SOLUÇÕES
BR
Nº 24 Ano 4 Maio/Junho 2006
MERCADO CONSUMIDOR
BIODIESEL
O combustível
que brota da terra
SOLUÇÕES
BR
P A L A
MERCADO CONSUMIDOR
V R A
B R
UMA DISTRIBUIDORA
VERDE E AMARELA
Os combustíveis renováveis firmam-se cada vez mais como um novo e promissor campo de atuação para as empresas de energia em geral e a Petrobras Distribuidora em particular. Assim ocorre com o biodiesel: em pouco tempo sua distribuição e comercialização tornaram-se uma atividade de rotina para a Companhia, da mesma forma que ocorre com o álcool e os derivados de petróleo.
Graças ao esforço integrado de diversas áreas, o produto já está disponível em
mais de 1.300 dos sete mil postos Petrobras em todo o país. Até dezembro, cerca
de 3.500 postos de nossa rede estarão comercializando biodiesel.
Mas este novo combustível não é apenas uma de nossas grandes apostas. É
uma iniciativa de grande valia para o Brasil, que tem tudo para se tornar um dos
mais importantes players na produção de biodiesel. Temos expertise tecnológica
na agricultura, terras férteis e ainda não-cultivadas e um amplo mercado ainda
inexplorado.
Por isso, a BR, como única distribuidora de combustíveis presente em todo o
território nacional, desempenha papel de destaque no programa idealizado pelo
Governo Federal para o biodiesel. Até o final do ano, nossa estrutura de terminais
e bases estará apta a proporcionar a logística necessária para garantir atendimento e preços adequados a cada região.
E quem está à frente deste gigantesco esforço é a nova presidente da Companhia, Maria das Graças Foster. Em entrevista nesta edição da Soluções BR, nossa
executiva número 1 reforça o compromisso da Petrobras Distribuidora com o crescimento econômico e social do Brasil. Além do biodiesel, as prioridades são a área
de Grandes Consumidores, principalmente segmentos como mineração e papel e
celulose; a construção de 13 pequenas centrais hidrelétricas, por meio da Brasil
PCH; a ampliação seletiva da rede de postos; e a expansão da BR Aviation na
América do Sul, entre outros projetos.
Somos, definitivamente, uma empresa com as cores do Brasil.
MARCO ANTONIO VAZ CAPUTE
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR
SOLUÇÕES
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Maria das Graças Foster –
Presidente da Petrobras Distribuidora
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Biodiesel
Biodiesel – A energia que brota da terra
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Asfalto
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DIRETOR DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA
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Aviação
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Marco Antonio Vaz Capute
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DIRETOR DA REDE DE POSTOS DE SERVIÇO
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O par perfeito das transportadoras de carga
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Reinaldo José Belotti Vargas
CONSELHO EDITORIAL
Grandes Consumidores
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Edimilson Antonio Dato Sant’Anna
DIRETOR DE MERCADO CONSUMIDOR
Mercosul – O novo destino da BR Aviation
O mundo se abastece na BR Aviation
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DIRETOR FINANCEIRO E DE SERVIÇOS
Nelson José Guitti Guimarães
Valdemar Masseli Júnior, diretor da FCC
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PUBLICAÇÃO DA PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.
Maria das Graças Foster
BR em Boa Cia.
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MERCADO CONSUMIDOR
PRESIDENTE
Capflex – A reta mais curta para a qualidade
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BR
SOLUÇÕES
Entrevista
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Gás
Andurte de Barros Duarte Filho,
Alexandre Penna Rodrigues, Érica Saião Caputo,
Ismael Nogueira da Gama Orenstein
e Hévila Aparecida Arbex
Gerente de Comunicação
Sérgio Bandeira de Mello
FLEX GÁS – A MELHOR SOLUÇÃO
NO FORNECIMENTO DE GLP
GERENTE DE IMPRENSA
Carmen Navas
EDITOR
Sumário
Claudio Fernandez
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PRODUTORA GERAL
Eliana Rodrigues
REPÓRTER
Max Marques
REVISÃO
Rubens Sylvio Costa
PROJETO GRÁFICO
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Marcelo Pires Santana / Paula Barrenne de Artagão
DIAGRAMAÇÃO
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Produtos Químicos
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PRODUÇÃO GRÁFICA
GPQ desenha a inovação em todas as cores
Estratégia é a alma do negócio
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Ruy Saraiva
FOTOS
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Soluções Energéticas
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FOTO DE CAPA
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Rede de Postos
Combustível para toda a vida
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Fórmula Truck
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INSIGHT ENGENHARIA DE
COMUNICAÇÃO & MARKETING
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Opinião
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Rua Sete de Setembro, 71/14o andar, Centro
CEP 20050-005, Rio de Janeiro, RJ
Fome Zero, cidadania dez
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Sérgio Tostes – Advogado
SOLUÇÕES
P RODUZIDA P O R M A R G E M E D I T O R A E
I NSIGHT E NGENHARIA DE C OMUNICAÇÃO
MARGEM EDITORA
Responsabilidade Social
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TIRAGEM
10 mil exemplares
Rua Barão do Flamengo, 22 / 601, Flamengo
CEP 22220-080, Rio de Janeiro, RJ
Fórmula Truck faz seu melhor tempo
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Adriana Lorete / Marcelo Carnaval
Rogério Reis / Banco de Imagens Petrobras
BR se veste com o novo modelo do setor elétrico
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Modal Informática
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e-mail: [email protected]
SAC: 0800 789001
ENTREVISTA
“A BR CARREGA
AS CORES DO
”
BRASIL
MARIA DAS GRAÇAS FOSTER
PRESIDENTE DA PETROBRAS DISTRIBUIDORA
Nova Presidente da BR, Maria das Graças
Foster ressalta o compromisso da Companhia
em buscar o aumento de seu market share de
forma rentável e sustentável e enumera os
principais projetos da empresa. Na área de
Grandes Consumidores, o foco são clientes de
segmentos da economia com expressivo
potencial de crescimento, qualquer que seja
ele. No setor elétrico, a BR vai construir, por
meio da Brasil PCH, 13 Pequenas Centrais
Hidrelétricas em Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Espírito Santo e Goiás. Maria das Graças
enfatiza uma das mais importantes ações em
curso na empresa: a comercialização de
biodiesel na rede de postos BR. Hoje, o
produto já é comercializado em mais de 1.300
estabelecimentos em 19 estados brasileiros.
SOLUÇÕES
3
ENTREVISTA
Soluções BR – Quais são os seus
objetivos e expectativas à frente da
Companhia?
Maria das Graças Foster – Dirigir uma companhia do porte da
Petrobras Distribuidora é um enorme desafio para qualquer gestor.
Nosso brand transmite credibilidade, inovação, qualidade, atendimento ágil e eficiente e, além disso, um grande sentimento de brasilidade. A BR carrega as cores do
Brasil. Nosso cliente, seja ele o consumidor dos postos sejam as grandes indústrias, tem uma enorme
expectativa quando compra um produto ou um serviço da Petrobras
Distribuidora. Portanto, todos nós da
diretoria estamos cientes da responsabilidade que temos para manter e expandir a liderança da BR.
Esta é uma missão intrínseca ao
cargo. Mais especificamente, vamos consolidar a imagem da companhia como uma prestadora de
soluções para seus clientes.
Soluções BR – Na área de grandes consumidores, a BR tem quase a
metade do mercado. Ainda há espaço para crescer mais?
Maria das Graças – Identificamos uma série de setores da economia com grande potencial de crescimento, áreas estas nas quais podemos buscar novas oportunidades de
negócio. São os casos, por exemplo,
da mineração e da indústria de papel e celulose. Temos desenvolvido
uma série de produtos e serviços específicos para estes segmentos. Nosso trunfo é o pacote de benefícios,
que vão desde o fornecimento de
lubrificantes, consultoria em lubrificação industrial, possibilidade de uso
do CTF BR para as frotas destas empresas, a utilização das Centrais
Avançadas de Inspeção e Serviços
(CAIS) até o assessoramento para
4
SOLUÇÕES
“NOSSO BRAND
TRANSMITE CREDIBILIDADE,
INOVAÇÃO, QUALIDADE,
ATENDIMENTO ÁGIL E
EFICIENTE E SENTIMENTO
DE BRASILIDADE”
adequação das instalações às normas
de segurança, saúde e SMS.
Soluções BR – A BR tem investido
cada vez mais na área de geração
de energia. Quais são os futuros projetos para o setor?
Maria das Graças – A Companhia tem seguido, neste setor, alinhada com a Petrobras, que já há algum tempo se posiciona como uma
empresa de energia, e não apenas
uma petroleira. Da mesma forma, a
BR também procura trabalhar fortemente este segmento: temos uma
gerência de Soluções Energéticas,
que atua em projetos de geração de
energia no horário de ponta, cogeração e geração a partir da biomassa. Em todos os casos buscamos sempre soluções sob medida para cada
cliente. Além disso, estamos iniciando o maior projeto de nossa história
na área de energia. Vamos construir,
por intermédio da Brasil PCH, em
que a BR tem 49% de participação,
nada menos que treze pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás. Serão quase 300 MW
de potência instalada, investimentos
da ordem de R$ 1 bilhão que irão
gerar milhares de empregos diretos
e indiretos. Este projeto faz parte do
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), importante iniciativa do Ministério de
Minas e Energia que visa à diversificação da matriz energética nacional.
Estas PCHs são o primeiro passo para
consolidar a participação da BR no
segmento de geração distribuída,
contribuindo para o aumento racional e equilibrado da oferta de energia no País. E foi justamente para termos um acompanhamento mais criterioso deste e de outros futuros projetos, bem como de nossas coligadas e subsidiárias – Breitener,
Brasympe, Brentech, TEP e Liquigás,
entre outras – que criamos uma gerência de Participações, hoje responsável por criar um referencial em
Governança Corporativa e monitorar o desempenho das empresas em
que a BR tem participação além de
implementar mecanismos que assegurem, para a BR, seu alinhamento
estratégico com a Petrobras.
Soluções BR – Um dos principais
entraves para o crescimento da economia nacional é a limitada estrutura logística. Visto que a BR detém uma
grande e eficaz rede de atendimento em praticamente todo o território
nacional e está diretamente ligada
ao setor de transportes, como a Companhia pode contribuir para melhorar as condições logísticas no país?
ENTREVISTA
“O ASFALTO INDUZ AS PESSOAS A TEREM
MAIS CUIDADO COM A LIMPEZA E A
CONSERVAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS. A BR
TEM O INTERESSE E O DEVER DE LEVAR A
QUALIDADE A ESTAS COMUNIDADES”
SOLUÇÕES
5
ENTREVISTA
Maria das Graças – A estrutura
de logística da BR é o grande trunfo
que nós temos em relação à concorrência. São as nossas veias e artérias. Nossas bases e terminais representam o coração da Companhia. Por
isso, precisamos olhar de forma estratégica para elas, bem como escolher o melhor modal para o transporte de combustível. Na verdade,
nossa missão é atender às necessidades do País de forma rentável e
sustentável. Não é à toa que somos
a única distribuidora presente em
todo o território nacional. Por outro
lado, somos líderes e não podemos
deixar de ter uma dinâmica efetiva
6
SOLUÇÕES
de monitoramento do mercado. Com
relação às transportadoras contratadas, estamos desenvolvendo um
ranking e implementando programas
de qualificação. Desta forma, temos
uma escala de pontuação, com base
em diversos critérios e indicadores
de performance, avaliando serviços
técnicos, saúde financeira, capacidade de atendimento, manifestação dos
clientes, entre outros. Isso nos permite conhecer o trabalho destas empresas e corrigir eventuais problemas. É bom para a BR, para as transportadoras, para os clientes e, sobretudo, para o País, pois ajuda, por
exemplo, a diminuir o número de
acidentes nas estradas Brasil afora.
Aliás, as rodovias brasileiras terão
de ser objeto de investimento do Governo nos próximos anos. A BR pretende participar ativamente desses
projetos.
Soluções BR – A Gerência de Asfaltos da BR detém um padrão de
qualidade internacional. De que maneira a BR pode aproveitar sua expertise e se associar ao esforço de
prefeituras, de governos estaduais e
da União para melhorar as condições
da malha rodoviária nacional?
Maria das Graças – A área de
asfalto tem conquistado uma impor-
ENTREVISTA
tância cada vez maior dentro da estratégia da Petrobras Distribuidora.
