À GLÓRIA DO G∴ ∴ A∴ ∴ D∴ ∴U∴ AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS Fundada em 19 de novembro de 1995 INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B Ano 6, Edição nº. 044 Data: 30 de julho de 2010 EDITORIAL: "Preparando para o 15º ano da Chico da Botica” Nesta edição: Caros Irmãos: Editorial: "Preparando para o 15º ano da Chico da Botica” É muito especial retornar ao convívio dos Irmãos com mais uma edição de nosso Chico da Botica. A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito. Ir .·. Carlos Dienstbach Pág. 2, 3, 4 e 5 2 Estamos nos preparando de forma lenta e gradual, para a formalização de nossos objetivos do ano de 2010, em que vamos comemorar o 15º aniversário de Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, no próximo mês de novembro. Problema Maçônico Ir .·. Carlos Augusto G. Pereira da Silva - Pág. 6 4 A Tolerância - Ir .·. Eduardo Kalil Bondioli Pág. 6 e 7 5 Neste número disponibilizamos a todos os Irmãos leitores do Chico da Botica, três temas que nos trazem cultura, conhecimento e a oportunidade de meditarmos a respeito buscando o desenvolvimento de nosso Templo interior e ao mesmo tempo em que nos dá a possibilidade de agirmos em benefício do engrandecimento de nossa Ordem. Especiais: • • • • Chico Social Reflexões Rapidinhas do Chico Conhecimento ...Estamos nos preparando de forma lenta e gradual, para a formalização de nossos objetivos do ano de 2010, em que vamos comemorar o 15º aniversário de Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, no próximo mês de novembro... Também destacamos dois eventos que promovem a união de todos os maçons e a oportunidade de troca de conhecimentos e de implementação de relacionamento pessoal e comercial. O primeiro é o Ciclo de Palestras sobre Cooperativismo de Crédito e o segundo trata-se da 3ª edição da Casa do Maçom na Expointer, cujos convites estão publicados neste Boletim e onde todos os maçons serão muito bem vindos e recebidos. Esperando que os textos selecionados sejam do agrado e uteis a todos e que contribua efetivamente para divulgação da cultura maçônica. Um TFA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas "A maior glória não está em não cair nunca, mas em levantar-se sempre depois de uma queda” Confúcio Página 2 oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas Informativo CHICO DA BOTICA A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito. Ir .·. Carlos Dienstbach * PARA CONHECIMENTO • Outro ponto relevante discutido e acertado na Loja Chico da Botica é a formação de uma relação de assuntos maçônicos para consultas futuras de Lojas, bem como a divulgação da Biblioteca do GORGS, em pleno funcionamento no 7º andar do Centro Templário, que leva o nome de nosso mentor, Heitor Dumoncel Pitthan. • Formaliza-se o convite, objeto de reuniões anteriores, a todas as Lojas que assim desejarem, que enviem um histórico resumido para futuras publicações no Informativo Chico da Botica. A autorização para publicação deve vir junto e encaminhada aos seguintes IIr.·. - Marco A. Perottoni - E-mail: [email protected] - Artêmio G. Hoffmann - Email: [email protected] Somente com a participação de todos conheceremos um pouco da história de nossas Lojas. Aniversariantes JULHO E AGOSTO - Ir.·. Efetivos: 28 Jul - Diogo Britez da Luz 12 Ago - João Lauro Desidério Alves - Ir.·. Correspondentes: 17 Jul - Mario Name 26 Jul - Paulo Iochitaka Tomimatsu 31 Ago - Henrique de Santana Aniversariantes! Nossas Felicitações!!! Ao ser designado para elaborar este trabalho, como nunca havia antes refletido sobre o assunto, resolvi consultar outros Irmãos, para ver se tinham uma resposta, a fim de satisfazer a minha curiosidade, mas, infelizmente e apesar de todos acharem ser muito importante galgar os Graus Filosóficos, ninguém me respondeu quais os benefícios que isto traz para os Maçons. Refletindo e examinando meu caso pessoal, o que aprendi na minha trajetória de ascensão aos altos corpos do filosofísmo, os conhecimentos sobre a Maçonaria foram adquiridos , lendo, estudando e pesquisando, portanto para o aprimoramento pessoal fora da Ritualística, o Maçom não tem aprendido quase nada nas Sessões em Loja. Para compor este trabalho, procurei nos livros para ver o que encontraria escrito sobre o tema, mas qual não foi minha surpresa, quando nada encontrei sobre a finalidade do filosofísmo. Escreveu”René Joseph Charlier”, que um dos motivos importantes em galgar os Graus Filosóficos, seria para correção das lacunas deixadas durante a ascendência no Simbolismo, onde pela carência de conhecimentos e falta de instrução, no pouco tempo que o Maçom leva hoje para chegar a Mestre, uma vez que em Loja só aprende Ritualística. Seria pois no filosofísmo a etapa para o Maçom aprender e se aperfeiçoar? É nesse sentido que deveríamos analisar e julgar os Altos Graus do Escocismo, e não como muitas vezes se faz, vendo neles o produto