DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 3 OAS S.A. CNPJ nº 14.811.848/0001-05 Relatório da Administração Senhores Acionistas: A OAS S.A. submete a V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes ao exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Demonstrações dos resultados para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Controladora Consolidado Passivo Nota (Valores expressos em milhares de reais - R$) Ativo Nota Controladora Consolidado Nota Controladora Consolidado explicativa 2014 2013 2014 2013 Passivo circulante explicativa 2014 2013 2014 2013 Fornecedores 113.622 90.781 1.200.427 911.140 Ativo circulante explicativa 2014 2013 2014 2013 20 159.812 684.331 6.737.307 7.926.831 Empréstimos e financiamentos 12.2 460.603 145.139 1.402.103 781.318 Receita líquida 21 (215.181) (539.934) (6.563.694) (6.399.548) Caixa e equivalentes de caixa 4 13.877 793.349 1.014.921 2.017.398 Debêntures 12.3 2.438.149 531.550 1.954.870 609.471 Custos dos serviços prestados (55.369) 144.397 173.613 1.527.283 Sênior e perpetual notes 12.4 – – 4.728.733 53.705 Lucro bruto (prejuízo) Aplicações financeiras 12.1 77.121 161.154 1.122.756 668.286 21 (113.248) (97.498) (1.152.890) (1.008.205) Instrumentos financeiros derivativos 12.5 466.898 – 534.711 – Despesas gerais e administrativas 22 (1.942.285) (98.685) (1.613.386) (9.666) Salários, provisões e contribuições sociais 13.481 15.643 239.583 300.019 Outras receitas (despesas), líquidas Instrumentos financeiros derivativos 12.5 611.359 8.964 682.106 9.345 (2.055.533) (196.183) (2.766.276) (1.017.871) Tributos e contribuições a recolher 6.864 14.126 155.803 111.949 Despesas operacionais Contas a receber de clientes 5 126.326 403.432 1.830.958 2.759.465 Imposto de renda e contribuição social a pagar – – 38.552 90.314 Lucro (prejuízo) antes da equivalência, receitas (despesas) financeiras e impostos (2.110.902) (51.786) (2.592.663) 509.412 Partes relacionadas 7.1 279.732 7.136 70.732 – Partes relacionadas 7.1 3.668 26.364 3.668 54.782 9 (1.118.156) 176.935 (59.926) (5.824) Adiantamentos de terceiros – – 714.405 260.602 Resultado de equivalência patrimonial Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro e impostos (3.229.058) 125.149 (2.652.589) 503.588 Receita diferida 14 – – 231.508 232.962 Estoques 6 2.205 10.361 768.620 695.879 856.791 855.633 1.423.741 1.410.302 Parcelamento de tributos federais 15 – 22.533 – 27.461 Receitas financeiras (1.306.139) (1.147.601) (2.276.439) (1.884.289) Dividendos e juros sobre capital próprio 11.555 91.114 5.583 2.199 Provisões 18 – – – 3.304 Despesas financeiras 23 (449.348) (291.968) (852.698) (473.987) 6.620 5.401 253.690 227.797 Resultado financeiro, líquido Outros passivos Impostos a recuperar 8 42.102 29.377 165.641 236.727 (3.678.406) (166.819) (3.505.287) 29.601 Total do passivo circulante 3.785.969 832.309 11.525.117 3.610.042 Lucro líquido (prejuízo) antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social 16 Outros ativos 9.199 7.367 417.581 457.845 Passivo não circulante – – (52.722) (107.362) Empréstimos e financiamentos 12.2 189.828 223.139 927.502 1.238.233 Correntes Diferidos 349.935 118.528 84.099 94.951 Total do ativo circulante 897.412 1.531.482 6.011.834 6.901.926 Debêntures 12.3 – 2.366.790 162.729 2.035.895 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (3.328.471) (48.291) (3.473.910) 17.190 Sênior e perpetual notes 12.4 – – – 3.137.588 Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuível aos: Ativo não circulante Instrumentos financeiros derivativos 12.5 – 531.354 – 609.353 Controladores (3.328.471) (48.291) (3.328.471) (48.291) Tributos e contribuições a recolher – – 128.946 108.128 Não controladores 12.1 20.297 17.484 159.502 806.225 Aplicações financeiras – – (145.439) 65.481 Impostos de renda e contribuição social diferidos 16 59.581 – 184.746 310.186 Total (3.328.471) (48.291) (3.473.910) 17.190 Instrumentos financeiros derivativos 12.5 – 519.941 – 590.928 Parcelamento de tributos federais 15 – 76.649 – 124.076 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Partes relacionadas 7.1 2.397.056 1.874.241 100.059 20.743 Contas a receber de clientes 5 10.658 11.787 967.962 903.743 Demonstrações dos resultados abrangentes para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Adiantamentos de terceiros 3.475 5.654 118.296 327.503 Partes relacionadas 7.1 814.800 156.135 280.120 248.196 Provisões 18 462 176 37.165 10.887 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Controladora Consolidado Provisão para perdas em investimentos 9 609.628 300.218 60.542 23.442 Estoques 6 – – 278.602 151.090 2014 2013 2014 2013 Receita diferida 14 15.281 407 441.172 426.580 (3.328.471) (48.291) (3.473.910) 17.190 21.035 15.213 224.727 393.214 Lucro líquido (prejuízo) do exercício Outros passivos Impostos a recuperar 8 – – 67.936 69.062 Total do passivo não circulante 3.296.346 5.393.841 2.385.884 8.765.828 Outros resultados abrangentes a serem reclassificados para o resultado do exercício em períodos subsequentes: Imposto de renda e contribuição social diferidos 16 – 21.837 – 220.362 Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 17 Perda na conversão das operações com controladas e investimentos Capital social 500.000 500.000 500.000 500.000 Outros ativos 2.486 1.986 196.965 222.373 no exterior (350.585) (41.479) (364.204) (24.648) Reservas de reavaliação 17.081 17.253 17.081 17.253 Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado Reserva de lucros – 382.891 – 382.891 Investimentos 9 2.607.849 4.837.733 1.827.676 1.720.459 do exercício em períodos subsequentes: Outras reservas (161.113) 63.640 (161.113) 63.640 Perda na atualização do plano de benefícios pós-emprego (591) (1.158) (591) (1.158) Imobilizado 10 123.297 91.513 785.596 772.693 (2.961.405) – (2.961.405) – Prejuízos acumulados Total do resultado abrangente do exercício (3.679.647) (90.928) (3.838.705) (8.616) Intangível 11 79 36 806.121 959.901 Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) Total do resultado abrangente do exercício atribuível aos: dos controladores (2.605.437) 963.784 (2.605.437) 963.784 (3.679.647) (90.928) – – 76.750 227.304 Controladores Participação dos não controladores Total do ativo não circulante 3.579.466 5.658.452 5.370.480 6.665.032 (159.058) 82.312 (2.605.437) 963.784 (2.528.687) 1.191.088 Não controladores Total do patrimônio líquido (passivo a descoberto) (3.838.705) (8.616) Total do ativo 4.476.878 7.189.934 11.382.314 13.566.958 Total do passivo e patrimônio líquido (passivo a descoberto) 4.476.878 7.189.934 11.382.314 13.566.958 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Controladora e Consolidado) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$) milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) Reservas de reavaliação Reservas de lucros Nota Controladora Consolidado Reserva Participação explicativa 2014 2013 2014 2013 de não Capital Ativos Ativos de Reserva retenção Outras Prejuízos Total Total social próprios controladas legal de lucros reservas acumulados controladora controladores consolidado Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (prejuízo) do exercício antes dos impostos (3.678.406) (166.819) (3.505.287) 29.601 Saldo em 31 de dezembro de 2012 500.000 8.690 10.710 23.379 311.275 108.145 – 962.199 136.827 1.099.026 Lucro líquido (prejuízo) do exercício – – – – – – (48.291) (48.291) 65.481 17.190 Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) antes dos impostos com caixa líquido gerado pelas Outros resultados abrangentes – – – – – (42.637) – (42.637) 16.831 (25.806) (aplicado nas) atividades operacionais: Total do resultado abrangente do exercício – – – – – (42.637) (48.291) (90.928) 82.312 (8.616) Outras mutações patrimoniais: Resultado de equivalência patrimonial 9 2.258.863 (176.935) 59.926 5.824 Realização de reservas de reavaliação e do custo atribuído, líquida de impostos – (5) (2.142) – – (1.868) 4.015 – – – Depreciações e amortizações 21 33.603 13.758 251.375 191.245 Reversão de dividendos propostos no exercício de 2012 – – – – 92.513 – – 92.513 – 92.513 Provisão para perda em investimentos 22 299.916 107.872 35.607 7.393 Absorção de prejuízos com reservas de lucros – – – – (44.276) – 44.276 – – – Ganho/perda na variação de percentual Participações de não controladores no patrimônio líquido de controladas – – – – – – – – 8.165 8.165 de participação 22 – 8.505 (28.053) 10.526 Saldo em 31 de dezembro de 2013 500.000 8.685 8.568 23.379 359.512 63.640 – 963.784 227.304 1.191.088 Variações monetárias, cambiais e encargos Prejuízo do exercício – – – – – – (3.328.471) (3.328.471) (145.439) (3.473.910) - líquidas e ajuste a valor presente 401.065 430.818 915.127 682.376 Outros resultados abrangentes – – – – – (351.176) – (351.176) (13.619) (364.795) Ganho (perda) do imobilizado baixado 22 (304) (5.043) 30.690 (2.626) Total do resultado abrangente do exercício – – – – – (351.176) (3.328.471) (3.679.647) (159.058) (3.838.705) Realização receita permuta – – (14.993) (7.941) Outras mutações patrimoniais: Margem de construção – – (464) (14.802) Realização de reservas de reavaliação e do custo atribuído, líquida de impostos – (4) (168) – – (600) 772 – – – Provisão (reversão) da perda estimada com Ganho na variação no percentual de participação em investimento (Nota 9) – – – – – 127.023 – 127.023 – 127.023 créditos de liquidação duvidosa 5 e 22 (56) – (22.587) 4.042 Transações com controladas (Nota 15) – – – – – – 23.634 23.634 – 23.634 Baixa de contas a receber 22 456.820 – 1.403.257 – Dividendos e juros sobre o capital próprio – – – – (40.231) – – (40.231) (57.040) (97.271) Provisão para participação nos resultados 21 8.933 3.347 32.048 134.149 Absorção de prejuízos com reservas de lucros (Nota 17) – – – (23.379) (319.281) – 342.660 – – – Atualização de ativo financeiro – – (109.055) (71.455) Participações de não controladores no patrimônio líquido de controladas – – – – – – – – 65.544 65.544 Redução ao valor recuperável do ativo – – 102.212 – Saldo em 31 de dezembro de 2014 500.000 8.681 8.400 – – (161.113) (2.961.405) (2.605.437) 76.750 (2.528.687) Provisão de custo de projeto – – (6.930) 204.777 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Custos incorridos antecipadamente – – 62.700 (62.700) Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) Outros 18.029 (5.152) 37.172 (13.625) 1. Informações sobre o Grupo: A OAS S.A. (“OAS” ou “Companhia”), é uma Companhia domiciliada no Brasil, com Participação no capital social (Aumento) redução nos ativos operacionais: 2014 2013 sede na Avenida Angélica, 2.346, Consolação, na cidade de São Paulo. As demonstrações financeiras individuais e Empresas Contas a receber de clientes (221.293) (202.628) (283.012) (1.433.199) Direta Indireta Direta Indireta consolidadas da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 abrangem a Companhia e suas Estoques 8.156 (1.413) (23.449) (103.925) 100,00% – 100,00% – controladas (conjuntamente referidas como “o Grupo OAS” ou “Grupo” e individualmente como “entidades do Grupo”), OAS Energia e Mineração S.A. (“OAS Energia”) Impostos a recuperar (15.634) 3.036 113.422 (48.113) – 100,00% – 100,00% conforme descritas na nota 1.1 (a). A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto têm por objetivo a OAS Energy GmbH (“OAS Energy”) Outros ativos (1.251) 2.768 (63.996) (158.482) – 100,00% – 100,00% Aumento (redução) nos passivos operacionais: exploração da atividade de engenharia civil e da indústria da construção civil e pesada, gerenciamento e execução OAS Finance Ltd. (“OAS Finance”) 100,00% – 100,00% – de projetos e obras, compra e venda de imóveis e corretagem, investimento e/ou participação em outras sociedades, OAS Internacional S.A. (“OAS Internacional”) Fornecedores 22.403 49.221 200.380 590.767 – 100,00% – 100,00% consórcios, condomínios e/ou fundos de investimentos e/ou imobiliários, bem como a realização de investimentos OAS International Engineering GmbH Salários, provisões e contribuições sociais (12.839) (4.629) (91.568) (87.155) OAS Investments GmbH 100,00% – 100,00% – e/ou participações em projetos de infraestrutura, inclusive sob a forma de exploração, direta ou indireta mediante Tributos e contribuições a recolher (4.368) (2.125) 41.841 12.619 100,00% – 100,00% – controladas ou coligadas, de concessões, permissões ou autoriza ções de serviço público ou de uso de bem público. OAS Investments Limited Imposto de renda e contribuição social pagos – – (88.458) (52.785) 100,00% – 100,00% – 1.1. Contexto operacional: a) Capital circulante líquido negativo e passivo a descoberto: Em 31 de dezembro de OAS Petróleo e Gás S.A. Receita diferida 14.874 (1.765) 6.967 (190.124) – 100,00% – 100,00% 2014, a Companhia possui capital circulante negativo na controladora e no consolidado, nos montantes de R$ OGI Assets Ltd. (“OGI Assets”) Parcelamento de tributos federais (64.187) (21.912) (92.575) (25.714) 2.888.557 e R$ 5.513.283 e passivo a descoberto nos montantes de R$ 2.605.437 e R$ 2.528.687, respectivamente. (i) Alteração de participação ocorrida em 28 de fevereiro de 2014 (Nota 9). (ii) A investida foi incorporada em 26 de Outros passivos 4.022 (23.031) (53.368) (193.465) A Administração avalia que a sua atual condição financeira desfavorável deve-se, principalmente: à forte retração do dezembro de 2014 (Nota 1.2). (iii) A investida foi encerrada em 11 de novembro de 2014. Caixa aplicado nas atividades operacionais (471.654) 7.873 (1.091.071) (592.792) setor e da economia em geral; do ambiente negocial restritivo que fez a Companhia revisar para baixo suas expecta- b) Empresas controladas em conjunto: As participações nas investidas listadas abaixo foram contabilizadas utilizando Fluxo de caixa das atividades de investimentos tivas de recebimento de créditos; e sobretudo, à restrição a linhas de crédito associada a fatores diversos, bem como o método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, em função dos Aplicações financeiras, líquidas 95.374 (271.684) 533.283 (848.680) Participação no capital social em função de notícias sobre as investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, respectivos controles serem compartilhados. Aquisição de investimento (68.470) 306.510 (52.779) (70.966) 2014 2013 conforme detalhado na nota 29. b) Recuperação judicial: Em vista da atual situação financeira e dos eventos subseRedução de capital de investida – (123.982) (933) – Direta Indireta Direta Indireta quentes ocorridos em janeiro de 2015, descritos na nota 30.1, a Companhia e algumas de suas controladas protocoAquisição de imobilizado 10 (2.081) (74.040) (177.723) (434.823) Construção: laram em 31 de março de 2015 pedido de recuperação judicial, cujo processamento foi deferido em 1º de abril de Aquisição de intangível (4) (25) (23.644) (185.091) – 22,00% – 22,00% 2015, conforme detalhado na nota 30.3. No âmbito da recuperação judicial, a Companhia tem 60 dias para apresentar Ecovap - Engenharia e Construções Vale do Paraíba Ltda. (“Ecovap”) Recebimento pela alienação do imobilizado – 5.673 – 73.282 – 49,00% – – o plano de reestruturação aos credores, os quais terão 180 dias para decidir pela aprovação ou não do plano, prazos Consórcio Puente Chacao S.A. Adiantamento para futuro aumento de capital – – (4.486) – Hidroelectrica Chihuidos – 1,00% – 1,00% contados a partir do deferimento do pedido de recuperação judicial. Os principais pilares que sustentam a continuidaOutros – – 731 (6.646) – 48,00% – 48,00% Caixa gerado (aplicado) nas atividades de investimento de da Companhia diante de tal cenário são: • Revisão da estratégia de negócios, reduzindo a complexidade geográ- OAS Emirates LLC (“OAS Emirates”) 24.819 (157.548) 274.449 (1.472.924) – 50,00% – 50,00% Fluxo de caixa das atividades de financiamento fica e dos projetos, focando em obras de engenharia que gerem maior rentabilidade e geração de caixa. • Plano de SPE Ponte Estaiada OAS Marquise Ltda. (“Ponte Estaiada”) venda de suas participações em empresas do segmento de investimentos em infraestrutura, de modo a aumentar a Infraestrutura: Empréstimos tomados de terceiros 420.335 87.569 1.300.856 1.900.087 – 22,00% – 21,61% liquidez da Companhia e permitir a redução da sua alavancagem. Tais vendas também contribuirão para reduzir a Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. Empréstimos tomados de partes relacionadas 2.256.260 2.390.611 38.081 26.822 Atlas Serviços de Perfuração Ltda. (“Atlas”) (iii) – 12,20% – 25,00% complexidade operacional do Grupo. • Expressiva redução de custos indiretos, através de uma completa reestruturaCaptação de debêntures, líquida de custos 160.000 1.572.242 160.000 882.397 – 24,44% – 24,44% ção da estrutura organizacional e de processos administrativos, tendo como benefícios imediatos a redução do qua- Concessão Metroviária do Rio de Janeiro S.A. (“Metrô Rio”) Captação de Sênior Notes, líquida de custos – – 885.360 1.080.254 – 24,44% – 24,44% Empréstimos pagos a terceiros (218.604) (337.242) (1.075.416) (1.187.396) dro de diretores e funcionários e dos espaços físicos. • Renegociação de prazos e valores com os credores, através Concessionária Auto Raposo Tavares S.A. - CART S.A. (“CART”) – 12,22% – 12,22% Empréstimos pagos a partes relacionadas (1.926.155) (2.496.257) (79.447) (106.747) do processo de recuperação judicial. A Administração avalia que com o sucesso dessas ações e com a aprovação do Concessionária Bahia Norte S.A. - CBN (“CBN”) – 24,44% – – Juros pagos (288.145) (198.605) (809.350) (469.558) plano de recuperação judicial pelos credores é plenamente viável a continuidade operacional da Companhia. Concessionária BR-040 S.A. (“BR-040”) – 11,22% – 11,22% Debêntures pagas (736.470) (249.718) (850.105) (338.725) 1.2. Entidades do Grupo: a) Empresas controladas: A lista a seguir apresenta as participações nas empresas con- Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A (“GRU”) Concessionária Litoral Norte S.A. - CLN (“CLN”) – 22,36% – 22,36% Integralização de capital – – 200.000 22.863 troladas consideradas nas informações consolidadas: Concessionária Porto Novo S.A. (“Porto Novo”) 37,50% – – 37,50% Dividendos e juros sobre capital próprios recebidos – 184 1.686 184 Participação no capital social Concessionária Rio Teresópolis S.A. CRT (“CRT”) – 6,09% – 6,09% Dividendos e juros sobre capital próprio pagos – – (27.483) (3.992) Empresas 2014 2013 – 12,22% – 12,22% Outras – – – 145 Direta Indireta Direta Indireta Concessionária Rota Atlântico S.A. - CRA (“CRA”) Concessionária Viario S.A. (“Via Rio”) – 8,15% – 8,15% Caixa gerado (aplicado) nas atividades de financiamento (332.779) 768.784 (255.818) 1.806.334 Construção: – 6,08% – 5,97% Coesa Engenharia Ltda. (“Coesa”) – 100,00% – 100,00% Concessionário do VLT Carioca S.A. - (“VLT Carioca”) – 33,33% – 33,33% Efeito líquido de incorporação e variação Concessionária Vial Vale Central. – 100,00% – 100,00% Consórcio Hospital de Rancagua S.A. - (“Hospital Rancágua”) – 13,57% – 25,00% de participação 142 – (8.424) – Consórcio OAS Engevix Ltda. (“Engevix”) – 100,00% – 100,00% Cassino Drilling B.V. (iii) – 13,57% – 25,00% Efeito de variação cambial no caixa – – 78.387 137.773 Construtora OAS Angola Ltda. (“Angola”) 99,90% 0,10% 99,90% 0,10% Comandatuba Drilling B.V. (iii) – 13,57% – 25,00% Aumento (diminuição) no caixa e Constructora OAS GE S.A. (“Construtora OAS - GE”) – 53,00% – 53,00% Curumim Drilling B.V. (iii) – 17,50% – 17,50% equivalentes de caixa (779.472) 619.109 (1.002.477) (121.609) Construtora OAS Ghana Ltd (“Construtora OAS - Ghana”) – 70,00% – 70,00% EEP Overseas Ltd. – – 25,00% Construtora OAS Guinee S.A. (“Construtora OAS - Guiné”) – 100,00% – 100,00% Enseada Indústria Naval Participações S.A. (“Enseada Participações”) (i)25,00% – 17,50% – 17,50% Caixa e equivalentes de caixa: Construtora OAS Moçambique Ltda. (“Construtora OAS - Moçambique”) – 100,00% – 100,00% Enseada Indústria Naval S.A. (ii) – 50,00% – 50,00% No início do exercício 4 793.349 174.240 2.017.398 2.139.007 Construtora OAS S.A. (“Construtora OAS”) 99,99% – 99,99% – Fonte Nova Negócios e Participações S.A. (“Fonte Nova”) – 24,44% 8,89% 15,55% No final do exercício 4 13.877 793.349 1.014.921 2.017.398 Construtora OAS S.A. - Sucursal Angola (“Construtora OAS - Angola”) – 100,00% – 100,00% Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. - Invepar (“Invepar”) – 13,57% – 25,00% Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (779.472) 619.109 (1.002.477) (121.609) Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina (“Construtora OAS - Argentina”) – 100,00% – 100,00% Itapema Drilling B.V. (iii) – 24,44% – 24,44% Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia (“Construtora OAS - Bolívia”) – 100,00% – 100,00% Línea Amarilla Brasil Participações S.A. - (“LAMBRA”) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. – 24,44% – 24,44% Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile (“Construtora OAS - Chile”) – 100,00% – 100,00% Línea Amarilla S.A.C. (“LAMSAC”) Saldos em Linha Amarela S.A. LAMSA (“LAMSA”) – 24,44% – 24,44% Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia (“Construtora OAS - Colômbia”) – 100,00% – 100,00% 30/11/2014 – 24,44% – 24,44% Ativo Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica (“Construtora OAS - Costa Rica”) – 100,00% – 100,00% Metro Barra S.A. Não circulante 61,00% – – 100,00% Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador (“Construtora OAS - Equador”) – 100,00% – 100,00% OAS Óleo e Gás S.A. (“Óleo e Gás”) (iii) – 61,00% – 100,00% Investimento Construtora OAS S.A. - Sucursal Guatemala (“Construtora OAS - Guatemala”) – 100,00% – 100,00% Oil & Gas GmbH (“Oil & Gas”) (iii) Invepar 1.443.557 – 24,44% – 24,44% Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti (“Construtora OAS - Haiti”) – 100,00% – 100,00% Pex S.A. – 13,57% – 25,00% Passivo Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras (“Construtora OAS - Honduras”) – 100,00% – 100,00% Salinas Drilling B.V. (iii) Circulante Seaworthy Investments GmbH (“Seaworthy”) (iii) – 54,29% – 89,00% Construtora OAS S.A. - Sucursal Panamá (“Construtora OAS - Panamá”) – 100,00% – 100,00% Partes relacionadas 12.370 Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru (“Construtora OAS - Peru”) – 100,00% – 100,00% Incorporação imobiliária: Construtora OAS Solace Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Solace”) 37,50% – – 37,50% Construtora OAS S.A. - Sucursal República Dominicana – 20,00% – 20,00% Não circulante (“Construtora OAS - RD”) – 100,00% – 100,00% Karagounis Participações S.A. (“Karagounis”) Construtora OAS S.A. - Sucursal Trinidad & Tobago (“Construtora OAS - T & T”) – 100,00% – 100,00% (i) Anteriormente denominada Estaleiro EEP Participações S.A.; (ii) Anteriormente denominada Estaleiro Enseada Partes relacionadas Construtora OAS 98.965 Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai (“Construtora OAS - Uruguai”) – 100,00% – 100,00% Paraguaçu S.A.; (iii) Redução de participação em conexão com a perda de controle e consequente desconsolidação OAS 604.578 Construtora OAS S.A. - Sucursal Venezuela (“Construtora OAS - Venezuela”) – 100,00% – 100,00% ocorrida em 2 de janeiro de 2014 (Nota 9). As demonstrações financeiras consolidadas que compreendem a CompaAcervo líquido a ser subscrito e integralizado 727.644 Construtora OAS South Africa Ltd. – 100,00% – 100,00% nhia e suas controladas, foram preparadas de acordo com os seguintes principais critérios: (i) eliminação dos saldos Construtora OAS LLC - Qatar (“Construtora OAS LLC”) – 49,00% – 49,00% entre as sociedades objeto da consolidação; (ii) eliminação dos investimentos entre as sociedades consolidadas d) Incorporação da OAS Investimentos: Em 26 de dezembro de 2014, foi aprovada a incorporação da OAS Edificações Itaigara S.A. (“Edificações Itaigara”) – 50,10% – 50,10% contra o respectivo patrimônio líquido da empresa investida; (iii) eliminação das receitas e despesas decorrentes de Investimentos pela Companhia, sendo o acervo líquido a valor contábil de R$ 2.787.466, na data-base de 30 de OAS Engenharia e Construção S.A. (“OAS E&C”) 100,00% – 100,00% – negócios entre as sociedades consolidadas; e (iv) eliminação do lucro nos estoques, quando aplicável, oriundo de novembro de 2014, conforme composição apresentada no quadro abaixo. Considerando que a Companhia detinha a OAS Nacala Ltda. (“OAS Nacala”) – 100,00% – 100,00% vendas entre as sociedades consolidadas. 