Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 PREDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO SATURADO A PARTIR DE PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO Prediction of hydraulic conductivity of saturated soil from properties physical of soil Claudia KLEIN1 Vilson Antonio KLEIN2 Flávia LEVINSKI3 Delcio Rudinei BORTOLANZA4 RESUMO A condutividade hidráulica do solo saturado (Ksat) é essencial para estudos relacionados à erosão do solo e escoamento superficial, é considerada a taxa de infiltração básica de um solo, e portanto determina o fluxo de água pelo perfil na condição de solo saturado. A determinação dessa propriedade é trabalhosa quando realizada no campo e em laboratório pode ser imprecisa. O objetivo desse trabalho foi elaborar equações para determinar a Ksat a partir de propriedades físicas do solo. Foram coletadas amostras de solo com estrutura preservada e não preservada em um Latossolo Vermelho Alumino férrico. Determinou-se a densidade e a densidade relativa do solo, a porosidade total, a distribuição do diâmetro dos poros, a composição granulométrica e a estabilidade dos agregados. A densidade do solo, densidade relativa e porosidade total apresentaram correlação com a Ksat, e o ajuste das equações geradas foi fraco. Não foi possível estabelecer equações fidedignas para obtenção da Ksat baseadas nos resultados das propriedades físicas do solo analisadas. Palavras-chave: Densidade do solo. Taxa de infiltração básica. Função de pedotransferência. ABSTRACT The hydraulic conductivity of saturated soil (Ksat) is essential for studies related to soil erosion and runoff, is considered the infiltration rate of the soil, and thus determines the flow of water through the soil profile in saturated condition. The determination of this property is labor intensive when performed in the field and in the laboratory may be inaccurate. The aim of this study was to develop equations to determine the Ksat from soil physical properties. Soil samples were collected with structure preserved and not preserved in a Red Latosol ferric aluminic. It was determined the relative density and bulk density, total porosity, the pore diameter distribution, the particle size distribution and stability of aggregates. Soil density, relative density and porosity correlated with Ksat and adjusting the generated equations was weak. It was not possible to establish reliable equations to obtain the Ksat based on the results of the physical properties of soil analyzed. Keywords: Bulk density. Infiltration rate into the soil. Mathematical models. 1 Enga Agra Dra Licenciada em Agronomia, Professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Eng. Agr. Doutor, Professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV) da Universidade de Passo Fundo e do PPAgro-UPF. 3 Enga Agra Mestra, Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco. 4 Eng. Agr. Mestre, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Agronomia (PPGAgro) – UPF. 2 Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 191 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 INTRODUÇÃO A água é fundamental ao desenvolvimento das culturas. Porém, é necessário que seja armazenada no solo para posterior fornecimento às plantas. A compreensão da variabilidade das variáveis físico-hídricas do solo, no tempo e no espaço, é o princípio básico para o manejo de áreas agrícolas (SILVA et al., 2014). Várias práticas agrícolas são dependentes dos processos que governam o movimento da água no solo, tais como irrigação, processos hidrológicos e do ecossistema, ciclo de nutrientes, entre outros (MELO & LOUZADA, 2013). Áreas com elevada degradação do solo, alto nível de erosão e baixo desenvolvimento das plantas podem caracterizar problemas físicos do solo, tal como