UFRRJ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Coordenação: Prof. Dr. Gerson L. V. Coelho Produto: Cosmogen ® GA Fórmula molecular: C2H2O3 Denominação Química: Ácido Glioxilico INCI name Glyoxylic Acid CAS 298-12-4 Análise da decomposição do Ácido Glioxílico Amostras (fornecidas pela Cosmociência Especialidades Químicas Ltda.) Condições utilizadas nas análises por GC/MS - SPME Temperatura do Injetor: 250 °C Temperatura do Detector: 250 °C Temperatura da interface de transferência: 250 °C Faixa de massas analisadas: 28 a 450 m/z Coluna: Rtx5 – MS (30 m x 0,25 mm x 0,25 µm) Programa de temperatura: 40°C (5min), 7 °C/min até 200 °C (5min) Pressão no injetor: 15,5 kPa Vazão na coluna: 0,60 ml/min Modo de injeção: split 1:10 Fibra Utilizada: 100 µm PDMS Condições utilizadas nas análises por GC - SPME Temperatura do Injetor: 250 °C Temperatura do Detector: 250 °C Coluna: HP-INNOWAX (60m x 0,32 mm x 0,25 µm) Programa de temperatura: 50°C (5min), 7 °C/min até 170 °C (3min) Pressão no injetor: 91 kPa Vazão na coluna: 1.5 ml/min Modo de injeção: splitless Fibra Utilizada: 100 µm PDMS Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Amostras Solução de Ácido Glioxílico 50% As decomposições das amostras aconteceram em uma câmara de alumínio especialmente construída sobre uma placa de aquecimento para temperatura até 300 °C. Os vapores resultantes da decomposição foram coletados através de um orifício na parte superior da câmara por um vial em diferentes tempos ou expostos diretamente na fibra. Os gases da decomposição coletados no vial foram expostos a uma fibra de PDMS para extração por SPME e posterior exposição em GC e GC/MS. Experimentos também foram realizados para as amostras dentro de um vial aquecidas a 90°C por meio de um banho termostático. Observações: 1) Como os experimentos foram exploratórios, as condições cromatográficas também foram testadas para cada diferente teste realizado, por isso apenas a temperatura final para cada teste não foi definida. Tal temperatura não prejudica nenhum dos resultados, que podem ser utilizados com confiança, como explicado em detalhes na observação 2; 2) Apenas a temperatura final (Tfinal) da coluna foi modificada, porém esta alteração não afeta os resultados, visto que os componentes de interesse atravessam a coluna durante os 7 primeiros minutos de análise. Ou seja, durante o início do aquecimento da coluna, proporcionando as mesmas condições de interação entre soluto e revestimento durante a eluição destes, e conseqüentemente o mesmo tempo de retenção e mesmas condições de análise. Isto pode ser observado nos cromatogramas, onde tem-se a igualdade dos tempos de retenção, tanto para as análises de GC quanto para as análises de GC/MS; 3) Os tempos de retenção para análises de GC e de GC/MS são naturalmente diferentes entre si, devido a diferentes condições utilizadas e particularidades do próprio equipamento. A saber, o GC/MS funciona com vácuo, o que aumenta a velocidade com que uma substância é eluída na coluna. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Resultados das Análises Análises por GC/MS – amostra de Formol Padrão de Formol (SPME) (Tfinal = 110°C) Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC/MS Análise de decomposição do ácido Glioxílico (Tfinal = 131°C) Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC/MS Análise de componentes (Tfinal = 131°C) Amostra a 90 °C por 40 minutos, seguido de resfriamento em temperatura ambiente por 25 min e exposição de fibra de SPME por 10 min. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análise de branco (fibra SPME pura) (Tfinal = 200°C) Observação: é possível notar que o pico encontrado em todos os cromatogramas se refere ao ar, isso pode ser dito pela análise do fragmentograma, através das porcentagens de N2 (pico 28) e O2 (pico 32); que correspondem as frações do ar. