Apresentação sobre o Sistema Elétrico Brasileiro: Características gerais do Sistema Elétrico Brasileiro Comercialização de energia no Sistema Elétrico Brasileiro Participação de Angra 1 e Angra 2 no Sistema Elétrico Brasileiro Comercialização da energia da ELETRONUCLEAR Angra 3 30/08/06 Características Gerais do Sistema Elétrico Brasileiro Geração do Sistema Interligado Nacional (SIN) Período: Agosto/2005 a Julho/2006 Tipo de Usina Capacidade Instalada (MW) 72.924 2.007 13.219 2.938 4.406 95.494 Hidráulica Nuclear Gás Carvão Óleo Totais Capacidade Instalada Hidráulica (%) 76,4 2,1 13,8 3,1 4,6 100,0 Geração Total (MWmed) 43.037,9 1.369,6 1.588,9 709,2 11,9 46.716,5 Geração Total Nuclear Gás (%) 92,1 2,9 3,4 1,5 0,0 100,0 Geração Térmica (%) 37,2 43,2 19,3 0,3 100,0 Geração Térmica Carvão Óleo DILEMA SHAKESPEARIANO DA OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Despachar ou não despachar as usinas térmicas, eis a questão ... Decisão Afluências Futuras Conseqüências Operativas Acertamos ! Úmido Utilizar os reservatórios Seco OK (A energia disponível das usinas térmicas é capaz de Risco de deficit atender apenas 20% da demanda do Sistema) Úmido Vertimento Não utilizar os reservatórios Seco (Desperdício de combustível das usinas térmicas) Acertamos ! OK Curva Bianual de Aversão ao Risco - 2006/2007 Sudeste/Centro-Oeste Premissa de afluência: média dos 4 biênios mais críticos do histórico (1933/1934, 1953/1954, 1954/1955, 1955/1956) Energia Armazenada 31/07 10% 2006 dez jan fev mar abr mai jun jul 2007 ago set o ut no v dez Curva de Aversão ao Risco jan fev mar abr mai Valores Verificados jun jul ago set o ut no v dez OPERAÇÃO DO SISTEMA / COMERCIALIZAÇÃO GERADORAS Controle ONS E N E R G I A Contratos financeiros CCEE Contabilização dos desvios DISTRIBUIDORAS E N E R G I A ANEEL $ CONSUMIDORES FINAIS - Regulamentação e fiscalização - Reajustes e revisões de tarifas Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro FLUXO DE PAGAMENTOS NO MERCADO ELÉTRICO Geradora Desvio x PLD CCEE Energia contratada x tarifa Distribuidora Energia fornecida x tarifa Consumidor final energia suprida - energia contratada ( para geradora) energia fornecida - energia contratada (para distribuidora) PLD = Preço de Liquidação de Diferenças (preço spot) Desvio = smt/c/user/sergio/fluxo de pagamentos CONTRATAÇÃO DE ENERGIA NO SETOR ELÉTRICO Ambiente de Contratação Regulada (ACR) Ambiente de Contratação Livre (ACL) Geradoras Preços resultantes de licitação Preços negociados ITAIPU PROINFA Distribuidoras Tarifa regulada Consumidores cativos Comercializadores Consumidores livres Agentes sob controle federal, estadual ou municipal: leilão/oferta pública ELETROBRÁS Contratos pré-existentes Geração Distribuída Contratos bilaterais Mecanismo de Realocação de Energia - MRE (hidroelétricas) Contabilização de Diferenças (Preço de Liquidação de Diferenças - PLD) Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) Usina A Usina B •Compensação entre excedentes e deficits de suprimento •Créditos/débitos com base na Tarifa de Otimização (7,25 R$/MWh) smt/c/user/sergio/palestra mathias-TESTE Participação de Angra 1 e Angra 2 no Sistema Elétrico Brasileiro Usina T ipo Projeto Angra 1 PWR Westinghouse Angra 2 PWR Siemens Potência Início de Operação Fator de Dispo 657 M W 1982 81,54% (jan/97 1.350 M W 2000 83,26% (fev/01 Localização das Usinas Nucleares Belo Horizonte 350 Km São Paulo 220 Km