da imaginação vaidosa de Maçons, mais ansiosos de exibir joias e paramentos vistosos do que demonstrar Ciência e Sabedoria. Isto é uma consequência do que dizem ao Maçom ao alcançar o Grau de Mestre, ou seja que agora chegou a plenitude dentro da Maçonaria, mas quando eu costumo chamar a atenção de que a partir daí o Irmão, apenas ingressou na escola de Mestres. Para saber qual é a importância dos altos Graus no Escocismo, procurei ver quando foram criados, por que, e quem foi que os desenvolveu,esperando encontrar a importância que representa para os Maçons. Assim escreveu René Joseph Charlier, que o Cavalheiro Michel André Ramsay, aluno de François Fenelon, Arcebispo de Cambrai, em 1700, e que levou a se converter para o Catolicismo, tornando-se um fervoroso adepto na nova religião. Após a morte do Arcebispo, Ramsay tornou-se professor, lecionando para os filhos de nobre, como os do Duque de Bouillon, de Louiz Joseph Bocerbom, Príncipe de Conde e dos filhos de Carlos Stuart, pretendente ao Trono da Inglaterra. Ramsay era Maçom e, em 1728, na Inglaterra, tentou implantar uma nova mentalidade na Maçonaria, apesar das rejeições da Grande Loja de Londres, mas mantevese em contato constante com James Anderson e Jean Théofile Desaguiliers, que como sabemos foram os que compilaram as primeiras leis maçônicas modernas, ou seja , os Landmarques da Ordem. Em 1738, Ramsay pronunciou numa Assembléia de Maçons franceses, um discurso que o tornou famoso, quando procurou lançar as bases de uma nova Maçonaria, que seria Católica, como era sua inspiração, mas também aberta a todos os de boa vontade. Maurice Colinon, autor da obra “A Igreja frente e Franco-Maçonaria” escreveu que Ramsay foi o lançador da ideia dos altos Graus da Maçonaria. E que seus pronunciamentos sempre ligava os Graus aos velhos ideais da Cavalaria. Por isto é que temos em quase todos os Graus a palavra “Cavalheiro” e a partir de 1754 com a criação dos Capítulos de Crermont dá-se o inicio aos Altos Graus, para logo depois aparecerem os dos Cavalheiros dos Imperadores do Oriente e dos Soberanos Príncipes Maçons. Em 1761, o Irmão Etienne Morin, que vivia em São Domingos, recebeu da Grande Loja da França uma carta autorizando implantar nos Estados Unidos, o Rito Heredom, sendo assim em Charleston (Carolina do Norte) a fundação do primeiro Supremo Conselho dos Imperadores Gerais do Rito Escocês Antigo e Aceito e a primeira Loja de Perfeição, com o nome de “Parfaita Harmonie”. Página 3 Informativo CHICO DA BOTICA oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus No Rito Escocês Antigo e Aceito Consta que foi o Conde de Gresse Tilly, companheiro de Lafayette, na Guerra da Independência Americana, que levou a ideia para Paris no ano de 1804, e onde foi fundado o segundo Supremo Conselho, resultando daí a sua introdução no Rito Escocês Antigo e Aceito, cuja escala foi aumentando e acabou sendo formada por 33 Graus. Mas afinal quem foi que criou os Altos Graus?. Precisamente quando?. Para que servem? E porque tantos títulos tão pomposos?. É uma pergunta cuja resposta merece a atenção dos estudiosos para dar-nos a conhecer , com que finalidade o introduziram na Maçonaria. Rizzardo Da Camino, em seu livro “Os Graus Inefáveis” faz uma ampla explanação da Origem do Rito Escocês Antigo e Aceito, separando inclusive a origem da chamada Maçonaria Azul, Negra e Vermelha, nesta última mostra a influência dos Irmãos Rosa Cruz, na criação dos Graus Filosóficos da Maçonaria. Com o ingresso dos aceitos na Ordem, o desenvolvimento transformou paulatinamente a Maçonaria numa instituição puramente filosófica, estranha a arte de construir materialmente, embora conservando sempre os símbolos da Associação Obreira. Voltando sobre a importância dos Altos Graus, onde os irmãos ingressam no sentido de se aperfeiçoarem, mas onde também não aprendem nada mais do que Ritualística, num cerimonial idêntico ao Simbolismo, com adoção somente de outros títulos e indumentárias. Mas é exatamente os títulos pomposos e as indumentárias que fascinam alguns Irmãos em galgar sempre os Graus mais elevados, assim como a esperança de encontrarem resposta às perguntas já formuladas. Charlies escreveu que os títulos foram inspirados pelos ideais que se criara na Idade Média, dos sobressaltos das antigas Cavalarias das Cruzadas, e pelo caráter profundamente religioso daquela época, quando tudo ainda estava envolto em profundo mistério e cujas denominações pomposas também os insinuavam. Os homens sempre tiveram a ambição de possuir títulos nobres, e os portadores dos mesmos experimentavam grande euforia, o que impressionava e dava grande satisfação. Mas os títulos realmente impressionam, Sublime Cavalheiro, Cavalheiro do Oriente, Cavalheiro Rosa Cruz, Cavalheiro do Real Machado, Grande Comendador, Soberano Grão-Mestre e assim por diante, trazendo satisfação quando assim somos tratados, eles foram introduzidos