Prof.º Júnior Domingos
Introdução
Tópicos Especiais em Gestão
Por que estudar criatividade
• Podemos dizer que “criatividade” é a soma de vários fatores:
curiosidade;
capacidade de ver as coisas sob um ângulo inusitado;
perseverança;
autoconfiança;
humildade para perceber os próprios limites e pedir ajuda; e
capacidade de perceber que uma ideia nova pode ser útil.
• A boa notícia é que as características que definem a criatividade
podem ser treinadas. Em outras palavras, criatividade é algo que pode
ser aprendido.
Por que estudar criatividade
Criatividade e ciência: no modelo de Wallas, a criação de uma nova ideia
é um processo de quatro etapas:
• 1. Preparação: coleta das informações necessárias sobre o problema
em questão.
• 2. Incubação: período de “descanso” mental, em que a pessoa se
afasta temporariamente do problema.
• 3. Iluminação: momento em que a pessoa tem um “clique” e,
finalmente, chega à solução criativa.
• 4. Verificação: ajuste e implementação da solução.
Como se percebe, no modelo de Wallas a geração da ideia criativa
depende de um “clique”. É, portanto, um processo subconsciente,
incontrolável. Além disso, o “clique” pode acontecer ou não.
Por que estudar criatividade
• Outro aspecto que chama a atenção no modelo pioneiro de Wallas é a
ênfase no indivíduo. Com o passar do tempo, teorias como essa passaram
a ser substituídas por teorias sistêmicas, que atribuem as soluções
criativas não a uma pessoa ou processo isolado, mas a uma série de
fatores inter-relacionados.
• O psicólogo Mel Rhodes estabeleceu que criatividade é um fenômeno em
que uma pessoa comunica um novo conceito — o produto. A pessoa chega
até esse produto por meio de um processo mental. Como nenhum ser
humano vive ou opera num vácuo, precisamos considerar também o
ambiente. Surgia assim, em 1961, o modelo das quatro dimensões da
criatividade: pessoa, produto, processo e ambiente (pressão).
Por que estudar criatividade: modelo
Wallas
Preparação
Preparação
Incubação
Iluminação
Pessoa criativa
• A partir da década de 1950 começou a surgir uma série de
testes e teorias que tentavam medir, classificar e explicar a
criatividade e seus processos. São eles:
as teorias de Joy Paul Guilford e Edward de Bono sobre
pensamento divergente, pensamento convergente e
pensamento lateral;
o Teste Torrance do Pensamento Criativo, criado por Ellis
Paul Torrance nos anos 1960 e até hoje o mais usado para
medir a criatividade;
algumas teorias que classificam os estilos criativos:
a teoria da adaptação-inovação;
a teoria do investimento em criatividade;
a teoria sistêmica da criatividade.
Pessoa criativa
Pensamento divergente
• Os testes de inteligência mediam se a pessoa era capaz de chegar à única
resposta correta para determinado problema lógico. Mas a pessoa criativa
muitas vezes chegava a várias soluções para um único problema; ou a
soluções que não representavam necessariamente uma saída lógica.
• Com base nisso, o norte-americano Joy Paul Guilford criou um conceito
decisivo para o estudo da criatividade: a diferenciação entre pensamento
convergente e pensamento divergente.
• Pensamento convergente é aquele que, por meio de um raciocínio
analítico, leva a uma única solução lógica para determinado problema.
• Pensamento divergente é aquele que apresenta várias alternativas de
solução para o mesmo problema.
É importante lembrar que o pensamento divergente não é “melhor” do
que o convergente. Os dois são importantes e se retroalimentam.
Além disso, os dois se complementam porque o pensamento convergente
está ligado à estabilidade, enquanto o divergente está ligado à ruptura.
Para haver ruptura, é preciso que antes haja estabilidade.
Em um acidade de trabalho, o
ferroviário Phineas Gage, teve o
crânio perfurado por um pedaço
de ferro.
• Antes do acidente: amistoso e
cooperativo.
• Depois do acidente: insensível,
arrogante e indiferente.
Depois de analisados vários casos
parecidos, e percebido que em todos
eles as vitimas não perdiam a
capacidade física ou motor, apenas
sofriam transtornos de
personalidade.
Lado direito e esquerdo do cérebro
Pessoa criativa
Lado direito do cérebro e criatividade
• O neurologista norte-americano Roger Sperry percebeu que cada
hemisfério cerebral especializava-se em tarefas distintas:
• o esquerdo era responsável pelas tarefas verbais, lógicas e
analíticas;
• o direito lidava com elementos não verbais, como expressões
faciais, melodias e imagens, além de cuidar da percepção espacial.
• Assim, metáforas, abstrações, fantasia, intuição e — é claro —
criatividade são a especialidade do lado direito do cérebro.
• Mas, se todos temos um hemisfério cerebral direito, por que só
alguns de nós parecem criativos? Segundo os especialistas, o
problema está na maneira como somos educados.
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