Universidade Federal de Santa Catarina Pós-graduação em Engenharia Elétrica Departamento de Automação e Sistemas Controle Supervisório Hierárquico para Sistemas a Eventos Discretos: Uma Abordagem Baseada na Agregação de Estados. Doutorando: César R. Claure Torrico Orientador: José Eduardo Ribeiro Cury Florianópolis, Março de 2003 Sumário Introdução Controle hierárquico e agregação de estados (Teorias de base) Nova abordagem para controle supervisório Controle hierárquico por agregação de estados (Modelo proposto) Redução do modelo agregado com estruturas de controle estado dependente Controle supervisório hierárquico modular por agregação de estados Exemplo de aplicação Conclusões e perspectivas Março de 2003 LCMI-UFSC 1 de 44 Introdução Sistemas a Eventos Discretos (SEDs), são sistemas dinâmicos a estado discreto dirigidos por eventos Controle Supervisório de SEDs ( Ramadge e Wonham 87) PLANTA Eventos desabilitados Eventos SUPERVISOR Março de 2003 LCMI-UFSC 2 de 44 Motivação Aumento da complexidade dos processos Explosão de estados em sistemas de grande porte (Ramadge e Wonham 87) * * * Controle modular Exploração de simetria em síntese de supervisores Controle hierárquico Controle hierárquico Modelo de Zhong 90, Wong 96, Pu 2000 Modelo de Caines 98 Condições de consistência hierárquica conservadoras Geralmente o canal de informação entre os níveis de hierarquia deve ser refinado várias vezes para alcançar boas propriedades para controle hierárquico. * * Controle Modular (Wonham 88) Março de 2003 LCMI-UFSC 3 de 44 Motivação Decomposição Vertical e Horizontal Controlador 2a Controlador 1a Abstração 2 Abstração 1 Controlador 1b Planta Real Controlador Março de 2003 Controlador 2b LCMI-UFSC 4 de 44 Objetivos Propor um novo modelo de controle hierárquico de SED por agregação de estados * * Modelo abstrato obtido mais naturalmente Condições de consistência hierárquica não conservadoras Integrar o novo modelo com a abordagem de controle modular Implementar uma ferramenta computacional para modelagem Março de 2003 LCMI-UFSC 5 de 44 Controle hierárquico (Zhong 90) Hierarquia de dois níveis. Infge Cge Conge Gge Nível Gerencial Infog Comgo Infop Cop Gop Nível Operacional Conop Março de 2003 LCMI-UFSC 6 de 44 Modelos de alto e baixo nível Modelo de alto nível Gge : 0 1 Modelo de baixo nível Canal de informação ~ G op : 0 a d 0 g c b 0 c h e f Março de 2003 LCMI-UFSC 7 de 44 Problema de controle supervisório hierárquico Construção do modelo abstrato tal que: Todo comportamento implementado pelo supervisor no nível gerencial seja igual à imagem do comportamento implementado através do nível operacional (consistência hierárquica) Março de 2003 LCMI-UFSC 8 de 44 Extensão ao modelo de Zhong90 (Wong 96) , estende-se o problema de controle hierárquico: Construir o modelo abstrato tal que: * Além de consistência hierárquica, que todo comportamento realizável no nível operacional tenha imagem realizável no nível gerencial (consistência hierárquica forte) Inclui linguagens marcadas (Qm Q) * Permite lidar com o bloqueio Março de 2003 LCMI-UFSC 9 de 44 Controle hierárquico por agregação de estados (Caines e Hubbard 98) Modelo de alto nível V01 U 02 X0 U V14 X1 3 0 X2 V24 X4 V34 X3 Modelo de baixo nível X1 X0 X2 X4 X3 Março de 2003 LCMI-UFSC 10 de 44 Problema de controle hierárquico (C-H 98) Obter um modelo abstrato por agregação de estados tal que: Para qualquer especificação por estado proibido realizável, a arquitetura possua consistência hierárquica forte (Controlabilidade IBC não bloqueante) Março de 2003 LCMI-UFSC 11 de 44 Discussão(Controle Hierárquico) (Zhong 90), limitada a linguagens prefixo fechadas * Consistência hierárquica (Wong 96), extensão da abordagem de Zhong * Consistência hierárquica forte * * Linguagens marcadas * Mapa repórter observador Consistência de marcação (Caines 98), agregação de estados * * Consistência hierárquica forte (IBC-não bloqueante) Limitada a especificações de estado proibido Março de 2003 LCMI-UFSC 12 de 44 Discussão(Controle Hierárquico) Alfabeto do alto nível