na França e na Escócia. Para a obtenção destes títulos, que sempre foram pagos, nunca ninguém os recebeu sem dar algo em troca, hoje inclusive para cada Grau que subimos, temos que pagar as taxas e emolumentos, que servem para sustentar as necessidades financeiras dessas organizações que pertencemos. Sempre foi assim. Por motivos políticos é que foram criados diversos Graus do Filosofísmo, pelo ingresso de nobres e a dos Rosa Cruzes na Ordem. Qual a finalidade da criação dos Graus Filosóficos e sua importância é uma pergunta difícil de responder, mas vejamos o que escreveu Rizzardo de Camino sobre isto. Na separação que fez sobre a Maçonaria Azul, Negra e Vermelha, consta que a Azul compreende o período dos movimentos religiosos na época das Cruzadas, quando existiam, então somente os Graus de Aprendiz e Companheiro. Por ocasião da construção da Catedral de Estrasburgo, na Alemanha, os arquitetos construtores sob o comando de Ervin de Steibach, o qualificavam como Mestre, por ser o responsável pela obra. A Maçonaria Negra é citada como introduzida após as Cruzadas, no ano de 1314. Roberto Bruce, Rei da Escócia, foi quem restaurou em Killwinning um Capítulo denominado de Ordem de Heredom, originário dos Maçons Godofredo de Bouiloon, Huges de Payens e Godofredo de Staind-Omer, que fundaram em 1107 a Ordem do Templo, para proteger os peregrinos que se dirigiam a Jerusalém, esta culminou com a execução de Jaques de Molay,em 18 de março de 1314. Em 24 de junho de 1734, os Templários perseguidos na França, refugiaram-se na Escócia onde foram bem recebidos pelo Rei Robert I., ali criaram a Ordem do Carmo, semelhante a do Templo que mais tarde fizeram fusão com a Ordem de Heredom, criando assim Roberto I, o Grande Capítulo da Ordem de Heredom de Kilwinning e das dos Cavalheiros Rosa Cruz, onde aparece então pela primeira vez. Não existia ainda na Maçonaria o Grau de Mestre, que foi criado no começo do século XVIII, inspirado por maçons Rosa- Cruzes, para denominar os dirigentes das Oficinas, como escreve Camino. Os Rosa-Cruzes eram sábios alquimistas, pelas suas convicções como livres pensadores faziam oposição ao Papado, pregavam em seus apostolados a Verdade e a Justiça e com o ingresso deles na Maçonaria, onde eram chamados de especulativos, foi quando passaram a ser criados os Graus Elevados da Ordem. Com o seu desenvolvimento, tanto na Inglaterra como na Escócia, a Maçonaria passou a se transformar em uma instituição filosófica, iniciando assim a Maçonaria Vermelha, com o desenvolvimento do Rito Escocês Antigo e Aceito Ramsay, já citado, doutor da Universidade de Oxford, foi professor dos filhos de Stauart, católico fervoroso é tido como o Irmão que compôs os Ritos de Aprendiz, Companheiro, Mestre, Mestre Escocês, Noviço, Cavalheiro do Templo e o do Arco Real, isto nos anos de 1728 até 1736. Mas as Lojas de Paris já praticavam os Graus Superiores antes da Grande Loja da Inglaterra e Ramsay anunciou em 24 de dezembro de 1736 aos maçons franceses a existência na Escócia, de Graus ainda não aí praticados. A atuação de Ramsay fez com que todas as Lojas passassem a adotar os Graus Superiores então conhecidos, fazendo que os Maçons de Altos Graus passassem a se separar, criando instituições a parte. Página 4 Informativo CHICO DA BOTICA oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito. Os Maçons de Lyon fundaram em 1743 o Tribunal de Kadosh e com isto os Graus de Eleito dos Nove, Eleito dos Quinze, Mestre Ilustre, Cavalheiros da Aurora, Grande Inspetor, Grande Eleito, Cavalheiros da Águia Negra e Comendador do Templo Em 1744 foi fundado uma Loja de Perfeição no Rito de Heredom chamado “La Perfeite Harmonie” em Bordeaux, e em 1745, Carlos Eduardo Stuart concede aos Maçons de Arras a bula para a criação do Capitulo Primacial e Metropolitano de Rosa-Cruz. Em 1747 foi constituído em Toulouse o Rito dos Escoceces Fieís, com nove (9) Graus e em 1750 o Rito Real de Heredom de Kilwinning um Grande Capítulo Provincial, em Paris. Jorge Walmon, Maçom escocês, funda no ano de 1751 em Marselha, a Loja São João de Jerusalém, com três (3) Graus Simbólicos e quatro (4) Filosóficos, os quais foram ampliados de 1762 para dezoito (18) Graus. O Conde de Bonnevile cria em Paris no ano de 1754, um Capítulo de Altos Graus, separando as Lojas de Paris, com outros pensamentos, fazendo reviver o sistema de Ramsay, com os descendentes dos Rosa-Cruzes e com três (3) Graus Simbólicos e nove (9) Graus Filosóficos. Em 1769, outros Graus são criados, como o Capítulo de Arras de Paris e assim muitos outros começaram a aparecer em lugares diferentes, fazendo uma grande confusão e tornando incontroláveis a direção, por não existir uma agremiação central que unificasse estes Graus que estavam sendo criados em toda a parte. Cada Nação tinha regulamentos e Graus diferentes, ninguém em termos universais os entendia e todas as vezes que altos corpos se