Relatório e Contas 2009
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Relatório e Contas
PT
Há mais de 40 anos a construir com arte.
A ZAGOPE passou
em 2009 da 93ª posição
para a 55ª no ranking
das 500 maiores
empresas de Portugal
64 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Demonstrações
Financeiras
Demonstrações Financeiras
65 01
Balanços 66
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Demonstrações dos Resultados por Naturezas 68
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
70
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Demonstrações dos Resultados por Funções 71
Anexo às Demonstrações Financeiras
73 02
Certificação Legal das Contas
92 03
Relatório e Parecer do Fiscal Único
93 04
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009
BALANÇOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
ACTIVO
2009
Activo
bruto
Notas
Amortizações
e ajustamentos
Activo
líquido
2008
IMOBILIZADO
Imobilizações incorpóreas
Trespasses
8 e 10
-
-
-
-
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
10
504
-
504
391
Edifícios e outras construções
10
5 497
(2 017)
3 480
2 305
Equipamento básico
10
144 729
(77 690)
67 039
73 711
Equipamento de transporte
10
11 873
(9 009)
2 864
4 667
Ferramentas e utensílios
10
1 445
(716)
730
337
Equipamento administrativo
10
2 456
(1 764)
692
372
Imobilizado em curso
10
1 189
-
1 189
-
167 693
(91 195)
76 497
81 783
139
Investimentos financeiros
Partes de capital
10 e 16
467
(27)
440
1 421
(1 235)
186
-
1 887
(1 262)
626
139
16
4 132
-
4 132
4 132
41 e 42
1 768
-
1 768
364
30 940
Outros empréstimos concedidos
10
DÍVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO
Empresas do grupo
CIRCULANTE
Existências
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO
Clientes, conta corrente
Clientes de cobrança duvidosa
48
16 596
-
16 596
21 e 23
1 392
(1 392)
-
-
16
79 604
-
79 604
19 830
3 161
-
3 161
7 628
5 413
-
5 413
886
26 773
(5)
26 768
16 387
132 939
(1 398)
131 541
75 671
203 300
Empresas do grupo
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
50
21, 23, 25 e 51
Depósitos bancários e caixa
Depósitos bancários
52
224 607
224 607
Caixa
52
2 219
2 219
1 979
226 826
226 826
205 280
49 609
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimo de proveitos
49
98 954
98 954
Custos diferidos
49
3 001
3 001
4 128
101 955
101 955
53 737
543 345
421 105
Total de amortizações
(91 195)
Total de ajustamentos
Total do activo
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2009.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
Dr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros
TOC nº 45 224
66 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
(2 660)
637 200
(93 855)
Balanços
(Montantes expressos em milhares de euros)
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Notas
2009
2008
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
36, 37 e 40
50 000
8 965
Prestações acessórias
40
57 549
51 667
Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas
40
46
170
Reservas de reavaliação
40
66
66
Reservas legais
40
1 793
1 554
Reservas livres
40
-
329
Doações
40
42
42
Resultados transitados
40
427
6 590
Resultado líquido do exercício
40
27 240
14 981
137 163
84 364
3 682
3 115
55 228
62 764
54 466
10 595
PASSIVO
Outras provisões
34
Dívidas a terceiros - médio e longo prazo
Fornecedores de imobilizado
15
Dívidas a instituições de crédito
Empresas do grupo
16
17 414
796
127 109
74 155
Dívidas a terceiros - curto prazo
Dívidas a instituições de crédito
45 458
24 575
Fornecedores, conta corrente
71 232
40 023
Fornecedores, recepção e conferência
Fornecedores de imobilizado, conta corrente
15
Empresas do grupo
16
Adiantamento de clientes
6
316
24 387
19 180
19 010
1 581
29 355
75 768
Estado e outros entes públicos
50
1 126
3 346
Outros credores
51
8 000
7 304
198 575
172 093
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Acréscimo de custos
49
31 876
25 459
Proveitos diferidos
49
44 757
61 449
Impostos diferidos
6
183
471
76 816
87 379
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
406 182
336 742
543 345
421 105
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Eng. Leandro de Aguiar
Eng. Arnaldo José Gomes
Eng. Clovis Martines
Dr. José Francisco Cadório Ferreira Lino
Eng. José Nicomedes Moreira
Dr. Pedro Augusto de Jesus Ricco
Eng. Remo Loschi Brunelli Filho
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 67
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
CUSTOS E PERDAS
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Notas
2009
41
Fornecimentos e serviços externos
2008
82 781
65 631
366 059
281 645
Custos com o pessoal
Remunerações
45 761
Encargos sociais
5 601
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo
10
30 472
Ajustamentos
21
-
Provisões
34
449
Impostos
4 968
Perdas relativas a empresas do grupo e associadas
45
224
Provisões de investimentos financeiros
45
1 143
Juros e custos similares
45
45 664
46
(E)
(G)
Resultado líquido do exercício
6
Dr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros
TOC nº 45 224
68 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
27 993
926
4 567
421 991
47 032
36 413
36 413
458 404
4 775
2 705
598 257
461 109
10 224
4 976
608 481
466 084
27 240
14 981
635 722
481 066
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
1 540
3 641
15 329
593 482
(C)
42 155
4
30 921
546 451
(A)
Imposto sobre o rendimento do exercício
4 430
26 449
10 361
Outros custos e perdas operacionais
Custos e perdas extraordinários
37 725
51 362
Demonstrações
dos Resultados
por Naturezas
(Montantes expressos em milhares de euros)
PROVEITOS E GANHOS
Notas
2009
2008
Vendas
Produtos
Prestações de serviços
44
562 523
16 e 44
12 591
395 741
575 114
Proveitos suplementares
14 265
Outros proveitos e ganhos operacionais
16
-
Reversões de amortizações e ajustamentos
21
11
Ganhos em empresas do grupo e associadas
45
328
Juros e proveitos similares
45
43 488
(D)
46
(F)
Resultados operacionais:
Resultados financeiros:
444 164
5 216
650
14 276
32
589 390
(B)
Proveitos e ganhos extraordinários
48 423
5 898