Com 12 fábricas e produtos altamente sofisticados, a BR é um personagem fundamental deste segmento.
Nosso trabalho não se resume a pavimentar uma rua ou estrada ou aplicar um revestimento. Oferecemos
soluções integradas. Nos últimos
meses, nossa gerência de Comercialização de Asfaltos tem se empenhado para apresentar estas soluções
a prefeituras, concessionárias públicas, entre outros clientes em potencial. A BR quer ser um grande parceiro do Estado, em todas as suas
esferas – municipal, estadual e federal. Entendo que a Companhia tem
um papel importante no setor de asfalto e pode, conseqüentemente, contribuir para a melhoria não somente
do sistema de transportes, mas também da qualidade de vida em diversas cidades do país. Mesmo em bairros pobres, percebe-se a diferença
que o asfaltamento promove na própria auto-estima da população. O
asfalto induz as pessoas a terem mais
cuidado com a limpeza e a conservação das vias públicas. A BR, como
empresa-cidadã, tem o interesse e o
dever de levar a qualidade a estas
comunidades. Nosso melhor produto é o progresso. Quero ressaltar aqui
também que obras públicas de pavimentação não são privilégio da BR.
Muitas pessoas tendem a pensar que
a Companhia, por ser estatal, tem
algum tipo de distinção. Isso não existe. As obras são abertas ao mercado
em geral e estão acessíveis a todas
as empresas de construção e fabricantes de asfaltos, mediante processos licitatórios, conforme determina
a lei. Na condição de prestadora de
serviços e fabricante de produtos asfálticos, a BR tem participado destas
licitações e se sagrado vencedora em
diversas delas.
todo o país, sempre nos adiantando
às metas colocadas pelo Governo
Federal.
“VAMOS CONTINUAR
TRABALHANDO PARA
LEVAR O BIODIESEL
AO MAIOR NÚMERO
DE POSTOS POSSÍVEL
EM TODO O PAÍS”
Soluções BR – Quais são as metas
para a rede de postos?
Maria das Graças – A meta é
ampliar seletivamente a rede, investindo na padronização da imagem e
em programas de atendimento e
qualidade, como o De Olho no Combustível. Com a aquisição dos ativos
da antiga Agip do Brasil, em 2004,
acrescentamos cerca de 1.500 postos a nossa rede. Desde então, temos realizado um processo rigoroso
de seleção, de forma que possamos
trabalhar com os melhores parceiros, que passam então a ostentar a
bandeira da BR. Além disso, já alcançamos a marca de 1.300 postos
Petrobras onde se pode encontrar o
biodiesel à venda. E vamos continuar
trabalhando para levar o produto ao
maior número de postos possível em
Soluções BR – Existe uma clara
reestruturação da aviação civil no
País. Na condição de líder na distribuição de combustíveis para companhias aéreas, como a BR pode contribuir para o desenvolvimento deste
mercado?
Maria das Graças – O ano de
2006 está sendo especial para a BR
Aviation. Nossa gerência de Produtos de Aviação vem trabalhando para
ampliar suas atividades na América
do Sul, expandindo os BR Aviation
Center e inaugurando novas instalações em aeroportos brasileiros. Somos líderes de mercado também no
setor de aviação com 55% de market share. Hoje, além da atuação de
mais de 80 revendas, mantemos
operação própria em 17 aeroportos, notadamente nas principais capitais do País. Mas o processo de expansão deve ser muito seletivo, observando-se sempre interesses estratégicos e econômicos. A ampliação
da rede física da BR Aviation estará
sempre diretamente ligada aos seus
interesses comerciais, ou seja, os locais devem justificar o investimento
feito pela Companhia para a instalação de uma base operacional própria. Também temos nosso projeto,
conduzido em articulação com a própria Petrobras, de atuar no exterior.
Entre os ativos adquiridos recentemente pela Petrobras estão instalações em aeroportos no Paraguai e
Uruguai, cuja operação será assumida segundo os padrões de qualidade e segurança da BR Aviation.
Além desses, outros mercados da
América do Sul vêm sendo estudados. Finalmente, temos desenvolvido uma série de projetos bem-sucedidos, que nos permitiram estreitar
SOLUÇÕES
7
ENTREVISTA
“A GERÊNCIA DE PRODUTOS DE AVIAÇÃO VEM
AMPLIANDO SUAS ATIVIDADES NA AMÉRICA DO SUL,
EXPANDINDO OS BR AVIATION CENTER E INAUGURANDO
NOVAS INSTALAÇÕES EM AEROPORTOS BRASILEIROS”
o relacionamento com os clientes da
aviação executiva, ampliando nossas
operações neste segmento. O BR
Aviation Card já se consolidou como
uma moeda no setor, permitindo a
automação de todo o processo comercial. Já o BR Aviation Center dá
todo o conforto aos clientes, enquanto
o Rota Premiada troca pontos acumulados por prêmios.
Soluções BR – Cada vez mais a BR
se consolida como uma fornecedora
de soluções integradas. De que for8
SOLUÇÕES
ma é possível ampliar ainda mais a
sinergia entre as diversas áreas de
negócio?
Maria das Graças – Há muito a
Petrobras Distribuidora transcendeu
a simples atividade de distribuição.
Somos atualmente uma Distribuidora de soluções integradas. Isso nos
possibilita explorar ao máximo todas
as potencialidades dos negócios em
que atuamos. Por exemplo: por intermédio de nossa gerência de Grandes Consumidores, vendemos diesel
e óleos lubrificantes para usinas de
álcool e açúcar. Queremos agora
oferecer um pacote completo, que
inclua produtos químicos. A sinergia
interna será buscada permanentemente. Acima de tudo, somos o braço comercial da maior empresa do
país, e por isso precisamos ser campeões de vendas, em todos os segmentos em que atuamos.
Soluções BR – Quais as principais
ações da BR na área socioambiental?
Maria das Graças – A Petrobras
Distribuidora é uma empresa-cida-
ENTREVISTA
to regular. Temos também realizado
uma série de pesquisas para usar
fontes renováveis de energia em
nossos postos. Implantamos o uso das
energias solar e eólica, o aproveitamento de águas pluviais e a reciclagem da água de lavagem das unidades. Estas ações já valeram à Companhia à conquista do Prêmio Top de
Ecologia da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.
A BR implantou um plano de ação
ambiental, com um conjunto de
ações voltadas à segurança e à prevenção de acidentes. A preservação
ambiental está presente também em
nossos produtos e serviços. Desenvolvemos o Solbrax Eco, uma linha
de solventes com baixos teores aromáticos, odor pouco pronunciado,
elevados ponto de fulgor e poder de
solvência, características que o tornam um produto ambientalmente
correto.
dã e, como tal, considera que não
existe padrão de excelência sem uma
preocupação constante com as normas de segurança operacionais, a
saúde de seus empregados, e o respeito ao meio ambiente. Adotamos
uma série de medidas preventivas,
como treinamento dos transportadores de combustíveis. Investimos continuamente em nossas bases, terminais e fábricas para aperfeiçoar os
sistemas de segurança. O mesmo
ocorre nos postos de serviços, onde
os funcionários recebem treinamen-
Soluções BR – Como está o desempenho da Liquigás e a atuação no
mercado de GLP?
Maria das Graças – A Liquigás é
uma das mais recentes provas da
capacidade de superação, inovação
e do empenho dos funcionários do
Sistema Petrobras. Em pouco tempo
neste mercado, a empresa se consolidou como uma das maiores distribuidoras de GLP. Sua estrutura –
21 unidades industriais de engarrafamento, 24 depósitos de armazenamento e uma rede com mais de
quatro mil revendedores – dá a exata dimensão do trabalho desenvolvido pela Liquigás, tanto na área residencial quanto industrial e comercial.
Estes números mostram o quanto foi
acertada a decisão da Petrobras de
investir no mercado de GLP. A Liquigás tem também desenvolvido novas
soluções para os seus clientes, caso
do Flex Gás, sistema que evita os ris-
cos de desabastecimento de GLP em
unidades industriais.
Soluções BR – Com relação ao programa de comercialização do biodiesel, quais têm sido as iniciativas
da BR?
Maria das Graças – Este é não
apenas um dos grandes projetos da
Petrobras como uma excepcional
oportunidade para a diversificação da
matriz energética do Brasil. O País tem
tudo para se notabilizar como o grande mercado mundial na produção de
biodiesel: expertise tecnológica e espaço territorial para o cultivo de oleaginosas como mamona, soja, girassol, entre outras. Por esta razão, a BR
tem feito um grande esforço coletivo
para viabilizar a comercialização do
biodiesel em todo o País. Nos últimos
dois anos, a Companhia investiu cerca de R$ 20 milhões para tornar suas
instalações aptas a receber o biocombustível. Em apenas dois meses conseguimos disponibilizar o produto em
mais de 1.300 postos. Até o final do
ano, 46 terminais e bases de distribuição em todo o Brasil proporcionarão a logística necessária para garantir
o atendimento e o preço adequados
para cada região. Atualmente, a distribuição e comercialização do biodiesel é uma atividade de rotina para
a Companhia, assim como acontece
com o álcool e os derivados de petróleo. Para garantir o máximo de
eficiência, criamos uma gerência de
Biocombustíveis e Novos Negócios,
ligada diretamente à Presidência da
Petrobras Distribuidora e colocamos
em pleno funcionamento uma Sala
de Monitoramento do Biodiesel, composta por profissionais de diversas
áreas da Companhia que atuam diariamente no processo de comercialização, desde a produção até a
efetiva chegada do produto em nossos pontos de venda.
SOLUÇÕES
9
Alexandre Brum/daGema
BIODIESEL
10 SOLUÇÕES
BIODIESEL
BIODIESEL
A ENERGIA QUE
BROTA DA TERRA
O biodiesel é mais do que um projeto da Petrobras Distribuidora; é um patrimônio do Brasil. A
companhia lançou o maior programa de distribuição de combustível renovável já feito no país.
Graças ao esforço integrado de diversas áreas, o produto já está disponível em mais de 1.300
dos sete mil postos da rede BR. Parece muito? A BR vai desafiar o tempo. Até dezembro, cerca
de 3.500 postos estarão equipados para comercializar o biodiesel.
E
“
m pouco tempo, a distribuição
e a comercialização do biodiesel se tornarão uma atividade de rotina para a Petrobras Distribuidora, da mesma forma como
acontece com o álcool e os derivados de petróleo. A BR provou mais
uma vez sua capacidade de superação e confirmou seu compromisso
com o Brasil. O biodiesel é uma conquista de cada brasileiro. A crescente produção de combustíveis renováveis transformará o Brasil em importante player mundial desta área.
A BR tem o maior orgulho de contribuir para este grande passo”, afirma Maria das Graças Foster, presidente da BR.
A companhia já investiu cerca de
R$ 20 milhões para adequar suas
instalações ao biodiesel. Até o fim do
ano, 46 terminais e bases estarão em
condições de garantir atendimento e
preços adequados a todas as regiões
do Brasil. Para se ter uma idéia da
importância desta operação, a BR
criou uma gerência específica. A
gerência executiva de Biodiesel e
Novos Negócios, a cargo de José
Alcides Santoro Martins, está ligada
diretamente à presidência. “Com o
espalhou para todo o país, em grande parte, devido à ampla rede de
atendimento da companhia. “A Petrobras Distribuidora é a única empresa do setor com operação em todo
o território nacional, o que só lhe
confere uma responsabilidade ainda maior. Devido à sua estrutura de
A BR JÁ INVESTIU CERCA DE R$ 20 MILHÕES
PARA ADEQUAR SUAS INSTALAÇÕES AO BIODIESEL
programa de biodiesel, a BR põe o
país na vanguarda mundial no desenvolvimento de energia renovável”, diz José Alcides.
O biodiesel começou a ser comercializado pela BR no ano passado, em caráter experimental, em três
postos de Belém. Logo, o projeto se
bases e terminais, a BR reúne efetivas condições de distribuir o produto
para todo o país, beneficiando o consumidor final”, afirma Graça Foster.
“A logística para atender ao mercado do biodiesel é um pouco diferente em relação ao diesel normal.
“No óleo convencional, as refinarias
SOLUÇÕES
11
BIODIESEL
produtoras estão mais próximas das
bases de distribuição. No caso do
biodiesel, o centro de produção está
localizado no interior dos estados”,
explica José Alcides.
