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Energia renovada
ONS recebe 43 novos
trainees de diversas áreas
do conhecimento
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Ano VII | Setembro 2005
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
Disposição
Encontro
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7
EDITORIAL
Risco:
alerta ou certeza?
Ao analisar a repercussão na mídia das
Informativo do Operador
Nacional do Sistema Elétrico
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recentes explanações do ONS sobre as condições do atendimento energético futuro, com
base nos resultados do Planejamento Anual da Operação Energética 2005, nos deparamos com uma clara diversidade nas manchetes, capaz de deixar na mais profunda dúvida
um leitor que vorazmente consumisse todos os
diversos jornais. Tomando como exemplo apenas algumas reportagens da última semana, temos manchetes que vão desde “NE não tem
risco de apagão” (Folha de Pernambuco, 27/9),
passando por “Nordeste pode passar por racionamento de energia” (Diário de Pernambuco,
27/9) e chegando até “Apagão no Nordeste”
(Estado de Minas, 23/9).
Embora o conteúdo das reportagens, na maioria das vezes, não se afaste das explicações divulgadas, a diferença entre as manchetes mostra a dificuldade de se passar para a sociedade os
resultados das avaliações probabilísticas realizadas pelo ONS. Afinal, muita gente ainda não
entende direito o que é o risco de déficit. Ter
uma probabilidade de ocorrência de déficit de
9,2% na região Nordeste em 2009 não significa
que estejamos a caminho de um racionamento. Para interpretar o risco de déficit é preciso
compreender antes vários conceitos complexos.
A começar pelas premissas de crescimento do
mercado e de expansão da oferta utilizadas nesse estudo. A economia e, conseqüentemente, a
carga vão crescer assim mesmo? E se houver um
boom, ou uma recessão? E as usinas, vão realmente estar disponíveis nas datas previstas? E
as linhas de transmissão, entrarão em funcionamento conforme os cronogramas? É importan-
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005
te saber que todas as premissas adotadas condicionam completamente os resultados, e que
estes não podem ser vistos de forma dissociada
das hipóteses que os produziram.
Outro fator que dificulta o entendimento é a
própria análise probabilística realizada. É preciso explicar que não é possível fazer previsões da
oferta de energia a longo prazo. Afinal, nossa geração é mais de 90% hidrelétrica, e depende das
vazões, que dependem das chuvas. Assim, é necessário criar cenários possíveis de comportamentos hidrológicos futuros – as duas mil séries
sintéticas de energias afluentes usadas nas simulações da operação – para avaliar a capacidade de
atender ao mercado. É nessa variedade de cenários que se estima o risco de não-atendimento. O
fato de o risco de déficit ter ultrapassado o nível
adequado para o sistema, que é de 5%, é um sinal de alerta importante. Mas a profundidade do
déficit esperado não é grande e sua eliminação
pode ser realizada com um pequeno aumento da
oferta, conforme indicam os estudos do ONS.
Uma taxa de colesterol elevada em um exame
feito hoje não determina que você vá sofrer
um enfarte no futuro, mas é um bom indicativo para rever hábitos e continuar monitorando seu colesterol. Isso, sim, vai fazer com que
você possa reduzir os riscos de doenças cardíacas. No setor elétrico não é diferente. Daqui
para a frente, muita atenção com os cronogramas das novas obras e monitoramento constante dos riscos, para que as medidas necessárias sejam tomadas e não tenhamos que sofrer
de novo as agruras de um racionamento. E temos tempo suficiente para isso.
ENDOMARKETING
Um afago musical
No dia 15 de setembro, a série Todos os Sons reservou uma grata
surpresa ao público do Escritório Central: Miúcha.
A cantora
e compositora, que dispensa apresentações, levou ao ONS uma prévia
do seu novo show, no qual reúne composições de Tom Jobim, Chico Buarque e Vinicius de Moraes. Com seu jeito meigo de
cantar, Miúcha parecia acariciar o público
com clássicos, como: Anos dourados, Olhos
nos olhos, Eu te amo, Pela luz dos olhos teus
e Maninha, um presente do irmão Chico
Buarque para o seu primeiro disco, gravado
com Tom Jobim.