450 062
48
43 816
28 461
28 509
633 206
478 571
2 516
2 494
635 722
481 066
(B) - (A)
42 940
28 071
(D-B) - (C-A)
(3 216)
(7 904)
Resultados correntes:
(D) - (C)
39 724
20 168
Resultados antes de impostos:
(F) - (E)
37 465
19 957
Resultado líquido do exercício:
(F) - (G)
27 240
14 981
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Eng. Leandro de Aguiar
Eng. Arnaldo José Gomes
Eng. Clovis Martines
Dr. José Francisco Cadório Ferreira Lino
Eng. José Nicomedes Moreira
Dr. Pedro Augusto de Jesus Ricco
Eng. Remo Loschi Brunelli Filho
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 69
Demonstrações
dos Fluxos de Caixa
(Montantes expressos em milhares de euros)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
Notas
2009
2008
27 240
14 981
33 785
26 450
449
1 544
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Resultado líquido do exercício
Ajustamentos
Amortizações
10
Provisões e ajustamentos
Resultados financeiros
45
(Aumento) / diminuição das dívidas de terceiros
3 216
7 904
(15 870)
(34 132)
(Aumento) / diminuição das existências
(1 404)
(243)
Aumento / (diminuição) das dívidas a terceiros
18 378
52 206
(49 345)
(16 912)
Diminuição / (aumento) dos acréscimos de proveitos
(Aumento) / diminuição dos custos diferidos
1 127
(698)
Aumento / (diminuição) dos acréscimos de custos
6 417
10 952
Aumento / (diminuição) dos proveitos diferidos
(16 692)
29 579
Ganhos na alienação de imobilizações
46
(327)
(13)
Perdas na alienação de imobilizações
46
169
1
(594)
(683)
Aumento / (diminuição) de rúbricas extraordinárias
Outros (proveitos) / custos operacionais
Fluxo das actividades operacionais (1)
-
(85)
6 909
90 851
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de
Imobilizações corpóreas
Juros e proveitos similares
45
149
13
20 119
6 970
20 268
6 983
Pagamentos respeitantes a
Investimentos financeiros
(1 329)
(81)
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
(5 677)
(9 636)
Empréstimos concedidos
Fluxo das actividades de investimento (2)
(40 000)
-
(47 006)
(9 717)
(26 738)
(2 734)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de
Empréstimos obtidos
Aumento de capital e prestações acessórias
40
84 214
8 970
65 135
48 067
149 349
57 037
Pagamentos respeitantes a
Empréstimos obtidos
(19 460)
(8 628)
Amortização de contratos de locação financeira
(22 027)
(12 934)
Juros e custos similares
45
(23 503)
(14 421)
Prestações acessórias
40
(35 918)
(22 748)
Distribuição de resultados
40
Fluxo das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)
Efeito das diferenças de câmbio
(2 699)
(700)
(103 607)
(59 431)
45 742
(2 394)
25 913
85 723
45
(4 367)
(452)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
52 a)
205 280
120 009
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício
52 a)
226 826
205 280
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Dr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros
Eng. Leandro de Aguiar
Membro CTOC Nº 45 224
Eng. Arnaldo José Gomes
Eng. Clovis Martines
Dr. José Francisco Cadório Ferreira Lino
Eng. José Nicomedes Moreira
Dr. Pedro Augusto de Jesus Ricco
Eng. Remo Loschi Brunelli Filho
70 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Demonstrações
dos Resultados
por Funções
(Montantes expressos em milhares de euros)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008
Notas
Vendas e prestações de serviços
Custo das vendas e das prestações de serviços
44
42 e 53 a)
Resultados brutos
Outros proveitos e ganhos operacionais
Custos administrativos
53 b)
Outros custos e perdas operacionais
53 c)
Ganhos / (perdas) em filiais e associadas
575 114
444 164
(506 509)
(402 675)
68 605
41 489
14 276
5 898
(36 433)
(16 850)
(341)
(4 081)
26 457
53 d)
(7 764)
(6 559)
45
(1 039)
48
Ganhos / (perdas) em outros investimentos
Resultados correntes
Impostos sobre os resultados correntes
2008
46 107
Resultados operacionais
Custo líquido de financiamento
2009
12
37 465
19 957
(10 224)
(4 976)
Resultados correntes após impostos
27 240
14 981
Resultado líquido do exercício
27 240
14 981
2,72
8,36
Resultado por acção (em Euros)
6
161
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Dr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros
Eng. Leandro de Aguiar
Membro CTOC Nº 45 224
Eng. Arnaldo José Gomes
Eng. Clovis Martines
Dr. José Francisco Cadório Ferreira Lino
Eng. José Nicomedes Moreira
Dr. Pedro Augusto de Jesus Ricco
Eng. Remo Loschi Brunelli Filho
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 71
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Montantes expressos em milhares de euros)
INTRODUÇÃO
A Zagope – Construções e Engenharia, S.A. (“Empresa”) com sede em Oeiras, no Lagoas Park,
Edifício 6 1º piso, foi constituída em 13 de Janeiro de 1967, tendo por objecto a execução directa,
por conta de outrem ou ainda em participação com terceiros, de quaisquer obras públicas e particulares, a realização de estudos técnicos, assim como quaisquer operações industriais e comerciais,
e ainda o exercício de qualquer outro ramo de comércio, exceptuando aqueles para os quais seja
necessária autorização especial.
Conforme referido na Nota 37, o capital da Empresa é detido exclusivamente pela ZAGOPE, SGPS, Lda.,
sendo as operações da Empresa influenciadas por decisões tomadas ao nível do Grupo Andrade
Gutierrez (“Grupo”), o qual detém aquela entidade.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua
apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS
VALORIMÉTRICOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contas individuais da Empresa, preparadas
nos termos legais para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas. Embora os investimentos
financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial, o que está de acordo
com os princípios de contabilidade geralmente aceites, estas demonstrações financeiras não incluem o efeito da consolidação integral ao nível de activos, passivos, proveitos e custos.
As Sucursais e o Estabelecimento Estável da Empresa encontram-se reflectidos nas demonstrações financeiras através de consolidação integral.