PRODUÇÃO
Geraldo Falcão/Petrobras
O biodiesel é um combustível
obtido por meio do processamento
químico a partir produtos como
mamona, soja e dendê, entre outros. É considerado um combustível limpo porque o gás carbônico
liberado na atmosfera com sua
queima é praticamente o mesmo
volume retirado do ar no cultivo da
mamona, da soja e do dendê. O
óleo processado é misturado ao
diesel comum na proporção de 2%,
o chamado B2. Por determinação
da ANP, apenas em 2008 se tornará obrigatória a comercialização
de biodiesel pelas distribuidoras de
combustíveis. Mas a BR resolveu se
12 SOLUÇÕES
antecipar à resolução. A companhia integrou o projeto do governo
federal em 2003, participando das
discussões sobre implantação das
ações direcionadas à produção e
ao uso de óleo vegetal como fonte
de energia alternativa. Temas como
delimitação das regiões econômicas para a produção de biodiesel,
linhas de financiamento e o impacto social do programa foram exaustivamente tratados. Como o governo federal quer priorizar regiões
pobres, como o semi-árido nordestino e o Vale do Jequitinhonha, onde
a Petrobras Distribuidora possui boa
estrutura de armazenagem, a BR
tem papel ainda mais importante no
programa.
A empresa chegou a contratar o
Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Coppetec) para realizar um estudo
de localização de pólos de produ-
ção do biodiesel no semi-árido do
Nordeste. Nesta região, a renda
anual líquida de uma família que
cultiva cinco hectares de mamona e
produz entre 700 e 1,2 mil quilos
por hectare pode variar de R$ 2,5
mil a R$ 3,5 mil.
A área plantada necessária para
atender ao percentual de mistura de
2% de biodiesel ao diesel de petróleo é calculada em 1,5 milhão de
hectares, o equivalente a 1% dos 150
milhões de hectares plantados e disponíveis para agricultura, sem contar as regiões ocupadas por pastagens e florestas do país.
“Não há dúvida de que, no mundo atual, as preocupações com o meio
ambiente são cada vez maiores. A
tendência, portanto, é a diversificação do nosso portfólio de negócios.
Seria temerário não complementar
nossas fontes de geração de receita
com combustível alternativo, incluin-
BIODIESEL
ajuste. Segundo José Alcides, é possível, no entanto, que no futuro, o
combustível 100% vegetal entre no
mercado. “Atualmente o chamado
B100 só poderia ser usado em motores adaptados, como os de locomotivas e navios. Mas assim como
aconteceu com os automóveis a álcool, podem surgir, no futuro, veículos movidos com biodiesel sem mistura”. Para a mistura de 2%, será
necessária uma produção de 800 mil
metros cúbicos de biodiesel por ano.
GRANDES CLIENTES
José Alcides Santoro Martins, gerente executivo de Biodiesel e Novos Negócios
do o biodiesel”, afirma Graça Foster.
O biodiesel é fornecido para as
distribuidoras através dos produtores
rurais (parte deles da agricultura familiar) por meio de leilões de ofertas promovidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Este modelo
contribui para a geração de emprego e renda no campo. Já foi realizado um leilão para a venda de 70 mil
metros cúbicos de óleo e outro, de
170 mil metros cúbicos.
FLEXIBILIDADE
O biodiesel pode ser usado em
qualquer motor a diesel sem problemas. Segundo estudos, os equipamentos fabricados no Brasil estão
aptos a receber uma mistura de até
20% sem necessidade de qualquer
Além da venda aos consumidores
na rede de postos, a BR iniciou o fornecimento de biodiesel para os clientes da área de Grandes Consumidores. O Grupo Conseil, que engloba
uma transportadora de cargas, uma
empresa de logística e uma firma de
consultoria, foi o primeiro a usar o
novo combustível. Está testando o biodiesel em 20% de sua frota de 150
ônibus. Para isso, utiliza inclusive a
estrutura da Central Avançada de Inspeção e Serviços (CAIS) de Camaçari.
“A Conseil está comprometida com
a qualidade de vida das pessoas e com
o meio ambiente. De acordo com o
conceito de responsabilidade social,
estamos atentos aos benefícios ambientais e, por isso, resolvemos usar
o biodiesel. Até o momento não percebemos qualquer alteração no desempenho de nossos veículos e a idéia
é usá-lo no restante da frota, inclusive nos 450 caminhões”, explica o
coordenador de marketing e comercial do grupo, Alfredo Vicente. Com
aproximadamente 1.800 funcionários e faturamento de R$ 100 milhões em 2005, a Conseil atende
clientes como a AmBev e a Sadia.
CONTATOS BR
José Alcides
[email protected] – (21) 3876-2510
SOLUÇÕES
13
ASFALTO
CAPFLEX
A RETA MAIS CURTA
PARA A QUALIDADE
Pista do Mega Space, autódromo localizado em Santa Luiza, na Grande Belo Horizonte
14 SOLUÇÕES
ASFALTO
A capacidade de inovação da Gerência de Comercialização de Asfaltos (GCA) da Petrobras
Distribuidora é uma reta infinita. É o que mostra o Capflex. O produto se consolidou como o
melhor revestimento para pistas de autódromos. A resistência do asfalto e o melhor
rendimento dos carros são duas das grandes vantagens do Capflex.
H
á dois anos, Carlos Alberto
Calixto, ex-prefeito da cidade mineira de Santa Luzia,
solicitou à BR uma solução de asfaltamento de sua pista de 550 metros
para disputas de arrancada. “Conversei primeiro com a equipe de profissionais do Autódromo de Interlagos. Todos recomendaram que eu
procurasse a Petrobras Distribuidora. Sábio conselho. Os técnicos da
empresa estudaram minha demanda e trabalharam no desenvolvimento de um asfalto especial. O empenho resultou na criação de um produto perfeito. Fiquei tão satisfeito que,
depois, contratei o serviço de construção de um circuito completo. Desde que a pista foi asfaltada nunca
precisei recapeá-la”, diz Calixto, referindo-se ao Mega Space. Localizado em Santa Luiza, na Grande Belo
Horizonte, nas proximidades do Aeroporto de Confins, o empreendimento foi construído em uma área
de 5,5 mil metros quadrados. Possui
estrutura para a realização de diversos eventos, como provas de automobilismo e motociclismo, além de
shows, rodeios e outros espetáculos.
Na quinta-feira à noite, os jovens da
região lotam o Mega Space para o
Desafio de Arrancadas.
As competições de arrancada
exigem muito do asfalto. Há uma
série de demonstrações em eventos
como este. Em uma das mais complexas, o piloto mantém o carro freado, mas acelera fundo para que as
rodas traseiras girem a toda velocidade até que os pneus estourem. “Em
condições como essa, o asfalto atinge
temperaturas de até 170 graus. Precisávamos, então, usar um tipo especial de revestimento e chegamos até
o Capflex”, afirma Guilherme Edel,
gerente de Industrialização de Asfalto. O produto já foi aplicado na pista
de Interlagos, em São Paulo, e de Silverstone, na Inglaterra.
No Mega Space, foi usado um
Capflex (asfalto com polímeros), o
que permitiu executar a pista com
uma textura descontínua, emborrachada e rugosa, conseqüentemente,
com maior grau de aderência, perfeito para este tipo de modalidade
esportiva. “Nas competições de arrancada, são usados modelos de veículos como Voyages e Mavericks modificados com motores turbos de 300
cavalos. A pista precisa oferecer boa
aderência e elasticidade. Por isso,
não pode ser revestida com um asfalto comum e liso, por exemplo. Por
isso, optamos no Mega Space por um
Capflex com uma textura um pouco
diferente do usado em Interlagos. Utilizamos um produto mais rugoso com
pedras graúdas e miúdas”, diz Guilherme Edel.
CONTATOS BR
Guilherme Edel
[email protected] – (21) 3876-4256
THOMAZ LUCCHINI é o titular da Gerência de Comercialização de Asfaltos, cuja missão é administrar a venda de asfaltos
e emulsões, agregando serviços aos produtos, de forma competitiva e rentável. A unidade procura se entrosar com as demais
áreas para o sucesso do negócio, orientada pelo mercado e com foco no cliente. ([email protected])
SOLUÇÕES
15
BR EM BOA CIA.
EM NOME DA
INOVAÇÃO
A FCC é uma das maiores fornecedoras nacionais de componentes
químicos para a produção de adesivos usados na indústria
calçadista e agroindustrial. Distribui também para a construção civil
e as indústrias moveleira, automotiva e metal-mecânica. Uma
empresa deste porte precisa ter parceiros de peso, como a BR.
A
BR é a maior fornecedora da
FCC. É responsável pela distribuição de solventes, usados pela FCC na fabricação de adesivos para a produção de couros e
calçados. Ser cliente da Petrobras
Distribuidora neste segmento significa ter acesso a uma das mais completas linhas de produtos do mercado. Compramos solventes aromáticos (tolueno) e alifáticos, como o
Solbrax 60/106. Adquirimos também parafina produzida pela BR.
Estes insumos abastecem nossa fábrica em Conceição do Jacuípe (BA)
e, em maior escala, a de Campo
Bom (RS).
A inovação é uma característica
que une ainda a FCC e a BR. Temos
interesse em desenvolver novos produtos em parceria. A preocupação
com o meio ambiente também é uma
marca das duas empresas. Um dos
nossos objetivos é trabalhar para a
contínua criação de solventes cada vez
mais benéficos ao ambiente. A BR tem
reconhecida expertise no assunto.
Entre outras ações neste sentido, desenvolveu o Solbrax Eco, uma linha
completa de solventes ecológicos.
Além da qualidade de seus produtos, a BR presta todo o suporte a
16 SOLUÇÕES
seus parceiros. Seus profissionais fazem visitas periódicas às instalações
dos clientes para avaliar o desempenho dos produtos e serviços. A
companhia também é muito atenta
na atualização de todas as informações, seja de ordem operacional,
seja de ordem comercial.
Também merece ser registrado o
empenho da BR em estimular o desenvolvimento tecnológico da indústria couro-calçadista. Um exemplo foi
a criação prêmio Assintecal/Petrobras
de Tecnologia em Adesivos e Processos para a Colagem de Calçados, em
parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes
para Couro, Calçados e Artefatos
(Assintecal). Um dos trabalhos premiados foi desenvolvido por profissionais da FCC. O projeto, denominado “Tecnologia UV - Soluções para
Colagens em Calçados Esportivos”,
tratava da aplicação de tecnologia
ultravioleta nas etapas de colagem
de solas.
Todos nós da FCC também ficamos muito orgulhosos pelo fato de a
empresa ter sido agraciada com o
prêmio Cliente Nota Dez, conferido
pela Gerência de Produtos Químicos
da BR. Iniciativas como esta contribuem
Valdemar Masseli Júnior,
diretor de Adesivos e Vedantes da FCC
ainda mais para estreitar o relacionamento entre as duas empresas.
A indústria couro-calçadista é um
dos setores da economia com maior
potencial de crescimento e de geração de divisas para o país. Nossos
fabricantes são referência internacional em qualidade, fato corroborado
pela boa inserção do calçado brasileiro no exterior. Há mais de 35 anos,
a FCC tem procurado contribuir para
o desenvolvimento desta indústria.
Fabricamos uma vasta linha de produtos, que inclui adesivos vedantes,
palmilhas e elastômeros termoplásticos. Trabalhamos continuamente
para a obtenção de novos insumos
que agreguem valor aos nossos clientes. Um dos mais recentes lançamentos foi a linha Millennium, uma revolução na produção de adesivos a
base d’água. Trata-se de um produto adequado para o segmento de
adesivos para solados, preparação de
costura, montagem e cola base.
Nossas plantas industriais da
Bahia, do Rio Grande do Sul e de
Caneles, próximo a Montevidéu, no
Uruguai, operam dentro de padrões
internacionais de excelência. Seguem também rigorosas normas de
preservação do meio ambiente.
AVIAÇÃO
MERCOSUL
O NOVO DESTINO
DA BR AVIATION
O mercado internacional entrou no radar da BR Aviation. Resultado de uma parceria com a
Petrobras Holding, que adquiriu os ativos da Shell no Paraguai e no Uruguai, incluindo as
operações para o mercado de aviação, a Gerência de Produtos de Aviação faz suas primeiras
incursões no exterior, com o início das atividades nos aeroportos de Montevidéu, no Uruguai, e
de Assunção e de Ciudad del Este, no Paraguai.