1.3. Outras informações sobre o Grupo: Reorganização societária: a) totalidade do capital social da OAS Investimentos, a incorporação foi realizada sem aumento do capital social da Gandines S.A. (“Gandines”) – 100,00% – – Compra de ações da Solace: Em 31 de outubro de 2014, a Companhia adquiriu da sua controlada indireta OAS Companhia, e por sua vez, as ações correspondentes da OAS Investimentos detidas pela Companhia foram extintas, Rodoanel Sul 5 Engenharia Ltda. (“Rodoanel”) – 42,86% – 42,86% Empreendimentos, 63.489.362 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal da Solace, equivalentes a 37,5% nos termos do §1º, do artigo 226, da Lei 6.404/87. Os efeitos da referida incorporação estão sendo discutidos do capital social total e votante, pelo preço de R$ 71.636. O valor de livro contábil era de R$ 47.446, a diferença no judicialmente, conforme detalhado na nota 30.2 (f). Defesa e Tecnologia: Saldos em Saldos em OAS Defesa S.A. (“OAS Defesa”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% montante de R$ 24.189 foi reconhecida no resultado do exercício como provisão para perda. b) Cisão parcial da 30/11/2014 Passivo 30/11/2014 Construtora OAS e aumento de capital na OAS E&C: Em 1º de dezembro de 2014, foi aprovada a cisão parcial, a Ativo Incorporação imobiliária: Circulante valor contábil, da controlada direta Construtora OAS, sendo o acervo líquido cindido no montante de R$ 301.105 Circulante Fundo de Investimento em Participações OAS Empreendimentos Caixa e equivalentes de caixa 142 Fornecedores 442 (“FIP OASE”) (i) 78,95% – – 100,00% vertido para a controlada direta OAS E&C. Nessa cisão parcial, o capital social da Construtora OAS foi reduzido, Partes relacionadas 13.923 Salários, provisões e OAS Empreendimentos S.A. (“OAS Empreendimentos”) (i) – 78,95% – 100,00% mediante o cancelamento de 301.104.684 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, passando de R$ Impostos a recuperar 1.049 contribuições sociais 2.499 1.535.000 para R$ 1.233.895, enquanto o capital social da OAS E&C foi aumentado na mesma proporção, passando Infraestrutura: Outros ativos 623 Tributos e contribuições Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A. (“Arena das Dunas”) – 100,00% – 100,00% para R$ 301.105, mediante a emissão de 301.104.684 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, todas 15.737 a recolher 605 Arena Porto-Alegrense S.A. (“Arena Porto-Alegrense”) – 100,00% – 100,00% subscritas pela OAS. O referido acervo levantado em 2 de novembro de 2014 era composto conforme quadro abaixo: Total do ativo circulante Não circulante Outros passivos 144 Saldos em BR Terminais e Logística S.A. (“BR Terminais”) 100,00% – 100,00% – Partes relacionadas 204.202 Total do passivo Ativo 2/11/2014 Empresa Peruana de Águas - EPASA (“EPASA”) 75,00% 25,00% 75,00% 25,00% Investimentos 2.878.580 circulante 3.690 EPP - Energia Elétrica, Promoções e Participações Ltda. (“EPP Energia”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% Não circulante Imobilizado 780 Não circulante OAS Arenas S.A. (“OAS Arenas”) 100,00% – – 100,00% Partes relacionadas Intangível 49 IR e CS diferidos 229.302 OAS 304.598 OAS Engenharia S.A. (“OAS Engenharia”) 100,00% – 100,00% – 3.083.611 Partes relacionadas 78.890 1.105 Total do ativo circulante OAS Infraestrutura S.A. (“OAS Infraestrutura”) 100,00% – – 100,00% Imobilizado Total do passivo OAS Investimentos S.A. (“OAS Investimentos”) (ii) – – 100,00% – Passivo não circulante 308.192 OAS Soluções Ambientais S.A. (“OAS Soluções Ambientais”) 100,00% – – 100,00% Não circulante Patrimônio líquido Samar Soluções Ambientais de Araçatuba S.A. (“Samar”) – 100,00% – 100,00% Partes relacionadas Capital social 1.779.856 Coesa 4.598 Sanear - Saneamento de Araçatuba S.A.(“Sanear”) – 100,00% – 100,00% Outras reservas 183.939 301.105 SPE Gestão de Arenas S.A. (“SPE Gestão”) 100,00% – – 100,00% Acervo líquido cindido Outros resultados abrangentes 54.414 Soluções Ambientais de Guarulhos S.A. (“SAGUA”) – 100,00% – – c) Aumento de capital na OAS Infraestrutura S.A.: Em 23 de dezembro de 2014, a então controlada direta OAS InvesLucros acumulados 572.039 timentos aumentou o capital social de sua controlada OAS Infraestrutura no montante de R$ 727.644. O referido auOutras investidas: Adiantamento para futuro aumento de capital 197.218 OAS African Investments Limited (“OAS African”) – 100,00% – 100,00% mento é composto: (i) pela totalidade do custo do investimento e do respectivo ágio na Invepar detidas pela OAS InTotal do patrimônio líquido 2.787.466 OAS Central American Investing (“OAS Central American”) – 100,00% – 100,00% vestimentos, no montante de R$ 1.443.557; e (ii) pelos mútuos passivos com a Construtora OAS e com a OAS nos Total do ativo 3.099.348 Total do passivo e patrimônio líquido 3.099.348 OAS Chile Inversiones (“Chile Inversiones”) (iii) – – 99,99% 0,01% montantes de R$ 111.335 e R$ 604.578, respectivamente, conforme quadro abaixo: QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) Essas reestruturações societárias estão em linha com os interesses comuns do Grupo, e objetivam a redução e método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia, quando aplicável, é reconhecida como simplificação de estruturas societárias e patrimoniais de companhias pertencentes ao mesmo grupo econômico, vi- de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. Os estoques incluem os um passivo nas demonstrações contábeis ao final do exercício, com base no dividendo mínimo definido no estatuto sando facilitar a captação de recursos junto ao mercado, permitindo um melhor aproveitamento dos recursos das imóveis em construção pelo custo incorrido durante a fase de construção dos empreendimentos, unidades concluídas social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são sociedades envolvidas, por meio da racionalização e sinergia de recursos operacionais e administrativos. Pretende e terrenos. Os saldos em aberto nas datas de encerramento dos exercícios não excedem os respectivos valores líqui- aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. o) Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Os ativos e passiainda contribuir para o desenvolvimento da atividade empresarial, tornando o Grupo mais competitivo na participação dos de realização. A Companhia e suas controladas adquirem parte dos terrenos através de operações, nas quais, vos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo, somente quando o efeito de licitações e contratos em geral. 2. Base de elaboração e políticas contábeis das demonstrações financeiras: em troca dos terrenos adquiridos, compromete-se a: i) entregar unidades imobiliárias de empreendimentos em cons- é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O ajuste ao valor presente 2.1. Declaração de conformidade: A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram au- trução; ou ii) entregar o percentual da parcela de contas a receber provenientes das vendas das unidades imobiliárias é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos torizadas pelos administradores em 30 de abril de 2015. As demonstrações financeiras da Companhia, referentes ao dos empreendimentos. Na existência de permutas de unidades imobiliárias que não tenham a mesma natureza e implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos assoexercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram elaboradas no pressuposto de continuidade dos negócios e valor, esta é considerada uma transação com substância comercial e, portanto, gera ganho ou perda. As entidades ciados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de compreendem: • As demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas do Grupo contabilizam a permuta pelo valor justo, como um componente de estoque de terrenos a comercializar, em competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado no Brasil, que compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronuncia- contrapartida a obrigações por compra de imóveis no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. p) Reconhecimentos Contábeis (“CPC”). • As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas ou do contrato relacionado à referida transação. e) Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição, formação ou mento da receita: p.1) Contratos de construção qualificados e classificados como serviços de construção: A receita contábeis adotadas no Brasil que compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo construção, deduzidos de depreciação e perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. São registrados como do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adiCPC, e com a normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards - IFRS) parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos qualificáveis, os cionais e os pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e aplicáveis às entidades de construção, concessão e incorporação imobiliária, incluindo a Orientação OCPC 04 - Apli- custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política contábil do Grupo. Tais imobilizações são classificadas possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado cação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras - no que diz respeito ao nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrareconhecimento de receitas e respectivos custos e despesas decorrentes de operações de incorporação imobiliária ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. A to. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividurante o andamento da obra (método da percentagem completada - POC), oriundos das operações da controlada depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do dade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado pela referência física ou financeira dos trabalhos realizaindireta OAS Empreendimentos S.A. Determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções dos. O critério a ser adotado depende dos termos de cada contrato e de todos os fatos e circunstâncias relacionadas. transferência continua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias estão sendo analisados em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no fim da data Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), em função de pedidos de alguns países, in- do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. cluindo o Brasil. Entretanto, em função do projeto para edição de uma norma revisada para reconhecimento de recei- mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ati- Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado. p.2) Vendas oriundas da atividade de incorpotas, o IFRIC está discutindo esse tópico em sua agenda, por entender que o conceito para reconhecimento de recei- vos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Um ração imobiliária: As receitas e os custos das vendas de imóveis obedecem aos procedimentos e normas estabelecita está contido na norma presentemente em discussão. Assim, espera-se que o assunto seja concluído somente após item de imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso das pela OCPC 04 e são registrados da seguinte forma: • Vendas de imóveis concluídos - as receitas de vendas e os a edição da norma revisada para reconhecimento de receitas. Abaixo, um resumo das demonstrações financeiras da contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes na venda ou baixa do ativo (calculado como sendo a dife- custos incorridos são apropriados no resultado no momento da assinatura do título translativo (instrumento público ou controlada indireta OAS Empreendimentos S.A., que foram consolidadas às demonstrações financeiras da Compa- rença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado, no particular de compra e venda), independentemente do recebimento do valor contratado. • Vendas de imóveis em exercício em que o ativo for baixado. f) Ativos intangíveis: Ativos intangíveis adquiridos separadamente: Ativos intan- construção - as receitas de vendas são apropriadas no resultado, como segue: (i) as receitas de vendas são aproprianhia: gíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormen- das ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percenBalanço patrimonial Consolidado Ativo 31/12/2014 31/12/2013 te, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis com tual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos; (ii) Circulante 1.024.294 1.104.158 vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indi- as receitas de vendas apuradas conforme o item (i), incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já receNão circulante 667.280 538.157 cações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. Ativos bidas, são contabilizadas como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, em função da relação entre as Total do ativo 1.691.574 1.642.315 intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por re- receitas contabilizadas e os valores recebidos; e (iii) os custos de terrenos e de construção inerentes às respectivas dução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida útil inde- incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método do percentual de vendas de cada empreendimenPassivo e patrimônio líquido Circulante 1.041.042 682.307 finida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança to, sendo esse percentual mensurado em razão do número de unidades vendidas em relação ao total de unidades Não circulante 446.395 722.087 na vida útil, de indefinida para definida, é feita de forma prospectiva. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um dos respectivos empreendimentos. p.3) Receitas decorrentes dos direitos de concessão: A receita é mensurada pelo Patrimônio líquido 204.137 237.921 ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, valor justo da contraprestação recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções e outras Total do passivo e patrimônio líquido 1.691.574 1.642.315 sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo. Os ágios que tenham sido aloca- deduções similares. A receita é reconhecida no período de competência, ou seja, quando da utilização dos bens dos aos direitos de concessão, assim como aqueles que relacionados, mas que não tenham sido alocados diretamen- públicos e privados objetos das concessões pelos usuários. p.4) Receitas oriundas de contratos de serviços de conDemonstração do resultado do exercício Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 te à concessão ou outros ativos e passivos e, que tenham o benefício econômico limitado no tempo (prazo definido) cessão público-privada: As receitas relacionadas aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concesReceita líquida 355.468 254.176 em razão de direito de concessão com vida útil definido compõem o saldo do ativo intangível e são amortizados pelos são de serviços são reconhecidas baseadas no estágio de conclusão da obra realizada, consistentes com a política Custo na venda de imóveis e dos serviços prestados (386.772) (298.559) mesmos critérios descritos no parágrafo anterior. g) Investimentos e base de consolidação: g.1) Investimentos em contábil do Grupo para o reconhecimento de receitas sobre contratos de construção. As receitas de operação ou Prejuízo bruto (31.304) (44.383) empresas controladas: As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Com- serviços são reconhecidas no exercício em que esses serviços são prestados pelo Grupo. Quando o Grupo presta Despesas operacionais (170.454) (150.771) panhia e de entidades (incluindo entidades estruturadas) controladas diretamente pela Companhia ou indiretamente mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos Resultado financeiro (50.445) (48.491) através de suas controladas. O controle é obtido quando a Companhia: • tem poder sobre a investida; • está exposta, valores justos relativos aos serviços entregues. q) Participação nos resultados: A Companhia reconhece um passivo Imposto de renda e contribuição social 62.506 (7.700) ou tem direitos, a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e • tem a capacidade de usar e uma despesa referentes à provisão de participação nos resultados do exercício. A administração utiliza como base Prejuízo do exercício (189.697) (251.345) esse poder para afetar seus retornos. A Companhia reavalia se retém ou não o controle de uma investida se fatos e de cálculo dessa provisão o resultado associado a uma métrica de atingimento de metas e objetivos específicos, os As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adota- circunstâncias indicarem a ocorrência de alterações em um ou mais de um dos três elementos de controle relaciona- quais são estabelecidos e aprovados no início de cada exercício. r) Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência das no Brasil emitidas pelo CPC. Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstra- dos anteriormente. Quando a Companhia não detém a maioria dos direitos de voto em uma investida, ela terá o poder médica e outros custos de planos de benefícios a colaboradores: A Companhia concede também determinados beções financeiras individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separa- sobre a investida quando os direitos de voto forem suficientes para capacitá-la na prática a conduzir as atividades nefícios de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados que tenham o direito ao benefício. Os das, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas relevantes da investida de forma unilateral. Ao avaliar se os direitos de voto da Companhia em uma investida são custos associados às contribuições efetuadas pela Companhia e por suas controladas aos planos são reconhecidos, demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as IFRS, emitidas pelo International Accoun- suficientes para lhe conferirem poder, a Companhia considera todos os fatos e circunstâncias relevantes, incluindo: • pelo regime de competência, como outros resultados abrangentes. O custeio dos benefícios concedidos pelos planos ting Standards Board (IASB). Essas demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as demonstrações a dimensão da participação da Companhia em termos de direitos de voto em relação à dimensão e dispersão das de benefícios definidos é estabelecido separadamente. s) Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dos financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas apresentam informações compa- participações dos outros detentores de direitos de voto; • direitos de voto em potencial detidos pela Companhia, por fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamenrativas em relação ao exercício anterior. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resul- outros detentores de direitos de voto ou por outras partes; • direitos decorrentes de outros acordos contratuais; e • to CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa (IAS 7). 2.4. Normas novas que ainda não estão em vigor: tado consolidado atribuível aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas quaisquer fatos e circunstâncias adicionais que indiquem que a Companhia tem, ou não tem, a capacidade de con- As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2014. A adoção preparadas de acordo com as IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da duzir as atividades relevantes no momento em que as decisões precisam ser tomadas, incluindo padrões de votação antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo CPC. • IFRS 15 - “Receita de controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis em assembleias anteriores. A consolidação de uma controlada começa quando a Companhia obtém o controle sobre Contratos com Clientes” - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuraadotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas a controlada e termina quando a Companhia perde o controle sobre a controlada. Especificamente, as receitas e ção da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1º de janeiro de 2017 e substitui a IAS 11 - “Conem um único conjunto, lado a lado. 2.2. Base de elaboração: As demonstrações financeiras individuais e consolida- despesas de uma controlada adquirida ou alienada durante o exercício são incluídas na demonstração do resultado tratos de Construção”, IAS 18 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os imdas foram preparadas com base no custo histórico, exceto pela avaliação de certos ativos e passivos como instru- e outros resultados abrangentes a partir da data em que a Companhia obtém o controle até a data em que a Compa- pactos de sua adoção. • IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, a mensuração e o mentos financeiros, que estão mensurados pelo valor justo. a) Moeda funcional e moeda de apresentação: As transa- nhia deixa de controlar a controlada. O resultado e cada componente de outros resultados abrangentes são atribuídos reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com ções em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia (R$ - reais) utilizando as taxas aos proprietários da Companhia e às participações não controladoras. O resultado abrangente total das controladas vigência para 1º de janeiro de 2018. Ele substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensude câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas re- é atribuído aos proprietários da Companhia e às participações não controladoras, mesmo se isso gerar saldo negati- ração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 mantém, mas simplifica, o modelo de mensuração combinada e estabeferentes às controladas diretas e indiretas localizadas no exterior são mensurados usando a moeda do principal vo para as participações não controladoras. Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são lece três principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado, valor justo por meio de ouambiente econômico, no qual a entidade atua (“a moeda funcional”). A conversão dessas controladas é efetuada ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pelo Grupo. Todas as transações, saldos, tros resultados abrangentes e valor justo por meio do resultado. Traz, ainda, um novo modelo de perdas de crédito conforme o CPC 02 (R2) - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras. receitas e despesas entre as entidades do Grupo são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras con- esperadas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas. O IFRS 9 abranda as exigências de efetividade do Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para reais pela taxa de câmbio da data do balanço, solidadas. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas e hedge, bem como exige um relacionamento econômico entre o item protegido e o instrumento de hedge e que o íne as correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio média mensal. As diferenças dos empreendimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. dice de hedge seja o mesmo que aquele que a administração de fato usa para fins de gestão do risco. A administração cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimônio líquido, como outros g.2) Mudanças nas participações do Grupo em controladas existentes: Nas demonstrações financeiras, as mudanças está avaliando os impactos de sua adoção. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não enresultados abrangentes. Na eventual venda de uma controlada no exterior o valor diferido acumulado reconhecido no nas participações do Grupo em controladas que não resultem em perda do controle do Grupo sobre as controladas traram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre o Grupo. 