diferente do de baixo nível Abordagens condicionadas à estrutura tradicional de controle cujos eventos são particionados em controláveis e não controláveis. A obtenção do modelo abstrato pode ser melhorada com a introdução de estruturas de controle mais elaboradas. Março de 2003 LCMI-UFSC 13 de 44 Novo modelo para controle supervisório Modelo proposto por Cury, Torrico e Cunha (ECC 2001) Um SED é representado como um par D = (L,): * * L * é uma linguagem prefixo fechada é uma estrutura de controle que associa a cada s L um conjunto de padrões de controle (s)={(,) 2 {M,N}} Um padrão de controle (,)(s) significa: * , é um conjunto de eventos habilitados após s * {M,N} é uma etiqueta de marcação Março de 2003 LCMI-UFSC 14 de 44 Requisitos para Impõe-se que (s) deve satisfazer os seguintes requisitos: sL, 1. 2. (1,N), (2,N) (s) (12,N) (s) (1,M), (2,#) (s) (12,M) (s), # = M,N Generalização dos modelos usuais: * R-W (,)(s) , u e #=M se s Lm e #=N se s (L-Lm) Março de 2003 LCMI-UFSC 15 de 44 Controle supervisório Supervisor Mapeamento f : L 2{M,N}, que para s L seleciona o padrão de controle (,#) (s) Comportamentos * * L(f/D), linguagem formada pelas palavras de L que sobrevivem à supervisão de f Lm(f/D), linguagem formada pelas palavras em L(f/D) em que o supervisor selecionou um atributo de marcação M Supervisor * em malha fechada não bloqueante ( Lm ( f / D)) L( f / D) . Março de 2003 LCMI-UFSC 16 de 44 -compatibilidade e existência de supervisores -compatibilidade: Dado D=(L, ), a linguagem KL é -compatível se K= ou se (s K) ((,M)(s)) : L(s) = K(s) * (s pre(K)-K) ((,N)(s)) : L(s) = K(s) * Existência de supervisores: Dado D=(L, ) e a linguagem KL, existe um supervisor não bloqueante f para D tal que Lm(f/D) = K se e somente se K for -compatível. Dado K L, o conjunto das linguagens -compatíveis contidas em K, CM(K), é não vazio, fechado para a união e possui um elemento supremo supCM(K), a máxima linguagem -compatível. Março de 2003 LCMI-UFSC 17 de 44 Controle hierárquico por agregação de estados Hierarquia de dois níveis. A fA Nível Agregado GA ConA A Com Nível Operacional f G Con Problema de Controle Hierárquico: Dada uma planta G e um alfabeto A construir GA sobre A tal que a estrutura hierárquica possua consistência hierárquica forte Março de 2003 LCMI-UFSC 18 de 44 Obtenção do modelo agregado g G: b 0 1 a e 4 g GA: g b X0 g X1 ... d e a 3 2 e 5 Problemas d 6 X2 a g A={a,b,g} a g... decorrentes da agregação de estados * Não determinismo; * Ausência de consistência hierárquica. Março de 2003 LCMI-UFSC 19 de 44 Descrição dos blocos da partição Sub-autômatos, H1: 1 Hij, de um bloco Xi. g e 4 1 g’ d e g H1,1: H1,4: e 4 d e g’ 3 3 H1,3: Autômato aumentado, H+ij , de um sub-autômato Hij, g 1 x+ e 4 g' d e H+ Março de 2003 1,3 : 3 LCMI-UFSC 20 de 44 Estruturas de controle para o nível agregado entre Hij, e H+ij . Sub-autômatos a e d g h f e d b c g a b h f c Constróem-se estruturas de controle para cada bloco, Xi e cada entrada no bloco xj. ij = {({a};N), ({b};N), ({b};M), ({a,b};M), ... {a,b,c};M) } Março de 2003 LCMI-UFSC 21 de 44 Autômato agregado- com estruturas de controle Autômato * com estado dependente (Gs). Refina-se cada bloco para cada estado de entrada que tenha estruturas de controle diferente. i,1 X i 1 2 3 Autômato i,1 i,2 = i,3 i,2=i,3 com (s, e, ps)-dependente (Ge). *Adota-se esta forma de representação a fim de manter a estrutura de transição inicial do autômato agregado. X2 X4 3 X1 Março de 2003 2 LCMI-UFSC (X4, , X2)=4,3 (X4, , X1)=4,2 22 de 44 Solução para os problemas da agregação Não * determinismo. Consideram-se duas situações: c c” X0 X1 X0 c c’ a a” X1 a a’ X2 *Eliminação Ausência de não determinismo por renomeação de eventos de consistência hierárquica. *Constatou-se que a estrutura hierárquica tal como construída garante a consistência hierárquica forte. Março de 2003 LCMI-UFSC 23 de 44 Tradução do controle do alto para o baixo nível GA: X0 X4 (4,#4) X2 fA(S)=(0,#0) (3,#3) X3 X1 (1,#1) X5 X1 G: X3 f f3 X0 f0 f1 f4 f0 f1 f3 f4 X4 X2 X5 Março de 2003 LCMI-UFSC 