À GLÓRIA DO G∴
∴ A∴
∴ D∴
∴U∴
AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS
Fundada em 19 de novembro de 1995
INFORMATIVO CHICO DA BOTICA
Registro na ABIM nº. 18-B
Ano 6, Edição nº. 044
Data: 30 de julho de 2010
EDITORIAL: "Preparando para o 15º ano da Chico da Botica”
Nesta edição:
Caros Irmãos:
Editorial:
"Preparando para o 15º
ano da Chico da Botica”
É muito especial retornar ao convívio dos Irmãos com mais uma edição de
nosso Chico da Botica.
A Importância dos Altos
Graus no Rito Escocês
Antigo e Aceito.
Ir .·. Carlos Dienstbach Pág. 2, 3, 4 e 5
2
Estamos nos preparando de forma lenta e gradual, para a formalização de
nossos objetivos do ano de 2010, em que vamos comemorar o 15º aniversário de
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, no próximo mês de novembro.
Problema Maçônico
Ir .·. Carlos Augusto G.
Pereira da Silva - Pág. 6
4
A Tolerância - Ir .·. Eduardo Kalil Bondioli Pág. 6 e 7
5
Neste número disponibilizamos a todos os Irmãos leitores do Chico da Botica, três temas que nos trazem cultura, conhecimento e a oportunidade de meditarmos a respeito buscando o desenvolvimento de nosso Templo interior e ao
mesmo tempo em que nos dá a possibilidade de agirmos em benefício do engrandecimento de nossa Ordem.
Especiais:
•
•
•
•
Chico Social
Reflexões
Rapidinhas do Chico
Conhecimento
...Estamos nos preparando de forma lenta e gradual, para a formalização de
nossos objetivos do ano de
2010, em que vamos comemorar o 15º aniversário de
Loja Francisco Xavier Ferreira
de Pesquisas Maçônicas, no
próximo mês de novembro...
Também destacamos dois eventos que promovem a união de todos os
maçons e a oportunidade de troca de conhecimentos e de implementação de relacionamento pessoal e comercial. O primeiro é o Ciclo de Palestras sobre Cooperativismo de Crédito e o segundo trata-se da 3ª edição da Casa do Maçom na
Expointer, cujos convites estão publicados neste Boletim e onde todos os maçons
serão muito bem vindos e recebidos.
Esperando que os textos selecionados sejam do agrado e uteis a todos e
que contribua efetivamente para divulgação da cultura maçônica.
Um TFA
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
"A maior glória não está em não cair nunca, mas em
levantar-se sempre depois de uma queda”
Confúcio
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oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Informativo
CHICO DA BOTICA
A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Ir .·. Carlos Dienstbach *
PARA CONHECIMENTO
•
Outro ponto relevante discutido e acertado na Loja Chico da Botica é a formação de
uma relação de assuntos maçônicos para consultas futuras
de Lojas, bem como a divulgação da Biblioteca do GORGS,
em pleno funcionamento no 7º
andar do Centro Templário,
que leva o nome de nosso
mentor, Heitor Dumoncel Pitthan.
•
Formaliza-se o convite,
objeto de reuniões anteriores,
a todas as Lojas que assim
desejarem, que enviem um
histórico resumido para futuras
publicações no Informativo
Chico da Botica. A autorização
para publicação deve vir junto
e encaminhada aos seguintes
IIr.·.
- Marco A. Perottoni - E-mail:
[email protected]
- Artêmio G. Hoffmann - Email: [email protected]
Somente com a participação
de todos conheceremos um
pouco da história de nossas
Lojas.
Aniversariantes
JULHO E AGOSTO
- Ir.·. Efetivos:
28 Jul - Diogo Britez da Luz
12 Ago - João Lauro
Desidério Alves
- Ir.·. Correspondentes:
17 Jul - Mario Name
26 Jul - Paulo Iochitaka
Tomimatsu
31 Ago - Henrique de Santana
Aniversariantes!
Nossas Felicitações!!!
Ao ser designado para elaborar este trabalho, como nunca havia antes refletido
sobre o assunto, resolvi consultar outros Irmãos, para ver se tinham uma resposta, a
fim de satisfazer a minha curiosidade, mas, infelizmente e apesar de todos acharem
ser muito importante galgar os Graus Filosóficos, ninguém me respondeu quais os benefícios que isto traz para os Maçons.
Refletindo e examinando meu caso pessoal, o que aprendi na minha trajetória de
ascensão aos altos corpos do filosofísmo, os conhecimentos sobre a Maçonaria foram
adquiridos , lendo, estudando e pesquisando, portanto para o aprimoramento pessoal
fora da Ritualística, o Maçom não tem aprendido quase nada nas Sessões em Loja.
Para compor este trabalho, procurei nos livros para ver o que encontraria escrito
sobre o tema, mas qual não foi minha surpresa, quando nada encontrei sobre a finalidade do filosofísmo. Escreveu”René Joseph Charlier”, que um dos motivos importantes em galgar os Graus Filosóficos, seria para correção das lacunas deixadas durante
a ascendência no Simbolismo, onde pela carência de conhecimentos e falta de instrução, no pouco tempo que o Maçom leva hoje para chegar a Mestre, uma vez que em
Loja só aprende Ritualística.
Seria pois no filosofísmo a etapa para o Maçom aprender e se aperfeiçoar?
