. F. R.; GRISI, L.; MIRANDA DA ROSA, V. L. Reunião dos casos brasileiros de dioctofimose canina, com o registro do caso de mais alta intensidade de infecção por Dioctophyma renale (GOEZE, 1786). Rev. Bras. Biol., v. 36, n. 1, 1976, p.117-122. ANDERSON, H. M. Giant kidney worm infection in a dog. Mod Vet Pract, v. 67, n. 2, 1986, p. 153-154. BARRIGA, O. O. Dioctophymosis. In: SCHULTZ, M. G. CRC Handbook series in zoonoses. Florida: CRC, 1982, p. 83-92. BARROS, D. M.; LORINI, M. L.; PERSSON, V. G. Dioctophymosis in the Little Grison (Galictis cuja). Journal of Wildlife Diseases, v.26, n. 4, 1990, p. 538-39. DINIS, L. S. M.; LAZZARINI, S. M.; ANGELO, M. J. Problemas médico veterinários de loboguará (Chrysocyon brachyurus) em cativeiro. Rev. 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Maria Valéria de Toledo Rodovalho Mestre em Ciências Biológicas – Universidade Estadual Paulista – UNESP. Docente do Centro Universitário Anhanguera – unidade Leme.