SITUAÇÃO ATUAL DA REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS NA SAÚDE COLETIVA Sérgio Pacheco de Oliveira Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Fundação Oswaldo Cruzuz – Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 30 e 31 de agosto de 2012 ANTECEDENTES PARA A IMPLANTAÇÃO DA MODALIDADE DO MESTRADO PROFISSIONAL Novos cenários e desafios no campo do ensino com modelos mais adequados á complexidade crescente Manter a perspectiva da qualidade Atender às demandas externas de formação de RH estratégicos para os Sistemas Único de Saúde e de Ciência e Tecnologia em Saúde EXPERIÊNCIA DA ENSP COM O MESTRADO PROFISSIONAL Início em 2002 Atualmente: 10 cursos 417 dissertações de Mestrado Profissional 78 em 2011 no Mestrado Profissional Tempo para conclusão do curso: 26 meses Gestão e Regulação de Serviço Público de Saneamento Básico, 2011 Mestrado Profissional de Avaliação de Programas de Controle de Processos Endêmicos, 2005, 2007 Mestrado Profissional de Financiamento, Gestão e Avaliação em Políticas Públicas, aprovado mas ainda não iniciado Mestrado Profissional de Gestão da Informação e Comunicação em Saúde 2003 Mestrado Profissional de Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde 2002, 2004, 2006 Mestrado Profissional de Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde 2002 Mestrado Profissional de Gestão de Tecnologias em Saúde, 2007 Mestrado Profissional de Regulação em Saúde Suplementar, 2002 Mestrado Profissional de Vigilância em Saúde, 2002, 2004, 2006, 2008 Mestrado Profissional em Atenção Primária em Saúde, 2011 Mestrado Profissional em Avaliação em Saúde, 2009, 2009 Mestrado Profissional em Desenvolvimento e Políticas Públicas, 2009, 2010, 2012 Mestrado Profissional em Gestão da Informação e Comunicação em Saúde 2008 Mestrado Profissional em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde 2008, 2010 Mestrado Profissional em Política e Gestão de C&T e Inovação em Saúde 2007, 2008, 2009, 2011 Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde do Trabalhador, 2012 Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde na Amazônia, 2009 Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde na Região Leste do Estado do Rio de Janeiro, 2011 Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras - do Brasil, 2010 Saúde Global e Diplomacia da Saúde, 2012 Considerações Maior integração entre Cursos de Especialização, Mestrado Acadêmico e Doutorado e o Mestrado Profissional Flexibilidade e criatividade na formaação do MP As normas do Mestrado Academico nem sempre se aplicam ao MP Relação mais próxima da intituição demandante na elaboração e durante o MP Dificuldade de orientação á distância em locais com limitações de internet Na perspectiva da ampliação da oferta, o Mestrado Profissional acabou se tornando uma importante variável-chave, tanto pelas mudanças qualitativas que tem induzido no processo de reorganização da PPGSP-ENSP, como pelo seu impacto quantitativo. Com relação às mudanças qualitativas, estas se encontram associadas aos próprios objetivos desses cursos na ENSP, que inclui em particular a qualificação de profissionais oriundos de instituições governamentais (municipais, estaduais e federais) comprometidos com processos dinâmicos de transformação institucional e de inovação gerencial. Nesta perspectiva, o Mestrado Profissional fortalece no PPGSP a necessidade da organização de grupos de docentes como núcleos básicos para este tipo de formação, e exige dos docentes um esforço de desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas, de material didático próprio e de tecnologias de ensino que possibilitem atender aos alunos, de modo que estes permaneçam em seus locais de trabalho, ao passo que participem das atividades do curso, por meio de aulas em períodos concentrados. Com relação à dinâmica inovadora do MP no âmbito da ENSP,: Grupo dos coordenadores dos MP - reuniões regulares Comissão para reestruturação das atividades dos MP no âmbito do programa. Criação, em 2012, da Coordenação dos Mestrados Profissionais em Saúde Pública da ENSP, em atendimento à demanda da direção da ENSP. ◦ Constituir sistema próprio de governança e regulação; ◦ Manter atualizado e divulgar o conhecimento da legislação e outros documentos emanados de entidades relacionadas à regulação dos Cursos de Mestrado Profissional; ◦ Participar de fóruns do Mestrado Profissional, no âmbito da CAPES e de outras instituições de interesse da ENSP; e MESTRADO PROFISSIONAL HISTÓRIA •O Mestrado Profissional (MP), enquanto modalidade de