É nesse sentido que deveríamos analisar e julgar os Altos Graus do Escocismo, e
não como muitas vezes se faz, vendo neles o produto da imaginação vaidosa de Maçons, mais ansiosos de exibir joias e paramentos vistosos do que demonstrar Ciência
e Sabedoria. Isto é uma consequência do que dizem ao Maçom ao alcançar o Grau de
Mestre, ou seja que agora chegou a plenitude dentro da Maçonaria, mas quando eu
costumo chamar a atenção de que a partir daí o Irmão, apenas ingressou na escola de Mestres.
Para saber qual é a importância dos altos Graus no Escocismo, procurei ver quando foram criados, por que, e quem foi que os desenvolveu,esperando encontrar a importância que representa para os Maçons.
Assim escreveu René Joseph Charlier, que o Cavalheiro Michel André Ramsay,
aluno de François Fenelon, Arcebispo de Cambrai, em 1700, e que levou a se converter para o Catolicismo, tornando-se um fervoroso adepto na nova religião. Após a morte do Arcebispo, Ramsay tornou-se professor, lecionando para os filhos de nobre, como os do Duque de Bouillon, de Louiz Joseph Bocerbom, Príncipe de Conde e dos
filhos de Carlos Stuart, pretendente ao Trono da Inglaterra.
Ramsay era Maçom e, em 1728, na Inglaterra, tentou implantar uma nova mentalidade na Maçonaria, apesar das rejeições da Grande Loja de Londres, mas mantevese em contato constante com James Anderson e Jean Théofile Desaguiliers, que como sabemos foram os que compilaram as primeiras leis maçônicas modernas, ou seja , os Landmarques da Ordem. Em 1738, Ramsay pronunciou numa Assembléia de
Maçons franceses, um discurso que o tornou famoso, quando procurou lançar as bases de uma nova Maçonaria, que seria Católica, como era sua inspiração, mas também aberta a todos os de boa vontade. Maurice Colinon, autor da obra “A Igreja frente
e Franco-Maçonaria” escreveu que Ramsay foi o lançador da ideia dos altos Graus da
Maçonaria. E que seus pronunciamentos sempre ligava os Graus aos velhos ideais da
Cavalaria.
Por isto é que temos em quase todos os Graus a palavra “Cavalheiro” e a partir de
1754 com a criação dos Capítulos de Crermont dá-se o inicio aos Altos Graus, para
logo depois aparecerem os dos Cavalheiros dos Imperadores do Oriente e dos Soberanos Príncipes Maçons.
Em 1761, o Irmão Etienne Morin, que vivia em São Domingos, recebeu da Grande
Loja da França uma carta autorizando implantar nos Estados Unidos, o Rito Heredom,
sendo assim em Charleston (Carolina do Norte) a fundação do primeiro Supremo
Conselho dos Imperadores Gerais do Rito Escocês Antigo e Aceito e a primeira Loja
de Perfeição, com o nome de “Parfaita Harmonie”.
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Informativo CHICO DA BOTICA
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus No Rito Escocês Antigo e Aceito
Consta que foi o Conde de Gresse Tilly, companheiro
de Lafayette, na Guerra da Independência Americana,
que levou a ideia para Paris no ano de 1804, e onde foi
fundado o segundo Supremo Conselho, resultando daí a
sua introdução no Rito Escocês Antigo e Aceito, cuja escala foi aumentando e acabou sendo formada por 33
Graus.
Mas afinal quem foi que criou os Altos Graus?. Precisamente quando?. Para que servem? E porque tantos
títulos tão pomposos?. É uma pergunta cuja resposta merece a atenção dos estudiosos para dar-nos a conhecer ,
com que finalidade o introduziram na Maçonaria.
Rizzardo Da Camino, em seu livro “Os Graus Inefáveis” faz uma ampla explanação da Origem do Rito Escocês Antigo e Aceito, separando inclusive a origem da chamada Maçonaria Azul, Negra e Vermelha, nesta última
mostra a influência dos Irmãos Rosa Cruz, na criação dos
Graus Filosóficos da Maçonaria.
Com o ingresso dos aceitos na Ordem, o desenvolvimento transformou paulatinamente a Maçonaria numa
instituição puramente filosófica, estranha a arte de construir materialmente, embora conservando sempre os símbolos da Associação Obreira.
Voltando sobre a importância dos Altos Graus, onde os
irmãos ingressam no sentido de se aperfeiçoarem, mas
onde também não aprendem nada mais do que Ritualística, num cerimonial idêntico ao Simbolismo, com adoção
somente de outros títulos e indumentárias.
Mas é exatamente os títulos pomposos e as indumentárias que fascinam alguns Irmãos em galgar sempre os
Graus mais elevados, assim como a esperança de encontrarem resposta às perguntas já formuladas.
Charlies escreveu que os títulos foram inspirados pelos
ideais que se criara na Idade Média, dos sobressaltos das
antigas Cavalarias das Cruzadas, e pelo caráter profundamente religioso daquela época, quando tudo ainda estava
envolto em profundo mistério e cujas denominações pomposas também os insinuavam. Os homens sempre tiveram a ambição de possuir títulos nobres, e os portadores
dos mesmos experimentavam grande euforia, o que impressionava e dava grande satisfação.
Mas os títulos realmente impressionam, Sublime Cavalheiro, Cavalheiro do Oriente, Cavalheiro Rosa Cruz, Cavalheiro do Real Machado, Grande Comendador, Soberano Grão-Mestre e assim por diante, trazendo satisfação
quando assim somos tratados, eles foram introduzidos na
França e na Escócia. Para a obtenção destes títulos, que
sempre foram pagos, nunca ninguém os recebeu sem dar
algo em troca, hoje inclusive para cada Grau que subimos, temos que pagar as taxas e emolumentos, que servem para sustentar as necessidades financeiras dessas
organizações que pertencemos. Sempre foi assim.