T
rata-se de uma operação emblemática. A parceria com a
Petrobras se constitui em um
modelo de gestão que poderá ser
ampliado para outros países nos quais
a holding venha a adquirir ativos. “Ao
longo dos anos, a BR Aviation consolidou um padrão internacional no
atendimento às companhias estrangeiras e nacionais em operação no
Brasil. Nada mais natural que procuremos estender estes serviços para
o exterior”, afirma Pedro Caldas,
gerente de Produtos de Aviação.
No mercado internacional, será
utilizada a marca BR Petrobras Aviation, que preserva a mesma identidade visual adotada no Brasil e reconhecida no segmento, agregando
a força da marca Petrobras.
MARKET SHARE
Líder do mercado brasileiro,
com 55% de market share e vendas anuais de 2,5 milhões de me-
tros cúbicos, a BR Aviation opera em
98 aeroportos do país. O projeto
de internacionalização no mercado de aviação cumpre uma das
metas previstas no Planejamento
Estratégico da BR. “Ao iniciar seu
projeto no exterior, a BR Aviation
se iguala às maiores empresas mundiais do setor, que não se limitam a
operar em seus próprios países”,
diz Pedro Caldas.
No Uruguai, a BR Petrobras Aviation já entra com 40% do mercado.
No Paraguai, assumiu uma particiSOLUÇÕES
17
AVIAÇÃO
pação ainda mais expressiva: 90%
das vendas de combustíveis de aviação. Dentro da estratégia de acompanhar os passos da Petrobras, a BR
Aviation já mira novas oportunidades com base nos estudos de investimento da holding. Um dos alvos da
companhia é o mercado colombiano. “A Colômbia tornou-se uma localidade muito atraente. É hoje um
dos países da América Latina com
maiores taxas de investimento externo”, relata Ana Cláudia Bonilauri, consultora de negócios da Área
Internacional da Petrobras. Ana
Cláudia afirma que a Petrobras estuda ainda investir no Chile e no
México. “Nossa expansão natural é
pela América Latina.”
Carlos Mauricio de Moraes, gerente de marketing de companhias
aéreas, afirma que um dos trunfos
da BR Petrobras Aviation para conquistar mercado no exterior é o reconhecimento da marca. “Diversas
companhias aéreas que já operavam
com a BR no Brasil estão ampliando
seus contratos para o Uruguai e o
Paraguai. Estamos certos de que esta
parceria se estenderá para outros
países nos quais a empresa venha a
operar.”
Pedro Caldas, gerente de Produtos de Aviação
ao exigido pelas organizações de
aviação. O Sistema de Garantia da
Qualidade (SGQ) do querosene é
uma delas. No SGQ, criamos processos que monitoram a qualidade
do combustível utilizado nas aeronaves. Como será mantido todo o
corpo funcional que operava as unidades, nosso objetivo é orientar os
funcionários sobre o modelo de
atendimento da BR. Até porque nossos clientes que operam no Brasil já
estão habituados a este padrão”, explica Walter Cavalcante Neves, gerente de Operações e Padrões de
Aviação.
A BR já traduziu para o espanhol as normas operacionais e preparou o plano de treinamento de
pessoal. “Vamos trabalhar com culturas diferentes. A idéia é identificar o que cada funcionário precisa
saber para executar os nossos pro-
cedimentos e aplicar o treinamento”, diz Walter.
Inicialmente, a BR Petrobras Aviation vai oferecer apenas os serviços
de abastecimento de aeronaves. Em
outra etapa, estenderá todos os serviços correlatos já desenvolvidos no
Brasil. “Posteriormente, pretendemos levar para o Uruguai e o Paraguai nossos serviços de fidelização,
como BR Aviation Center, Rota Premiada e BR Aviation Card”, afirma
Carlos Mauricio.
A BR Aviation começa a moldar
ADAPTAÇÃO
as operações nos aeroportos no UruNesta primeira fase, a preocuguai e no Paraguai à sua imagem e
semelhança. Em Assunção, alterou
pação da BR Aviation é levar aos aea forma de pagamento dos clientes.
roportos do Paraguai e do Uruguai
suas rígidas normas de Qualidade,
Até então, a compra de combustível
era quitada com dinheiro vivo. “Para
Saúde, Segurança e Meio Ambienfacilitar a vida de todos, fizemos um
te (QSMS). Os gerentes das unidades trabalham para implantar a culacordo com os bancos locais para
que os pagamentos fossem realizatura da Petrobras. “Os aeroportos de
dos por meio de transações
Montevidéu, Assunção e
Ciudad del Este já operavam
bancárias. Esta ação mostra
que vamos oferecer no exseguindo padrões internaterior as mesmas facilidades
cionais. Mas desenvolvemos
procedimentos de abasteciàs quais nossos clientes já se
acostumaram no Brasil”,
mento e normas de seguLogotipo
que
identifica
a
BR
nos
aeroportos
do
Paraguai
e
Uruguai
rança próprios que excedem
afirma Carlos Mauricio.
18 SOLUÇÕES
AVIAÇÃO
GERÊNCIA
Cezar Vasconcelos, que trabalha
na BR desde 1979, enfrenta um dos
maiores desafios de sua carreira. Exgerente de aeroportos e ex-chefe de
operações em Manaus e Belém,
aceitou a missão de implantar os
padrões e procedimentos da empresa no Paraguai, mais precisamente
nos aeroportos Silvio Pettirossie, em
Assunção, Guarani, em Ciudad del
Este e Mariscal Stygaribia em Mariscal Stygaribia. No fim de março, Cezar assumiu a gerência de Produtos
de Aviação da Petrobras Paraguai Distribución Limited. “Minha família já
está acostumada às mudanças. Trabalhei em várias regiões do país e
em diversos cargos, o que sempre
me estimula.”
Quando perguntando sobre a sua
primeira grande tarefa no novo cargo, Cezar tem resposta imediata:
“Adaptar os aeroportos aos procedimentos da BR Petrobras Aviation,
nossa maior marca”.
O mercado paraguaio é do tamanho do aeroporto de Congonhas.
As vendas de combustíveis de aviação somam 2,1 mil metros cúbicos
por mês. Apesar de ter 90% do mercado de aviação comercial, a BR Petrobras Aviation responde por 40%
dos negócios no segmento executivo. Tem, portanto, muito espaço para
crescer. “Estamos fazendo um levantamento completo para mapear
novas oportunidades de negócios”,
diz Cezar.
Os principais clientes da companhia no Paraguai são a TAM Mercosul, Agama, Gol, Varig, LAB, Lan
Chile, Phoenix Fuel Corporation,
Lloyds e Cold International.
As atividades da Petrobras no
Aeroporto Internacional de Montevi-
déu começaram no dia 1º de junho.
Segundo o gerente Cláudio Dissenha
Portes, o manual de procedimentos
da BR já foi traduzido para o espanhol. O treinamento de pessoal sobre as normas de SMS também foi
iniciado. “A unidade comercializa
700 m3 por mês. Os principais clientes são a United Airlines, Aerolineas
Argentina, Air France e Gol. Temos
feito reuniões com toda a equipe para
a adoção da filosofia da BR na unidade”, diz o gerente, que comandou anteriormente o Aeroporto de
Salvador.
CONTATOS BR
Pedro Caldas
[email protected] – (21) 3876-4075
Carlos Mauricio
[email protected] – (21) 3876-4479
Walter Neves
[email protected] – (21) 3876-4492
Cláudio Portes
[email protected] – (598) 2200-9920 - Ramal 415
EM GOTAS
6 Em sua visita ao Brasil, no fim de maio,
o presidente da França, Jacques Chirac,
voltou no tempo e viajou nas asas da
genialidade de Santos Dumont. A Comissão Interministerial criada para celebrar
o centenário do vôo inaugural do 14-Bis
preparou uma programação especial durante a estada de Chirac no país. Durante
jantar oferecido à comitiva francesa no
Itamaraty, houve uma exposição sobre a
vida e a obra do Pai da Aviação. No Palácio da Alvorada, Chirac conheceu uma réplica do 14-Bis, construída a pedido da
BR. Após o evento, a réplica, que tem a
metade das dimensões do modelo original, foi encaminhada para o Museu Pan-
Réplica do 14-Bis apresentada ao presidente Jacques Chirac
teão da Pátria, onde ficou exposta até 8
de junho. O centenário do primeiro vôo do
14-Bis é o tema da 5ª fase do Programa
Rota Premiada da BR Aviation.
6 Entusiastas e amantes da aviação se
reuniram em um dos mais tradicionais
eventos do setor aéreo: o Broa Fly-in, que
chegou a sua oitava edição. Com o apoio
da Petrobras Distribuidora, representada
pela marca BR Aviation, o encontro foi
realizado nos dias 27 e 28 de maio em
Itirapina (SP). Foram mais de 14 mil visitantes, 300 aeronaves e 150 expositores,
além de profissionais e autoridades do
setor aeronáutico. A BR montou um espaço de 100 m 2 para interação com o público
consumidor. A companhia divulgou o QAV1 (Querosene de Aviação), o BR Jet Plus e
a Linha Lubrax para aviões, além de serviços e programas, como o BR Aviation
Center e o Rota Premiada.
SOLUÇÕES
19
AVIAÇÃO
O MUNDO SE ABASTECE NA
BR AVIATION
A internacionalização da BR Aviation cruza também o espaço aéreo brasileiro. A Gerência de
Produtos de Aviação (GPA) desenvolveu uma nova estratégia para ampliar o atendimento às
companhias estrangeiras que operam no país, projeto que caminha lado a lado com o início
das atividades da Petrobras em aeroportos da América do Sul, mais precisamente Paraguai e
Uruguai, em parceria com a BR. Um dos primeiros resultados desta odisséia internacional é a
extensão do acordo com a Air France, renovado por mais três anos.
20 SOLUÇÕES
AVIAÇÃO
A
“
ampliação de nossas operações com a Air France é simbólica dentro do novo foco
da BR Aviation, pois trata-se do primeiro cliente conquistado para fornecimento no exterior. Sempre tivemos ótimo relacionamento comercial
com quase todas as grandes empresas de aviação que atuam no Brasil.
A partir de agora, vamos estreitar
ainda mais esta parceria, até pela
possibilidade de atender a estas companhias em outros aeroportos do
continente”, diz o gerente de Marketing de Companhias Aéreas da GPA,
Carlos Mauricio Coelho de Moraes.
A BR fornecerá para a Air France
cerca de 9 mil metros cúbicos de
QAV por mês, sendo parte desse
volume já na nova base de operações em Montevidéu. Além da Air
France, outras companhias internacionais manifestaram que pretendem
aumentar suas freqüências para o
Brasil, caso se mantenha o cenário
favorável atual.
Tal fato se torna ainda mais relevante, uma vez que a participação da BR Aviation no segmento internacional, que já traduzia excelentes números, se torna ainda mais
significativa.
Carlos Mauricio Coelho de Moraes, gerente de Marketing de Companhias Aéreas
O aumento das parcerias com as
companhias internacionais tem ajudado a consolidar o crescimento das
vendas da BR Aviation. De janeiro a
maio deste ano, a companhia vendeu quase 283 mil metros cúbicos
de combustível de aviação para o
segmento de companhias aéreas internacionais, aumento de 18% em
relação a igual período no ano passado. O segmento representa atualmente 27% do volume total de vendas da BR.
ROTINA
PRINCIPAIS EMPRESAS ESTRANGEIRAS
POR VOLUME MOVIMENTADO NO PERÍODO
DE JANEIRO A MAIO DE 2006
Principais clientes
Volume (m3)
1) American Airlines
2) Air France
3) Lufthansa
4) United Airlines
5) Tap Air Portugal
6) Alitalia
63.027
44.325
42.583
15.711
16.050
13.744
A nova estratégia mudou a rotina profissional dos executivos da
GPA. O próprio Carlos Mauricio
passou a participar de quase todas
as grandes feiras mundiais do setor, em muitas delas a convite da
Área de Negócios Internacionais da
Petrobras. As mais recentes foram
o Encontro da International Air
Transporte Association (Iata), asso-
ciação que reúne as companhias
aéreas internacionais, realizado em
março, e a FIDAE, feira de aviação
promovida no Chile e considerada
a maior da América Latina. “Nestes
eventos, tivemos a oportunidade de
fazer contato com várias empresas.