3. Principais julgamentos contábeis e fontes patrimônio líquido dessa controlada é reconhecido na demonstração do resultado. Os ativos e passivos monetários são registradas como transações de capital. Os saldos contábeis das participações do Grupo e de não controladores de incertezas nas estimativas: 3.1. Uso de estimativa e julgamento: A preparação das demonstrações financeiras das companhias situadas no Brasil, denominados em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da moe- são ajustados para refletir mudanças em suas respectivas participações nas controladas. A diferença entre o valor consolidadas, de acordo com as normas IFRSs e os CPCs, exige que a administração faça julgamentos, estimativas da funcional em vigor na data do balanço. Todas as diferenças são registradas na demonstração do resultado do com base no qual as participações não controladoras são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou re- e premissas que afetam a aplicação de práticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e exercício nas rubricas de “receitas financeiras” e “despesas financeiras” e seus itens não monetários, mensurados cebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. Quando o Grupo despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de maneira com base no custo histórico em moeda estrangeira, são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda é reconhecido na demonstração do resultado e é calculado contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no período em que elas são revisadas e das transações. 2.3. Políticas contábeis: a) Caixa e equivalentes de caixa: São representados por fundo fixo de pela diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação residual; em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas quanto às premissas e estimativas que caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada e participações não controladoras, se hou- possuam um risco significativo de resultar em um ajuste relevante dentro do próximo exercício estão relacionadas, significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imedia- ver. Todos os valores reconhecidos anteriormente em “Outros resultados abrangentes” relacionados à controlada são principalmente, aos seguintes aspectos: determinação de taxas de desconto a valor presente utilizadas na mensurata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os correspondentes ativos ou passivos da controlada ção de certos ativos e passivos de curto e longo prazo, provisões, custo orçado dos empreendimentos e contratos de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balan- (ou seja, reclassificados para o resultado ou transferidos para outra conta do patrimônio líquido, conforme requerido construção, garantias e a elaboração de projeções para realização de imposto de renda e contribuição social diferiços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. b) Instrumentos financeiros: Os ativos financeiros da ou permitido pelas IFRSs aplicáveis). g.3) Investimentos em coligadas e joint ventures: Uma coligada é uma entidade dos, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da administração da ComCompanhia são, substancialmente, representados pelo caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, e cré- sobre a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como uma controlada nem uma participa- panhia e de suas controladas, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentar ditos a receber, e os passivos financeiros pelo contas a pagar a fornecedores, debêntures, empréstimos, financia- ção em um empreendimento sob controle comum (joint venture). Influência significativa é o poder de participar nas variações em relação aos dados e valores reais. 3.2. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significamentos e senior notes, além dos instrumentos financeiros derivativos que podem ser registrados como ativos ou decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre tivas: a) Julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer passivos financeiros. Reconhecimento inicial e mensuração: Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos ini- essas políticas. Uma joint venture é um acordo conjunto através do qual as partes que detêm controle conjunto sobre que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os o acordo possuem direitos sobre os ativos líquidos do acordo conjunto. Controle conjunto é o compartilhamento tas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrainstrumentos financeiros classificados na categoria de instrumentos financeiros a valor justo por meio do resultado, contratualmente acordado de controle, aplicável somente quando as decisões sobre as atividades relevantes reque- ções financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeipara os quais os custos são registrados diretamente no resultado do exercício. Mensuração subsequente: A mensu- rem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. Os resultados e os ativos e passivos de coli- ram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. b) Estimativas e ração subsequente dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: gadas ou joint ventures são incorporados nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalên- premissas: As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes b.1) Ativos financeiros: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros são classificados cia patrimonial, exceto quando o investimento, ou uma parcela dele, é classificado como mantido para venda, caso de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio em que ele é contabilizado de acordo com a IFRS 5 (equivalente ao CPC 31). De acordo com o método de equiva- valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. b.1) Reconhecimento de do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: • for adquirido principalmente para lência patrimonial, um investimento em uma coligada ou joint venture é reconhecido inicialmente no balanço patrimo- receita e margem dos contratos de construção e provisões para contratos: O resultado estimado dos contratos é reser vendido a curto prazo; • no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identifica- nial ao custo e ajustado em seguida para reconhecer a participação do Grupo no resultado e em outros resultados visado mensalmente durante a execução dos contratos e representa a melhor estimativa dos benefícios econômicos dos que o Grupo administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo; e • for abrangentes da coligada ou joint venture. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada ou joint futuros do contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associados. Quando a revisão do resultado estimado dos um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de hedge efetivo. Um ativo financeiro além dos venture ultrapassa a participação do Grupo nessa coligada ou joint venture (que inclui quaisquer participações de contratos indica que os custos totais do contrato excedam à receita total do contrato, a perda esperada é reconhecida mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: • tal longo prazo que, em sua essência, formam parte do investimento líquido do Grupo na coligada ou joint venture), o imediatamente como uma despesa no resultado do exercício. b.2) Impostos: Existem incertezas com relação à interdesignação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento que, de Grupo deixa de reconhecer sua participação em perdas adicionais. As perdas adicionais são reconhecidas somente pretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo outra forma, surgiria; • o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos; na medida em que o Grupo incorreu em legais ou presumidas ou assumiu obrigações em nome da coligada ou joint aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos • seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada de gerenciamento venture. g.4) Consórcios: A controladora e as controladas Construtora OAS S.A. e Coesa Engenharia Ltda. Também instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudande risco ou de investimento do Grupo, e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente participam de consórcios em diversos empreendimentos, e os consolidam na proporção dos respectivos percentuais ças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia com a mesma base; e • fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 (equivalen- de participação. h) Custo de empréstimos: Custos de empréstimos diretamente relacionados com aquisição, constru- constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das te ao CPC 38) permitir que o contrato combinado seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os ção ou produção de um ativo que requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso são capitalizados autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou per- como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela endas resultantes de sua remensuração são reconhecidos no resultado. Empréstimos e recebíveis: São ativos financei- no período em que são incorridos. Estes custos compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade re- tidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla ros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração lativos ao empréstimo. i) Combinação de negócios: Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva, de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização é incluída na linha de receita financeira combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor futuras. b.3) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que na demonstração de resultado. Os empréstimos e recebíveis estão representados por contas a receber de clientes justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. O Grupo usa seu decorrentes de serviços de construção medidos a faturar, relativos aos contratos de construção reconhecidos pelo à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de grau de avanço das obras. Para os créditos decorrentes de contratos de venda de unidades não concluídas (em os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos mercado existentes na data do balanço. b.4) Redução ao valor recuperável do ágio: Para determinar se o ágio apreconstrução) na atividade de incorporação imobiliária são aplicados os critérios de contabilização descritos na orien- contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição, o que inclui a segrega- senta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades geradoras de tação OCPC 01 - Entidades de Incorporação Imobiliária. Os montantes referentes à atualização monetária dos valo- ção, por parte da adquirida, de derivativos embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combi- caixa às quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a administração estime os fluxos de caixa fures a receber são registrados no resultado do exercício, na rubrica “receita de venda de imóveis” até a entrega das nação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária previamen- turos esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor prechaves e como “receitas financeiras” (juros ativos) após a entrega das chaves. As perdas por redução ao valor recu- te detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na sente seja calculado. Quando os fluxos de caixa futuros são inferiores ao esperado, pode ocorrer uma perda material perável são reconhecidas como despesa financeira no resultado, quando ocorridas. Investimentos mantidos até o demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida por redução ao valor recuperável. vencimento: Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente conside- 4. Caixa e equivalentes de caixa: Controladora Consolidado pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa, que o Grupo tem a intenção positiva e a capacidade rada como um ativo ou como um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do 2014 2013 2014 2013 de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensu- resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, Caixa e bancos 2.269 1.195 346.514 445.337 11.608 375.109 296.990 831.219 rados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recupe- não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio. Inicialmente, o ágio é mensurado como Certificados de depósito bancário - CDB – 417.045 347.779 719.310 rável. Desreconhecimento (baixa): Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis Aplicações financeiras vinculadas parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • os direitos de receber os fluxos de caixa adquiridos, líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos Demais aplicações financeiras – – 23.638 21.532 do ativo expirarem; e • o Grupo transferiu os seus direitos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento Total 13.877 793.349 1.014.921 2.017.398 obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de As aplicações financeiras são, basicamente, operações vinculadas e CDBs remunerados por taxas que variam entre um acordo de repasse; e (a) o Grupo transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) o teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, aloca- 85% e 102% do CDI (em 31 de dezembro de 2013, 99,7% e 105% do CDI). Aplicações financeiras consideradas Grupo não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o do a cada uma das unidades geradoras de caixa que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação, equivalentes de caixa têm liquidez imediata e são mantidas com a finalidade de atender a compromissos de caixa de controle sobre o ativo. Quando o Grupo tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio curto prazo e não para investimento ou outros fins. executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios re- fizer parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o ágio associado à parcela 5. Contas a receber de clientes: Controladora Consolidado lativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo do Grupo com o ativo. Nesse caso, o alienada deve ser incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O ágio alienado 2014 2013 2014 2013 Grupo também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade ge- Prestação de serviços de construção base nos direitos e obrigações que o Grupo manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o radora de caixa mantida. j) Tributação: j.1) Impostos de renda e contribuição social correntes: A provisão para imposGovernos – – 1.253.194 1.574.478 ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser to sobre a renda está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na dePrivados 1.162 8.654 388.772 682.769 exigida do Grupo, dos dois o menor. b.2) Redução do valor recuperável de ativos financeiros: O Grupo avalia nas monstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de Recebíveis de venda de imóveis – – 468.451 549.056 datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto sobre a renda é calcu- Recebíveis de contratos de concessão – – 695.389 692.010 não é recuperável. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, é considerado como não recuperável se, e lada individualmente por cada entidade do Grupo com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. j.2) Impostos Partes relacionadas (Nota 7.2) 135.822 406.621 207.011 395.647 somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que de renda e contribuição social diferidos: O imposto sobre a renda diferido (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa – (56) (205.235) (221.773) tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda”) e este evento de perda tenha diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstra- Ajuste impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou do grupo de ativos financeiros, que possa ser razo- ções financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de preavelmente estimado. b.3) Passivos financeiros: Contratos de garantia financeira: Os contratos de garantia financeira juízos fiscais e base negativa, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre C emitidos pelo Grupo são contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do detentor por perdas por ele todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças N incorridas quando o devedor especificado deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do corresponden- temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor te suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou O m O m m justo, ajustado por custos da transação diretamente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (excem D m m passivo é mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente na to para combinação de negócios, se aplicável) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro G M G M m % O data do balanço ou no valor reconhecido menos amortização, dos dois o maior. Baixa de passivos financeiros: O tributável, nem o lucro contábil. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada m m m m N N Grupo baixa passivos financeiros somente quando as obrigações do Grupo são extintas e canceladas ou quando exercício e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperaN C m m m m vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhe- ção de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. N cida no resultado. Outros passivos financeiros: Após reconhecimento inicial, outros passivos financeiros sujeitos a Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o m m R R C O CO juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva. Ga- passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no R m m m nhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como du- final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. Os impostos diferidos R rante o processo de amortização. b.4) Instrumentos financeiros - apresentação líquida: Ativos e passivos financeiros ativos e passivos são compensados, considerando a apuração por entidade, apenas quando há o direito legal de m m m m m são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e quando eles estão relacionados aos impostos admiC m m m compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o nistrados pela mesma autoridade fiscal e o Grupo pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais C C passivo simultaneamente. b.5) Valor justo dos instrumentos financeiros: O valor justo dos instrumentos financeiros correntes. k) Outros ativos e passivos: Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cota- econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e de suas controladas e seu custo ou valor puder ser dos no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal justo dos instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avalia- ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para ção. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado, referência ao valor justo corrente de liquidá-lo, e demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondenoutro instrumento similar, análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor tes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. As provisões para justo dos instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão na Nota 12.6. c) Contratos garantia, são os custos esperados com a manutenção de imóveis que são reconhecidas ao resultado no mesmo cride Concessão: A concessionária reconhece um intangível à medida que recebe autorização (direito) de cobrar dos tério de apropriação da receita de incorporação imobiliária, a partir da data da venda das respectivas unidades imom usuários do serviço público e não possui direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do poder biliárias, com base na melhor estimativa da administração em relação ao gastos necessários para liquidar a obrigaconcedente. Após o reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado pelo custo, o qual inclui os custos de ção. l) Provisões: A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da empréstimo capitalizados, deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável. A con- probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências dispom m cessionária reconhece um ativo financeiro resultante de um contrato de concessão quando tem um direito contratual níveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos incondicional a receber caixa ou outro ativo financeiro, ou sob a direção do poder concedente pelos serviços de advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais construção ou melhoria prestados. Tais ativos financeiros são mensurados pelo valor justo mediante o reconhecimen- como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base m m m m m m to inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos financeiros são mensurados pelo custo amortizado. Caso a compa- em novos assuntos ou decisões de tribunais. m) Distinção entre ativos e passivos circulantes e não circulantes: A m nhia seja paga pelos serviços de construção parcialmente através de um ativo financeiro e parcialmente por um ativo distinção entre circulante e não circulante é baseada no ciclo operacional ou de ativos realizados e passivos liquidam m m intangível, então cada componente da remuneração recebida ou a receber é registrado individualmente e é reconhe- dos dentro desse mesmo ciclo; a norma define o ciclo operacional como o tempo entre a aquisição dos ativos m m m m m cido inicialmente pelo valor justo da remuneração recebida ou a receber. d) Estoques: Os estoques são apresentados que circulam continuamente (capital de giro) e sua realização em caixa. A Companhia e suas controladas adotam o pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo prazo de 12 meses como ciclo operacional. n) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: A distribuição m m M m m m 4 DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 5 Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) a) Refere-se a saldos de IR e CSLL oriundos de impostos retidos sobre rendimentos de aplicações financeiras e receControladora Consolidado Patrimônio líquido bimentos de faturas. b) O PIS e a COFINS a recuperar são relativos a créditos oriundos principalmente da aquisição de Informações sobre (Passivo a 2014 2013 2014 2013 Resultado descoberto) empresas investidas: do exercício Saldo inicial (56) (56) (221.773) (202.918) insumos e na contratação de serviços de pessoas jurídicas. c) Os valores de PIS e COFINS diferidos referem-se, Ativo total Passivo total substancialmente, aos impostos incidentes sobre a receita de construção da Arena Porto Alegrense e da Arenas das Adições – – (137.049) (5.610) Dunas. d) Refere-se a saldo de imposto sobre valor agregado oriundo de operações de controladas no exterior, princi2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 Reversão 56 – 159.636 1.073 palmente sobre a controlada indireta Sucursal Bolívia. e) A controlada Construtora OAS ingressou com Ação DeclaraOAS Defesa 11.660 11.425 2.228 1.968 9.432 9.457 (292) (744) Variação cambial – – (6.049) (14.318) tória contra a Fazenda Nacional (União Federal) no exercício de 1993, visando assegurar o seu direito ao crédito de OAS E&C 305.658 – 4.598 – 301.060 – (45) – Saldo final – (56) (205.235) (221.773) aproximadamente R$ 105.973 relativo às majorações da alíquota do FINSOCIAL, que passou de 0,6% para 1%, de 1% OAS Empreendimentos (a) – – – – – – – (84.370) OAS Infraestrutura (b) 1.442.059 – 715.914 – 726.145 – (18.685) – Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas constituiram e reverteram valores referente a perdas para 1,2% e de 1,2% para 2% no período compreendido entre setembro de 1989 e março de 1992, declaradas inconsOAS Investimentos (d) – 4.468.037 – 2.732.510 – 1.735.527 526.988 (226.638) estimadas com créditos de liquidação duvidosa no montante líquido de R$ 22.587 (Nota 22). Essa movimentação titucionais pela Resolução do Senado Federal - RSF nº 49/95. Em 20 de novembro de 2013, a Juíza da 6ª Vara Federal OAS Investments Gmbh 2.368.376 2.085.939 2.363.777 2.084.400 4.599 1.539 2.530 1.248 de Justiça Federal do Distrito Federal determinou que a Receita Federal do Brasil habilitasse o valor de R$ 