PROJETO HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA: CONHECENDO NOSSAS RAÍZES. SILVA, Ricardo Tadeu Caires1 - UNESPAR OLIVEIRA, Jéssica Natali de2 - UNESPAR OLIVEIRA, Júlio Carlos dos Santos3 - UNESPAR SANTOS, Camila Araújo4 - UNESPAR Grupo de Trabalho do PIBID História Unespar/ Fafipa Agência Financiadora: Capes Resumo Este texto tem por objetivo apresentar uma das experiências pedagógicas desenvolvidas no âmbito do Projeto História e Cultura afro brasileira: conhecendo nossas raízes, vinculado ao PIBID – História da Unespar, Campus de Paranavaí-Pr. O projeto conta com a participação de 20 bolsistas licenciandos em História, além de 02 professores supervisores da Rede Pública Estadual de Educação e 02 professores coordenadores do curso de História da Unesparcampus Paranavaí. Através da oficina “África: berço da humanidade” procurou-se trabalhar, junto aos alunos do 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Curitiba, a origem do homem a partir do continente africano. O objetivo central foi o de destacar que todos viemos de um ancestral comum, a mesma mãe genética, que viveu há milhares de anos na África. A proposta de intervenção pedagógica consistiu na elaboração coletiva de um mapa físico do continente africano pelos alunos como forma de iniciar o conhecimento da história da África e dos povos africanos. Em seguida, estes conhecerem como nossos ancestrais se organizavam e quais as razões que os levaram a se espalhar por outras partes do planeta. A atividade culminou com a assistência e o debate de trechos de um documentário sobre a origem do homem, no qual os conteúdos trabalhados anteriormente foram fixados e reforçados. Após a realização da oficina, os bolsistas relataram e discutiram a experiência no grupo de estudos com os supervisores e coordenadores. A atividade oportunizou a vivência e a troca de 1 Doutor em História Social pela UFPR. Professor Adjunto Campus de Paranavaí. E-mail: [email protected]. 2 Graduanda em História pela UNESPAR, campus de [email protected]. 3 Graduando em História pela UNESPAR, campus de [email protected]. 4 Graduanda em História pela UNESPAR, campus de [email protected]. da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)Paranavaí. Bolsista do PIBID/História. E-mail: Paranavaí. Bolsista do PIBID/História. E-mail: Paranavaí. Bolsista do PIBID/História. E-mail: 23614 experiências entre os licenciandos, supervisores, coordenadores e os alunos do Ensino fundamental, contribuindo significativamente para a formação docente dos envolvidos. Palavras-chave: História da África. Iniciação à docência. Ensino de História. PIBID. Introdução Este texto tem por objetivo relatar uma das experiências vivenciadas no projeto História e Cultura afro brasileira: conhecendo nossas raízes, vinculado ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica –PIBID – Unespar/Fafipa, financiado pela Capes. O projeto tem por objetivo o trabalho com conteúdos sobre a História da África e cultura Afro Brasileira nas séries do Ensino Fundamental e Médio nos colégios estaduais Curitiba – Ensino Fundamental e Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio, ambos da rede pública estadual, da cidade Paranavaí - Pr e conta com a participação de 20 bolsistas, 02 professores supervisores e 02 coordenadores. Sua execução visa fazer valer as leis 10.639/03 e 11. 645/08, que estabelecem a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana e Afro Brasileira e Indígena nos currículos escolares.5 Por meio da produção de materiais didáticos e da inserção curricular destes conteúdos buscamos suprir a carência das abordagens voltadas para o continente africano, haja vista que, como afirma Oliva (2003, p.428), a maioria dos livros didáticos de História utilizada nesses níveis de ensino [Ensino Fundamental e Médio] não reserva para a África espaço adequado, pouco atentando para a produção historiográfica sobre o continente. Os alunos passam, assim, a construir apenas estereótipos sobre a África e suas populações. Dessa forma, através do estudo da História e historiografia sobre a África buscamos capacitar os futuros licenciandos em História bem como os profissionais que já estão na prática docente para o ensino de conteúdos que retratem, de maneira propositiva e crítica, a história dos povos africanos e sua contribuição para a formação da sociedade brasileira.6 5 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília: SAJ, 2003; BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 11.645, de 10 de março de 2008. Brasília: SAJ, 2008. DIRETRIZES Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. MEC: Brasília, DF, 2004. 