Constatamos que muitas estão interessadas em entrar no mercado brasileiro, principalmente com vôos
charters para o Nordeste. O aumento do turismo elevou a atratividade
do setor no país”, afirma Carlos
Mauricio.
Além das feiras, a BR também
vem participando de fóruns de discussão do setor, como o Encontro do
Comitê de Combustíveis da ALTA (Associação Internacional de Transportes Aéreo Latino Americano), braço
da IATA na América Latina, realizado no Rio de Janeiro, em junho.
CONTATOS BR
Carlos Mauricio
[email protected] – (21) 3876-4479
PEDRO CALDAS PEREIRA é o titular da Gerência de Produtos de Aviação, cuja missão é distribuir produtos de
aviação Petrobras, atuando nos serviços de abastecimento de aeronaves e atividades correlatas. A unidade tem como
objetivo garantir a satisfação dos consumidores, com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social.
([email protected])
SOLUÇÕES
21
GRANDES CONSUMIDORES
22 SOLUÇÕES
GRANDES CONSUMIDORES
O PAR
PERFEITO
DAS TRANSPORTADORAS
DE CARGA
SOLUÇÕES
23
GRANDES CONSUMIDORES
A
voz do cliente é a voz de
Deus. Quem quiser conferir
o êxito da atuação da Petrobras Distribuidora no segmento de
transportes de carga não precisa ler
relatórios comerciais ou balanços financeiros. Basta passar os olhos na
sala de troféus da Gerência de
Grandes Consumidores (GCC). A BR
vem recebendo sucessivas premiações de entidades do setor de transporte. O mais recente foi o Prêmio
NTC Fornecedores do Transporte,
conferido pela Associação Nacional
de seus produtos, a empresa desenvolveu serviços que são reconhecidos pelos nossos associados, como
as Centrais Avançadas de Inspeção
e Serviços (Cais)”. Atualmente, há
dez Cais em funcionamento. As unidades oferecem abastecimento, segurança 24 horas, escritórios para
transportadoras, vestiários e área
para refeições aos motoristas, lavagem e lubrificação de veículos e borracharia.
Quem também elogia o projeto
Cais é o presidente do Sindicato das
A PETROBRAS DISTRIBUIDORA CONQUISTOU A
PREMIAÇÃO DA NTC NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
de Transportes de Cargas e Logística
(NTC & Logística).
A BR conquistou a premiação da
NTC nos últimos quatro anos – a
mais recente na categoria Rede Distribuidora e Lubrificantes. Com 43
anos de estrada, a entidade criou o
prêmio em 1998 com o objetivo de
homenagear as melhores prestadoras de serviço para os frotistas. Todos os seus 500 associados, entre
eles 40 sindicatos, respondem a um
questionário. O trabalho é auditado
pela Trevisan Auditoria.
“Ao longo dos anos, a premiação
ganhou elevado prestígio e credibilidade no mercado. Trata-se de um
trabalho extremamente rigoroso.
Nosso objetivo é incentivar a melhoria de produtos e serviços usados
pelos transportadores, com ênfase
em qualidade, tecnologia, atendimento e preço”, diz o presidente da
entidade, Geraldo Vianna.
O presidente da NTC ressalta o
esforço feito pela BR para estreitar
seu relacionamento com os profissionais do setor. “Além da qualidade
24 SOLUÇÕES
Empresas de Transportes de Carga
do Estado de São Paulo (Setcesp),
Urubatan Helou. Fundada em 1936
e contando com seis mil associados,
a Setcesp é uma das mais tradicionais entidades do setor. Helou classifica a BR como uma das maiores fornecedoras de produtos e serviços do
segmento de transporte e ressalta o
alinhamento da companhia com as
bandeiras e as necessidades da categoria. “A BR compartilha das preocupações dos transportadores, desde a redução dos custos com combustível até questões de meio ambiente. Uma das principais iniciativas
da empresa é a realização de palestras e consultorias técnicas para nossos associados”, explica Helou.
O presidente de Federação das
Empresas de Transportes de Carga do
Estado de São Paulo (Fetcesp), Flávio
Benatti, ressalta a parceria da BR com
o setor, em especial sua assídua participação nos principais eventos organizados pelas entidades de classe. O
mais recente foi o 9º Congresso Paulista de Transporte Rodoviário de Carga, realizado no início de junho em
São Roque (SP). “Um dos diferenciais
da BR é a sua maneira cordial e simples de se relacionar com os clientes.
Some-se a reconhecida qualidade de
seus produtos e serviços e temos a
empresa preferida entre os transportadores de carga”, afirma Benatti.
Com mais de 20 anos de história, a
Ao centro, Roberto Jorge de Souza Leão Rodrigues, da GRCSP, durante a entrega
do Prêmio Prêmio NTC Fornecedores do Transporte
GRANDES CONSUMIDORES
SOLUÇÕES
25
GRANDES CONSUMIDORES
Fetcesp reúne todos os 13 sindicatos
da categoria de São Paulo.
APROXIMAÇÃO
Estar lado a lado com o cliente é
um mandamento da Petrobras Distribuidora, que vem sendo seguido à
risca pela GGC. O gerente Regional de Consumidores de São Paulo
(GRCSP), Roberto Jorge de Souza
Leão Rodrigues, afirma que a unidade vem mantendo uma nova for26 SOLUÇÕES
ma de diálogo com o setor, baseada
na incessante criação e o aperfeiçoamento de serviços. “A capacidade de inovação da BR cativa os transportadores”, diz Roberto Jorge.
Nos últimos anos, a GGC realizou um esforço para divulgação da
marca BR entre as transportadoras
de carga. Roberto Jorge também é
partidário da idéia de que a aproximação dos consumidores e a constante presença nos eventos do setor
ajudaram a construir a sólida imagem da companhia entre os frotistas. “A BR é uma empresa transparente e tem orgulho de mostrar suas
realizações.”. Em 2005, em conjunto
com a NTC, a BR participou do Projeto Transportando com Qualidade.
O evento, realizado em diversas cidades, reuniu fornecedores e sindicatos, com o objetivo de levar aos
empresários as novidades e melhorias de produtos e serviços.
GRANDES CONSUMIDORES
CRESCIMENTO
Os números confirmam o êxito
da estratégia da GGC para o segmento de transportes. O projeto Cais
alcançou 200 clientes. O CTF está
instalado em 700 postos de serviço
espalhados pelo país. “Cada vez
mais novos clientes aderem aos projetos, o que tem levado a BR a ampliar a rede de postos dotados do
CTF”, diz o gerente de Cais e Frotas
de São Paulo, Vagner Contesini.
O gerente de Vendas a Consumidor de São Paulo, Claudionor de
Oliveira, destaca a capacidade da BR
de incorporar as necessidades dos
clientes. Um exemplo é a venda fracionada de lubrificantes. “Percebemos que havia um nicho de merca-
do interessado em reduzir a quantidade de lubrificante comprada. Começamos a comercializar o produto
em quantidades mais baixas e as
vendas cresceram. Os caminhões
partem da fábrica de Lubrificantes,
em Duque de Caxias, com um contador. O equipamento controla o fornecimento do óleo para cada cliente. É possível abastecer uma empresa com apenas mil litros, quantidade
bem inferior à média dos nossos antigos contratos.”
Outro trunfo da BR no segmento
de transporte é a sua estrutura logística. Os cinco terminais de São Paulo,
os postos com CTF e as Cais funcionam como base de abastecimentos.
Há transportadores que preferiram
deixar de investir em uma garagem
para se associar a uma Central Avançada. É o caso da Nelcar Transportes, de Cubatão (SP), que reúne uma
frota de 28 caminhões especializados no frete de contêineres. Seu proprietário, José Salha, explica o motivo da decisão. “É uma questão de
corte de custos. Além de ter vários
serviços à disposição, podemos controlar os gastos de combustível dos
veículos graças ao CTF.”
CONTATOS BR
Roberto Jorge
[email protected] – (11) 3116-5170
Vagner Contesini
[email protected] – (11) 3116-5428
Claudinor de Oliveira
[email protected] – (11) 3116-5424
EM GOTAS
6 A Petrobras Distribuidora está ampliando a cada dia suas vendas de biodiesel em
todo o país. No Rio Grande do Sul, o Grupo
Unesul saiu na frente e se tornou a primeira empresa de ônibus do estado a abastecer parte de sua frota com este combustível, que reduz a emissão de poluentes na
atmosfera. Nesta primeira fase, serão fornecidos à Unesul 600 mil litros, por mês. O
produto sairá do terminal da BR em Canoas
(Tenoas). Criado em 1964, o grupo Unesul
atua nos três estados da Região Sul, além
do Mato Grosso do Sul e do Uruguai, contando com uma frota de 522 ônibus. “A parceria de sucesso entre a Unesul e a Petrobras
já dura 35 anos. A opção por biodiesel demonstra aos nossos clientes e à população
em geral a preocupação da empresa com o
meio ambiente”, afirma o diretor-presidente da empresa, Belmiro Zaffari, que
acompanhou, no dia 4 de julho, o primeiro
abastecimento com biodiesel.
pela Gerência de Planejamento de Comunicação (GPCO), a participação da BR reuniu
três gerências comerciais – Gerência de
Automotivos 2 (GAT2), Gerência de Grandes Consumidores (GGC) e Gerência de Produtos de Aviação (GPA). Em sua 13ª edição,
a Agrishow reuniu mais de 600 expositores
nacionais e internacionais e um público superior a 150 mil visitantes. A atividade em
destaque no evento deste ano foi a cadeia
produtiva da cana-de-açúcar.
Belmiro Zaffari, diretor-presidente da Unesul
6 Em parceria com a fábrica de fertilizantes da Petrobras, a BR marcou presença na
Agrishow Ribeirão Preto, maior feira
agropecuária da América Latina. O evento
foi realizado entre os dias 15 e 20 de maio.
A companhia teve um espaço de 300m² para
divulgação de produtos e serviços e interação
com investidores do segmento. Coordenada
6 A BR foi a vencedora do Prêmio AgriMais, na categoria lubrificantes. A premiação é concedida pela revista Agrinova,
especializada em agronegócios, às empresas que mais se destacaram em seus segmentos de atuação. A BR foi representada
pelo gerente de Vendas a Consumidores
de Ribeirão Preto, Sérgio Cruz Cardoso.
ANDURTE DE BARROS DUARTE FILHO é o titular da Gerência de Grandes Consumidores, que tem como objetivo ser líder
na comercialização de combustíveis e lubrificantes no mercado. A unidade destaca-se pela excelência na qualidade de
produtos e serviços a clientes. A gerência tem como compromisso se antecipar às mudanças no perfil energético brasileiro
e assegurar, de forma sustentável, um retorno adequado aos investimentos. ([email protected])
SOLUÇÕES
27
GÁS
FLEX GÁS
A MELHOR SOLUÇÃO NO
FORNECIMENTO DE GLP
28 SOLUÇÕES
GÁS
SOLUÇÕES
29
GÁS
O
cenário é a fábrica da
Volkswagen/Audi em São
José dos Pinhais, no Paraná. Os operários chegam para trabalhar, mas são mandados de volta
para casa. Motivo: interrupção no fornecimento de gás natural, usado
como fonte de energia para a fabricação de Golfs, Audis, Fox e Cross
Fox. A montadora deixa de produzir
nesse dia cerca de 800 veículos.
Quando isso ocorreu? Jamais ocorrerá. O episódio é absolutamente fictício. Falta de gás nunca será um problema para a unidade. A Fábrica da
Volkswagen/Audi é dotada do sistema Flex Gás, desenvolvido pela Liquigás, subsidiária integral da Petrobras Distribuidora. Um equipamento
fornece uma mistura de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e ar atmosférico produzindo calor equivalente.
A Liquigás é uma das maiores
30 SOLUÇÕES
distribuidoras de Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP) do Brasil, com 21,83%
de market share. A empresa reúne
os antigos ativos da Petrobras Distribuidora no segmento. Foi criada depois que a Petrobras Distribuidora
adquiriu os ativos da Agip no país,
em 2004, quando, então, foi realizado um spin-off das operações em
GLP. A Liquigás tem 21 unidades industriais de engarrafamento, 24 depósitos de armazenamento e uma
rede com mais de quatro mil revendedores, que atendem a mais de 35
milhões de consumidores. Além do
segmento residencial, a companhia
fornece GLP para as áreas industrial
e comercial.