114.951, ocorreu, substancialmente, na Sucursal Guiné Equatorial, onde houve a constituiçao de R$ 95.566 sobre os valores OAS Investments Limited 4.924.131 3.588.671 5.532.729 3.888.889 (608.598) (300.218) (298.977) (159.294) a receber da obra Autovia Malabo Luba e na Sucursal Bolívia com a reversão da provisão e baixa do contas a receber atualizado até outubro de 2012, para fins de compensação em favor da Construtora OAS S.A. Em 19 de dezembro de 2013, foi protocolado junto à Receita Federal do Brasil, pedido de habilitação do crédito, o qual foi deferido em 17 de OAS Soluções (b) 198.829 – 115.784 – 83.045 – 5.848 – da obra de pavimentação da rodovia Potosí-Uyuni, no montante de R$ 156.353. fevereiro de 2014, tendo a Construtora OAS já iniciado a devida compensação, que se encerrou em dezembro de 2014. SPE Gestão (b) 760.984 – 342.420 – 418.564 – (73.102) – 5.1. Contratos de construção: Controladora Consolidado 9. Investimentos: Controladas em conjunto 2014 2013 2014 2013 Patrimônio líquido Ecovap 14.126 15.245 10.542 17.801 3.584 (2.556) 6.140 (485) Custos incorridos e lucros reconhecidos (líquido dos valores (Passivo a Informações sobre Resultado Enseada Participações (b)4.918.955 136.098 4.713.017 – 205.938 136.098 (819) 7.712 faturados) 67.518 292.828 969.785 1.438.026 descoberto) empresas investidas: do exercício Ativo total Passivo total Fonte Nova 1.107.643 1.105.337 947.532 987.386 160.111 117.951 42.160 7.367 Quantia bruta devida pelo contratante 67.518 292.828 969.785 1.438.026 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 Invepar (c) – 3.932.038 – 19.472 – 3.912.566 (37.580) 69.242 (–) Receita diferida de obra faturada (15.281) (407) (672.680) (659.542) Controladas Karagounis 405.896 300.373 97.495 1.265 308.401 299.108 9.045 (2.162) (–) Retenções contratuais (5.407) (4.706) (67.823) (49.939) Angola 29.931 37.165 30.962 32.124 (1.031) 5.041 (5.981) 8.453 OAS Óleo e Gás (b) 179.047 – 3.560 – 175.487 – (1.958) – (–) Adiantamentos recebidos (3.475) (5.654) (832.701) (588.105) BR Terminais 1 1 – – 1 1 – – Porto Novo (b) 816.286 929.890 812.717 887.809 3.569 42.081 517 4.623 Quantia bruta devida ao contratante (24.163) (10.767) (1.573.204) (1.297.586) Chile Inversiones – 644 – – – 644 8 4 Solace 143.768 7.010 14.750 – 129.018 7.010 2.495 (7.087) Saldo líquido contratos de construção em curso 43.355 282.061 (603.419) 140.440 Coesa (a) – – – – – – – (8.360) (a) Esses saldos referem-se ao período em que a Companhia manteve participação nessas investidas no exercício As receitas brutas auferidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, decorrentes dos contratos de construção, Construtora OAS 7.433.695 8.292.607 6.911.833 5.875.262 521.862 2.417.345 (1.505.632) 427.543 de 2013. (b) Investidas que passaram a ser controladas diretas da Companhia a partir de dezembro de 2014, após a totalizaram R$ 114.793 e R$ 7.314.952 (31 de dezembro de 2013, R$ 389.360 e R$ 5.422.855), controladora e conEPASA 16.086 18.370 3.269 2.756 12.817 15.614 (3.480) 1.110 solidado, respectivamente. Os adiantamentos recebidos de clientes relacionados aos contratos de construção em EPP Energia 5.697 5.703 2.693 2.694 3.004 3.009 (5) 7 incorporação da OAS Investimentos (Nota 1.2). (c) Em razão das reestruturações societárias ocorridas no exercício, FIP OASE (b) 1.693.620 – 1.563.768 – 129.852 – (52.239) (13.876) a OAS Infraestrutura passou a deter em dezembro de 2014 a participação de 24,44% das ações da Invepar (Nota andamento referem-se a valores recebidos em proporção maior aos serviços já executados. OAS African (a) – – – – – – – 140.959 1.2). (d) O resultado de 2014 equivale ao período de 1º de janeiro até 26 de dezembro de 2014, período em que a 6. Estoques: Consolidado OAS Arenas (b) 829.348 – 615.307 – 214.041 – (952) – Companhia tinha participação na OAS Investimentos (Nota 1.2). 2014 2013 Terrenos 338.341 191.972 Informações sobre empresas investidas - movimentações ocorridas (controladora): Imóveis em construção 262.827 218.823 Saldos em 31/12/13 Movimentação do exercício Saldos em 31/12/14 Imóveis concluídos 89.288 122.137 Provisão/ Ajuste Ganho na Adiantamentos a fornecedores 7.247 14.687 variação de Provisão Capitalização Equivalência Dividendos Reversão avaliação Cisão e Provisão Importações em trânsito 10.707 7.571 de juros Integralização patrimonial e JCP para perda patrimonial incorporação Baixas participação Investimentos para perda Outros Investimentos para perda Materiais 309.606 233.361 Participações no Brasil Outros 29.206 58.418 Construtora OAS (a) 2.376.909 – – – (1.505.632) (23.000) – (79.690) (301.105) – – 13.942 481.424 – Total 1.047.222 846.969 OAS Investimentos (b) 1.707.129 – – – 526.988 – – 40.100 (2.401.241) – 127.024 – – – Circulante 768.620 695.879 Invepar 348.348 – – – (3.342) – – 7.903 – (352.909) – – – – Não circulante 278.602 151.090 Invepar (ágio) 257.821 – – – – – – – – (251.582) – (6.239) – – Total 1.047.222 846.969 OAS E&C – – – – (45) – – – 301.105 – – – 301.060 – Os valores registrados nas rubricas de imóveis em construção e imóveis concluídos referem-se aos custos incorridos, Solace – – – 71.636 936 – – – – – – (24.189) 48.383 – inclusive terrenos, na construção de unidades imobiliárias não vendidas, da controlada indireta OAS Empreendimentos. Porto Novo – – – – 194 – – – 1.144 – – – 1.338 – Em 31 de dezembro de 2014, os encargos financeiros capitalizados em decorrência das operações da controlada OAS SPE Gestão – – – 46.950 (73.102) – – – 444.715 – – – 418.563 – Empreendimentos totalizam R$ 64.622 (31 de dezembro 2013, R$ 41.751). 7. Partes relacionadas: A Companhia e suas OAS Infraestrutura – – – – (18.685) – – 17.185 727.644 – – – 726.144 – controladas mantêm transações comerciais com companhias do Grupo. As operações entre quaisquer das partes relaFIP OASE (c) – – – – (41.243) – – – 156.375 – – (41.016) 74.116 – cionadas da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, sejam administradores e empregados, acionistas, Enseada Participações – – – – (205) – – 368 51.322 – – – 51.485 – controladas ou coligadas, são efetuadas sob condições pactuadas entre as partes, aprovadas pelos órgãos da adminisOAS Arenas – – – 21.420 (953) (5.970) – – 199.544 – – – 214.041 – tração competentes e divulgadas nas demonstrações financeiras. 7.1. Mútuos ativos e passivos: A seguir, estão deOAS Soluções – – – 19.835 5.848 – – – 57.362 – – – 83.045 – OAS Óleo e Gás – – – – (1.194) – – 1.684 1.247.263 – – (1.140.707) 107.046 – monstradas, pelo saldo líquido, as operações de mútuo e compra e venda de ativos entre as entidades do grupo: Ativos qualificáveis (d) 116.131 – 3.513 – (2.316) – – – – (42.773) – – 74.555 – Controladora Consolidado Outros investimentos 12.466 – – 267 (297) – – – – – – – 12.436 – 2014 2013 2014 2013 Subtotal 4.818.804 – 3.513 160.108 (1.113.048) (28.970) – (12.450) 484.128 (647.264) 127.024 (1.198.209) 2.593.636 – Ativo CMP Participações Ltda. (a) 86.849 104.000 90.399 107.550 Participações no Exterior Chile Inversiones 644 – – – 8 – – (51) – (601) – – – – LP Participações Ltda. (a) 9.650 11.555 9.650 11.555 OAS Investments GmbH 1.539 – – – 2.530 – – 530 – – – – 4.599 – OAS Infraestrutura (b) 604.578 – – – OAS Investments Limited – (300.218) – 64.688 – – (298.977) (74.092) – – – – – (608.599) Edificações Itaigara – – – 34.784 EPASA 11.711 – – – (2.610) – – 513 – – – – 9.614 – OAS Empreendimentos (c) 102.075 63.488 – – Angola 5.035 – – – (5.036) – (939) (89) – – – – – (1.029) Hospital Rancagua – – 45.580 21.959 18.929 (300.218) – 64.688 (5.108) – (299.916) (73.189) – (601) – – 14.213 (609.628) Manhattan Square (d) – – 49.227 62.499 Subtotal 4.837.733 (300.218) 3.513 224.796 (1.118.156) (28.970) (299.916) (85.639) 484.128 (647.865) 127.024 (1.198.209) 2.607.849 (609.628) Fonte Nova – – 4.221 4.221 Total Outros 15.316 3.456 84.711 60.410 (a) Contempla lucro não realizado de R$ 40.439. (b) Contempla a incorporação em 26 de dezembro de 2014 (Nota 1.2 (d)) e lucro não realizado de R$ 28.402. (c) Contempla lucro não realizado de R$ 28.402. (d) Capitalização de juros Total 818.468 182.499 283.788 302.978 sobre ativos de concessão, os quais serão amortizados até o fim das operações. Circulante 3.668 26.364 3.668 54.782 Saldos em 31/12/12 Movimentação do exercício Saldos em 31/12/13 Não circulante 814.800 156.135 280.120 248.196 Provisão/ Ajuste Ganho na Total 818.468 182.499 283.788 302.978 variação de Provisão Capitalização Equivalência Dividendos Reversão avaliação Cisão e Provisão de juros Integralização patrimonial e JCP para perda patrimonial incorporação Investimentos para perda Baixas participação Outros Investimentos para perda Controladora Consolidado Participações no Brasil 3.632.002 – 47.515 2.166.732 76.583 (105.455) – 19.700 – (1.022.355) – 4.082 4.818.804 – 2014 2013 2014 2013 Participações no Exterior 10.863 (162.645) – – 100.352 – (107.872) (24.431) – (97.556) – – 18.929 (300.218) Passivo 3.642.865 (162.645) 47.515 2.166.732 176.935 (105.455) (107.872) (4.731) – (1.119.911) – 4.082 4.837.733 (300.218) Construtora OAS (e) 313.419 631.611 – – Total OAS E&C (e) 304.598 – – – Informações sobre empresas investidas - movimentações ocorridas (consolidado): Saldos em 31/12/13 Movimentação do exercício Saldos em 31/12/14 OAS Investimentos – 94.964 – – Provisão/ Ajuste Ganho na Coesa – 109.194 – – variação de Provisão Equivalência Dividendos Reversão avaliação Cisão e Provisão EPP Energia 5.472 5.472 – – e JCP para perda patrimonial incorporação Baixas participação Investimentos para perda Integralização AFAC patrimonial Outros Investimentos para perda Construtora OAS - Haiti – 10.076 – – Construtora OAS - T & T (f) 1.970.477 1.026.059 – – Participações no Brasil Inambari Geração de Energia S/A 470 – – – (192) – – – – – – – 278 – OAS Óleo e Gás (g) 78.808 – 78.808 – Ecovap – (563) – – 788 – 562 – – – – – 787 – RB Capital Realty XV Empreendimentos Imobiliários Ltda. (h) – – 70.732 – Enseada Indústria Naval Participação 34.023 – 12.819 – (931) – – 5.573 – – – – 51.484 – Outros 4.014 4.001 21.251 20.743 Fonte Nova 58.976 – – – 21.080 – – – – – – – 80.056 – Total 2.676.788 1.881.377 170.791 20.743 Porto Novo 15.781 – – – (13.168) (1.274) – – – – – – 1.339 – Circulante 279.732 7.136 70.732 – Invepar 957.393 – – – (64.243) – – – – – – 57.039 950.189 – Não circulante 2.397.056 1.874.241 100.059 20.743 Invepar (ágio) 462.860 – – – – – – – – – – (11.344) 451.516 – Total 2.676.788 1.881.377 170.791 20.743 Manhattan Square Emprendimento a) Refere-se, basicamente, a créditos cedidos para os acionistas da Companhia em 31 de dezembro de 2010, na Imobiliário Residencial 01 SPE Ltda. – (22.331) – – – – (11.673) – – – – – – (34.004) proporção de 90% para a CMP Participações Ltda. (“CMP Participações”), equivalente ao montante de R$ 237.280 e Solace 36.300 – 16.441 – 4.291 – – – – – – (8.644) 48.388 – 10% para a LP Participações Ltda. (“LP Participações”), equivalente ao montante de R$ 26.364. O contrato desKaragounis 59.861 – – – 1.774 – – – – – – – 61.635 – sa cessão de créditos prevê um prazo de vencimento de até 10 anos, ou seja, até 31 de dezembro de 2020. Em 2012, Óleo e Gás (a) – – – – (8.327) – – 4.800 91.274 – 1.160.010 (1.140.707) 107.050 – os acionistas efetuaram amortizações antecipadas no montante total de R$ 150.233 pela CMP Participações e Ativos qualificáveis (b) 16.132 – – – (666) – – – – – – – 15.466 – R$ 16.692 pela LP Participações, sendo assim, encontram-se em aberto 4 parcelas anuais vincendas a partir de Outros 23.412 – – 355 (1.592) – – – – – – (2.679) 19.496 – dezembro de 2017. b) Refere-se a crédito pela venda de participação acionária na Invepar realizada em 31 de julho Subtotal 1.665.208 (22.894) 29.260 355 (61.186) (1.274) (11.111) 10.373 91.274 – 1.160.010 (1.106.335) 1.787.684 (34.004) de 2014, quando a OAS Investimentos adquiriu a totalidade das ações da Invepar mantidas pela Companhia (Nota Participações no Exterior 9.6). Em 23 de dezembro de 2014, a OAS Investimentos aumentou o capital social de sua controlada OAS InfraestruOil & Gas Austria 55.251 – – – – – – – – – – (55.251) – – tura através da transferência da totalidade das ações e respectivo ágio da Invepar e dos saldos de mútuos passivos Hospital Rancagua – (548) – – – – (24.496) (1.494) – – – – – (26.538) com a Construtora OAS e com OAS S.A. referente a aquisição dessas ações (Nota 1.2). c) Refere-se a valores a reConsorcio Puente Chachao – – 36.446 – 1.260 – – 2.286 – – – – 39.992 – ceber com a OAS Empreendimentos, líquidos de compensações efetuadas com a mesma entidade; d) Referem-se a Subtotal 55.251 (548) 36.446 – 1.260 – (24.496) 792 – – – (55.251) 39.992 (26.538) mútuos da OAS Empreendimentos com as suas controladas em conjunto com a Gafisa S.A., originados em função da Total 1.720.459 (23.442) 65.706 355 (59.926) (1.274) (35.607) 11.165 91.274 – 1.160.010 (1.161.586) 1.827.676 (60.542) necessidade de caixa dessas empresas para o desenvolvimento das suas atividades. Esses mútuos estão sujeitos a (a) Investida deixou de ser consolidada em virtude da perda de controle com entrada do novo acionista, FI-FGTS. (b) Capitalização de juros sobre ativos de concessão, os quais serão amortizados até o fim das operações. encargos financeiros de acordo com as condições pactuadas entre as partes. e) Refere-se a saldo de conta-corrente Saldos em 31/12/12 Movimentação do exercício Saldos em 31/12/13 entre as partes sem a incidência de encargos financeiros. Em decorrência da cisão parcial ocorrida na Construtora OAS Provisão/ Ajuste Ganho na em 1º de dezembro de 2014, o saldo de R$ 304.598 foi transferido para OAS E&C (Nota 1.2). f) Mútuo com a ConstruReversão avaliação variação de Provisão Equivalência Dividendos Cisão e Provisão tora OAS - Sucursal Trinidad & Tobago referente, substancialmente, à internação dos recursos captados na reabertura e JCP para perda patrimonial incorporação Baixas participação Outros Investimentos para perda Investimentos para perda Integralização AFAC patrimonial dos senior notes em outubro de 2013 e ao novo senior notes de julho de 2014, nos montantes de R$ 825.113 e R$ Participações no Brasil 1.640.312 (15.336) 263.166 – 309 (22.961) (6.857) 7.011 – (252.273) – 28.943 1.665.208 (22.894) 885.360 a valores da época, respectivamente (Nota 12.4). g) Refere-se ao compromisso assumido em realizar aportes na investida OAS Óleo e Gás. h) Saldo devido pela investida OAS Empreendimentos a RB Capital Realty XV EmpreenParticipações no Exterior 23.818 – 34.668 – (6.133) – (536) (5.011) – (358) – 8.255 55.251 (548) dimentos Imobiliários Ltda., pela rescisão de parceria e devolução de valores adiantados acrescido de indenização. Total 1.664.130 (15.336) 297.834 – (5.824) (22.961) (7.393) 2.000 – (252.631) – 37.198 1.720.459 (23.442) 7.2. Transações comerciais (Nota 5): Controladora Consolidado Ativo 2014 2013 2014 2013 9.1 Construtora OAS: Em 31 de dezembro de 2013, em Assembleia Extraordinária, foi aprovado o aumento de ca- garantia em até 30 dias do vencimento da garantia vigente deflagraria o vencimento antecipado das notas promissóContas a receber - Clientes pital, na Construtora OAS no montante de R$ 950.001, passando de R$ 584.999 para R$ 1.535.000, mediante a rias. Como a OAS não apresentou nova carta de fiança tempestivamente, as notas promissórias venceram antecipaConstrutora OAS - Ghana 13.721 12.105 – – emissão de 950.001.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas àquelas já damente. Em 26 de dezembro de 2014, a Óleo e Gás notificou-a para que promovesse o resgate integral das notas Construtora OAS - Guiné Equatorial 48.746 30.855 – – existentes, pelo preço de emissão de R$ 1,00 (um real) cada. As novas ações foram integralmente subscritas e inte- promissórias. Em 30 de dezembro de 2014, uma vez que o resgate não foi efetuado, a Companhia executou extrajuConstrutora OAS - Peru 17.847 4.336 – – gralizadas da seguinte forma: i) mediante conferência à Construtora OAS de 81.975.774 quotas representativas de dicialmente a carta de fiança do Banco Safra. Em 5 de janeiro de 2015, o Banco Safra propôs medida cautelar, com Construtora OAS - T & T 9.258 33.348 – – 99,99% do capital social da Coesa, correspondentes ao montante de R$ 163.342; ii) mediante conferência à Constru- pedido de liminar, em face da Companhia e da OAS Investimentos, com o objetivo de suspender a exigibilidade da Enseada Participações – – 30.577 2.441 tora OAS de 50.000 quotas representativas de 100% do capital social da OAS African Investments, correspondentes carta de fiança, tendo obtido no dia seguinte. A Óleo e Gás recorreu e a juíza titular revogou a liminar e restabeleceu OAS Nacala 22.721 20.043 – – ao montante de R$ 97.644; e iii) mediante capitalização de adiantamento para futuro aumento de capital contabiliza- a exigibilidade da carta de fiança. Em decorrência, o Banco Safra interpôs, em 26 de janeiro de 2015, agravo de CART – 290.929 – 290.929 do na Companhia, em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 689.015. Em 1º de dezembro de 2014, foi instrumento contra a referida decisão, solicitando, além do provimento do recurso, que o desembargador-relator, LAMSAC – – 163.156 – aprovada a cisão parcial da Construtora OAS, a valor contábil, sendo cindido um acervo líquido no montante de R$ monocraticamente, restabelecesse os efeitos da liminar até o final do julgamento da ação, o que foi obtido em 31 de GRU – – – 94.936 301.105, vertido para a OAS E&C. Em razão dessa cisão parcial, o capital social da Construtora OAS foi reduzido, março de 2015. O agravo de instrumento aguarda agora julgamento pelo colegiado da 19ª Câmara Cível do Tribunal Outros 23.529 15.005 13.278 7.341 mediante o cancelamento de 301.104.684 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, passando de R$ de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A Administração da Companhia interporá agravo interno, para que o colegiaTotal 135.822 406.621 207.011 395.647 1.535.000 para R$ 1.233.895 (Nota 1.2). 9.2 FIP OAS Empreendimentos: Em 30 de setembro de 2013, foi transfe- do da referida Câmara reforme a decisão de 31 de março de 2015. (a) Formação de controle compartilhado: Em Circulante 125.677 395.316 207.011 395.498 rida para a OAS Investimentos, a totalidade das quotas do FIP detidas pela Companhia, representadas por 316.800 função do referido investimento efetuado pelo FI-FGTS ocorrido em 2 de janeiro de 2014, a OAS Investimentos teve Não circulante 10.145 11.305 – 149 quotas, pelo valor contábil de R$ 302.924, em conexão com o aumento do capital da controlada OAS Investimentos. sua participação no investimento da OAS Óleo e Gás diluída, passando a deter 61% das ações da investida. Essa Total 135.822 406.621 207.011 395.647 O FIP é um fundo de investimento em participações, constituído em condomínio fechado, regido pela Instrução CVM transação impactou as demonstrações financeiras da Companhia devido à desconsolidação da investida e remensunº 391/03, administrado pela Caixa Econômica Federal, que tem participação de 100% no capital social da OAS ração do investimento a valor justo, em razão do compartilhamento do controle, conforme CPC 36 (R3) - DemonstraControladora Empreendimentos. Em 9 de dezembro de 2013, foi celebrado um Acordo de Investimentos entre a OAS Investimentos ções Consolidadas. O efeito caixa nas demonstrações financeiras consolidadas relativo à desconsolidação da OAS Receita de locações 2014 2013 Construtora OAS 80.873 – e a Fundação dos Economiários Federais (“FUNCEF”), tendo por objetivo permitir a participação da FUNCEF no FIP Óleo e Gás foi de R$ 8.423. A remensuração do valor justo da OAS Óleo e Gás gerou um novo valor do investimento Construtora OAS - Bolívia – 2.551 OASE. O Acordo de Investimentos foi submetido à análise do CADE e foi aprovado, sem restrições, conforme decisão no montante de R$ 1.251.281 nessa data, registrado na conta de investimento da OAS Investimentos, conforme deConstrutora OAS - Equador – 2.293 publicada no Diário Oficial da União veiculado em 10 de janeiro de 2014. Em 31 de janeiro de 2014, a FUNCEF firmou monstrado a seguir: 1.140.707 Construtora OAS - Ghana – 5.855 Compromisso de Investimento para subscrição e integralização, de forma parcelada, de quotas no FIP OASE, no Valor justo na participação remanescente 19.303 Construtora OAS - Guiné – 1.391 valor total de R$ 400.000. Em 28 de fevereiro de 2014, foi integralizado pela FUNCEF o montante de R$ 200.000, Ganho na variação no percentual de participação em investimento 91.271 Construtora OAS - Guiné Equatorial – 3.240 conforme Assembleia Geral de Acionistas realizada em 24 de fevereiro de 2014, gerando um ganho por variação no Custo do investimento na OAS Óleo e Gás 1.251.281 Construtora OAS - Nacala Ltda. – 8.379 percentual de participação, no montante de R$ 127.024, o qual foi registrado no patrimônio líquido da Companhia, na Construtora OAS - Peru – 10.153 conta “Outras reservas”. 9.3 Óleo e Gás: A Óleo e Gás é coproprietária, através de SPEs Holandesas, de cinco na- Esse ganho foi reconhecido, em 2 de janeiro de 2014, na OAS Investimentos e impactou o resultado da Companhia Construtora OAS - T & T – 31.586 vios-sonda que foram afretados à Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras para a exploração da camada do pré-sal, por na rubrica de “Resultado de equivalência patrimonial” na controladora. Em 31 de dezembro de 2014, constituiu-se Subtotal 80.873 65.448 um período de pelo menos 15 anos, com possibilidade de renovação por mais 5 anos. Essas embarcações estão provisão integral para impairment referente ao ganho na variação de participação da investida devido a fatores interprevistas para entrar em operação entre agosto de 2016 e outubro de 2020, quando serão concluídas as obras de nos e externos que ocorreram no último trimestre de 2014, os principais fatores foram: (i) mudanças significativas com Receita de venda de serviços, bens e insumos CART 43.009 398.059 cada navio-sonda. Em 14 de outubro de 2013, a OAS Investimentos firmou Acordo de Investimentos com o Fundo de efeito adverso sobre a OAS Óleo e Gás e no mercado que ela opera; (ii) redução do preço do barril de petróleo no Construtora OAS - Angola – 43 Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS, o qual prevê o aporte de R$ 800.000 na Óleo e mercado internacional; (iii) notificação a Sete International em 6 de novembro de 2014, conforme citado anteriormenConstrutora OAS - Bolívia – 127 Gás, tornando o FI-FGTS detentor de 39% das ações dessa investida e a OAS Investimentos passando a deter 61% te nessa nota; e (iv) previsão de redução de investimentos da Petrobras, principal cliente da OAS Óleo e Gás. A perda Construtora OAS - Chile – – das ações dessa investida a partir da subscrição de ações. O FI-FGTS é um fundo de investimento criado por autori- por impairment foi reconhecida no montante de R$ 1.140.707 e a consequente baixa dos tributos diferidos passivos Construtora OAS - Equador 82 – zação da Lei nº 11.491/2007, administrado pela Caixa Econômica Federal, e que tem por finalidade utilizar recursos relativos a esse ganho no montante de R$ 387.839, ambos registrados na demonstração do resultado na rubrica Construtora OAS - Ghana 18.521 6.250 do FGTS para realizar investimentos nos setores de rodovia, porto, hidrovia, ferrovia, energia e saneamento, sendo “Outras receitas (despesas), líquidas” (Nota 22) e “Imposto de renda e contribuição social diferidos”, respectivamente, Construtora OAS - Guiné 8.781 1.440 o FGTS seu único cotista. A operação foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômi- na controladora e consolidado. 