encontravam para aglutinar os Ritos e Graus, maior era a confusão, chegando ao ponto de existirem cinquenta e seis (56) Ritos e mais de quatrocentos (400) Graus diferentes, ninguém se entendia. Como os reis e Imperadores é que comandavam na Maçonaria na época, era deles que partia a confusão, assim com a intenção de simplificar o Rei Gustavo III da Suécia, cria um sistema reduzindo o Escocismo para sete (7) Graus. Mas isto não parou aí, novamente em cada Congresso eram acrescidos novos Graus, até que Frederico II, em 1º de maio de 1786 expõe amplamente a finalidade onde propõe num preâmbulo que se resume em ao que hoje conhecemos “ORDO AB CHAOS” e que consistia em congregar e reunir em um só corpo maçônico todos os Ritos do Regime Escocês Antigo e Aceito. Assim formulou que adotando como base os Ritos de Heredom de Kilwinning, dos Cavalheiros do Oriente de Santo André, dos Imperadores do Oriente e Ocidente e dos Príncipes do Real Segredo, dispôs os trabalhos em série, num seguimento mais harmônico. Atravessando as idades, a Maçonaria e a unidade de seu regime primitivo sofreram grandes alterações, por efeito das catástrofes e revoluções, mudando alternadamente a face do mundo e dispersando os Francos Maçons pelo Globo, criando divisões que existem hoje sob o nome de Ritos e de cujo conjunto compõe-se a Ordem. Mas o tema principal, qual a importância dos Altos Graus, não foi até aqui respondido, porque não se sabe a verdadeira razão por que foram criados, a não ser por questões políticas, não encontramos outros motivos, ao menos na literatura em Português ou Espanhol. Talvez consultando obras de outras países e outros idiomas pode-se encontrar alguma literatura que a respeito. Arisco agora uma resposta: “Não seria para o aperfeiçoamento dos Irmãos?”, onde nas Lojas Filosóficas seriam administradas instruções e ensinamentos sobre Cultura, Ciência e Filosofia, e não só Ritualismo, que encontramos nos livrinhos, os quais todos os irmãos passam e decorar com o tempo. Realmente a principal importância dos Altos Graus deveria ser o do aprimoramento moral e intelectual dos Irmãos. Mas os Irmãos que alcançam estes Graus já se consideram possuidores destes predicados... Parece-me que a resposta está nas palavras de Johan G. Fictte, o maior filósofo Maçom, e que assim se expressou nas seguintes perguntas: 1º - O que realiza a Ordem no Maçom e que ação exerce ela no mundo?, ele respondeu: “Se a Associação não é inteiramente vã e inativa, aquele que a ela pertence, deve sem duvida, embora se encontre no nível de cultura que lhe é próprio, “AVIZINHAR-SE DA MATURIDADE BEM MAIS DO QUE TERIA CONSEGUIDO O MESMO INDIVIDUO FORA DA ORDEM”. 2º -O que deve a Ordem proporcionar ao Maçom?, “Tanto é certo que homens sábios e virtuosos se ocupam sempre mais seriamente da Ordem Maçônica, quanto é certo que ela deve ter um fim racional, bom e sublime. Então a importância dos Altos Graus, deveria ser a de tornar os homens: BONS, SABIOS E VIRTUOSOS? Epílogo Depois de concluído este trabalho, encontrei na obra de Eugen Lennhoff, edição mexicana do ano de 1979, dados importantes para avaliar a importância dos Altos Graus, segundo as interpretações dos antigos Maçons, o que deveria ser colocado em prática nas Lojas. Acontece que as Lojas atualmente não praticam estudos e ensinamentos, como pregavam os antigos, eu pessoalmente desisti, porque sempre que alguém se dispõe a fazê-lo acaba se arrependendo. Quando se pretende apresentar um trabalho, os Irmãos passam a olhar para o relógio, e aconteceu para mim, mais do que uma vez, em chamarem a atenção, para ser sucinto na apresentação do trabalho. Encontrei na obra de Lennhoff, que a “Associação dos Maçons Alemães” recomendou em 1870, para que as Lojas formulassem um código moral e ético para colocar na mente de seus associados, os elementos de retenção deste conturbado mundo. Isto em 1870,(se tivesse sido aceito, o mundo não teria passado por todas as guerras que aconteceram desde então.) Página 5 Informativo CHICO DA BOTICA oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 Cont: A Importância dos Altos Graus no Rito Escocês Antigo e Aceito O recomendado é o que consta nos “Antigos Deveres” de 1723, que é o código fundamental das leis maçônicas, pregando o humanismo, devendo os Maçons trabalharem pela construção do“Templo Interior”, ou seja, a do “Amor Universal”, cujos princípios são: a Sabedoria, a Força e a Beleza. O Manual Geral da Maçonaria Alemã diz assim: (“A Maçonaria é uma atividade de homens extremamente unidos que,utilizando formas alegóricas, baseadas em instrumentos de trabalho construtivo, trabalham pelo bem da humanidade, ensinando aos seus iniciados o aprimoramento de cada um, para assim estabelecer a união universal da humanidade”.) Nos estatutos da Maçonaria Holandesa consta: (“O objetivo da Maçonaria consiste em primeiro lugar o aperfeiçoamento do indivíduo e depois em dirigir a humanidade