24 de 44 Resultados Principais Teorema: * (Consistência Hierárquica Forte). Dada uma linguagem KA realizável pelo supervisor do nível agregado, isto é, Lm(fA/GA)=KA, e a correspondente realização no baixo nível, Lm(f/G)=K, pode se afirmar que (K) = KA (C.H.) e toda linguagem K Lm(G) controlável e Lmfechada, tem imagem -compatível no nível agregado. Março de 2003 LCMI-UFSC 25 de 44 Discussão sobre o novo modelo de controle hierárquico Modelo de alto nível construído a partir de uma planta G e um conjunto de eventos relevantes para especificação. A forma de construção do modelo já garante consistência hierárquica forte. Este modelo apresenta um custo computacional exponencial em relação ao número de eventos relevantes. Trabalho relacionado (Cunha 2001) * Condições mais relaxadas de consistência hierárquica Março de 2003 LCMI-UFSC 26 de 44 Redução do modelo GsA reduções de renomeações e estados de GsA A renomeação de eventos leva a um crescimento exponencial do número de padrões de controle Problema de renomeação: Propõem-se X0 1 0 2 a a’ 3 a a” 0,0 ={({a’},N), ({a”},N), 0,0 = {({a},N)} ({a’, a”},N)} Março de 2003 X1 5 X2 b 6 4 1,3 = {(Ø,M), 1,4 = {({b},M)} ({b},M)} 1,4 = {({b},M)} LCMI-UFSC 27 de 44 Equivalência de estados e redução de GsA Critério de Equivalência Dois estados de GA são equivalentes se: Pertencem à mesma classe de equivalência de Nerode Possuem o mesmo conjunto de padrões de controle Redução estática: Consiste em renomear todos os não determinismos para depois proceder com a redução. Redução dinâmica: A renomeação e redução são feitas na medida em que são calculadas as estruturas de controle Apresentam-se Março de 2003 algoritmos para a redução. LCMI-UFSC 28 de 44 Discussão (Redução de GsA) O Modelo agregado reduzido mantém a propriedade de consistência hierárquica forte. A simplificação de renomeações diminui. exponencialmente o número de padrões de controle. A renomeação dinâmica converge mais rapidamente que a estática. O autômato reduzido não necessariamente será o mínimo. Março de 2003 LCMI-UFSC 29 de 44 Controle Hierárquico Modular Controle Modular (Wonham 88): E. Desabilitados Superv 2 E. Desabilitados Planta Eventos Restrita Eventos para supervisores não conflitantes Linguagens Março de 2003 Superv 1 modulares: K1 K2 = K1 K2. LCMI-UFSC 30 de 44 Arquitetura do Controle Hierárquico Modular Duas ou mais especificações modulares no nível gerencial. f1 A Infge1 Conge1 Infge2 GA Conge2 f2A Nível Gerencial Infog G Infop com1 Conop f Março de 2003 Nível Operacional com2 com LCMI-UFSC 31 de 44 Problema de controle hierárquico modular Modularidade Hierárquica: * Propriedade verificada quando para dois supervisores do alto nível f1A e f2A, tais que, Lm(fiA/GA) = supCM(EiA,L(GA)), i = 1,2, tem-se (Lm(f/G))=supCM(E1A E2A, L(GA)) com f não bloqueante. Problema: * Obter condições necessárias e suficientes para modularidade hierárquica. Março de 2003 LCMI-UFSC 32 de 44 Operador de Conjunção f1A Processa comandos com1 e com2 vindos de f1A e f2A respectivamente e traduz num único comando com. Infge1 do Operador de Conjunção: Xi de GA. Se: com1 = (1,N) i com2 = (2,#) i para #=M,N Se: com1 = (1,M) i com2 = (2,M) i Março de 2003 GA Conge1 Infog Conge2 f2A G Infop com1 Funcionamento Infge2 Conop f com com2 com = ([12],N), se ([12],N) i , senão com indefinido! com = ([12],M), se ([12],M) i , senão com indefinido! LCMI-UFSC 33 de 44 Fechamento para conjunção das estruturas de controle de GA As estruturas de controle de GA são fechadas para conjunção quando com é definido para todo par com1 e com2. Exemplo: Estrutura não fechada para conjunção i ={({b},N), ({a,b},M), ({b,c},M), ({a,b,c},M)} ({a,b},M), ({b,c},M) i Março de 2003 entretanto ({b},M) i LCMI-UFSC 34 de 44 Supervisor equivalente de alto nível O fechamento para conjunção garante a existência de um supervisor equivalente de alto nível : f1 A com1 f2A com2 feA fechamento para conjunção com com f Março de 2003 f LCMI-UFSC 35 de 44 Resultados principais Proposição 1: A -compatibilidade de Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) é