Márcia Pires Cleto, administradora da Gerência de Contabilização e Monitoração de
Contratos (GCC), e Venilton Rodrigues
de Oliveira, engenheiro sênior da Gerência de Estudos Especiais, Proteção e Con-
Talentos artesanais
Os colaboradores
do ONS tiveram, no final de setembro, uma pequena
mostra dos dotes artísticos de seus colegas,
com o Bazar de Talentos. Organizado no Escritório Central, pela equipe da Assessoria de
Comunicação e Marketing, o bazar buscou
divulgar artistas e incentivar a criatividade de
futuros expositores. O público que prestigiou
o evento aproveitou para comprar gravatas,
panos de prato, chaveiros, caixas de mosaico,
bijuterias, bolsas e artesanato em madeira. Ficou também o pedido para que o bazar seja realizado novamente, próximo às festas de final
de ano, como uma alternativa para as compras
dos presentes de Natal.
trole (GPE), vibraram com Miúcha. “Adorei o show! Achei emocionante quando ela
interpretou a música João e Maria, do Chico
Buarque”, conta Márcia. Segundo Venilton,
“Miúcha cantou como se estivesse declamando poemas. O repertório foi simplesmente maravilhoso, sem contar com a linda
homenagem feita a Vinicius de Moraes”.
Miúcha sempre esteve muito bem acompanhada. De sua discografia constam dois discos
com Tom Jobim e outro memorável, ao lado
de Vinicius, Toquinho e Tom, entre outros.
Para o show no ONS, levou o pianista e arranjador Leandro Braga, indicado ao Grammy
Latino de 2003, com o disco Primeira Dama,
em homenagem à Dona Ivone Lara.
“Adorei. Essa pausa
no meio do dia é uma
iniciativa muito moderna.
Foi a primeira vez que
cantei tão cedo. Quando
vi, já estava no palco,
sentindo o público
e me dei conta da
responsabilidade. A platéia
foi muito carinhosa”,
comenta Miúcha.
Primavera no
nordeste
O dia 22 de setembro foi uma data
especial para os colaboradores do
Recife. A chegada da nova estação
foi festejada com o recital de piano
Louvação à Primavera. Como parte do
programa Talentos da Casa, a pianista
e gerente de Pós-Operação do Centro
Regional de Operação Nordeste,
Heloisa Helena Ximenes de Melo e
Menezes, apresentou dos clássicos à
MPB, passeando por composições de
Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Skank
e Jota Quest, entre outros. Sucesso de
crítica e público.
Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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PROGRAMA TRAINEE
Renovação marca novo ci
ONS se prepara para receber duas turmas de novos profissionais.
São 22 trainees graduados em diversas áreas, como Engenharia e
Informática; e 21 jovens com nível médio em Eletrotécnica.
Alinhado com as diretrizes do aprimora“O programa é uma grande
ferramenta para revigorar
o Operador Nacional, com
a absorção de profissionais
recém-formados, de
altíssima qualidade, com
uma formação técnica que
possa somar às práticas da
organização.”
Gisele Souza
mento do Modelo de Gestão do ONS, principalmente no que se refere à transmissão de conhecimento, o Programa Trainee comemora
mais uma etapa. Trata-se do quarto ciclo para
os trainees operadores e do quinto voltado aos
profissionais com formação em nível superior.
“Uma grande parte dos gestores do ONS é
composta por profissionais com vinte, trinta
anos de experiência no setor elétrico. Por um
lado, isso é muito bom, mas, por outro, exige uma oxigenação maior, com a entrada de
novos interlocutores e novas idéias”, comenta
Gisele Souza, analista de Recursos Humanos,
coordenadora do Programa Trainee para operadores. Sua xará, Gisele Lima, que coordena
o quinto ciclo do programa voltado aos profissionais com formação universitária, ressalta
a importância dessa vivência na carreira dos
recém-formados.
