LANÇAMENTO Unic | Josafá Vilarouca, Marco Aurélio Gondim e Renata Tomasetti (11) 50516639 [email protected] | [email protected] | [email protected] Livro sobre o cineasta Walter Salles e sua obra é o novo lançamento da Publifolha Na Estrada – O Cinema de Walter Salles traz a história de todos os seus filmes, além de informações exclusivas sobre On the Road, seu grandioso projeto ainda não finalizado Autor do livro revela uma conversa do diretor brasileiro com Wim Wenders Principal nome entre os cineastas brasileiros surgidos na década de 1990, Walter Salles construiu uma carreira que soma oito filmes e já levou 26 milhões de espectadores às salas de cinema. Suas obras dialogam com os momentoschave vividos pelo Brasil nas duas últimas décadas, como Abril Despedaçado, Linha de Passe e Central do Brasil, esse premiado em Festivais como o de Berlim e o Globo de Ouro, além de receber a indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999. Na Estrada – O Cinema de Walter Salles, escrito pelo jornalista e crítico da Folha de S.Paulo Marcos Strecker e lançado pela Publifolha, é a primeira publicação que analisa a filmografia completa do cineasta e o impacto de seus filmes no cenário do cinema brasileiro. O autor aborda quais foram suas principais influências como diretor e roteirista, a relação que teve com diretores e artistas nacionais e internacionais, e também a recepção do público e da crítica a respeito de seus filmes. Marcos Strecker trata das motivações artísticas do mais prestigiado diretor brasileiro. “Walter mostrou uma nova face do Brasil para o mundo. Com sua obra, resgatou a autoestima de um país em crise. Modernizou nosso cinema, introduzindo a produção de grandes cineastas do exterior e resgatando os mestres brasileiros do passado.” O livro traz um perfil biográfico de Walter Salles desde a sua infância até os dias de hoje e apresenta uma conversa dele com o diretor alemão Wim Wenders sobre a experiência de filmar nos Estados Unidos e as dificuldades de cineastas independentes trabalharem em Hollywood. Os road movies, também são objeto de análise de Na Estrada, que traz informações inéditas sobre seus novos projetos, como o filme On the Road, produzido por Francis Ford Coppola e adaptado do clássico de Jack Kerouac, obra fundadora da contracultura nos EUA, e Searching for On the Road, documentário que entrevista artistas, especialistas e remanescentes da geração beat. Segundo Strecker, “On the Road vai se tornar um marco na carreira de Salles e é um dos filmes mais aguardados no mundo inteiro em 2011”. Na estrada – O Cinema de Walter Salles ainda conta com 18 artigos do diretor brasileiro sobre cinema, artes, política e o cotidiano do Brasil, publicados na Folha de S.Paulo. A entrevista Trecho da entrevista com Walter Salles e Wim Wenders, feita por Marcos Strecker em 2006, na Salônica (Grécia). Marcos Strecker — Vocês dois [Walter Salles e Wim Wenders] já trabalharam em road mo viés sem usar roteiros. Quando o diretor deve utilizá-los? Walter Salles — Em português a palavra “roteiro” tem a ver com rota. É o que o roteiro deveria ser, a indicação de um caminho. Não deveria encerrar oportunidades, mas ampliálas. Trabalhei com roteiristas muito instruídos, com os quais a história final era o resultado do que havíamos esboçado no início do processo. Mas “acidentes” aconteceram on the road, e também “nas margens” da estrada. Um exemplo é uma sequência de Terra Estrangeira, que acabou completamente transformada pelo nosso encontro com uma comunidade de negros angolanos, cabo-verdianos e moçambicanos. Nem Daniela Thomas [codiretora do filme] nem eu havíamos visto essas comunidades em nenhum filme português. Mesmo assim estavam lá, presenças importantes e palpáveis diante de nossos olhos. Alteramos o roteiro para incorporar esses personagens na história, porque ela tinha a ver com o exílio, num sentido existencial, mas também político. Esses personagens eram que nem os brasileiros. Então os incorporamos. A história foi transformada pela experiência da realização. O filme deve ser a grande pergunta cuja resposta você começa a responder durante o processo. E o roteiro deve permanecer como a base que vai permitir responder — ou não — às perguntas no final da jornada. Por outro lado, um roteiro mais estruturado, como era o caso de Diário s de Motocicleta, escrito por Jose Rivera, era excelente no início… Wim Wenders — Mas nesse caso era um filme de época. Walter Salles — Sim, mas o que percebi é que quanto mais estruturado for, mais você pode ter opções. Um pouco como o jazz, no sentido de que é mais fácil se afastar do bom roteiro inicial, porque você sempre pode achar o núcleo da melodia novamente. Foi um processo libertador, os dois processos foram libertadores. Na Estrada – O Cinema de Walter Salles Autor: Marcos Strecker Editora: Publifolha 336 páginas R$ 49,90 O livro pode ser adquirido nas principais livrarias do país, pelo televendas 0800140090 ou pelo site www.publifolha.com.br Sobre o autor Marcos Strecker é jornalista e crítico. Estudou cinema e física na USP e acompanha desde o início a carreira do diretor Walter Salles. Dirigiu o documentário Julia Mann (2005), sobre a mãe brasileira do escritor alemão Thomas Mann. Editou o site Cine Guia e foi colaborador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Na Folha de S.Paulo, exerceu as funções de correspondente-bolsista em Paris, editor-assistente de “Mundo”, repórter dos cadernos “Mais!” e “Ilustrada” e editorialista. Atualmente, é editor de Mídias Sociais da Folha Online. Sobre a Publifolha Criada em 1995, a Publifolha é hoje uma das principais editoras do Brasil. Tem forte atuação nas áreas de guias turísticos, informação e entretenimento. Com um catálogo diversificado, as publicações auxiliam o leitor a conquistar objetivos de estudo, trabalho, bem-estar e lazer. Seus títulos estão distribuídos em 20 áreas, como turismo, desenvolvimento profissional, referência, literatura (brasileira e estrangeira), artes, saúde, puericultura, comportamento, infantil e culinária. Títulos Correlacionados Clique nas respectivas capas para ter mais informações.