Por motivos políticos é que foram criados diversos
Graus do Filosofísmo, pelo ingresso de nobres e a dos
Rosa Cruzes na Ordem. Qual a finalidade da criação dos
Graus Filosóficos e sua importância é uma pergunta difícil
de responder, mas vejamos o que escreveu Rizzardo de
Camino sobre isto.
Na separação que fez sobre a Maçonaria Azul, Negra e
Vermelha, consta que a Azul compreende o período dos
movimentos religiosos na época das Cruzadas, quando existiam, então somente os Graus de Aprendiz e Companheiro. Por ocasião da construção da Catedral de Estrasburgo, na Alemanha, os arquitetos construtores sob o
comando de Ervin de Steibach, o qualificavam como Mestre, por ser o responsável pela obra.
A Maçonaria Negra é citada como introduzida após as
Cruzadas, no ano de 1314. Roberto Bruce, Rei da Escócia, foi quem restaurou em Killwinning um Capítulo denominado de Ordem de Heredom, originário dos Maçons
Godofredo de Bouiloon, Huges de Payens e Godofredo de
Staind-Omer, que fundaram em 1107 a Ordem do Templo,
para proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém,
esta culminou com a execução de Jaques de Molay,em 18
de março de 1314.
Em 24 de junho de 1734, os Templários perseguidos
na França, refugiaram-se na Escócia onde foram bem recebidos pelo Rei Robert I., ali criaram a Ordem do Carmo,
semelhante a do Templo que mais tarde fizeram fusão
com a Ordem de Heredom, criando assim Roberto I, o
Grande Capítulo da Ordem de Heredom de Kilwinning e
das dos Cavalheiros Rosa Cruz, onde aparece então pela
primeira vez.
Não existia ainda na Maçonaria o Grau de Mestre, que
foi criado no começo do século XVIII, inspirado por maçons Rosa- Cruzes, para denominar os dirigentes das Oficinas, como escreve Camino. Os Rosa-Cruzes eram sábios alquimistas, pelas suas convicções como livres pensadores faziam oposição ao Papado, pregavam em seus
apostolados a Verdade e a Justiça e com o ingresso deles
na Maçonaria, onde eram chamados de especulativos, foi
quando passaram a ser criados os Graus Elevados da
Ordem. Com o seu desenvolvimento, tanto na Inglaterra
como na Escócia, a Maçonaria passou a se transformar
em uma instituição filosófica, iniciando assim a Maçonaria
Vermelha, com o desenvolvimento do Rito Escocês Antigo
e Aceito
Ramsay, já citado, doutor da Universidade de Oxford,
foi professor dos filhos de Stauart, católico fervoroso é tido
como o Irmão que compôs os Ritos de Aprendiz, Companheiro, Mestre, Mestre Escocês, Noviço, Cavalheiro do
Templo e o do Arco Real, isto nos anos de 1728 até 1736.
Mas as Lojas de Paris já praticavam os Graus Superiores
antes da Grande Loja da Inglaterra e Ramsay anunciou
em 24 de dezembro de 1736 aos maçons franceses a existência na Escócia, de Graus ainda não aí praticados.
A atuação de Ramsay fez com que todas as Lojas passassem a adotar os Graus Superiores então conhecidos,
fazendo que os Maçons de Altos Graus passassem a se
separar, criando instituições a parte.
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Informativo CHICO DA BOTICA
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Os Maçons de Lyon fundaram em 1743 o Tribunal de
Kadosh e com isto os Graus de Eleito dos Nove, Eleito
dos Quinze, Mestre Ilustre, Cavalheiros da Aurora, Grande Inspetor, Grande Eleito, Cavalheiros da Águia Negra e
Comendador do Templo
Em 1744 foi fundado uma Loja de Perfeição no Rito de
Heredom chamado “La Perfeite Harmonie” em Bordeaux,
e em 1745, Carlos Eduardo Stuart concede aos Maçons
de Arras a bula para a criação do Capitulo Primacial e
Metropolitano de Rosa-Cruz. Em 1747 foi constituído em
Toulouse o Rito dos Escoceces Fieís, com nove (9)
Graus e em 1750 o Rito Real de Heredom de Kilwinning
um Grande Capítulo Provincial, em Paris.
Jorge Walmon, Maçom escocês, funda no ano de 1751
em Marselha, a Loja São João de Jerusalém, com três (3)
Graus Simbólicos e quatro (4) Filosóficos, os quais foram
ampliados de 1762 para dezoito (18) Graus.
O Conde de Bonnevile cria em Paris no ano de 1754,
um Capítulo de Altos Graus, separando as Lojas de Paris,
com outros pensamentos, fazendo reviver o sistema de
Ramsay, com os descendentes dos Rosa-Cruzes e com
três (3) Graus Simbólicos e nove (9) Graus Filosóficos.
Em 1769, outros Graus são criados, como o Capítulo
de Arras de Paris e assim muitos outros começaram a
aparecer em lugares diferentes, fazendo uma grande confusão e tornando incontroláveis a direção, por não existir
uma agremiação central que unificasse estes Graus que
estavam sendo criados em toda a parte.
Cada Nação tinha regulamentos e Graus diferentes,
ninguém em termos universais os entendia e todas as
vezes que altos corpos se encontravam para aglutinar os
Ritos e Graus, maior era a confusão, chegando ao ponto
de existirem cinquenta e seis (56) Ritos e mais de quatrocentos (400) Graus diferentes, ninguém se entendia.