Na Nota 16 é apresentada informação financeira relativa às empresas do Grupo e Associadas.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram
os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição e foram amortizadas pelo
método das quotas constantes.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao
custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12), com base em coeficientes oficiais de desvalorização monetária. As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela
data encontram-se registadas ao custo de aquisição acrescido dos demais gastos adicionais necessários à sua entrada em funcionamento.
74 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes utilizando-se para o
efeito as taxas máximas estabelecidas para fins fiscais, as quais se considera traduzirem adequadamente a vida útil estimada dos respectivos bens:
Anos
Edifícios e outras construções
10 - 20
Equipamento básico
4-8
Equipamento de transporte
4-8
Ferramentas e utensílios
3-4
Equipamento administrativo
4-8
Outras imobilizações corpóreas
8 - 20
Como resultado das reavaliações efectuadas (Nota 12), as amortizações do exercício findo em 31
de Dezembro de 2009, foram aumentadas em 2 milhares de euros. Deste montante, 40% não é
aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC).
c) Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método de
equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência
patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e
associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso
dos empréstimos concedidos a empresas interligadas e de outros empréstimos concedidos, ao
valor nominal. As perdas estimadas na realização das participações financeiras e empréstimos,
encontram-se registadas na rúbrica “Provisões para investimentos financeiros” (Nota 34).
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) são
registados na demonstração dos resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua
distribuição.
d) Existências
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo de aquisição acrescido
das despesas inerentes à compra, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o
custo médio como método de custeio.
e) Ajustamentos de dívidas a receber
Os ajustamentos de dívidas a receber são constituídos tendo em conta critérios comerciais de avaliação do risco efectivo de cobrança identificado no final do exercício, nos saldos de clientes e de
outros devedores.
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 75
f) Especialização de exercícios
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de
exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes
recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rúbricas
de acréscimos e diferimentos (Nota 49).
g) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços (Nota 4).
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de
câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou
à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do
exercício.
h) Imobilizado em regime de locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este
método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é
registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
i) Reconhecimento de resultados em obras de longa duração
Para o reconhecimento dos proveitos e custos das obras em curso, foi adoptado o método da
percentagem de acabamento. De acordo com este método, no final de cada exercício, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração dos
resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre
os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças
entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rúbricas de “Acréscimos de proveitos” ou “Proveitos diferidos”, consoante a natureza
da diferença (Nota 49).
j) Custo com garantia
Foi constituída uma provisão para garantia das obras de acordo com os limites previstos no artigo
19º do Código do IRC e na Circular nº 5/90 da Direcção Geral de Contribuições e Impostos.
k) Impostos diferidos
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os
activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas
de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma
reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido
de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos activos
registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura.
76 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
l) Operações de “factoring”
As contas a receber cedidas em “factoring” sem recurso estão evidenciadas ao seu valor nominal,
sendo os montantes adiantados pelas empresas de “factoring” registados como uma diminuição ao
activo numa rúbrica de clientes e acréscimo de proveitos (Nota 48).
4. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM EUROS
Divisa
2009
2008
Angola
País
AOA
126,382
101,2514
Argélia
DZD
106,668
103,036
Brasil
BRL
2,5113
3,2436
Emirados Árabes Unidos
AED
5,2632
5,18064
Estados Unidos da América
USD
1,4406
1,3917
Guiné-Conacri
GNF
7 209,6
6 846,39
655,957
Guiné Equatorial / Congo / Camarões
XAF
655,957
Líbia
LYD
1,76618
-
Mauritânia
MRO
373,57
369,08
6. IMPOSTOS
A Empresa está sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”), actualmente
a uma taxa de 25% acrescida de Derrama até à taxa máxima de 1,5%, podendo atingir uma taxa
máxima agregada de imposto de 26,5%.
Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às
taxas previstas no artigo mencionado.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção
por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança
Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais
ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo
das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos.
Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2006 a 2009 poderão vir ainda ser
sujeitas a revisão.
Realça-se, ainda, que a Empresa enquadra-se no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (RETGS), pelo qual a sociedade dominante (ZAGOPE SGPS) será responsável por
entregar ao estado os impostos apurados pelo Grupo, inclusive pela Empresa.
O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito
significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.
MOVIMENTAÇÃO NOS IMPOSTOS DIFERIDOS
Rúbricas
Saldo inicial
Aumento
Diminuições
Saldo final
Passivos por impostos diferidos
Correcções por aplicação do Art.19º vs DC3
471
-
(288)
183
471
-
(288)
183
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 77
Tal como preconizado na Directriz Contabilística nº 28, a Empresa contabiliza os impostos diferidos
resultantes das diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e o fiscal. Durante o exercício
2009, a Empresa actualizou os valores relativos a impostos diferidos, como se demonstra:
Reconciliação da taxa de imposto:
Resultado antes de impostos
Taxa nominal de imposto
Imposto esperado
37 465
26,50%
9 928
Diferenças permanentes (i)
(645)
Ajustamentos à colecta (ii)
1 228
Imposto sobre o rendimento do exercício
Taxa efectiva de imposto
Imposto corrente
Imposto diferido gerado no ano
10 512
28,06%
10 512
(288)
10 224
(i) Em 31 de Dezembro de 2009, este montante tinha a seguinte composição:
Gratificações de balanço
(7 500)
Lucro tributável imputado por sociedades transparentes
371
Reintegrações e amortizações não aceites
100
Efeito líquido de mais e menos valias
Anulação do método da equivalência patrimonial
Correcções relativas a exercícios anteriores
Despesas confidenciais
376
1 347
58
2 092
Benefícios fiscais
(180)
Correcções por aplicação do Artº 19 vs DC3
1 087
Outras situações líquidas
(185)
(2 434)
Taxa nominal de imposto
26,50%
(645)
(ii) Em 31 de Dezembro de 2009, este montante tinha a seguinte composição:
Despesas com viaturas ligeiras de passageiros
Despesas de representação
1 507
128
1 635
Taxa nominal de imposto
10,00%
Despesas com quilómetros em viatura própria
128
Ajudas de custo
250
378
Taxa nominal de imposto
Despesas confidenciais
Taxa nominal de imposto
Tributação autónoma
5,00%
2 092
50,00%
1 228
7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
O número médio de colaboradores ao serviço da Empresa nos exercícios de 2009 e 2008 foi de 5 045
e 3 718 pessoas, respectivamente.
8. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
As imobilizações incorpóreas correspondem à aquisição do direito ao arrendamento dos 5º e 10º
andares da Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 A – LISBOA, direito este alienado no decorrer do ano
de 2009 aquando da alteração da sede social da Empresa.
78 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações
acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:
Activo bruto
Rúbricas
Equivalência
Saldo inicial patrimonial
Aumentos
Alienações
Transferências
e abates
Saldo final
Imobilizações incorpóreas
Trespasses
200
-
-
-
(200)
391
3 759
-
-
113
-
-
504
-
1 738
-
-
5 497
124 768
-
20 688
(515)
(176)
144 764
12 042
-
355
(233)
(291)
11 873
669
-
743
(2)
-
1 410
1 967
-
550
(61)
-
2 456
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Imobilizações em curso
-
-
1 189
-
-
1 189
143 596
-
25 375
(811)
(466)
167 693
166
301
-
-
-
467
92
-
1 329
-
-
1 421
258
301
1 329
-
-
1 887
Investimentos financeiros
Partes capital empresas interligadas (Nota 16)
Outros empréstimos concedidos
Amortizações acumuladas e ajustamentos
Rúbricas
Saldo inicial
Aumentos
Transferências
e abates
Alienações
Saldo final
Imobilizações incorpóreas
Trespasses
200
-
-
(200)
-
Imobilizações corpóreas
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
1 454
562
-
-
2 017
51 057
27 303
(515)
(154)
77 690
7 375
1 988
(515)
161
9 009
332
389
(2)
(3)
716
1 595
230
(61)
-
1 764
61 813
30 472
(1 093)
4
91 195
Investimentos financeiros
Títulos e outras aplicações financeiras (Nota 16)
27
-
-
-
27
Outros empréstimos concedidos
92
1 143
-
-
1 235
119
1 143
-
-
1 262
62 131
31 615
(1 093)
(196)
92 457
Em 31 de Dezembro de 2009, a rúbrica de “Outros empréstimos concedidos” inclui o financiamento
concedido à Portec Baumterchman GmbH, não estando previsto o seu reembolso no curto prazo, e
prestações acessórias efectuadas na Zagope Gulf Contracting, Llc.
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 79
Conforme descrito na Nota 3.c), a Empresa reconheceu, no exercício de 2009, os ajustamentos decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial às participações financeiras detidas
em empresas do grupo e associadas, como segue:
Empresas do Grupo
ou associadas
(Nota 16)
Ganhos / (perdas)
do exercício
(Nota 45)
Zagope Gulf Contracting L.L.C.
Ajustamentos em partes
de capital
(Nota 40)
Ajustamento
nas participações
financeiras
(1 347)
(117)
Zagope Algérie SARL
328
(6)
(1 464)
321
Viamadeira, S.A.
(21)
-
(21)
(1 040)
(123)
(1 151)
12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
(LEGISLAÇÃO)
As imobilizações corpóreas foram reavaliadas, em exercícios anteriores, ao abrigo dos seguintes
diplomas legais:
Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril
Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro
Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro.
13. DISCRIMINAÇÃO DAS REAVALIAÇÕES
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e investimentos financeiros e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2009, líquidos de amortizações acumuladas, é o seguinte:
Rúbricas
Custo histórico
(a)
Valores contabilisticos
reavaliados
(a)
Reavaliações
(a) (b)
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais
454
50
504
3 470
10
3 480
67 074
-
67 074
2 864
-
2 864
Ferramentas e utensílios
694
-
694
Equipamento administrativo
692
-
692
75 248
61
75 309
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
(a) Líquidos de amortizações
(b) Englobam as sucessivas reavaliações
80 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
14. LOCALIZAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Relativamente às imobilizações corpóreas e em curso, importa fazer referência à seguinte informa-
Espanha
Grécia
Libia
Mauritânia
-
-
-
-
-
-
-
-
504
1 095
-
15
-
4
495
173
-
5 497
18 067
86 144
5 881
10 387
3 260
-
9 469
10 617
920
19
144 764
2 600
5 543
1 119
248
151
-
-
2 091
-
123
11 873
344
572
280
71
25
-
92
26
-
-
1 410
1 868
142
223
-
10
19
11
110
-
72
2 456
Total
Camarões
17
1 892
Rúbricas
Angola
487
1 823
Portugal
Argélia
Guiné-Conacri
Guiné Equatorial
ção adicional relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
Imobilizado em curso
-
-
-
958
-
-
-
-
231
-
1 189
25 188
94 309
8 598
11 664
3 461
19
9 576
13 339
1 325
214
167 693
15. LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa mantém os seguintes bens em regime de locação financeira:
Rúbricas
Activo bruto
Amortizações acumuladas
Activo líquido
Imobilizações corpóreas
Edificios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
1 624
(451)
1 173
103 991
(49 316)
54 674
2 199
(1 498)
701
366
(133)
233
108 180
(51 399)
56 781
Conforme indicado na Nota 3.h), a Empresa regista pelo método financeiro os activos imobilizados
adquiridos mediante contratos de locação financeira. Em 31 de Dezembro de 2009, está registado
em imobilizado corpóreo um montante de 108 180 milhares de euros relativo ao valor de aquisição
destes bens e na rúbrica de “Fornecedores de imobilizado” um montante de 79 007 milhares de euros, relativo a contas a pagar às locadoras, das quais 55 228 milhares de euros estão classificados
a médio e longo prazo.
Em 31 de Dezembro de 2009, as responsabilidades da Empresa como locatária, relativas a rendas
vincendas em contratos de locação financeira, vencem-se como segue:
2010
23 779
2011
23 275
2012 e seguintes
31 953
79 007
16. EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS
As demonstrações financeiras da Empresa são consolidadas no âmbito da ZAGOPE, SGPS, Lda.,
empresa com sede em Portugal.