6 Ver, nesse sentido, SILVA, Alberto Costa e. A manilha e o limbo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002; A enxada e a lança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006; HERNANDEZ, Leila M. G. Leite. A África na sala de aula. São Paulo: Summus, 2005; SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ed. Ática, 2006. 23615 O Planejamento Dentre as diversas ações realizadas no decorrer do projeto, relataremos aqui a experiência desenvolvida a partir do tema “África: berço da humanidade”. A atividade foi desenvolvida nas turmas do 6° ano A e D do Colégio Estadual Curitiba, localizado à rua Amador Aguiar, n° 909, no Jardim Panorama, cuja clientela é composta por muitos afro descendentes. Para tanto, foram disponibilizadas 03 aulas em diferentes dias da semana, sendo as duas primeiras germinadas e a última avulsa. Cabe destacar ainda que uma turma foi trabalhada no período matutino e a outra no vespertino, sendo que para cada uma delas foi designada uma equipe composta por 05 licenciandos bolsistas. Para o planejamento das aulas foi feito contato prévio com a professora Angelina Duarte, supervisora do PIBID no referido colégio, a qual apresentou para o grupo os conteúdos que vinha trabalhando com os alunos; quais sejam “As origens e a evolução dos seres humanos”. De acordo com a professora, o livro didático adotado pela escola e utilizado pela maioria dos alunos é o Projeto RADIX, escrito por Claudio Vicentino.7 Até as vésperas da aplicação das atividades os alunos vinham estudando as teorias que explicam a origem do homem: o criacionismo e o evolucionismo. A partir das informações repassadas pela professora Angelina, demos início ao planejamento das atividades na Faculdade. O primeiro passo foi a pesquisa. Inicialmente fomos à procura de outros livros didáticos e paradidáticos do 6° ano para avaliarmos as abordagens propostas ao tema bem como as formas de exercícios e avaliações.8 Em seguida, assistimos o vídeo África: a origem do homem, passando em seguida a discutir a melhor maneira de utilizá-lo em sala de aula.9 Dado ser este um documentário longo, pois possui quase duas horas de duração, e levando-se em conta que não teríamos outras aulas para trabalhá-lo, optamos por fazer recortes das passagens mais significativas do filme para em seguida explorá-las em sala de aula. Tudo girou em torno da ideia central de se aprofundar a noção da África como berço da humanidade e reforçar a origem comum do homem em detrimento das visões 7 VICENTINO, Cláudio. Projeto Radix. História. 6° ano. São Paulo: 2ª Ed. Scipione, 2011. Consultamos, dentre outros títulos, APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: história. São Paulo: Moderna, 2007; PELLEGRINI, Marco. DIAS, Adriana M. Vontade de saber. São Paulo: FTD, 2009; IBAZEBO, Isimeme. Explorando a África. São Paulo: Ática, 1997; OLIC, Nelson Basic. África: Terra, sociedade e conflitos. São Paulo: Moderna, 2004. 9 ÁFRICA: origem do homem (The real eve). Discovery Channel. Documentário. Duração: 91 minutos, 2002. Nesse sentido, tomamos por base as orientações de NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005, pp.79-100. 8 23616 preconceituosas e racistas que povoam o imaginário social (PRIORI:2004,p.54-69). Com isso, fixaríamos os conceitos de diversidade, identidade e alteridade. A estratégia escolhida foi a de explorar as características físicas do continente africano e, a partir daí, identificar no mapa a região onde o homem teria se originado. O trabalho com o mapa emergiu como dinâmica de motivação dos alunos, tendo em vista que nessa idade estes geralmente se mostram pouco motivados com as chamadas “aulas tradicionais” e mais pré-dispostos a trabalhar com atividades práticas. Assim, os mesmos deveriam, com a mediação dos bolsistas, construir o mapa físico da África a partir do uso de papel, cola, EVA e pincéis atômicos, etc. O passo seguinte seria a exploração das informações contidas no mapa pelos bolsistas, entrando no conteúdo histórico propriamente dito. A prática docente Foto 01- Oficina na 6ª série A do Colégio Estadual Curitiba. Na primeira aula, procuramos apresentar o objetivo do tema proposto e logo em seguida convidamos os alunos para dar início à confecção do mapa físico da África. Para tanto, dividimos a turma em cinco equipes, cada uma delas com 05 membros. O próximo passo foi a projeção, por meio de um retroprojetor, do mapa físico do continente africano numa das paredes da sala de aula. Com a visualização do mesmo, definimos as escalas e o 23617 tamanho que o mapa teria. Feito isso, fizemos um sorteio entre as equipes para definir qual delas se responsabilizaria por desenhar e recortar as diversas regiões do continente. O passo seguinte foi a distribuição dos materiais para que os alunos fizessem o desenho e o recorte das peças que comporiam o mapa. Cada região seria representada por uma cor, procedimento que ajudaria