9.4 Samar: Em 5 de novembro de 2013, a OAS Soluções Ambientais adquiriu da Construtora OAS - Guiné Equatorial – 29.565 ca - CADE, tendo sido publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de novembro de 2013. Em 30 de outubro Construtora OAS, 15.457.000 ações representativas de 100% do capital social da Samar, pelo montante de R$ Construtora OAS - Nacala Ltda. – 11.665 de 2013, foi aprovado em ata de reunião do conselho de administração, o aumento do capital social da Óleo e Gás 20.885, correspondente ao valor contábil da investida. O montante a pagar ainda encontra-se em aberto, e está reConstrutora OAS - Peru 12.647 – em R$ 4.896, com a emissão de 4.895.500 novas ações, sendo 2.447.750 ações ordinárias e 2.447.750 ações pre- gistrado na rubrica “Partes relacionadas” no passivo circulante. Em 31 de dezembro de 2013, através de assembleia Construtora OAS - Trinidad & Tobago 9.258 3 ferenciais, todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1,00 (um real) cada uma. Dessa forma, geral extraordinária, foi aprovado o aumento de capital social da Samar em R$ 3.100, mediante a emissão de Construtora OAS - Uruguai 5.206 – o capital social da Óleo e Gás, que era de R$ 4.105 passa para R$ 9.000. Todas as ações emitidas foram subscritas 3.100.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. O aumento foi efetuado através da integralização de Subtotal 97.504 447.152 pela OAS Investimentos, e totalmente integralizadas através de crédito em conta-corrente no valor de R$ 4.269 e créditos detidos pela OAS Soluções com a Samar. Em 30 de junho de 2014, foi aprovado em assembleia geral extraTotal 178.377 512.600 através de capitalização dos créditos detidos com a controlada, no valor total de R$ 627. Em 17 de dezembro de ordinária, o aumento do capital social em R$ 6.672 através da emissão de 6.672.007 ações ordinárias, nominativas Nas rubricas de “contas a receber de clientes” e “receita bruta” estão apresentados os saldos das transações comer- 2013, a assembleia geral extraordinária aprovou o aumento do capital social da Óleo e Gás em R$ 79.890 (R$ 1.000 e sem valor nominal. O aumento foi efetuado mediante a integralização de créditos detidos pela OAS Soluções Amciais realizadas com as partes relacionadas da Companhia. Nas entidades com sede no Brasil, as receitas e os rece- em dinheiro e R$ 78.890 em nota promissória), passando a ser representado por 8.070.706 ações, sendo 4.643.884 bientais com a controlada. 9.5 Sanear: Em 27 de setembro de 2013, a OAS Soluções Ambientais, adquiriu 9.050 ações ordinárias, 198.539 ações preferenciais classe A e 3.228.283 ações preferenciais classe B, todas nominativas ações da Sanear, representativas de 100% do capital social da controlada, pelo montante total de R$ 25.821. Na data bíveis estão relacionados, substancialmente, à prestação de serviços de construção, enquanto que nas entidades e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pela OAS Investimentos. Ainda nessa mesma data, me- da combinação de negócios, o CPC 15 estabelece o reconhecimento, nas demonstrações financeiras, dos ativos localizadas no exterior, esses saldos são majoritariamente relativos a royalties. 7.3. Remuneração da administradiante ata de assembleia geral extraordinária, o capital social da Óleo e Gás foi novamente aumentado em R$ 56.831, identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da investida assim como de ágio por expectativa de rentabilidade ção: A remuneração da administração, que contempla a diretoria da Companhia e de suas controladas, durante os mediante a emissão de 1.309.916 novas ações ordinárias, de 1.786.061 novas ações preferenciais classe A e futura da combinação de negócios ou ganho proveniente de compra vantajosa. A tabela a seguir resume a contraexercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, é a seguinte: 2.063.983 novas ações preferenciais classe B, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão total prestação e os valores dos ativos adquiridos e passivos assumidos: Controladora Consolidado de R$ 800.000, a serem oportunamente subscritas pelo FI-FGTS. Em 2 de janeiro de 2014, o FI-FGTS subscreveu Contraprestação (*) 24.387 2014 2013 2014 2013 as 5.159.960 ações da investida Óleo e Gás que foram emitidas em 17 de dezembro de 2013, sendo 1.309.916 ações Valores reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos Remuneração do pessoal-chave da administração 2.715 2.217 34.502 27.048 ordinárias, 1.786.061 ações preferenciais da classe A e 2.063.983 ações preferenciais da classe B, todas nominativas Caixa e equivalentes de caixa 44 8. Impostos a recuperar: Controladora Consolidado e sem valor nominal, pelo preço de emissão total de R$ 800.000. Em 7 de janeiro de 2014, o FI-FGTS integralizou o Contas a receber de clientes 15.326 2014 2013 2014 2013 montante de R$ 90.000 referente ao aporte inicial, conforme cronograma de investimentos. Em 6 de novembro de Ativo intangível 26.592 IR e CSLL (a) 42.102 5.327 102.792 62.522 2014, a subsidiária indireta Seaworthy notificou a Sete International One GmbH (“Sete International”) quanto à intenOutros ativos 1.865 PIS e COFINS a recuperar (b) – – 6.431 15.440 ção de alienar sua participação nas SPEs Cassino Drilling B.V., Curumim Drilling B.V. e Salinas Drilling B.V. para a Outros passivos (14.695) PIS e COFINS diferidos (c) – – 67.891 64.089 Sete International, conforme direitos previstos nos Acordos de Acionistas das referidas SPEs. Estão em curso nego- Total de ativos líquidos identificáveis 29.132 IVA (d) – – 43.815 54.030 ciações com a Sete International para a efetivação destas operações, já tendo sido solicitados determinados consen- Ganho por compra vantajosa 4.745 FINSOCIAL (e) – – – 80.242 timentos, os quais, em 31 de dezembro de 2014, estavam sob análise. A OAS Investimentos (incorporada pela OAS (*) Considera ajuste a valor presente no montante de R$ 1.434. A administração da OAS Soluções preparou um esOutros – 24.050 12.648 29.466 S.A.) possui um valor de R$ 78.890 de notas promissórias pro soluto a pagar para a Óleo e Gás. Tais notas promis- tudo de alocação do preço de aquisição. O preço de aquisição foi definido considerando a rentabilidade dos fluxos de Total 42.102 29.377 233.577 305.789 sórias deveriam ser resgatadas por dinheiro à medida em que a Óleo e Gás necessitasse de capital para fazer frente caixa futuros e a redução dos custos para cumprir as exigências do contrato de concessão, tornando-o, portanto, Circulante 42.102 29.377 165.641 236.727 a seus investimentos, na forma estipulada em Acordo de Investimentos. Essas notas promissórias, com vencimento mais eficiente. Nesse contexto, a avaliação do ativo intangível, resultou no valor de R$ 26.592. Após análise dos deNão circulante – – 67.936 69.062 ordinário em 17 de dezembro de 2023, foram garantidas por carta de fiança à primeira solicitação (on first demand) mais ativos e passivos, a OAS Soluções registrou no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, o valor de R$ 4.745, Total 42.102 29.377 233.577 305.789 emitida pelo Banco Safra S.A. (“Banco Safra”), válida até 14 de janeiro de 2015, sendo que a não renovação da como ganho por compra vantajosa, na rubrica de “Outras receitas e despesas operacionais” no resultado do exercício. QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) A vigência dessa concessão está prevista até maio de 2015. 9.6 OAS Investimentos: Em 31 de julho de 2014, a OAS De acordo com o CPC 08 - Custo de transações e prêmio na emissão de títulos e valores mobiliários, os custos de 2014 Investimentos adquiriu da Companhia 12.723.428 ações ordinárias e 25.446.857 ações preferenciais, representativas transação a amortizar estão registrados como redutor do respectivo empréstimo. O valor da dívida consolidada tem a Principal Encargos Custos a amortizar Total 2013 de 8,89% do capital social da Invepar, por seu valor contábil, no montante de R$ 604.579. Com essa aquisição, a OAS Controladas seguinte composição por vencimento: Investimentos, que anteriormente detinha participação de 15,55% no capital social da Invepar, passou a deter 24,44% OAS Empreendimentos 2016 2017 2018 2019 2020 Total 196.000 2.745 (844) 197.901 313.561 das ações dessa investida. Em 23 de dezembro de 2014, a OAS Investimentos aumentou o capital social de sua Arena das Dunas 79.280 7.155 (281) 86.154 85.946 Controladas controlada OAS Infraestrutura no montante de R$ 727.644, através do aporte de créditos de mútuo e da totalidade Samar 10.297 11.943 13.778 15.896 18.338 70.252 26.680 109 (509) 26.280 35.156 Arena das Dunas das ações e ágio detidas na Invepar. Dessa forma, a OAS Infraestrutura passou a ser a controladora da Invepar, de8.907 8.893 – – – 17.800 SPE Gestão 78.112 6.887 (137) 84.862 78.229 Samar tendo 24,44% de suas ações (Nota 1.2). Em 26 de dezembro de 2014, foi aprovada a incorporação a custo contábil, 5.443 9.373 13.670 20.700 26.167 75.353 – – – (715.747) (765.866) SPE Gestão da OAS Investimentos pela OAS, sendo o acervo líquido incorporado no montante de R$ 2.787.466, na data-base de (–) Aplicações financeiras (nota 12.1) Subtotal 24.647 30.209 27.448 36.596 44.505 163.405 Total consolidado 2.752.300 95.741 (14.695) 2.117.599 2.645.366 30 de novembro de 2014. A incorporação foi realizada sem aumento do capital social da OAS e as ações correspon(251) (251) (81) (81) (12) (676) 1.954.870 609.471 (–) Custo da transação a amortizar dentes da OAS Investimentos detidas pela OAS serão extintas (Nota 1.2). 9.7 Subsidiárias com participações Circulante 24.396 29.958 27.367 36.515 44.493 162.729 162.729 2.035.895 Total significativas de não controladores: A seguir estão apresentadas as informações das subsidiárias com participa- Não circulante A Companhia e suas controladas aprovaram a emissão das seguintes debêntures consolidadas: Total 2.117.599 2.645.366 ções significativas de não controladores: Participação Emissão Garantidor Data de emissão Data de vencimento Valor da emissão Encargos financeiros 2014 2013 dos não controladores Patrimônio líquido Resultado do exercício Emissor Controladora 2014 2013 2014 2013 2014 2013 1ª Emissão (i) Construtora OAS/OA Investimentos 29/10/2010 29/10/2018 400.000 CDI + 3,25% a.a – 336.418 Construtora OAS - GE 40,00% 40,00% (14.311) 58.451 (61.592) 47.312 OAS 3ª Emissão (iii) Construtora OAS 12/12/2011 12/12/2016 300.000 CDI + 2,00% a.a 240.807 300.604 Construtora OAS - Ghana 30,00% 30,00% (9.981) 8.564 (15.814) 8.983 OAS 4ª Emissão (iv) Construtora OAS/OAS Investimentos 13/01/2012 13/01/2027 250.000 IPCA + 7,8% a.a. 317.547 297.716 Construtora OAS LLC 51,00% 51,00% 2.418 2.274 (142) (932) OAS OAS 5ª Emissão (i) Construtora OAS 15/05/2012 15/05/2015 209.000 CDI + 2,40% a.a. 4.217 196.961 FIP OASE 21,05% 21,05% 27.334 – (34.850) – 6ª Emissão (i) Construtora OAS 08/03/2013 08/03/2014 150.000 CDI + 1,50% a.a. – 161.558 OASE 20,00% 20,00% 76.271 82.082 (15.305) (7.657) OAS 7ª Emissão (i) Construtora OAS 11/03/2013 16/03/2018 644.424 8,85% a.a. 884.372 775.972 Itaigara 49,90% 49,90% 8.807 37.537 28.315 19.902 OAS OAS 8ª Emissão (i) Construtora OAS 11/07/2013 21/07/2024 694.700 9,47% a.a. 715.747 725.947 Outros (13.788) 38.396 (46.051) (2.127) 9ª Emissão (i) Construtora OAS 27/08/2013 11/04/2016 100.000 CDI + 2,65% a.a. 101.323 103.164 76.750 227.304 (145.439) 65.481 OAS 10ª Emissão (i) Construtora OAS 10/04/2014 10/04/2015 160.000 CDI + 2,10% a.a. 174.136 – 10. Imobilizado: 2014 2013 % a.a. OAS Total Controladora 2.438.149 2.898.340 Depreciação Saldo Saldo Taxas de 2.438.149 531.550 Consolidado Custo acumulada líquido líquido depreciação Circulante Não circulante – 2.366.790 Terrenos 18.557 – 18.557 18.531 2.438.149 2.898.340 Máquinas e equipamentos 878.246 (349.906) 528.340 512.266 10 Equipamentos de informática 39.246 (25.748) 13.498 12.315 20 Controladas 1ª Emissão (ii) OAS S.A. 18/11/2009 03/11/2016 300.000 TR + 10,5% a.a. 122.368 182.371 Móveis e utensílios 67.398 (24.777) 42.621 42.856 10 OAS Empreendimentos 2ª Emissão (v) OAS S.A. 10/08/2010 15/07/2014 60.000 CDI + 2,9% a.a. – 25.186 Veículos 224.180 (131.147) 93.033 94.231 20 OAS Empreendimentos 3ª Emissão (vi) OAS S.A. 11/05/2013 11/04/2016 100.000 CDI + 2,98% a.a. 75.532 106.004 Outros 139.457 (49.910) 89.547 92.494 10 OAS Empreendimentos Arena das Dunas 1ª Emissão (vii) OAS S.A. 08/05/2012 30/05/2020 79.280 IPCA + 10,4% a.a. 86.154 85.946 Total 1.367.084 (581.488) 785.596 772.693 1ª Emissão (viii) Construtora OAS 19/12/2012 20/12/2017 40.000 CDI + 2,80% a.a. 26.279 35.155 A Companhia e suas controladas efetuaram, no exercício de 2014, operações de leasing financeiro para aquisição de Samar SPE Gestão 1ª Emissão (ix) OAS Investimentos 08/10/2012 30/05/2020 65.000 IPCA + 10,30% a.a. 84.864 78.230 bens do ativo imobilizado no valor de R$ 16.110 (2013: R$ 38.155). Em 31 de dezembro de 2014, o saldo a pagar 6 dessas operações, classificado na rubrica empréstimos e financiamentos (Nota 12.2), totalizam R$ 67.326 (2013: R$ 61.790). A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado consolidado: Consolidado 2014 2013 Saldo inicial 772.693 540.836 Aquisições 234.418 434.823 Baixas, líquidas de depreciação (54.953) (90.744) Variação cambial 23.900 25.852 Variação de participação – 9.040 Depreciação (190.462) (147.114) Saldo final 785.596 772.693 A Companhia não identificou indicadores que pudessem reduzir o valor de realização de seus ativos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013. 11. Intangível: 2014 2013 Consolidado Custo Amortização acumulada Saldo líquido Saldo líquido Software 44.402 (17.313) 27.089 8.554 Direitos de concessão (a) 755.411 (90.043) 665.368 811.540 Ativo qualificável 65.943 (6.946) 58.997 100.000 Outros 63.006 (8.339) 54.667 39.807 Total 928.762 (122.641) 806.121 959.901 (a) Refere-se ao direito de concessão das controladas indiretas Arena Porto-Alegrense, Samar e Sanear. A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo intangível consolidado: Consolidado 2014 2013 Saldo inicial 959.901 755.635 Aquisições 55.130 246.395 Baixas, líquidas de amortização (51.758) (12.444) Provisão para redução ao valor recuperável do ativo (102.212) – Variação cambial (560) (647) Variação de participação 2.482 15.090 Amortização (56.862) (44.128) Saldo final 806.121 959.901 Em dezembro de 2014, a controlada Arena Porto-Alegrense avaliou o valor recuperável do ativo intangível, conforme determina o CPC 01, pela metodologia de fluxos de caixa descontados, que considera tanto a geração de caixa futura quanto os riscos envolvidos na atividade, deduzidos das dívidas líquidas na data-base de 31 de dezembro de 2014. O período de projeção dos fluxos de caixa foi de 19 anos, cobrindo o período remanescente do contrato da escritura de superfície, contados a partir da data-base da avaliação. As premissas utilizadas para determinar o valor justo incluem: projeções de fluxo de caixa com base nas estimativas da administração; premissas macroeconômicas e taxa de desconto calculada pelo custo médio ponderado de capital. A taxa de desconto resultante foi de 11,06% a.a. A controlada Arena Porto-Alegrense reconheceu em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014, provisão para redução ao valor recuperável de seu ativo intangível (“impairment”) no montante de R$ 102.212, registrada em seu resultado econômico na conta “provisão para redução ao valor recuperável do ativo” em decorrência do cálculo do valor da empresa conforme laudo de avaliação econômico-financeira elaborado por consultoria especializada. Eventos ou mudanças significativas no panorama geral do negócio podem vir a reverter ou até mesmo a potencializar a provisão para perda reconhecida no exercício de 2014. 12. Outros ativos e passivos financeiros: 12.1. Aplicações financeiras: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Aplicações financeiras vinculadas 77.121 161.154 132.988 303.151 Aplicações financeiras em debêntures (a) – – 879.040 974.034 Certificado do Tesouro Nacional 20.297 17.484 20.297 17.484 Certificados de Depósito Bancário - CDB – – 17.134 6.380 Operação ativa vinculada – – 892.090 786.587 Outros – – 56.456 152.741 Subtotal 97.418 178.638 1.998.005 2.240.377 (–) Debêntures (nota 12.3) (a) – – (715.747) (765.866) Total 97.418 178.638 1.282.258 1.474.511 Circulante 77.121 161.154 1.122.756 668.286 Não circulante 20.297 17.484 159.502 806.225 Total 97.418 178.638 1.282.258 1.474.511 (a) Em 31 de dezembro de 2014, a aplicação financeira em debêntures da Sucursal Bolívia no consolidado possui o montante de R$ 715.747 (2013: R$ 765.866). As aplicações financeiras no exterior foram classificadas como aplicações financeiras, pois estão vinculadas a empréstimos tomados pelas investidas e não têm liquidez imediata. As aplicações financeiras em debêntures foram classificadas como aplicações financeiras, pois, diferentemente das aplicações classificadas como equivalentes de caixa, tais aplicações podem sofrer redução no caso de resgate imediato. 12.2. Empréstimos e financiamentos: Ano de Controladora Moeda Encargos financeiros anuais vencimento 2014 2013 Empréstimos 120% CDI, CDI + 3,00% R$ e USD e Libor + 2,00% 2015 a 2017 402.607 152.027 Capital de giro Conta garantida R$ 128% CDI 2015 5.060 – Financiamentos Leasing financeiro R$ CDI + 2,00% a 6,17% 2015 a 2017 17.334 11.299 Financiamento de Estudos e Projetos - FINEP R$ Pré-fixado 3,50% a 8,00% 2018 a 2023 106.726 118.844 Programa Especial de Saneamento de Ativos - PESA R$ IGP-M + 4,82% 2019 29.085 28.060 Financiamento de Máquinas e TJLP + 1,60% a 7,00% Equipamentos - FINAME R$ e pré-fixado: 2,50% a 7,30% 2015 a 2019 87.905 55.492 Demais financiamentos de ativo fixo R$ Pré-fixado: 3,04% a 12,39% 2015 a 2017 1.714 2.556 Total 650.431 368.278 Circulante 460.603 145.139 Não circulante 189.828 223.139 Total 650.431 368.278 Ano de Consolidado Moeda Encargos financeiros anuais vencimento 2014 2013 Empréstimos R$, USD, CDI + 0,24% a 4,91%, TJLP + 3,44% UYU e MZN e pré-fixado: 3,80% a 12,50% 2015 a 2018 716.893 856.011 Capital de giro 128% a 135% CDI, CDI + 5,54% Conta garantida R$ e COP e pré-fixado: 3,00% a 8,08% 2015 30.935 3.582 Financiamentos CDI + 1,20% a 4,01% e R$ e USD pré-fixado: 3,90% a 10,69% 2015 a 2019 67.326 61.790 Leasing financeiro Financiamento de Estudos e Projetos FINEP R$ Pré-fixado: 3,50% a 8,00% 2019 106.726 118.844 Programa Especial de Saneamento de Ativos - PESA R$ IGP-M + 4,82% 2019 29.085 28.060 Financiamento de R$, USD, TR + 9,25% a 11,50%, TJLP + 5,10% TT e MZN e pré-fixado: 1,80% a 6,75% 2015 a 2021 655.813 734.373 apoio à produção Demais financiamenTJLP + 1,60% a 5,10% e tos de ativo fixo R$ pré-fixado: 3,04% a 14,16% 2015 a 2026 722.827 216.891 Total 2.329.605 2.019.551 Circulante 1.402.103 781.318 Não circulante 927.502 1.238.233 Total 2.329.605 2.019.551 Os montantes do não circulante, têm a seguinte composição, por ano de vencimento, em 31 de dezembro de 2014: Controladora Consolidado 2016 50.140 227.765 2017 49.767 177.656 2018 30.554 111.088 2019 44.297 114.580 2020 4.422 96.784 2021 4.405 46.182 A partir de 2022 6.243 153.447 Total 189.828 927.502 Garantias: As controladas da Companhia possuem diversos empréstimos nos quais ativos reais fornecem garantia aos respectivos credores. A existência desses ativos visa à individualização do risco de crédito dos Projetos Estruturados ou SPEs, permitindo a alocação segregada de riscos assumidos pela Companhia em âmbito corporativo versus âmbito de projetos, conforme Nota 13. Dentre outros, esses ativos são basicamente representados por penhor de ações, cessão fiduciária de fluxo de recebíveis e alienação fiduciária de terrenos. Cláusulas restritivas: Alguns empréstimos possuem cláusulas restritivas referentes à manutenção de outros compromissos. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia cumpriu adequadamente todas as cláusulas e/ou condições dos referidos contratos e em virtude do não pagamento de dívidas e descumprimento de covenants explicado na Nota 30.1, a Companhia reclassificou os empréstimos e financiamentos que continham cláusula de cross-default para o passivo circulante. 12.3. Debêntures: 2014 Empresas Principal Encargos Custos a amortizar Total 2013 Controladora OAS 2.372.228 78.845 (12.924) 2.438.149 2.898.340 Circulante 2.438.149 531.550 Não circulante – 2.366.790 Total 2.438.149 2.898.340 (–) Aplicações financeiras Total Consolidado Circulante Não circulante (i) Emissão com esforços restritos, com amortização no vencimento. No decorrer do 3o trimestre de 2014, a Companhia efetuou a amortização antecipada da 1ª e 5ª emissão das debêntures, com os recursos da captação dos Senior Notes 2021 ocorrida em julho de 2014 (Nota 12.4). (ii) Emissão com esforços restritos e amortização semestral em 7 parcelas iguais e consecutivas, a partir da repactuação efetuada em agosto de 2013. (iii) Emissão com esforços restritos e amortização semestral em 5 anos, por meio de parcelas iguais e consecutivas, a partir do 36º mês posterior a emissão. (iv) Emissão privada, com amortização no vencimento. (v) Emissão com esforços restritos e amortização semestral em 5 parcelas iguais e consecutivas a partir de 15 de julho de 2012. (vi) Emissão em 2ª séries. A 1ª série será amortizada a partir de 14 de maio de 2015 em 4 parcelas trimestrais e 1 bimestral e a 2ª série será amortizada a partir de 14 de junho de 2015 em 4 parcelas trimestrais e 1 parcela mensal. O pagamento de juros é realizado trimestralmente, após uma carência de 12 meses das respectivas datas de emissões. (vii) Emissão privada com amortização em 6 parcelas anuais e consecutivas. (viii) Emissão com esforços restritos e amortização em 54 parcelas mensais e sucessivas, sendo a 1ª parcela paga 6 meses após a emissão. (ix) Emissão com esforços restritos e amortização em 6 parcelas anuais e sucessivas, a partir do 30º mês posterior à emissão. As emissões com esforços restritos de colocação foram efetuadas conforme a Instrução nº CVM 476/09. Não houve emissão de debêntures conversíveis em ações. Garantias e avais: A controlada Construtora OAS figura como fiadora da operação, enquanto a OAS Investimentos (incorporada pela OAS, Nota 1.2) presta garantia por meio de: a) 8.531.973 ações ordinárias e 17.063.946 ações preferenciais de sua titularidade e de emissão da Invepar (“Ações Empenhadas”); b) todos os dividendos, lucros, rendimentos, bonificações, direitos, juros sobre capital próprio, distribuições e demais valores recebidos ou a serem recebidos ou de qualquer outra forma distribuídos ou a serem distribuídos à OAS Infraestrutura, assim como todas as outras quantias pagas ou a serem pagas em decorrência de, ou relacionadas a, quaisquer das referidas Ações Empenhadas; e c) as ações derivadas das referidas Ações Empenhadas através de desdobramento, grupamento ou bonificação, inclusive mediante a permuta, venda ou qualquer outra forma de alienação das Ações Empenhadas e quaisquer bens ou títulos nos quais as Ações Empenhadas sejam convertidas (incluindo quaisquer depósitos, títulos ou valores mobiliários). Cláusulas restritivas: Os instrumentos particulares de escritura de emissão de debêntures possuem cláusulas restritivas determinando níveis máximos de endividamento, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e custos a incorrer. Além desses compromissos financeiros, existem outros compromissos assumidos, dentre os quais: • Não renovação de autorizações e licenças; • Transformação em empresa limitada; • Não cumprimento de decisões judiciais transitadas em julgado; • Redução do capital social que não para absorção de prejuízos; • Transferência ou cessão de controle acionária; e • Alterações na estrutura societária, tais como fusões, cisões e incorporações mediante disposição de ativos relevantes. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não cumpriu o índice de cobertura do serviço da dívida relativo à 4ª emissão de debêntures. Em virtude do não pagamento de dívidas e descumprimento de covenants ocorridos em janeiro de 2015, conforme explicado na Nota 30.1, a Companhia reclassificou os saldos das debêntures para o passivo circulante. 