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 81
a) Em 31 de Dezembro de 2009, as empresas do grupo, participadas e associadas eram as seguintes:
2009
Empresa
Capital
próprio
Resultado
líquido
%
Montante
(Nota 10)
Provisão
(Nota 10)
Zed, Lda. (a) e (c)
-
-
25,00%
1
Empec - Zagope, Lda. (a) e (c)
-
-
50,00%
-
-
Portec Baumterchman Gmbh (a) e (c)
-
-
50,00%
26
26
(1 596)
(1 347)
49,00%
-
-
751
-
50,00%
375
-
Zagope Gulf Contracting, L.L.C. (b)
Zagope Algérie, SARL (b)
Zagope Angola, S.A. (c)
AEDL - Auto Estradas Douro Litoral (c)
Viamadeira, S.A. (b)
1
26 348
26 647
0,005%
1
-
(54 166)
-
9,00%
5
-
364
(131)
16,00%
59
-
467
27
a) Empresas sem actividade;
b) Participações valorizadas pelo método da equivalência patrimonial;
c) Participações valorizadas pelo método do custo de aquisição.
As informações supra referidas relativas às empresas do grupo, associadas e participadas, foram
extraídas das respectivas demonstrações financeiras, de 31 de Dezembro de 2009. Relativamente
às empresas Portec Baumterchman Gmbh, ZED, Lda. e Empec – Zagope, Lda., não se encontram
disponíveis as respectivas demonstrações financeiras.
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a carteira de participações financeiras da Empresa
não sofreu alterações.
82 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
b) Os saldos em 31 de Dezembro de 2009 com empresas do grupo e associadas, são como segue:
Empresas do Grupo
Empresa
Saldos
a receber
Saldos
a pagar
devedores
(Nota 51)
Outros credores
(Nota 51)
ACE’s
Acmetro
-
-
11
-
Aeropista
-
-
1
-
Cepova
-
-
35
-
Conbate
-
-
42
-
Douro Litoral
-
-
5 321
-
Douro Litoral - Obras Especiais
-
-
212
-
Hidroalqueva
-
-
309
-
Metrolis
-
-
1
-
Metrotejo
-
-
444
-
Mota-Engil-Zagope-Urbaser
-
-
1 181
-
Novaestação
-
-
804
-
Novaestrada
-
-
10
-
Novagare
-
-
-
3
Novapista
-
-
88
-
TACE
-
-
6
-
Tâmega-Zagope
-
-
-
642
TAZA - Tâmega-Zagope
-
-
61
-
Zagope-Edifer
-
-
23
-
Zagope-Edifer-Etermar
-
-
-
12
Zagope-Efacec
-
-
1 145
-
Zagope-Epos
-
-
12
-
Zagope-MSF-Tâmega
-
-
43
-
Zagope-Opca-Spie
-
-
136
-
Zagope-Tâmega-MSF
-
-
94
-
Zagope-Tecnovia
-
-
815
-
-
-
10 794
657
Empresas do Grupo e Associadas
Construtora Andrade Gutierrez (CONSAG)
4 901
21 206
-
-
10 201
-
-
-
CONSAG - Est. Estável Argélia
-
10 320
-
-
CONSAG - Sucursal Camarões
402
3 267
-
-
3 376
-
-
-
CONSAG - Sucursal EAU
10
-
-
-
CONSAG - Sucursal Líbia
8 769
-
-
-
CONSAG (Mandatos)
5 898
-
-
-
-
1 111
-
-
4 641
-
-
-
Zagope - Sucursal Moçambique
3
-
-
-
Zagope Gulf Contracting, L.L.C.
1 511
-
-
-
43 504
427
-
-
Acrossgiga, Lda
144
94
-
-
INZAG, S.A.R.L.
376
-
-
-
83 736
36 425
-
-
83 736
36 425
10 794
657
CONSAG - Sucursal Angola
CONSAG - Sucursal Congo
Agcomex
Zagope Angola, S.A.
Zagope, SGPS, Lda.
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 83
c) As transacções efectuadas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 com empresas
do grupo e associadas, são como segue:
Empresa
Fornecimentos e
serviços externos
Outros custos
operacionais
Imobilizado
Outros proveitos
operacionais
Vendas
ACE’s
Acmetro
-
-
1
-
-
Conbate
934
-
-
967
-
24 001
-
-
25 600
-
Douro Litoral - Obras Especiais
4 295
-
-
4 372
-
Hidroalqueva
7 802
-
1
7 857
-
206
-
-
-
-
Mota-Engil-Zagope-Urbaser
5 615
-
-
5 844
-
Novaestação
1 486
-
-
2 240
-
-
-
3
-
-
90
-
-
155
-
Tâmega-Zagope
-
-
65
-
-
Zagope-Edifer
-
-
2
-
-
Zagope-Edifer-Etermar
-
-
4
-
-
Zagope-Opca-Spie
-
-
-
4
-
Zagope-Tâmega-MSF
-
-
2
-
-
1 409
-
-
1 861
-
45 838
-
78
48 900
-
54 053
515
-
-
680
-
-
-
95 266
-
33 214
-
35 768
74 658
222
-
Douro Litoral
Metrotejo
Novagare
TACE
Zagope-Tecnovia
Empresas do Grupo e Associadas
Construtora Andrade Gutierrez (CONSAG)
CONSAG - Sucursal Angola
CONSAG (Mandatos)
Agcomex
9 014
2 303
-
-
40 005
-
-
-
-
Novazagope Investimentos, S.A.
-
-
-
-
567
Zagope, SGPS, Lda.
-
-
-
-
2 424
Acrossgiga, Lda
-
-
-
-
206
INZAG, S.A.R.L.
-
-
-
-
8
136 286
2 818
35 768
169 924
4 107
182 124
2 818
35 846
218 824
4 107
Zagope Angola, S.A.
Realça-se o facto de nos saldos com as empresas do grupo estarem reflectidos saldos devedores no
montante 5 898 milhares de Euros, que resultam da consolidação dos resultados, provenientes de transacções, que originaram proveitos no montante de 74 880 milhares de Euros e custos de 68 982 milhares de euros, estabelecidas através dos contratos de mandato celebrados em 2009 entre a ZAGOPE e
a Construtora Andrade Gutierrez, os quais estabelecem as regras de actuação referente aos mercados
Africano e Asiático.