Como os reis e Imperadores é que comandavam na
Maçonaria na época, era deles que partia a confusão,
assim com a intenção de simplificar o Rei Gustavo III da
Suécia, cria um sistema reduzindo o Escocismo para sete
(7) Graus. Mas isto não parou aí, novamente em cada
Congresso eram acrescidos novos Graus, até que Frederico II, em 1º de maio de 1786 expõe amplamente a finalidade onde propõe num preâmbulo que se resume em ao
que hoje conhecemos “ORDO AB CHAOS” e que consistia em congregar e reunir em um só corpo maçônico todos
os Ritos do Regime Escocês Antigo e Aceito.
Assim formulou que adotando como base os Ritos de
Heredom de Kilwinning, dos Cavalheiros do Oriente de
Santo André, dos Imperadores do Oriente e Ocidente e
dos Príncipes do Real Segredo, dispôs os trabalhos em
série, num seguimento mais harmônico.
Atravessando as idades, a Maçonaria e a unidade de
seu regime primitivo sofreram grandes alterações, por
efeito das catástrofes e revoluções, mudando alternadamente a face do mundo e dispersando os Francos Maçons pelo Globo, criando divisões que existem hoje sob o
nome de Ritos e de cujo conjunto compõe-se a Ordem.
Mas o tema principal, qual a importância dos Altos
Graus, não foi até aqui respondido, porque não se sabe a
verdadeira razão por que foram criados, a não ser por
questões políticas, não encontramos outros motivos, ao
menos na literatura em Português ou Espanhol. Talvez
consultando obras de outras países e outros idiomas pode-se encontrar alguma literatura que a respeito.
Arisco agora uma resposta: “Não seria para o aperfeiçoamento dos Irmãos?”, onde nas Lojas Filosóficas seriam
administradas instruções e ensinamentos sobre Cultura,
Ciência e Filosofia, e não só Ritualismo, que encontramos
nos livrinhos, os quais todos os irmãos passam e decorar
com o tempo. Realmente a principal importância dos Altos
Graus deveria ser o do aprimoramento moral e intelectual
dos Irmãos. Mas os Irmãos que alcançam estes Graus já
se consideram possuidores destes predicados...
Parece-me que a resposta está nas palavras de Johan
G. Fictte, o maior filósofo Maçom, e que assim se expressou nas seguintes perguntas:
1º - O que realiza a Ordem no Maçom e que ação exerce ela no mundo?, ele respondeu:
“Se a Associação não é inteiramente vã e inativa, aquele que a ela pertence, deve sem duvida, embora se encontre no nível de cultura que lhe é próprio, “AVIZINHAR-SE
DA MATURIDADE BEM MAIS DO QUE TERIA CONSEGUIDO O MESMO INDIVIDUO FORA DA ORDEM”.
2º -O que deve a Ordem proporcionar ao Maçom?,
“Tanto é certo que homens sábios e virtuosos se ocupam sempre mais seriamente da Ordem Maçônica, quanto
é certo que ela deve ter um fim racional, bom e sublime.
Então a importância dos Altos Graus, deveria ser a de
tornar os homens:
BONS, SABIOS E VIRTUOSOS?
Epílogo
Depois de concluído este trabalho, encontrei na obra
de Eugen Lennhoff, edição mexicana do ano de 1979, dados importantes para avaliar a importância dos Altos
Graus, segundo as interpretações dos antigos Maçons, o
que deveria ser colocado em prática nas Lojas.
Acontece que as Lojas atualmente não praticam estudos e ensinamentos, como pregavam os antigos, eu pessoalmente desisti, porque sempre que alguém se dispõe a
fazê-lo acaba se arrependendo. Quando se pretende apresentar um trabalho, os Irmãos passam a olhar para o relógio, e aconteceu para mim, mais do que uma vez, em chamarem a atenção, para ser sucinto na apresentação do
trabalho.
Encontrei na obra de Lennhoff, que a “Associação dos
Maçons Alemães” recomendou em 1870, para que as Lojas formulassem um código moral e ético para colocar na
mente de seus associados, os elementos de retenção deste conturbado mundo. Isto em 1870,(se tivesse sido aceito,
o mundo não teria passado por todas as guerras que aconteceram desde então.)
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Informativo CHICO DA BOTICA
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito
O recomendado é o que consta nos “Antigos Deveres”
de 1723, que é o código fundamental das leis maçônicas,
pregando o humanismo, devendo os Maçons trabalharem
pela construção do“Templo Interior”, ou seja, a do “Amor
Universal”, cujos princípios são: a Sabedoria, a Força e a
Beleza.
O Manual Geral da Maçonaria Alemã diz assim: (“A
Maçonaria é uma atividade de homens extremamente unidos que,utilizando formas alegóricas, baseadas em instrumentos de trabalho construtivo, trabalham pelo bem da
humanidade, ensinando aos seus iniciados o aprimoramento de cada um, para assim estabelecer a união universal da humanidade”.)
Nos estatutos da Maçonaria Holandesa consta: (“O
objetivo da Maçonaria consiste em primeiro lugar o aperfeiçoamento do indivíduo e depois em dirigir a humanidade
por um perfeito e harmônico desenvolvimento”.) e (“Os
Maçons devem consagrar-se ao bem da humanidade e se
necessário, sacrificar-se, e induzir a todos os seres humanos pela união das nações”) e (“Avaliar as normas de vida
social prestando a colaboração para que todos tenham os
mesmos direitos”).