Um programa com três fases
Desde a sua criação em 2001, o programa
vem se aprimorando a cada novo ciclo. A
configuração atual, tanto para os trainees
operadores como para os demais, prevê três
etapas. Em ambos os casos, o programa tem
a duração total de 23 meses.
“É uma excelente
oportunidade para os
jovens profissionais.
O relacionamento
com a equipe é muito
proveitoso.”
Elusa Moreira Barroso
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“Os eletrotécnicos passam por um nivelamento de quatro semanas, na Fundação de
Apoio ao Cefet/RJ; uma fase de aprofundamento de cerca de dois meses, no Centro
Regional de Operação Sudeste; e outra de
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005
treinamento on the job, nos próprios centros
onde ficarão lotados. Ao final, têm que apresentar um projeto”, explica Gisele Souza.
Já para os profissionais com terceiro grau, a
metodologia aplicada engloba tanto o treinamento formal, em sala de aula, como no local
de trabalho, por meio de rodízio pelas áreas e
visitas técnicas orientadas, entre outras atividades. O programa prevê cerca de seis meses
de atuação na área para qual foi contratado;
mais oito meses intercalados por períodos de
rodízio em outras áreas, passando por todas
as diretorias do ONS; e outros nove meses
para desenvolvimento de um projeto final.
A experiência tem gerado excelentes resultados, com mais de 40% de efetivações. Elusa
Moreira Barroso, advogada plena do ONS,
é um bom exemplo. Começou no Operador
Nacional como estagiária e, em maio de 2001,
ingressou no primeiro ano do Programa Trainee. Antes mesmo de concluir as três etapas,
foi contratada como advogada júnior.
Durante todo o processo, os trainees passam
por avaliações e contam com a orientação de
profissionais da casa. “Os jovens têm o apoio
de dois orientadores que fazem um acompanhamento mais próximo, que são o tutor e o
supervisor técnico, além do facilitador e do facilitador-avaliador. Esses facilitadores entram
no processo apenas no momento do rodízio
pelas áreas”, detalha Gisele Souza.
PROGRAMA TRAINEE
ciclo do Programa Trainee
Uma relação de amizade
Maria Helena Teles de Azevedo, engenheira de
Sistema de Potência, e Mayron Rodrigues de Almeida, engenheiro de Processos de Gestão, têm
um compromisso comum: orientar Felipe Gonçalves, formado em Engenharia de Produção.
Felipe começou sua carreira no ONS em novembro de 2004, agora está na segunda fase
do programa, fazendo rodízio entre as áreas da
organização. “Considero esta como uma das
etapas mais significativas, por possibilitar que
o trainee tenha uma visão sistêmica do Operador Nacional. Tenho uma relação muito boa
com a Maria Helena, minha tutora, que teve
um papel muito importante no desenvolvimento de um plano de rodízio adequado ao
meu perfil profissional. Com o meu supervisor técnico, Mayron, não é diferente. Minhas
opiniões são bem representadas e minha participação nos processos de trabalho e novos projetos do departamento é sempre considerada”,
avalia Felipe Gonçalves.
“É o segundo jovem que acompanho. Minha primeira experiência foi em 2003, com
Maria Cristina Rivera, quando tive a oportunidade de acompanhá-la como tutora e
o prazer de, mais tarde, vê-la ser admitida
na Assessoria Jurídica do ONS. Minha relação com Felipe é de amizade, respeito e
parceria. Desde o início do processo, fazemos reuniões regulares com o objetivo de
que nos conheçamos, para avaliar as principais dificuldades a serem transpostas, esclarecer expectativas mútuas e formular as metas a serem alcançadas por ele. Procuramos
nos manter em contato para que, quando
necessário, possamos reavaliar o andamen-
to das atividades e a forma como ele as está
conduzindo”, explica Maria Helena.