12.4. Senior e Perpetual Notes: Senior Notes 2019: Em 19 de outubro de 2012, a OAS Investments GmbH, subsidiária integral da Companhia sediada na Áustria, emitiu US$ 500 milhões (equivalente a R$ 1.013.600) de Senior Notes, com juros pré-fixados de 8,25% a.a., não conversíveis, com pagamento de juros semestrais em 19 de abril e 19 de outubro de cada ano, e pagamento do principal no vencimento, 19 de outubro de 2019 (“Senior Notes”). Em 17 de outubro de 2013, a OAS Investments GmbH realizou a reabertura do Senior Notes e emitiu US$ 375 milhões (equivalente a R$ 825.113, a valores da época) adicionais, sobre as mesmas condições dos Senior Notes (“Retap”). Os recursos líquidos captados com o Senior Notes foram destinados, aproximadamente 90% a 95% no refinanciamento de parcelas das dívidas de curto prazo com vencimento em 2012 e 2013, e no refinanciamento de parcelas das dívidas de longo prazo com vencimento no primeiro semestre de 2014. Os recursos líquidos captados com o Retap foram destinados para o refinanciamento de dívida de curto prazo com vencimento em 2014, e para o refinanciamento de dívida de longo prazo com vencimentos em 2014 e 2015. Antes de 19 de outubro de 2016, a OAS Investments GmbH poderá resgatar o Senior Notes por 100% do valor do saldo devedor, com juros acumulados, mais prêmio de make-whole a ser calculado nos termos da escritura. Depois de 19 de outubro de 2016, a OAS Investments GmbH poderá resgatar o Senior Notes pelo valor do saldo devedor, com juros acumulados. O Senior Notes foi registrado para negociação na Irish Stock Exchange (Bolsa da Irlanda) e é regido pela legislação do Estado de Nova York (EUA). O Senior Notes somente pode ser negociado por investidores institucionais qualificados (QIBs), nos termos da Regulation S e da Regra 144A do Security Act. Nos termos da escritura de emissão (indenture) do Senior Notes existem cláusulas restritivas financeiras e não financeiras. A cláusula restritiva financeira consiste na divisão da soma dos EBITDAs ajustados das entidades garantidoras, pelo resultado financeiro líquido somado destas entidades. O descumprimento desta cláusula não configura quebra das obrigações contratuais do Senior Notes, e tão somente limita a capacidade de endividamento líquido adicional, investimentos, e transações adicionais com partes relacionadas das entidades garantidoras da operação, não comprometendo as transações atualmente em vigor ou futuras não incrementais. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia não cumpriu o índice de cobertura do serviço da dívida. Em virtude do não pagamento de dívidas e descumprimento de covenants ocorridos em janeiro de 2015, conforme explicado na Nota 30.1, a Companhia reclassificou essa dívida para o passivo circulante. Os Senior Notes contam com garantia corporativa da Companhia, da Construtora OAS e da OAS Investimentos (incorporada pela OAS, Nota 1.2). Senior Notes 2021: Em 2 de julho de 2014, a OAS Finance Limited, subsidiária integral da Companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, emitiu US$ 400.000 (equivalente a R$ 885.360, a valores da época) de Unsecured Senior Notes, com juros pré-fixados de 8,00% a.a., não conversíveis, com pagamento de juros semestrais em 2 de janeiro e 2 de julho de cada ano, e principal com vencimento em 2 de julho de 2021 (“Senior Notes 2021”). O primeiro pagamento de juros ocorreria em 2 de janeiro de 2015 e não foi realizado conforme nota 30.1. Os recursos líquidos captados com o Senior Notes 2021 foram destinados (i) aproximadamente 90% a 95% no pagamento de endividamento com vencimentos a partir de 2015; e (ii) o restante para financiamento de fins gerais. A OAS Finance Limited poderá resgatar o Senior Notes 2021: (i) a partir de 2 de julho de 2018 por 104% do valor saldo devedor, (ii) a partir de 2 de julho de 2019, por 102% do valor saldo devedor, com juros acumulados, a ser calculado nos termos da escritura; e (iii) a partir de 2 de julho de 2020, por 100% do valor saldo devedor, com juros acumulados, a ser calculado nos termos da escritura. O Senior Notes 2021 foi registrado para negociação na Irish Stock Exchange (Bolsa da Irlanda) e é regido pela legislação do Estado de Nova York (EUA). O Senior Notes 2021 somente pode ser negociado por investidores institucionais qualificados (QIBs), nos termos da Regulation S e da Regra 144A do Security Act. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia cumpriu adequadamente todas as cláusulas e/ou condições dos referidos contratos e em virtude do não pagamento de dívidas e descumprimento de covenants explicado na Nota 30.1, a Companhia reclassificou essa dívida para o passivo circulante. O Senior Notes 2021 conta com garantia corporativa da Companhia, da Construtora OAS e da OAS Investimentos (incorporada pela OAS, Nota 1.2). Perpetual Notes: Em 18 de abril de 2013, a OAS Finance Limited, subsidiária integral da Companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, emitiu US$ 500 milhões (equivalente a R$ 1.007.300, a valores da época) de Perpetual Senior Notes, com juros pré-fixados de 8,875% a.a.,não conversíveis, com pagamento de juros trimestrais em 25 de abril, 25 de julho, 25 de outubro e 25 de janeiro de cada ano, e principal perpétuo (“Perpetual Senior Notes”). O primeiro pagamento de juros ocorrerá em 25 de Julho de 2013. E a cada período de 5 anos, contados da data de emissão, ocorrerá a reprecificação da nova taxa de juros para a emissão, por meio da aplicação do prêmio de 8,186% a.a. sobre o Yield do papel do Título do Tesouro dos EUA para o prazo de 5 anos, apurados em cada data de reprecificação. Os recursos líquidos captados com o Perpetual Senior Notes foram destinados: (i) aproximadamente US$ 300 milhões no financiamento de investimento em capital em projetos de infraestrutura a serem realizados nos próximos anos, e (ii) o restante no refinanciamento de dívida de curto e longo prazo da OAS S.A. com a Caixa Econômica Federal, e no refinanciamento de dívida de curto e longo prazo da OAS Empreendimentos S.A. A partir de 25 de abril de 2018, a OAS Finance Limited poderá resgatar o Perpetual Senior Notes por 100% do valor saldo devedor, com juros acumulados, a ser calculado nos termos da escritura. O Perpetual Senior Notes foi registrado para negociação na Irish Stock Exchange (Bolsa da Irlanda) e é regido pela legislação do Estado de Nova York (EUA). O Senior Notes somente pode ser negociado por investidores institucionais qualificados (QIBs), nos termos da Regulation S e da Regra 144A do Security Act. Nos termos da escritura de emissão (indenture) do Perpetual Senior Notes existem cláusulas restritivas não financeiras. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia cumpriu adequadamente todas as cláusulas e/ou condições dos referidos contratos e em virtude do não pagamento de dívidas e descumprimento de covenants explicado na Nota 30.1, a Companhia reclassificou essa dívida para o passivo circulante. O Perpetual Senior Notes conta com garantia corporativa da Companhia, da Construtora OAS S.A. e da OAS Investimentos (incorporada pela OAS, Nota 1.2). Movimentação contábil: As movimentações do Senior Notes, Retap (ambos “datados”) e Perpetual Notes (“perpétuo”), em conjunto, estão demonstradas a seguir: Consolidado Datados Perpétuo Total Saldo em 31 de dezembro de 2012 1.014.028 – 1.014.028 Captação 825.113 1.007.300 1.832.413 Juros 111.396 71.323 182.719 Pagamento de juros (96.632) (51.976) (148.608) Subtotal 1.853.905 1.026.647 2.880.552 Custo de transação (27.957) (38.092) (66.049) Amortização dos custos de transação 5.901 5.107 11.008 Variação cambial 201.781 164.001 365.782 Saldo em 31 de dezembro de 2013 2.033.630 1.157.663 3.191.293 Circulante 34.358 19.347 53.705 Não circulante 1.999.272 1.138.316 3.137.588 Captação 885.360 – 885.360 Juros 234.108 117.214 351.322 Pagamento de juros (191.744) (117.869) (309.613) Subtotal 2.961.354 1.157.008 4.118.362 Custo de transação (13.351) (120) (13.471) Amortização dos custos de transação 10.861 8.650 19.511 Variação cambial 449.358 154.973 604.331 Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.408.222 1.320.511 4.728.733 Circulante 3.408.222 1.320.511 4.728.733 Não circulante – – – 12.5. Instrumentos financeiros derivativos: Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas subsidiárias possuem operações de derivativos contratadas com o objetivo de reduzir as exposições cambiais do Grupo. Esses derivativos não foram designados como instrumentos de hedge de acordo com as regras de contabilidade de hedge. A tabela abaixo mostra as operações com instrumentos financeiros derivativos da Companhia e suas controladas existentes em 31 de dezembro de 2014. A coluna “Valor justo” mostra a variação no valor justo dos derivativos no exercício findo em 31 de dezembro de 2014; já a coluna “Liquidação no exercício” mostra o efeito reconhecido em receita ou de despesa financeira associado às liquidações dos derivativos no execício findo em 31 de dezembro de 2014. A coluna “Efeito no resultado” representa os efeitos da variação de valor dos derivativos (variação de valor justo e liquidações) no resultado da Companhia. (715.747) (765.866) 2.117.599 2.645.366 1.954.870 609.471 162.729 2.035.895 2.117.599 2.645.366 Valor Variação Valor Liquidajusto em do valor justo em ção no Efeito no Valor justo 31/12/14 exercício resultado Moeda nominal Vencimento 31/12/13 Descrição Controladora Cupom Swaps USD - CDI R$ 707.340 16/03/2018 (150.878) 150.878 – (161.138) (10.260) Cupom Swaps USD - CDI R$ 865.350 25/04/2018 (133.146) 133.146 – (144.031) (10.885) Opção BRL - USD R$ 707.340 16/03/2018 137.700 (137.700) – 121.116 (16.584) Opção BRL - USD R$ 865.350 18/04/2018 125.461 (125.461) – 103.143 (22.318) Cupom Swaps USD - CDI R$ 226.000 25/04/2018 (4.425) 4.488 63 (2.329) 2.159 Cupom Swaps USD - CDI R$ 743.100 17/10/2019 – 26.064 (85.184) (10.530) 15.534 Cupom Swaps USD - CDI R$ 865.363 18/10/2019 – 31.253 (100.458) (12.265) 18.988 Cupom Swaps USD - CDI R$ 888.920 30/06/2021 – 44.916 (58.044) – 44.916 Opção BRL - USD R$ 707.340 18/10/2019 – 18.555 116.081 – 18.555 Opção BRL - USD R$ 865.350 18/10/2019 – 26.919 131.910 – 26.919 Opção BRL - USD R$ 888.920 30/06/2021 – 18.127 121.087 – 18.127 Swaps USD/Libor - CDI R$ 26.400 02/09/2014 8.795 (8.795) – 4.160 (4.635) Swaps USD - CDI R$ 19.920 27/03/2015 2.494 (2.494) – 597 (1.897) Swaps USD - CDI R$ 7.939 23/09/2014 168 (168) – (268) (436) Swaps USD - CDI R$ 88.400 22/12/2015 – – 9.256 – 9.256 Swaps USD/Libor - CDI R$ 111.650 09/06/2017 – – 9.750 (5.831) 3.919 Investidas Cupom Swaps USD - CDI US$ 1.285.700 19/04/2018 (113.341) 45.528 (67.813) (75.196) (29.668) Opção BRL - USD US$ 381.700 19/04/2018 70.987 (240) 70.747 – (240) NDF R$ 1.833 29/12/2014 381 (381) – (175) (556) 12.6. Valor justo: Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros do Grupo apresentados nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014. Controladora Consolidado Hierarquia de valor justo Contábil Mercado Contábil Mercado Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 2 13.877 13.877 1.014.921 1.014.921 Aplicações financeiras 2 97.418 97.418 1.282.258 1.282.258 Contas a receber de clientes 2 136.984 136.984 2.798.920 2.798.920 Instrumentos derivativos 2 611.359 611.359 682.106 682.106 Passivos financeiros Fornecedores 2 113.622 113.622 1.200.427 1.200.427 Empréstimos bancários 2 650.431 634.457 2.329.605 2.333.711 Senior notes 1 – – 4.728.733 2.237.378 Debêntures (a) 2 2.438.149 2.451.073 2.117.599 2.132.294 Instrumentos derivativos 2 466.898 466.898 534.711 534.711 Outros passivos 2 27.655 27.655 478.417 478.417 (a) Não houve variação significativa de risco e taxas. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo. • Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras obrigações se aproximam do seu valor de mercado. • Valores a receber a longo prazo a taxas pré e pós-fixadas são avaliados pelo Grupo com base em parâmetros como taxas de juros, fatores de riscos específicos de cada país, credibilidade individual do cliente e as características de risco do projeto financiado. Com base nessa avaliação, são constituídas provisões para fazer face às perdas esperadas nesses valores a receber. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o valor contábil desses valores a receber, líquido das provisões, se aproxima de seu valor justo. • Os valores justos dos passivos financeiros com cotação no mercado secundário são baseados nos preços na data das demonstrações financeiras. Se o mercado de um passivo financeiro não estiver listado, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares ou a análise de fluxos de caixa descontados. O cálculo é feito com base nas cotações da BM&F BOVESPA. • A contratação de instrumentos financeiros de derivativos junto às instituições financeiras são realizadas pelo Grupo considerando classificações de crédito de grau de investimento, com o objetivo de proteção dos riscos relacionados a moedas estrangeiras. Instrumentos derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo. Para os contratos de swap, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados pelo desconto dos fluxos de caixa projetados pela taxa de juros de mercado da moeda em que o swap é denominado. O valor justo do contrato é a diferença entre as duas pontas. Para o cálculo das opções (call spread) foi utilizado o modelo de Black-Scholes. Os dados de volatilidades foram obtidos através da Bloomberg, e as taxas de juros foram obtidas da BM&F BOVESPA para apuração dos valores justos. Hierarquia de valor justo: O Grupo usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; e Nível 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não houve transferências entre avaliações de valor justo Nível 1 e Nível 2 nem transferências entre avaliações de valor justo Nível 3 e Nível 2. 13. Projetos estruturados: As dívidas de Projetos Estruturados do Grupo OAS caracterizam-se por financiamentos a Sociedades de Propósito Específico (SPEs), na modalidade “Projeto Estruturado”, os quais são concedidos, primordialmente, com base na capacidade de geração de caixa de determinada SPE. Tais financiamentos permitem a individualização do risco de crédito, uma vez que são estruturados sem direito de regresso contra os acionistas da SPE. Essa estratégia de estruturação de financiamentos em SPEs, adotada pela Companhia, permite a alocação segregada de riscos assumidos pela Companhia no âmbito corporativo versus âmbito de projetos. Quando são concedidas garantias da Companhia à SPE, essas operações são, majoritariamente, formalizadas por meio de contratos de suporte de aporte de capital contingente, com condições específicas de cobertura e limite de valores. É negociada também, junto aos financiadores, a liberação automática dessas obrigações à medida que o risco inerente à SPE diminua com o tempo e com o avanço do projeto, tendo como objetivo a liberação completa das garantias no momento em que a SPE se torna operacional. As SPEs controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia que se enquadram no conceito de Projeto Estruturado são: Arena das Dunas, Arena Porto-Alegrense, Samar, e algumas SPEs da OAS Empreendimentos. Empréstimos e financiamentos 2014 Arena das Dunas 389.603 Samar 3.617 Arena Porto Alegrense 174.126 OAS Empreendimentos 544.708 Subtotal Empréstimos 1.112.054 Debêntures Arena das Dunas 86.154 Samar 26.279 OAS Empreendimentos 122.368 Subtotal Debêntures 234.801 Total 1.346.855 Projetos estruturados Consolidado Saldo Participação % Empréstimos e financiamentos 2.329.605 1.112.054 48% Debêntures 2.117.599 234.801 11% Dívida bruta 4.447.204 1.346.855 30% 14. Receita diferida: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Construtora OAS - consórcios 15.281 – 531.043 578.320 Ministério do Estado de Obras Públicas e Transportes – – 27.723 – National Infrasture Development Company – – 34.691 – Hidrolitoral – – 11.129 – SOPTRAVI/BCIE – – 53.528 54.288 Outros – 407 14.566 26.934 Total 15.281 407 672.680 659.542 Circulante – – 231.508 232.962 Não circulante 15.281 407 441.172 426.580 Total 15.281 407 672.680 659.542 A receita diferida refere-se ao faturamento antecipado de contratos de construção em curso, sendo liquidado mediante o progresso dos projetos, mensurado na proporção dos custos incorridos em relação aos custos orçados. 15. Parcelamento de tributos federais: Em 27 de maio de 2009, foi editada a Lei nº 11.941/09, que instituiu um programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários, do qual a Companhia e suas controladas se tornaram optantes à época. Em 20 de junho de 2014, foi publicada a Lei nº 12.996/14 que promulgou novas condições de parcelamento de débitos tributários federais nas diversas modalidades previstas pela Lei nº 11.941/09. Desta forma em 25 de agosto de 2014, as controladas indiretas Samar e Sanear se tornaram optantes através da consolidação dos débitos decorrentes dos parcelamentos já existentes. Em 13 de novembro de 2014, foi editada a Lei nº 13.043/14, que através do seu artigo 33, permitiu que os contribuintes com débitos de natureza tributária vencidos até 31 de dezembro de 2013, que tenham sido parcelados, utilizassem créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL, próprios ou de sociedades controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou entre sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma pessoa jurídica, para a quitação antecipada de tais débitos. Em 28 de novembro de 2014, a Companhia e as controladas indiretas OAS Empreendimentos, Samar, Sanear e Coesa apresentaram, perante a Receita Federal do Brasil, o Requerimento de Quitação Antecipada da totalidade dos seus débitos fiscais e previdenciários incluídos no parcelamento de que trata as Leis nºs 11.941/09 e 12.996/14, realizando o pagamento em espécie de R$ 67.330, referente a 30% do saldo do parcelamento e quitando integralmente o saldo remanescente, mediante a utilização de créditos próprios de prejuízos DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL no montante de R$ 62.640, e de créditos cedidos pela OAS 21. Demonstração do resultado por natureza: caixa, aplicações financeiras: Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia e suas controladas Controladora Consolidado Empreendimentos, OAS Investimentos e OAS Soluções nos montantes de R$ 78.632, R$ 12.692 e R$ 2.298, a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, bancos e aplicações financeiras. Essas operações são reali2014 2013 2014 2013 respectivamente. Os valores referentes aos créditos cedidos pela OAS Empreendimentos, OAS Investimentos e OAS zadas com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. Risco de liquidez: Os principais passivos (146.415) (363.461) (3.987.592) (3.722.865) financeiros da Companhia e suas controladas são fornecedores, debêntures, empréstimos e financiamentos. Os Soluções, foram alienados pelo valor total de R$ 28.973, mediante contrato de cessão de crédito firmado entre as Gastos com pessoal e terceiros (22.685) (62.346) (699.537) (370.169) vencimentos dos empréstimos e financiamentos e das debêntures em 31 de dezembro de 2014 estão apresentados partes. As diferenças apuradas entre os montantes cedidos e os pagos, foram registrados no patrimônio líquido de Gastos gerais (43.210) (67.971) (692.289) (534.715) nas Notas 12.2 e 12.3, respectivamente. As contas a pagar de fornecedores possuem vencimentos inferiores a um cada entidade e refletidos na Companhia na proporção de suas participações, gerando assim um efeito líquido de Aluguéis Utilidades e serviços (900) (2.651) (67.643) (281.842) ano. Índice de endividamento: R$ 23.634 no seu patrimônio líquido. (2.715) (2.217) (34.502) (27.048) Controladora Consolidado Remuneração do pessoal-chave da administração (nota 7.3) Controladora Consolidado (8.933) (3.347) (32.048) (134.149) Saldo em 31 de dezembro de 2012 107.304 159.839 Participações de empregados 2014 2013 2014 2013 (75.685) (106.925) (1.306.151) (1.035.261) Passivos financeiros Variação de participação - SANEAR – 105 Materiais de consumo e aplicação (78) (2.421) (598.745) (879.019) Atualização pela taxa Selic no exercício 13.789 18.194 Custo de mercadoria vendida Empréstimos e financiamentos 650.431 368.278 2.329.605 2.019.551 (33.603) (13.758) (251.375) (191.245) Amortização no exercício (21.911) (26.601) Depreciação e amortização Debêntures e Senior Notes 2.438.149 2.898.340 6.846.332 5.836.659 (4.084) (8.471) (82.735) (105.094) Saldo em 31 de dezembro de 2013 99.182 151.537 Viagens e representações Instrumentos financeiros derivativos 466.898 531.354 534.711 609.353 3.811 (6.716) (27.767) (52.135) Total Circulante 22.533 27.461 Impostos e taxas 3.555.478 3.797.972 9.710.648 8.465.563 (1.140.707) – – – Ativos financeiros Não circulante 76.649 124.076 Provisão para impairment de investimento (Nota 9) (299.916) (107.872) (35.607) (7.393) Atualização pela taxa Selic no exercício 5.558 9.099 Provisão para perda em investimentos Caixa e equivalentes de caixa 13.877 793.349 1.014.921 2.017.398 (456.820) – (1.403.257) – Adição – 4.327 Baixa de contas a receber Aplicações financeiras 97.418 178.638 1.282.258 1.474.511 (38.774) 12.039 (110.722) (76.484) Amortização no exercício (69.922) (90.973) Outros Instrumentos financeiros derivativos 611.359 528.905 682.106 600.273 (2.270.714) (736.117) (9.329.970) (7.417.419) Total Reconhecimento principal, multa e juros não consolidado 83.078 82.271 Total 722.654 1.500.892 2.979.285 4.092.182 (215.181) (539.934) (6.563.694) (6.399.548) Compensação de prejuízo fiscal e base negativa (117.896) (156.261) Custos dos serviços prestados (113.248) (97.498) (1.152.890) (1.008.205) Dívida líquida Saldo em 31 de dezembro de 2014 – – Despesas gerais e administrativas 2.832.824 2.297.080 6.731.363 4.373.381 (1.942.285) (98.685) (1.613.386) (9.666) Patrimônio líquido 16. Imposto de renda e contribuição social: Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que Outras receitas (despesas), líquidas (2.605.437) 963.784 (2.528.687) 1.191.088 Total (2.270.714) (736.117) (9.329.970) (7.417.419) Índice de endividamento afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: (1,09) 2,38 (2,66) 3,67 22. Outras receitas e despesas operacionais, líquidas: Controladora Consolidado 25. Seguros: Concessão - Danos materiais e responsabilidade civil: As controladas da área de concessão mantêm 2014 2013 2014 2013 Controladora Consolidado seguro contra danos materiais, perda de receita e responsabilidade civil. Riscos de engenharia e outros: Em 31 de Lucro (prejuízo) contábil antes 2014 2013 2014 2013 dezembro de 2014, a Companhia possuía diversas coberturas de seguro cobrindo diversos riscos, dentre eles riscos do imposto de renda e contribuição social (3.678.406) (166.819) (3.505.287) 29.601 Reversão (provisão) da perda estimada com créditos de de property (incêndio), riscos de engenharia, responsabilidade civil e danos materiais a veículos e equipamentos Alíquota combinada do imposto de renda e contribuição social 34% 34% 34% 34% liquidação duvidosa (Nota 5) 56 – 22.587 (708) próprios. O seguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de (456.820) – (1.403.257) – responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das obras ocasione involuntariamente a Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 1.250.658 56.718 1.191.798 (10.064) Baixa de contas a receber Ganho (perda) de participações societárias – (8.505) 28.053 (10.526) terceiros. Fianças e avais prestados - Consolidado: Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas Adições permanentes: 304 5.043 (30.690) 2.626 possuíam o montante de R$ 1.693.591 (R$ 1.503.955, em 31 de dezembro de 2013), consolidado, referente a avais Despesas não dedutíveis (3.849) (66) (56.741) (11.677) Resultado na venda de imobilizado (299.916) (107.872) (35.607) (7.393) e fianças prestados por instituições financeiras, vinculados à execução de obras de sociedades controladas e Reserva de reavaliação – – – (984) Provisão para perda em investimentos (Nota 9) (1.140.707) – – – coligadas. 