Frederico o Grande, define a Maçonaria, como: (“Um
meio de realizar e educar altamente os homens como
membros da sociedade, de modo que sejam virtuosos e
caritativos”).
Fichte, o maior filósofo Maçom de todos os tempos,
disse: (“ O Maçom que nasceu como homem e recebeu a
educação profissional e social, deve converter-se, por uma
renovação completa de sua mente, e seu animo, para tornar-se um novo homem”).
Lessing escreveu: (“ Maçom é todo aquele que constrói
e completa sua própria vida, afim de contribuir para a realização de uma obra artística da vida da humanidade, contribuindo para o bem, para si próprio e para com os outros.”). Para não me alongar mais no tema, recomendo aos
Irmãos que tiverem a vontade de ler a obra de Eugen Lennhoff, encontrarão em 410 páginas a resposta para suas
dúvidas.
A importância dos Altos Graus, para os Grandes Maçons do passado tinha grande proveito, uma vez que era
em Loja que se pronunciavam abertamente sem o perigo
das perseguições do Clero e das forças monárquicas absolutistas, que eram contra os livres pensadores.
Os atuais Maçons do Filosofísmo estão esperando que
isto venha do além, ou que surja um sábio que nos instrua
o que devemos fazer, quando isto já foi divulgado pelos
ilustres Maçons do passado.
Escreveu Lennhoff que: (“Seria mais que desacertado
supor que nos tempos das monstruosidades e extravios,
tenham se secado a fonte do espírito maçônico, quando foi
exatamente ai que os ilustres personagens da época abriram o espírito da Maçonaria”.). Entre eles são citados alguns: Lessing, Herbert, Wieland, Juan Henrique Vos, Matias Claudius, Godofredo Augusto Bürger, Goethe, Fichte,
Sein, Brücher, Scharnhorst, Príncipe Hardenberg, Joaquim Henrique Campe, Dahlberg, Schiller, Conrado Ekhoff, Friedrich Ludwig Schröder, Fessler, Findel, e muitos outros.
A importância doa Altos Graus se concretizaria com os
trabalhos e estudos apresentados pelos Irmãos em Irmãos em Loja, instruindo os novos que aí ingressam, com
trabalhos divulgado as sábias palavras e ensinamentos
dos antigos Maçons. Para ilustração vamos citar o que
disse o Sábio Mestre Nathan, sobre a educação do gênero humano, e que foi debatido entre os supostos personagens, Ernst e Falf, sobre o tema: “Liberdade de Consciência e o Amor à Humanidade.” - Pergunta Falf para
Ernst: - Sois Maçom? Ernst deseja explicações acerca
da Maçonaria, e Falk dá a entender que para ser verdadeiro Maçom não basta ser iniciado em Loja, mas que é
necessário compreender e aprender o que é a Maçonaria,
porque existe, quando e onde foi criada.
Maçonaria é algo necessário que se fundamenta na
natureza dos homens e na sociedade civil. - E perguntou: - Se os maçons não podem comunicar-se por meio
da palavra, como difundem sua Ordem? Respondeu Falk:
- “Por suas Obras.” Não obras de beneficência, mas sim
aquelas que brotam do íntimo sentimento da Humanidade. As verdadeiras obras dos Maçons são tão grandes, de
tanto alcance, que podem transcorrer séculos antes de
serem compreendidas por toda a humanidade.”
O que esta acontecendo hoje, com uma maior abertura das nações aos homens, já pregou Falk naquela época, quando disse: (“A divisão dos homens em nações,
religião e classes, levantam muros de separação a sociedade e divide os homens”).
Disse ainda Lessing: (“Se o caminho ainda impede a
verdadeira fraternidade universal, não devemos desanimar. Ser Maçom não significa trabalhar somente para hoje, Maçonaria significa trabalhar para a eternidade.”).
E completa Fichte, para dar animo aos Maçons.
(“Aquele que, diante do espetáculo das deficiências das
relações humanas, das nulidades, da inversão e da corrupção reinante entre os homens, se deixa desanimar ou
perde a paciência e se queixa da malvadez dos tempos,
este não é homem. A tua capacidade de ver os defeitos
dos homens é inerente a uma santa missão, de torna-los
melhores. Se tudo já fosse como deveria ser, não haveria
necessidade de ti no mundo, e poderias muito bem ter
ficado no seio do nada. Alegra-te que nem tudo seja ainda
como deveria ser, de modo que tenhas de trabalhar e
possas tornar-te útil a alguma coisa. (1762-1814).
(Trabalho apresentado no Sexto Seminário das Delegacias
Litúrgicas e Corporações Filosóficas do Supremo Conselho do
Rio Grande do Sul, em 21 de outubro de 1995, publicado na
Coletânea nº. 3 da “A Trolha” em agosto de 1997.)
* Ir.·.Carlos Dienstbach - Membro Correspondente da
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
Or.·. São Leopoldo 1995
Página 6
Informativo CHICO DA BOTICA
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 -
Meus Gentis Irmãos;
Conforme nossos diálogos maçônicos, mesmo que
motivados a partir de um grupo de debates, e passados
para outros as mensagens de qualidades recebidas. Bem
como, os trabalhos em Loja, as visitas às coirmãs, as palestras assistidas e as realizadas. Nós sempre nos deparamos com um PROBLEMA MAÇÔNICO. Que é a presunção institucional de que já sabemos isso.
Será o maçom diferente?
