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Escola Secundária Stuart de Carvalhais
Técnicas Laboratoriais de Química – 1º Período – Relatório nº 1
PESQUISA
DE IÕES
EM ADUBO QUÍMICO
Trabalho realizado por:
Liliana Falcato nº 19
Mariana Martins nº 22
11ºB
Realizado a 22 e 28 de Outubro de 2004
Entregue a 11 de Novembro de 2004
Técnicas Laboratoriais de Química
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Índice
1.
Objectivos ......................................................... 3
2.
Material e Reagentes ............................................. 4
2.1
Material
2.2
Reagentes
3.
Procedimento ...................................................... 5
4.
Segurança e Cuidados ............................................ 6
5.
Observações e Registos ......................................... 7
6.
Tratamento de resultados ....................................... 8
7.
Conclusão e Crítica ............................................... 9
8.
Bibliografia ....................................................... 10
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1.
Objectivos
œ Identificar o ião NH4+ na solução de adubo líquido através de um dos
seus processos de identificação, que consiste, em alcalinizar a solução
através da adição de uma solução de NaOH em que, posteriormente,
se vai libertar amoníaco, e por fim este é identificado através do HCl
que provoca a formação de fumos brancos. Outro processo de
identificação de NH4+, que consiste na utilização de CuSO4 que vai
provocar a formação de um precipitado gelatinoso azul claro que
indica a sua presença e quando adicionando em excesso torna o seu
tom mais escuro.
œ Identificar o ião K+ na solução de adubo líquido que vai ser fervida
para a eliminação do ião amónio e assim vai ser possível identificar o
K+. Este é identificado através da adição de ácido tartárico e etanol
que vão provocar a formação de um precipitado branco cristalino.
œ Identificar o ião PO43- na solução de adubo líquido fervida através da
adição de AgNO3, que vai provocar a formação de um precipitado
amarelo claro e também com a adição de BaCl2 que forma um
precipitado branco esverdeado mostra também a presença de um ião
PO43-.
œ Identificar o ião NH3- na solução de adubo fervido através da adição
de zinco em pó e de NaOH que posteriormente provoca a libertação
de amoníaco que então vai ser identificado através do HCl e do
CuSO4.
œ Medir o valor de pH com o papel indicador universal de todas as
soluções colocadas nos tubos de ensaio, para que ocorresse de acordo
com o previsto.
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2. Material e Reagentes
2.1 Material
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9 tubos de ensaio
3 varetas
Suporte de tubos de ensaio
Proveta 10 ml
Gobelé 50 ml
Placa eléctrica
Papel indicador universal
Espátula
Pipeta pasteur com tetina
Rede metálica
Pinça para materiais aquecidos
Papel de limpeza
2.2 Reagentes
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Adubo “Substral” diluído
NaOH , 2 mol. dm-3 (aq)
HCl concentrado (aq)
CuSO4 (aq)
Ácido acético , 6 mol. dm-3 (aq)
Ácido tartárico (aq)
Etanol (CH3CH2OH)
AgNO3 , 0.1 mol. dm-3 (aq)
NH3, 3 mol. dm-3
HNO3 , 2 mol. dm-3
BaCl2 , 1 mol. dm-3
Zn (s)
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3. Procedimento
O procedimento está de acordo com a ficha fornecida pela professora,
acerca da actividade experimental apenas com algumas modificações:
•
No ponto B (2) em vez de 2 cm3 foram utilizados apenas 1 cm3.
•
No ponto C (1) em vez de 2 cm3 foram utilizados apenas 1 cm3.
•
O C (3) não foi realizado porque o reagente necessário para a sua
realização era inexistente no laboratório.
•
No ponto D (1) em vez de 2 cm3 foram utilizados apenas 1 cm3.
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4. Segurança e Cuidados
œ Utilização da bata.
œ Prender o cabelo.
œ Não beber, comer nem fumar no laboratório.
œ Trabalhar de pé e sempre acompanhado.
œ Retirar da bancada todo o material desnecessário á actividade.
œ Manter a bancada sempre limpa e arrumada.
œ Não usar anéis.
œ Ter cuidado com o material de vidro de modo a não partir.
œ Não provar ou cheirar qualquer reagente.
œ Trabalhar sempre no centro da bancada e não nas bordas.
œ Cuidados no manuseamento de reagentes ou produtos para não
entornar.
œ Não mexer em aparelhos eléctricos com as mãos húmidas ou
molhadas.
