Simbologia | Carl Jung deixou em sua obra a chave
para a compreensão de alguns significados da mandala
Fascinantes
por sua
simbologia,
as mandalas
são também
exploradas
na decoração
pela beleza
das formas e
composição
de cores
o sentido de coesão entre as partes desse todo. “Está no inconsciente coletivo o
fato de as mandalas terem seu significado ligado ao nosso senso de totalidade,
equilíbrio e integridade, e por isso são
arquétipos”, explica Fernando da Silva
Ramos, doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ao longo de três anos, Ramos pesquisou as mandalas para a dissertação
Forma e arquétipo: Um estudo sobre as
mandalas, apresentada em 2006, no Instituto de Artes. E encontrou na obra de
Carl Gustav Jung (1875-1961), fundador
da psicologia analítica, também chamada de junguiana, a chave para a compreensão de alguns de seus significados.
Para Jung, a mandala trata-se da representação do processo psíquico de
individuação, regido pelo self, um princípio ordenador central. Nesse contexto,
a individuação é a busca do ser total, do
desenvolvimento de nossas possibilidades inerentes, ou seja, a chance de re-
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