26. Contratos de concessão: As controladas indiretas Arena das Dunas, Samar e Sanear são empresas Perdas em participações societárias – – – (237) Provisão para impairment de investimento (Nota 9) – – (102.212) – que detêm contratos de concessão para exploração de serviços públicos delegados a terceiros e, como tal, essas Juros sobre capital próprio (7.820) (20.910) – – Redução ao valor recuperável do ativo Reversão do efeito do prejuízo das investidas no exterior – – (277.044) (84.324) Outras (45.202) 12.649 (92.260) 6.335 atividades são submetidas à contabilização conforme a ICPC 01 (R1). Segue abaixo um breve descritivo de cada Exclusões permanentes: Total (1.942.285) (98.685) (1.613.386) (9.666) contrato: a) Arena das Dunas: A Arena das Dunas firmou, em 15 de abril de 2012, contrato de parceria públicoEquivalência patrimonial (380.173) 63.359 (20.374) 4.320 privado, na modalidade de Concessão administrativa para reconstrução e operação do “Machadão e Machadinho”, Reversão do efeito do lucro presumido das investidas – – 2.955 (447) 23. Resultado financeiro, líquido: com o Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio do Departamento de Estrada de Rodagens do Rio Grande do Controladora Consolidado Reversão do efeito do lucro das investidas no exterior – – 126.063 164.081 Receitas financeiras Norte - DER (Poder Concedente). O prazo de concessão é de 20 anos e as obras de construção foram desenvolvidas 2014 2013 2014 2013 Tributação das investidas optantes pelo lucro presumido – – (57.226) (7.022) e concluídas em janeiro de 2014. A referida concessão tem por finalidade permitir ao concessionário a demolição e Juros recebidos ou auferidos sobre: Tributação das investidas no exterior – – (70.679) (23.018) Aplicações financeiras 56.625 54.227 263.070 130.959 remoção do “Machadão e Machadinho”, construção, manutenção e gestão da operação do Estádio das Dunas - Novo Perda de créditos fiscais na incorporação/cisão de controladas (4.481) – (15.867) – Títulos a receber 1.961 734 32.456 208.859 Machadão e de seu estacionamento. A concessionária explorará economicamente o Estádio das Dunas - “Arena das (–) Prejuízo fiscal/base negativa não reconhecidos (378.390) – (569.670) (70.867) Outros 2.106 1.289 11.789 11.933 Dunas” e os bens móveis e imóveis que o integram. A contraprestação pecuniária a ser paga a concessionária Outros (126.010) 19.427 (221.838) 27.828 Variação monetária/cambial ativa 101.195 89.118 267.638 242.512 corresponde a um valor nominal mensal de R$ 9.125. Deste montante, 85% corresponde à parcela fixa da Imposto de renda e contribuição social no resultado 349.935 118.528 31.377 (12.411) Operações de hedge/swap (Nota 12.5) 693.910 643.654 809.029 683.509 contraprestação, e 15% corresponde à parcela variável da contraprestação, a qual depende de indicadores de Imposto de renda e contribuição social correntes – – (52.722) (107.362) Outros 994 66.611 39.759 132.530 desempenho pactuados contratualmente relacionados à construção da Arena. A parcela fixa sofrerá reduções ao Imposto de renda e contribuição social diferidos 349.935 118.528 84.099 94.951 Subtotal 856.791 855.633 1.423.741 1.410.302 longo do contrato, não ocorrendo qualquer redução e/ou acréscimo na parcela variável. Após a entrega da obra, do Imposto de renda e contribuição social no resultado 349.935 118.528 31.377 (12.411) Despesas financeiras 1º ao 8º ano, não há redução da contraprestação fixa. Do 9º ao 12º ano de operação haverá a redução de 30% da Controladora Consolidado contraprestação fixa. Do 13º ano da operação até o fim do contrato haverá a redução de 100% da contraprestação Juros pagos ou provisionados sobre: Ativos 2014 2013 2014 2013 Fornecedores (7.974) (2.807) (12.540) (4.562) fixa, sendo mantida apenas a contraprestação variável. b) SAMAR - Soluções Ambientais Araçatuba: A Samar é Obrigações fiscais e sociais (67.450) (13.798) (72.667) (20.312) concessionária dos serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário na cidade de Prejuízo fiscal e base negativa 378.391 51.112 378.391 51.112 Empréstimos e financiamentos (27.744) (22.147) (194.512) (322.369) Araçatuba/SP, compreendendo a construção, a operação e a manutenção das unidades integrantes dos sistemas OAS – – 98.842 – Debêntures (284.924) (202.068) (349.458) (243.633) físicos, operacionais e gerenciais de produção e distribuição de água potável, inclusive ligações e respectivos Construtora OAS – – 126.961 113.260 Senior Notes – – (311.443) (168.516) instrumentos de medição, bem como a coleta, o afastamento, o tratamento e a disposição de esgotos sanitários, Construtora OAS - Bolívia – – 141.217 45.906 Variação monetária/cambial passiva (294.400) (190.977) (484.942) (304.385) incluindo a gestão dos sistemas organizacionais, a comercialização dos produtos e serviços envolvidos e o Demais investidas Comissões, despesas e fianças bancárias (1.258) (3.999) (65.731) (35.784) atendimento aos usuários. A vigência dessa concessão está prevista até novembro de 2042. O valor da outorga paga Provisão para perda de investimento Operações de hedge/swap (Nota 12.5) (602.552) (638.509) (739.748) (682.426) pela controlada ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba, prevê o pagamento de um ônus fixo e outro OAS Investments Limited 191.085 90.817 191.085 90.817 IOF (19.837) (5.171) (21.223) (6.126) variável. O reajuste tarifário (reajuste) deverá ocorrer a cada 12 meses, mediante a decisão publicada até o dia 25 de Demais investidas – – 70.616 45.336 Outros – (68.125) (24.175) (96.176) janeiro, ou dia útil anterior, na imprensa oficial e em sítio na internet, decisão que entrará em vigor imediatamente, Perda estimada em crédito de liquidação duvidosa 479 368 36.039 52.076 (1.306.139) (1.147.601) (2.276.439) (1.884.289) mas produzirá efeitos a partir do dia 1º de março de cada ano, levando-se em conta a variação de preços havida entre Diferença entre regimes - lucro real/presumido – – 558 8.728 Subtotal (449.348) (291.968) (852.698) (473.987) janeiro e dezembro do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, Outras provisões temporárias 24.007 10.431 124.253 53.990 Total Subtotal 593.962 152.728 1.167.962 461.225 24. Gestão de risco: As ações de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Ao término da concessão, todos os bens públicos (–) Provisão para não realização de IR/CS diferido (569.476) – (967.598) – os riscos aos quais a Companhia pode estar exposta, de modo a definir limites e controles apropriados para o e instalações utilizadas pela Samar, bem como todas as obras e instalações por ela realizadas, serão revertidas (–) Compensação com o passivo (24.486) (130.891) (200.364) (240.863) monitoramento desses riscos e aderência aos limites. A Companhia, por meio de suas normas e procedimentos de automaticamente ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba (DAEA) sem qualquer retorno financeiro para a Total – 21.837 – 220.362 treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos controlada. c) SANEAR - Saneamento de Araçatuba S.A.: A Sanear é concessionária dos serviços públicos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A tesouraria corporativa da Companhia coordena o acesso municipais de afastamento, tratamento e exploração dos serviços de tratamento do esgoto sanitário das Bacias Passivos aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Lucro diferido de obras – – 111.345 169.487 Companhia por meio de relatórios internos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Machado de Melo e Baguaçu, na cidade de Araçatuba, compreendendo a construção, operação, conservação, Lucro diferido na alienação de investimento – – 28.303 28.925 Esses riscos incluem os riscos de mercado, crédito, liquidez e taxa de juros de fluxo de caixa. A Companhia procura manutenção, modernização, ampliação e exploração das estruturas relacionadas ao objeto da concessão. A vigência Baixa de deságio 6.297 3.663 6.297 3.663 minimizar os efeitos desses riscos por meio de instrumentos financeiros para proteção dessas exposições. O uso de dessa concessão está prevista até maio de 2015. A revisão tarifária (reajuste) deve ser solicitada toda vez em que Ativos qualificáveis 25.549 39.484 25.549 39.484 instrumentos financeiros é orientado pelas políticas da Companhia, aprovadas pela administração, que fornece os haja a percepção de comprometimento do equilíbrio econômico-financeiro das partes envolvidas. Em 12 de setembro Ganho na venda de investimento Invepar – 87.659 – 87.659 princípios por escrito relacionados aos riscos de moeda estrangeira. A Companhia não opera nem negocia de 2012, a Prefeitura Municipal de Araçatuba (poder concedente) celebrou com a empresa Samar um “Contrato de Diferença entre regimes - lucro real/lucro presumido – – 10.443 36.914 instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos com fins especulativos. Os principais riscos concessão da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário do Outras provisões temporárias 52.221 85 203.173 184.917 de mercado aos quais a Companhia está exposta na condução das suas atividades são: Risco de mercado: O risco município de Araçatuba” que formaliza a escolha dessa empresa para operar todo o sistema de tratamento de água Subtotal 84.067 130.891 385.110 551.049 de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a e esgoto do município. O direito outorgado à Samar é válido por 30 anos e começará a ser vigente somente ao (–) Compensação com o ativo (24.486) (130.891) (200.364) (240.863) variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco término dos contratos de concessão que se encontram em curso, os quais terão seus termos e condições respeitados Total 59.581 – 184.746 310.186 cambial e risco de preço que pode ser de commodities, de ações, entre outros. Instrumentos financeiros afetados pelo até as datas previstas para seus vencimentos, que no caso da Sanear, será em 15 de maio de 2015. Ao término da Baseados no plano orçamentário, a expectativa da administração é de que o imposto de renda e a contribuição social risco de mercado incluem empréstimos a receber e empréstimos a pagar, depósitos, instrumentos financeiros concessão, todos os bens públicos e instalações utilizadas pela Sanear, bem como todas as obras e instalações diferidos, ativo e passivo, em 31 de dezembro de 2014 sejam realizados até 2019. As estimativas de recuperação dos disponíveis para venda e mensurados ao valor justo através do resultado e instrumentos financeiros derivativos. Risco realizadas pela controlada, serão revertidas automaticamente ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba de taxa de juros: Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos (DAEA) sem qualquer retorno financeiro para a controlada. d) Sagua - Soluções Ambientais de Guarulhos S.A.: Em financeiras, no âmbito da reestruturação financeira e na condução dos negócios, consideradas na data de preparação contratados com taxas variáveis. A Companhia e suas controladas possuem aplicações financeiras e a maior parte 17 de junho de 2014, a Sagua venceu o processo licitatório para prestação dos serviços públicos de transporte, dos balanços. Tendo em vista as incertezas relacionadas ao plano de recuperação judicial, conforme nota 30.3, a de seus empréstimos atrelados a taxas de juros flutuantes (majoritariamente vinculadas à variação do CDI), conforme tratamento e destinação final de esgotos sanitários da área urbana do município de Guarulhos - SP, na modalidade Companhia e suas controladas, conservadoramente, constituíram provisão para não realização dos saldos de ativos disposto na Nota 12. As taxas de juros dos empréstimos e financiamentos também estão vinculadas às variações da de concessão administrativa pelo prazo de 30 anos. A Sagua, sediada em Guarulhos-SP, tem por objeto a exploração fiscais diferidos no valor de R$ 569.476 e R$ 967.598, respectivamente. Para fins de apresentação do balanço TJLP, IGP-M e US$. Análise de sensibilidade de variação nas taxas de juros - Consolidado: O Conselho Federal de dos serviços públicos de esgotamento sanitário no Município de Guarulhos-SP, incluindo todos os serviços auxiliares, patrimonial, os ativos e passivos diferidos de mesma natureza são apresentados pelo seu valor líquido, considerando Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou que fossem apresentados mais dois cenários complementares e correlatos. Em 1º de agosto de 2014, através de assembleia geral extraordinária dessa controlada, a apuração por entidade legal. 17. Patrimônio líquido: Capital social: Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o com deterioração de 25% (“Possível”) e 50% (“Remoto”) da variável do risco considerado. foi aprovado o aumento de capital social da Sagua em R$ 119.346, por meio da emissão de 119.345.673 ações capital social totalmente subscrito e integralizado está representado por 500 milhões de ações ordinárias de valor ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Estas ações foram parcialmente integralizadas pela OAS Investimentos, Valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 500.000. Reserva de reavaliação e custo atribuído próprios e Taxa moeda Cenário Cenário Cenário no montante de R$ 23.869, sendo o saldo remanescente a ser posteriormente integralizado. 27. Compromissos de controladas: Representam a parcela não realizada da reavaliação e do custo atribuído de terrenos, obras civis, Operação Risco anual original provável possível remoto assumidos: Obrigações por arrendamentos operacionais: A Companhia e suas controladas mantêm compromissos máquinas e equipamentos e veículos, líquida dos efeitos tributários. A parcela realizada, baseada na depreciação e Passivo decorrentes de contratos de arrendamento operacionais de imóveis em que estão localizadas algumas de suas alienação dos ativos reavaliados, é transferida para prejuízos acumulados, juntamente com os respectivos impostos Empréstimos - TJLP TJLP 5,00% 39.979 41.978 42.478 42.978 controladas no exterior, bem como a sua sede administrativa no Brasil, e imóveis em que se localizam controladas no diferidos registrados pela Companhia. Reserva legal: A legislação societária brasileira exige que as sociedades Empréstimos - CDI CDI 10,81% 305.840 338.912 347.180 355.447 Brasil. O valor referente ao aluguel a ser pago pela Companhia até o término do contrato é de R$ 26.300. Em 31 de anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando dezembro de 2014, os contratos possuem prazo residual de arrendamento de 47 meses (vencimento em 30 de Empréstimos - IGP-M IGP-M 3,67% 29.085 30.154 30.421 30.688 essa reserva até 20% do valor total do capital. A reserva tem por fim assegurar a integridade do capital social e novembro de 2018) e não possuem cláusula de opção de compra ao término desse período, porém permitem 374.904 411.044 420.079 429.113 renovações tempestivas de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados. 28. Transações não somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos e aumentar capital. Em 31 de dezembro de 2014, Total a Companhia absorveu R$ 23.379 do saldo de períodos anteriores para compensar o prejuízo apurado no exercício. Ativo envolvendo caixa: Durante o exercício de 2014 e de 2013, a Companhia e suas controladas realizaram as seguintes Aplicações financeiras CDI 10,81% 97.305 107.827 110.457 113.088 operações não envolvendo caixa, as quais não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa: Reserva de lucros: O saldo de lucros acumulados, cuja destinação está sob decisão da administração, é transferido Total 97.305 107.827 110.457 113.088 para a conta de reservas de lucros. A Companhia absorveu R$ 319.281 do saldo da reserva de lucros para Controladora Consolidado compensar o prejuízo apurado em 31 de dezembro de 2014 (2013: R$ 44.276). Outras reservas: Compreende Derivativos 2014 2013 2014 2013 substancialmente as diferenças cambiais de conversão das operações de controladas no exterior e ganho na Operações de Hedge CDI 10,81% 128.389 (33.316) (257.475) (587.778) Dividendos e juros sobre capital próprio propostos por controladas 111.913 103.239 – – variação do percentual de participação em investimento. Dividendos: O estatuto social da Companhia determina a Total (40.231) 92.513 (40.231) 92.513 128.389 (33.316) (257.475) (587.778) Reversão (distribuição) de dividendos para controladoras distribuição de dividendos anuais mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do Efeito no patrimônio considerando os cenários – – – (230.564) (567.270) Ganho na variação no percentual de participação em investimento 127.024 artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Conforme ata da Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 30 de abril de 2014 Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações Impostos de renda de aplicação financeira 971 – 2.053 – não houve distribuição de resultados e pagamento de dividendos com relação ao exercício social findo em 31 de disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativas não indicam, necessariamente, que Encargos financeiros capitalizados 3.513 47.515 3.513 47.515 dezembro de 2013. Em 31 de agosto de 2014, os acionistas da Companhia aprovaram em Assembleia Geral tais instrumentos não possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes Aquisição de ativo imobilizado - Leasing e Finame (56.695) (56.181) (56.695) (56.181) Extraordinária a distribuição de dividendos no montante de R$ 40.231, sobre o saldo de retenções de lucros informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor Compensação parcelamentos federais - Lei 13.043/14 (117.896) – (156.261) – acumulados em exercícios anteriores. 18. Provisões: A Companhia e suas controladas possuem autos de infração e estimado de mercado. A Companhia tem como prática não ficar exposta aos riscos de mercado, monitorando-os Adições aos investimentos (159.841) (1.107.705) (71.636) (226.868) processos de natureza tributária, cível e trabalhista. Esses autos de infração e processos estão sendo contestados constantemente, operando apenas instrumentos que lhe permitam o controle e a mitigação de tais riscos. Risco de Adições ao intangível – – 20.830 – pelas companhias nas esferas administrativa e judicial. A administração, tanto da Companhia quanto de suas taxa de câmbio: Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das Baixas ao intangível - Outorga e Ativo qualificável – – 50.998 3.943 investidas, baseada em interpretações dos seus assessores jurídicos responsáveis pela defesa das mencionadas flutuações no câmbio que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos contratados Provisão para impairment de investimentos 1.140.707 – 1.140.707 – autuações, entende que as provisões constituídas são suficientes para fazer face às perdas esperadas, conforme em outras moedas. Os resultados não estão suscetíveis a sofrer significativas variações, resultantes da volatilidade Baixa de investimentos 604.492 803.367 604.492 239.544 demonstrado a seguir: 29. Operação Lava Jato: A Companhia e suas controladas Construtora OAS e Coesa, juntamente com outras emda taxa de câmbio do dólar norte-americano, pois a parcela relativa aos seus empréstimos em moeda estrangeira Risco de perda provável: está protegida por operações de swap e/ou por ativos atrelados à mesma moeda. Análise de sensibilidade de moeda presas do setor, estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (“MPF”) e pela Polícia Federal, em operaConsolidado estrangeira - Consolidado: Os cenários possível e remoto consideram, respectivamente, uma valorização do real em ção denominada “Lava Jato”, sobre supostas irregularidades cometidas em contratações da Petrobras. No âmbito de tais investigações, a administração disponibilizou documentos e prestou os esclarecimentos requeridos, tendo até o 2014 2013 25% e 50% frente a outras moedas, com as taxas de câmbio em 31 de dezembro de 2014. momento colaborado plenamente com as autoridades competentes. Diante do contexto das investigações, cabe forProcessos tributários 2.036 1.950 Valor necer algumas informações relevantes acerca do histórico de relacionamento comercial com a Petrobras. A primeira Processos cíveis 13.622 919 moeda Cenário Cenário Cenário participação da Construtora OAS em concorrências junto à Petrobras ocorreu no ano de 2003, desde então foram Risco da Processos trabalhistas 21.507 11.322 Ativos moeda Taxa original provável possível remoto estudados mais de 150 projetos, dos quais sagrou-se vencedora em apenas 9 projetos, sendo 6 deles na modalidade 37.165 14.191 Contas a receber: de consórcio com outras empresas. O cliente Petrobras representou em 2014, aproximadamente, 2% do backlog e (–) Depósitos judiciais (5.336) (1.787) Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina R$/ARS 0,32 166.683 52.872 66.090 79.308 10% da receita líquida na carteira de negócios do Grupo OAS. Em 20 de fevereiro de 2015, em consonância com as Total 31.829 12.404 Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia R$/USD 2,66 67.555 179.440 224.300 269.160 referidas investigações, foi ajuizada pelo MPF perante a Justiça Federal do Paraná, Ação Civil Pública de ImprobidaCirculante – 3.304 Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia R$/COP 0,00 58.886 65 81 98 de Administrativa de nº 5006675-66.2015.4.04.7000 contra a Companhia e suas controladas Construtora OAS e Não circulante 37.165 10.887 Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica R$/CRC 0,00 4.916.218 24.488 30.610 36.732 Coesa. A referida ação visa a aplicação das penas previstas na Lei nº 8.429/92, dentre as quais: (i) condenação soliTotal 37.165 14.191 Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador R$/USD 2,66 8.074 21.446 26.808 32.169 dária dos réus ao ressarcimento de suposto dano ao erário; (ii) pagamento de valores a título de danos morais coleMovimentação das provisões tributárias, cíveis e trabalhistas: Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti R$/USD 2,66 5.537 14.707 18.384 22.061 tivos; e (iii) proibição de contratar com o Poder Público e de receber incentivos fiscais e creditícios por até 10 anos. Consolidado Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras R$/LPS 0,13 202.180 25.556 31.945 38.334 Essa ação proposta pelo MPF, e ainda não aceita pela Justiça Federal, encontra-se em fase inicial de modo que até Provi- PagaValores Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru R$/PEN 0,89 250.865 222.593 278.241 333.890 o momento a OAS não foi notificada para apresentação de manifestação prévia, tampouco, foi cientificada formalmente da existência da mesma. Em caso de futura admissão da ação, dar-se-á início à sua tramitação legal com a possi2013 sões mentos revertidos 2014 Construtora OAS S.A. - Sucursal bilidade de apresentação de contestações e de provas, portanto, garantido o mais amplo e pleno direito de defesa. Processos tributários 1.950 86 – – 2.036 Trinidad &Tobago R$/T&T 0,42 65.023 27.173 33.966 40.760 A Administração, apoiada na opinião dos seus advogados, conclui que ainda não é possível estimar a duração e o Processos cíveis (i) 919 13.234 (196) (335) 13.622 Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai R$/UYU 0,11 530.456 58.828 73.535 88.242 resultado das investigações, em função das mesmas terem sido iniciadas recentemente e dependerem de eventos Processos trabalhistas (ii) 11.322 20.255 (4.318) (5.752) 21.507 OAS African Investments Ltd. R$/USD 2,66 15.437 41.004 51.255 61.506 futuros. Entretanto, reconhece que os órgãos competentes podem vir a adotar medidas contra a Companhia e algu14.191 33.575 (4.514) (6.087) 37.165 Construtora OAS GE S.A. R$/UYU 0,11 779.526 86.449 108.061 129.674 mas controladas, em relação a estes ou quaisquer outros assuntos relacionados, podendo estas serem impedidas de (–) Depósitos judiciais (1.787) 43 (3.592) – (5.336) Construtora OAS Ghana Ltd. R$/UYU 0,11 260.756 28.918 36.148 43.377 celebrar contratos na esfera pública, ter que pagar multas ou incorrer em outras penalidades cabíveis, caso haja Total 12.404 33.618 (8.106) (6.087) 31.829 Construtora OAS Guinee S.A. R$/UYU 0,11 91.746 10.175 12.719 15.263 condenações. 