pós-graduação, já é referido no parecer nº 977 CES, de 3 de dezembro de 1965 - Definição dos cursos de PósGraduação, do então Ministério da Educação e Cultura (MEC). Tendo como relator, Newton Sucupira, lançou as bases da pós-graduação brasileira, tornando-se um de seus marcos fundamentais. •Em 1995, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior (CAPES) publicou a primeira Portaria para a regulamentação dos mestrados profissionais. A mesma instituição, com a publicação da portaria no. 7, de 2009, entre outras coisas, assume a avaliação dos cursos de MP ofertados. CAPES PORTARIA No. 1, DE 4 DE JANEIRO DE 2012 Define, para efeitos da avaliação, realizada pela CAPES, a atuação nos programas e cursos de pós-graduação das diferentes categorias de docentes. ◦ 2º - Por ocasião das avaliações dos programas, será requerido dos mesmos as justificativas das ocorrências de credenciamentos e descredenciamentos, ano a ano, dos integrantes dessa categoria de acordo com as regras bem definidas que devem constar obrigatoriamente nos respectivos regimentos; PORTARIA No- 2, DE 4 DE JANEIRO DE 2012 Define, para efeitos de enquadramento nos programas e cursos de pós-graduação, as categorias de docentes dos programas desse nível de ensino. Reunião dos coordenadores de pósgraduação - CAPES Quesitos da avaliação da CAPES, válidos inclusive para os MP. ◦ Proposta do programa ◦ Coerência e consistência - se tem relação com projetos, linhas de pesquisa, disciplinas. ◦ Planejamento do programa - qualificação docente, ◦ Infraestrutura - deve ser restrito à infraestrutura do programa. Este item não recebe nota, mas se não for considerado adequado, pode descrendenciar o curso. O professor permanente pode participar em mais de um programa, mas não pode ter 100% do corpo docente nos dois programas. Captação de recursos financeiros para projetos - a finalidade é verificar se o projeto passou por algum processo de avaliação, em processos competitivos. Corpo discente - número de orientandos pr orientador (portaria 1/2012). O MP tem vai ter critérios diferentes do acadêmico, mas não forma especificados quase seriam. São consideradas apenas as orientações do strito senso. A tendência é valorizar a produção com o discente - apresentação em congresso conta como produção discente, o mesmo em relação à produção técnica do discente. Reunião dos coordenadores de pós-graduação - CAPES O tempo de titulação deixou de ser um ponto importante da avaliação. A intenção é não mudar os pontos de corte na avaliação deste triênio O que conta: produção per capita. Só entra a produção de professor permanente (definição da área da saúde). Deve ser ajustado em pessoa/tempo (anos de permanência no programa) – este é um critério do acadêmico que se tem certeza se é bom para o MP. Distribuição da produção pelos docentes do programa - um dos ítens que mais pesa. Para a produção do programa, cada artigo/livro é contado uma única vez. Para a produção dos docentes, o artigo/livro é contado para cada autor. Não existe regulamentação sobre o número mínimo de orientandos. Entre 3 e 8 por docente, como média do programa, é considerado muito bom. 8 é o máximo. Não existe limite para co-orientação, ficando por conta de cada instituição. O mesmo com relação à composição da banca de defesa. Reunião dos coordenadores de pósgraduação - CAPES Livros: Glossas: Falta de ISBN, ISSN, aceito para publicação, mas ainda não publicado. O livro didático deve entrar na inserção social. Também programas de rádio e tv, divulgação, etc. Qualis livros ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ Estrato L4 L3 L2 L1 Pontos 240 180 120 60 Capítulo 90 60 40 15 A coordenação de coletânea vale o mesmo que o capítulo, e não se pode pontuar mais que o equivalente a dois capítulos. Documentos de apoio ..\Material\Ficha_Avaliacao_M_Prof.docx ..\Material\QUALIS TÉCNICO indicadores e pontuação.docx ..\Material\Encaminhamentos de GT Produção Técnica (26jun12) (Marina Atanaka dos Santos's conflicted copy 2012-07-06).docx GT produção técnica Realizar mapeamento da produção técnica dos programas de 2011, enviados no Coleta CAPES. Recuperar o que já foi discutido sobre produção técnica registrados em relatórios de Fóruns já realizados e, diante das especificidades de Mestrados Profissionais e Programas de PG Acadêmicos em Saúde Coletiva, propor uma conceituação do PRODUÇÃO TÉCNICA para definição de indicadores de avaliação. Obrigado ! Sérgio Pacheco de Oliveira Coordenação dos Mestrados Profissionais em Saúde Pública da ENSP [email protected] (55) 21 2598-2552