no reconhecimento quando da leitura crítica das informações contidas no mapa. Os bolsistas do PIBID supervisionaram toda a atividade, mostrando-se atentos para o fato de os alunos estarem manuseando tesouras bem como se certificaram de que os desenhos estavam sendo recortados corretamente. Com o término dessa etapa, iniciou-se, uma a uma, a colagem das partes do mapa. Após a colagem, os alunos reagiram positivamente ao produto final, ou seja, ao mapa que ajudaram a construir. Foto 02 - Oficina na 6ª série D do Colégio Estadual Curitiba. Depois da colagem das legendas no mapa os bolsistas do PIBID explicaram aos alunos as características físicas de cada uma das regiões da África: deserto, oásis, savanas, estepes, vegetação mediterrânea e florestas, solicitando aos mesmos que fixassem imagens previamente selecionadas de cada uma dessas regiões. Aqui, o objetivo foi o de fazer com que os mesmos percebessem a diversidade de espécies e climas do continente, reforçando a ideia 23618 de que a África é um continente e não um país - pois muitos alunos não possuem essa percepção. Após a fixação das imagens os bolsistas utilizaram o mapa para indicar o Vale da Grande Fenda, (região que compreende os países do Quênia, Etiópia e Tanzânia) como o local de onde viveram nossos ancestrais. Em seguida, utilizando uma apresentação feita em power point, passaram a explicar as formas pelas quais estes se organizavam, como se alimentavam, como se abrigavam, que tecnologias dominavam, etc. Também foi demonstrado aos alunos como se deu a propagação dos homens pelos outros continentes do globo, em especial pela Europa e Ásia. Como o tempo da segunda aula já estava no final, optou-se por distribuir à turma um texto elaborado pelos bolsistas do PIBID tratando do processo migratório humano para que esses realizassem a leitura em casa e se sentissem motivados para a próxima aula. Na terceira e última aula, realizada no dia seguinte, as atividades foram iniciadas com a exibição de trechos do documentário África: a origem do homem.10 Os alunos se mostraram muito curiosos e atentos durante a exibição do filme. Após a assistência, os bolsistas iniciaram o debate com a turma, dando ênfase na parte em que é explicada a origem comum do homem a partir de uma ancestral africana, denominada de “Eva biológica”. Em seguida, explicou-se aos alunos como e por que o homem, num processo de milhares de anos, teve de transferir-se para outros lugares, destacando-se fatores como a necessidade de sobrevivência, a escassez de alimentos e as mudanças no clima, provocadas, por exemplo, pelas eras glaciais. Foi assim, e motivado pela curiosidade, que estes passaram por um estreito no mar até o Iêmen, depois Malásia, e consecutivamente se espalhando pela Austrália, Oriente Médio, Europa e por fim Américas. Após a exibição do vídeo foram feitas questões para a turma com vistas a fazer com que os alunos falassem sobre o que acharam do filme e do assunto de um modo geral. Por fim, foi distribuída uma avaliação para que os mesmos respondessem, de forma dissertativa, sobre questões relativas aos conteúdos trabalhados. O trabalho em sala de aula foi finalizado com a retomada da importância de se conhecer melhor a História da África, dada a sua importância para a história da humanidade como um todo e, em especial, para o Brasil, em razão da nossa ligação com os povos africanos. 10 ÁFRICA: origem do homem, op. cit. 23619 A avaliação da oficina A avaliação da atividade na Faculdade foi feita na semana seguinte à execução da oficina. Inicialmente reuniram-se os bolsistas do PIBID e os Coordenadores do projeto, professores Ricardo Tadeu Caires Silva e Isabela Candeloro Campoi. A ideia inicial era possibilitar que os bolsistas das duas equipes expusessem suas experiências, haja vista que, embora tenham trabalhado com a mesma série, as turmas selecionadas apresentavam diferenças quanto à sua composição. De um modo geral, os bolsistas afirmaram que gostaram muito da intervenção pedagógica, sobretudo aqueles que já estão cursando o 4° e último ano de Faculdade e já passaram ou estão passando pela experiência do Estágio Supervisionado. Com a atividade prática, estes disseram que se sentiram em contato com a realidade da sala de aula - “com o que é ser professor” - fato que na experiência do Estágio não ocorre da mesma forma, haja vista que as ações realizadas dizem respeito a ações de planejamento e pouco se relacionam com a prática escolar. De fato, uma das principais queixas acerca do Estágio Supervisionado nos cursos de Licenciatura é superficialidade com que o mesmo é conduzido, deixando o futuro professor sem conhecimento do seu campo de atuação.11 Por sua vez, a avaliação negativa ficou por conta do tempo disponível para as atividades, pois apenas