por um perfeito e harmônico desenvolvimento”.) e (“Os Maçons devem consagrar-se ao bem da humanidade e se necessário, sacrificar-se, e induzir a todos os seres humanos pela união das nações”) e (“Avaliar as normas de vida social prestando a colaboração para que todos tenham os mesmos direitos”). Frederico o Grande, define a Maçonaria, como: (“Um meio de realizar e educar altamente os homens como membros da sociedade, de modo que sejam virtuosos e caritativos”). Fichte, o maior filósofo Maçom de todos os tempos, disse: (“ O Maçom que nasceu como homem e recebeu a educação profissional e social, deve converter-se, por uma renovação completa de sua mente, e seu animo, para tornar-se um novo homem”). Lessing escreveu: (“ Maçom é todo aquele que constrói e completa sua própria vida, afim de contribuir para a realização de uma obra artística da vida da humanidade, contribuindo para o bem, para si próprio e para com os outros.”). Para não me alongar mais no tema, recomendo aos Irmãos que tiverem a vontade de ler a obra de Eugen Lennhoff, encontrarão em 410 páginas a resposta para suas dúvidas. A importância dos Altos Graus, para os Grandes Maçons do passado tinha grande proveito, uma vez que era em Loja que se pronunciavam abertamente sem o perigo das perseguições do Clero e das forças monárquicas absolutistas, que eram contra os livres pensadores. Os atuais Maçons do Filosofísmo estão esperando que isto venha do além, ou que surja um sábio que nos instrua o que devemos fazer, quando isto já foi divulgado pelos ilustres Maçons do passado. Escreveu Lennhoff que: (“Seria mais que desacertado supor que nos tempos das monstruosidades e extravios, tenham se secado a fonte do espírito maçônico, quando foi exatamente ai que os ilustres personagens da época abriram o espírito da Maçonaria”.). Entre eles são citados alguns: Lessing, Herbert, Wieland, Juan Henrique Vos, Matias Claudius, Godofredo Augusto Bürger, Goethe, Fichte, Sein, Brücher, Scharnhorst, Príncipe Hardenberg, Joaquim Henrique Campe, Dahlberg, Schiller, Conrado Ekhoff, Friedrich Ludwig Schröder, Fessler, Findel, e muitos outros. A importância doa Altos Graus se concretizaria com os trabalhos e estudos apresentados pelos Irmãos em Irmãos em Loja, instruindo os novos que aí ingressam, com trabalhos divulgado as sábias palavras e ensinamentos dos antigos Maçons. Para ilustração vamos citar o que disse o Sábio Mestre Nathan, sobre a educação do gênero humano, e que foi debatido entre os supostos personagens, Ernst e Falf, sobre o tema: “Liberdade de Consciência e o Amor à Humanidade.” - Pergunta Falf para Ernst: - Sois Maçom? Ernst deseja explicações acerca da Maçonaria, e Falk dá a entender que para ser verdadeiro Maçom não basta ser iniciado em Loja, mas que é necessário compreender e aprender o que é a Maçonaria, porque existe, quando e onde foi criada. Maçonaria é algo necessário que se fundamenta na natureza dos homens e na sociedade civil. - E perguntou: - Se os maçons não podem comunicar-se por meio da palavra, como difundem sua Ordem? Respondeu Falk: - “Por suas Obras.” Não obras de beneficência, mas sim aquelas que brotam do íntimo sentimento da Humanidade. As verdadeiras obras dos Maçons são tão grandes, de tanto alcance, que podem transcorrer séculos antes de serem compreendidas por toda a humanidade.” O que esta acontecendo hoje, com uma maior abertura das nações aos homens, já pregou Falk naquela época, quando disse: (“A divisão dos homens em nações, religião e classes, levantam muros de separação a sociedade e divide os homens”). Disse ainda Lessing: (“Se o caminho ainda impede a verdadeira fraternidade universal, não devemos desanimar. Ser Maçom não significa trabalhar somente para hoje, Maçonaria significa trabalhar para a eternidade.”). E completa Fichte, para dar animo aos Maçons. (“Aquele que, diante do espetáculo das deficiências das relações humanas, das nulidades, da inversão e da corrupção reinante entre os homens, se deixa desanimar ou perde a paciência e se queixa da malvadez dos tempos, este não é homem. A tua capacidade de ver os defeitos dos homens é inerente a uma santa missão, de torna-los melhores. Se tudo já fosse como deveria ser, não haveria necessidade de ti no mundo, e poderias muito bem ter ficado no seio do nada. Alegra-te que nem tudo seja ainda como deveria ser, de modo que tenhas de trabalhar e possas tornar-te útil a alguma coisa. (1762-1814). (Trabalho apresentado no Sexto Seminário das Delegacias Litúrgicas e Corporações Filosóficas do Supremo Conselho do Rio Grande do Sul, em 21 de outubro de 1995, publicado na Coletânea nº. 3 da “A Trolha” em agosto de 1997.) * Ir.·.Carlos Dienstbach - Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas Or.