Representatividade Deputado Arnaldo Jardim conversa com produtores sobre sua atuação no Congresso O prefeito de Jaboticabal José Carlos Hori, o presidente da Coplana Roberto Cestari, o deputado federal Arnaldo Jardim e o presidente da Socicana e Orplana Ismael Perina Júnior: avaliação de políticas públicas No dia 14 de julho, o deputado federal Arnaldo Jardim realizou em Jaboticabal uma reunião técnica com representantes do agronegócio. O encontro aconteceu no Sindicato Rural de Jaboticabal. Estavam presentes o presidente da Coplana e Coopecredi Roberto Cestari, o presidente da Socicana Pedágio em Jaboticabal também fez parte da pauta 10 - Revista Coplana - Agosto 2007 e Orplana Ismael Perina Júnior, o prefeito de Jaboticabal José Carlos Hori, cooperados, conselheiros e gestores da Coplana, Socicana e Coopecredi. Jardim fez um balanço desse período em que está atuando na Câmara dos Deputados. Ele ficou concentrado em Brasília no primeiro semestre de 2007, ressaltou as dificuldades, mas disse que já conseguiu abrir um espaço reconhecido, sendo membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Roberto Cestari falou da importância da presença do deputado. “Felizmente temos políticos que vêm à nossa cidade fora da época de eleições. Com boas ou más notícias, Arnaldo está sempre conosco. Isso é imprescindível para o setor ter representatividade junto aos governos estadual e federal.” Jardim teve cerca de 190 mil votos e foi um dos deputados mais votados do estado de São Paulo. Ele reconheceu o papel da região para a sua eleição. “Cheguei em Brasília com o apoio de vocês. Isso é fruto de um trabalho, de uma forma geral, do setor da agricultura e do cooperativismo. Assim, serei fiel aos compromissos com o setor.” O deputado atua em várias frentes no Congresso, visando melhorias para o setor e também para a região como um todo e tem se mostrado um parceiro do município nas intervenções necessárias junto aos governos. Representatividade O que Jardim está defendendo no Congresso Nacional Jardim falou sobre o preço do álcool. “Apesar dos preços liberados do etanol nos três elos da cadeia: produtor, distribuidor e revenda, as normas da ANP provocam um engessamento do mercado, não permitindo uma real concorrência.” Ele afirma que o governo deveria atuar para mudar essa distorção. “O governo precisa agir para equilibrar as forças entre os setores da comercialização, assegurando o devido repasse do baixo preço para o consumidor brasileiro. Defendemos que seja homologada a venda direta das usinas para os postos. Isso vai aumentar o ganho de um lado da produção e o consumidor terá um preço mais favorável.” Jardim tem feito também um trabalho na Frencoop - Frente Parlamentar do Cooperativismo. No Congresso, há debates em relação à nova lei cooperativista e à importância da unicidade do sistema, além do tratamento adequado do Ato Cooperativo. Ele defende em Brasília que o câmbio, no mundo todo, é política de desenvolvimento e não de controle inflacionário. A disparidade entre dólar e real tem prejudicado as exportações e provocado grandes prejuízos à economia. “Sou da opinião de que o governo tem que Produtores discutem preço do álcool e questões ambientais ter uma postura ativa em relação ao câmbio.” Jardim considera ainda que, com a diminuição da taxa de juros, deveria haver incentivo à produção. A preocupação do produtor Ismael Perina Júnior defendeu maior transparência na legislação das cooperativas de crédito rural, para permitir a viabilidade do sistema. Ele falou também do protocolo agro-ambiental, assinado entre Unica - União da Indústria de Canade-açúcar - e o governo do Estado, que prevê a antecipação da eliminação da queima. Ismael argumentou que a Orplana está buscando equalizar esta questão em relação aos produtores, que devem ter um tratamento diferente das usinas, até mesmo em virtude da diferença de estrutura entre os dois segmentos. É preciso fazer uma discussão pensando na viabilidade do pequeno produtor, nesse processo de mecanização da colheita e, dessa forma, evitar a conseqüente concentração de renda. O problema do câmbio também foi discutido, já que a Coplana sente os reflexos ao exportar amendoim. Com todo o investimento feito em qualidade e a aceitação dos mercados mais exigentes em relação ao produto, os preços em dólar baixo continuam penalizando a cadeia produtiva. Os produtores voltaram a falar do problema ocasionado pelo pedágio próximo à Jaboticabal e da necessidade da construção de uma via secundária para permitir o escoamento da produção. Revista Coplana - 11