Se verificamos nestas andanças e com todo respeito,
quase que generalizado um apego ao RITUAL, que até às
vezes é confundido com RITO, não será aí um PROBLEMA MAÇÔNICO?
Por ser universal a maçonaria, só que temos a concepção que somente por ela estar em todo o mundo, em todos os cantos, e não numa compreensão maior que ela é
universal pelo CONHECIMENTO que propicia? Universal
por que atinge a todos os homens e povos. E aí que reside sua riqueza. O manancial cultural baseado nas particularidades destes homens e povos, alinhados pelos princípios gerais de MORAL e ÉTICA? Que são por si só UNIVERSAIS? Não? Não seria um problema maçônico, não
compreender isso? Que começa no MAÇOM com a falta
de leitura, cultura geral e pré-disposição para APRENDER? Será que não é um problema maçônico, a nossa
ROTINA de sessões?
Onde há rotina não há pensamento, não há criatividade, não há inovação. Sendo que, como diz RUBENS ALVES: "ROTINAS E REPETIÇÕES PARALISAM O PENSAMENTO. INTELIGÊNCIA SE ALIMENTA DE DESAFIOS. SEM DESAFIOS ELA MURCHA E ENCOLHE. O CONHECIMENTO SÓ SE INICIA QUANDO O FAMILIAR
DEIXA DE SER FAMILIAR, QUANDO NOS ESPANTAMOS DIANTE DE UM ENIGMA: UAU".
Será que não estamos, após a INICIAÇÃO inibindo os
neófitos, dizendo a eles como pensar? Não seria de bom
grado, observarmos os novos com suas histórias e vislumbrar aí o FUTURO da MAÇONARIA? Como vamos
vislumbrar o FUTURO, o NOVO, fazendo e olhando o velho como mais importante? É o jovem maçom ou o adulto
maçom que fará o futuro da sociedade? Será que a inibição da criatividade, não está nos levando à estagnação?
Seja ela social, cultural e política. Será que não estamos
com MEDO, deste novo que está chegando?
Que traz outro PROBLEMA MAÇÔNICO, que é a elevação do NÍVEL DE EXIGÊNCIA. Estamos aptos a esta
demanda? Nível de exigência, como este meu Irmão?
Estas satisfeito com o que ai está?
O Neófito, traz consigo um novo patamar, pelo mercado, pelo nível cultural, pela competição e que nós achamos que devemos freá-lo? E assim perdemos os TALENTOS? Chegam com uma dinâmica atual e ágil, bem como
conseguem mais com menos. Por exemplo: aprendizagem aliada a ação, mais rápida. Aprendem muito mais por
serem pró-ativos, do que pelo que lhes é ensinado.
PROBLEMA MAÇÔNICO
Ir .·. Carlos Augusto G. Pereira da Silva *
Qual o maior patrimônio da MAÇONARIA? Os TEMPLOS ou os MAÇONS? Não será este o choque de hoje,
na maçonaria, que está querendo uniformizar, padronizar
quando o bom e atual em APRENDIZAGEM é facilitar o
caminho, é disponibilizar a oportunidade individual de busca? Será então, um PROBLEMA MAÇÔNICO DE DOCÊNCIA desatualizada?
Não sei, meus irmãos todos, se teremos atrativos para
os novos homens, visto que, querendo ou não, eles serão
o futuro, mas o futuro que eles mesmo constroem e não o
que lhes dão pronto. Será que não está faltando valor ou
sonho para que venham para o nosso lado? E por isso o
entra e sai? Ou é por que não estamos conseguindo, atrair
pessoas melhores do que nós, por isso não vemos a UNIVERSALIDADE? Num mundo globalizado, ser mediano é
ser INVISÍVEL, será que não estamos assim?
Talvez tudo isso seja um PROBLEMA MAÇÔNICO?
Leve este tema para sua Loja, o início da solução pode
estar lá. FAÇA A SUA PARTE. Pare de observar, comece
a fazer.
É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS,
DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER .
Fraternalmente.
* Ir.·. Carlos Augusto G. Pereira da Silva - EX-VM Loja
Obreiros de São João Nº. 42 - Porto Alegre - RS
A Tolerância
Ir .·. Eduardo Kalil Bondioli *
“Por tolerância deve entender-se, antes de tudo,
que o comportamento de um Maçom deve ser de respeito a todas as manifestações de consciência e que,
em Loja o obreiro de paz deve conservar-se equidistante de qualquer credo”.
Mas o que vem a ser tolerância? Até onde podemos
estender seu conceito sem o risco de pecar na aplicação
de uma das mais nobres virtudes?
Tolerância vem do latim tolerantia, do verbo tolerare
(suportar) e significa suportar ou admitir modos de pensar,
falar, sentir ou agir diferentes dos nossos. Ela implica numa atitude de respeito em relação aos pontos de vista dos
outros, bem como na compreensão das fraquezas que são
próprias de qualquer ser humano.
Admitir que outros tenham o direito de pensar e se manifestar diferente do nosso é, sobretudo, uma atitude de
respeito, mas nunca de aceitação ou adesão. Assim, o
simples fato de tolerarmos um desvio de caráter não significa fingirmos que não vimos ou aderimos ao mesmo tipo
de comportamento, o que na realidade revelaria falta de
personalidade ou mesmo cumplicidade da nossa parte.
Por isso, nenhum comportamento, definido e reprovável
por lei, ressalvadas exceções nela prevista, deve deixar de
receber a correspondente sanção.
Atitudes de intolerância se manifestam em todas as
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Informativo CHICO DA BOTICA
oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 -
Continuação: A Tolerância
áreas da vida, sempre gerando conflitos.