·. São Leopoldo 1995 Página 6 Informativo CHICO DA BOTICA oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 - Meus Gentis Irmãos; Conforme nossos diálogos maçônicos, mesmo que motivados a partir de um grupo de debates, e passados para outros as mensagens de qualidades recebidas. Bem como, os trabalhos em Loja, as visitas às coirmãs, as palestras assistidas e as realizadas. Nós sempre nos deparamos com um PROBLEMA MAÇÔNICO. Que é a presunção institucional de que já sabemos isso. Será o maçom diferente? Se verificamos nestas andanças e com todo respeito, quase que generalizado um apego ao RITUAL, que até às vezes é confundido com RITO, não será aí um PROBLEMA MAÇÔNICO? Por ser universal a maçonaria, só que temos a concepção que somente por ela estar em todo o mundo, em todos os cantos, e não numa compreensão maior que ela é universal pelo CONHECIMENTO que propicia? Universal por que atinge a todos os homens e povos. E aí que reside sua riqueza. O manancial cultural baseado nas particularidades destes homens e povos, alinhados pelos princípios gerais de MORAL e ÉTICA? Que são por si só UNIVERSAIS? Não? Não seria um problema maçônico, não compreender isso? Que começa no MAÇOM com a falta de leitura, cultura geral e pré-disposição para APRENDER? Será que não é um problema maçônico, a nossa ROTINA de sessões? Onde há rotina não há pensamento, não há criatividade, não há inovação. Sendo que, como diz RUBENS ALVES: "ROTINAS E REPETIÇÕES PARALISAM O PENSAMENTO. INTELIGÊNCIA SE ALIMENTA DE DESAFIOS. SEM DESAFIOS ELA MURCHA E ENCOLHE. O CONHECIMENTO SÓ SE INICIA QUANDO O FAMILIAR DEIXA DE SER FAMILIAR, QUANDO NOS ESPANTAMOS DIANTE DE UM ENIGMA: UAU". Será que não estamos, após a INICIAÇÃO inibindo os neófitos, dizendo a eles como pensar? Não seria de bom grado, observarmos os novos com suas histórias e vislumbrar aí o FUTURO da MAÇONARIA? Como vamos vislumbrar o FUTURO, o NOVO, fazendo e olhando o velho como mais importante? É o jovem maçom ou o adulto maçom que fará o futuro da sociedade? Será que a inibição da criatividade, não está nos levando à estagnação? Seja ela social, cultural e política. Será que não estamos com MEDO, deste novo que está chegando? Que traz outro PROBLEMA MAÇÔNICO, que é a elevação do NÍVEL DE EXIGÊNCIA. Estamos aptos a esta demanda? Nível de exigência, como este meu Irmão? Estas satisfeito com o que ai está? O Neófito, traz consigo um novo patamar, pelo mercado, pelo nível cultural, pela competição e que nós achamos que devemos freá-lo? E assim perdemos os TALENTOS? Chegam com uma dinâmica atual e ágil, bem como conseguem mais com menos. Por exemplo: aprendizagem aliada a ação, mais rápida. Aprendem muito mais por serem pró-ativos, do que pelo que lhes é ensinado. PROBLEMA MAÇÔNICO Ir .·. Carlos Augusto G. Pereira da Silva * Qual o maior patrimônio da MAÇONARIA? Os TEMPLOS ou os MAÇONS? Não será este o choque de hoje, na maçonaria, que está querendo uniformizar, padronizar quando o bom e atual em APRENDIZAGEM é facilitar o caminho, é disponibilizar a oportunidade individual de busca? Será então, um PROBLEMA MAÇÔNICO DE DOCÊNCIA desatualizada? Não sei, meus irmãos todos, se teremos atrativos para os novos homens, visto que, querendo ou não, eles serão o futuro, mas o futuro que eles mesmo constroem e não o que lhes dão pronto. Será que não está faltando valor ou sonho para que venham para o nosso lado? E por isso o entra e sai? Ou é por que não estamos conseguindo, atrair pessoas melhores do que nós, por isso não vemos a UNIVERSALIDADE? Num mundo globalizado, ser mediano é ser INVISÍVEL, será que não estamos assim? Talvez tudo isso seja um PROBLEMA MAÇÔNICO? Leve este tema para sua Loja, o início da solução pode estar lá. FAÇA A SUA PARTE. Pare de observar, comece a fazer. É SEMPRE MELHOR FAZER PARA ENSINAR DEPOIS, DO QUE ENSINAR SEMPRE SEM NUNCA FAZER . Fraternalmente. * Ir.·. Carlos Augusto G. Pereira da Silva - EX-VM Loja Obreiros de São João Nº. 42 - Porto Alegre - RS A Tolerância Ir .·. Eduardo Kalil Bondioli * “Por tolerância deve entender-se, antes de tudo, que o comportamento de um Maçom deve ser de respeito a todas as manifestações de consciência e que, em Loja o obreiro de paz deve conservar-se equidistante de qualquer credo”. Mas o que vem a ser tolerância? Até onde podemos estender seu conceito sem o risco de pecar na aplicação de uma das mais nobres virtudes? Tolerância vem do latim tolerantia, do verbo tolerare (suportar) e significa suportar ou admitir modos de pensar, falar, sentir ou agir diferentes dos nossos. Ela implica numa atitude de respeito em relação aos pontos de vista dos outros, bem como na compreensão das fraquezas que são próprias de qualquer ser humano. Admitir que outros tenham o direito de pensar e se manifestar diferente do nosso é, sobretudo, uma atitude de respeito, mas nunca de aceitação ou adesão. Assim, o simples fato de tolerarmos um desvio de caráter não significa fingirmos que não vimos ou aderimos ao mesmo tipo de comportamento, o que na realidade revelaria falta de personalidade ou mesmo cumplicidade da nossa parte. Por isso, nenhum