Além das atividades de rotina, Felipe participa
de projetos importantes, como a implantação
do Sistema de Informações ONS (SIGA) e o
Sistema de Integração de Novas Instalações,
desenvolvido pela área de Relacionamento Estratégico com Agentes. “Felipe é o primeiro
trainee que supervisiono, e tem sido uma experiência muito gratificante. Ele tem procurado se aperfeiçoar continuamente. Seus trabalhos têm qualidade e sempre são entregues nos
prazos estabelecidos”, avalia Mayron.
Para a tutora, Maria Helena, “Os ganhos atingem todos que são envolvidos no processo: tutor, trainee e organização. Como tutora, sintome gratificada pela oportunidade de contribuir
com a orientação, formação e integração de
profissionais com um elevado potencial para o
setor. Sem contar com a vantagem de poder me
contagiar com a força e renovação que esta nova
geração nos traz. Para o trainee, vejo como uma
forma de ‘inclusão orientada’ no mercado de
trabalho. E, para a empresa, o programa fornece profissionais previamente selecionados, que
serão lapidados e capacitados dentro do contexto em que a organização se insere”, conclui.
“O programa é de suma
importância na preparação
e desenvolvimento
desses jovens que estão
iniciando uma carreira. É
uma oportunidade para
que tenham uma visão
sistêmica do setor elétrico,
com o acompanhamento
direto da área de Recursos
Humanos. Durante todas
as fases do programa,
eles têm uma vivência
profissional muito rica.”
Gisele Lima
“O tutor age como
suporte nos assuntos
que não estão ligados à
área específica a que o
trainee se insere. Com ele,
o jovem pode ampliar a
visão sobre sua inserção
na empresa, avaliar com
isenção a aderência de sua
atividade com seus anseios
e decidir quanto a sua
vida profissional. O tutor
exerce um papel de muita
responsabilidade.”
Maria Helena de Azevedo
(na foto ao lado, junto
com Mayron e Felipe)
Conheça os novos
trainees acessando pela
Intranet, na área RH, o
link Programa Trainee.
Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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CIRCUITO INTERNO
Perfil de campeão
Há quase um ano à frente da
Supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos Mínimos das
Instalações da Rede Básica (GAT-3), Mauro Pereira Muniz destaca
como vencer os obstáculos com perseverança.
Mauro Pereira Muniz
Gerente da GAT-3
Engenheiro eletricista,
pela Universidade Federal
Fluminense, mestre em
Engenharia Elétrica pela
COPPE/UFRJ e Master´s
Certificate in Project
Management, pela The
George Washington
University
Niteroiense, casado com
a terapeuta ocupacional
Vilmária e pai de Victoria (8
anos) e Fernanda (3 anos)
Seu diferencial é a
garra no que faz: “Para
alcançar objetivos
são necessárias várias
qualidades, principalmente
determinação.”
Como foi sua trajetória profissional no ONS?
Iniciei no ONS em janeiro do ano 2000,
como engenheiro sênior na Supervisão de
Acesso e Conexão aos Sistemas de Transmissão (GAT-1). Em 2004, passei a engenheiro especialista nessa mesma supervisão e, no
mesmo ano ainda, fui a gerente da supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos
Mínimos das Instalações da Rede Básica.
Quais são os desafios enfrentados atualmente
pela GAT-3?
São muitos, não só de gestão, mas também
técnicos, visto que essa supervisão sofreu
grandes alterações ao longo de sua existência, tanto na formação da equipe como no
escopo das suas atividades. Entre esses desa-
fios, destaco a integração dos novos colaboradores à equipe, entre os quais me incluo,
e a responsabilidade pelo estabelecimento e
verificação da conformidade dos requisitos
técnicos das instalações de transmissão da
Rede Básica.
Você é praticante de tênis. Como o esporte
beneficia a sua vida profissional?