21. AJUSTAMENTOS AOS VALORES DOS ACTIVOS CIRCULANTES
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas
rúbricas de ajustamentos ao activo circulante:
Saldo inicial
Reforço
Reversão
Saldo final
Dívidas de terceiros
Clientes cobrança duvidosa
Outros devedores
84 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
1 403
-
(11)
5
-
-
1 392
5
1 408
-
(11)
1 397
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
Os créditos de cobrança duvidosa, em 31 de Dezembro de 2009, ascendem a 1 392 milhares de euros na rúbrica de “Clientes” e a 5 milhares de euros em “Outros devedores”, os quais se encontram
ajustados na totalidade (Nota 21).
25. DÍVIDAS ACTIVAS COM O PESSOAL
Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa tinha a receber do pessoal 40 milhares de euros, os quais
dizem respeito a adiantamentos efectuados nas Sucursais/Estabelecimento estável.
Na mesma data, as responsabilidades da Empresa relativas a direitos de férias e subsídios de férias, adquiridos pelos seus empregados no ano de 2009 e cujo pagamento apenas é devido no ano
de 2010, ascendiam a 1 945 milhares de euros (Nota 49).
32. GARANTIAS PRESTADAS
Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa tinha assumido responsabilidades com garantias e cauções prestadas, essencialmente derivadas de imposições contratuais, no montante de 440 590 milhares de euros. No valor mencionado não estão consideradas as garantias emitidas directamente
a pedido dos ACE’S nos quais a Zagope participa.
34. MOVIMENTO OCORRIDOS NAS PROVISÕES
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas
rúbricas de provisões:
Saldo inicial
Aumento
Redução
Saldo final
Provisões para processos judiciais em curso
1 638
449
-
2 087
Outras provisões
1 476
320
(201)
1 595
3 114
769
(201)
3 682
O aumento registado inclui 320 milhares de euros referentes à participação nos prejuízos (capitais
próprios negativos) da Zagope Gulf Contracting;
36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2009, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto
por 10 000 000 acções ao portador de valor nominal de cinco Euros, cada.
37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE
20% DO CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2009, a ZAGOPE, SGPS, Lda. (entidade sediada em Portugal) é detentora
de 100 % do capital da Empresa.
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 85
40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RÚBRICAS DE CAPITAIS
PRÓPRIOS
O movimento ocorrido nas rúbricas de capital próprio durante o exercício de 2009 foi como segue:
Rúbricas
Capital
Saldo inicial
Aplicação
do resultado
Aumentos
Diminuições
Transferências
Saldo final
8 965
-
23 335
-
17 700
50 000
51 667
-
41 800
(34 818)
(1 100)
57 549
170
-
-
(123)
-
47
66
-
-
-
-
66
Reservas legais
1 554
239
-
-
-
1 793
Reservas livres
329
-
-
-
(329)
-
42
-
-
-
-
42
Prestações acessórias
Ajustamentos de partes de capital (Nota 10)
Reservas de reavaliação
Doações
Resultados transitados
Resultado líquido do exercício
6 590
14 742
-
(4 635)
(16 271)
426
14 981
(14 981)
27 240
-
-
27 240
84 364
-
92 375
(39 576)
-
137 163
Capital social: O ano de 2009 fica marcado pelo aumento de capital realizado, passando a partir
desta data a Empresa a deter um capital social de 50 000 milhares de euros. Este aumento, no montante de 41 035 milhares de euros foi efectuado conforme decisão lavrada em acta da Assembleia
Geral datada de 21.09.2009, da seguinte forma:
Entradas em dinheiro
Prestações acessórias
Reserva livre
Resultados transitados
23 335
1 100
329
16 271
Aplicação do resultado: Por decisão da Assembleia Geral, realizada em 31 de Março de 2009, foi
deliberado que a aplicação dos resultados líquidos referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro
de 2008, de 14 981 milhares de euros, fosse a seguinte:
Gratificações de balanço
Reserva legal
Resultados transitados
4 000
239
10 742
Diminuições: As diminuições ocorridas no exercício de 2009 na rúbrica de resultados transitados
incluem pagamentos de IRC de exercícios anteriores.
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos 5% do resultado líquido anual
tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser
utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas ou incorporada no capital.
Reserva de reavaliação: Esta rúbrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos
termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa ou
em outras situações especificadas na legislação. A Empresa cumprindo o estipulado pela directriz
contabilística n.º 16, transfere o excedente para resultados transitados em função da sua utilização.
86 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
Ajustamentos de partes de capital: O saldo desta rúbrica representa, essencialmente, o efeito acumulado dos ajustamentos de conversão cambial das demonstrações financeiras de empresas do
grupo e associadas localizadas no estrangeiro, decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial às referidas demonstrações financeiras com excepção do efeito sobre o seu resultado líquido do exercício, cujo efeito é reflectido na demonstração dos resultados.
Prestações acessórias: As prestações acessórias foram concedidas pelos accionistas, não vencem
juros e de acordo com a legislação aplicável, só podem ser reembolsáveis quando, após o seu pagamento, os capitais próprios sejam superiores à soma do capital e da reserva legal.
41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS
CONSUMIDAS
O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício de 2009 foi determinado
como segue:
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Existências iniciais
364
Compras
84 185
­Existências finais
1 768
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
82 781
42. CUSTO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
A demonstração do custo das vendas e das prestações de serviços, ocorrida no exercício de 2009,
é como segue:
Prestação de Serviços
Existências iniciais
364
Entradas provenientes da produção
507 914
­Existências finais
1 768
Custo das vendas e prestações de serviços
506 509
43. REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2009 foram:
Conselho de Administração
467
Fiscal Único
24
44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADES E
MERCADOS GEOGRÁFICOS
As vendas e as prestações de serviços, durante o exercício de 2009, distribuem-se da seguinte forma:
Vendas
Prestação de Serviços
Total
Mercado Europeu
127 132
3 486
130 618
Mercado Africano
435 391
9 105
444 496
562 523
12 591
575 114
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 87
45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
2009
2008
Custos e perdas
Juros suportados
10 465
Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 10)
Diferenças de câmbio desfavoráveis
-
27 358
21 991
Outros custos e perdas financeiros
Resultados financeiros
10 911
1 367
7 841
3 510
47 032
36 413
(3 216)
(7 904)
43 816
28 509
2 757
4 352
Proveitos e ganhos
Juros obtidos
Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 10)
Diferenças de câmbio favoráveis
328
48
26 014
21 539
Descontos de pronto pagamento obtidos
154
44
Outros proveitos e ganhos financeiros
14 563
2 525
Caso das mercadorias vendidas e materiais consumíveis
43 816
28 509
A rúbrica de “Outros proveitos e ganhos financeiros” inclui 14 516 milhares de euros referentes a
compensação por atraso pagamentos, os quais já foram recebidos.