Angra 1 Angra 2 Parati Angra 3 130 Km Angra dos Reis Ilha Grande Rio de Janeiro ANGRA 1 - SALA DE CONTROLE ANGRA 2 - SALA DE CONTROLE SIMULADOR DE ANGRA 2 USINA NUCLEAR TIPO PWR Um neutron atinge um núcleo de um átomo de urânio. O núcleo divide-se (fissiona-se) liberando calor e mais alguns neutrons. A reação em cadeia começa: estes neutrons atingem outros núcleos, causando fissões nestes. E assim por diante. Fonte: US-NRC Equivalência entre Combustível Nuclear e Convencional 3 barris de Petróleo 700 kg U Gás Natural 400 m3 235 - pastilhas de Urânio enriquecido a 3,5% (combustível de usina PWR) 10 gramas 1.200 kg Carvão MATRIZ ELÉTRICA MUNDIAL 39,000% 1,900% 7,200% ral 19,100% 16,600% ca 16,200% 100,000% Nuclear 16,6% Gás natural 19,1% Hidrelétrica 16,2% Óleo 7,2% Outras fontes 1,9% Carvão 39,0% Fonte: Balanço Energético Nacional - 2005 - MME % % % % % % % % % % % 2 1 RESERVAS MUNDIAIS DE URÂNIO Canadá 13,9% África do Sul 9,2% Namíbia 7,1% Brasil 5,9% Cazaquistão 14,4% EUA 3,6% Nigéria 2,3% Outros 14,9% Austrália 24,6% Rússia 4,1% Brasil (somente 30% do território prospectado): 310 mil toneladas (6ª reserva mundial) (Suficiente para a operação a plena potência de Angra 1, Angra 2 e Angra 3 durante 475 anos) Pastilha Elemento combustível Vareta metálica CARREGAMENTO DOS ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS NUCLEARES NO REATOR Depósito de Rejeitos de Baixa e Média Atividade Piscina de Combustível Usado de Angra 1 Piscina de Combustível Usado de Angra 2 Comercialização da Energia da ELETRONUCLEAR CONTRATO ENTRE ELETRONUCLEAR E FURNAS E L E T R O N U C L E A R + x PLD (limitado a + x tarifa) Energia Contratada : 1.475 MWmédios Tarifa: 98,64 R$/MWh - x PLD (limitado a - x tarifa) F U R N A S ± x PLD C C E E A energia contratada (1.475 MWmédios) é sazonalizada em base mensal e faturada pela ELETRONUCLEAR a FURNAS independentemente do suprimento real Receita Anual da ELETRONUCLEAR em função do Suprimento e do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD 1.800 1.600 Energia contratada = 1.475 MWmed Tarifa = 98,64 R$/MWh 1.400 R$ milhões 1.200 1.000 800 600 400 200 0 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1.475 1600 Suprimento no Ponto de Referência (MWmed) PLD=16,92 PLD=58,00 PLD=98,64 1800 2000 COMERCIALIZAÇÃO DOS DESVIOS DE SUPRIMENTO DE ANGRA 1 E ANGRA2 ANO 2006 (Valores Realizados até Julho) 2.000 1.800 1.600 MWmédios 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Energia contratada sazonalizada (1.475 MWmédios) Suprimento de Angra 1 + Angra 2: Realizado Previsto (total previsto para o ano: 1.454 MWmédios) Desvio positivo (excedente de suprimento) => crédito para a ELETRONUCLEAR (limitado à tarifa da ELETRONUCLEAR) Desvio negativo => débito para a ELETRONUCLEAR (limitado à tarifa da ELETRONUCLEAR) Angra 3 LOCALIZAÇÃO DE ANGRA 3 Angra 3 Angra 2 Angra 1 PONTOS FAVORÁVEIS À CONSTRUÇÃO DE ANGRA 3 Já foram investidos recursos públicos da ordem de 750 milhões de dólares na compra de equipamentos para Angra 3 e a conservação desses equipamentos requer um dispêndio anual de cerca de 20 milhões de dólares por ano A ELETRONUCLEAR já dispõe de uma infra-estrutura tecnológica para a operação segura e eficiente de Angra 3 Angra 3, assim como as duas primeiras usinas nucleares instaladas no País, não produzirá gases responsáveis pelo efeito estufa Angra 3 contribuirá significativamente para a estabilidade elétrica da região Rio de