comportamento, definido e reprovável por lei, ressalvadas exceções nela prevista, deve deixar de receber a correspondente sanção. Atitudes de intolerância se manifestam em todas as Página 7 Informativo CHICO DA BOTICA oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 - Continuação: A Tolerância áreas da vida, sempre gerando conflitos. Toda manifestação do pensamento, porém, seja através da palavra falada ou escrita, não exclui a responsabilidade pelos abusos eventualmente cometidos sob o manto de uma pretensa liberdade. É nesse aspecto que podemos e devemos nos deter. Nesse sentido, nenhuma manifestação do pensamento, seja de qualquer forma, mesmo que represente apenas uma simples ameaça à integridade de indivíduos, povos ou nações, pode ser tolerada. Em seu sentido mais amplo a tolerância tem sido entendida na Maçonaria como uma atitude de amor fraternal, de compreensão com as falhas alheias. O que é bastante nobre. Muitas faltas devem ser desculpadas e esquecidas. Mas mitos vão mais além e entendem que no seio de uma verdadeira fraternidade um irmão deve sempre perdoar o outro. Sob esse argumento, muitos acabam silenciando diante de atos os mais reprováveis ante a moral maçônica. Sob a capa de uma pretensa tolerância muitos desvios de conduta e delitos maçônicos têm sido reiteradamente perdoados, à revelia a lei, dispensandose qualquer julgamento. A tolerância, portanto, nunca deve implicar em conivência com os erros. Deixar de punir o erro, quando legalmente previsto, sob pretexto de ser tolerante, é no mínimo, conivência. E o que é ainda pior: além de gerar sensação de impunidade, serve de exemplo para que outros erros venham a ser cometidos. Aceitar os erros e desvios de conduta alheios nem sempre revela uma atitude de tolerância, mas muitas vezes, de ambição, fraqueza ou até mesmo, pieguice. Isto ocorre, porque em seu inter-relacionamento, por força das mais variadas circunstâncias, o ser humano geralmente costuma se manifestar sob múltiplas faces. Não é difícil afirmar a existência de formas falsas de tolerância. A falsa tolerância de quem tudo admite por não ter coragem de decidir, de desagradar e prefere deixar de fazer o que moralmente deve ser feito. Esta, além de falsa, constitui-se numa clara e nítida demonstração de covardia, já o mesmo não ocorre quando, por trás de um ato tolerante há compreensão sincera e honesta de que ninguém está livre de cometer erros e desvios na vida, normalmente quando tem liberdade para pensar, falar e agir. Ser tolerantes com aqueles que por mais variadas razões não se adequaram a um comportamento, socialmente aceitável; trazendo-os à reflexão, à mutação, a participação, à razão. Tentar pelo menos, pois isto é tolerância é sabedoria. Compreender que a todo instante também somos passíveis de equívocos e que ninguém é dono absoluto da verdade, faz-nos mais compreensivos com as falhas e fraquezas alheias. Ao contrário, quando nossos gestos e atitudes na vida são marcados por atos de intolerância, muitas vezes, acabamos perdendo uma boa oportunida- de de evoluir um pouco mais, pois deixamos de ver nos outros o reflexo espelhado de muitos dos nossos próprios erros no presente e no passado. A Loja Maçônica é um lugar onde se devem reunir homens tolerantes de boa vontade, que amem a justiça e a nobreza. “APRENDI O SILÊNCIO COM OS FALADORES, A TOLERÂNCIA COM OS INTOLERANTES, A BONDADE COM OS MALDOSOS; E POR ESTRANHO QUE PAREÇA, SOU GRATO A ESSES PROFESSORES. (Kahil Gibran; poeta libanês) Conclusão: Meus IIr.: realizando este trabalho cheguei a alguns pontos de reflexão da importância da tolerância para nossas vidas, pois sem dúvida constitui em uma dádiva preciosa e que deve ser cultuada para que possamos manter sempre a Harmonia entre os IIr.: estando sempre em Loja de forma justa e perfeita. Na nossa vida profana devemos utilizar a tolerância para com as pessoas ao nosso redor, pois somente respeitando as diferenças entre as pessoas é que poderemos evoluir, experimentar da Paz, Harmonia, União e Amor Fraternal. Muitas vezes nas famílias ocorre a discórdia devido à falta de tolerância, que quase sempre pode ser por motivos banais, mas que não são tolerados, fazendo com isso que a família se divida e adeus para a Harmonia. Temos que ser tolerantes e ao mesmo tempo justos, jamais poderá tolerar ou até mesmo perdoar, sendo que para isso tenhamos que evitar que seja feita a justiça, devemos separar sempre a tolerância e o perdão da justiça, por isso temos nossos princípios e leis. Não podemos confundir a tolerância com complacência covarde. A Tolerância é benevolente, mas não covarde. Rogamos ao G.A.D.U. para que tenhamos sempre como prioridade em nossas vidas a pratica do bem, utilizando sempre de virtudes como a tolerância, sabedoria, humildade, prudência, perdão, benevolência, beneficência, justiça, temperança, lealdade, desapego, coragem e retidão, pois somente praticando e exercendo o bem adquirimos não somente a tolerância, mas todas essas virtudes que caminham juntas. Londrina, 26 de junho de 2010. * Ir.