30. Eventos subsequentes: 30.1 Situação financeira atual: Não pagamento de dívidas e descum(i) Os principais processos de natureza cível são da OAS Empreendimentos e são movidos por clientes decorrentes OAS Nacala Ltda. R$/UYU 0,11 97.599 10.824 13.530 16.236 primento de covenants: No dia 2 de janeiro de 2015, a OAS Finance (emissora do Bond 2021) e as garantidoras OAS, de atrasos de obras e cobranças financeiras. (ii) Os principais processos de natureza trabalhista são da Construtora OGI Assets Ltd. R$/USD 2,66 37.523 99.669 124.586 149.504 Construtora OAS e OAS Investimentos (incorporada pela OAS) não realizaram o pagamento de juros da dívida, totaOAS e contêm reclamações de ex-funcionários de terceirizadas (responsabilidade subsidiária/solidária), reclamações Total 904.207 1.130.259 1.356.314 lizando aproximadamente US$ 16 milhões. O não pagamento dos juros no prazo de 30 dias, contados a partir de 2 de janeiro de 2015, configurou evento de inadimplência nos termos da escritura dos Sênior Notes com vencimento de funcionários (jornadas, danos morais, danos materiais, acidentes de trabalho, verbas trabalhistas), ações anulatóValor rias e ações civis públicas. Risco da moeda Cenário Cenário Cenário em 2021. Em 2 de janeiro de 2015, a Companhia anunciou ao mercado que não pagaria os juros relacionados às Risco de perda possível: Consolidado Passivos moeda Taxa original provável possível remoto notas seniores sem garantia real com vencimento em 2021 com o objetivo de preservar a liquidez da Companhia. Com isso, as agências de rating rebaixaram as notas de crédito atreladas aos títulos de dívida da Companhia. Os 2014 2013 Fornecedores: rebaixamentos ocorreram na seguinte sequência cronológica: • 2 de janeiro de 2015: Rebaixamento da agência Fitch Processos tributários 57.487 61.714 Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina R$/ARS 0,32 183.115 58.084 72.605 87.126 Ratings de BBB-/B+ (local/global) para C; • 5 de janeiro de 2015: Rebaixamento da agência Standard and Poors de Processos cíveis 277.001 147.209 Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia R$/USD 2,66 6.279 16.678 20.848 25.017 BBB-/B+ (local/global) para CC; e • 7 de janeiro de 2015: Rebaixamento da agência Moody’s de B2 (global) para C. Processos trabalhistas 29.671 10.158 Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile R$/CLP 0,00 40.824 179 224 269 Tais níveis de rating já são considerados em default técnico, o que leva em conta o fato de que a Companhia não Total 364.159 219.081 Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia R$/COP 0,00 11.058 12 15 18 estava fazendo pagamento de suas dívidas financeiras e buscando uma reestruturação. No dia 5 de janeiro de 2015, A Companhia é parte em ações judiciais envolvendo questões tributárias, cíveis e trabalhistas no montante de Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica R$/CRC 0,00 4.591.583 22.871 28.589 34.307 a OAS não realizou o pagamento de principal e juros da 9ª emissão de debêntures, acrescidos de multa prevista na R$ 7.673 em 31 de dezembro de 2014 (2013: R$ 1.573), as quais baseadas na opinião de seus assessores jurídicos Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador R$/USD 2,66 2.170 5.764 7.205 8.646 escritura de emissão. Em virtude do referido inadimplemento e consequente default, ocorreu o vencimento antecipaestão classificadas como possíveis de perda. 19. Obrigações de benefícios pós-emprego: A Companhia e Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti R$/USD 2,66 80 212 265 318 do de uma série de outras operações financeiras que continham previsão de cross-default, diante de tais fatos a determinadas controladas oferecem a um grupo de funcionários e inativos que efetuaram contribuições fixas para o Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras R$/LPS 0,13 8.998 1.137 1.421 1.706 Companhia procedeu a reclassificação dos saldos para o passivo circulante. Derivativos: Com o inadimplemento da plano de assistência médica, o direito de permanência no plano de saúde após a aposentadoria pagando o prêmio Construtora OAS S.A. - Sucursal Panamá R$/USD 2,66 2 5 6 8 Companhia, os bancos negociaram o vencimento antecipado de todos os contratos de derivativos devido ao rebaixamédio. O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é reconhecido em “outros resultados abrangentes”. Em 31 de Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru R$/PEN 0,89 300.953 267.036 333.795 400.554 mento do rating que acionavam as cláusulas de vencimento antecipado ou de cross default. Como resultado dessa negociação, entre os dias 5 e 9 de janeiro de 2015 foram liquidados todos os contratos de derivativos existentes em dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas mantinham uma provisão para o passivo atuarial referente a Construtora OAS S.A. - Sucursal esse plano no montante de R$ 2.650 e R$ 18.926 na controladora e no consolidado, respectivamente. Estes saldos República Dominicana R$/DOP 0,06 350 21 26 32 31 de dezembro de 2014, cujo saldo líquido montava R$ 144.461 e a Companhia recebeu o valor líquido de R$ 82.173, gerando uma perda de R$ 62.288 no exercício de 2015. Vencimento da 7ª emissão de debêntures: Em 8 de estão apresentados nas demonstrações financeiras em rubrica do passivo não circulante denominada “outros Construtora OAS S.A. - Sucursal Trinidad &Tobago R$/T&T 0,42 208.466 87.118 108.898 130.677 janeiro de 2015, foi comunicada a ocorrência de evento de vencimento antecipado não automático da 7ª emissão de passivos”. Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai R$/UYU 0,11 509.052 56.454 70.568 84.681 debêntures da Companhia. Como forma de evitar a declaração de vencimento antecipado das debêntures, a emisso20. Receita líquida: Controladora Consolidado Construtora OAS S.A. - Sucursal Venezuela R$/VEN 0,42 57 24 30 36 ra decidiu pela realização do resgate antecipado facultativo pelo preço de R$ 941.486, conforme cláusulas contratu2014 2013 2014 2013 OAS Emirates LLC R$/CAT 0,73 47 34 43 51 ais. Os valores foram recebidos pela Companhia por meio de uma aplicação financeira vinculada à 7ª emissão e utiReceita bruta: Construtora OAS South Africa Ltd. R$/RAN 0,23 147 34 43 51 lizados para liquidar a operação de debêntures. A Companhia procedeu a reclassificação dessa emissão para o Mercado interno 129.127 594.870 5.954.760 6.686.218 OAS Energy GmbH R$/USD 3,23 11.483 37.056 46.320 55.584 passivo circulante. 30.2 Demais eventos ocorridos: (a) Carta fiança OAS Óleo e Gás S.A.: Em 5 de janeiro de 2015, Mercado externo 54.495 114.702 1.756.429 2.190.863 OAS International Engineering GmbH R$/USD 2,66 9 24 30 36 foi proposta medida cautelar em face da Óleo e Gás e da OAS Investimentos (incorporada pela OAS), objetivando a Total 183.622 709.572 7.711.189 8.877.081 OAS African Investments Ltd. R$/USD 2,66 66 175 219 263 suspensão da exigibilidade de carta de fiança concedida em benefício da Óleo e Gás, no valor de R$ 78.890, que Devoluções e cancelamentos (2.108) (1.550) (240.948) (306.406) Construtora OAS GE S.A. R$/UYU 0,11 1.236.765 137.157 171.446 205.736 garantia obrigações financeiras da OAS. Até a data de autorização de emissão dessas demonstrações financeiras, a Impostos incidentes Construtora OAS Ghana Ltd. R$/UYU 0,11 138.299 15.337 19.171 23.006 carta de fiança não foi honrada. Em 15 de janeiro de 2015, expirou o prazo de trinta dias que a acionista OAS, tinha sobre a receita (21.702) (23.691) (732.934) (643.844) Construtora OAS Guinee S.A. R$/UYU 0,11 457.437 50.730 63.413 76.095 para curar o inadimplemento consistente no não pagamento das notas promissórias por ela conferidas à Óleo e Gás, Receita líquida 159.812 684.331 6.737.307 7.926.831 OAS Nacala Ltda. R$/UYU 0,11 563.472 62.489 78.111 93.734 vencidas antecipadamente. Com isso, o acionista FI-FGTS passou a ter o direito de se retirar da Óleo e Gás e cobrar A Companhia analisa a receita bruta por linha de negócio. As informações, por tipo de receita, correspondentes ao OGI Assets Ltd. R$/USD 2,66 46.249 122.847 153.559 184.271 o pagamento de multa da OAS de aproximadamente R$ 101 milhões cujo pagamento está garantido pelo penhor das ações da Companhia detidas pela OAS. Em 30 de janeiro de 2015, a OAS informou à administração da Óleo e Gás exercício findo em 31 de dezembro de 2014 são as seguintes: Central American Investing Ltd. R$/USD 2,66 5.780 15.353 19.191 23.030 seu interesse em alienar a totalidade das ações da companhia que ora detém, iniciando um processo de venda, o Investimentos Total 956.831 1.196.041 1.435.252 qual está em curso em 2015. (b) FIP OASE - Inadimplento da FUNCEF: Em 19 de janeiro de 2015, a Caixa EconômiEngenharia em projetos de Empréstimos em moeda estrangeira R$/USD 2,66 2.253.039 5.984.523 7.480.654 8.976.785 ca Federal - CEF, na qualidade de administradora do FIP OASE, realizou chamada de capital no valor de R$ 200.000 Receita bruta: pesada infraestrutura Consolidado Operações de Hedge R$/USD 2,66 256.798 682.106 852.633 1.023.159 no FIP OASE à cotista FUNCEF. Até a presente data, a FUNCEF não realizou o aporte compromissado no FIP OASE, Mercado interno 5.108.866 845.894 5.954.760 Efeito no patrimônio considerando os cenários (1.338.762) (2.677.523) conforme previsto no Instrumento Particular de Compromisso de Investimento para Subscrição e Integralização de Mercado externo 1.673.354 83.075 1.756.429 Risco de crédito: Contas a receber: O risco surge da possibilidade da Companhia e suas controladas virem a incorrer Quotas do Fundo de Investimento em Participações OAS Empreendimentos, firmado em 31 de janeiro de 2014, e Total 6.782.220 928.969 7.711.189 em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Caixa e equivalentes de também no Acordo de Investimentos e Outras Avenças, celebrado em 9 de dezembro de 2013 com a OAS 8 QUARTA-FEIRA, 13 DE MAIO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) (na qualidade de sucessora legal por incorporação da OAS Investimentos). No dia 13 de fevereiro de 2015, Grupo OAS. (d) SPE Gestão - Debêntures: No dia 8 de janeiro de 2015, a Vinci Crédito e Desenvolvimento I - Fundo Gestão, OAS Investments GmbH, OAS Investments Limited, OAS Finance e OAS Investimentos, nos termos dos a OAS Empreendimentos notificou a CEF, com cópia para a FUNCEF, informando sobre o não cumprimento da de Investimento em Direitos Creditórios representado por sua gestora, Vinci Capital Gestora de Recursos Ltda. noti- artigos 51 e seguintes da Lei nº 11.101/05 (“Lei de Recuperação Judicial”). A Companhia e suas controladas avaliaobrigação de aporte de capital e requerendo à CEF que tomasse todas as medidas legais cabíveis para realização ficou a SPE Gestão da declaração de vencimento antecipado no montante de R$ 97.236 (em 31 de dezembro de ram que, diante dos desafios decorrentes do agravamento da sua situação econômico-financeira, a Recuperação do aporte. Em 20 de fevereiro de 2015, a OAS S.A. notificou a FUNCEF, com cópia para a CEF, para que aquela 2014 - R$ 84.863) do Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão de Debêntures Simples, não conver- Judicial era a medida mais adequada para proteger o valor dos ativos das companhias, bem como para atender de honre com seu compromisso. Nesta mesma data, a FUNCEF solicitou a dilação deste prazo para integralização de síveis em ações, com garantia real e série única. Neste sentido, a SPE Gestão deveria ter realizado o pagamento no forma organizada e racional aos interesses da coletividades de seus credores, na medida dos recursos disponíveis quotas de emissão do FIP OASE até 18 de março de 2015, o que também não foi cumprido. Em 20 de março de 2015, prazo de até 1 dia útil, no caso da emissora, e no prazo de até 2 dias úteis no caso da OAS S.A., fiadora e sucessora e, principalmente, manter a continuidade de suas atividades. Em 1º de abril de 2015, o Juizo da 1ª Vara Empresarial a FUNCEF solicitou nova dilação do prazo para integralização das quotas subscritas em 13 de abril de 2015. Em 26 da OAS Investimentos. A SPE Gestão está avaliando a melhor forma de pagamento da referida notificação. (e) Arres- de Recuperação Judicial e Falências do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo deferiu o de março de 2015, a OAS notificou a CEF, com cópia para a FUNCEF, informando sobre a permanência do descum- to de ações da Invepar e Fonte Nova: No dia 24 de fevereiro de 2015, o Banco Caixa Geral - Brasil S.A. ingressou com processamento da recuperação judicial da Companhia e de suas controladas, Construtora OAS, OAS Empreendiprimento da obrigação de aporte de capital pela FUNCEF até aquela data, aduzindo sobre as consequências da ação de execução contra a OAS e a Construtora OAS para cobrança de Cédula de Crédito Bancário emitida pela OAS mentos, SPE Gestão, OAS Infraestrutura, OAS Imóveis S.A., OAS Investments GmbH, OAS Investments Limited, inadimplência da FUNCEF no âmbito do Acordo de Quotistas e a correspondente perda de todos os seus direitos e avalizada pela Construtora OAS. Liminarmente, foi deferido o arresto parcial de 49,60% das ações da Fonte Nova OAS Finance e OAS Investimentos, tendo sido nomeado como administrador judicial (artigo 52, I, e artigo 64) Alvapolíticos e financeiros de forma automática, com a destituição dos membros indicados pela FUNCEF no Comitê de e 8,89% das ações da Invepar. Em face da referida decisão foi interposto recurso de Agravo de Instrumento, e em 7 rez & Marsal Consultoria Empresarial do Brasil. Conforme previsto na Lei de Recuperação Judicial, no prazo de até Investimento do FIP OASE e no Conselho de Administração da OAS Empreendimentos, e, por fim, requerendo nova- de abril de 2015 foi dado provimento ao recurso pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, cancelando os arrestos deter- 60 dias contados da publicação do deferimento da Recuperação Judicial, a OAS apresentará aos seus credores seu mente que tome se todas as ações legais e administrativas cabíveis em face da FUNCEF para a execução da obri- minados anteriormente. (f) Suspensão da incorporação da OAS Investimentos: Conforme descrito na nota 1.3 (d), em plano de recuperação financeira. O referido plano deverá ser aprovado pelos credores em Assembleia Geral de gação de aporte, acrescida de multa de 2% e juros de mora de 1% ao mês, desde o dia 31 de janeiro de 2015 até a 26 de dezembro de 2014 foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”), a incorporação da OAS Investi- Credores, a ser convocada nos termos da Lei de Recuperação Judicial. Construtora OAS - Sucursal Uruguai: data do efetivo pagamento. Ainda na mesma notificação de 26 de março de 2015, a OAS S.A., na qualidade de mentos pela Companhia. Após a publicação dos atos relativos à incorporação, Aurelis Investments LLC ajuizou a A Construtora OAS - Sucursal Uruguai entrou com pedido de recuperação judicial no Uruguai dia 6 de abril de 2015 quotista do FIP e parte prejudicada pelo inadimplemento da FUNCEF, informou que tomará todas as medidas judi- Medida Cautelar nº 1020306-42.2015.8.26.0100, a qual foi distribuída perante a 9ª Vara Cível do Foro Central da e foi deferido pelo juiz daquele país no dia 8 de abril, data essa que foi nomeado o interventor e marcada a assemciais cabíveis contra a FUNCEF e contra a CEF, caso esses sejam omissos com relação às suas respectivas obriga- Comarca de São Paulo/SP, objetivando a obtenção de liminar para suspender os efeitos da referida AGE. Em 06 de bleia de credores para 2 de outubro de 2015. Situação financeira de curto prazo: A OAS S.A. encerrou o ano com ções no âmbito do FIP OASE, em especial quanto ao ressarcimento dos prejuízos experimentados. (c) Samar - De- março de 2015, foi proferida decisão deferindo a liminar pretendida, para o fim de suspender a eficácia da incorpora- uma posição consolidada de caixa de R$ 1.014.921 e de capital circulante negativo de R$ 5.513.283. A Companhia bêntures: No dia 13 de janeiro de 2015, a Samar publicou fato relevante no qual informou que a OAS, garantidora das ção e determinar que a Companhia se abstenha de praticar atos nela baseados. Contra a referida decisão, a Compa- para manter sua continuidade das operações, depende substancialmente, da aprovação e concretização do plano debêntures emitida pela Samar, não realizou o pagamento de determinadas obrigações financeiras e nos termos da nhia interpôs o Agravo de Instrumento nº 2041803-07.2015.8.26.0000, o qual não foi julgado até o presente momen- de recuperação judicial, em especial, da captação de novos recursos e da reestruturação das dívidas existentes. escritura de emissão das debêntures, o inadimplemento de qualquer dívida financeira da OAS acima de R$ 20.000 to. A decisão liminar vem sendo rigorosamente cumprida pela Companhia e seus administradores, sendo certo que Além disso, a continuidade das operações depende, ainda, da concretização das demais premissas consideradas configuraria hipótese de vencimento antecipado da dívida da Samar. Contudo, em 2 de abril de 2015 deliberou-se em até eventual posterior decisão judicial em sentido contrário, não serão praticados atos baseados na incorporação no modelo de negócios. A administração da Companhia acredita que os novos recursos que serão captados no Assembleia Geral de Debenturistas (“AGD”), a renúncia do debenturista ao direito de vencer antecipadamente a dí- mencionada. Ainda que a decisão futura venha a ser desfavorável à Companhia, ela produziria efeitos apenas a âmbito do plano de recuperação judicial, juntamente com as obras e receita proveniente de suas investidas, serão vida da Samar por razão de qualquer inadimplemento ou vencimento antecipado das dívidas da OAS. Deliberou-se, partir da respectiva decisão judicial. A Administração da Companhia, apoiada na opinião dos seus assessores legais, suficientes para suprir suas necessidades de caixa dos próximos doze meses. Atendida essas necessidades de ainda, a renúncia em relação à possibilidade de vencimento antecipado da dívida da Samar em decorrência da rees- considera a chance de êxito possível. 30.3 Recuperação judicial: Em 31 de março de 2015, a OAS, em vista da caixa e reestruturadas as dívidas a administração espera garantir a continuidade operacional da Companhia e suas truturação financeira pela qual passa a OAS, de modo que qualquer medida, judicial ou extrajudicial, adotada pela situação financeira desfavorável que se encontrava, aliada a uma série de outros fatores, dentre os quais destaca- controladas. Cabe ressaltar, que não obstante o modelo de negócios utilizar as melhores estimativas da administraOAS nesse sentido não poderá ensejar a antecipação da dívida. Especificamente com relação ao processo de rees- mos: i) a forte retração do setor de construção civil e da economia, ii) restrição a linhas de crédito, e iii) recente an- ção para diversas premissas, existem várias incertezas, com destaque para as financeiras (custos orçados de obras, truturação financeira da OAS, a Samar e o debenturista deliberaram que no prazo de 90 dias será convocada outra tecipação de vencimentos da maior parte de seu endividamento; ajuizou, no Foro Central da Comarca da Capital do recebimento de contas a receber, captação de recursos, variação cambial, etc) e para as judiciais e negociais assembleia para que o debenturista delibere acerca da manutenção do waiver concedido nos termos da AGD. Com Estado de São Paulo, pedido de recuperação judicial, distribuído sob nº 1030812-77.2015.8.26.0100, em conjunto (aprovação do Plano de Recuperação Judicial por parte dos credores). Diante dessa conjuntura, a geração de resula deliberação em questão, a Samar isolou suas dívidas dos efeitos da reestruturação financeira do com suas controladas, Construtora OAS, OAS Empreendimentos, OAS Imóveis S.A., OAS Infraestrutura, SPE tados e a posição de caixa podem variar significativamente em relação ao projetado. A Administração Rodrigo Pinheiro Andrade - Contador - CRC SE - 006529/O-0 T-BA Aos Acionistas e Diretores da OAS S.A. São Paulo - SP. Introdução: Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da OAS S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas. Base para opinião com ressalvas: a) Contas a receber de partes relacionadas (consolidado): Conforme descrito na nota explicativa nº 7.1, em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresenta, nas demonstrações financeiras consolidadas, saldo de valores a receber de partes relacionadas, no montante de Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras R$280.120 mil, para os quais, não existe, no momento, evidências que confirmem a realização desse saldo e, portanto, provisão para eventual perda deveria ter sido registrada. Consequentemente, o saldo do ativo não circulante (controladora e consolidado) encontra-se aumentado, o prejuízo do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e o saldo do patrimônio líquido negativo encontram-se diminuídos em R$ 280.120 mil. b) Investigações em andamento: Conforme mencionado nas notas explicativas nos 1 e 29, a Companhia e suas controladas Construtora OAS S.A. e Coesa Engenharia Ltda. estão sendo investigadas por autoridades da administração pública federal em função de supostas irregularidades na contratação e execução de determinadas obras da Petrobras. Considerando a data recente dos processos e alegações iniciados contra a Companhia, a falta de jurisprudência sobre casos similares e o fato de a investigação estar em andamento, conforme mencionado na nota explicativa nº 29, outros fatos poderão vir a ser conhecidos e poderão afetar as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Opinião com ressalvas sobre as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto mencionado no item a) e pelos possíveis efeitos que possam advir do assunto descrito no item b) do parágrafo Base para opinião com ressalvas, as demonstrações financeiras individuais (controladora) e consolidadas, acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da OAS S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião com ressalvas sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS): Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto mencionado no item a) e pelos possíveis efeitos que possam advir do assunto descrito no item b) do parágrafo Base para opinião com ressalvas, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da OAS S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), que também considera, para as atividades de incorporações imobiliárias de controladas as práticas contábeis aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ênfases: Continuidade operacional: Sem modificar nossa opinião e conforme descrito nas notas explicativas nos 1 e 29, em 31 de março de 2015, a Companhia, juntamente com algumas de suas controladas, apresentaram pedido de recuperação judicial, o qual foi deferido em 1º de abril de 2015. A partir desta data, as Companhias possuem prazo de 60 dias para apresentarem um plano de recuperação judicial (“Plano”), o qual deverá ser aprovado pelos credores em Assembleia a ser convocada nos termos da Lei de Recuperação Judicial. Conforme descrito nas referidas notas explicativas, a Companhia gerou prejuízo significativo em 2014 e por conta de outros fatores, também descritos nas notas explicativas, apresenta, em 31 de dezembro de 2014, capital circulante negativo no montante de R$5.513.283 mil (consolidado) e saldo de patrimônio líquido negativo no montante de R$2.605.437 mil. Essas condições indicam a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida quanto a capacidade de continuidade operacional da Companhia e de suas controladas e sua continuidade depende da aprovação dos credores do plano de recuperação e do sucesso na implementação do plano de recuperação. Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis: Conforme descrito na nota explicativa nº 2.1, a controlada indireta OAS Empreendimentos, cujas operações são de incorporações imobiliárias, preparou suas demonstrações financeiras, que foram consolidadas às demonstrações financeiras da Companhia, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária que consideram adicionalmente a Orientação OCPC 04 editada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Essa orientação trata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na nota explicativa nº 2.1. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior findo em 31 de dezembro de 2013: As informações e os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram anteriormente auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 21 de março de 2014, sem ressalvas, contendo ênfases relacionadas à incorporação imobiliária e a reapresentação dos valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Salvador, 30 de abril de 2015 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC - nº 2SP 011.609/O-8-“F” BA José Luiz Santos Vaz Sampaio Contador CRC-BA nº 015.640/O-3