Uma das maiores empresas de
GLP do Brasil tem de oferecer soluções à altura. É o caso do Flex Gás,
sistema pioneiro desenvolvido basicamente para o setor industrial. A
central de geração do Flex Gás é
constituída por um conjunto de recebimento e estocagem de GLP, uma
unidade de geração propriamente
dita e outra de água quente para
vaporização do produto. A unidade
de geração é composta por um equipamento com bombas de recalque
de GLP, vaporizadores de água
quente e uma de mistura com injetores. Todos os equipamentos dotados
da instrumentação necessária para
garantir a precisão no fornecimento.
Complicado? Pois o resultado é bem
simples e todas as empresas o entendem na ponta do lápis. O Flex Gás
evita qualquer possibilidade de desabastecimento de gás natural para
plantas industriais, protegendo a empresa dos prejuízos decorrentes da
paralisação de suas atividades.
“A Liquigás desenvolveu o Flex
Gás pensando em seu cliente. Este,
GÁS
aliás, é um mandamento do Sistema Petrobras. Atuamos com dinamismo e modernidade”, diz Ubiratan Clair, diretor da área de granel
da empresa.
INSTALAÇÃO
A Liquigás está apta a instalar o
Flex Gás em qualquer empresa do
país. O sistema pode ser implantado
até em áreas não-atendidas por gás
natural. O Flex Gás permite uma
interface direta com a rede consumidora, sem qualquer alteração dos
equipamentos. Quando o gás natural passar a ser a fonte de energia
da planta industrial, o sistema permanece em stand by, garantindo o
funcionamento do processo produtivo em caso de eventuais falhas no
fornecimento do insumo.
O tempo para a implantação do
Flex Gás é de cerca de seis meses.
Porém, em 15 dias a Liquigás pode
implantar um sistema provisório. Segundo Ubiratan Clair, a operação é
ideal para as indústrias de vidro, cerâmica e siderúrgica, entre outros
setores.
No Brasil, o uso deste tipo de equipamento ainda está fortemente ligado apenas à idéia de back up. Na
Europa e EUA, porém, o sistema tem
uma participação mais usual na produção de grandes indústrias. Empresas costumam utilizar sistemas semelhantes em casos de aumento sazonal dos preços do gás natural. No
mundo todo, mais de 1.400 plantas
industriais adotam sistema similar. No
Brasil, a Volkswagen/Audi, a Renault
e a 3M já utilizam o sistema Flex Gás
da Liquigás, considerado pelos próprios clientes uma revolução e uma
proteção fundamental. “Estamos imu-
Ubiratan Clair, diretor da área de granel da Liquigás
Alfredo Jorge Hauszeler, superintendente de energia da Volkswagen/Audi
nes a qualquer problema que venha
afetar o fornecimento de gás natural. Ao menor risco de corte no recebimento de combustível, acionamos o Flex Gás”, afirma o superintendente de energia da Volkswagen/
Audi, Alfredo Jorge Hauszeler. A fábrica de São José dos Pinhais conso-
me 0,05 metro cúbico de gás por
carro produzido ou 40 metros cúbicos de gás diariamente para fabricar 800 veículos.
CONTATOS LIQUIGÁS
Ubiratan Clair
[email protected] – (11) 3177-2274
A Liquigás Distribuidora, presente no mercado há 53 anos e desde 2004 subsidiária da Petrobras Distribuidora, tem como missão
engarrafar, comercializar e distribuir GLP atendendo às expectativas dos consumidores com competitividade, rentabilidade e responsabilidade social e ambiental. Mais informações pelo telefone (11) 3177-2000 ou no site www.liquigas.com.br.
SOLUÇÕES
31
PRODUTOS QUÍMICOS
32 SOLUÇÕES
PRODUTOS QUÍMICOS
GPQ DESENHA A
INOVAÇÃO EM TODAS AS
CORES
O dream team da área química ganhou uma das mais disputadas competições do setor. A
equipe da Gerência de Produtos Químicos (GPQ) da Petrobras Distribuidora recebeu o Prêmio
Paint & Pintura. Criada há dez anos, esta é a mais importante premiação da indústria de tintas
e revestimentos no Brasil.
A
o lado da Carbono, a BR foi agraciada na categoria “Solventes Hidrocarbônicos”. As duas
companhias ficaram empatadas com 19% dos
votos. A escolha confirma a qualidade dos produtos e
serviços da Petrobras Distribuidora, corroborada pela
boa seqüência no prêmio. Nas últimas três edições, a
GPQ venceu na mesma categoria, em 2004, e foi segunda colocada no ano passado.
“O reconhecimento do mercado mostra como foi
acertada a guinada estratégica da GPQ, que, em 2003,
mudou o enfoque de atuação regional pela divisão por
área de negócio. Desde então, passamos a dispensar
uma atenção ainda maior aos nossos clientes” diz Luiz
Claudio Mandarino Freire, gerente de Marketing de Produtos Químicos.
O Paint & Pintura é uma promoção da revista de
mesmo nome, publicada pela Ávila-Agnelo Editora, de
São Paulo. Anualmente, a empresa faz uma pesquisa
de opinião no mercado acerca da qualidade dos serviços dos fornecedores do segmento. As indústrias de tintas e vernizes recebem um questionário baseado em
critérios como parceria, preço, serviços, volume, prazo e especificação. Neste ano, 44 fabricantes responderam ao levantamento – o equivalente a 80% do setor –, entre eles empresas do porte de Basf, Tintas CoSOLUÇÕES
33
PRODUTOS QUÍMICOS
Profissionais da BR presentes na
cerimônia de entrega do prêmio Paint &
Pintura: Marco Gheventer, coordenador
de especialidades químicas (primeiro à
esquerda); Luiz Claudio Mandarino
Freire, gerente de Marketing de
Produtos Químicos (segundo da
esquerda para a direita); e Mário Richa,
gerente de Produtos Químicos para
Tintas, Adesivos e Vernizes (quarto da
esquerda para a direita)
A GPQ desenvolve uma vasta linha de produtos para as indústrias de tintas, adesivos e vernizes
34 SOLUÇÕES
PRODUTOS QUÍMICOS
ral, Tintas Renner, Akzo Nobel,
Sherwin Williams, PPG e DuPont. A
pesquisa é dividida em 33 categorias de fornecedores.
A BR concorreu na categoria
“Solventes Hidrocarbônicos” graças
à distribuição de produtos como
aguarrás, querosene, xileno, tolueno e AB-9, além da linha de solventes ecológicos Solbrax Eco. Todos
podem ser utilizados como matériasprimas para a fabricação de tintas
imobiliárias, gráficas, automotivas e
industriais.
“Este prêmio tem um significado
especial. Cada vez mais, concorremos neste setor com empresas de larga tradição e expertise na distribuição de solventes e produtos químicos.
A reestruturação da Gerência de Pro-
dutos Químicos permitiu uma maior
aproximação da BR com as indústrias
da cadeia química. Com o apoio das
áreas de marketing e de suporte,
nossas equipes de venda passaram a
conhecer os clientes com profundidade, identificando suas reais demandas”, afirma Mário Richa, gerente de
Tintas, Adesivos e Vernizes. A BR
detém cerca de 35% de market share na distribuição de solventes hidrocarbônicos para os mercados de tintas, adesivos e vernizes.
MELHORIAS
A BR vem focando sua atuação
na área química na qualidade e na
disponibilidade do produto. Para melhorar a logística, a GPQ já deu os
primeiros passos para transformar o
Terminal de São Paulo (Tespa) no seu
Centro de Distribuição de Produtos
Químicos no estado, com a ampliação de tanques de estocagem de produtos e dos galpões.
“A qualidade do produto é importante, mas, isoladamente não adianta nada. Um dos nossos diferenciais
será a estrutura logística, que nos
permitirá entregar os produtos quanto
e onde o cliente precisar”, diz Luiz
Claudio.
Um dos trunfos da BR na área
química são as parcerias com outras
grandes empresas do setor.
A política de parcerias já rendeu
outros frutos, como a associação com
a Stopani de Uberaba (MG), em que
a BR desenvolveu o Sisbrax Curt CR
26, destinado à indústria de couros.
O produto é vendido para os curtumes Couroada, CMA e Carnes Minervas, todos de São Paulo.
CONTATOS BR
Luiz Claudio Mandarino Freire
[email protected] – (21) 3876-2320
Mário Richa
[email protected] – (19) 3735-6738
SOLUÇÕES
35
PRODUTOS QUÍMICOS
ESTRATÉGIA
É A ALMA DO NEGÓCIO
Com a licença do velho adágio, em time que está ganhando, se mexe, sim senhor. E para muito
melhor. A Gerência de Produtos Químicos (GPQ) elaborou um novo plano de negócios,
baseado em três pilares: a reestruturação do setor de logística, a busca de parcerias para o
desenvolvimento de produtos e serviços e a conquista de clientes.
P
ara implementar o novo plano de negócios, a GPQ está
empreendendo um grande
esforço técnico-comercial, que inclui
toda a força de venda e seus técnicos. “Queremos aumentar a fidelização de nossos clientes e buscar
novos nichos de atuação. Alguns setores da economia são muito promissores para a venda de insumos químicos, como metal-mecânica, couro, defensivos agrícolas, borracha e
conjunto de novas soluções na área
química.
Outra ação é a presença nos
mais importantes eventos e feiras da
área química. Recentemente, a BR
participou da Agrimark, Enfrute e
Agrishow, todos ligados ao segmento de agronegócios. No segundo semestre, está programada a participação na LatinCoat e Feitintas (segmento de Tintas Adesivos e Vernizes)
e no Seminário de Atualidades da
UM DOS PROJETOS É A REALIZAÇÃO DE VISITAS
DOS CLIENTES A INSTALAÇÕES DA PETROBRAS
de usinas de açúcar e álcool”, afirma o gerente de Marketing de Produtos Químicos, Luiz Claudio Mandarino Freire.
Um dos projetos é a realização
periódica de visitas dos clientes a
instalações do Sistema Petrobras.
Esta prática permite estreitamento
das relações e o desenvolvimento
36 SOLUÇÕES
Indústria da Borracha (segmento de
Química Fina).
Outra medida é a intensificação
da gestão de estoques dos clientes.
“Uma de nossas missões é gerar valor para nossos clientes. Uma administração de estoques adequada significa otimização de custos e maior
competitividade. A GPQ está apta a
cuidar da manutenção de insumos e
compras de matéria-prima de modo
que a produção jamais seja comprometida. Pela expertise desenvolvida
na área de Petróleo, temos a possibilidade de também oferecer serviços de gestão e tratamento de resíduos, diz Luiz Claudio.
O gerente cita como exemplo do
projeto de Gestão de Estoque a Syngenta, um dos maiores fabricantes
nacionais de defensivos agrícolas. A
empresa adquire da BR o óleo para
pulverização agrícola (OPPA). O insumo é utilizado como adjuvante na
aplicação do princípio ativo (fungicida) fabricado pela Syngenta para a
lavoura de soja. “O atributo-chave
para o mercado agrícola é a disponibilidade de produto. Além disso, o
consumo é sazonal e há uma grande tendência de geração de estoque
de matéria-prima e produto acabado. Com isso, o sistema de gestão
de estoque permite o atendimento
just in time. Enviamos o produto no
volume e na hora mais adequados
para o cliente.”
PRODUTOS QUÍMICOS
Outra facilidade oferecida pela
gerência é o pagamento das vendas por meio de crédito de ICMS.
“Analisamos, conjuntamente com o
setor tributário, quais os estados que
geram débitos de ICMS de forma
consistente. Com isso, temos como
oferecer este diferencial competitivo para os clientes da BR”, diz Luiz
Claudio.
LOGÍSTICA
A logística também merece grande atenção da GPQ. Um grupo de
trabalho está elaborando um plano
para dotar a gerência dos melhores
meios de atendimento ao cliente. “Os
prazos de entrega devem ser cumpridos com a precisão de um relógio
suíço’, diz Luiz Claudio. Para aperfeiçoar a distribuição, a GPQ vem
adotando uma série de medidas. No
primeiro semestre do ano, concluiu
a etapa inicial de ampliação da tancagem de granéis liquídos no Terminal de São Paulo (Tespa). O projeto
principal prevê a criação de um Centro de Distribuição de Produtos Químicos no local. O centro contará com
facilidades de armazenagem de granéis sólidos e líquidos, centro de convenções, unidades de entamboramento e mistura, bem como prestação de serviços a terceiros. A partir
do segundo semestre, serão iniciadas as obras para ampliação da capacidade dos galpões.