No tênis, encontro um espaço para relaxar
e me relacionar com pessoas amigas, com as
quais tenho também a oportunidade de conversar sobre assuntos diferentes dos que eu
trato no meu dia-a-dia. Gosto muito da prática do esporte em si, por ser um jogo que
requer técnica e concentração, além, é claro,
do esforço físico. Tudo isso me deixa mais
disposto para enfrentar a rotina de trabalho.
Difusão de conhecimento
As palestras, realizadas
no Escritório Central,
com transmissão por
videoconferência para
Brasília, Florianópolis,
Recife e Centro Regional
de Operação Sudeste
(COSR-SE), ocorrem todas
as semanas, normalmente
às quartas-feiras, até
o final do ano.
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Com o intuito de disseminar o conhecimento técnico entre os colaboradores do Operador Nacional, a Supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos Mínimos das Instalações
da Rede Básica (GAT-3) criou o Ciclo de Palestras ONS. A iniciativa aborda aspectos da engenharia elétrica, diretamente relacionados às atividades do Operador, envolvendo as características
básicas das instalações de transmissão e a operação de subestações, linhas de transmissão e equi-
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005
pamentos elétricos. O ciclo, coordenado pelo
engenheiro Oscar Kastrup Filho, consultor da
GAT-3, apresenta, entre outros assuntos, as novas tecnologias relativas às técnicas de inteligência
artificial e de realidade virtual. Segundo Kastrup,
que também ministra as palestras, a metodologia adotada consiste na análise dos principais
problemas das redes elétricas, sempre abordando
experiências da operação interligada do sistema
elétrico e aplicações pioneiras no país.
RELACIONAMENTO
Compromisso com
a transparência
Realizado no Rio de Janeiro, no dia 9 de setembro,
o segundo Encontro com os Agentes vem fortalecer o relacionamento
e a interação entre os membros associados e o ONS.
Em continuidade à primeira edição
do encontro, ocorrida no dia 11 de maio, o
Operador Nacional reuniu 132 agentes para
discutir, entre outros assuntos, a situação e
tendências do Sistema Interligado Nacional
(SIN). A iniciativa reforça uma das metas do
Planejamento Estratégico do ONS, que tem
como premissa o aperfeiçoamento do seu relacionamento com os membros associados.
Além do debate contínuo sobre os aspectos
relevantes da operação eletroenergética, a
reunião possibilitou conhecer as percepções
que os agentes têm do Operador.
A abertura do evento foi feita pelo diretor
Geral, Mario Santos, que fez uma síntese
dos trabalhos apresentados e abordou a situação da revisão dos Procedimentos de Rede
do ONS. Em seguida, falando sobre os aspectos relevantes da operação eletroenergética do quadrimestre anterior, o diretor de
Operação do Sistema, Luiz Eduardo Barata, identificou as principais instalações que
entraram em operação no período de maio
a agosto de 2005. Após, o diretor de Planejamento e Programação da Operação, Hermes Chipp, destacou as principais diretrizes
da operação eletroenergética futura, apresentando as condições de atendimento ao
SIN. E, por último, encerrando a apresen-
tação dos dirigentes do ONS, o diretor de
Administração dos Serviços de Transmissão,
Roberto Gomes, fez uma análise do Plano
de Ampliações e Reforços da Rede Básica do
SIN (PAR), ciclo 2006/2008.
Temas abordados
Entre os assuntos tratados, além do retrospecto do primeiro encontro, foi feita uma
síntese das perspectivas de atendimento energético no período de 2006 a 2009. Em relação à administração da transmissão, foi dado
destaque para os sistemas de Administração
de Contratos (SACT) e Apuração Mensal de
Serviços e Encargos de Transmissão (AMSE),
que permitirão uma melhoria considerável na automação da interação entre o Operador e os agentes
(veja matéria na página 8). O encontro
discutiu também a
evolução do Sistema de Informações
ONS (SIGA), com
ênfase para a maior
segurança proporcionada nas informações trocadas entre os associados e o
Operador Nacional.