46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
2009
2008
Custos e perdas
Donativos
388
440
Perdas em imobilizações
169
1
1 308
7
Multas e penalidades
Aumento de amortizações e provisões
19
-
Correcções relativas a exercícios anteriores
58
128
Outros custos e perdas extraordinários
Resultados extraordinários
2 833
2 129
4 775
2 705
(2 259)
(211)
2 516
2 494
Ganhos em imobilizações
327
13
Benefícios e penalidades contratuais
210
-
47
331
Proveitos e ganhos
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros proveitos e ganhos extraordinários
1 932
2 151
2 516
2 494
48. CESSÃO DE CRÉDITOS POR RECURSO AO FACTORING
Os créditos cedidos através do “factoring” sem recurso e pendentes de cobrança, a 31 de Dezembro
de 2009, e deduzidos ao saldo de clientes conta corrente, ascendem a:
­
BES Leasing e Factoring
BCP Factoring / ASSICOM
167 693
14 688
BNP Factor
7 628
Caixa Leasing e Factoring
7 268
Santander-TOTTA Crédito Especializado
43 283
240 560
88 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
49. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos destas rúbricas tinham a seguinte composição:
Acréscimos de proveitos
Valores a facturar por aplicação da DC3 (Nota 3. i)
5 653
Outros valores a facturar
12 717
Juros a receber
991
Sucursais / Estabelecimento Estável
79 593
98 954
Custos diferidos
Seguros antecipados
46
Sucursais / Estabelecimento Estável
2 863
Outros
92
3 001
Acréscimos de custos
Remunerações a liquidar (Nota 25)
1 945
Serviços prestados por terceiros e não facturados
5 395
Juros a liquidar
764
Sucursais / Estabelecimento Estável
23 765
Outros
7
31 876
Proveitos diferidos
Receitas antecipadas das obras por aplicação da DC 3 (Nota 3. i)
769
Custo com garantia de obras (Nota 3. j)
21 550
Sucursais / Estabelecimento Estável
22 035
Outros
403
44 757
50. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
Saldos devedores
Imposto sobre o Valor Acrescentado
Impostos Estabelecimento Estável Argélia
Impostos Sucursal Grécia
Impostos Sucursal Guiné-Conacri
4 444
408
94
467
5 413
Saldos credores
Imposto sobre o Rendimento - retenções na fonte
142
Contribuições para a Segurança Social
332
Impostos Sucursal Angola
65
Impostos Estabelecimento Estável Argélia
171
Impostos Sucursal Espanha
128
Impostos Sucursal Grécia
Impostos Sucursal Guiné Equatorial
Impostos Sucursal Mauritânia
2
43
243
1 126
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 89
51. DECOMPOSIÇÃO DE OUTROS DEVEDORES E CREDORES
Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
Outros devedores
Agrupamentos complementares de empresas (ACE’s) (Nota 16)
10 794
Outros devedores - Sucursais / Estabelecimento Estável
8 520
Outros devedores
7 459
26 773
Outros credores
Agrupamentos complementares de empresas (ACE’s) (Nota 16)
657
Comissões de factoring a liquidar (BES Leasing e Factoring)
1 510
Retenções a terceiros
1 351
Outros credores - Sucursais / Estabelecimento Estável
3 238
Outros credores
1 244
8 000
52. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS
EQUIVALENTES
O detalhe dos componentes de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, era
como segue:
2009
Caixa
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
2008
2 219
1 979
34 078
21 662
36 297
23 641
Depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria
190 529
181 639
Caixa e seus equivalentes
226 826
205 280
90 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Anexo
às Demonstrações
Financeiras
53. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
A demonstração dos Resultados por Funções (“DRF”) foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística n.º 20, havendo os seguintes aspectos a salientar:
a) A rúbrica “Custo das prestações de serviços” da DRF inclui diversas rúbricas da Demonstração
dos Resultados por Naturezas (“DRN”), cujos custos são directamente imputados à produção,
nomeadamente: “Custo das mercadorias vendidas”, “Fornecimentos e serviços externos”, “Impostos”, “Custos com o pessoal” e “Amortizações de imobilizado corpóreo”.
b) Na rúbrica “Custos administrativos” da DRF encontram-se considerados essencialmente os valores registados na DRN nas rúbricas: “Custo das mercadorias vendidas”, “Fornecimentos e serviços externos”, “Impostos”, “Custos com o pessoal” e “Amortizações de imobilizado corpóreo”
associados a centros de custos não imputados à produção.
c) A rúbrica “Outros custos e perdas operacionais” da DRF inclui as rúbricas da DRN de “Outros custos e perdas operacionais”, “Provisões do exercício”, “Custos e perdas extraordinárias”
e “Custos e perdas financeiras” não incluídos nas rúbricas de “Custo líquido do financiamento” e
“Ganhos / perdas em filiais e associadas”.
d) A rúbrica “Custo líquido de financiamento” da DRF inclui o valor dos “Juros suportados” e “Juros
obtidos”, que se encontram incluídos nas rúbricas de “Juros e custos similares” e “Juros e proveitos similares” da DRN (Nota 45).