·. Eduardo Kalil Bondioli Loja Regeneração 3ª – Londrina - PR Bibliografia: - Maçonaria e Virtude (O Ideal Ético em Dezoito Virtudes) Robson Rodrigues - Revista A Trolha/Julho 98 – nº. 141 Tolerância - Temas Maçônicos Clemides SANT’ANA Ed. Gazeta Maçônica 1985 1ª Edição Tolerância Maçônica - Revista a Trolha/Jul/Ago/ 86 – nº. 24 Tolerância ou Aceitação Informativo CHICO DA BOTICA Organização AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” JURISDICIONADA AO GORGS Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945 Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h Página 8 - Ano 6 Edição 044 - 30 Jul. 2010 - >>> Informativo Virtual destaca . . . Biblioteca do GORGS, em pleno funcionamento no 7º andar do Centro Templário, que leva o nome de nosso mentor, Heitor Dumoncel Pitthan. • Casa do Maçom na Expointer - 2010 • NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO 1. REUNIÃO DE JULHO 2010 Tendo em vista assuntos particulares nosso Venerável Edmundo Vale Jr não pode comparecer a tradicional reunião do terceiro sábado de cada mês da Chico da Botica, em 17 de julho passado, sendo a mesma administrada pelo 2º Vig.·. Ir.·. Marco Antonio Perottoni, contando com um bom número de participantes efetivos e correspondentes. Destaca-se a presença do Ir.·.Getulio Rogério Arbo Pavalk, membro corresponde e coordenador da Casa do Maçom na Expointer. 2. ASSUNTOS TRATADOS - Alem da leitura de Atas e expedientes recebidos tratou-se da repercussão do Trabalho o Ir.·. Miranda publicado no Informativo anterior sobre a Grande Associação Beneficente de Senhoras do GORGS que irá completar em vinte e seis de agosto próximo, cento e dez anos de existência e que, ainda, não encontra ajuda junto às lojas, maçons e autoridades pelo seu trabalho benemérito, eficaz e silencioso afeito apenas a um grupo pequeno de senhoras. MERECE UMA MELHOR CONTRAPARTIDA!! - Destaca-se o Projeto 15 Anos da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas a realizar-se no próximo mês de novembro: Interpretação do Simbolismo dos Painéis de Aprendizes Maçons dos Ritos praticados no GORGS, como tema de instrução para as Lojas; - Foram definidos os seguintes responsáveis pela organização dos trabalhos, segundo o Rito: - Ir.·. ARMÊNIO DOS SANTOS FARIAS - Histórico dos Painéis e Rito York; - Ir.·.AFRANIO MARQUES CORREA - Rito Brasileiro; - Ir.·.ARTÊMIO GELCI HOFFMANN - Rito Adonhiramita; - Ir.·.JOÂO LAURO DESIDÉRIO ALVES - REAA; - Ir.·. MARCO ANTONIO PEROTTONI - MLAA; - Ir.·. VILMAR RODRIGUES DE MIRANDA e LUIZ ANTONIO DAL CORSO - Rito Moderno; - Ir.·.GETÚLIO ROGÉRIO ARBO PAVLAK Rito Schroder. - Solicitamos a todos os IIr.·. que tenham matéria e trabalhos a respeito da pauta desta pesquisa que enviem ao coordenador geral, Ir.·. Perottoni (e-mail abaixo) a fim de serem redistribuídas aos demais responsáveis pela elaboração do projeto. - Definidas as datas: - 30 de agosto, fechamento da coleta e elaboração dos trabalhos; envio ao Ir.·. Perottoni para divulgação aos demais Membros por e-mail para ajustes finais. - 30 de setembro, trabalhos ajustados e reenvio para definição do formato para apresentação. 3. PUBLICAÇÕES NO INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Irmãos Efetivos, Correspondentes e Colaboradores contatar: - Marco A. Perottoni - E-mail: [email protected] - Artêmio G. Hoffmann - E-mail: [email protected] Obs.: os textos publicados são de inteira responsabilidade dos autores. SICOOB COOPEM ORIENTAL RS - CONVITE A comissão organizadora da constituição da futura Cooperativa de Crédito SICOOB COOPEM ORIENTAL RS e o GRANDE ORIENTE DO RIO GRANDE DO SUL – GORGS, convida V.Sª., bem como todos os empresários, profissionais liberais e autônomos MAÇONS, participarem do Ciclo de Palestras sobre Cooperativismo de Crédito, a ser realizado no dia 06 de agosto de 2010, às 19 horas, no Auditório do GORGS, sito a Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 945 em Porto Alegre - RS. Na mesma oportunidade se farão presentes, o Senhor Rui Schneider, Presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito, Senhor Marco Aurélio de Almada Borges de Abreu, Presidente do BANCOOB, representante do BANCO CENTRAL DO BRASIL, Presidente da OCERGS, Senhor Virgilius Perius e o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Deputado Estadual Cooperativista Giovani Cherini. Colocando-nos a disposição das Lojas para fazermos a apresentação da COOPERATIVA DE CRÉDITO e oportunizando a MAÇONARIA RIOGRANDENSE ter uma ferramenta para o desenvolvimento da família maçônica. Inscrições pelo email: [email protected] Valor: R$ 20,00 (vinte reais) Fone: 51 30288728 - 91681347 DANILO L. CHIARADIA KRAUSE - Loja Progresso da Humanidade - Membro Efetivo da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - Or.·.Porto Alegre – RS