“Neste encontro, tivemos
uma visão bem clara de
muitas das premissas
a serem cumpridas
para não termos novo
racionamento daqui a
três ou quatro anos. É
uma oportunidade para o
conhecimento coletivo da
realidade, o que propicia
ao ONS um aprimoramento
da sua capacidade de
gerenciar conflitos e criar
soluções que visem maior
otimização do Sistema.”
Marcelo Rocha
(Energipe)
Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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INTERLIGADAS
RH mais perto de você
A apresentação inicial do
programa RHonda, realizada
para os gestores, aconteceu
no Escritório Central, no
dia 25 de agosto. Ainda no
mesmo mês, o programa
foi apresentado em Brasília
(foto) e Florianópolis e,
em setembro, no Recife,
no Centro Regional de
Operação Sudeste (COSR-SE)
e no Escritório Central.
Com o objetivo de aproximar a Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC), e seus
profissionais de Recursos Humanos, de todas
as Unidades do Operador, foi apresentado em
todo o ONS, nos meses de agosto e setembro,
o programa RHonda. Neste período, os representantes da DAC, da Gerência de Recursos Humanos (GRH) e da Diretoria Geral destacaram, por meio de palestras, o Modelo de
Gestão, e seu status de implantação, além de
apresentarem o tema A Excelência da Gestão
Organizacional. Foi abordado também o Compromisso de Trabalho do Sistema Organizacional de Recursos Humanos 2005 (SORH), bem
como suas propostas para 2006. Além dessas
questões, fóruns temáticos fizeram parte da
programação, abordando assuntos como Treinamento e Desenvolvimento, Administração
de Pessoal e Benefícios, Saúde e Segurança do
Trabalho. Para quem perdeu o evento, todas as
ações do SORH, apresentadas nas palestras, estão disponíveis na intranet, na área de Recursos
Humanos / SORH.
Médicos reunidos
No dias 18 e 19 de setembro, foi formada uma verdadeira junta médica, no Escritório
Central, para traçar o diagnóstico da saúde no ONS. “O objetivo desse primeiro encontro
foi integrar as equipes que atuam no Operador Nacional, para que possamos trabalhar de
forma alinhada, tanto no que se refere à saúde ocupacional como assistencial”, explica o
médico Welmer M. R. Carneiro, coordenador da Saúde Ocupacional.
Na reunião foram discutidas as diretrizes e condutas a serem adotadas. O primeiro ponto
abordado foi a mudança de denominação dos serviços de saúde, que ganham maior abrangência
como Núcleos de Saúde e Relacionamento. “Essa alteração coloca os núcleos como um ponto
de referência na área para os colaboradores do ONS”, avalia Welmer. “Entre as diretrizes traçadas,
podemos destacar: a necessidade de adequação do espaço físico dos núcleos; a realização de
exames periódicos mais abrangentes, conforme as funções dos empregados; a criação de uma
Semana de Saúde ONS; e a finalização do prontuário eletrônico, via PeopleSoft”, conclui.
Transmissão em destaque
As apresentações
contaram com
191 participantes,
representando 90 agentes
diferentes, sendo 109 no
Rio de Janeiro, 40 em
Florianópolis e
42 no Recife.
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Nos dias 17, 19 e 24 de agosto foram
apresentados aos agentes, no Escritório
Central e nos Núcleos Regional Sul, Norte e Nordeste, os Sistemas de Administração dos Contratos de Transmissão (SACT) e
de Apuração Mensal de Serviços e Encargos
(AMSE). Desenvolvidos pela Gerência de
Contabilização e Monitoração de Contra-
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005
tos (GCC), com a colaboração da Gerência
de Informática e Telecomunicação (GIT),
esses sistemas oferecem aos agentes acesso
às informações associadas aos contratos de
transmissão. Além disso, será possível também oferecer maior eficácia, confiabilidade e
transparência na apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão.
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Energia renovada