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC - amostra de Formol Padrão de formol (SPME) (Tfinal = 170°C) Observação: Tempo de retenção do Formol em 6,601 min Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Decomposição da solução diluída (900 uL em 100 mL) (120°C) Observação: Pico de Formol em 6,625 min Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Decomposição da solução concentrada (Tfinal = 170 °C) Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Observação: Pico do formol em 6,627 min Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Análise de componentes (Tfinal = 170°C) Amostra a 90 °C por 40 minutos, seguido de resfriamento em temperatura ambiente por 25 min e exposição de fibra de SPME por 10 min. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Observação: Pico de formol não detectado. Pico provável de ácido glioxílico em 6,293 min. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Diluição a 30% da solução de ac. Glioxílico (50%) (Tfinal = 170 °C) Experimento: foi adicionado na placa aquecedora (~250°C) 0,8 mL de solução, que após evaporação foi recolhida durante10s em vial âmbar de 44 mL com septo PTFE/silicone. A fibra de PDMS 100 µm foi exposta no vial, que estava na temperatura ambiente (~25°C) durante 10 min. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Diluída a 30% da solução de ac. Glioxílico (50%) (Tfinal = 170°C) Experimento: foi adicionado na placa aquecedora (~250°C) 0,8 mL de solução, que após evaporação foi recolhida durante 10s em vial âmbar de 44 mL com septo PTFE/silicone. A fibra de PDMS 100 µm foi exposta no vial, que estava na temperatura ambiente (~25°C) durante 10 min. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Curva de Calibração de 2 pontos para o Formol. (Tfinal = 170°C) Foram preparadas 2 soluções a partir de Formol (35-38 % m/m). Solução 1: 0,2 mL de formol em 50 mL de água; Solução 2: 1,5 mL de formol em 25 mL de água. O preparo das amostras gasosas segui-se pela adição de 1 µL da solução correspondente em vial âmbar de 44 mL com septo PTFE/silicone. Após completa vaporização da amostra pela elevação da temperatura do vial, o mesmo foi posto em resfriamento até alcançar a temperatura ambiente. Em seguida, a fibra de PDMS 100 µm foi exposta para adsorção por 10 minutos na amostra e depois exposta no injetor do cromatógrafo a gás para dessorção. Solução 1 (0,2 mL de formol 35-38% em 50 mL de água) Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Solução 2: 1,5 ml de formol em 25 mL de água. Observação: As condições cromatográficas utilizadas para o formol foram as mesmas. Para melhor visualização as análises são mostradas apenas até os 14 minutos, visto que nenhuma outra substância foi encontrada após este tempo. Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Análises por GC Foram utilizadas as mesmas condições descritas anteriormente. Não foi encontrado ácido fórmico em testes onde a amostra foi recolhida em vials. Mistura de Ácido Glioxilico concentrado (teste de decomposição a 250°C) (Tfinal = 200°C) Análise da decomposição do Ácido Glioxilico (Cosmogen ® GA) LPS/DEQ/UFRRJ, 01/09/2011 Observação: Em nenhuma das análises foi encontrado o glioxal. O glioxal trimérico que é uma molécula grande, foi encontrado, porém com uma similaridade abaixo de 90%, sendo, portanto desconsiderado. Todo o formol e/ou ácido fórmico identificado nas diferentes análises foi considerado como traços em nível cromatográfico (cromatografia gasosa e espectrometria de massa). Para as duas amostras padrão de formol (solução 1: 0,2 mL de solução 37% formol em 50 mL de água; solução 2: 1,5 mL de solução 37% formol em 25 mL de água) obteve-se áreas do cromatograma: 5503 ( 0,034 ppm ) e 29453 ( 0,505 ppm ) respectivamente. Os valores de área abaixo de cerca de 1800 estão fora do limite de detecção e não é possível afirmar com certeza se realmente se trata da substância ou se representa ruído do equipamento. Conclusão: Dentro dos limites de detecção do equipamento (1 x 10-9 g) não foi possível quantificar o formol identificado durante a decomposição do ácido glioxílico. Portanto não pode considerar quantitativamente a sua existência.