84 Energia renovada ONS recebe 43 novos trainees de diversas áreas do conhecimento 4 Ano VII | Setembro 2005 Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Disposição Encontro 6 7 EDITORIAL Risco: alerta ou certeza? Ao analisar a repercussão na mídia das Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico Escritório Central Rua da Quitanda, 196 Centro • Rio de Janeiro • RJ 20.091-005 Telefone (21) 2203-9400 Fax (21) 2203-9444 www.ons.org.br Edição Assessoria de Comunicação e Marketing Comissão Editorial Cláudio Carneiro Roberto Gomes Tristão Araripe Fotos Reynaldo Dias e arquivo Coordenação Editorial Expressiva Comunicação e Educação (21) 2578-3148 www.expressivaonline.com.br Filiado à Participe Envie sua sugestão de pauta ou proposta de texto de matéria para: [email protected] 2 recentes explanações do ONS sobre as condições do atendimento energético futuro, com base nos resultados do Planejamento Anual da Operação Energética 2005, nos deparamos com uma clara diversidade nas manchetes, capaz de deixar na mais profunda dúvida um leitor que vorazmente consumisse todos os diversos jornais. Tomando como exemplo apenas algumas reportagens da última semana, temos manchetes que vão desde “NE não tem risco de apagão” (Folha de Pernambuco, 27/9), passando por “Nordeste pode passar por racionamento de energia” (Diário de Pernambuco, 27/9) e chegando até “Apagão no Nordeste” (Estado de Minas, 23/9). Embora o conteúdo das reportagens, na maioria das vezes, não se afaste das explicações divulgadas, a diferença entre as manchetes mostra a dificuldade de se passar para a sociedade os resultados das avaliações probabilísticas realizadas pelo ONS. Afinal, muita gente ainda não entende direito o que é o risco de déficit. Ter uma probabilidade de ocorrência de déficit de 9,2% na região Nordeste em 2009 não significa que estejamos a caminho de um racionamento. Para interpretar o risco de déficit é preciso compreender antes vários conceitos complexos. A começar pelas premissas de crescimento do mercado e de expansão da oferta utilizadas nesse estudo. A economia e, conseqüentemente, a carga vão crescer assim mesmo? E se houver um boom, ou uma recessão? E as usinas, vão realmente estar disponíveis nas datas previstas? E as linhas de transmissão, entrarão em funcionamento conforme os cronogramas? É importan- Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005 te saber que todas as premissas adotadas condicionam completamente os resultados, e que estes não podem ser vistos de forma dissociada das hipóteses que os produziram. Outro fator que dificulta o entendimento é a própria análise probabilística realizada. É preciso explicar que não é possível fazer previsões da oferta de energia a longo prazo. Afinal, nossa geração é mais de 90% hidrelétrica, e depende das vazões, que dependem das chuvas. Assim, é necessário criar cenários possíveis de comportamentos hidrológicos futuros – as duas mil séries sintéticas de energias afluentes usadas nas simulações da operação – para avaliar a capacidade de atender ao mercado. É nessa variedade de cenários que se estima o risco de não-atendimento. O fato de o risco de déficit ter ultrapassado o nível adequado para o sistema, que é de 5%, é um sinal de alerta importante. Mas a profundidade do déficit esperado não é grande e sua eliminação pode ser realizada com um pequeno aumento da oferta, conforme indicam os estudos do ONS. Uma taxa de colesterol elevada em um exame feito hoje não determina que você vá sofrer um enfarte no futuro, mas é um bom indicativo para rever hábitos e continuar monitorando seu colesterol. Isso, sim, vai fazer com que você possa reduzir os riscos de doenças cardíacas. No setor elétrico não é diferente. Daqui para a frente, muita atenção com os cronogramas das novas obras e monitoramento constante dos riscos, para que as medidas necessárias sejam tomadas e não tenhamos que sofrer de novo as agruras de um racionamento. E temos tempo suficiente para isso. ENDOMARKETING Um afago musical No dia 15 de setembro, a série Todos os Sons reservou uma grata surpresa ao público do Escritório Central: Miúcha. A cantora e compositora, que dispensa apresentações, levou ao ONS uma prévia do seu novo show, no qual reúne composições de Tom Jobim, Chico Buarque e Vinicius de Moraes. Com seu jeito meigo de cantar, Miúcha parecia acariciar o público com clássicos, como: Anos dourados, Olhos nos olhos, Eu te amo, Pela luz dos olhos teus e Maninha, um presente do irmão Chico Buarque para o seu primeiro disco, gravado com Tom Jobim. Márcia Pires Cleto, administradora da Gerência de Contabilização e Monitoração de Contratos (GCC), e Venilton Rodrigues de Oliveira, engenheiro sênior da Gerência de Estudos Especiais, Proteção e Con- Talentos artesanais Os colaboradores do ONS tiveram, no final de setembro, uma pequena mostra dos dotes artísticos de seus colegas, com o Bazar de Talentos. Organizado no Escritório Central, pela equipe da Assessoria de Comunicação e Marketing, o bazar buscou divulgar artistas e incentivar a criatividade de futuros expositores. O público que prestigiou o evento aproveitou para comprar gravatas, panos de prato, chaveiros, caixas de mosaico, bijuterias, bolsas e artesanato em madeira. Ficou também o pedido para que o bazar seja realizado novamente, próximo às festas de final de ano, como uma alternativa para as compras dos presentes de Natal. trole (GPE), vibraram com Miúcha. “Adorei o show! Achei emocionante quando ela interpretou a música João e Maria, do Chico Buarque”, conta Márcia. Segundo Venilton, “Miúcha cantou como se estivesse declamando poemas. O repertório foi simplesmente maravilhoso, sem contar com a linda homenagem feita a Vinicius de Moraes”. Miúcha sempre esteve muito bem acompanhada. De sua discografia constam dois discos com Tom Jobim e outro memorável, ao lado de Vinicius, Toquinho e Tom, entre outros. Para o show no ONS, levou o pianista e arranjador Leandro Braga, indicado ao Grammy Latino de 2003, com o disco Primeira Dama, em homenagem à Dona Ivone Lara. “Adorei. Essa pausa no meio do dia é uma iniciativa muito moderna. Foi a primeira vez que cantei tão cedo. Quando vi, já estava no palco, sentindo o público e me dei conta da responsabilidade. A platéia foi muito carinhosa”, comenta Miúcha. Primavera no nordeste O dia 22 de setembro foi uma data especial para os colaboradores do Recife. A chegada da nova estação foi festejada com o recital de piano Louvação à Primavera. Como parte do programa Talentos da Casa, a pianista e gerente de Pós-Operação do Centro Regional de Operação Nordeste, Heloisa Helena Ximenes de Melo e Menezes, apresentou dos clássicos à MPB, passeando por composições de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Skank e Jota Quest, entre outros. Sucesso de crítica e público. Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 3 PROGRAMA TRAINEE Renovação marca novo ci ONS se prepara para receber duas turmas de novos profissionais. São 22 trainees graduados em diversas áreas, como Engenharia e Informática; e 21 jovens com nível médio em Eletrotécnica. Alinhado com as diretrizes do aprimora“O programa é uma grande ferramenta para revigorar o Operador Nacional, com a absorção de profissionais recém-formados, de altíssima qualidade, com uma formação técnica que possa somar às práticas da organização.” Gisele Souza mento do Modelo de Gestão do ONS, principalmente no que se refere à transmissão de conhecimento, o Programa Trainee comemora mais uma etapa. Trata-se do quarto ciclo para os trainees operadores e do quinto voltado aos profissionais com formação em nível superior. “Uma grande parte dos gestores do ONS é composta por profissionais com vinte, trinta anos de experiência no setor elétrico. Por um lado, isso é muito bom, mas, por outro, exige uma oxigenação maior, com a entrada de novos interlocutores e novas idéias”, comenta Gisele Souza, analista de Recursos Humanos, coordenadora do Programa Trainee para operadores. Sua xará, Gisele Lima, que coordena o quinto ciclo do programa voltado aos profissionais com formação universitária, ressalta a importância dessa vivência na carreira dos recém-formados. Um programa com três fases Desde a sua criação em 2001, o programa vem se aprimorando a cada novo ciclo. A configuração atual, tanto para os trainees operadores como para os demais, prevê três etapas. Em ambos os casos, o programa tem a duração total de 23 meses. “É uma excelente oportunidade para os jovens profissionais. O relacionamento com a equipe é muito proveitoso.” Elusa Moreira Barroso 4 “Os eletrotécnicos passam por um nivelamento de quatro semanas, na Fundação de Apoio ao Cefet/RJ; uma fase de aprofundamento de cerca de dois meses, no Centro Regional de Operação Sudeste; e outra de Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005 treinamento on the job, nos próprios centros onde ficarão lotados. Ao final, têm que apresentar um projeto”, explica Gisele Souza. Já para os profissionais com terceiro grau, a metodologia aplicada engloba tanto o treinamento formal, em sala de aula, como no local de trabalho, por meio de rodízio pelas áreas e visitas técnicas orientadas, entre outras atividades. O programa prevê cerca de seis meses de atuação na área para qual foi contratado; mais