condição necessária e suficiente para que a modularidade hierárquica seja verificada para dois supervisores f1A e f2A tais que Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) = Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) Proposição 2: Para qualquer par de supervisores f1A e f2A tais que Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) = Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) o fechamento para conjunção das estruturas de controle implica que Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) é -compatível Março de 2003 LCMI-UFSC 36 de 44 Resultados principais Corolario: O fechamento para conjunção das estruturas de controle do alto nível é condição suficiente para que a modularidade hierárquica seja verificada para qualquer par de supervisores f1A e f2A tais que Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) = Lm(f1A/GA) Lm(f2A/GA) Março de 2003 LCMI-UFSC 37 de 44 Exemplo: Mesa Giratória Buffer de saída Peças Boas Robô Buffer de saída Peças Ruins P3 Entrada P1 P2 Esteira Máquina(Furadeira + Teste) Mesa 0 0 Março de 2003 Esteira Máquina 1 1 Robô 2 2b 2r LCMI-UFSC 3b 3b 3r 3r 38 de 44 Continuação do exemplo Especificações de baixo nível: Especif a) (Mesa não girar à toa) 1 , 2b , 2r 1 , 2b , 2r 0 Especif b) (Exclusão mutua) 0 ,1 0 , 1 Mesa-esteira Março de 2003 0 ,2 0 , 2b , 2r Mesa-maquina LCMI-UFSC 0 ,3b ,3r 0 , 3b, 3r Mesa- robô 39 de 44 Continuação do exemplo Especif c) (Coerência) 0 1 2 0 1 0 2 2b 2r 0 3b ,3r 2b 2r 3b ,3r Modelo de baixo nível: Adota-se como modelo de baixo nível a solução para as especificações de baixo nível (51 Estados ; 122 transições ; 11 símbolos) Modelo agregado: Interesse no nível agregado Classificação de peças boas e ruins Eventos relevantes 1, 1, 2b, 2r, 3b, 3r Estados Transições Símbolos Padrões de cont. Modelo Agregado 29 136 27 624 Modelo Agreg-Red 24 79 21 509 Março de 2003 LCMI-UFSC 40 de 44 Continuação do exemplo *Especificações do nível agregado (Classificação de peças em boas e ruins) 0 ,3b ,3r 0 ,3b ,3r 3b ,3r 2b 2r 0 0 3r 3b Supervisores Sup 1 3b ,3r Estados 38 Sup 2 Transições 105 38 105 Sup 1 e Sup 2 Não conflitantes Março de 2003 LCMI-UFSC 41 de 44 Conclusões Principais contribuições: Novo modelo formal para controle supervisório de SEDs (Cury, Torrico, da Cunha). Controle supervisório hierárquico por agregação de estados (Torrico, Cury). Redução de modelos agregados (Torrico, Cury). Controle hierárquico modular por agregação de estados (Torrico, Cury). Extensão da ferramenta computacional Grail (Torrico). Estas abordagens mostram-se apropriadas para modelagem e controle num alto nível de abstração. Março de 2003 LCMI-UFSC 42 de 44 Conclusões A forma de construção da arquitetura hierárquica, apresenta as boas propriedades para controle hierárquico. Uma limitação do controle hierárquico aqui apresentado está na obtenção do modelo agregado. Esta metodologia justifica-se em aplicações onde o modelo agregado obtido é utilizado para resolver múltiplos problemas de controle. O controle hierárquico modular permite ainda maiores ganhos na resolução de múltiplos problemas de controle Flexibilidade Ganho Março de 2003 computacional da abordagem modular clássica LCMI-UFSC 43 de 44 Perspectivas para trabalhos futuros Otimizar o cômputo das estruturas de controle usando o fato de que é fechada para união. Buscar alternativas para solução do problema de não determinismo do nível agregado de tal forma a evitar o crescimento exponencial do número de padrões de controle. Explorar métodos para minimização do autômato agregado. Nesta tese apresentam-se apenas métodos de redução. Para sistemas compostos com estruturas de controle avançadas, explorar a abordagem modular local proposta em (Queiroz 2000). Março de 2003 LCMI-UFSC 44 de 44 Continuação do exemplo *Especificações do nível agregado (Classificação de peças em boas e Ruins) 0 ,3b ,3r 0 ,3b ,3r 3b ,3r 2b 2r 0 0 3r 3b Supervisor 1 3b ,3r Estados 38 Transições 105 Supervisor 2 38 105 Superv. Monolítico 20 33 Março de 2003 LCMI-UFSC 46 de 44