Janeiro/Espírito Santo A construção de Angra 3 permitirá a complementação do domínio tecnológico para a fabricação do combustível nuclear no País (situação restrita a poucos países no mundo) e o aproveitamento de um combustível abundante no Brasil, que detém a sexta maior reserva de urânio no mundo PRINCIPAIS DADOS FINANCEIROS DE ANGRA 3 Investimento já realizado (principais componentes importados) US$ 750 milhões Custo para a conclusão US$ 2,2 bilhões Percentual de custo em moeda nacional 70% Taxa Interna de Retorno 10% / ano Prazo de construção 6,5 anos Vida útil estimada da usina 40 anos Custo por KW instalado 1.700 US$ / kW Custo de O&M 8 US$ / MWh Custo do combustível 7 US$ / MWh Tarifa prevista 64 US$/MWh Custo anual da paralisação 20 milhões US$ / ano FIM Critério de Despacho das Usinas Custos variáveis de geração CMO Usinas PLD térmicas flexíveis Demanda Usinas hidrelétricas Angra 1 Angra 2 Usinas térmicas inflexíveis Considera restrições de transmissão entre submercados e internas aos submercados Considera somente restrições de transmissão entre submercados Receita das geradoras com os desvios: (Energia Suprida - Energia Contratada) X PLD NORTE NORDESTE SUDESTE / CENTRO-OESTE SUL CUSTO VARIÁVEL DAS USINAS TÉRMICAS Mês de referência: agosto de 2006 USINA CUSTO VARIÁVEL (R$/MWh) NUCLEAR Angra 2 Angra 1 CARVÃO P. Médici A e B Charqueadas Figueira J.Lacerda A1 S. Jerônimo ÓLEO S.Cruz Igarapé Nutepa Carioba Alegrete Brasília CUSTO VARIÁVEL (R$/MWh) USINA Gás 12,61 15,51 115,00 191,08 186,72 200,17 273,00 293,62 385,19 568,00 937,00 1.022,21 1.047,38 Fonte: Programa Mensal de Operação do ONS / agosto de 2006 Cuiabá Termopernambuco Fortaleza Fafen Ibireté C. Jereissati Termobahia Uruguaiana M. Merchant Eletrobolt Juiz de Fora Norte Fluminense Canoas Três Lagoas Termorio Camaçari Nova Piratininga Wilian Arjona Campos Piratininga 1 e 2 6,40 60,00 66,74 71,29 77,46 82,72 87,12 88,43 97,15 100,40 105,00 107,99 110,48 110,48 124,77 130,50 180,00 185,64 223,28 395,71 CRITÉRIO DE DESPACHO DE ANGRA 1 E ANGRA 2 Nível de Despacho (MW) Usina Geração mínima (MW) (a) Angra 1 520 520 (b) 15,51 520 520 Angra 2 1.080 1.350 12,61 1.080 1.350 Geração Custo do máxima combustível CMO < custo (MW) (R$/MWh) do combustível CMO > custo do combustível (a) Geração mínima corresponde a cerca de 80% da potência do reator (b) Disponibilidade operativa de Angra 1 limitada a 520 MW para preservação dos dois Geradores de Vapor, cuja substituição está prevista para meados de 2008 CMO = Custo Marginal de Operação Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) Usina A Usina B •Compensação entre excedentes e deficits de suprimento •Créditos/débitos com base na Tarifa de Otimização (7,25 R$/MWh) smt/c/user/sergio/palestra mathias-TESTE Mecanismo de Realocação de Energia Energia Contratada = 100 120 80 Usina A Usina B 70 Usina C Mecanismo de Realocação de Energia Energia Excedente (Crédito pelo PLD = 16,92 a 515,80 R$/MWh) Energia Deficits de suprimento (Débito pelo PLD) 20 Contratada = 100 20 30 100 80 Usina A Usina B 70 Usina C Mecanismo de Realocação de Energia Energia Contratada = 100 8 12 Débito pela Tarifa de Otimização - TEO (7,25 R$/MWh) 100 80 Usina A Usina B 70 Usina C Mecanismo de Realocação de Energia Deficits de suprimento (Débito pelo PLD = 16,92 a 515,80) Energia Contratada = 100 12 8 18 12 Débito pela Tarifa de Otimização - TEO (7,25 R$/MWh) 100 80 Usina A Usina B 70 Usina C FIM