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
Dr. Miguel Alexandre Martins Cardoso dos Santos Barreiros
Membro CTOC n.º 45 224
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Eng. Leandro de Aguiar
Eng. Arnaldo José Gomes
Eng. Clovis Martines
Dr. José Francisco Cadório Ferreira Lino
Eng. José Nicomedes Moreira
Dr. Pedro Augusto de Jesus Ricco
Eng. Remo Loschi Brunelli Filho
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 91
Certificação Legal
das Contas
INTRODUÇÃO
1.Examinámos as demonstrações financeiras da ZAGOPE – Construções e Engenharia, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2009, (que evidencia um total de 543 345 milhares de euros e
um total de capital próprio de 137 163 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 27 240 milhares de
euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa
do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
RESPONSABILIDADES
2.É da responsabilidade da Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de
caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema
de controlo interno apropriado.
3.A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso
exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4.O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão /
Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão
isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
•a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração,
utilizadas na sua preparação;
•a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em
conta as circunstâncias;
•a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
•a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância do relatório de gestão com as demonstrações
financeiras.
6.Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
OPINIÃO
7.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da ZAGOPE – Construções e Engenharia, S.A., em
31 de Dezembro de 2009, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data,
em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Lisboa, 10 de Março de 2010
Amália Baleiro & Manuel Fonseca
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
Representada por: Maria Amália Baleiro
92 | ZAGOPE | Relatório e Contas 2009 |
Relatório e Parecer
do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
1.No desempenho das funções previstas no artº 420º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre-nos
emitir relatório e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas da ZAGOPE – Construções e
Engenharia, S. A., relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
2.Acompanhámos a evolução da gestão da Empresa ao longo do exercício tendo recebido da Administração
todos os elementos e esclarecimentos necessários ao desempenho das nossas funções.
3.As contas foram por nós analisadas na qualidade de Revisores Oficiais de Contas, tendo emitido a Certificação Legal das Contas e o Relatório Anual da Fiscalização Efectuada, documentos cujos conteúdos se
dão como integralmente reproduzidos neste Relatório e Parecer.
4. P
ARECER:
Tudo devidamente ponderado, somos de parecer que a Assembleia Geral:
a)aprove o Relatório de gestão e as contas do exercício de 2009, apresentados pelo Conselho de Administração;
b)aprove a proposta de aplicação de resultados contida no relatório de gestão apresentada pelo Conselho de
Administração;
c)proceda à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade e delas tire as conclusões referidas no artº 455º do Código das Sociedades Comerciais;
d) aprove um voto de louvor ao Conselho de Administração, pelo trabalho desenvolvido.
Lisboa, 10 de Março de 2010
O Fiscal Único
Amália Baleiro & Manuel Fonseca
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
Representada por: Maria Amália Baleiro
| Relatório e Contas 2009 | ZAGOPE | 93
ZAGOPE NO MUNDO
Angola
Grécia
Bairro do Benfica – Sector Talatona
Zona Residencial 6B, Via AL4A, nº ZR6B
Município da Samba
Luanda - ANGOLA
Tel: +244 222 405 394
[email protected]
314-316, Sigrou Avenue
17673, Kallithea
Athens - GREECE
Tel: +30 210 95 65 534
Fax: +30 210 95 68 371
Argélia
13 Rue les Palmiers,
Jardin des Pins,
El Biar - 16.406
Argel - ALGERIE
Tel: + 213 21 91 52 56
Fax: + 213 21 91 56 41
[email protected]
Camarões
Guiné-Conacri
63 Allée Ro 408/82 - Kaporo
B.P. 862
Conacry - REPUBLIQUE DE GUINEE
Guiné Equatorial
Calle Udubuandjolo (Bisa) S/N
Al lado de Iglesia de Salesianos
Batta Litoral - GUINEA ECUATORIAL
Tel: +240 53 48 49
Immueble Credit Foncier du Cameroun
3ème Etage – Porte 321
B.P. 7422
Yaoundé - CAMEROUN
Tel: +237 223 08 86
Fax: +237 222 63 75
Líbia
Emirados Árabes Unidos
Mauritânia
P.O. BOX 42787
Office nº 204 – Building C-169 – Zone 19/02 East
Defense Road (opposite Dar Al Shifa Hospital)
Abu Dhabi - UNITED ARAB EMIRATES
Tel: +971 2 643 1996
Fax: +971 2 643 1997
Rue 42-066 llot 19, Salle 105
B.P. 5627
Nouakchott - MAURITANIE
Tel: +222 524 46 30
Fax: +222 524 46 31
Espanha
Plaza de Angel Carbajo Nº6
Entreplanta Derecha
28020
Madrid - ESPAÑA
Tel: +34 915 715 045
Fax: +34 915 713 442
Alseyaheya - As Fhan Road A73
Tripoli - LIBYA
Tel: +218 917 877 306
Moçambique
Av 25 de Setembro, nº270, Pr. Time Square,
Bloco IV, 3º andar, Escritório 36
Maputo - REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
República do Congo
129, Rue de Reims - Centre
B.P. 943
Brazzaville - REPUBLIQUE DU CONGO
Tel: +242 622 16 06
Contactos
ZAGOPE EM PORTUGAL
SEDE
Lagoas Park - Edifício 6, Piso 1
2740 - 244 Porto Salvo – PORTUGAL
Tel: +351 21 843 25 00
Fax: +351 21 843 25 10
[email protected]
ESTALEIRO DE PALMELA
Estrada Velha da Moita km 1
Lugar dos Poços
2651– 901 Palmela - PORTUGAL
Tel: +351 21 233 60 10
Fax: +351 21 233 05 28
DELEGAÇÃO DOS AÇORES
Canada das Necessidades
Livramento
9600-619 Ponta Delgada - PORTUGAL
Tel: +351 29 662 90 30
Fax: +351 29 662 98 50
zagope.acores @zagope.pt
DELEGAÇÃO DA MADEIRA
Rua do Ribeirinho de Baixo nº 8A
2º E, D e H
9050-447 Funchal - PORTUGAL
Tel: +351 29 120 09 50
Fax: +351 29 123 03 48
[email protected]
CERTIFICADOS: 2001/CEP. 1569; 2008/AMB.0359* E 2008/SST.0166
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EM SEGURANÇA E RESPEITO PELO AMBIENTE”
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