oito meses intercalados por períodos de rodízio em outras áreas, passando por todas as diretorias do ONS; e outros nove meses para desenvolvimento de um projeto final. A experiência tem gerado excelentes resultados, com mais de 40% de efetivações. Elusa Moreira Barroso, advogada plena do ONS, é um bom exemplo. Começou no Operador Nacional como estagiária e, em maio de 2001, ingressou no primeiro ano do Programa Trainee. Antes mesmo de concluir as três etapas, foi contratada como advogada júnior. Durante todo o processo, os trainees passam por avaliações e contam com a orientação de profissionais da casa. “Os jovens têm o apoio de dois orientadores que fazem um acompanhamento mais próximo, que são o tutor e o supervisor técnico, além do facilitador e do facilitador-avaliador. Esses facilitadores entram no processo apenas no momento do rodízio pelas áreas”, detalha Gisele Souza. PROGRAMA TRAINEE ciclo do Programa Trainee Uma relação de amizade Maria Helena Teles de Azevedo, engenheira de Sistema de Potência, e Mayron Rodrigues de Almeida, engenheiro de Processos de Gestão, têm um compromisso comum: orientar Felipe Gonçalves, formado em Engenharia de Produção. Felipe começou sua carreira no ONS em novembro de 2004, agora está na segunda fase do programa, fazendo rodízio entre as áreas da organização. “Considero esta como uma das etapas mais significativas, por possibilitar que o trainee tenha uma visão sistêmica do Operador Nacional. Tenho uma relação muito boa com a Maria Helena, minha tutora, que teve um papel muito importante no desenvolvimento de um plano de rodízio adequado ao meu perfil profissional. Com o meu supervisor técnico, Mayron, não é diferente. Minhas opiniões são bem representadas e minha participação nos processos de trabalho e novos projetos do departamento é sempre considerada”, avalia Felipe Gonçalves. “É o segundo jovem que acompanho. Minha primeira experiência foi em 2003, com Maria Cristina Rivera, quando tive a oportunidade de acompanhá-la como tutora e o prazer de, mais tarde, vê-la ser admitida na Assessoria Jurídica do ONS. Minha relação com Felipe é de amizade, respeito e parceria. Desde o início do processo, fazemos reuniões regulares com o objetivo de que nos conheçamos, para avaliar as principais dificuldades a serem transpostas, esclarecer expectativas mútuas e formular as metas a serem alcançadas por ele. Procuramos nos manter em contato para que, quando necessário, possamos reavaliar o andamen- to das atividades e a forma como ele as está conduzindo”, explica Maria Helena. Além das atividades de rotina, Felipe participa de projetos importantes, como a implantação do Sistema de Informações ONS (SIGA) e o Sistema de Integração de Novas Instalações, desenvolvido pela área de Relacionamento Estratégico com Agentes. “Felipe é o primeiro trainee que supervisiono, e tem sido uma experiência muito gratificante. Ele tem procurado se aperfeiçoar continuamente. Seus trabalhos têm qualidade e sempre são entregues nos prazos estabelecidos”, avalia Mayron. Para a tutora, Maria Helena, “Os ganhos atingem todos que são envolvidos no processo: tutor, trainee e organização. Como tutora, sintome gratificada pela oportunidade de contribuir com a orientação, formação e integração de profissionais com um elevado potencial para o setor. Sem contar com a vantagem de poder me contagiar com a força e renovação que esta nova geração nos traz. Para o trainee, vejo como uma forma de ‘inclusão orientada’ no mercado de trabalho. E, para a empresa, o programa fornece profissionais previamente selecionados, que serão lapidados e capacitados dentro do contexto em que a organização se insere”, conclui. “O programa é de suma importância na preparação e desenvolvimento desses jovens que estão iniciando uma carreira. É uma oportunidade para que tenham uma visão sistêmica do setor elétrico, com o acompanhamento direto da área de Recursos Humanos. Durante todas as fases do programa, eles têm uma vivência profissional muito rica.” Gisele Lima “O tutor age como suporte nos assuntos que não estão ligados à área específica a que o trainee se insere. Com ele, o jovem pode ampliar a visão sobre sua inserção na empresa, avaliar com isenção a aderência de sua atividade com seus anseios e decidir quanto a sua vida profissional. O tutor exerce um papel de muita responsabilidade.” Maria Helena de Azevedo (na foto ao lado, junto com Mayron e Felipe) Conheça os novos trainees acessando pela Intranet, na área RH, o link Programa Trainee. Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 5 CIRCUITO INTERNO Perfil de campeão Há quase um ano à frente da Supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos Mínimos das Instalações da Rede Básica (GAT-3), Mauro Pereira Muniz destaca como vencer os obstáculos com perseverança. Mauro Pereira Muniz Gerente da GAT-3 Engenheiro eletricista, pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Engenharia Elétrica pela COPPE/UFRJ e Master´s Certificate in Project Management, pela The George Washington University Niteroiense, casado com a terapeuta ocupacional Vilmária e pai de Victoria (8 anos) e Fernanda (3 anos) Seu diferencial é a garra no que faz: “Para alcançar objetivos são necessárias várias qualidades, principalmente determinação.” Como foi sua trajetória profissional no ONS? Iniciei no ONS em janeiro do ano 2000, como engenheiro sênior na Supervisão de Acesso e Conexão aos Sistemas de Transmissão (GAT-1). Em 2004, passei a engenheiro especialista nessa mesma supervisão e, no mesmo ano ainda, fui a gerente da supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos Mínimos das Instalações da Rede Básica. Quais são os desafios enfrentados atualmente pela GAT-3? São muitos, não só de gestão, mas também técnicos, visto que essa supervisão sofreu grandes alterações ao longo de sua existência, tanto na formação da equipe como no escopo das suas atividades. Entre esses desa- fios, destaco a integração dos novos colaboradores à equipe, entre os quais me incluo, e a responsabilidade pelo estabelecimento e verificação da conformidade dos requisitos técnicos das instalações de transmissão da Rede Básica. Você é praticante de tênis. Como o esporte beneficia a sua vida profissional? No tênis, encontro um espaço para relaxar e me relacionar com pessoas amigas, com as quais tenho também a oportunidade de conversar sobre assuntos diferentes dos que eu trato no meu dia-a-dia. Gosto muito da prática do esporte em si, por ser um jogo que requer técnica e concentração, além, é claro, do esforço físico. Tudo isso me deixa mais disposto para enfrentar a rotina de trabalho. Difusão de conhecimento As palestras, realizadas no Escritório Central, com transmissão por videoconferência para Brasília, Florianópolis, Recife e Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), ocorrem todas as semanas, normalmente às quartas-feiras, até o final do ano. 6 Com o intuito de disseminar o conhecimento técnico entre os colaboradores do Operador Nacional, a Supervisão de Padrões de Desempenho e Requisitos Mínimos das Instalações da Rede Básica (GAT-3) criou o Ciclo de Palestras ONS. A iniciativa aborda aspectos da engenharia elétrica, diretamente relacionados às atividades do Operador, envolvendo as características básicas das instalações de transmissão e a operação de subestações, linhas de transmissão e equi- Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005 pamentos elétricos. O ciclo, coordenado pelo engenheiro Oscar Kastrup Filho, consultor da GAT-3, apresenta, entre outros assuntos, as novas tecnologias relativas às técnicas de inteligência artificial e de realidade virtual. Segundo Kastrup, que também ministra as palestras, a metodologia adotada consiste na análise dos principais problemas das redes elétricas, sempre abordando experiências da operação interligada do sistema elétrico e aplicações pioneiras no país. RELACIONAMENTO Compromisso com a transparência Realizado no Rio de Janeiro, no dia 9 de setembro, o segundo Encontro com os Agentes vem fortalecer o relacionamento e a interação entre os membros associados e o ONS. Em continuidade à primeira edição do encontro, ocorrida no dia 11 de maio, o Operador Nacional reuniu 132 agentes para discutir, entre outros assuntos, a situação e tendências do Sistema Interligado Nacional (SIN). A iniciativa reforça uma das metas do Planejamento Estratégico do ONS, que tem como premissa o aperfeiçoamento do seu relacionamento com os membros associados. Além do debate contínuo sobre os aspectos relevantes da operação eletroenergética, a reunião possibilitou conhecer as percepções que os agentes têm do Operador. A abertura do evento foi feita pelo diretor Geral, Mario Santos, que fez uma síntese dos trabalhos apresentados e abordou a situação da revisão dos Procedimentos de Rede do ONS. Em seguida, falando sobre os aspectos relevantes da operação eletroenergética do quadrimestre anterior, o diretor de Operação do Sistema, Luiz Eduardo Barata, identificou as principais instalações que entraram em operação no período de maio a agosto de 2005. Após, o diretor de Planejamento e Programação da Operação, Hermes Chipp, destacou as principais diretrizes da operação eletroenergética futura, apresentando as condições de atendimento ao SIN. E, por