compactação, que diminui a infiltração de água no solo e potencializa as perdas de solo por erosão. A Ksat é requerida para inferir algumas propriedades do solo, tais como de fluxo e transporte de água e sedimentos, e em estratégias para manejo de água no solo. É considerada uma parâmetro para diferenciar efeitos de sistemas de manejo na armazenagem de água, escoamentos superficial e processos de erosão, bem como, fundamental para estudos de modelagem de processos hidrológicos (ZIMMERMANN et al., 2013). No entanto, é afetada pela estrutura e textura do solo, bem como, de homogeneidade destas no perfil do solo (TREVISAN et al., 2009). A determinação dessa propriedade no campo é trabalhosa, dispendiosa e demorada, por outro lado, quando determinada em laboratório pode ser imprecisa. Além disso, esses métodos produzem valores de Ksat dispersos, devido a influência da geometria de fluxo, do tamanho da amostra, processo de coleta e demais atributos do solo (MESQUISTA & MORAES, 2004). Desse modo, muitos pesquisadores buscam métodos indiretos de obter esses dados do solo, práticos e de menor custo, tais como a densidade, a textura, macro e micro porosidade, porosidade total do solo entre outros (MINASY & MCBRATNEY, 2002). No laboratório é comum determinar a Ksat, que se refere à taxa básica de infiltração no solo. A Ksat é determinada em amostras de estrutura preservada, retiradas em cilindros especiais, o que facilita bastante o trabalho quando essa metodologia é comparada as demais, especialmente infiltração de água no solo, que demanda maior quantidade de materiais e uma fonte/reservatório de água próximo ao local, além de questões topográficas que podem dificultar a realização dessa. AMORIM et al. (2011) relatam a importância do conhecimento da distribuição espacial das propriedades físicas do solo, principalmente a Ksat. Os mesmos avaliaram correlação entre a Ksat como volume de poros e a umidade do solo, obtendo alta e baixa correlação, respectivamente; concluíram que a equação resultante da correlação com o volume de poros pode ser uma alternativa viável. O objetivo do trabalho foi predizer a Ksat, baseada em propriedades físicas do solo. MATERIAL E MÉTODOS As amostras de solo foram coletadas no município de Tapera-RS, em Latossolo Vermelho Alumino férrico (STRECK et al. 2008). Para caracterização física foram coletadas amostras nas profundidades de 0-7, 7-14, 14-21 e 21-28 cm, com dezesseis repetições. As amostras com estrutura preservada foram drimadas, preparadas e saturadas para determinações dos macroporos em funis de Haynes e posteriormente acoplou-se um sobrecilindro para a determinação da Ksat em permeâmetro de carga constante (YOUNGS, 1991), posteriormente Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 192 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 estas foram secas em estufa até massa constante para definição da densidade do solo (DS) e porosidade total (Pt) (EMBRAPA, 1997). Nas amostras com estrutura deformada determinou-se a o teor de argila, silte e areia, sendo o fracionamento da areia realizado por tamisação. Foi determinado a argila dispersa em água, densidade dos sólidos (EMBRAPA 1997) e estabilidade dos agregados por meio dos parâmetros do diâmetro médio geométrico (DMG) e ponderado (DMP). A umidade do solo no potencial de -1500 kPa, correspondente ao ponto de murcha permanente (PMP), foi estimada em função do teor de argila pela equação PMP = 0,003 * teor de argila (%) + 0,0118 (KLEIN et al. 2010). A densidade máxima do solo foi obtida pela equação DMS = -0,092 * teor de argila (%) + 2,0138 (MARCOLIN & KLEIN, 2011) e a densidade relativa (DR) foi obtida pela relação entre a densidade do solo no campo e a densidade máxima do solo. Realizou-se análise de correlação simples entre a Ksat e as demais