œ Antes de manusear qualquer substância, é necessário ler-se o rótulo
para ter conhecimento das suas características;
œ Usar pinças para o manuseamento de material que foi aquecido;
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5. Observações e Registos
Ponto A –
Solução
de adubo
NaOH , 2
mol.dm-3 (aq)
HCL
concentrado
CuSO4
CuSO4 (excesso)
ph= 9
Solução está
alcalinizada
Formação de
fumos
brancos à
superficíe
da mistura
solução deixa
de ser
translúcida e
adquire um
tom azul
claro
a solução adquire
um
tom azul escuro
Ponto B –
Ácido tartárico + etanol
Solução de
adubo
fervido
formação de um precipitado
branco cristalino
Ponto C –
1.2 e 2.1
Solução de
adubo
fervido
AgNO3 , 0,1 mol.dm-3 (aq)
BaCl2 , 1 mol.dm-3 (aq)
formação de um
precipitado
amarelo
formação de um
precipitado
branco esverdeado
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1.3
Solução de
adubo
fervido
+ AgNO3 (aq)
NH3 , 3 mol.dm-3 (aq)
HNO3 , 3 mol.dm-3 (aq)
o precipitado amarelo,
formado anteriormente,
dissolveu-se
o precipitado amarelo,
formado anteriormente,
dissolveu-se
2.2
HNO3 , 3 mol.dm-3 (aq)
Solução de adubo
fervido
+ BaCl2 (aq)
o precipitado branco
esverdeado, formado
anteriormente, dissolveu-se
Ponto D –
Zn (s) + NaOH2 mol.dm-3 (aq)
Solução de adubo
fervido
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Libertação de amoníaco, dado
não observável, mas conhecido.
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Solução de adubo
fervido
+ Zn (s) + NaOH
(aq)
HCL concentrado
CuSO4
CuSO4 (excesso)
Formação de fumos
brancos à superficíe
da mistura
solução deixa de
ser
translúcida e
adquire um tom
azul
claro
a solução adquire
um
tom azul escuro
Rótulo do Adubo Substral
Adubo NPK : 6 – 3 – 6
Azoto (N) : 6%
Fosfato (P2O3) : 3%
Potássio (K2O) : 6%
Ferro (Fe) : 0,03%
Oligoelementos
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6. Tratamento de Resultados
Ponto A 1.1
NH4+ (aq) + OH (aq) → NH3 (aq) + H2O (l)
1.2
NH3 (g) + HCl (g) → NH4Cl (s)
2.2
Cu2+ (aq) + 2OH- (aq) → Cu (OH) 2 (s)
2.3
Cu (OH) 2 (s) + 4NH3 (aq) → [Cu(NH3)4]2+
Ponto B 2.
K+ (aq) + H2CuH4O6 (aq) ↔ Ag3PO4 (s)
Ponto C 1.2
3Ag+ (aq) + PO43- (aq) ↔ Ag3PO4 (s)
1.3.1
1.3.2
2.1
Ag+ (aq) + 2NH3 (aq) ↔ [Ag (NH3) 2] +
PO43- (aq) + 2 NH3 (aq) ↔ H2PO4- (aq) + 2 H2O (l)
3Ba2+ (aq) + 2 PO43- (aq) ↔ Ba3(PO4)2 (s)
Ponto D NO3- (aq) + Zn (s) + 2H+ (aq) → NO3- (aq) + Zn2+ (aq) + H2O (l)
NH4+ (aq) + OH (aq) → NH3 (aq) + H2O (l)
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7. Conclusão e Crítica
A partir da realização desta experiência podemos tirar diversas
conclusões acerca do adubo e sua constituição, e também acerca dos iões
identificados.
Podemos concluir então que o adubo analisado é um adubo composto, ou
seja, na sua composição química apresenta mais do que um elemento. É
composto por azoto, fosfato, potássio e ferro.
Podemos concluir também que na solução de adubo estavam presentes o
ião NH4+, K+, PO43- e NO3-, que identificamos através das suas reacções
características, respectivamente, fumos brancos e precipitado azul
gelatinos, precipitado branco cristalino, precipitado amarelo e precipitado
branco esverdeado, e por fim fumos brancos.
Observamos que foi necessário modificar o valor de pH da solução de
adubo ao longo da actividade experimental; isso deve-se ao facto de que ao
variarmos o valor de potêncial Hidrogeniónico (pH) de uma solução podemos
desencadear a libertação de diferentes iões, ou seja, quando alcalinizámos a
solução de adubo, no ponto A, fizmos com se libertasse amoníaco de maneira
a que o podessemos identificar, já no ponto B, acidulámos a solução para que
o ião NH4+ fosse eliminado, de modo a podermos identificar os restantes.
Por fim podemos ainda concluir por que razão são utilizados adubos na
agricultura. É precisamente porque os seus iões constituintes, são
libertados, de acordo com os principios referidos anteriormente, de forma
a serem absorvidos pelas raízes das plantas em crescimento. Por isso é que
as plantas são regadas, para diluir estes compostos e assim fornecer os
alimentos básicos às plantas.
Quanto às critícas, temos apenas três referências a fazer. Uma delas
refere-se ao facto de não ter sido possível realizar um dos itens do
procedimento devido à inexistência do reagente necessário para tal. Outra
critíca, tem a ver com o facto de a solução de adubo utilizada estar muito
diluída, ou seja, a intensidade das reacções ocorridas não foi a esperada o
que dificultou um pouco a actividade experimental e suas conclusões. Por
fim, aconteceu um precalço durante a nossa actividade experimental, onde
se perdeu parte da solução de adubo a analisar o que pode ter alterado
alguns resultados e/ou conclusões. De resto o trabalho correu como
esperado.
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8. Bibliografia
œ Ficha Fornecida pela professora com o procedimento a seguir e
algumas anotações;
œ Cadernos diário, onde se realizaram os resgistos;
œ SIMÕES, Teresa; QUEIRÓS, Maria; SIMÕES, Maria; Técnicas
Laboratoriais de Química – Bloco II ; Porto Editora; pp 83, 84, 85,
86 e 87.
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