PARCERIAS
A política de Acordos de Cooperação Tecnológica é uma das razões
para a infinita capacidade de inovação da GPQ. A empresa acentua-
Luiz Claudio Mandarino Freire, gerente de Marketing de Produtos Químicos
rá a estratégia de parcerias para o
desenvolvimento de produtos e serviços. Exemplos bem-sucedidos não
faltam. Um deles é o acordo com a
Dow Corning, que resultou no lançamento de diversos produtos. Um
deles é um antiespumante para o
processo de fabricação de coque
verde de petróleo, com ganhos de
controle e dosagem para as refinarias do sistema Petrobras. BR e Dow
Corning também lançaram o Sisbrax
AEF 15, um antiespumante a base
de óleo mineral e silicone, usado
nas dornas de fermentação para produção de álcool. Outro importante
parceiro é a Stoppani, de Uberlândia (MG). Em associação com a empresa, a BR lançou o Sisbrax Curt
CR 26, vendido para curtumes como
Couroada CMA e Carnes Minervas,
todos localizados no estado de São
Paulo. À base de cromo, este produto é utilizado no curtimento de couros, processo que remove matéria
orgânica que causa putrefação.
Todas estas medidas convergem
para o maior desafio da GPQ: ampliar ainda mais a sua liderança no
mercado de químicos. Com 500
produtos em seu portfólio, divididos nas especialidades químicas,
solventes, parafinas, enxofres, óleos de processos e óleos agrícolas,
a unidade detém market share médio de 22%. No ano passado, vendeu um total de 500 mil metros
cúbicos e o objetivo para este ano
é crescer 15%.
CONTATOS LIQUIGÁS
Luiz Claudio Mandarino Freire
[email protected] – (21) 3876-2320
ANTONIO CARLOS ALVES CALDEIRA é o titular da Gerência de Produtos Químicos, cujo objetivo é distribuir e
comercializar produtos químicos, insumos e serviços para a indústria química, petroquímica e de petróleo. A gerência
está apta a desenvolver, fabricar ou buscar fontes alternativas de suprimento, quando isto se mostrar necessário. A GPQ
tem como compromisso observar os melhores prazos de atendimento e especificações para os clientes, com níveis
adequados de rentabilidade. ([email protected])
SOLUÇÕES
37
SOLUÇÕES ENERGÉTICAS
BR SE VESTE COM O
NOVO MODELO DO
Alexandre Brum/Banco de Imagens Petrobras
SETOR
ELÉTRICO
38 SOLUÇÕES
SOLUÇÕES ENERGÉTICAS
Usina termelétrica de Três Lagoas
SOLUÇÕES
39
SOLUÇÕES ENERGÉTICAS
À
atender a uma cidade de 300 mil
habitantes. O início das obras está
previsto para 2008. A geradora entrará em operação em 2009.
A Brentech participou do leilão
promovido pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) e sua proposta
vencedora envolveu a construção da
geradora. O projeto é emblemático.
Trata-se da primeira concessão obtida pela companhia para a construção de uma geradora no sistema interligado, dentro do novo modelo do
setor elétrico. Além disso, o empre-
Alexandre Brum/Banco de Imagens Petrobras
s vezes, uma lâmpada é apenas uma lâmpada. Em algumas ocasiões, no entanto, sua
luminosidade pode irradiar inovação, progresso econômico e desenvolvimento social. Este é o caso da
Brentech, Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada pela Petrobras
Distribuidora. A empresa vai construir e operar a termelétrica em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Orçada em
R$ 120 milhões, a usina terá capacidade para 140 MW, suficiente para
Instalações da Terméletrica de Campos Elíseos (TermoRio)
endimento corrobora a visão estratégica da BR. “Sempre entendemos que
a geração a óleo se constitui em uma
importante matriz complementar às
hidrelétricas. As térmicas não podem
ser consideradas apenas como uma
solução emergencial”, afirma o gerente de Soluções Energéticas, Alexandre Penna.
FORMATO
No modelo de leilão, as distribuidoras contratam energia e a disponibilidade das novas geradoras. Os
acordos têm validade de 15 anos. O
despacho ocorre quando solicitado
pelo Operador Nacional do Sistema
(ONS), levando em consideração
principalmente aspectos hidrológicos,
nível dos reservatórios, demanda,
oferta e capacidade de transmissão
de energia. “Esse modelo de contrato é inédito no Brasil. A BR tem o
maior orgulho de participar desta
empreitada, de grande importância
para o país”, afirma Penna.
Alexandre Penna considera que
este modelo ainda precisa de aperfeiçoamentos, que já estão sendo
discutidos no âmbito da Associação
Brasileira de Geradoras Flexíveis
(Abragef) e no governo. “A BR tem
feito uma série de sugestões sobre
os preços do combustível para a
geradora. Por causa da regra de
reajuste do contrato, somos obrigados a estabelecer um valor acima
do mercado para compensar possíveis altas de preço no mercado, o
que prejudicaria o consumidor. Outro ponto que pode ser aperfeiçoado é o critério de planejamento que
afeta os indicadores do leilão e, às
vezes, torna os projetos inviáveis”,
diz Alexandre Penna.
MATRIZ ENERGÉTICA
Alexandre Penna, gerente de Soluções Energéticas
40 SOLUÇÕES
O gerente de Desenvolvimento de
Soluções Energéticas, Valter Pinheiro,
SOLUÇÕES ENERGÉTICAS
lestino, a usina de Goiás consumirá,
em média, 27 milhões de litros de
diesel caso entre em funcionamento
a pleno vapor durante 30 dias.
RACIONAMENTO
Região de Aparecida de Goiânia onde será construída a térmica de Brentech
Valter Pinheiro, gerente de Desenvolvimento de Soluções Energéticas
enfatiza que o novo modelo vai ajudar a diversificar a matriz energética
brasileira. Atualmente, as hidrelétricas respondem por 90% da energia
produzida no país. “É importante para
o Brasil reduzir esta relação. Até porque, a construção de usina hidrelétrica é uma obra complexa, demorada
e cara. As térmicas, por sua vez, po-
dem ser construídas em até quatro
anos e têm um custo de instalação
menor. Além disso, as hidrelétricas dependem das chuvas. Uma térmica
como a da Brentech, movida a diesel, não enfrenta problemas com a
matéria-prima”, diz Valter.
Segundo o gerente de Marketing
de Indústrias e Térmicas, Jorge Ce-
Em 2001, a combinação entre o
baixo nível dos reservatórios que
abastecem as hidrelétricas e a falta
de investimentos em geração provocou uma crise de energia sem precedentes no Brasil, que obrigou o governo federal a decretar o racionamento de energia. A iluminação pública sofreu cortes nas grandes cidades e indústrias tiveram de recorrer
à compra de geradores a óleo para
não deixar de entregar a produção
vendida antes da crise. Um programa de energia emergencial foi elaborado com a instalação de termelétricas, que deveriam entrar em
operação quando houvesse forte
demanda, sobretudo no Nordeste. A
BR aderiu prontamente a este esforço coletivo. Investiu na construção de
oito termelétricas em Sergipe, Alagoas e Ceará. Afastado o risco de
apagão, a empresa tem trabalhado
para aumentar a oferta de energia.
Por intermédio de três usinas, está
fornecendo energia para Manaus.
Outra termelétrica deverá entrar em
operação ainda este ano. “Estamos
prontos para participar de leilões e
estudar parcerias que venham a contribuir para diversificar a matriz
energética brasileira”, diz Penna.
CONTATOS BR
Alexandre Penna
[email protected] – (21) 3876-4085
Valter Pinheiro
[email protected] – (21) 3876-0406
Jorge Celestino
[email protected] – (21) 3876-4604
ALEXANDRE PENNA RODRIGUES é o titular da Gerência de Soluções Energéticas, cujo objetivo é desenvolver a melhor
resposta para a necessidade de energia de cada cliente. A unidade oferece produtos e serviços com alto grau de
competitividade, qualidade e confiabilidade, dentro dos padrões adequados de rentabilidade. ([email protected])
SOLUÇÕES
41
REDE DE POSTOS
COMBUSTÍVEL
PARA TODA A VIDA
A presidente da BR, Maria das Graças Foster, sorteia um dos cupons da promoção
42 SOLUÇÕES
REDE DE POSTOS
O
s diamantes são eternos.
E o combustível da BR,
também. A promoção
“Brasil, encha o tanque com orgulho”, da Petrobras Distribuidora, fez
a alegria e a sorte de 11 brasileiros.
Eles foram premiados com o fornecimento de combustível da BR pelo
resto da vida. O prêmio consiste em
um título de Previdência Privada do
HSBC no valor de R$ 100 mil, com
a retirada mensal de R$ 300.
O sorteio foi realizado no dia
29 de junho, na sede da BR, no Rio
de Janeiro, com a presença do diretor da Rede de Postos de Serviço, Reinaldo Belotti. Auditores independentes da Lombardi acompanharam o evento. O local, a hora
e a data do sorteio foram divulgados previamente, como manda a
legislação para promoções desta
modalidade.
“Esta promoção superou todas
as expectativas e foi uma das mais
bem-sucedidas ações da história da
Petrobras, com o cadastramento de
mais de 21 milhões de cupons e
um retorno de 32%. A Internet
mostrou sua força na medida que
VENCEDORES DA PROMOÇÃO
“BRASIL, ENCHA O TANQUE
COM ORGULHO”
Cinthia Guimarães (SP)
Edmilson Landi (Laranjal Paulista-SP)
Elaine Ferre (Vitória-ES)
Fernando Oliveira (Perdões-MG)
Geni Trevisan (Campo Bom-RS)
Leonardo Santos (Recife-PE)
Luiz Cobalchini (Bento Gonçalves-RS)
Marcos Domingues (RJ)
Maurílio Salek (RJ)
Raimundo Lima (Manaus-AM)
Terezinha Fritzen (São Bonifácio-SC)
70% dos cadastros foram feitos via
web, contra 30% por telefone”,
afirma Belotti. O inédito formato
usado para as inscrições permitiu
que a Companhia acompanhasse
online o cadastramento de todos os
cupons.
Puderam participar da promoção
todos os consumidores que efetuaram abastecimentos de, no mínimo,
20 litros de gasolina ou álcool ou adquiriram cem litros de diesel ou um
litro de qualquer lubrificante da linha Lubrax. O mesmo valeu para os
clientes que compraram 5m3 de
GNV (gás natural veicular) ou fizeram compras nas Lojas BR Mania no
valor mínimo de R$ 10. Estes consumidores receberam um cupom lacrado com um código impresso. Eles,
então, ligaram para a Central de
Atendimento da promoção para realizar o seu cadastro pelo atendimento eletrônico ou pela internet no site
www.br.com.br. Também na promoção, os participantes que possuíssem
ou solicitassem o cartão Petrobras
concorreram, além do combustível
para toda a vida, a um carro zero
quilômetro. O procedimento valia
tanto para o cadastramento por telefone como via web.
“Este é ano de Copa do Mundo
e também o ano em que o Brasil se
tornou auto-suficiente em petróleo.
A Petrobras quis celebrar estas datas junto com os brasileiros, retribuindo todo o apoio que teve para
conquistar essa vitória”, disse Monica Vicencio, gerente de Propaganda da BR.
PÚBLICO PRESENTE
O sorteio foi aberto ao público,
também de acordo com a legislação. Diversos clientes da BR estiveram presentes ao evento. Um deles
foi o programador Eduardo Barroso, de 31 anos. Morador de Vila da
Penha, na Zona Norte do Rio, cadastrou 32 cupons. “Sou motoqueiro e viajo muito pelo Brasil. Só abasteço nos postos da BR. A promoção
foi uma excelente idéia e não poderia ficar fora dela. Pena que não
ganhei, mas estou pronto para participar de outras”.
CONTATOS BR
Monica Vicencio
[email protected] – (21) 3876-2995
SOLUÇÕES
43
FÓRMULA TRUCK
FÓRMULA
TRUCK
FAZ SEU MELHOR TEMPO
Dez anos de muitas curvas e de muitas inovações tecnológicas. A prova realizada no autódromo
José Carlos Pace, em Interlagos, no dia 21 de maio, marcou uma década de parceria entre a
Fórmula Truck e a Petrobras Distribuidora. Ao longo deste período, a F-Truck se consolidou como
uma das mais atrativas categorias do automobilismo nacional. A BR, por sua vez, confirmou seu
compromisso com os esportes automotores e desenvolveu uma série de produtos testados e
aprovados em uma das mais rigorosas pistas de teste do Brasil: as etapas da Fórmula Truck.