variáveis. Após procedeuse à análise de regressão linear múltipla para selecionar as variáveis mais significativos para a geração das equações matemáticas que estimam a Ksat. RESULTADOS E DISCUSSÃO O coeficiente de correlação de Pearson (r) é uma medida de associação linear entre variáveis (FIGUEIREDO FILHO & SILVA JUNIOR 2009). O coeficiente de correlação entres as variáveis analisadas e a Ksat, foi significativo para a DS, DR e Pt (p < 0,01; Tabela 1). Quando o coeficiente de correlação é significativo, significa assumir que ele representa bem a real associação entre as variáveis que ocorre na população. O sinal da correlação indica associação positiva ou negativa da relação entre as variáveis, e o valor de “r” demonstra a força desta associação. Dancey & Reidy (2005) propõem a classificação para os coeficientes de correlação como fraco (0,10 a 0,30), moderado (0,40 a 0,60) e forte (> 0,70). Neste caso, para as correlações significativas os coeficientes variaram entre fraco e moderado, e para as demais foram todos fracos, com valores menores que 0,10. Esses resultados foram obtidos para um conjunto de 64 dados (N=64). Tabela 1 – Coeficientes de correlação de Pearson entre a Ksat e as variáveis analisadas (N=64). FAMV-UPF, 2014 Variável r Valor p Argila (%) 0,013 0,92 Silte (%) 0,003 0,98 Areia (%) -0,037 0,77 Areia muito grossa (%) 0,130 0,30 Areia grossa (%) 0,127 0,32 Areia média (%) -0,199 0,11 Areia fina (%) -0,111 0,38 Areia muito fina (%) 0,039 0,758 Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 193 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 Argila dispersa (%) -0,150 0,23 Diâmetro médio ponderado (mm) 0,048 0,71 Diâmetro médio geométrico (mm) 0,016 0,90 Densidade máxima do solo (g cm-3) -0,013 0,92 Densidade dos sólidos (g cm-3) 0,012 0,92 Densidade de solo (g cm-3) -0,406 0,0009 Macroporos (m3 m-3) -0,206 0,10 Microporos (m3 m-3) -0,167 0,19 Criptoporos (m3 m-3) 0,013 0,92 Densidade Relativa -0,380 0,0020 Porosidade Total (%) 0,394 0,0013 Índice de Floculação (%) 0,133 0,30 As variáveis DS e DR apresentam correlação negativa, indicando que quando a DS e a DR aumentam a Ksat diminui. Situação inversa (correlação positiva) ocorre para a Pt, justificável pois na medida que aumenta porosidade do solo, diminui o impedimento mecânico e assim maior será o fluxo de água no solo. Jorda et al. (2014) relatam a necessidade de determinar a Ksat por uma função de pedotransferência, porém ressaltam que o conjunto de dados deve ser relativamente grande para obter correlações significativas. A regressão linear considera que a relação da resposta às variáveis é uma função linear dos parâmetros que apresentaram valor “p” significativo. Na Tabela 2 são apresentadas todas as possibilidades de equações para a estimativa da Ksat, utilizando as variáveis de forma individual e combinadas. Observa-se que os coeficientes de determinação (R²) obtidos são considerados fracos, determinando somente 15 a 17% da Ksat em função das variáveis significativamente associadas pela correlação de Pearson. Desse modo, reafirma-se a probabilidade de não obter um valor real de Ksat, estimado pelos modelos lineares. A elevada variação do espaço poroso do solo pode ter contribuído para a obtenção desses resultados. Tabela 2 – Equações de regressão linear múltipla para a estimativa da condutividade hidráulica do solo saturado (Ksat), FAMV-UPF, 2014 Equação R2 Ksat1= 1200,87-776,97*Ds 0,16 Ksat2= -871,15+1994,72*Pt 0,15 Ksat3= 1089,81-977,24*DR 0,14 Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 194 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 Ksat4= -56,30-475,80*DR+1290,08*Pt 0,17 Ksat5= 1234,29-594,20*Ds-293,55*DR 0,17 Ksat6= 607,29-566,76*Ds+602,53*Pt 0,17 Ksat7=535,62-325,55*Ds-325,55*DR+712,91*Pt 0,17 A análise descritiva dos dados estimados (Tabela 3) reforça a variação entre os dados medidos e estimados. O menor valor obtido (0,41) foi superestimado ≈ 37 a 521 vezes mais que o valor da Ksat medida. Os valores maiores (maior valor) foram subestimados de 1,9 a 2,1 vezes. A média foi aproximada em quase todas as equações, exceto na Ksat5 que foi 1,68 vezes superior (296,25). O coeficiente de variação (CV) foi menor quando os valores foram estimados, não demonstrando a alta variação constatada em diversos estudos de tais parâmetros. Tabela 3 – Análise descritiva dos dados de condutividade hidráulica do solo saturado em laboratório (Ksat-lab) e estimados pelas equações. FAMV-UPF, 2014 Ksat2 Ksat3 Ksat4 Ksat5 Ksat6 Ksat7 11247, 11248 99 ,04 11248 ,29 11248 ,28 11248 ,09 18959 ,85 11247 ,89 11247 ,59 Menor valor (mín.) 0,41 36,06 15,14 55,76 31,28 213,4 7 25,73 32,81 Maior valor (máx.) 613,57 335,8 6 316,0 3 291,9 4 318,6 9 398,0 5 334,9 1 328,1 9 Amplitude min) 613,15 299,2 6 300,8 8 236,1 8 287,4 1 184,5 8 309,1 8 295,2 8 Média aritmética 175,75 175,7 5 175,7 5 175,4 5 175,7 5 296,2 5 175,7 5 175,7 4 Mediana 160,67 172,7 5 177,8 1 167,6 6 175,9 8 293,2 2 178,2 2 173,3 9 Desvio padrão (n-1) 148,64 60,21 58,26 55,71 60,88 38,25 60,58 46,87 Variância 22094, 3625, 22 47 3393, 82 3103, 59 3706, 06 1463, 00 3669, 72 3707, 15 CV (%) 84,57 33,15 31,68 34,64 12,91 34,47 34,92 Análise descritiva Ksat-lab Soma dos dados (máx- Ksat1 34,26 Uma regressão do tipo y = a + bx foi ajustada aos dados estimados (por cada equação da regressão linear múltipla) em função dos dados medidos (Figura 1). Para todas as equações o coeficiente “a” (intercepto) é maior que zero e o coeficiente “b” (inclinação angular) é menor que 1. Dessa forma, as equação superestimam a Ksat em valores menores e subestimam nos valores maiores. Como consequência pode ser observado o desvio da reta da regressão ajustada em relação a reta de referência 1:1, indicando que os modelos não foram eficientes em predizer a Ksat. Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 195 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 700 700 Ksat1 600 y = 0.164x + 146.9 R² = 0.164 500 y = 0.153x + 148.7 R² = 0.153 500 400 400 300 300 200 200 100 100 0 0 0 100 200 300 400 500 600 y = 0.140x + 151.0 R² = 0.140 500 400 400 300 300 200 200 100 100 0 0 0 200 300 400 500 600 700 400 500 600 700 400 500 600 700 Ksat4 600 500 100 700 Ksat3 600 0 700 700 Ksat estimado (mm h-1 ) Ksat2 600 100 200 300 400 500 600 y = 0.167x + 146.2 R² = 0.167 0 700 100 200 300 700 700 Ksat5 600 y = 0.102x + 278.1 R² = 0.159 500 Ksat6 600 y = 0.166x + 146.5 R² = 0.166 500 400 400 300 300 200 200 100 100 0 0 0 100 200 300 400 500 600 700 0 100 200 300 700 Ksat7 600 y = 0.170x + 145.7 R² = 0.170 500 400 300 200 100 0 0 100 200 300 400 500 600 700 K sat medido (mm h-1) Figura 1 – Gráficos de correlação (1:1) da condutividade hidráulica do solo saturado (Ksat) observada e medida para as equações de estimativa. FAMV-UPF, 2014 Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 196 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 Observa-se uma grande dispersão dos pontos de Ksat medidos e estimados, que se reflete em baixos valores de R2, e ficam distantes 1, que é o máximo R2 (Figura 1). A Ksat é uma propriedade que sofre muita influência, especialmente pela variabilidade espacial do solo exibida a pequenas distâncias (BUTTLE & HOUSE, 1997; MOUSTAFA, 2000; GIMÈNEZ et al., 2000; SOBIERAJ et al., 2004), e também quando se consideram as inúmeras combinações de classes, relevo, ocupação e manejo de solo (ALVARENGA et al. 2011). CONCLUSÃO A Ksat deve ser determinada em laboratório, pois a magnitude de sua variação impede a formulação de modelos matemáticos precisos. A densidade do solo, densidade relativa e porosidade total apresentam melhor correlação, ainda assim, fraca para a estimar a Ksat,. AGRADECIMENTOS À Capes, Fapergs, CNPq e FUFP pela concessão das bolsas de estudo. REFERÊNCIAS ALVARENGA, C. C. et al. Continuidade espacial da condutividade hidráulica saturada do solo na bacia hidrográfica do Alto Rio Grande, MG. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 5, p. 1745-1757, 2011. AMORIM, D. D. et al. Correlação espacial entre a condutividade hidráulica e atributos físicos do solo. Enciclopédia Biosfera, v. 7, n. 13, p. 263-275, 2011. BUTTLE, J. M.; HOUSE, D. A. Spatial variability of saturated hydraulic conductivity in shallow macroporous soils in a forested basin. Journal of Hydrology, v. 203, n. 1, p. 127-142, 1997. DANCEY, C.; REIDY, J. Estatística Sem Matemática para Psicologia: Usando SPSS para Windows. 3 ed. Porto Alegre, Artmed. 2006. 608 p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de Métodos de Análise de Solo. 2. ed. Rio de Janeiro. 1997. 212 p. FIGUEIREDO FILHO, D. B.; SILVA JUNIOR, J. A. Desvendando os Mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Revista Política Hoje, v. 18, n. 1, p. 115-146, 2010. GIMÉNEZ, D.; RAWLS, W. J.; LAUREN, J. G. Scaling properties of saturated hydraulic conductivity in soil. Developments in Soil Science, v. 27, p. 115-130, 2000. JORDA, H.; KOESTEL, J.; JARVIS, N. Using random forests to explore the effects of site attributes and soil properties on near-saturated and saturated hydraulic conductivity. In: EGU General Assembly Conference Abstracts. 2014. p. 10774. KLEIN V A et al. Textura do solo e a estimativa do teor de água no ponto de murcha permanente com psicrômetro. Ciência Rural, v. 40, n. 7, p. 1550-1556, 2010. LOUZADA, J. A.; MELO T. M. Avaliação de diferentes formulações do modelo de condutividade hidráulica de Van Genuchten-Mualem. Irriga, v. 18, n. 4, p. 730-742, 2013. MARCOLIN, C. D.; KLEIN, V. A. Determinação da densidade relativa do solo por uma função de pedotransferência da densidade do solo máxima. Acta Scientiarum Agronomy, Maringá, v. 33, p. 349-354, 2011. MESQUITA, M. G. B. F.; MORAES, S. O. A. Dependência entre a condutividade hidráulica e os atributos físicos do solo. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 3, p. 964-969, 2004. Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 197 Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI ISSN 1809-1636 MINASNY, B.; MCBRATNEY, A. The efficiency of various approaches to obtaining estimates of soil hydraulic properties. Geoderma, v.107, p.55-70, 2002. MOUSTAFA, M. M. A. Geostatistical approach to optimize the determination of saturated hydraulic conductivity for large-scale subsurface drainage design in Egypt. Agricultural Water Management, v. 42, p. 291-312, 2000. SILVA, N. F. et al. Características físico-hídricas de um Latossolo sob diferentes sistemas de manejo. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada-RBAI, v. 8, n. 5, p. 375-390, 2014. SOBIERAJ J A et al.Scale dependency in spatial patterns of saturated hydraulic conductivity. Catena, Amsterdam, v. 55, p. 49-77, 2004. STRECK, E. V.; KAMPF, N; DALMOLIN, R. S. D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P. C.; SCHNEIDER, P.; GIASSON, E.; PINTO, L. F. S. Solos do Rio Grande do Sul. 2 ª Ed. Porto Alegre, EMATER, RS, 2008. 222p. TREVISAN, R. et al. Condutividade hidráulica do solo saturado na zona vadosa in situ e em laboratório. Irriga, v. 14, n. 3, p. 413-422. 2009. YOUNGS, E. G. Hydraulic conductivity of saturated soils. In: SMITH, K. A.; MULLINS, C. E. (Ed). Soil analysis: physical methods. New York: Marcel Dekker. 1991. p. 161-207. ZIMMERMANN A. et al. Uncovering patterns of near-surface saturated hydraulic conductivity in an overland flow-controlled landscape. Geoderma, v. 195, n. 196, p. 1-11, 2013. Vivências. Vol. 11, N.21: p.191-198, Outubro/2015 198