Toda manifestação do pensamento, porém, seja através da palavra falada ou escrita, não exclui a responsabilidade pelos abusos eventualmente cometidos sob o
manto de uma pretensa liberdade. É nesse aspecto que
podemos e devemos nos deter. Nesse sentido, nenhuma
manifestação do pensamento, seja de qualquer forma,
mesmo que represente apenas uma simples ameaça à
integridade de indivíduos, povos ou nações, pode ser
tolerada.
Em seu sentido mais amplo a tolerância tem sido entendida na Maçonaria como uma atitude de amor fraternal, de compreensão com as falhas alheias. O que é bastante nobre. Muitas faltas devem ser desculpadas e esquecidas. Mas mitos vão mais além e entendem que no
seio de uma verdadeira fraternidade um irmão deve sempre perdoar o outro. Sob esse argumento, muitos acabam
silenciando diante de atos os mais reprováveis ante a
moral maçônica. Sob a capa de uma pretensa tolerância
muitos desvios de conduta e delitos maçônicos têm sido
reiteradamente perdoados, à revelia a lei, dispensandose qualquer julgamento.
A tolerância, portanto, nunca deve implicar em conivência com os erros. Deixar de punir o erro, quando legalmente previsto, sob pretexto de ser tolerante, é no
mínimo, conivência. E o que é ainda pior: além de gerar
sensação de impunidade, serve de exemplo para que
outros erros venham a ser cometidos.
Aceitar os erros e desvios de conduta alheios nem
sempre revela uma atitude de tolerância, mas muitas vezes, de ambição, fraqueza ou até mesmo, pieguice. Isto
ocorre, porque em seu inter-relacionamento, por força
das mais variadas circunstâncias, o ser humano geralmente costuma se manifestar sob múltiplas faces. Não é
difícil afirmar a existência de formas falsas de tolerância.
A falsa tolerância de quem tudo admite por não ter
coragem de decidir, de desagradar e prefere deixar de
fazer o que moralmente deve ser feito. Esta, além de falsa, constitui-se numa clara e nítida demonstração de covardia, já o mesmo não ocorre quando, por trás de um
ato tolerante há compreensão sincera e honesta de que
ninguém está livre de cometer erros e desvios na vida,
normalmente quando tem liberdade para pensar, falar e
agir. Ser tolerantes com aqueles que por mais variadas
razões não se adequaram a um comportamento, socialmente aceitável; trazendo-os à reflexão, à mutação, a
participação, à razão. Tentar pelo menos, pois isto é tolerância é sabedoria.
Compreender que a todo instante também somos passíveis de equívocos e que ninguém é dono absoluto da
verdade, faz-nos mais compreensivos com as falhas e
fraquezas alheias. Ao contrário, quando nossos gestos e
atitudes na vida são marcados por atos de intolerância,
muitas vezes, acabamos perdendo uma boa oportunida-
de de evoluir um pouco mais, pois deixamos de ver nos
outros o reflexo espelhado de muitos dos nossos próprios
erros no presente e no passado.
A Loja Maçônica é um lugar onde se devem reunir homens tolerantes de boa vontade, que amem a justiça e a
nobreza.
“APRENDI O SILÊNCIO COM OS FALADORES, A
TOLERÂNCIA COM OS INTOLERANTES, A BONDADE
COM OS MALDOSOS; E POR ESTRANHO QUE PAREÇA, SOU GRATO A ESSES PROFESSORES.
(Kahil Gibran; poeta libanês)
Conclusão:
Meus IIr.: realizando este trabalho cheguei a alguns
pontos de reflexão da importância da tolerância para nossas vidas, pois sem dúvida constitui em uma dádiva preciosa e que deve ser cultuada para que possamos manter
sempre a Harmonia entre os IIr.: estando sempre em Loja
de forma justa e perfeita. Na nossa vida profana devemos
utilizar a tolerância para com as pessoas ao nosso redor,
pois somente respeitando as diferenças entre as pessoas
é que poderemos evoluir, experimentar da Paz, Harmonia,
União e Amor Fraternal.
Muitas vezes nas famílias ocorre a discórdia devido à
falta de tolerância, que quase sempre pode ser por motivos banais, mas que não são tolerados, fazendo com isso
que a família se divida e adeus para a Harmonia.
Temos que ser tolerantes e ao mesmo tempo justos,
jamais poderá tolerar ou até mesmo perdoar, sendo que
para isso tenhamos que evitar que seja feita a justiça, devemos separar sempre a tolerância e o perdão da justiça,
por isso temos nossos princípios e leis. Não podemos confundir a tolerância com complacência covarde.
A Tolerância é benevolente, mas não covarde.
Rogamos ao G.A.D.U. para que tenhamos sempre como prioridade em nossas vidas a pratica do bem, utilizando sempre de virtudes como a tolerância, sabedoria, humildade, prudência, perdão, benevolência, beneficência,
justiça, temperança, lealdade, desapego, coragem e retidão, pois somente praticando e exercendo o bem adquirimos não somente a tolerância, mas todas essas virtudes
que caminham juntas.
Londrina, 26 de junho de 2010.
* Ir.·. Eduardo Kalil Bondioli
Loja Regeneração 3ª – Londrina - PR
Bibliografia:
- Maçonaria e Virtude (O Ideal Ético em Dezoito Virtudes) Robson Rodrigues
- Revista A Trolha/Julho 98 – nº. 141 Tolerância
- Temas Maçônicos Clemides SANT’ANA Ed. Gazeta
Maçônica 1985 1ª Edição Tolerância Maçônica
- Revista a Trolha/Jul/Ago/ 86 – nº. 24 Tolerância ou
Aceitação
Informativo CHICO DA BOTICA
Organização
AUG :. RESP :. LOJ :.