três aulas foram consideradas insuficientes pelos bolsistas para o conteúdo a ser explorado. Num segundo momento, e dando continuidade à avaliação da oficina, convidamos a professora Angelina Duarte, supervisora do projeto na escola estadual Curitiba, para tecer suas considerações à atividade. Ela elogiou a intervenção dos bolsistas e teceu importantes observações. Primeiramente destacou que o perfil das turmas influenciou na qualidade das intervenções, pois os alunos do período matutino são mais dispostos e interagem mais; enquanto que os do período vespertino são mais dispersivos, sendo que muitos são repetentes. Além disso, no turno vespertino a evasão é maior. Estas observações são importantes para demonstrar aos bolsistas o quanto a clientela discente é diversificada, mesmo dentro de uma única escola – fato que exige do professor sensibilidade na hora de dimensionar e direcionar a aprendizagem. A professora Angelina observou também que a avaliação aplicada nas turmas era um pouco complexa para a faixa etária dos alunos, haja vista que estes estão habituados a responder questões mais simples e objetivas. Nesse sentido, indicou que procurássemos 11 Ver, nesse sentido, PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2004, p.101. 23620 formular atividades mais direcionadas, com perguntas mais diretas e que estes pudessem ter acesso a informações que os auxiliassem nas respostas. As observações feitas pelos bolsistas, alunos e pela supervisora foram extremamente valiosas para a prática educativa dos envolvidos. Com certeza, a troca de experiências entre os participantes do projeto foi muito enriquecedora, pois mostrou a todos como o ato de educar exige planejamento, preparo e sensibilidade do educador na condução da aprendizagem. Considerações Finais Em janeiro de 2013 completou-se 10 anos da sanção da Lei n° 10.639, que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro Brasileira no currículo oficial da rede de ensino.12 Contudo, mesmo passado uma década percebemos que muito ainda há que ser feito para que a sociedade brasileira conheça de fato o continente que legou cerca de 10 milhões de indivíduos para a nossa formação social. Políticas públicas como o Programa de Iniciação à Docência- PIBID são ações fundamentais nesse sentido. Ao aplicarmos a oficina “África, berço da humanidade” nas turmas do 6° ano A e D do Colégio Estadual Curitiba, na cidade de Paranavaí-Pr, percebemos o quanto a inserção da História da África é importante para desconstruirmos a visão negativa sobre o continente que ainda paira sobre a maior parte da população brasileira. Os alunos da escola valorizaram a intervenção pedagógica e se mostraram receptivos para a continuidade das atividades do PIBID no decorrer do ano letivo. Por sua vez, os licenciandos em História, também chamados de “pibidianos”, consideraram a experiência muito positiva e enriquecedora, pois puderam ampliar a visão que possuíam acerca da profissão docente. Como professor do curso de Licenciatura em História e coordenador do projeto, avalio que o PIBID tem sido uma grata surpresa, pois tem possibilitado o rompimento das barreiras que ainda separam os conhecimentos teóricos ensinados na universidade da realidade escolar brasileira. REFERÊNCIAS ÁFRICA: origem do homem (The real eve). Discovery Channel. Documentário. Duração: 91 minutos, 2002. APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: história. São Paulo: Moderna, 2007. 12 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. Brasília: SAJ, 2003. 23621 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: SAJ, 2003. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n°. 11.645, de 10 de março de 2008. Brasília: SAJ, 2008. DIRETRIZES Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. MEC: Brasília, DF, 2004. HERNANDEZ, Leila M. G. Leite. A África na sala de aula. São Paulo: Summus, 2005. IBAZEBO, Isimeme. Explorando a África. São Paulo: Ática, 1997. NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005 OLIC, Nelson Basic. África: Terra, sociedade e conflitos. São Paulo: Moderna, 2004. OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos bancos escolares. Representações e imprecisões na literatura didática. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 25, n. 3, 2003. PELLEGRINI, Marco. DIAS, Adriana M. Vontade de saber. São Paulo: FTD, 2009. PRIORE, Mary Del e VENANCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África Atlântica. Rio de Janeiro: Campus, 2004. SILVA, Alberto Costa e. A manilha e o limbo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. ____________________. A enxada e a lança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ed. Ática, 2006. VICENTINO, Cláudio. Projeto Radix. História. 6° ano. São Paulo: 2ª Ed. Scipione, 2011.