44 SOLUÇÕES
FÓRMULA TRUCK
C
erca de 400 convidados da
BR acompanharam a etapa
de Interlagos, no hospitality center montado pela companhia
sobre a área dos boxes. Aliás, uma
corrida marcante como esta não poderia ser assistida de qualquer lugar.
“Montamos o maior hospitality center de toda a história da categoria.
O local tinha 700m2. Além disso, disponibilizamos duas arquibancadas –
uma VIP e outra tubular – para quase 1.900 convidados do Sistema Petrobras”, afirma o gerente de Planejamento da Comunicação da BR, Luis
Fernando Meinicke.
Clientes de várias partes do país,
principalmente de São Paulo, foram
recebidos pelos gerentes regionais
e assessores comerciais da BR. O
hospitality center foi equipado com
telões de plasma, para que os convidados acompanhassem todos os
detalhes da corrida, transmitida ao
vivo pela Rede Bandeirantes. Antes
da largada, os convidados divertiram-se em diferentes atrações. Um
grupo de caricaturistas se encarregou de pintar o rosto dos espectadores em camisetas.
Os convidados fizeram questão
de elogiar o evento e a iniciativa da
BR. “A organização é impecável e a
segurança também. O hospitality
center da BR nos permite interagir
num ambiente relaxado e divertido.
Tudo isso só é possível porque várias empresas uniram-se e investiram para tornar a etapa paulista da
Fórmula Truck um evento de muito
sucesso”, afirmou Luiz Alberto Souza, gerente de suprimentos da Anglo-América, empresa britânica de
mineração atendida pela Gerência
de Grandes Consumidores (GGC)
da BR. A organização da prova também mereceu elogios de Vilson Ferrari, presidente da Cooperativa de
Transportes Nova Aliança, cliente da
Clientes e parceiros da BR presentes ao Autódromo de Interlagos
GGC. “A cada ano, a Petrobras
melhora a recepção aos convidados
aqui em Interlagos.” O comandante José Luiz Felício, presidente da
Passaredo Transportes Aéreos, convidado pela Gerência de Produtos
de Aviação (GPA), fez coro a Vilson
Ferraro. “A Petrobras está de parabéns por reunir seus clientes em um
evento como este.”
José Salha, diretor da Nelcar
Transportes, de Santos – também
cliente da GGC – enfatizou o desenvolvimento da categoria. “Acompanho
sempre a Fórmula Truck e vejo que,
a cada ano, o evento evolui, incorporando novas atrações e ganhando
mais infra-estrutura”. Se a F-Truck
encanta a quem já está acostumado
com o ronco dos motores, o que dizer, então, daqueles que estrearam
no autódromo. “É a primeira vez que
venho assistir a uma etapa da categoria e estou muito satisfeito com a
infra-estrutura. É uma ótima iniciativa da Petrobras. Esta prática aproxima a empresa de seus clientes e gera
oportunidades de novos negócios”,
afirmou Fernando Arantes, gerente
comercial da Construtora Queiroz
Galvão, cliente da Gerência de Comercialização de Asfalto (GCA).
A etapa de Interlagos não fugiu à
regra: autódromo lotado, como em
todas as corridas da Fórmula Truck.
Cerca de 61 mil pessoas assistiram
à vitória do piloto paulista Roberval
Andrade, da Scania.
SOLUÇÕES
45
RESPONSABILIDADE SOCIAL
FOME ZERO
CIDADANIA DEZ
O Brasil agradece. Um dos maiores programas sociais já realizados no país chega ao seu
terceiro ano. A Petrobras iniciou uma nova edição do Petrobras Fome Zero. A companhia vai
selecionar projetos com foco na educação e na qualificação profissional de jovens e adultos, na
garantia dos direitos da criança e do adolescente e em ações que gerem emprego e renda,
além do combate à fome.
A
cerimônia de lançamento foi
realizada em 25 de maio e
contou com a presença do
presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli, da presidente da Petrobras
Distribuidora, Maria das Graças Foster, além do gerente de Planejamento
de Comunicação da BR, Luis Fernando Meinicke, e da coordenadora de
Responsabilidade Social da BR, Milena Lobato. “A Petrobras tem três
pilares fundamentais na sua estratégia: crescer no desenvolvimento de
sua atividade-fim; crescer sustentavelmente com rentabilidade; e, tão
importante quanto os demais, crescer com responsabilidade social e
ambiental. A rentabilidade de uma
empresa não pode estar dissociada
da cidadania e da preocupação com
o meio ambiente. Não se pode imaginar outro cenário para a nossa
empresa. É impossível que a Petrobras cresça sem que o Brasil cresça”, afirmou Gabrielli em seu discurso durante o evento.
46 SOLUÇÕES
RESPONSABILIDADE SOCIAL
RECURSOS
O Petrobras Fome Zero vai destinar R$ 20 milhões a projetos em fase
de planejamento ou já em andamento, orçados em até R$ 660 mil por
ano. O apoio pode ser renovado por
dois anos. Serão contemplados programas governamentais e não-governamentais. As inscrições foram feitas
pelo site www.petrobras.com.br/patrociniosocial até o dia 14 de julho.
Foram aceitos até três projetos por
instituição, mas apenas um será contemplado.
“O Programa Petrobras Fome
Zero procura ser o mais democrático possível. Esta iniciativa é um marco da empresa na área de responsabilidade social. Além do grande investimento para contribuir com a diminuição da desigualdade social no
país, representou uma marcante
mudança no processo de patrocínio
social da Petrobras, por conta da
adoção da seleção pública dos projetos a serem patrocinados. Esse processo de escolha tornou o sistema de
patrocínios sociais mais democrático
e transparente, permitindo, ainda, a
participação da força de trabalho na
análise dos projetos”, diz Milena Lobato, coordenadora do projeto na BR.
A exemplo das edições anteriores, todos os projetos passarão por
quatro fases de análise. Inicialmente
serão submetidos a uma triagem administrativa, que verifica o formato
de apresentação do projeto e a documentação enviada, e a outra, de
ordem técnica, realizada por dois
especialistas. As ações qualificadas
nestas duas etapas serão analisadas
para a Comissão de Seleção. Posteriormente, na última fase, os projetos passarão pela análise do Conselho Deliberativo do Programa, quando serão eleitos os contemplados
com o apoio do Petrobras Fome Zero.
A divulgação dos resultados do pro-
José Gabrielli, presidente da Petrobras, durante o lançamento oficial da nova edição do Petrobras Fome Zero
cesso seletivo está prevista para o fim
de setembro e poderá ser conferida
no site do programa.
Outra vantagem da seleção pública é o atendimento a projetos provenientes de todos os estados e não
apenas das regiões onde há instalações do Sistema Petrobras. Antes da
seleção, verificava-se uma concentração maior de projetos no eixo RioSão Paulo, devido à facilidade de
apresentação das propostas.
Desde 2003, o Petrobras Fome
Zero atendeu cerca de 70 mil pessoas e investiu mais de R$ 33 milhões. Já apoiou 147 projetos, além
de incorporar outras 117 ações à sua
carteira de Projetos de Responsabilidade Social.
O Projeto Siga Bem Criança se
tornou ação de grande repercussão.
Em 18 de maio de 2005, durante
as comemorações do Dia Nacional
de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, houve uma carreata até o
Palácio do Planalto, em Brasília,
onde representantes do governo e
da sociedade civil se reuniram em
prol da causa. De 2003 a 2006,
17 mil denúncias de abusos foram
feitas ao Disque Denúncia da Secretaria Especial de Direitos Humanos,
patrocinado pela Petrobras. No mesmo dia, na sede da BR, no Rio de
Janeiro, foram distribuídos mil folhetos com o novo número do Disque Denúncia Nacional de Abuso e
Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes (100).
EXEMPLO
O Programa Petrobras Fome
Zero está incentivando outras companhias do setor. Parceira da Petrobras na exploração de poços de petróleo no Brasil, a norueguesa Statoil
aderiu ao programa. As duas empresas vão dividir em parcelas iguais
o investimento de R$ 831 mil para a
criação da Escola das Águas em
Igrapiúna e Camamu, municípios de
baixo Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) localizados no sul da
Bahia. O objetivo é capacitar famílias da região no aprendizado de técnicas de beneficiamento de ostras e
peixes de cativeiro.
CONTATOS BR
Milena Lobato
[email protected] – (21) 3876-0735
SOLUÇÕES
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OPINIÃO
O NOVO SETOR
ELÉTRICO
O Brasil tem tudo para ser uma grande potência energética do
século XXI. Para isso convergem diversos fatores, naturais e humanos.
P
assados cerca de 10 anos do
auge do período das privatizações, que teve como marco inicial a edição da Lei nº 9.074/
95 – que dispôs sobre a Reestruturação dos Serviços Públicos Concedidos – sucedida por outras leis igualmente importantes, tais como as Leis
nºs 9.491/97 e 9.648/98, que dispuseram, respectivamente, sobre o
Programa Nacional da Desestatização (PND) e a reestruturação da Eletrobrás (criação de subsidiárias a serem leiloadas), já começa a se consolidar um quadro que permite algumas reflexões sobre a mudança
dos paradigmas que norteiam a política energética brasileira.
Antes de passarmos à análise do
modelo energético propriamente
dito, devemos tecer breves considerações quanto à regulação desse
mercado. No Brasil impera o princípio da legalidade, ou seja, as forças
de mercado não possuem ampla liberdade para agir, mas, sim, devem
se submeter às leis que regem a
matéria, bem como às resoluções
das agências reguladoras.
Inicialmente, o modelo brasileiro
era altamente intervencionista, no
qual o Governo era o grande responsável pelos maciços investimentos na infra-estrutura energética. No
entanto, as condições de mercado
48 SOLUÇÕES
forçaram a mudança desse modelo
e, em consonância com o disposto no
artigo 174 da Constituição, o Estado
passou a não ter mais uma posição
de primazia em face da economia,
controlando as atividades dos agentes de mercado, aplicando a Teoria
da Captura, por meio da qual o Estado consulta o mercado para saber
como ele quer ser regulado.
Esse Estado “parceiro” passou a
operar em conjunto com a iniciativa
privada, tendo em vista que, após
seguidas crises financeiras internacionais, já não mais detinha a mesma capacidade de investimento dos
tempos em que havia grande liquidez internacional.
A partir da criação da ANP, já foram realizadas sete rodadas de licitações de blocos exploratórios (Brazilian rounds), o que fez surgir inúmeros consórcios entre a Petrobras
e empresas multinacionais.
A despeito das considerações acima, é no mercado de geração de
energia a partir da utilização da biomassa (álcool, biodiesel etc) que o
Brasil dá um verdadeiro show de eficiência e produtividade.
Por meio do programa oficial do
biodiesel, instituído pelas Leis nºs
11.097 e 11.116, ambas de 2005,
já estaremos utilizando em 2008
uma adição obrigatória de 2% de bio-
Sérgio Tostes, advogado de Tostes
e Associados Advogados*
diesel ao diesel comum. Entre 2008
e 2013, essa adição deverá se dar
na proporção de 5%, o que demonstra de antemão a necessidade de se
pensar estrategicamente a questão da
expansão da área atualmente utilizada para esses fins.
Além do aproveitamento das
principais fontes energéticas, o Brasil corre por fora e vem desenvolvendo pesquisas de alternativas que
possibilitem diversificar a matriz
energética nacional.
Nesse campo, destaca-se o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
de Energia Elétrica (Proinfa), que busca apoiar novas fontes de energia –
eólica, biomassa (resíduos de madeira, bagaço de cana-de-açúcar, casca
de arroz e biogás de aterro) e das Pequenas Centrais Hidrelétricas. Instituído através das Leis nº10.438/02 e
10.762/03, o Proinfa vem a ser mais
uma importante etapa da jornada do
país rumo ao seleto grupo daqueles
que ocupam a liderança do mercado
energético mundial.
No campo energético, mais uma
vez, vê-se a criatividade brasileira em
prática objetiva a demonstrar que essa
criatividade, quando bem utilizada, é
fator decisivo no aproveitamento do
potencial econômico do país.
* Colaborou Adriano Siciliani
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nº24 - mai/jun - Petrobras Distribuidora