“FRANCISCO XAVIER FERREIRA
DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” JURISDICIONADA AO GORGS
Templo : Leonello Paulo Paludo
Centro Templário - 3º andar
Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945
Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h
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- Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 -
>>> Informativo Virtual destaca . . .
Biblioteca do GORGS, em pleno funcionamento no 7º andar do Centro Templário, que leva o nome de nosso mentor, Heitor Dumoncel Pitthan.
• Casa do Maçom na Expointer - 2010
•
NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO
1. REUNIÃO DE JULHO 2010
Tendo em vista assuntos particulares nosso Venerável Edmundo Vale Jr não pode comparecer a tradicional reunião do terceiro
sábado de cada mês da Chico da Botica, em 17 de julho passado,
sendo a mesma administrada pelo 2º Vig.·. Ir.·. Marco Antonio Perottoni, contando com um bom número de participantes efetivos e
correspondentes. Destaca-se a presença do Ir.·.Getulio Rogério
Arbo Pavalk, membro corresponde e coordenador da Casa do Maçom na Expointer.
2. ASSUNTOS TRATADOS
- Alem da leitura de Atas e expedientes recebidos tratou-se da
repercussão do Trabalho o Ir.·. Miranda publicado no Informativo
anterior sobre a Grande Associação Beneficente de Senhoras
do GORGS que irá completar em vinte e seis de agosto próximo,
cento e dez anos de existência e que, ainda, não encontra ajuda
junto às lojas, maçons e autoridades pelo seu trabalho benemérito,
eficaz e silencioso afeito apenas a um grupo pequeno de senhoras. MERECE UMA MELHOR CONTRAPARTIDA!!
- Destaca-se o Projeto 15 Anos da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas a realizar-se no próximo mês de
novembro: Interpretação do Simbolismo dos Painéis de Aprendizes
Maçons dos Ritos praticados no GORGS, como tema de instrução
para as Lojas;
- Foram definidos os seguintes responsáveis pela organização
dos trabalhos, segundo o Rito: - Ir.·. ARMÊNIO DOS SANTOS FARIAS - Histórico dos Painéis e Rito York; - Ir.·.AFRANIO MARQUES CORREA - Rito Brasileiro; - Ir.·.ARTÊMIO GELCI HOFFMANN - Rito Adonhiramita; - Ir.·.JOÂO LAURO DESIDÉRIO ALVES - REAA; - Ir.·. MARCO ANTONIO PEROTTONI - MLAA; - Ir.·.
VILMAR RODRIGUES DE MIRANDA e LUIZ ANTONIO DAL CORSO - Rito Moderno; - Ir.·.GETÚLIO ROGÉRIO ARBO PAVLAK Rito Schroder.
- Solicitamos a todos os IIr.·. que tenham matéria e trabalhos a
respeito da pauta desta pesquisa que enviem ao coordenador geral, Ir.·. Perottoni (e-mail abaixo) a fim de serem redistribuídas aos
demais responsáveis pela elaboração do projeto.
- Definidas as datas: - 30 de agosto, fechamento da coleta e
elaboração dos trabalhos; envio ao Ir.·. Perottoni para divulgação
aos demais Membros por e-mail para ajustes finais. - 30 de setembro, trabalhos ajustados e reenvio para definição do formato para
apresentação.
3. PUBLICAÇÕES NO INFORMATIVO CHICO DA BOTICA
Irmãos Efetivos, Correspondentes e Colaboradores contatar:
- Marco A. Perottoni - E-mail: [email protected]
- Artêmio G. Hoffmann - E-mail: [email protected]
Obs.: os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores.
SICOOB COOPEM ORIENTAL RS - CONVITE
A comissão organizadora da constituição da
futura Cooperativa de Crédito SICOOB COOPEM
ORIENTAL RS e o GRANDE ORIENTE DO RIO
GRANDE DO SUL – GORGS, convida V.Sª., bem
como todos os empresários, profissionais liberais
e autônomos MAÇONS, participarem do Ciclo de
Palestras sobre Cooperativismo de Crédito, a ser
realizado no dia 06 de agosto de 2010, às 19
horas, no Auditório do GORGS, sito a Avenida
Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 945 em Porto
Alegre - RS. Na mesma oportunidade se farão
presentes, o Senhor Rui Schneider, Presidente
da Confederação Brasileira de Cooperativas
de Crédito, Senhor Marco Aurélio de Almada
Borges de Abreu, Presidente do BANCOOB,
representante do BANCO CENTRAL DO BRASIL, Presidente da OCERGS, Senhor Virgilius
Perius e o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Deputado
Estadual Cooperativista Giovani Cherini.
Colocando-nos a disposição das Lojas para
fazermos a apresentação da COOPERATIVA DE
CRÉDITO e oportunizando a MAÇONARIA RIOGRANDENSE ter uma ferramenta para o desenvolvimento da família maçônica.
Inscrições pelo email: [email protected]
Valor: R$ 20,00 (vinte reais)
Fone: 51 30288728 - 91681347
DANILO L. CHIARADIA KRAUSE - Loja Progresso da Humanidade - Membro Efetivo da Loja
Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Or.·.Porto Alegre – RS
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Número 44 - Publicado em 30/07/2010