último, encerrando a apresen- tação dos dirigentes do ONS, o diretor de Administração dos Serviços de Transmissão, Roberto Gomes, fez uma análise do Plano de Ampliações e Reforços da Rede Básica do SIN (PAR), ciclo 2006/2008. Temas abordados Entre os assuntos tratados, além do retrospecto do primeiro encontro, foi feita uma síntese das perspectivas de atendimento energético no período de 2006 a 2009. Em relação à administração da transmissão, foi dado destaque para os sistemas de Administração de Contratos (SACT) e Apuração Mensal de Serviços e Encargos de Transmissão (AMSE), que permitirão uma melhoria considerável na automação da interação entre o Operador e os agentes (veja matéria na página 8). O encontro discutiu também a evolução do Sistema de Informações ONS (SIGA), com ênfase para a maior segurança proporcionada nas informações trocadas entre os associados e o Operador Nacional. “Neste encontro, tivemos uma visão bem clara de muitas das premissas a serem cumpridas para não termos novo racionamento daqui a três ou quatro anos. É uma oportunidade para o conhecimento coletivo da realidade, o que propicia ao ONS um aprimoramento da sua capacidade de gerenciar conflitos e criar soluções que visem maior otimização do Sistema.” Marcelo Rocha (Energipe) Setembro 2005 • Ligação 84 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico 7 INTERLIGADAS RH mais perto de você A apresentação inicial do programa RHonda, realizada para os gestores, aconteceu no Escritório Central, no dia 25 de agosto. Ainda no mesmo mês, o programa foi apresentado em Brasília (foto) e Florianópolis e, em setembro, no Recife, no Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE) e no Escritório Central. Com o objetivo de aproximar a Diretoria de Assuntos Corporativos (DAC), e seus profissionais de Recursos Humanos, de todas as Unidades do Operador, foi apresentado em todo o ONS, nos meses de agosto e setembro, o programa RHonda. Neste período, os representantes da DAC, da Gerência de Recursos Humanos (GRH) e da Diretoria Geral destacaram, por meio de palestras, o Modelo de Gestão, e seu status de implantação, além de apresentarem o tema A Excelência da Gestão Organizacional. Foi abordado também o Compromisso de Trabalho do Sistema Organizacional de Recursos Humanos 2005 (SORH), bem como suas propostas para 2006. Além dessas questões, fóruns temáticos fizeram parte da programação, abordando assuntos como Treinamento e Desenvolvimento, Administração de Pessoal e Benefícios, Saúde e Segurança do Trabalho. Para quem perdeu o evento, todas as ações do SORH, apresentadas nas palestras, estão disponíveis na intranet, na área de Recursos Humanos / SORH. Médicos reunidos No dias 18 e 19 de setembro, foi formada uma verdadeira junta médica, no Escritório Central, para traçar o diagnóstico da saúde no ONS. “O objetivo desse primeiro encontro foi integrar as equipes que atuam no Operador Nacional, para que possamos trabalhar de forma alinhada, tanto no que se refere à saúde ocupacional como assistencial”, explica o médico Welmer M. R. Carneiro, coordenador da Saúde Ocupacional. Na reunião foram discutidas as diretrizes e condutas a serem adotadas. O primeiro ponto abordado foi a mudança de denominação dos serviços de saúde, que ganham maior abrangência como Núcleos de Saúde e Relacionamento. “Essa alteração coloca os núcleos como um ponto de referência na área para os colaboradores do ONS”, avalia Welmer. “Entre as diretrizes traçadas, podemos destacar: a necessidade de adequação do espaço físico dos núcleos; a realização de exames periódicos mais abrangentes, conforme as funções dos empregados; a criação de uma Semana de Saúde ONS; e a finalização do prontuário eletrônico, via PeopleSoft”, conclui. Transmissão em destaque As apresentações contaram com 191 participantes, representando 90 agentes diferentes, sendo 109 no Rio de Janeiro, 40 em Florianópolis e 42 no Recife. 8 Nos dias 17, 19 e 24 de agosto foram apresentados aos agentes, no Escritório Central e nos Núcleos Regional Sul, Norte e Nordeste, os Sistemas de Administração dos Contratos de Transmissão (SACT) e de Apuração Mensal de Serviços e Encargos (AMSE). Desenvolvidos pela Gerência de Contabilização e Monitoração de Contra- Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 84 • Setembro 2005 tos (GCC), com a colaboração da Gerência de Informática e Telecomunicação (GIT), esses sistemas oferecem aos agentes acesso às informações associadas aos contratos de transmissão. Além disso, será possível também oferecer maior eficácia, confiabilidade e transparência na apuração mensal dos serviços e encargos de transmissão.