10 Brasil Econômico Quarta Feira e Quinta Feira,30 de abril e 1º Maio de 2014 Joesley Mendonça Batista Diretor Presidente Antonio da Silva Barreto Júnior Diretor Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da J&F Investimentos S.A. - São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da J&F Investimentos S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em Conselho de administração Joesley Mendonça Batista Wesley Mendonça Batista Vanessa Mendonça Batista Vice-Presidente Valére Batista Mendonça Ramos Viviane Mendonça Batista Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna- individuais: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acicionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências ma referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevanéticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o tes, a posição patrimonial e financeira da J&F Investimentos S.A. em 31 de objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contáprocedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos beis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro- consolidadas: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidacedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a das acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da J&F Investiindependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris- mentos S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cir- financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board cunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia (IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a Conforme descrito na Nota Explicativa n° 2 às demonstrações contábeis, as avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia essas prátida apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acre- cas diferem das IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência José Batista Sobrinho Presidente do Conselho André Alcantara Ocampos CRC: SP-212475/O-8 patrimonial, enquanto que para fins das IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Demonstrações dos valores adicionados: Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada dos valores adicionados (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 28 de abril de 2014 BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1 Paulo Sérgio Tufani Robinson Meira Contador CRC 1 SP 124504/O-9 Contador - CRC 1 SP 244496/O-5 Ibá, nova associação do setor florestal Indústria Brasileira de de Árvores quer discutir mudanças na legislação que restringe acesso de multinacionais a terra rurais Leandro Taques Patricia Monteiro Rizzotto [email protected] São Paulo Cerca de 70 empresas se uniram para lançar uma nova entidade representativa setorial: a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) — uma associação que visa defender os interesses econômicos das fabricantes de produtos derivados do cultivo de eucalipto e pinus, além de outras espécies plantadas para fins industriais. E com a fundação da nova entidade temas antigos prometem ser retomados para discussão com os representantes do governo federal e do Congresso — entre eles, o debate sobre a aquisição de terras por parte de empresas com capital estrangeiro instaladas no país. “Essa questão faz parte da nos- sa agenda da competitividade. Afinal, entre os nossos 73 associados, há 15 empresas multinacionais que adquiriram propriedades rurais, mas que ainda não foram averbadas, o que vem ocasionando o represamento de US$ 15 bilhões em investimentos no país”, afirma Carlos Aguiar, presidente do Conselho Deliberativo da Ibá. De fato, há incertezas jurídicas sobre a aquisição de terras no Brasil por parte de empresas de capital estrangeiro. Segundo o advogado Fernando Villela, sócio de regulatório do escritório Siqueira Castro Advogados, a legislação brasileira sobre o tema é antiga, de 1971, e já sofreu reviravoltas desde 2008, quando a Advocacia Geral da União (AGU) emitiu pareceres mudando o entendimento da lei. “Originalmente a legislação res- Há hoje 7,2 milhões de hectares de florestas plantadas no país tringia a aquisição de terras por parte de empresas de capital estrangeiro instaladas no Brasil. Dado o contexto político da época em que foi instituída, a legislação tinha grande preocupação com a soberania e a segurança nacionais e ocupação de áreas estratégicas como a região da Amazônia e das fronteiras. Mas, desde 2010, ficou estabelecido que qualquer aquisição de imóveis rurais por parte de empresas multinacionais estrangeiras tem de ser submetida à avaliação do Incra”, afirma, mencionado que há vários projetos tramitando no Congresso, sem consenso e sem data para votação. Além da aquisição de terras, a Ibá vai pleitear a manutenção da desoneração da folha de pagamentos prevista para acabar em dezembro deste ano; a redução da carga fiscal sobre os investimentos; a compensação dos resíduos tributários na exportação; adoção de medidas que inibam a concorrência desleal de produtos importados que apresentam desvio de finalidade, como o papel imune e os pisos laminados. “Queremos também ampliar as negociações de crédito de carbono florestal no Brasil e debater o plantio de árvores geneticamente modificadas”, diz Carlos Aguiar. A instituição é o resultado da fusão da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), da Associação Brasileira de Piso Laminado de Alta Resistência (Abiplar), da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF) e da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Abracelpa).